|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/03/2017 / USAF estuda usar Super Tucano para combater Estado Islâmico


USAF estuda usar Super Tucano para combater Estado Islâmico ...  


A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF em inglês), diante de uma guerra potencialmente prolongada contra o Estado Islâmico, está examinando a adoção de uma nova frota de aviões de “ataque leve”. A aeronave seria capaz de realizar ataques aéreos contra o o grupo terrorista por um investimento menor do que o F-16 Fighting Falcon ou o F / A-18 Super Hornet.

As opções disponíveis poderiam incluir o avião A-29 Super Tucano da Embraer, que os Estados Unidos entregou ao Afeganistão e a outros aliados, e o AT-6 da Beechcraft, uma versão que os militares dos EUA já usam em treinamento de pilotos.

O alto comando da USAF discutiu a proposta várias vezes nas últimas semanas. Para ele, os aviões poderiam suplementar aeronaves existentes, incluindo aviões não tripulados, em regiões onde não há inimigo capaz de derrubar aviões norte-americanos.

O general David L. Goldfein, oficial superior do serviço, disse que a proposta faz parte de um diálogo contínuo que remonta a anos e poderia incluir em breve uma experiência em que as empresas privadas demonstram o que os aviões podem fazer.

“Não estou interessado em algo que exige muita pesquisa e desenvolvimento“, disse Goldfein durante uma recente visita ao Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais. “Eu estou procurando algo que eu possa obter agora, comercialmente, de baixo custo, que pode operar em um ambiente incontestado, que pode entregar as capacidades de que precisamos, que também pode ser algo que talvez nossos aliados e parceiros que estão nesta luta com a gente usem”.

O experimento será seguido de esforços similares no Iraque e nos Estados Unidos. No mais recente, o Comando Central dos EUA implantou dois Broncos OV-10G bimotores, do Vietnã, emprestados pela NASA ao Iraque em 2015, pilotando-os em missões contra o Estado Islâmico para avaliar como os aviões de ataque leve poderiam ajudar a guerra no ar.

Funcionários da Força Aérea estimam que o custo de voar um avião a turbohélice como o A-29 ou AT-6 seria de poucos milhares de dólares por hora.

Em comparação, custa cerca de US$ 18 mil por hora para voar o caça de ataque A-10. Outros custos são: US$ 19 mil para o F-16; US$ 24 mil para o F-15E; US$ 42 mil para o F-35A; US$ 44 mil para o AC-130J; US$ 62 mil para o F-22A; US$ 63 mil para o B-52; US$ 77 mil para o B-1B; e US$ 120 mil para o B-2, de acordo com estatísticas de serviço.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


4 ficam feridos em pouso brusco de helicóptero na plataforma da Petrobrás

Aeronave decolou do heliponto de Farol de São Tomé, em Campos, para fazer uma troca de turma na plataforma instalada no campo de Marlim

Vinicius Neder

RIO - Um helicóptero que prestava serviços para a Petrobrás tombou lateralmente nesta quarta-feira, 1º, após um pouso brusco na plataforma P-37, instalada no campo de Marlim, na Bacia de Campos. Quatro profissionais da petroleira sofreram ferimentos leves e foram desembarcados para avaliação médica em Macaé, no litoral norte do Rio, principal base de operações da Bacia de Campos.
O helicóptero modelo S76C, de propriedade da empresa Omni Taxi Aereo, decolou do heliponto de Farol de São Tomé, em Campos, também no litoral norte do Rio, para fazer uma troca de turma na plataforma. O pouso brusco na P-37 foi feito por volta das 14 horas desta quarta, informou a Petrobrás.
Em nota, a assessoria de imprensa da estatal informou que a aeronave levava dois tripulantes e oito passageiros e que seis trabalhadores da equipe responsável por receber helicópteros em pouso estavam no heliponto.
Os quatro feridos foram atendidos na Unidade de Manutenção e Segurança Cidade de Araruama, que está acoplada à P-37. Segundo a estatal, a Cidade de Araruama possui heliponto disponível para embarque e desembarque de passageiros. "A Petrobrás comunicou às autoridades competentes e irá instaurar uma comissão para investigar as causas do acidente", diz a nota da petroleira.

Pampulha pode reduzir à metade receita de Confins

Concessionária que administra aeroporto internacional de BH diz que plano da Infraero de aumentar os voos na Pampulha "não estava na regra do jogo"

Renée Pereira

O pedido feito pela Infraero para ampliar a aviação comercial com jatos, no Aeroporto da Pampulha, na capital mineira, poderá derrubar as receitas da BH Airport, concessionária que administra o Aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com uma nota técnica do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, obtida pelo ‘Estado’, dependendo do cenário, a retomada poderá representar queda que varia de 8,5% a 51% da receita de Confins.
Os planos da estatal de ampliar os voos comerciais em Pampulha – que atualmente tem limitações para operar aeronaves a jato com até 75 assentos – começaram em 2015, mas ganharam força nos últimos meses como uma das principais estratégias de reestruturação financeira da empresa. No início de janeiro, a empresa protocolou no ministério um ofício em que apresenta dados sobre a expansão das operações no aeroporto de Belo Horizonte. No documento, ela explica que a retomada dos voos regulares em Pampulha tem o objetivo de “explorar a infraestrutura disponível, atender a demanda de mercado e promover a autossustentabilidade do aeroporto e da Infraero”.
Do outro lado, no entanto, está a concessionária BH Airport (formada pelo grupo CCR, pela operadora Zurich Airport e pela própria Infraero), que venceu, em 2013, o leilão de concessão de Confins, com 66% de ágio. “Isso (a reativação de Pampulha) preocupa muito os acionistas privados, pois não estava na regra do jogo. Quando o leilão foi feito, havia um acordo entre os governos federal e estadual de que a vocação de Pampulha era aviação geral e executiva”, diz o presidente da BH Airport, Paulo Rangel.
Segundo ele, a empresa tem trabalhado para transformar Confins num hub de voos domésticos para abastecer os voos internacionais. “Toda malha seria afetada pela decisão de Pampulha, incluindo as conexões.”
Competidores. De acordo com a nota técnica, os dois aeroportos têm a mesma área de influência e disputam a mesma demanda. “Conforme a bibliografia, a região apresentaria ineficiência nas operações em um cenário de operação plena dos dois aeroportos em concorrência, visto que haveria excesso de capacidade instalada, serviços replicados e custos relacionados à operação de ambos os aeroportos”, destaca trecho da nota técnica.
O documento aponta ainda uma assimetria regulatória nociva à concorrência. A Infraero, por exemplo, tem imunidade tributária e os aeroportos concedidos, não. As concessionárias também têm de pagar outorga pela concessão. Os profissionais do ministério consideram dois cenários para a ampliação de Pampulha: um, alcançando 1,16 milhão de passageiros por ano, e outro, 2,2 milhões – o que exigiria investimentos por parte da Infraero na infraestrutura do aeroporto. Hoje, 118 mil passageiros passam pelo aeroporto por ano.
Procurada, a Infraero diz que desconhece a nota técnica e que o assunto está em análise entre a empresa e os outros setores visando a tomada de decisão adequada quanto à operação do aeroporto. O ministério não respondeu.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Casa Civil cria grupo para analisar aposentadoria de militares


Por Lucas Marchesini | Valor

BRASÍLIA - A Casa Civil criou nesta quarta-feira um grupo de trabalho interministerial para estudar a melhor forma de calcular o passivo contábil futuro decorrente dos gastos com pensões militares e militares inativos. A decisão foi publicada hoje no “Diário Oficial da União” (DOU).

De acordo com a portaria, coordenará o grupo o assessor especial da Casa Civil, Leonardo Rangel. Haverá ainda representantes dos Ministérios da Fazenda, Planejamento, Defesa e das três Forças Armadas.

O grupo terá 120 dias a partir de hoje para apresentar um relatório com as conclusões dos estudos empreendidos pelos seus participantes.

JORNAL ZERO HORA


Farc começam a entregar as armas

Cronograma, essencial para a paz, será implementado em três etapas

Por: Léo Gerchmann

Publicado em 1º de março.
Hoje é um dia importante para a Colômbia.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), principal guerrilha do país, começam o processo de entrega de armas, ponto essencial do acordo de paz assinado com o governo para acabar com meio século de confrontos. "É um dia histórico para o país", escreveu no Twitter o presidente Juan Manuel Santos. O chefe supremo das Farc, Rodrigo Londoño (Timochenko), também comemorou na rede social o que chamou de "um passo a mais para a paz" com o início do desarmamento nas zonas onde se preparam para voltar à vida civil.
Alçadas contra o Estado em 1964, as Farc selaram um acordo de paz com o governo depois de quatro anos de negociações que estabelecem que os rebeldes deveriam depor as armas em um período de 180 dias a partir de 1º de dezembro, o chamado "dia D", em um processo supervisionado pelas Nações Unidas.
Conforme o cronograma acertado, a entrega das armas será feita em três fases: em D+90 são entregues 30% das armas; em D+120, outros 30%; e em D+150, os demais 40% restantes, para terminar no mais tardar no dia D+180.

Mas, antes da primeira etapa, deveriam ser cumpridos passos prévios: registro das armas, destruição do armamento instável (explosivos, minas) e armazenamento das armas pesadas. Houve um atraso devido a problemas logísticos da guerrilha e deveria ter terminado em 31 de dezembro, mas foi completado em 18 de fevereiro. Dessa forma, as partes concordaram em iniciar o processo nesta quarta-feira, sem modificar o limite dos 180 dias.
A ONU, que destinou 450 observadores internacionais para esta missão, elogiou em um comunicado "o consenso das partes de iniciar sem mais demora".
O "armazenamento gradual" em contêineres começará com a recepção das armas dos 322 membros das Farc que integram o Mecanismo de Monitoramento e Verificação, entidade tripartite (guerrilha, governo e ONU) que deve controlar o cessar-fogo. Na zona de concentração das Farc em San José de Oriente, a 30 minutos da cidade de Valledupar (norte), a guerrilheira Adriana Cabarrus disse à agência de notícias AFP que o grupo "está dando este passo com toda disposição e bom ânimo". Outra guerrilheira, Maritza González, 54 anos e militante desde os 14, está esperançosa. "Deixo o fuzil pela escova", disse.
O registro e a entrega de armas serão coordenados nesta fase apenas entre a ONU e as Farc, com o organismo multilateral atuando como avalista do processo, explicou o Alto Comissário para a Paz, Sergio Jaramillo.
O presidente Santos, que recebeu o Nobel da Paz por seus esforços de pacificação, disse na véspera que "o país entrou em uma etapa irreversível de consolidação da paz". Dessa forma, anunciou o lançamento de programas para o pós-conflito, como planos especiais de desenvolvimento de municípios atingidos pela violência. Também informou que haverá outros avanços na aplicação da paz: 1.200 guerrilheiros poderão receber anistia ainda esta semana e a possível discussão final no Congresso na próxima semana sobre a Jurisdição Especial para a Paz (JEP), que, segundo o acordo, julgará os delitos cometidos.

JORNAL A CRÍTICA (AM)


Empresa diz que queda de balão foi programada e pede desculpas por surpresa

Alphabet, que é parceira do Google, explicou que a descida do equipamento em área remota, próximo à Comunidade Pauru, foi gerenciada pela equipe

Kelly Melo / Manaus (am)

A empresa Alphabet, que é dona do projeto Loon, que visa levar internet para regiões remotas e população de baixa renda no mundo inteiro, informou que a queda do balão registrada na última segunda-feira, em uma comunidade em Autazes, não foi um acidente. A empresa, que é parceira do Google, explicou que após um vôo de rotina coordenou o controle de tráfego aéreo e gerenciou a descida do equipamento.
“Coordenamos com o controle de tráfego aéreo local para gerenciar a descida segura e lenta do balão para uma parte remota de Manaus, próximo à Comunidade Pauru”, explicou a empresa por meio de nota.
Ainda de acordo com a empresa, uma equipe já está a caminho para recuperar o balão, e pediu desculpas pelo “incidente”. “Agradecemos a hospitalidade da comunidade local, e desculpas pela surpresa!"
O balão do projeto Loon foi encontrado na comunidade Supuranga, em Autazes (distante 113 quilômetros de Manaus) na manhã da última segunda-feira (27).
De acordo com testemunhas, o balão foi encontrado por moradores do local em uma área de mata, mas ninguém ficou ferido. O acidente chamou a atenção dos moradores, que temem que outros acidentes dessa natureza se repitam em áreas onde há moradias.
De acordo com o site do Loon, lançado em 2014 no Brasil, o projeto é uma rede global de balões de altitude elevada que tem o de levar conectividade a áreas rurais e remotas. Os balões sobem da mesma forma que os balões meteorológicos até atingirem a estratosfera, onde flutuam a uma altitude de 20 km (65.000 pés), a uma distância segura em relação às altitudes utilizadas para aviação.
Enquanto os balões de ar estouram após poucas horas de voo, os balões do Loon são feitos para sobrepressão, o que faz com que durem muito mais tempo. Os balões do Loon também são exclusivos porque podem usar o vento para viajar até onde for necessário, podem se coordenar com outros balões e por contarem com componentes eletrônicos totalmente alimentados por energia solar.

PORTAL PANROTAS


Prefeito de BH quer volta dos voos à Pampulha


Bruna Murback

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, disse em sua página no Facebook que vai lutar pela volta dos voos para o Aeroporto da Pampulha Carlos Drummond de Andrade (PLU).
Desde 2006, o aeroporto só pode receber voos comerciais com aviões de até 70 passageiros. Na época, a medida foi tomada visando a transferência de voos para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, região metropolitana de Belo Horizonte.
A partir dessa data, Pampulha ficou limitada aos voos regionais da Total Linhas Aéreas, que foi comprada pela Trip e depois pela Azul Linhas Aéreas, esta, que cancelou todos os voos no aeroporto em março de 2015, por conta da crise econômica. Com a saída da Azul, começou uma série de discussões sobre a volta de operações com aviões de grande porte, como o Airbus 320, Boeing 737 e o Embraer E195, já que o aeroporto poderia ser melhor aproveitado.
Atualmente, o aeroporto recebe apenas dois voos diários, ambos da Passaredo, que vai até Ribeirão Preto com o turboélice ATR-72.
Mesmo não tendo citado o aeroporto durante sua campanha, Alexandre Kalil pretende apoiar a volta dos voos comerciais de maior porte ao aeroporto. Porém, o Ministério do Transporte alega que a volta das grandes operações em Pampulha deve diminuir os passageiros em Confins, que hoje tem a administração da concessionária BH Airport, através do programa de concessões de aeroportos, uma das grandes bandeiras do governo atual. Ainda segundo o Ministério, a eventual redução de passageiros em Confins seria um risco para o plano de concessão dos aeroportos, tendo em vista o prejuízo que a administradora de Confins iria ter, já que, na época da concessão, não havia possibilidade de retorno dos voos para Pampulha em médio ou curto prazos.
Em recente palestra na Federação da Indústria de Minas Gerais, o diretor-presidente da BH Airport, Paulo Rangel, demonstrou um estudo do MIT que sinaliza que cidades com dois grandes aeroportos operando e que recebem no total menos de 35 milhões de passageiros/ano acabam criando uma sub-utilização em um dos equipamentos. Atualmente, Confins conta com pouco mais dez milhões de passageiros/ano, mas tem capacidade para 22 milhões passageiros/ano.
O movimento pela volta dos voos tem como principal bandeira o retorno das operações para Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, muito utilizadas pelo mercado corporativo. A Avianca, que chegou a fazer seleção para contratação de funcionários em BH, diz que só retorna para a capital mineira se as operações em Pampulha forem liberadas, segundo informações do portal Aeroin.

JORNAL DIÁRIO CATARINENSE


Ministro dos transportes confirma leilão do aeroporto Hercílio Luz para 16 de março em Florianópolis


Moacir Pereira

O ministro dos Transportes, Mauricio Quintella, confirmou para o dia 16 de março o leilão público do aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis. A obra está estimada em mais de R$ 960,7 milhões. O lance mínimo definido no ano passado era de R$ 210 milhões. Agora, passou para R$ 214 milhões. 
O comunicado oficial da data do leilão foi feito ao deputado federal Jorginho Melo, presidente estadual do PR e correligionário do ministro.
A construção do novo terminal do Hercílio Luz, em regime de concessão à iniciativa privada, fez parte do pacote lançado há mais de dois anos pelo governo federal. Foi baseado no Estudo de Viabilidade Técnica de 2015.
O governo anunciou o primeiro leilão no dia 13 de setembro de 2016, depois transferiu para o dia 1º de dezembro, quando anunciou a nova data para o primeiro semestre de 2017, e agora confirma o dia 16 de março, na Bolsa de Valores de São Paulo.



PORTAL CONSULTOR JURÍDICO


Para evitar perpetuação de benefício, TRF-3 nega pensão para bisnetas de militar


Baseando-se na impossibilidade da eternização do direito à pensão militar, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou o pedido de pensão de duas bisnetas de um militar morto em 1954. Elas pleiteavam o benefício, alegando que viviam sob a guarda e dependiam economicamente da avó (pensionista do militar).
O bisavô era major-brigadeiro reformado da Aeronáutica e deixou pensão aos seus filhos, conhecida como pensão de montepio. Com a maioridade dos filhos homens, a pensão passou a ser recebida integralmente pela única filha mulher. Em 2002, a pensionista recebeu a guarda definitiva das duas netas, embora não fossem órfãs. Assim, com a morte da avó, em 2006, as netas passaram a pleitear a pensão, alegando, dentre outras questões, o Estatuto da Criança e do Adolescente.
No TRF-3, a juíza federal convocada Louise Filgueiras explicou que, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o direito à pensão por morte deve ser examinado à luz da legislação que se encontrava vigente na época da morte do militar, o Decreto 32.389/53.
Segundo ela, a pensão de montepio era um dos três tipos de pensões militares existentes e reguladas pelo Decreto 32.389/53, que, em seu artigo 33, “não elencava qualquer hipótese de pagamento de pensão às bisnetas”.
A magistrada também afirmou que a Lei 3.765/60, que passou a regular as pensões militares, também não faz menção às bisnetas. Ela ainda observou que as autoras sequer eram nascidas à data da morte do instituidor do benefício, em 1954, “de modo que não haveria a mais remota hipótese de terem sido designadas como beneficiárias instituídas, nos termos do artigo 7º, inciso VI, da Lei 3.765/60, em sua redação original”.
Ela declarou ainda que o direito à pensão somente se adquire com o atendimento de todos os requisitos no momento da morte do instituidor e, no caso em análise, “a parte autora pretende a perpetuação da pensão militar deixada pelo bisavô, o que não se admite no ordenamento jurídico pátrio”. Afirmou também que nem mesmo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) dá suporte à pretensão das autoras. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-3.
Apelação Cível 0008549-57.2007.4.03.6103/SP

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL BARBACENA ONLINE (MG)


Barbacenense integra Esquadrilha da Fumaça

Capitão Aviador Esteves é o novo #5 - Ala Esquerda Externa

Da Redação 
Em 2017 a Esquadrilha da Fumaça passou a ter sete novos integrantes, sendo um deles o barbacenense Pedro Augusto Esteves. Todos eles, sendo quatro oficiais (Capitâo Aviador Juliano Augusto Sousa Nunes - #4; Capitâo Aviador Felipe Caldoncelli Barra Melo - #6; Capitâo Pedro Augusto Esteves - #5; Capitâo Especialista Fábio José de Souza Rocha — chefe dos trabalhos manutenção do Esquadrâo) e três graduados (Sargento Adriano Geraldo Ferreira, Sargento Sandro Magno Genovezi e Sargento Patrícia Maria Gabriel).

O Capitâo Esteves comandava a Esquadrilha Sirius do 1° Esquadrâo de Instrução Aérea (1° EIA). Quando criança acompanhava as aeronaves durante apresentações na Epcar. "A Esquadrilha da Fumaça e a proximidade da minha casa com a Escola foram fatores essenciais para ingressar na FAB, inicialmente na Epcar e depois na AFA como cadete aviador".

O Esquadrâo é comandado pelo Tenente-Coronel Libero Onoda Luiz Caldas. As primeiras atividades operacionais já estão acontecendo com os voos de readaptação dos pilotos, em que cada aviador faz uma média de sete voos. Segunda a Seção de Operações, a readaptação é composta por exercícios básicos na aeronave, voos por instrumentos, seguidos de treinamentos de manobras, culminando com o treinamento do display completo de demonstração com sete aviões. No dia 31 de janeiro o piloto Capitâo Aviador Pedro Augusto Esteves realizou seu primeiro voo com a Esquadrilha da Fumaça.

Com informações dos sites http://www.cavok.com.br e http://www2.fab.mil.br/eda

PORTAL DEFESA E SEGURANÇA (RJ)


USAF estuda usar Super Tucano para combater Estado Islâmico

Washington Post
A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF – sigla em inglês), diante de uma guerra potencialmente prolongada contra o Estado Islâmico, está examinando a adoção de uma nova frota de aviões de “ataque leve”. A aeronave seria capaz de realizar ataques aéreos contra o o grupo terrorista por um investimento menor do que o F-16 Fighting Falcon ou o F / A-18 Super Hornet. As opções disponíveis poderiam incluir o avião A-29 Super Tucano da Embraer, que os Estados Unidos entregou ao Afeganistão e a outros aliados, e o AT-6 da Beechcraft, uma versão que os militares dos EUA já usam em treinamento de pilotos.
O alto comando da USAF discutiu a proposta várias vezes nas últimas semanas. Para ele, os aviões poderiam suplementar aeronaves existentes, incluindo aviões não tripulados, em regiões onde não há inimigo capaz de derrubar aviões norte-americanos. O general David L. Goldfein, oficial superior do serviço, disse que a proposta faz parte de um diálogo contínuo que remonta a anos e poderia incluir em breve uma experiência em que as empresas privadas demonstram o que os aviões podem fazer.
“Não estou interessado em algo que exige muita pesquisa e desenvolvimento“, disse Goldfein durante uma recente visita ao Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais. “Eu estou procurando algo que eu possa obter agora, comercialmente, de baixo custo, que pode operar em um ambiente incontestado, que pode entregar as capacidades de que precisamos, que também pode ser algo que talvez nossos aliados e parceiros que estão nesta luta com a gente usem”.
O experimento será seguido de esforços similares no Iraque e nos Estados Unidos. No mais recente, o Comando Central dos EUA implantou dois Broncos OV-10G bimotores, do Vietnã, emprestados pela NASA ao Iraque em 2015, pilotando-os em missões contra o Estado Islâmico para avaliar como os aviões de ataque leve poderiam ajudar a guerra no ar.
Funcionários da Força Aérea estimam que o custo de voar um avião a turbohélice como o A-29 ou AT-6 seria de poucos milhares de dólares por hora. Em comparação, custa cerca de US$ 18 mil por hora para voar o caça de ataque A-10. Outros custos são: US$ 19 mil para o F-16; US$ 24 mil para o F-15E; US$ 42 mil para o F-35A; US$ 44 mil para o AC-130J; US$ 62 mil para o F-22A; US$ 63 mil para o B-52; US$ 77 mil para o B-1B; e US$ 120 mil para o B-2, de acordo com estatísticas de serviço.

PORTAL EXPRESSOMT (MT)


Força Aérea transporta cestas básicas para BR-163

Quatro mil pessoas estão ilhadas em congestionamento às margens da rodovia. Forças Armadas participam da operação de entrega de mantimentos.
A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou, nesta quarta-feira (1º), o transporte de três mil cestas básicas para socorrer cerca de 4 mil pessoas que estão ilhadas às margens da BR 163, principal via de acesso ao estado do Pará. 
Há mais de uma semana, fortes chuvas resultaram em um grande atoleiro na BR 163, entre os municípios de Trairão e Novo Progresso, que provoca um congestionamento de 50 quilômetros e impede a passagem de veículos.
As cestas básicas saíram de Manaus até Itaituba (PA) em aeronave C-130 Hércules. De lá, o Exército realiza o apoio logístico para a distribuição dos mantimentos. Serão atendidas cerca de 4 mil pessoas, incluindo mulheres e crianças.
Cerca de 70 militares do 53º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) e agentes federais, em comboio, se deslocarão para as localidades de Bela Vista do Caracol e ponte Santa Luzia.
Além da distribuição das cestas, as Forças Armadas colaboram com o balizamento da estrada e a sinalização, a fim de desobstruir o trecho para que se iniciem os reparos necessários dos veículos.
A BR-163 é uma das principais vias de escoamento de produtos agrícolas e mercadorias do Mato Grosso para o Porto de Miritituba, no Pará.

PORTAL DIÁLOGO-AMÉRICAS (EUA)


Programa de sensoriamento da fronteira ganha impulso no Brasil

Governo prevê investimento de 470 milhões de reais no Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, criado pelo Exército Brasileiro.
Andréa Barretto/Diálogo
Com a terceira maior extensão de fronteira do mundo – são quase 17 mil quilômetros –, o Brasil enfrenta o desafio da defesa dos seus limites territoriais com o apoio da tecnologia. É no emprego de satélites, radares e sensores que se baseia o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), programa que, em 2017, deve receber uma injeção de 470 milhões de reais, como declarado pelo ministro da Defesa brasileiro, Raul Jungmann, em janeiro.
O SISFRON é a principal aposta do Ministério da Defesa no que diz respeito à fiscalização das regiões de fronteira, que são palco de diferentes ilícitos, além de porta de entrada de entorpecentes.
“É por meio da segurança das fronteiras que vamos conseguir combater as drogas, o contrabando e o descaminho”, declarou Jungmann em visita, em 20 de janeiro, a um dos centros do SISFRON, em Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul.
Inteligência e apoio à tomada de decisão
Planejado pelo Exército Brasileiro, o SISFRON está em implantação desde 2013 e tem quase 70 por cento do projeto piloto concluído. Se as condições financeiras se mantiverem como previsto, essa fase deve concluir em 2018.
Com o emprego de ferramentas tecnológicas de alto nível, o programa busca permitir que as Forças Armadas estendam seus olhos sobre a fronteira, captando informações que vão ajudar numa melhor tomada de decisão tanto por parte dos militares quanto de outros agentes de segurança, como a Polícia Federal.
“Todos os dados capturados pelas ferramentas do SISFRON visam a implementar uma capacidade de inteligência, para que se possa decidir, com mais efetividade, como devemos atuar com as nossas tropas”, afirmou o General-de-Divisão Gerson Forini, gerente do programa.
Fase inicial
A fase piloto do SISFRON cobre 660 quilômetros de fronteira, o correspondente a 4 por cento da extensão total que o sistema vai alcançar quando for concluído. Essa faixa territorial localiza-se dentro da área de atuação da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, com sede em Dourados, e fica na parte sul do estado, que aí faz divisa com o Paraguai.
O custo do programa desde que começou a ser executado, em 2013, atinge 1 bilhão de reais. O montante foi empregado em obras de engenharia, a exemplo da construção de infovias para permitir a transmissão de dados, de centros de comando e controle e de um espaço para abrigar o Batalhão de Comunicações. Este último foi criado para cuidar das comunicações estratégicas do SISFRON dentro da área de responsabilidade do Comando Militar do Oeste.
“As vertentes do projeto piloto que dizem respeito às obras de engenharia e à aquisição de materiais de emprego militar para apoio à atuação estão praticamente completas”, afirmou o Gen Div Forini. “O que falta agora é desenvolver o coração do projeto, que é a vertente de sensoriamento e apoio à decisão”, completou o gerente do SISFRON.
Quando fala de vertente de sensoriamento e apoio à decisão, o Gen Div Forini se refere às estruturas e aos equipamentos que demandam mais complexidade tecnológica, como câmaras de longo alcance e radares. É nesse ponto que a verba prevista para 2017 está programada para se concentrar. Outro passo estruturante para o SISFRON neste ano é o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), previsto para entrar em órbita em 21 de março. O projeto do satélite não está relacionado diretamente ao SISFRON, mas também servirá a esse programa.
O SGDC é uma iniciativa do Ministério da Defesa e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O equipamento tem tanto fins civis quanto militares – 30 por cento dele será de uso exclusivo das Forças Armadas. “Parte da comunicação satelital do SISFRON será realizada com o apoio desse satélite”, afirmou o Gen Div Forini.
SISFRON em ação
A estrutura do SISFRON que está finalizada e os equipamentos que já foram adquiridos estão em uso pelas unidades militares da 4ª Brigada, tanto em operações do dia a dia, determinadas pela brigada ou pelo Comando Militar do Oeste, quanto em operações maiores como a Ágata. Em todos esses casos, o emprego dos recursos do SISFRON significa uma oportunidade de avaliação do funcionamento dos equipamentos.
Além disso, são executados anualmente dois exercícios voltados exclusivamente para a verificação da eficácia dos equipamentos e a renovação da capacitação dos militares. “Nesses momentos, nós testamos no terreno se o que foi adquirido está dentro das especificações contratadas e se aquilo se presta operacionalmente para o que estava previsto. Por exemplo, se um rádio consegue se comunicar com o outro à distância previamente estabelecida”, esclareceu o Gen Div Forini.
Expansão ao norte e ao sul
Apesar de o projeto piloto se concentrar dentro da área de atuação da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, algumas obras já apontam sua expansão rumo às faixas de fronteira ao norte e ao sul do país.
Mas a concretização do direcionamento que o programa vai tomar depende de uma avaliação do projeto piloto, bem como das motivações estratégicas do Exército. “A previsão inicial era de que a segunda fase do SISFRON abarcaria de uma só vez de Santa Catarina até o Acre. Mas já vimos que isso não é possível por conta da incerteza orçamentária, além de outros motivos. Então a decisão, no momento, é de que devemos seguir Brigada por Brigada”, esclareceu o Gen Div Forini.
Ainda sobre isso, ele afirmou que, até junho deste ano, é possível que o Exército defina qual será a próxima unidade militar a receber o SISFRON.
Para além do SISFRON
As ações do Ministério da Defesa direcionadas à proteção dos interesses nacionais ultrapassam, no entanto, a iniciativa do SISFRON. Além do Exército, a Aeronáutica e a Marinha também estão desenvolvendo projetos que se ocupam de fortalecer a capacidade de atuação dessas forças em suas áreas de atuação específicas.
“Quando [o SISFRON] estiver concluído, juntamente e de forma integrada com o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, da Marinha, e com o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais, da Aeronáutica, estaremos cobrindo todo o nosso espaço, mar e terra”, afirmou o ministro Jungmann, ainda durante sua passagem pelo centro do SISFRON em Dourados.

JORNAL CRUZEIRO DO SUL (SOROCABA)


Ex-presidente do STM será homenageado em Sorocaba

O prefeito José Crespo (DEM) assina amanhã, às 16h30, no Paço, decreto que declara o ex-presidente do Superior Tribunal Militar (STM), tenente-brigadeiro do ar Cherubim Rosa Filho, visitante ilustre. Ele, que é sorocabano de nascimento, também será homenageado durante cerimônia programada para as 19h30 na sede do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba (IHGGS), quando recebe a Medalha Cultural "Aluísio de Almeida".
As atividades, parte da programação do IHGGS para o mês de março, acontecem na data em que se celebram a elevação de Sorocaba à categoria de Vila (1661) e, mais, a fundação do próprio Instituto que em 2017 completa 63 anos. Na mesma oportunidade será empossado como sócio da entidade Maurício Kirilos.
O homenageado Cherubim Rosa Filho, atualmente com 91 anos, ingressou em 1945, ainda durante a Segunda Guerra Mundial, na antiga Escola de Aeronáutica do Campo dos Afonsos. Declarado Aspirante-a-Oficial Aviador em 1948, foi qualificado para o 1º Grupo de Aviação de Caça na Base Aérea de Santa Cruz (o famoso Senta Púa).
De 1955 a 1959, pela sua experiência na aviação de caça, foi escolhido para servir em um dos Parques mais importantes da época, o Parque de Material de São Paulo, no Campo de Marte, para fazer voos de experiência em aeronaves revisadas. Em 1959, como Capitão Aviador, foi selecionado para nos Estados Unidos frequentar os Cursos de Oficial de Suprimento e de Treinamento Integrado da USAF. Rosa Filho foi eleito presidente do STM e esteve à frente do Tribunal no biênio 1993/1995.



Leia também:









Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented