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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/10/2017 / Novas rotas aéreas reduzirão tempo de voo e consumo de combustível

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Novas rotas aéreas reduzirão tempo de voo e consumo de combustível ...  


Heloísa Cristaldo ...  


As novas rotas no espaço aéreo brasileiro entraram em vigor ontem (12) com a implementação da chamada Navegação Baseada em Performance (PBN – Performance Based Navigation) realizada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). A medida permitirá a redução do tempo de voo no país e impactará cerca de 300 mil voos por ano.

Com a redução dos tempos de viagem, as aeronaves diminuem o consumo de combustível e, consequentemente, os custos de voo. De acordo com os cálculos do Subdepartamento de Operações do Decea, a redistribuição dessas estradas do céu reduzirá o consumo de combustível das aeronaves em 2 mil toneladas por ano. Com isso, o correspondente a cerca de 6.500 toneladas de gás carbônico deixarão de ser despachados no céu.

De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o primeiro voo beneficiado com a mudança realizou um transporte de órgãos para transplante e decolou de Dourados (MS) para Guarulhos (SP). Com as novas rotas, foi possível diminuir em 15 minutos o tempo de voo.

Cartas aeronáuticas
Ao todo, a redistribuição das rotas vai alcançar cerca de 1,8 milhão de Km2 de espaço aéreo brasileiro. Segundo a FAB, com a redução dos tempos de viagem, as aeronaves diminuem o consumo de combustível e, consequentemente, os custos de voo.

Para permitir as novas rotas foram confeccionadas mais de 300 novas Cartas Aeronáuticas (mapas aéreos), que revelam os traçados dos novos caminhos. Segundo a FAB, com as novas rotas foi possível diminuir 1430 Milhas, o equivalente a 2.650 Km, em trajetórias de voo na região. A distância corresponde a um voo entre o Rio de Janeiro e Macapá.

Gerente do projeto, o chefe da Divisão de Operações do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), major Eduardo Sardella da Silva, afirma que a fluidez entre os terminais aéreos também será aprimorada ao viabilizar, “além dos encurtamentos de trajetórias, acessibilidade a localidades anteriormente não contempladas e a possibilidade de expansão de operações sem exigência de grandes alterações”.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL CORREIO DO ESTADO (MS)


Caças da FAB interceptam mais de 150 aviões em voos suspeitos

Voos clandestinos, um dos meios de transporte do tráfico, tiveram redução de 80%

Da Redação

O tráfego aéreo clandestino nas regiões brasileiras de fronteira, especialmente com a Bolívia e o Paraguai, principal meio de transporte para grandes carregamentos de cocaína, sofreu uma redução de 80%, o que implica também em uma diminuição dessa modalidade de tráfico. A informação é da Força Aérea Brasileira (FAB), que realiza ações de patrulhamento do espaço aéreo, entre elas etapas da Ostium, operação iniciada em março.
De acordo com informações da FAB, até o momento, foram efetuadas cerca de 150 interceptações de aeronaves em voos suspeitos. Aviões de caça, helicópteros e outros são empregados com o objetivo de coibir voos irregulares que possam estar ligados a crimes como o narcotráfico, sobre fronteiras, além de ajudar no monitoramento de deslocamentos terrestres por estradas vicinais.
Uma das interceptações executadas pelos caças da FAB, em junho, permitiu a apreensão de um avião que transportava 653 quilos de cocaína. Uma aeronave Super Tucano A-29, que decolou da Ala 5 (antiga Base Aérea de Campo Grande), fez a interceptação do voo em Mato Grosso.
O aparelho transportava entorpecente a partir da Bolívia, e no Brasil foi carregado em fazenda no município de Campo Novo de Parecis (MT). O destino era Santo Antônio Leverger, mas o caça que partiu da Capital fez a interceptação. O piloto militar chegou a fazer disparo de advertência. O pouso só aconteceu em uma fazenda no município de Jussara (GO).

PORTAL UOL


Ministério esclarece transferências de julgamento para Justiça Militar

Projeto que atribui à Justiça Militar julgamento por crimes cometidos por oficiais foi alvo de críticas do Ministério Público e organizações civis

Editoria De Política

O Ministério da Defesa divulgou nota alegando que o PLC 44/2016, que transfere para a Justiça Militar o julgamento de crimes intencionais cometidos por oficiais das Forças Armadas, se restringe a prática de crime contra civis quando no pleno exercício das atividades militares.
Caso o delito ocorra na vida cotidiana do oficial, o ministério destaca que ele será julgado pela Justiça Comum. Informa também que a alteração proposta no projeto corrige distorções jurídicas de leis já existentes.
Uma delas é o fato de que se um militar retirar a vida de um civil durante operação militar de abate aéreo, de acordo com a Lei 9.614/1998, ele é julgado pela Justiça Militar. Porém, se isso ocorrer em qualquer outra operação, ele passa a ser julgado pelo Tribunal do Júri. Outra distorção, segundo o Ministério, é quando um civil mata um militar, ele deve ser julgado pela Justiça Militar da União. "Mas, se um militar retirasse dolosamente a vida de um civil no exercício de operação militar, seria julgado pelo Tribunal do Júri", diz nota.
Por fim, afirma que a proposta dá segurança as Forças Armadas, pois proporciona agilidade no julgamento e compreensão das peculiaridades da atuação militar. "Haja vista que esses profissionais são cada vez mais acionados para atuar, não só em defesa da
soberania nacional, mas, como em operações de garantia da lei e da ordem (quando esgotados os meios de segurança pública), completa o Ministério.
Polêmica
A aprovação do projeto no Senado na terça (10) foi alvo de críticas do Ministério Público e organizações não-governamentais, que questionaram a sua constitucionalidade e a isenção da Justiça Militar para julgar os casos e alertaram sobre o estímulo de execuções extrajudiciais. Em contrapartida, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, comemorou a votação do projeto em sua conta do microblog Twitter.
O Conselho Nacional de Diretos Humanos (CNDH) enviou ofício nesta quarta (11) ao presidente Michel Temer (PMDB) solicitando veto integral à proposta. O órgão já havia se posicionado contrariamente ao texto em nota publicada em agosto. A Anistia Internacional divulgou nota afirmando que o projeto iguala a legislação às normas do regime militar e prejudica a realização de julgamentos imparciais. Caso haja a sanção pelo presidente Temer, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) deve enviar à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, parecer solicitando o questionamento da constitucionalidade do texto junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). 


REVISTA ISTO É


O risco do morro


Antonio Carlos Prado

Rogério 157, Nem e mais 848 chefes do tráfico, nas 1025 favelas do Rio de Janeiro, é que fazem as Forças Armadas subir morro e descer morro na cidade. As autoridades civis, zonzas em meio ao tiroteio entre bandidos, só encenam que têm o comando. Essa inversão de valores é uma afronta à democracia e às Forças Armadas. Na semana passada, por exemplo, mais uma vez vimos trabalhador ser morto pelas carioquíssimas balas perdidas. E a Rocinha, uma das maiores comunidades da América Latina, tornou-se metodologicamente o idealtipo desse teatro do absurdo. Isso é lastimável do ponto de vista social porque a população se vê nas mãos dos traficantes. No campo político, a irracionalidade se dá porque as Forças Armadas são instituição que merece o respeito de todos nós e não estão constituídas para serem expostas ao risco físico e moral dessa brincadeira de esconde-esconde com marginais.
O que se vê nos morros, sob o império da lei da biqueira, demonstra claramente que correr atrás de bandido é problema da polícia. Os militares operam na prática mais como fator de intimidação do que de repressão, e é bom que seja assim. Mas vale a seguinte pergunta: e se um militar atirar, errar o alvo e involuntariamente matar um inocente? Serão imensuráveis o desgaste e as críticas para o Exército, a Aeronáutica e a Marinha, quer o julgamento do atirador se dê pela Justiça Comum ou pela própria Justiça Militar. O argumento de que se tratou burocraticamente de cumprimento de ordem, numa espécie de tradução praieira do conceito de “banalidade do Mal”, criado por Hannah Arendt, não funcionará.
Algumas autoridades civis, tão predatórias por meio da corrupção como são os traficantes pelo comércio das drogas, insistem na taramelagem do Estado paralelo. Bobagem: se os chefes de quadrilhas dão ordens de dentro das cadeias, que territorialmente são espaço e chão do Estado oficial, o narcotráfico já é esse próprio Estado. Deveria ser o Estado legal o idealtipo na legitimidade da posse do monopólio da violência, ação racional (Max Weber) para manutenção da ordem social.
O que se vê, no entanto, é o contrário: o monopólio da violência está nas mãos dos traficantes. Acompanhando Theodor Adorno: para que nunca mais existam campos de extermínio, nunca poderia ter havido um campo de extermínio. Pois bem, para que o Rio de Janeiro deixe de ser o anúncio fúnebre que é, seria preciso que nunca tivesse sido dominado pelo tráfico.
Mas o tráfico está aí. Se o pecado da ação pode ser algumas vezes o da omissão, que é o “pecado de fazer não fazendo”, conforme ensina Padre Antônio Vieira, tal pecado as Forças Armadas não cometeram. O pecado é civil. Deixemo-nas, portanto, em paz — e a salvo do “óleo fervendo” e dos “microondas” do crime organizado.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Voos têm rota reduzida


Renato Souza

O novo sistema de rotas para navegação aérea na Região Sul do país entrou em vigor na madrugada de ontem. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), as "estradas" que cortam o céu de diversos estados foram alteradas para a chamada Navegação Baseada em Performance (PBN). Com isso, o trajeto das aeronaves ficou menor, o que deve resultar na economia de 2 mil toneladas de combustíveis por ano. A medida também vai reduzir a emissão de 6 milhões de quilos de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera terrestre. Esse tipo de composto está intimamente ligado ao aquecimento global e à mudança do clima no planeta.
Apesar de o plano ser destinado para a Região Sul, as alterações atingem cidades do Centro-Oeste e do Sudeste, como Brasília e São Paulo. Na prática, as novas cartas de navegação criam trajetos completamente retos, sem curvas durante a viagem. O primeiro voo a ser beneficiado foi de uma aeronave da FAB que realizava transporte de órgãos para transplante e que decolou de Dourados (MS) para Guarulhos (SP), ingressando na Terminal São Paulo às 2h25. Com as novas rotas, o tempo de voo diminuiu em 15 minutos, o que é fundamental para salvar vidas.
As alterações reduzem em 2.650 quilômetros o trajeto de 300 mil voos por ano nas localidades beneficiadas pelo novo plano de navegação. A medida também propicia economia para empresas aéreas e aeronaves do governo.
O brigadeiro Luiz Ricardo Nascimento, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Rio de Janeiro, destacou que as mudanças serão implementadas em todo o país. "Fizemos um complexo planejamento e, até esta semana, a prioridade eram áereas centrais do Brasil, por conta da Copa e das Olimpíadas. Mas o plano será implementado em todos os estados", prometeu.

PORTAL G-1


Corpo de piloto do avião que caiu em Itaituba chega a Belém

Ele será velado nesta sexta-feira, 13, na capital paraense. O Serviço Regional de Investigação de Acidentes Aeronáuticos investiga o caso.

Por G1 Pa, Belém

Chegou a Belém o corpo do piloto do monomotor que caiu na quarta-feira (11) na zona rural de Itaituba, no oeste do Pará. Paulo André Fernandes comandava a aeronave que, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, operava de forma irregular.
No avião ainda havia um passageiro que ficou ferido e foi levado para Santarém. O Serviço Regional de Investigação de Acidentes Aeronáuticos investiga o caso.
O corpo do piloto deve ser velado nesta sexta-feira (13), em Belém. 

Piloto fica ferido após aeronave tombar no Aeroporto dos Amarais

Incidente ocorreu na tarde desta quinta-feira (12), em Campinas (SP).

Por G1 Campinas E Região

ImagemO piloto de uma aeronave modelo Extra EA-330LX ficou ferido na tarde desta quinta-feira (12), em Campinas (SP), após ela tombar no Aeroporto dos Amarais, no Jardim Santa Mônica. Imagens recebidas pela EPTV, afiliada da TV Globo, mostram o avião sobre um gramado perto dos hangares.
Segundo o Samu, a vítima teve escoriações nas costas, um corte na mão e recusou atendimento.
Ao G1, a assessoria do Departamento Aeroviário de São Paulo (Daesp) informou que a aeronave tombou no momento da decolagem e parou fora da pista. Em seguida, uma equipe do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) foi ao local para retirá-la.
A pista já foi liberada, segundo o Daesp, e as causas do incidente serão investigadas. 
AGÊNCIA BRASIL


Novas rotas aéreas reduzirão tempo de voo e gasto de combustível


Heloísa Cristaldo Repórter Da Agência Brasil

ImagemAs novas rotas no espaço aéreo brasileiro entraram em vigor hoje (12) com a implementação da chamada Navegação Baseada em Performance (PBN – Performance Based Navigation) realizada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). A medida permitirá a redução do tempo de voo no país e impactará em cerca de 300 mil voos por ano.
Com a redução dos tempos de viagem, as aeronaves diminuem o consumo de combustível e, consequentemente, os custos de voo. De acordo com os cálculos do Subdepartamento de Operações do Decea, a redistribuição dessas estradas do céu reduzirá o consumo de combustível das aeronaves em 2 mil toneladas por ano. Com isso, o correspondente a cerca de 6.500 toneladas de gás carbônico deixarão de ser despachados no céu.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o primeiro voo beneficiado com a mudança realizou um transporte de órgãos para transplante e decolou de Dourados (MS) para Guarulhos (SP). Com as novas rotas, foi possível diminuir em 15 minutos o tempo de voo.
Cartas aeronáuticas
Ao todo, a redistribuição das rotas vai alcançar cerca de 1,8 milhão de Km2 de espaço aéreo brasileiro. Segundo a FAB, com a redução dos tempos de viagem, as aeronaves diminuem o consumo de combustível e, consequentemente, os custos de voo.
Para permitir as novas rotas foram confeccionadas mais de 300 novas Cartas Aeronáuticas (mapas aéreos), que revelam os traçados dos novos caminhos. Segundo a FAB, com as novas rotas foi possível diminui 1430 Milhas, o equivalente a 2.650 Km, em trajetórias de voo na região. A distância corresponde a um voo entre o Rio de Janeiro e Macapá.
Gerente do projeto, o chefe da Divisão de Operações do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), major Eduardo Sardella da Silva, afirma que a fluidez entre os terminais aéreos também será aprimorada ao viabilizar, “além dos encurtamentos de trajetórias, acessibilidade a localidades anteriormente não contempladas e a possibilidade de expansão de operações sem exigência de grandes alterações”.

PORTAL EXAME.COM


Operação na Rocinha deixa 16 mortos em 24 dias

A operação na Rocinha e em outras favelas do Rio prendeu 53 pessoas, segundo balanço divulgado na última quarta (11)

Roberto Pennafort Do Estadão Conteúdo

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Rio – Em 24 dias de operação na Rocinha, na zona sul do Rio, e em outras favelas, essas da zona norte, em decorrência da guerra no morro, as forças de segurança prenderam 53 pessoas, apreenderam 11 menores, recuperaram 98 armamentos, sendo 29 fuzis, 3.879 munições e 158 carregadores de armas, e localizaram duas toneladas de drogas. Dezesseis pessoas morreram em confrontos. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (11) pelas polícias do Rio e as Forças Armadas, numa entrevista conjunta.
Foram pedidos hoje à Justiça mais 34 prisões, além de 54 mandados expedidos anteriormente (16 dos quais, cumpridos). Os crimes atribuídos são: tentativa de homicídio qualificado, dano, roubo,associação ao tráfico e resistência qualificada. Nesta quarta-feira, policiais do Batalhão de Choque prendeu mais um traficante na Rocinha, Mateus Lima, de 19 anos.
As forças de segurança não informaram especificamente o resultado da operação do Exército, Marinha e Aeronáutica junto com a polícia na terça-feira e nesta quarta. São cerca de mil agentes na favela, entre militares e policiais. Eles não devem permanecer na quinta-feira. As autoridades também não deram informações sobre as buscas a Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, que lidera o tráfico na Rocinha, para que o trabalho não seja prejudicado.
“Não é fácil (prendê-lo). Ao longo de sua história a Polícia Civil já se deparou inúmeras vezes com situações como esta, e sempre deu a resposta à sociedade”, disse o subsecretário de Comando e Controle do Estado, Rodrigo Alves. Ele contou que há muitas informações desencontradas sobre seu paradeiro. “Ele se tornou onipresente, está em todos os lugares. Cabe a nós filtrar (os informes)”.
O comandante da Unidade de Polícia Pacificadora(UPP) da Rocinha, major Daniel Neves, disse que “toda a extensão da comunidade” é patrulhada, e que não houve “perda de território” com a guerra de facções que deu origem, no dia 18 de setembro, às ações da segurança. “Já patrulhávamos toda a extensão da comunidade; agora, com a ajuda das tropas federais, conseguimos fazer isso em diferentes áreas simultaneamente”. O custo total das operações das Forças Armadas não foi divulgado.

JORNAL DIÁRIO DE CANOAS


Expoaer teve exposições militares e atrações no Dia da Criança

Mau tempo impediu as manobras da Esquadrilha da Fumaça

Tamires Souza

Nem a chuva impediu a festa na 31ª Expoaer. O evento tradicional em comemoração ao Dia das Crianças na antiga Base Aérea de Canoas, hoje conhecida como Ala 3, não teve a estimativa de público divulgada pela organização do evento. Nos hangares cobertos as atrações traziam como brinquedos infláveis, shows, apresentações sobre defesa militar, grupo de artilharia antiaérea e do esquadrão de paraquedismo e praça de alimentação com food trucks. Mas eram os aviões as grandes estrelas da festa para a criançada, mesmo sem poder vistá-los, não faltaram flashes perto das aeronaves.
A tão aguardada apresentação da Esquadrilha da Fumaça teve que ser cancelada pela falta de condições para o voo. As manobras eram aguardadas para as 16 horas, e até instantes antes era aguardada a mudança do clima, que não ocorreu. O evento da Força Aérea começou às 10 horas e encerrou às 16 horas. A entrada foi gratuita, mas contou com a doação de alimentos não perecíveis, que foram revertidos para instituições assistenciais.
Encanto
A chuva não foi problema para a pequena Helena Flores, de 3 anos, nem para os pais. Ela queria ver de perto os aviões militares, segundo o pai, o sargento Tiago Flores, de 30 anos. Ele e a esposa, a relações públicas Daiane Martins, de 31 anos, conferem pela segunda vez a feira. “Somos de Sapucaia do Sul, mas não podíamos deixar de trazer ela.”
Expectativa
A expectativa era assistir as manobras da Esquadrilha da Fumaça, mas foi frustrada, tanta para a filha Helena Ribeiro, de 4 anos, quanto para os pais. “Queríamos muito assistir, mas infelizmente não acontecerá”, lamentava a gerente de loja, Talita Boufleuher, de 37 anos. Apesar disso, o esposo, motorista Marcos Ribeiro, de 41 anos, garante o passeio foi aproveitado. “É tudo muito bonito, valeu a pena.”
Alegria
Colocar o capacete usado pela Esquadrilha da Fumaça fez a alegria de Victor Manoel Chicon, de 3 anos. A empolgação era grande, conforme a mãe, a técnica em enfermagem, Eliane Chicon, de 34 anos. “Viemos de Porto Alegre, enfrentamos alagamento, mas não podai deixar de trazê-lo”, conta a mãe do menino que era só alegria.
Brincadeira
Pelo menos três hangares reuniram atrações da Expoaer, com exposições militares e recreação infantil. Comerciantes também aproveitaram a oportunidade para vender brinquedos. Entre os que mais despertavam atenção das crianças estavam os aviões de isopor e as bolhas de sabão, que garantiram a brincadeira.

PORTAL VEJA.COM


Razões para não temer um golpe militar no Brasil

Na democracia brasileira atual, é praticamente impossível que ocorra uma intervenção dos militares

Maílson Da Nóbrega

O general Antonio Hamilton Martins Mourão deu o que falar após palestra em uma loja maçônica de Brasília, no dia 15 do mês passado. Ao responder sobre a hipótese de uma intervenção militar, ele disse que os militares poderão ter de “impor isso” e que essa “imposição não será fácil”. Até hoje se comenta o assunto.
Um golpe militar no Brasil é praticamente impossível. Para começar, temos uma democracia consolidada e amparada em sólidas instituições, entre as quais uma imprensa livre e independente. São fortes defesas contra o autoritarismo. Há, além disso, cinco outras razões para descartar uma nova ditadura no Brasil.
A primeira é a ausência de um quadro de desorganização econômica e social, que costuma preceder intervenções militares. Ao contrário, estamos saindo de nossa mais severa recessão. Todos os indicadores apontam para a recuperação firme da renda e do emprego.
A segunda é a inexistência de demanda de intervenção militar pela elite empresarial e pela classe média, que aconteceu nos meses que antecederam o golpe de 1964. Uma associação de empresários, o Instituto de Estudos Econômicos e Sociais (Ipes), conspirou com militares pela deposição de João Goulart. A classe média realizou as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, consideradas por militares e por setores conservadores como resposta a suposta ameaça comunista de grupos radicais apoiados pelo presidente.
A terceira é a inexistência, como em 1964, de militares com liderança, experiência e capacidade de reunir apoio da caserna e, assim, comandar o golpe. Os generais daquela época haviam participado de outros movimentos. Muitos deles integraram o grupo dos tenentes de 1922 – os que tentaram derrubar o presidente Epitácio Pessoa –, participaram da coluna Prestes, marcharam com Getúlio Vargas na Revolução de 1930 e da deposição dele em 1945. Havia vários ministérios militares. A partir governo FHC, as Forças Armadas estão sob o comando de um civil no Ministério da Defesa.
A quarta é o apoio da maior parte dos países à democracia e a resistência internacional a golpes de Estado. Ao contrário do que aconteceu em 1964, um governo golpista dificilmente seria reconhecido pelas potências mundiais. O golpe seria rejeitado na América do Sul, dada a cláusula democrática do Mercosul e de outras associações regionais de governos soberanos.
Finalmente, o Brasil perderia a chance de fazer parte da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – OCDE. Seu pedido de ingresso, recentemente apresentado, seria imediatamente arquivado. O país perderia muito com a recusa.
Em resumo, além da inexistência dos fatores que contribuíram para o êxito do golpe de 1964, uma nova tentativa deixaria o país isolado. O movimento tenderia a ser revertido, como já aconteceu aqui na América Latina. Apenas um colapso da economia e do emprego, com graves repercussões sociais e políticas, poderia dar margem a um movimento militar, mesmo assim incerto quanto ao seu êxito. Estamos muito longe disso.
Sempre vale alertar para o risco de intervenção militar quando um general insinua ser favorável a um golpe, mas esse é um risco é remoto.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL BARBACENA ONLINE (MG)


ImagemBarbacena Online-Programação especial celebra o Dia do Aviador e da FAB

Sábado Aéreo terá exibição da Esquadrilha da Fumaça
Da Redação
A partir de quinta-feira (19) a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAr) inicia as atividades da Semana da Asa, em comemoração ao Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, celebrado no dia 23 de outubro. Às a Banda de Música da EPCAr fará um concerto especial com repertório de músicas nacionais e internacionais, no Auditório Brigadeiro Eduardo Gomes (Cinema da EPCAr), com entrada franca. Para a sexta-feira (20) está programada, no Pátio da Bandeira, uma Cerimônia Militar com a imposição da medalha militar de tempo de serviço.
A população de Barbacena terá várias opções durante o final de semana. Durante o Sábado Aéreo, sábado (21), no Aeroporto de Barbacena Major Brigadeiro Doorgal Borges, haverá apresentação da esquadrilha da fumaça, paraquedismo, exposição de aeronaves e aeromodelismo, além de ação social e praça de alimentação. O evento acontece de 9h às 17h e a entrada é franca. Doando 1kg de alimento não perecível, os visitantes ainda concorrem a um voo panorâmico.Como as vagas de estacionamento serão limitadas o uso do transporte coletivo e a carona solidária são boas opções para evitar congestionamentos, segundo a organização.
O esporte encerra as comemorações com a Corrida da Asa. A largada da prova será às 9hs, na EPCAr, com percurso de 7 km. As inscrições, no valor de R$20, poderão ser realizadas até o dia 18 de outubro pelo site www.corridao.com.br.

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS (MS)


Voo que saiu de Dourados levando órgãos estreou novas rotas áreas

Por Nyelder Rodrigues
O voo saindo de Dourados - cidade localizada a 233 km de Campo Grande - com órgãos doados para transplantes foi o primeiro a ser realizado dentro das novas rotas áreas implementadas no Brasil. A captação dos órgãos aconteceu no Hospital da Vida, sendo o doador um adolescente com morte cerebral em Laguna Carapã.
As novas rotas no espaço aéreo brasileiro entraram em vigor nesta quinta-feira (12) com a implementação da chamada Navegação Baseada em Performance, a PBN, realizada pelo Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).
Foi possível diminuir em 15 minutos o tempo de viagem entre Dourados e Guarulhos com as novas rotas, que permitirão a redução do tempo de voo no país e impactará em cerca de 300 mil voos por ano.
Custos menores - Com a redução dos tempos de viagem, as aeronaves também diminuem o consumo de combustível e, consequentemente, os custos de voo. De acordo com os cálculos do Subdepartamento de Operações do Decea, a redistribuição dessas estradas do céu reduzirá o consumo de combustível das aeronaves em 2 mil toneladas por ano.
Além disso, o correspondente a cerca de 6.500 toneladas de gás carbônico deixarão de ser despachados no céu. Ao todo, a redistribuição das rotas vai alcançar cerca de 1,8 milhão de km² de espaço aéreo brasileiro.
Para permitir as novas rotas foram confeccionadas mais de 300 novas Cartas Aeronáuticas (mapas aéreos), que revelam os traçados dos novos caminhos. Segundo a FAB, com as novas rotas foi possível diminui 1430 milhas, o equivalente a 2.650 km, em trajetórias de voo na região. A distância corresponde a um voo entre o Rio de Janeiro e Macapá.
Transplante - Coração, rins, córneas, fígado e pâncreas foram captados do adolescente, que sofreu um acidente de moto. A equipe formada por pelo menos 11 profissionais de saúde, sendo grande parte médicos, chegou na tarde de quinta em Dourados. A captação aconteceu a noite e o transporte foi feito durante a madrugada.
Está é a primeira captação de coração feita no município. Uma estratégia para o rápido deslocamento da equipe foi preparada entre o aeroporto e o Hospital da Vida e do hospital para o aeroporto.
(Com informações da Agência Brasil)

JORNAL SÓ NOTÍCIAS (MT)


Justiça de Sinop requer e Força Nacional "ocupa" usina no Nortão devido ameaça de invasão indígena

Dezenas de soldados da Força Nacional de Segurança chegaram, ontem, ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica São Manoel, no Teles Pires, na região de Paranaíta, divisa de Mato Grosso e Pará, para garantir a continuidade das obras e a segurança dos operários, técnicos e demais profissionais que trabalham no empreendimento. A empresa acionou a justiça alegando que haveria riscos de nova invasão de índios.
A solicitação do envio de tropas ao Nortão foi feita pelo juiz federal em Sinop, Marcel Queiróz Linhares. O governo atendeu o pedido e um avião Hércules, da Força Aérea Brasileira, pousou, ontem, no aeroporto de Alta Floresta, com os soldados e oficiais da Força Nacional. Não foi confirmado quantos policiais foram designados para esta missão e quanto tempo ficarão no canteiro de obras onde trabalham centenas de pessoas com objetivo também de evitar danos ao patrimônio.
Há cerca de três meses, um grupo de ingígenas da etnia Mundukuru invadiu e ficou quatro dias no canteiro de obras da usina protestando contra impactos que a obra estaria trazendo para a cultura indígena e, ano passado, sete funcionários foram mantidos reféns por índios Kayabis alegando que haveria suposta contaminação do rio após um vazamento de óleo.
A usina terá capacidade instalada de 700 MW (quatro unidades geradoras, cada uma com potência nominal de 177,32 megawatts), está sendo construída desde 2014 e a previsão inicial era entrar em funcionamento em agosto passado mas o novo prazo é para meados do ano que vem. A represa de São Manoel tem previsão de inundar 64 km², o volume de água do reservatório é de 577,22 hm³ e a linha de transmissão de 40 km. O empreendimento é feito pela EDP e empresas sócias.



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