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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/11/2014

Investimentos nas alturas ...




Em sua primeira ação após a reeleição, a presidenta Dilma Rousseff ratifica a compra dos caças da Saab, com um aumento de US$ 900 milhões. O governo não pretende economizar para reequipar as Forças Armadas ...



Os militantes do PT ainda comemoravam a vitória nas urnas, quando a presidenta reeleita Dilma Rousseff anunciou a primeira grande decisão de seu novo governo. O Brasil assinou com a sueca Saab o contrato para a compra de 36 caças Gripen NG, que serão incorporados à Força Aérea Brasileira (FAB). O ato ratifica a opção pelos aviões suecos, oficializada em dezembro do ano passado, após mais de uma década do lançamento do projeto FX-2, cujo objetivo era modernizar a esquadrilha de aeronaves militares brasileira ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL RÁDIO VOZ DA RÚSSIA


Brasileiros preferem caças suecos a franceses


Os caças suecos Gripen mostraram ser melhores do que os franceses Rafale e do que os americanos F/A-18 Super Hornet. Esta foi a conclusão a que as autoridades do Brasil chegaram, tendo assinado um acordo de aquisição de 36 caças com o consórcio sueco Saab. O valor do contrato foi de 5,4 bilhões de dólares.
Além disso, o Brasil pediu à Suécia para construir para a sua marinha a versão naval do Sea Gripen. Tenciona-se equipar com eles o porta-aviões São Paulo. Mas a parte do negócio mais atraente para o Brasil é o compromisso da Suécia de transmitir a tecnologia de produção de caças.
Durante 10 anos, especialistas suecos e brasileiros irão fabricar no território do Brasil aviões de guerra modernos. A Argentina também está interessada nesse projeto. Segundo o portal de informação Defence Aerospace, Agustin Rossi, ministro da Defesa da Argentina, deu indicação de começar conversações com o Brasil sobre a aquisição de 24 Gripen de montagem brasileira.
Peritos da prestigiosa edição britânica Jane"s, que se especializa em temas militares, consideram que, agora, os suecos podem dar início à luta pelo mercado de armamentos da Índia. E tentarão convencer a direção militar da Índia da superioridade dos seus Gripen em comparação com os franceses Rafale.
A simplicidade e facilidade de manutenção dos seus caças é o mais forte argumento dos suecos. Segundo dados de peritos independentes, o avião sueco exige de 3 a 5 horas de trabalho de manutenção por cada hora de voo. Isso significa que 6-10 técnicos precisarão apenas de meia hora para preparar o caça para um novo voo. Segundo esses indicadores, o Gripen fica significativamente à frente dos seus concorrentes europeus. Por exemplo, depois de uma hora de voo, a manutenção do francês Rafale exige 15 horas de trabalho. O americano Lightening II quer 30-35. Em conformidade com os cálculos da Jane"s, o valor operacional do Gripen é de 4 700 dólares por hora, enquanto que o do Rafale é de 15 mil dólares.
O modelo naval Sea Gripen é também bastante atraente. O comando militar indiano planeia que o porta-aviões INS Vikrant, que está a ser construído, terá, além dos Mig-29 que já estão ao serviço da Marinha da Índia, caças leves de bordo Naval Tejas. Mas os peritos duvidam que esses aviões estejam prontos até 2018, quando o porta-aviões passar a fazer parte da Marinha de Guerra do país. Por isso existe a probabilidade de, no lugar dos Tejas, a Marinha indiana possa adquirir um análogo; o caça leve de bordo Gripen.
Segundo o perito Manoj Joshi da Observer Research Foundation (ORF), “o melhor para o projeto Tejas poderão ser os sistemas de bordo fabricados para o Gripen. A guerra aérea moderna não são manobras com contato visual. Hoje, tudo é decidido pela velocidade de tratamento de dados, equipamentos de rede a bordo do avião, aparelhos e equipamentos na cabine do piloto. Esta é precisamente a parte forte da Saab”.
Peritos militares de muitos países do mundo têm essa opinião favorável sobre os caças suecos. Em 2011, o governo da Suíça escolheu o Gripen, preferindo-o ao francês Rafale e ao europeu Eurofighter Typhoon. Os aviões Gripen equipam não só a Força Aérea da Suécia, mas também da República Checa, Hungria, África do Sul e Tailândia. O mesmo acontece com o Centro de Preparação de Pilotos de Caça do Reino Unido.
PORTAL G-1


Rio tem opções de música e teatro para o final de semana

Projeto de música pela paz se apresenta nesta sexta. Teatro tem opção de peça com Miguel Falabella e Arlete Salles.

Do G1 Rio

Música e opções de arte não vão faltar para os cariocas neste final de semana. Opções de shows, inclusive internacionais, exposições e teatro.
A principal atração é o projeto Playing for Change, criado em 2005 para promover paz por meio da música e que se apresenta na Fundição Progresso nesta sexta-feira (31), na Fundição Progresso, no Centro do Rio.
“O trabalho tem a participação de cento e oitenta músicos de trinta e um países, diz ele, incluindo os músicos da banda formada pelo projeto”, afirmou Mark Johnson, diretor do grupo, que tem um repertório formado de clássicos da música norte-americana e da música latina.
Entre os shows, há opções como Fábio Júnior, que apresenta seus maiores sucessos na quadra da Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, nesta sexta-feira (31) e neste sábado (1), no Clube Tamoio, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
Naldo Benny canta nesta sexta no Barril 8000, em Nova Iguaçu, onde não vão faltar sucessos como “Amor de Chocolate” e “Chantilly”. Tá na Mente e Sorriso Maroto tocam respectivamente na Ilha do Governador e Campo Grande.
A dupla Victor e Leo se apresenta neste sábado (1), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Lenine se apresenta no Vivo Rio nesta sexta às 22h, com sucessos e novas músicas em seu repertório. E Marina Lima faz show imperdível com seus maiores sucessos às 19h30 no Teatro Rival, no Centro do Rio.
Teatro

Estreia nesta sexta-feira (31) no Teatro Clara Nunes , no Shopping da Gávea, o espetáculo "O que o Mordomo Viu", com Arlete Salles e Miguel Fallabela e pela primeira vez juntos no palco, de quinta a domingo às 21h30.
Reestreia nesta sexta no Teatro Oi Casa Grande "Elis, a musical" que conta a trajetória de uma das maiores cantoras do brasil. Um destaque da superprodução é a atriz ”Laila Garin” no papel principal.
A Festa Portões Abertos ocorrerá durante todo o dia de sábado, das 9h às 19h, na Base Aérea de Santa Cruz, terá diversas atrações: shows musicais, sorteio de voos locais, sorteio de voos nos simuladores de aviões caças, saltos de paraquedas, balonismo, voos da esquadrilha de ultraleves CEU, apresentações de dança, apresentação da Banda da BASC, praça de alimentação, exposição estática de aeronaves com visitas internas nos aviões, aeromodelismo, exposição e passeios nos carros da 2ª Guerra Mundial, entre outros.
Paralelamente às atrações artísticas, também deverão ser desenvolvidas ações sociais e de saúde, tais como orientações sobre Saúde e Higiene bucal.
No dia, os visitantes que doarem 1 (um) quilo de alimento não perecível, poderão concorrer a voos panorâmicos na aeronave C-98 CARAVAN. Os alimentos arrecadados serão revertidos a entidades carentes da região.

"Tive mais fé do que medo", diz piloto de avião encontrado no interior de RR

Raimundo Lima escreveu bilhete que guiou buscas de socorristas. Avião desaparecido foi encontrado na quinta e passageiros nesta sexta (31).

Anne De Freitas E Emily Costa Do G1 Rr

“Tive mais fé do que medo“, disse ao G1 o piloto Raimundo Nonato da Costa Lima, de 56 anos, que guiava o avião Cessna, U206G, matrícula PP-FFR, desaparecido no domingo (26) no interior de Roraima e encontrado na quinta-feira (30), no sul do estado. Segundo Lima, que foi resgatado nesta sexta (31) junto com os outros quatro passageiros que estavam na aeronave, os mais de 20 anos de experiência como piloto ajudaram o grupo a sobreviver durante os cinco dias na selva.
Conforme o piloto, o principal problema enfrentado pelos sobreviventes foi a fome. Eles construíram um acampamento ao lado do avião e, por três dias, aguardaram serem resgatados.
"A princípio, eu iria ficar no avião, mas o rapaz que estava conosco se desesperou e insistia para a gente ir atrás de comida e foi isso que fizemos", contou Lima, acrescentando que deixou um bilhete na aeronave. "Descrevi para onde iríamos e começamos a caminhar em busca de comida e do Rio Branco, onde buscaríamos socorro".
O piloto contou que durante os dias de fome e caminhada na selva os sobreviventes comiam uma “frutinha amarela” e mato. "O bebê teve de ser amamentado por outra passageira, porque a mãe dele estava com hemorragia e não podia dar leite a ele", descreveu.
Lima contou ainda que o grupo decidiu permanecer unido por causa da presença de onças na região. "Eu sabia que nós estávamos a 18 quilômetros do Rio Branco, então, tínhamos de nos proteger de outras ameaças. Desta forma, iniciamos a caminhada e, por dois dias, andamos em busca de ajuda", relatou.
“O motor parou”
De acordo com Lima, o motor do avião “simplesmente parou” durante o voo de retorno de Santa Maria do Boiaçu a Boa Vista, capital do estado. Ele contou que tentou reanimar o motor, mas não conseguiu e teve de fazer um pouso forçado na mata.
"Estávamos em uma região pantanosa e guiei o avião para a parte mais seca e fiz o pouso", narrou Lima, acrescentando que a único dano na aeronave foi causado por uma árvore. "Apenas uma asa foi danificada durante o pouso".
Questionado sobre o futuro como piloto, Lima adiantou que pretende continuar trabalhando. "Vou continuar voando e salvando vidas se necessário", concluiu.
Entenda o caso
A aeronave de pequeno porte seguia de Santa Maria do Boiaçú, região sul de Roraima, para Boa Vista, quando desapareceu, no dia 26. Segundo a assessoria de comunicação da Força Aérea Brasileira (FAB), o avião Cessna, U206G, matrícula PP-FFR, pertencente ao governo do estado de Roraima. Ele decolou às 11h50 e estava com o pouso previsto para as 14h, na capital. No trajeto, a aeronave perdeu a comunicação com o radar de controle aéreo e desapareceu.

Aeroporto de Recife recebe melhor nota e, Guarulhos, a pior, diz SAC

Sob concessão, Guarulhos já havia ficado em último lugar em pesquisa. 16 mil passageiros em 15 aeroportos foram ouvidos entre julho e setembro.

Fábio Amato

O aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, o maior do país e um dos seis administrados por concessionária privada, voltou a receber a pior avaliação dos passageiros consultados na nova pesquisa trimestral feita pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e que foi divulga nesta sexta-feira (31).
Em uma escala de 1 a 5, sendo 1 a pior e 5 a melhor nota, Guarulhos recebeu média de 3,46, a mais baixa entre os 15 aeroportos nacionais avaliados na pesquisa. Administrado pela concessionária GRU, Guarulhos já havia ficado em último lugar em pelo menos duas pesquisas anteriores, divulgadas pela SAC em fevereiro e agosto de 2014.
Em nota, o Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU) informou que "passa pelo maior processo de transformação desde o início das operações, em 1985. Desde que a Concessionária assumiu a gestão integral dos terminais de Guarulhos, em fevereiro de 2013, uma série de obras foram realizadas, visando a melhoria dos serviços e o aumento da eficiência operacional". Leia no final da reportagem a íntegra da nota.
A avaliação foi feita entre os meses de julho e setembro e ouviu 16.769 passageiros, que deram aos 15 aeroportos nota média de 3,90, também em uma escala de 1 a 5. A melhor avaliação ficou, desta vez, com o aeroporto de Recife (4,24), seguido por Brasília (4,20, também administrado por concessionária privada) e Curitiba (4,19).
Além de Guarulhos, também ficaram entre os três aeroportos mais mal avaliados foram Confins, em Minas Gerais, que também está sob controle privado (3,71), e Cuiabá (3,64).
De acordo com a SAC, entre as pessoas ouvidas para a pesquisa 63% viajavam a lazer, 29% a negócios e 8% por outras razões. A maior parte dos entrevistados (54%) tem idade entre 26 e 45 anos. A essas pessoas foi pedido que dessem nota de 1 a 5 para 46 indicadores, entre eles atendimento e cordialidade dos funcionários do check-in, rigor na inspeção de segurança, tempo de espera na fila de check-in eletrônico, limpeza geral, limpeza dos banheiros, integridade das bagagens após restituição e custo de estacionamento.
A cordialidade dos funcionários do check-in e daqueles que atuam na área de emigração dos aeroportos foram os dois indicadores que receberam as melhores notas: 4,50. Em seguida, vieram a eficiência dos funcionários de check-in, limpeza geral dos aeroportos e tempo de espera para o autoatendimento de check-in, todos com 4,47.
Receberam as notas mais baixas o transporte público utilizado pelos passageiros (2,69), o custo do estacionamento para veículos (2,54) e valor dos produtos em lanchonetes e restaurantes dentros desses aeroportos (2,53).
Veja a resposta do Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU):
O GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo passa pelo maior processo de transformação desde o início das operações, em 1985. Desde que a Concessionária assumiu a gestão integral dos terminais de Guarulhos, em fevereiro de 2013, uma série de obras foram realizadas, visando a melhoria dos serviços e o aumento da eficiência operacional.
A principal delas é o novo terminal de passageiros, o TPS3, inaugurado em maio deste ano e comparável aos melhores aeroportos do mundo. O Terminal 3 é equipado com modernas tecnologias que facilitam o fluxo de passageiros e proporcionam maior conforto e segurança aos passageiros, além de contar com cerca de 100 lojas, serviços e salas VIPs para descanso dos passageiros. A transferência das companhias aéreas de voos internacionais para o TPS3, concluída no início deste mês, reduzirá ainda mais o fluxo de usuários nos demais terminais e aumentará a sensação de conforto aos passageiros.
Antes mesmo da inauguração do novo terminal, a Concessionária promoveu obras de expansão e diversas melhorias nos Terminais 1, 2 e 4, como a reforma e a ampliação dos banheiros nos saguões de embarque, nova sinalização, mais câmeras de segurança e manutenção de toda a iluminação do sítio aeroportuário.
Entre as principais ações nesses 18 meses de gestão, está o aumento de número de vagas de estacionamento, de 3,9 mil no período pré-concessão para as 8,3 mil atuais, incluindo a construção de edifício-garagem, com 2,6 mil vagas. No Terminal 2, foram entregues uma Praça de Alimentação, com nove lojas no Piso Embarque, o novo espaço do Duty Free, no Desembarque, além da ampliação da área de raios-X e do Embarque Remoto Nacional e Internacional. Nos Terminais 1 e 2, foram abertos mais de 40 pontos comerciais e de serviços.
Em outubro, a Concessionária também iniciou as obras de modernização dos Terminais 1 e 2, que devem ser concluídas no segundo semestre de 2016. O projeto prevê a expansão das capacidades em áreas operacionais, como check-in, raio-X, inspeção de passaporte, restituição de bagagem, controle alfandegário, além de melhorias nos serviços prestados aos passageiros.
Para o presidente do GRU Airport, Antonio Miguel Marques, com a entrega do TPS3 e com a conclusão do projeto de modernização dos Terminais 1 e 2, Guarulhos finalmente chegará ao patamar dos melhores aeroportos do mundo. “A percepção dos passageiros em relação ao aeroporto melhorou bastante com a inauguração do Terminal 3. Temos certeza que os novos investimentos devem trazer ainda mais eficiência operacional e qualidade nos serviços prestados, o que  impacta diretamente na sensação de conforto e segurança de nossos clientes”, destaca o executivo.
Um reflexo de todas essas obras e melhorias pode ser verificado na última edição do World Airport Awards, premiação promovida pela SkyTrax e uma das mais prestigiadas do mundo no setor aeroportuário. Em 2014, o GRU Airport foi eleito o melhor aeroporto do Brasil e o quarto da América do Sul, atrás apenas dos terminais de Lima (Peru), de Quito (Equador) e de Santiago (Chile).
Na edição de 2014, a SkyTrax ouviu 12,8 milhões de passageiros de 110 nacionalidades. Foram avaliados 410 aeroportos em todo o mundo. A pesquisa mede a satisfação dos passageiros por meio de 39 indicadores-chave de desempenho, como check-in, desembarque, transporte, compras, segurança e setor de imigração.

Piloto diz que motor de avião que ficou desaparecido parou durante voo

Pouso de emergência na Amazônia deixou cinco pessoas perdidas durante cinco dias no meio da selva.

Portal Do Jornal Nacional

 Um pouso de emergência na Amazônia deixou cinco pessoas perdidas durante cinco dias no meio da selva.
Em uma imensa floresta um grande desafio: encontrar um avião, modelo Cessna 206, da Secretaria de Saúde do governo de Roraima. Ele transportava pessoas que precisavam de atendimento médico na capital.
O avião partiu domingo (26) da vila Santa Maria do Boiaçu, no município de Rorainópolis, rumo a Boa Vista com cinco ocupantes. Um recém-nascido, duas mulheres, sendo que uma grávida, um técnico do Samu e o piloto.
Na quarta-feira (29), o avião foi encontrado pela Força Aérea Brasileira a 200 quilômetros de Boa Vista sem os cinco ocupantes. Dentro, um bilhete onde o piloto relatava que todos estavam com fome e seguiram a pé em direção ao rio, pois no local havia o perigo de ataque de onças.
A Força Aérea Brasileira, o Exército e o Corpo de Bombeiros começaram uma operação pente fino na região. Foram cinco dias de angústia sem informação sobre o paradeiro dos tripulantes, mas a incerteza nunca venceu a esperança de que a experiência do piloto com mais de 20 anos de profissão fizesse toda a diferença.
"Foi uma semana de desespero para a família toda. Muito desespero sem a gente saber como ela tava", afirma Larissa Silva, irmã da passageira grávida.
O grupo foi encontrado nesta sexta-feira (31) pela manhã e levado para a capital. As duas mulheres e o bebê foram para maternidade do estado. O técnico do Samu esteve com eles.
"Muito tempo sem deitar sem comer, sem beber", diz o técnico socorrista do Samu Adenilson Eliotério.
Mesmo desidratado, o piloto Nonato Lima, chegou andando e está em observação. No hospital geral de Roraima, dezenas de parentes e amigos comemoraram o resgate. Para família do técnico de enfermagem Anderson Teixeira é um novo começo.
Vitor Silva, filho do técnico de enfermagem: Eu fiquei numa alegria em saber que meu pai está bem, que ele não está machucado. É muita boa essa sensação.
"Uma pessoa que cuida salvando vidas, cuidado das outras pessoas, e você viu ele do lado inverso. É como eu tivesse nascido e meu filho tivesse nascido hoje”, conta o pai do técnico de enfermagem Pedro Teixeira.
Na noite desta sexta-feira (31), o piloto disse que o motor do avião parou durante o voo. E que ele foi obrigado a fazer o pouso de emergência depois de várias tentativas de religar.

Polícia prende suspeitos de cometer assaltos no sudoeste do PA

Quatro homens foram presos na região da rodovia Transamazônica. Segundo a Polícia, o grupo está envolvido com o assalto a um comerciante.

Do G1 Pa

Uma operação das Polícias Civil e Militar resultou na prisão de quatro homens suspeitos de praticar assaltos na região da Rodovia Transamazônica, no sudoeste do Pará. De acordo com informações da Polícia Civil, a participação dos suspeitos em uma quadrilha que atua na região é investigada.
Os quatro suspeitos foram detidos nesta sexta-feira (31) em uma barreira Policial na rodovia, nas proximidades do município de Altamira. Segundo a Polícia, o grupo está envolvido com o assalto sofrido nesta quinta (30) por um comerciante do município de Brasil Novo. Os assaltantes chegaram a trocar tiros com a Polícia durante a fuga, e teriam passado a noite escondidos na mata.
Com o grupo detido nesta sexta, a Polícia apreendeu três pistolas de uso exclusivo das forças armadas e um revólver calibre 38, além de munição, telefones celulares e R$ 1.250 em dinheiro.

Ocupantes de avião desaparecido em RR passam bem, após pouso forçado

O piloto do avião recebeu alta e os passageiros seguem internados. Avião desaparecido foi encontrado na quinta e passageiros nesta sexta (31).

Anne De Freitas

O estado de saúde dos cinco ocupantes do avião desaparecido desde domingo (26) no interior de Roraima, é considerado bom, de acordo com a médica Mariangela Andrade, que atende na região do Baixo Rio Branco e faz o acompanhamento médico após o resgate. Eles foram encaminhados à unidade de saúde da capital nesta sexta-feira (31).
Segundo ela, o piloto, o técnico de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), as duas mulheres e o bebê de apenas seis dias de vida estão bem de saúde. Os homens foram levados ao Hospital Geral de Roraima, pois conforme a médica, eles estão muito desidratados. O piloto já recebeu alta e está em casa com a família.
As mulheres e o bebê foram conduzidos ao Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth. Françoisa Rodrigues da Silva, de 22 anos, grávida de oito meses, estava como acompanhante de Marinei Vieira Barroso, de 40 anos, que teve complicações pós-parto.
 A médica explicou que a gestante estava desidratada e ao chegar à maternidade foi feito ultrasom. "Tanto a mãe, quanto o bebê estão bem", disse Mariangela, acrescentando que assim que deu entrada na maternidade, Marinei foi direto ao centro cirúrgico, para a retirada de restos da placenta. "A cirurgia terminou e ela permanece na ala pós-parto, para observação, mas está consciente", completou. Ainda não há previsão de alta para elas.
Ela destacou que o recém-nascido, filho da Marinei, está no berçário da maternidade. O bebê, de seis dias de nascido, sofreu queimaduras de primeiro grau por causa da exposição ao sol forte da região. "O bebê se alimentou e está em observação na unidade de saúde", frisou a médica.
Em entrevista ao G1 a médica Mariangela explicou que acompanhava a gravidez das duas mulheres em Santa Maria do Boiaçu, com visitas periódicas ao local de difícil acesso, onde as duas moravam. "Graças a Deus que todos estão bem. Sou a médica que atende na região do Baixo Rio Branco e, mais que médica, sou quase amiga das duas mulheres que estavam no avião. Estou acompanhando de perto o caso para ajudar no que for preciso", concluiu.
Entenda o caso

A aeronave de pequeno porte seguia de Santa Maria do Boiaçú, região sul de Roraima, para Boa Vista, quando desapareceu, no dia 26. Segundo a assessoria de comunicação da Força Aérea Brasileira (FAB), o avião Cessna, U206G, matrícula PP-FFR, pertencente ao governo do estado de Roraima. Ele decolou às 11h50 e estava com o pouso previsto para as 14h, na capital. No trajeto, a aeronave perdeu a comunicação com o radar de controle aéreo e desapareceu.
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


FAB resgata cinco ocupantes de avião desaparecido desde domingo em RR


De São Paulo

 Um helicóptero da FAB (Força Aérea Brasileira) resgatou no início da tarde desta sexta-feira (31) os cinco ocupantes da aeronave Cessna PP-FFR, que estava desaparecida desde o último domingo (26) e foi localizada com um bilhete nesta quinta-feira (30) em Roraima.
A FAB informou, em nota, que o grupo foi avistado a cerca de 3,5 km do local do local onde foi encontrado o monomotor e resgatado por volta das 13h. Entre os sobreviventes estão uma mulher grávida e um bebê. Todos foram levados para um hospital em Boa Vista, e passam bem.
Na quinta, uma equipe localizou a aeronave a cerca de 200 km da capital Boa Vista "aparentemente, sem grandes avarias", afirmou a FAB. Dois paraquedistas de busca e salvamento encontraram na ocasição um bilhete que "informava a intenção de deslocamento dos ocupantes do avião". As buscas então se estenderam pela região até a localização do grupo.
As causas do acidente com a aeronave ainda serão apuradas.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Cinco sobreviventes de acidente aéreo são resgatados em Roraima

Aeronave Cessna estava desaparecida desde o último domingo; ocupantes foram encaminhados para os hospitais da região

Loide Gomes Especial Para O Estado

Boa Vista - Os cinco ocupantes de uma aeronave Cessna que estava desaparecida desde domingo, 26, em Roraima, foram resgatados hoje com vida pela Força Aérea Brasileira (FAB). Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional de Boa Vista ao meio-dia, desidratados e com fome.
O piloto Nonato Lima e o enfermeiro Anderson Teixeira Silva, 32 anos, foram encaminhados para o Hospital Geral de Roraima (HGR). As duas mulheres, François Rodrigues da Silva, 21, grávida de oito meses, e Marinei Vieira Barroso, 40, mãe de um bebê que nasceu dia 25 de outubro e também estava na aeronave, foram levados para a maternidade. A parturiente necessitou de cirurgia, e o bebê apresentava queimaduras. Os demais passam bem.
Os sobreviventes foram localizados na manhã desta sexta-feira, a cerca de 3,5 km de onde o avião havia sido encontrado vazio, na quinta-feira, 30.
Um bilhete escrito pelo piloto no dia 29 e encontrado dentro da aeronave por paraquedistas da FAB, foi essencial para encontrar o grupo. No manuscrito, o piloto informou o estado de saúde dos sobreviventes e indicou onde podiam ser localizados.
"Estamos indo para o Rio Branco, mata 270º. A equipe tá fraca passando fome a 3 dias. Por isso o motivo da saída do acampamento. Informamos mata perigosa com onça em volta. Peço que vocês vão até o Rio Branco proa 270º precisamos de alimento. Vamos tentar pegar barco no Rio Branco(sic)", diz o texto.
As equipes de busca seguiram para o local indicado e um helicóptero H-60 Black Hawk do Salvaero Amazônico, unidade da FAB responsável pela coordenação de operações de busca e salvamento na região amazônica, fez o resgate.
O caso. O avião Cessna, U206G, matrícula PP-FFR, pertencente ao governo de Roraima, decolou às 11h50 (horário local) de Santa Maria do Boiacú, uma vila localizada no Baixo Rio Branco, cujo acesso só se dá por via aérea e fluvial, com destino a Boa Vista. O pouso estava previsto para as 14h, mas durante o trajeto, a aeronave perdeu a comunicação com o radar de controle aéreo e desapareceu.
O avião tinha sido solicitado pelo médico responsável pela Unidade de Saúde Rosa Vieira, de Santa Maria do Boiacú, para transportar uma paciente com complicações pós-parto.
Ainda no domingo à noite, familiares entraram em contato com autoridades locais e as buscas foram iniciadas na segunda-feira. Além da FAB, militares do Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro e do Corpo de Bombeiros de Roraima realizaram patrulhamento na selva e no rio em busca dos sobreviventes.
As causas do acidente ainda não foram esclarecidas. O avião foi encontrado a cerca de 200 quilômetros de Boa Vista, sem sinais de grandes avarias. O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (SERIPA), da Aeronáutica, investiga o caso.

JORNAL DE BRASÍLIA


FAB resgata passageiros de avião que caiu domingo (26) no interior de Roraima

Todos ocupantes da aeronave estavam com vida, mas debilitados. Eles foram encaminhados para a capital Boa Vista, onde passam por exames

Da Redação Do Jornal De Brasília

A Força Aérea Brasileira resgatou os cinco ocupantes de um avião monomotor Cessna 206, que estavam desaparecidos desde domingo (26). A aeronave caiu no interior de Roraima (RR), a cerca de 200 Km da capital Boa Vista. O resgate foi feito de helicóptero. Os viajantes estavam a 3,5 Km do local da queda do avião, que foi encontrado na quinta-feira (30).
Todos os ocupantes estavam com vida e foram encaminhados para a Boa Vista, onde passam por exames médicos. Eles foram encontrados debilitados e com fome. Entre os passageiros resgatados estão uma mulher grávida e um bebê. As identidades dos sobreviventes não foram reveladas.
No domingo, a aeronave, que pertence ao governo de Roraima, seguia de Santa Maria do Boiaçú com destino a Boa Vista, quando perdeu contato com a torre e desapareceu no mato. O avião decolou às 11h50 e tinha pouso previsto para 14h do mesmo dia. A Aeronáutica vai investigar as causas da queda do avião.

PORTAL BRASIL


Defesa discute planejamento para Olimpíadas 2016

Seminário é marcado pela troca de experiências de eventos anteriores como Copa do Mundo e edição olímpica de Londres

Militares e civis do Brasil e do exterior estiveram reunidos esta semana em Brasília para debater, a partir de experiências anteriores, como a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas de Londres 2012, o planejamento de segurança e defesa para a realização de outros grandes eventos, como os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Realizado no Quartel-General do Exército, em Brasília, o “Seminário sobre Grandes Eventos” foi marcado pelo detalhamento de estratégias já adotadas e ainda pela exposição de alguns dos produtos de defesa usados pelas Forças Armadas no Brasil.
O assessor especial para grandes eventos do Ministério da Defesa (MD), general Jamil Megid Junior (de pé na foto acima), expôs o cronograma e as fases de execução do planejamento dos Jogos Olímpicos.
Megid falou também das lições aprendidas com a Copa do Mundo.
De acordo com o general, 59.523 militares da Marinha, Exército e Força Aérea atuaram em diversas áreas de segurança no mundial de futebol.
Como legado, ficaram para o país os 36 centros de comando e controle, além dos equipamentos e sistemas empregados.
O general alertou que, mesmo com o todo o planejamento estruturado, novas atribuições podem surgir a qualquer momento – o que torna necessário o preparo para eventualidades.
Na Copa, por exemplo, perto da abertura, Marinha, Exército e Aeronáutica tiveram que cuidar de rotas protocolares, escolta de batedores e proteção de hotéis e centros de treinamento.
Apesar disso, Megid explicou que os militares estão mais do que preparados para assumir a segurança dos Jogos Rio 2016.
“Não estamos começando do zero. Desde o Pan-Americano de 2007, no Rio, que estamos lidando com grandes eventos”, explicou.
À frente do Centro de Operações do Comando Militar do Leste (CML), no Rio de Janeiro, o general Jorge Antônio Smicelato, discorreu acerca das atividades desempenhadas pelo CML na Copa do Mundo.
“Participamos no emprego de tropas da Marinha e da Força Aérea Brasileira [FAB] em áreas aeroportuárias e do Exército na faixa de fronteira. Acredito que isso deverá se repetir nos Jogos Olímpicos”, disse.
E completou: “O silêncio, quando se trata de missão de segurança, quer dizer que houve êxito.”
Jogos Olímpicos Londres 2012
A organização dos Jogos Olímpicos Londres 2012, no Reino Unido, também foi abordada no seminário.
Civis e militares que estiveram envolvidos na preparação falaram sobre o tema, a fim de compartilhar conhecimentos.
Na área da segurança, eles explicaram que houve um regime sólido de capacitação para os envolvidos e também para os voluntários. Além disso, Forças militares ficaram de contingência para atuar em uma eventualidade.
Base Industrial de Defesa
O diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, general Aderico Mattioli, focou sua apresentação na Base Industrial de Defesa e na sua importância para fortalecer a tecnologia nacional também em situações de grandes eventos.
“Autossuficiência e autonomia querem dizer estar pronto, caso necessário, a produzir no Brasil equipamentos de defesa”, asseverou. “Estamos em plena fase de transformação do setor. Essa área é o melhor acesso para algumas tecnologias.”
Mattioli explicou, ainda, o funcionamento da Lei 12.598, que dá incentivos fiscais a empresas e produtos do segmento e abrangeu tópicos relacionados à Estratégia Nacional de Defesa.
“Priorizamos a produção dual (de uso militar e civil). E defesa e segurança, no Brasil, trabalham juntas”, finalizou.
Números dos Jogos Olímpicos 2016
- Cinco cidades envolvidas: Rio de Janeiro (sede), São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Salvador;
- 80 dias de operação na área de segurança;
- 15 mil atletas;
- Mais de 200 países;
- Previsão de emprego de 20 mil militares (11 mil da cidade do Rio de Janeiro e o restante de outros estados).
REVISTA ISTO É DINHEIRO


Investimentos nas alturas

Em sua primeira ação após a reeleição, a presidenta Dilma Rousseff ratifica a compra dos caças da Saab, com um aumento de US$ 900 milhões. O governo não pretende economizar para reequipar as Forças Armadas

Rodrigo Caetano E Carlos Eduardo Valim

Os militantes do PT ainda comemoravam a vitória nas urnas, quando a presidenta reeleita Dilma Rousseff anunciou a primeira grande decisão de seu novo governo. O Brasil assinou com a sueca Saab o contrato para a compra de 36 caças Gripen NG, que serão incorporados à Força Aérea Brasileira (FAB). O ato ratifica a opção pelos aviões suecos, oficializada em dezembro do ano passado, após mais de uma década do lançamento do projeto FX-2, cujo objetivo era modernizar a esquadrilha de aeronaves militares brasileira.
A assinatura do contrato, realizada na sexta-feira 24 – mas divulgada somente na segunda-feira 27 –, seria apenas uma formalidade, não fosse por um motivo: o governo aceitou pagar US$ 900 milhões a mais do que havia sido combinado há cerca de um ano. Inicialmente, o custo para a aquisição dos caças seria de US$ 4,5 bilhões ou cerca de R$ 11 bilhões, ao câmbio atual. O acordo, no entanto, sofreu um reajuste de 20%, sendo fechado por US$ 5,4 bilhões, o equivalente a R$ 13 bilhões. “Esperamos muito tempo por esse momento”, afirmou o tenente-brigadeiro Alvani Adão da Silva, diretor do DCTA, órgão de ciência e tecnologia da FAB.
“A indústria aeronáutica brasileira dará um grande salto.” Em nota, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica afirmou que o valor maior se deve aos “impactos relacionados à oferta de 2009, que foram exaustivamente negociados, visando à maior participação das indústrias brasileiras.” As primeiras aeronaves, montadas na fábrica de Linköping, na Suécia, deverão ser entregues em 2019. O último caça aterrissará no Brasil em 2024. A Força Aérea informou, ainda, que negocia com a Saab a cessão temporária de modelos antigos do Gripen, que serão utilizados em sua frota até que os novos estejam prontos. Não foi informado o quanto custaria esse empréstimo. Parte dos componentes será fornecida por fabricantes brasileiros. A principal delas é a Embraer.
Segundo Lennart Sindahl, executivo de aeronáutica da Saab, cerca de 15 caças serão totalmente montados nas instalações da fabricante brasileira. Para a Saab, a assinatura do contrato representa um grande trunfo nos negócios. “O contrato valida o Gripen como o mais capaz e moderno sistema bélico no mercado”, afirmou Hakan Buskhe, CEO da companhia. Além da Suécia, utilizam o Gripen as Forças Armadas da República Tcheca, Hungria, África do Sul e Tailândia. No Reino Unido, o avião é usado para treinamento. Do lado brasileiro, a rapidez com que o acordo foi ratificado – a previsão era de que o contrato fosse assinado apenas em dezembro – demonstra a vontade do governo de reequipar as Forças Armadas.
Além do FX-2, há ao menos três outros grandes projetos militares em curso. Somados ao FX-2, eles vão movimentar quase R$ 60 bilhões nos próximos anos. “Ficamos parados duas décadas”, afirmou à DINHEIRO o general de brigada Marcelo Eschiletti, que comanda a divisão de obras do Exército. “Estamos recuperando o tempo perdido.” O projeto mais caro é o Prosub, orçado em R$ 24 bilhões, para construir o primeiro submarino nuclear do País. Parte dos esforços para proteger a costa, incluindo o pré-sal e as reservas minerais da chamada Amazônia Azul, o Prosub vigiará uma área equivalente à metade do território terrestre nacional.
Esse projeto é complementado pelo Sisgaaz, um sistema de monitoramento marítimo que exigirá investimentos de R$ 10 bilhões. Em solo, o Brasil está investindo em outro sistema de monitoramento, o Sisfron. Quando concluído, em 2016, ele ajudará na defesa dos 17 mil quilômetros de fronteiras secas do País, ao custo de R$ 12 bilhões. Não é por acaso que a lista de companhias que entram no mercado bélico não para de crescer. É o caso das empreiteiras OAS e Odebrecht, da Embraer e da italiana Iveco, braço de veículos pesados da Fiat, que no ano passado inaugurou uma fábrica de blindados no Brasil.
JORNAL VALOR ECONÔMICO


Brasil torna-se centro de reparação de helicópteros


Por Virgínia Silveira | De São José Dos Campos

A Helibras participou do processo que fez modificações na frota de helicópteros EC225 e EC725. A caixa de transmissão e o eixo vertical das aeronaves foram reprojetados depois de apresentar problemas, que resultaram em dois acidentes no Mar do Norte há dois anos. O programa vai envolver 260 helicópteros da frota mundial.
Brasil e França se tornaram centro de reparação mundial da Airbus Helicopters para os equipamentos que foram redesenhados. No Brasil serão 50 helicópteros (até 2019) do modelo militar EC725 e 14 do EC225, usado em atividades de offshore (petróleo e gás). A família Super Puma também inclui o modelo MK1, que o Brasil tem dois.
Na América Latina 15 helicópteros receberão as modificações determinadas pela matriz do grupo e aprovadas pela Easa (Agência Europeia para a Segurança da Aviação). "Todos os trabalhos serão realizados na fábrica da Helibras em Itajubá (SP)", disse o vice-presidente de suporte e serviços da empresa, Flávio Pires.
Segundo o executivo, 16 técnicos foram treinados para implementar as soluções aprovadas e certificadas em abril deste ano, mas os profissionais já tinham experiência com os componentes redesenhados, uma vez que a fábrica de Itajubá está capacitada para montar a caixa de transmissão dos helicópteros.
O vice-presidente informou que três helicópteros já receberam as modificações previstas, sendo um deles usado pela presidência da República e outros dois civis, utilizados por operadores em atividades offshore. "Temos outros cinco na linha de montagem já prontos para serem entregues às Forças Armadas", disse.
Os demais, de acordo com Pires, entrarão em uma programação mas, enquanto isso, poderão voar com uma solução interina. A Helibras investiu R$ 7,2 milhões na compra de dois equipamentos reserva, um para os operadores civis e outro para os militares.
A partir do próximo ano, segundo o executivo, a Helibras vai intensificar o ritmo dos trabalhos para entregar todos os helicópteros com os eixos redesenhados ao longo de 2015. Cada helicóptero fica de seis a oito dias parado para fazer os reparos.
O EC225 teve restrições de voo durante um período de 10 meses, desde que em outubro de 2012 aconteceram dois acidentes na região do Mar do Norte, sendo um deles com quatro vítimas fatais. Os helicópteros, segundo informou a empresa, apresentaram falha na engrenagem do eixo vertical.
No Brasil, o modelo EC725, operado pelas Forças Armadas, também ficou sujeito às restrições, reduzindo o número de horas voadas, mas sem paralisar as operações. As aeronaves civis EC225 deixaram de operar, por precaução, mas 50% da frota mundial continuou voando.
"As modificações nos helicópteros mobilizaram todos os esforços e meios da companhia no mundo todo, mas em pouco menos de um ano e meio conseguimos resolver o problema", explicou Pires. Uma solução temporária, segundo ele, foi adaptada à frota durante um período de seis meses.
Paralelo a esse trabalho, a Helibras avança nas obras de construção de um novo centro de treinamento e simuladores próprio no Rio de Janeiro para os modelos EC 725 e EC225. Com investimentos de R$ 80 milhões, o novo centro entrará em operação no quarto trimestre de 2015.
A gerente do centro de treinamento da Helibras, Cintia Trentini, disse que a empresa tem planos de investir na expansão do projeto, com a instalação de simuladores de outros modelos de helicópteros, como o Esquilo. Atualmente, segundo ela, os pilotos de todos os modelos fabricados pela Airbus Helicopters são treinados na própria aeronave ou em simuladores instalados nos centros de treinamento do grupo fora do Brasil.
"O simulador não é obrigatório para a qualificação no tipo, mas é recomendado especialmente para as aeronaves mais pesadas e mais complexas", explicou. A gerente informou que mais de 300 alunos (pilotos, técnicos e mecânicos) passaram pelo centro de treinamento da Helibras em 2014.


AGÊNCIA BRASIL


Grávida, bebê e mais 3 passageiros de avião desaparecido são resgatados depois de 5 dias


 Uma mulher grávida, um bebê e mais três pessoas que estavam a bordo de aeronave Cessna PP-FFR, (desaparecida desde domingo, 26) foram resgatadas nesta sexta-feira, no interior de Roraima por militares da Força Aérea Brasileira. Os sobreviventes estavam em bom estado de saúde, mas foram encaminhados Boa Vista para exames médicos. Desde o acidente, as pessoas, fracas e com fome, saíram do local de queda do avião para buscar ajuda. O que facilitou encontrá-los foi um bilhete deixado pelo piloto da aeronave. 
Leia mais notícias no Portal EBC
O avião seguia de Santa Maria do Boiaçú (RR) com destino à Boa Vista (RR). Após a perda de contato dos controladores com o avião, o Salvaero Amazônico acionou uma equipe da FAB com helicóptero H-60 Black Hawk, militares de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro, além de pessoal do Corpo de Bombeiros de Roraima para a realização das buscas terrestres.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa) informou que já investiga as causas do acidente.
* Com informações da Agência Força Aérea, Exército e Bombeiros de RR

PORTAL R7


Vítimas de acidente com avião em Roraima são encontradas vivas após cinco dias

Segundo a Aeronáutica, entre os sobreviventes estão uma grávida e um bebê

Do R7

Os cinco ocupantes do avião que desapareceu em Roraima no último domingo (26) foram encontrados na tarde desta sexta-feira (31), informou a FAB (Força Aérea Brasileira). O monomotor foi localizado ontem, com um bilhete avisando que o grupo se deslocaria.
Entre os passageiros estavam uma mulher grávida e um bebê. Eles foram resgatados por um helicóptero da Aeronáutica a cerca de 3,5 km do local da queda do avião, que pertence ao governo de Roraima. O acidente aconteceu a aproximadamente 200 km da capital, Boa Vista.
Segundo a FAB, as vítimas foram socorridas a um hospital e passam bem. As causas do acidente serão investigadas.

AGÊNCIA CÂMARA


Remédio para anemia falciforme pode acabar, alerta representante de pacientes

Tema foi debatido em audiência pública na Câmara. Ministério da Saúde quer viabilizar produção nacional da hidroxiureia, droga usada no tratamento da doença. Ideia é que o laboratório da Aeronáutica passa a produzir o medicamento.

O principal medicamento para atenuar o sofrimento das 40 mil pessoas no Brasil que têm anemia falciforme pode estar em falta em poucos meses. É que a indústria farmacêutica anunciou a indisponibilidade do princípio ativo (hidroxiureia) e a possível suspensão da fabricação do remédio até o fim do ano.

A informação foi prestada nesta quinta-feira (30) pela coordenadora-geral da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme (Fenafal), Maria Zenó, em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.

A hidroxiureia é cedida aos pacientes pelas secretarias de saúde e representa um alívio, como explicou Maria Zenó: “Tomo o remédio há 15 anos. Ele é fundamental para diminuir as internações”, disse. A coordenadora-geral demonstrou preocupação com a possibilidade do corte do medicamento.

Características

A anemia falciforme é uma doença hereditária, ou seja, passa dos pais para os filhos. A principal característica é a alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice – daí o nome falciforme.

Com esse formato, os glóbulos vermelhos se agregam e dificultam a circulação do sangue nos pequenos vasos do corpo, provocando lesões, tendências a infecções, fadiga intensa e, principalmente, dor. Como os portadores estão mais sujeitos a infecções, se não receberem tratamento adequado, podem até morrer, o que já ocorreu com 130 pessoas no Brasil neste ano.

Fabricação no País

Segundo a coordenadora da Política de Doença Falciforme da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Joice Aragão de Jesus, a pasta está tentando uma forma de facilitar o acesso ao medicamento sem depender do fabricante, que é estrangeiro. "Há um processo no ministério de tentar viabilizar a produção nacional de hidroxiureia”, ressaltou. A intenção é que o laboratório da Aeronáutica passe a produzir o medicamento.

O Sistema Único de Saúde (SUS) repassa aos estados, por ano, o valor de compra de 3,5 milhões de comprimidos de hidroxiuréia. Os pacientes, após diagnosticados e cadastrados, pegam o medicamento mensalmente.

No mercado, uma caixa com 100 comprimidos de hidroxiureia custa, em média, R$ 300. O valor pesa no orçamento das famílias, uma vez que muitos parentes de pessoas com a doença são obrigados a viver em função do enfermo. 98% dos doentes falciformes adultos recebem Bolsa Família, segundo informações da federação que reúne as associações de pacientes.

Joice Aragão informou que, até 2015, os hemocentros devem unificar seus cadastros de doentes falciformes em todo o Brasil, o que vai mapear os casos. Dos 27 hemocentros, apenas sete possuem cadastro informatizado. O Ministério da Saúde criou uma ferramenta para padronizar as informações e o próximo passo deve ser a ampliação do banco de dados a outros centros.

Diagnóstico precoce

O autor do requerimento para a realização da audiência, deputado Eleuses Paiva (PSD-SP), destacou a importância do diagnóstico precoce. "Isso é fundamental para conseguir reverter um quadro futuro de anemia falciforme. Estamos chamando pessoas com notório saber na área justamente para poder avançar nessa discussão”, declarou.

Desde 2012, o Ministério da Saúde incluiu na lista de procedimentos pré-natais do SUS um exame chamado “eletroforese de hemoglobina”, que detecta a doença falciforme.
OUTRAS MÍDIAS


JORNAL OPÇÃO (GO)


Frederico Vitor

Jornalista inglês garante: governo argentino prepara uma nova Guerra das Malvinas

Após o anúncio de que a Argentina assinou com o Brasil um documento de intenções para obtenção de 24 caças Saab Gripen NG-BR, articulista britânico alerta o Reino Unido para inclinação revanchista de Buenos Aires por controle de arquipélago

O jornalista britânico Robert Fox sugeriu em artigo publicado na última terça-feira, 28, na revista The Week, que a Argentina está se preparando para uma nova confrontação bélica contra o Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas/Falklands. O arquipélago situado no Atlântico Sul e sob controle do governo britânico, já foi palco de um conflito armado ocorrido em 1982 e vencido pelos europeus, após quase três meses de guerra que deixou um saldo sangrento de mais de 1.300 mortos do lado argentino e outros 300 do lado inglês.
Segundo Robert Fox, que trabalhou na cobertura da Guerra das Malvinas em 1982, “essa é a primeira grande compra de veículos bélicos por parte da Argentina desde o fim do conflito”. Além disso, o jornalista destaca a parceria dos argentinos com o Brasil na compra de caças europeus, que “serviriam de modelo para uma indústria e um mercado latino-americano.”
O jornalista inglês ainda afirma que o Parlamento Britânico deve se preocupar, já que “os jatos adquiridos pela Argentina são superiores aos do Reino Unido” que, segundo ele tudo isso deveria ser um aviso ao governo britânico para que comece a fazer alguma coisa para resolver a questão das Ilhas Malvinas, antes que se torne mais uma vítima da filosofia de política externa do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.
Jornalista inglês se equivoca em alguns fatos
Talvez movido pelo senso patriótico, levando em consideração que Robert Fox cobriu a Guerra da Malvinas ao lado de soldados compatriotas, possa ter levado o respeitável jornalista a cometer alguns equívocos em seu artigo. Primeiramente, o governo argentino não fechou negócio com o Brasil para a compra de caças supersônicos de tecnologia sueca que seriam fabricados em solo brasileiro.
Na realidade, o ministro da Defesa da Argentina, Agustín Rossi assinou com seu colega brasileiro, o ministro Celso Amorim, um acordo de cooperação bilateral que garantirá base jurídica e política para a ampliação de projetos conjuntos entre os dois países no setor aeronáutico.
A assinatura da documentação diplomática ocorreu na oportunidade em que a Embraer apresentava á imprensa brasileira e internacional o mais novo jato cargueiro KC-390, desenvolvido em parceria com argentinos, portugueses e checos. Na oportunidade, Agustín Rossi também assinou a decisão do governo argentino de iniciar as negociações para aquisição de 24 caças suecos Gripen NG que serão produzidos no Brasil. As condições da compra, assim como a eventual participação argentina na produção desses aviões, serão objeto de tratativas, nos próximos meses, entre representantes dos dois países.
O caça sueco foi o vencedor da licitação FX-2 para equipar a Força Aérea Brasileira com 36 aparelhos pelo preço de mais de 9 bilhões de reais, juntamente com a transferência de tecnologia. Na concorrência, o Gripen NG derrotou o americano F-18 Super Hornet e o francês Dassault Rafael.
Negociações abertas
Deste modo, ainda não há nada acertado de que a Casa Rosada — sede do Executivo argentino — tenha batido o martelo para aquisição, via Brasil, de 24 sofisticados jatos de combate de tecnologia sueca. Negócio deste porte envolve bilhões de dólares, e a economia argentina não passa pelo seu melhor momento. Pelo contrário, o peso argentino nunca esteve tão desvalorizado perante a moeda americana, e a inflação bate a casa dos 200% ao ano.
Outra questão que deve ser levado em consideração é o estado de penúria em que se encontra as Forças Armadas argentinas que, atualmente, não teriam as mínimas condições de bancar qualquer aventura militar, principalmente contra o Reino Unido. Outrora a mais sofisticada máquina de guerra da América do Sul, hoje o orçamento de Defesa da argentina é o menor da América do Sul — apenas 1.2% do PIB.
Robert Fox afirma em seu artigo que os caças Saab Gripen NG seriam superiores aos jatos mantidos pelos britânicos para a defesa aérea das Ilhas Malvinas/Falklands, o que seria outro equívoco. Segundo publicações especializadas que foram consultadas para esta matéria, a Royal Air Force (RAF) — Real Força Aérea Britânica — mantêm em prontidão pelo menos quatro caças supersônicos Eurofighter Typhoon EF-2000, a ponta da lança da aviação de combate da Força Aérea de vossa majestade.
Retórica peronista
Levando em consideração que o Gripen NG ainda é um projeto, ou seja, existe apenas um protótipo para demonstrações, há estimativas de que o jato sueco vai ter performance bem próximas aos dos Typhoons — baseado em dados e informações da empresa sueca que desenvolve o avião. Portanto, os Gripens não poderiam superar os caças ingleses com facilidade em um hipotético combate aéreo, como anuncia Robert Fox em seu artigo.
Lembrando que além de caças, os ingleses mantêm, desde 1982, mais de 2 mil militares de prontidão no arquipélago, em sua maioria fuzileiros reais — Royal Marines — centenas de blindados, dezenas de mísseis antiaéreo e radares de alerta aéreo antecipado. Há informações de que imensos submarinos de propulsão nuclear da Marinha Real Britânica — armados de mísseis e torpedos — têm se revezado no patrulhamento das águas que cercam as ilhas. Enfim, as Malvinas/Falklands hoje são verdadeiras fortalezas militarizadas.
É fato que nos últimos anos, a presidente argentina Cristina Kirchner, vem sustentando um discurso revanchista além de questionar publicamente o controle inglês sobre as Malvinas/Falklands. Mas, a realidade mostra que a retórica da líder sul-americana não passa de bravatas e que não haveria a mínima sustentação para uma nova aventura belicosa argentina para reaver o controle daquelas ilhas. Pelo menos não por agora.

PORTAL BRAGANÇA (SP)


Militares relatam como foi a operação de resgate no meio da mata fechada realizada nesta sexta-feira (31)


Da redação - Com Informações da FAB.
Um boné e uma bandeira improvisada ajudaram na localização dos sobreviventes no meio da mata fechada. A operação foi realizada na tarde desta sexta-feira (31/10) pela Força Aérea Brasileira a cerca de 200 km de Boa Vista (RR). Entre os ocupantes da aeronave do Cessna prefixo PP-FFR estavam uma grávida de 09 meses, um recém-nascido e a mãe do bebê.
“Quando a bandeira começou a balançar, constatamos que eram os sobreviventes”, relata o Sargento Alexandro Andrade Barros, observador de busca e salvamento da equipe embarcada no avião SC-105 Amazonas.
Duas unidades da FAB participaram diretamente do trabalho de localização e resgate dos cinco sobreviventes.
O bilhete encontrado pelos militares ontem (30/10) permitiu ao Salvaero Amazônico planejar a nova área de varredura das aeronaves. Os voos iniciaram no amanhecer desta sexta-feira.
O acesso ao local foi o maior desafio da operação. Segundo o Capitão Aviador Miguel Lis Bruno, piloto do avião SC-105 Amazonas do Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV), o local era de difícil acesso, com árvores altas e áreas pantanosas.
Depois do avistamento, um dos militares, chamado de resgateiro, desceu pelo guincho do helicóptero H-60 Black Hawk do Esquadrão Harpia (7°/8° GAV). “Eles estavam muito emocionados”, afirma o Sargento Douglas Gregório Peixoto. “A mulher grávida com o bebê foram os primeiros a serem içados. A mãe da criança, o enfermeiro e o piloto foram em seguida”, explica.

PORTAL BV NEWS (RR)


Piloto e passageiros do Cessna passam bem após cinco dias perdidos


De acordo com as primeiras informações, os sobreviventes apresentavam desidratação e insolação, inclusive o bebê

Por redação
Após cinco dias de angústia e apreensão, o piloto e quatro passageiros do Cessna 206, prefixo PP-FFR, foram encontrados na manhã desta sexta-feira, por volta das 11 horas, e passam bem. O piloto da aeronave, Raimundo Nonato Costa Lima e o técnico de enfermagem Anderson Teixeira Silva, 32, foram levados ao Pronto Socorro de Roraima. A senhora Marinei Vieira Barroso, 40 anos, que tinha dado à luz no dia 25, e a senhora François Rodrigues da Silva, 21 anos, que está grávida de oito meses, foram levadas ao Hospital Materno Infantil.
De acordo com as primeiras informações, os sobreviventes apresentavam desidratação e insolação, inclusive o bebê. Assim que a confirmação da localização dos ocupantes da aeronave foi confirmada uma multidão de amigos, familiares e colegas de trabalho foi ao Aeroporto Internacional de Boa Vista para recepcioná-los.
Pouco antes das 12 horas (horário local) o helicóptero Black Hawk da Força Aérea Brasileira pousou no pátio do Aeroporto. O piloto Raimundo Nonato desceu andando da aeronave e se dirigiu a uma viatura do SAMU. O técnico de enfermagem Anderson Teixeira, também desceu andando, mas em seguida foi colocado em uma maca e levado à mesma ambulância.
De acordo com socorristas que atenderam o próprio colega de trabalho, Teixeira, como é conhecido, reclamava de dores nas costas em razão de uma queda que levou de uma árvore. Teixeira subiu na árvore para tentar sinalizar o local onde se encontravam dentro da mata. Quando descia, acabou escorregando e caiu. Por medida de segurança ele foi transportado na maca para fazer um raio-X.
O irmão de Teixeira, Emerson Teixeira, visivelmente emocionado afirmou que seu irmão estava bem, porém, muito debilitado. “Eles passaram fome e sede. Nos primeiros dias ainda conseguiram água da chuva, mas depois acabou, ai, o Anderson precisou cavar um buraco até encontrar água. Foi como eles passaram esses dias. Ele passará por uma bateria de exames e logo estará em casa conosco”, disse.
O pai de Teixeira, Pedro Teixeira, bombeiro da reserva, conversou com a imprensa no Pronto Socorro. Ele agradeceu o empenho de todos que colaboraram no resgate de seu filho e demais ocupantes da aeronave. “Eu já não conseguia nem olhar para as coisas dele, mas graças a Deus e a todos que se empenharam nas buscas, deu tudo certo. Estou com o meu filho e eu nunca pensei que ele estivesse morto. Sabíamos que ele ia ser encontrado”, disse emocionado.
O chefe da Casa Militar, coronel Amaro Júnior, esteve com o piloto e o técnico de enfermagem e disse que mesmo debilitados, estavam sorridentes. “Acabei de sair da sala de atendimento, o piloto Nonato está muito tranquilo, sorridente e o enfermeiro também. As famílias já tiveram contato com eles e graças a Deus tivemos um final muito feliz”, disse.
Sobre o que teria ocorrido com o avião, o coronel informou que não entrou em detalhes com o piloto em razão do mesmo estar debilitado e sem condições de responder qualquer questionamento mais técnico. “Não entrei em detalhes, vamos aguardar ele se restabelecer, mas ele optou por seguir essa reta (em linha reta de Santa Maria do Boiaçu até Boa Vista) em função da necessidade de socorrer a gestante. Eu não quis fazer nenhum pergunta mais técnica, uma vez que ele ainda está em repouso. Posteriormente vamos fazer essas outras indagações. O importante é que tanto ele, o enfermeiro, e as duas senhoras estão bem de saúde e estão sendo medicados. O bebê também está bem”, disse o coronel.

PORTAL NOTÍCAS BR (SP)


Anac libera uso de smartphones e tablets durante o voo desde que estejam no “modo avião”


A Agência Nacional de Aviação Civil deu sua permissão para que as companhias aéreas liberem a utilização de aparelhos eletrônicos portáteis como smartphones, câmeras ou tablets, desde que estes estejam ligados no “modo avião” e com wi-fi e também o bluetooth desligados.
Atualmente todos os passageiros são obrigados a desligar seus aparelhos eletrônicos durante todo o voo, o uso só fica permitido depois que os passageiros deixam as aeronaves, com esta liberação realizada pela Agencia Nacional de Aviação Civil, que foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial, fica permitido que os passageiros mantenham seus dispositivos ligados durante o voo.
Com o funcionamento dos aparelhos no “modo avião”, em caso dos smartphones eles ficam impedidos de realizarem ligações bem como o acesso à internet também permanece suspenso, o que faz com que não haja transmissão de dados, que possam ocasionar interferências, além disso, fica permitido também que os passageiros desativem o “modo avião” do aparelho, quando o avião já tiver pousado, o que era proibido.
Porém essa autorização não é destinada para todos os voos, as companhias aéreas interessadas em ter a permissão da Anac devem comprovar que o uso destes aparelhos em todas as etapas do voo não traz problemas para a segurança de todos os presentes no avião, ou seja é necessário comprovar que não há interferências nos equipamentos de comunicação e também de navegação das aeronaves.
A empresa aérea Gol já informou por meio de nota que já solicitou para A Anac a autorização necessária para liberar o uso de aparelhos eletrônicos durante todo o voo, segundo a empresa os aparelhos não geram quaisquer risco de interferência, já que uma vez que os aparelhos estão no “modo avião” estes não são capazes de gerar transferências de dados, uma vez que a conexão wi-fi e também bluetooth permanecem desligadas.

PORTAL MONITOR DIGITAL (RJ)


Preferida da FAB


O presidente da GE Celma, Julio Talon, confirmou à coluna haver grande possibilidade de a empresa fazer as revisões dos motores dos 36 caças Grippen, cuja compra foi fechada esta semana pelo governo. Por dois motivos: o primeiro é que essas aeronaves são equipadas com turbinas GE; a outra, não oficial, diz respeito ao comando da FAB, que deseja fazer a manutenção no país. As conversas estão no estágio inicial.

PORTAL INFONET (SE)


Provas do Enem estão sob a guarda das Forças Armadas

Elas serão distribuídas nos dias 6 e 7 de novembro
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão sob a guarda das Forças Armadas e serão distribuídas nos locais de prova nos dias 6 e 7 de novembro, informou o Ministério da Defesa. O Enem será realizado em 1.699 cidades, nos dias 8 e 9 de novembro. Estão inscritos 8,7 milhões de candidatos.
Segundo a Defesa, os exames estão guardados por 53 organizações militares do Exército Brasileiro, sob coordenação do 4º Batalhão de Infantaria Leve, situado em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Caberá aos militares do Batalhão de Osasco distribuí-las para outros quarteis da Força terrestre. Ao mesmo tempo, militares e equipamentos da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB) distribuirão esses exames em 62 localidades de difícil acesso na região amazônica.
A pasta informa que aeronaves e embarcações partirão, em datas diversas, dependendo da distância e do meio de transporte empregado, das principais capitais daquela região, como Manaus, Belém, Porto Velho e Boa Vista, em direção aos mais longínquos municípios do país. A previsão de chegada ao local do exame é 6 de novembro. O percurso de volta começará no dia 10.
O acordo com o Ministério da Educação teve início em 2009 e tem por finalidade assegurar que os exames não cheguem a mãos indevidas ou sejam usados de forma criminosa.

PORTAL BONDE


Remédio para anemia falciforme pode acabar até o fim do ano

Redação Bonde

O principal medicamento para atenuar o sofrimento das 40 mil pessoas no Brasil que têm anemia falciforme pode estar em falta em poucos meses. É que a indústria farmacêutica anunciou a indisponibilidade do princípio ativo (hidroxiureia) e a possível suspensão da fabricação do remédio até o fim do ano.
A informação foi prestada nesta quinta-feira (30) pela coordenadora-geral da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme (Fenafal), Maria Zenó, em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
A hidroxiureia é cedida aos pacientes pelas secretarias de saúde e representa um alívio, como explicou Maria Zenó: "Tomo o remédio há 15 anos. Ele é fundamental para diminuir as internações", disse. A coordenadora-geral demonstrou preocupação com a possibilidade do corte do medicamento.
Características
A anemia falciforme é uma doença hereditária, ou seja, passa dos pais para os filhos. A principal característica é a alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice – daí o nome falciforme.
Com esse formato, os glóbulos vermelhos se agregam e dificultam a circulação do sangue nos pequenos vasos do corpo, provocando lesões, tendências a infecções, fadiga intensa e, principalmente, dor. Como os portadores estão mais sujeitos a infecções, se não receberem tratamento adequado, podem até morrer, o que já ocorreu com 130 pessoas no Brasil neste ano.
Fabricação no País
Segundo a coordenadora da Política de Doença Falciforme da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Joice Aragão de Jesus, a pasta está tentando uma forma de facilitar o acesso ao medicamento sem depender do fabricante, que é estrangeiro. "Há um processo no ministério de tentar viabilizar a produção nacional de hidroxiureia", ressaltou. A intenção é que o laboratório da Aeronáutica passe a produzir o medicamento.
O Sistema Único de Saúde (SUS) repassa aos estados, por ano, o valor de compra de 3,5 milhões de comprimidos de hidroxiuréia. Os pacientes, após diagnosticados e cadastrados, pegam o medicamento mensalmente.
No mercado, uma caixa com 100 comprimidos de hidroxiureia custa, em média, R$ 300. O valor pesa no orçamento das famílias, uma vez que muitos parentes de pessoas com a doença são obrigados a viver em função do enfermo. 98% dos doentes falciformes adultos recebem Bolsa Família, segundo informações da federação que reúne as associações de pacientes.
Joice Aragão informou que, até 2015, os hemocentros devem unificar seus cadastros de doentes falciformes em todo o Brasil, o que vai mapear os casos. Dos 27 hemocentros, apenas sete possuem cadastro informatizado. O Ministério da Saúde criou uma ferramenta para padronizar as informações e o próximo passo deve ser a ampliação do banco de dados a outros centros.



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