|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 08/10/2013




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




Aéreas : Pacote de ajuda não deve sair do papel

Desoneração de PIS e Cofins e a mudança no cálculo do querosene não serão aprovadas. Analista diz que saída é aumentar capital estrangeiro Aéreas sem ajuda para decolar De acordo com fontes que acompanham o pleito das empresas junto ao governo, a desoneração de PIS e Cofins e a mudança no cálculo do QAV não vingarão. Aumentar a participação de estrangeiras é a alternativa para o setor

Erica Ribeiro

O esperado pacote de ajuda ao setor aéreo — que inclui a desoneração de PIS/Cofins, subsídios em tarifas aeroportuárias e unificação da alíquota de ICMS sobre o querosene de aviação (QAV), além da mudança no cálculo do preço do QAV, atrelado ao mercado internacional — não deve sair do papel. A informação vem de fontes próximas ao mercado e que acompanham de perto as conversas entre governo e empresas. O assunto já saiu da Secretaria de aviação Civil (SAC) e está na Casa Civil, sem uma resposta positiva para o mercado.
Na avaliação do governo, informa a fonte, a ajuda ao setor já teria sido dada por meio da desoneração da folha de pagamentos e do cancelamento de um aumento na tarifa de navegação aérea. Ainda de acordo com a mesma fonte, os pedidos do setor fariam o governo deixar de arrecadar R$ 1 bilhão em tributos. Fora isso, não há espaço para discussão com a Petrobras sobre mudanças no preço do QAV. O assunto está descartado, já que esse é um dos poucos derivados da estatal onde “não há influência do governo na condução dos preços e nem haverá”, comenta a fonte. De acordo com o analista Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, o QAV representa em torno de 3,8% da receita total da Petrobras (dados de 2012). Para ele, a reclamação do setor aéreo faz sentido já que a receita vinda do QAV é a menor para a Petrobras.
Em 2012, era de R$ 10,7 bilhões. “O subsídio de um determinado combustível pode fazer sentido dentro da política industrial do governo que, nesse caso, beneficia a indústria de automóveis e os donos de carros. Mas sendo o QAV um combustível com menor peso na receita da Petrobras, não faria sentido uma mudança no QAV?”, questiona. Para um outro consultor, a ausência de medidas compensatórias para as empresas vão resultar no freio do crescimento. “O resultado final será de reajuste de preços, controle de oferta e concentração nas rotas mais lucrativas.
Com isso, a demanda hoje crescente para o avião deverá ter um retorno, em parte para outro modal: o de ônibus”, comenta o especialista. Ainda segundo a fonte que acompanha todo o processo junto ao setor, técnicos que estudam o mercado se mostram preocupados com o destino das empresas aéreas. A previsão de reversão de prejuízos se torna cada vez mais distante, diz a fonte. O caminho para reduzir os prejuízos das empresas seria então a aprovação não de 49% mas de 100% de participação das empresas estrangeiras. Países como Chile, Colômbia e países da União Europeia têm legislações que permitem 100% de empresas estrangeiras nas companhias aéreas.No Brasil, o tema está no Congresso desde 2005.


Bolívia prepara para dezembro lançamento de satélite

Renata Giraldi
Com infs da agência pub de notícias da Bolívia

Brasília – A Bolívia prepara para a segunda quinzena de dezembro o lançamento de um satélite ao espaço. O diretor da Agência Boliviana Espacial, Iván Zambrana, disse que já começou a contagem regressiva para o lançamento do Túpac Katari. Segundo ele, o satélite permitirá ampliar a cobertura de internet, telefonia móvel e televisão, principalmente na área rural.
O projeto Túpac Katari engloba um satélite de comunicações que começou a ser construído no final de 2012, com investimentos de cerca de US$ 300 milhões, financiados pelo Banco de Desenvolvimento da China e recursos da Bolívia. O satélite pesa 5,2 mil quilos.
“Já estamos em contagem regressiva: faltam 74 dias para que a Bolívia chegue ao espaço. É um grande passo para o país e nos vai trazer muitos benefícios”, disse Zambrana.
De acordo com o diretor, na instalação das bases terrestres deverão ser aplicados aproximadamente US$ 270 milhões. Na base terrestre de Amachuma (El Alto), os equipamentos terão um alcance de 70%, segundo ele.
A Base de La Guardia (Santa Cruz), de acordo com Zambrana, deverá ter os equipamentos instalados em breve, pois já foram concluídas as avaliações técnicas. A instalação de equipamentos deve terminar na segunda quinzena de novembro.


Soldados especializados reivindicam reintegração à Força Aérea em audiência

A Comissão de Legislação Participativa promove audiência pública, nesta terça-feira (8), para discutir a luta dos chamados soldados especializados que tentam conseguir a reintegração à Força Aérea Brasileira (FAB). Eles são parte de um contingente de 12 mil soldados que entraram na Força Aérea entre 1994 e 2001, por meio de concurso público.

Dos que foram aprovados, milhares acabaram desligados da FAB depois de seis anos engajados. Como, segundo eles, o edital do concurso não previa temporalidade para o trabalho, grande parte desses soldados organizaram-se para cobrar o direito de reingresso, uma discussão que vem se arrastando há vários anos. A posição da FAB é que o Estatuto dos Militares já prevê essa temporalidade.

Participantes

Foram convidados para a audiência:
- o chefe da Primeira Subsecretaria do Estado-Maior da Aeronáutica, Aldo Matsuhiro Miyaguti;
- o representante da Associação de Praças das Forças Armadas (Aprafa), Flávio Jardim; - o presidente da Comissão Nacional de Reintegração a Força Aérea (Conarfa), Marcelo Lopes Costa;
- a advogada Ivana Magna Nóbrega de Morais;
- o representante da Aprafa-MG, Paulo Batista Mantini Filho;
- o representante da Aprafa-RJ, João Carlos Viegas do Amaral; e
- o representante da Aprafa-AM, Alexandre Souza Nascimento.

O debate será realizado às 14h30, no Plenário 3.

MEC defende Enem para bolsa no exterior


BRASÍLIA

Durante coletiva de imprensa para apresentar os resultados do Enade 2012, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu a obrigatoriedade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para a seleção de bolsas do Ciência sem Fronteiras. Reportagem do Estado publicada ontem mostrou que candidatos de graduação de instituições como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Militar de Engenharia (IME) não conseguirão fazer o intercâmbio.
Esses alunos não poderão usar a nota do Enem 2013 para bolsas do Ciência sem Fronteiras, já que a prova será realizada depois da divulgação das convocações do primeiro semestre. "O fato de o critério de acesso ser o Enem não prejudica, porque a maioria dos concluintes faz o Enem. E mesmo os alunos que fazem vestibulares isolados, fazem o Enem. O ITA, que está citado na matéria, tem 118 estudantes no Ciência sem Fronteiras", disse Mercadante.
O Ministro ressaltou o aspecto "republicano" do Enem. "A régua é para todos: é o Enem, é uma régua republicana, mesmo critério de acesso para qualquer estudante. Já superamos a fase do QI, quem indica; agora é o desempenho", declarou.
O Enem se tornou obrigatório para a seleção do Ciência sem Fronteiras (CsF) em junho. O Ministério da Educação (MEC) mudou as regras do edital do programa de graduação sem aviso prévio e três dias antes do prazo final de inscrição do Enem 2013.


"Judiaram bastante", diz testemunha sobre policial morto em baile funk

Ela contou detalhes do crime e relevou que havia tráfico de drogas no local. Corpo foi queimado e parentes farão exame de DNA para reconhecer.


Do G1 Santos

O corpo do policial militar Leandro do Nascimento Carvalho, que foi assassinado em um baile funk, na madrugada do último sábado (5), em São Vicente, no litoral de São Paulo, ainda não foi identificado. Uma testemunha contou detalhes do crime e relevou que havia tráfico de drogas no baile.
Uma pessoa que estava no baile funk e que fez algumas imagens do rapaz baleado conta como foi o crime. "Tinha bastante gente aglomerada em cima de uma pessoa só. E outras em cima de outra pessoa que estava no chão. E a que estava no chão estava baleada e a outra estava sentada, com muitas pessoas em cima. O que estava no chão, tava com um tiro no pescoço, na artéria, estava sangrando muito. E nisso veio outro cara e tentou efetuar disparos, quatro disparos, só que falhou a arma, travou a arma umas quatro vezes e um monte de gente falando que não era polícia", diz a testemunha que ainda disse que os traficantes são responsáveis pela morte do policial. "O que morreu levou bastante tiro no rosto, pedradas, chutes, judiaram bastante, deram bastante tiro. Foram os próprios meninos que traficam, 20 pessoas vendendo drogas. E é muita gritaria para vender droga, muita gente menor de idade usando drogas, criança usando droga", afirma a testemunha.
O corpo do policial continua no Instituto Médico Legal (IML) de Santos e ainda não foi identificado porque o estado de decomposição está avançado. Os parentes do PM devem coletar material, nesta segunda-feira (7), para realizar um exame de DNA em São Paulo. Segundo informações da Polícia Militar e de testemunhas, o corpo deve ser do policial militar. Já o ex-sargento da Aeronáutica Denis dos Santos Pedroso, que foi baleado no pescoço, segue internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Ana Costa, em Santos.
O caso
O policial Leandro do Nascimento Carvalho foi morto, na madrugada do último sábado (5), em um baile funk na comunidade do Sambaiatuba, em São Vicente, no litoral de São Paulo.
Segundo testemunhas, ele foi descoberto por traficantes da região, que executaram o militar com vários tiros, além de pedradas e chutes. Após o crime, os bandidos esquartejaram e atearam fogo no corpo.
Outro rapaz, o ex-sargento da Aeronáutica Denis dos Santos Pedroso, foi baleado com um tiro na nuca e está internado em estado grave. Um terceiro homem que estaria com a dupla, um guarda civil municipal, conseguiu fugir.
Os investigadores encontraram um galão vazio dentro de um carro que teria sido utilizado pelos traficantes que assassinaram e queimaram o corpo do policial.
O caso está sendo investigado no 2º Distrito Policial de São Vicente. Além disso, a polícia ainda informou que irá apurar as denúncias sobre venda e consumo de grandes quantidades de droga durante a festa.


Emirates pede pista para crescer

Aasmann, da Emirates, que opera a maior frota de A380-800 do mundo: "O Brasil ainda não pode receber esses aviões"

João José Oliveira
São Paulo

A dona da maior frota de aeronaves Airbus -380, o maior avião do mundo, diz que a infraestrutura aeroportuária brasileira, inferior às de vizinhos como Chile e Equador, está atrasando sua expansão no país. Para a Emirates, a demanda nas rotas que ligam os Emirados Árabes ao Brasil está reprimida e poderia dobrar se houvesse aeroporto capaz de receber os superjumbos.
"Temos demanda para aumentar a oferta por meio de aeronaves maiores, mas o Brasil ainda não pode receber esses aviões", disse ao Valor o diretor-geral da companhia dos Emirados Árabes, Ralf Aasmann, alemão que mora no Brasil há mais de 40 anos.
Por suas dimensões, os superjumbos demandam adaptações nos aeroportos, como remoção de obstáculos próximos à pista devido ao tamanho das asas - a envergadura da asa do A380, com 80 metros, equivale a mais que dois 737-700 emendados.
Cabe ao operador do aeroporto adaptar a infraestrutura e submeter o pedido ao órgão regulador, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). Com a privatização de Guarulhos, o novo concessionário, GRU Airport, entrou em junho com o pedido de certificação do avião. A agência diz que está analisando o pedido, sem prazo para conclusão, que está ligada à reforma da pista, com início previsto para o dia 15 deste mês e 70 dias de obras.
A Emirates opera hoje 14 voos semanais entre o país e os Emirados Árabes - dois voos diários, um entre Dubai e São Paulo, que usa o aeroporto internacional de Guarulhos (SP), e outro entre Dubai e o aeroporto do Galeão, no Rio.
As aeronaves usadas nessas rotas, o Boeing 777-300ER e o 777-200LR, podem transportar entre 266 e 442 passageiros, conforme a configuração do avião. O que dá à Emirates uma capacidade potencial máxima que varia de 3,7 mil a 6,2 mil pessoas nos seus 14 voos semanais. Já o A-380, que transporta até 517 pessoas, poderia elevar essa capacidade potencial para além dos 7,2 mil passageiros semanais. O problema é que essa aeronave não pode pousar no Brasil - assim como o modelo 747-8, da Boeing, com 400 a 500 assentos.
O diretor-geral da Emirates diz que esse gargalo só não tira o Brasil dos planos de crescimento das aéreas internacionais porque o país é o maior mercado da América do Sul. "Para a estratégia de uma empresa global, caso da Emirates, ter presença na América do Sul é fundamental. E o Brasil é o [mercado] mais importante. A infraestrutura no Chile e até no Equador estão melhores, mas são mercados pequenos."
Aasmann aponta que o transporte de cargas da empresa este ano para o Brasil cresceu mais de 30%, com o aumento de três para quatro voos semanais. Dados da Câmara de Comércio Árabe Brasileira-Brasil mostram que o Brasil representa 37% das trocas comerciais entre Dubai e a América Latina. E nos primeiros cinco meses de 2013, o comércio bilateral entre brasileiros e Emirados Árabes cresceu 37%, a US$ 1,6 bilhão.
Em 2013, o número de brasileiros passando pelo aeroporto internacional de Dubai cresceu 61% em relação a 2011, atingindo a casa de 300 mil passageiros. Foi por ter essa demanda no radar, que a Emirates já negociava há três anos a possibilidade de voar para Guarulhos com o A380.
Segundo o diretor-geral da empresa no Brasil, a falta de infraestrutura não é o único fator que explica o crescimento limitado da participação do país na receita global da Emirates, que faturou US$ 21,1 bilhões no ano fiscal encerrado em maio de 2013, 14,7% mais que na temporada anterior.
Aasmann cita ainda a malha aérea como ponto negativo. Segundo ele, a malha aérea brasileira está desequilibrada, sobrecarregando o aeroporto de Guarulhos (SP).
Mas o executivo admite que a relevância do Brasil para a estratégia da Emirates é grande o suficiente para justificar uma entrada da companhia no capital de uma aérea local, no longo prazo. "Não há limites para a Emirates", diz Aasmann.
Ele afirma que essa possibilidade pode ser levada em conta caso o governo flexibilize o limite de participação estrangeira nas aéreas locais - hoje em 20% -, algo que está em discussão no Congresso. Com assento no conselho de uma empresa, a Emirates poderia influenciar na malha doméstica e atender mais adequadamente os passageiros internacionais, diz Aasmann.
O modelo comercial da Emirates, baseado em investimento direto do único controlador, o governo de Dubai, tem sustentado ganhos líquidos por 25 anos seguidos. No último exercício fiscal, encerrado em maio passado, o lucro líquido da companhia aérea atingiu US$ 622 milhões, 52% superior à temporada anterior. Os 39,4 milhões de passageiros transportados superaram em 16% o total em 2011/2012.
A frota da Emirates, de 194 aviões de passageiros e mais 11 cargueiros, tem 37 unidades do A380-800 - a maior desse tipo de avião no mundo. As encomendas somam 188 aeronaves, somando ordens de US$ 71 bilhões, sendo 53 unidades dos A380-800.


O DIÁRIO.COM (PR)

Infraero e Prefeitura de Londrina finalizam criação de grupo de trabalho para acompanhar obras do aeroporto

A Infraero e a Prefeitura de Londrina estão finalizando o processo para a criação de um grupo de trabalho para acompanhar as obras do Aeroporto Governador José Richa. O cronograma de atividades prevê a desapropriação de imóveis da face norte do entorno do terminal e outras obras de infraestrutura. A intenção é acelerar a instalação do ILS, equipamento que permite pousos e decolagens em dias de tempo ruim.
De acordo com o superintendente da Infraero em Londrina, Marcus Vinicius Pio, a formalização de um grupo de trabalho garante agilidade às obras, permitindo uma ação conjunta entre o município e a União. Para ele, a vinda de engenheiros, topógrafos, arquitetos, entre outros profissionais, permite que ações paralelas sejam lançadas concomitantemente às obras, como o lançamento de editais de licitação, entre outras medidas.
"O ILS só vai operar quando tudo estiver desapropriado. Enquanto isso podemos reforçar a parte técnica para ir adiantando os trâmites. A administração municipal está bem envolvida no processo", afirmou Pio. Ele deverá concluir a revisão da ata da reunião entre ele, o diretor de Operações da Infraero, João Márcio Jordão, o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) e o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi para formalizar o pedido de criação do grupo de trabalho.
A Prefeitura também irá analisar o documento e repassar a Infraero, em Brasília, para conseguir de fato instituir as próximas ações. No último sábado (5) houve mudança no trajeto de uma adutora da Sanepar da Avenida Salgado Filho, área onde ocorreu a desapropriação na face sul do aeroporto e que percorre paralelamente a pista de pousos e decolagens, justamente por conta das obras de ampliação da pista do aeroporto em Londrina.
Ainda neste ano a União deverão ser iniciadas as obras de ampliação da sala de embarque. Os investimentos estão estimados em R$ 3,7 milhões. Para 2014, o enfoque será na melhora da sala de desembarque, que será construída entre o prédio do aeroporto e da Infraero em Londrina. 



Leia também:










Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented