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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 09/10/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



TV Brasil lança "Memória do Brasil" no dia 9 de outubro

Estreia nesta quarta-feira (09/10) na TV Brasil a série “Memória do Brasil”, composta uma série de 13 episódios para televisão, com duração de 26 minutos cada. O programa exibirá a história do Brasil documentada por Jean Manzon, cineasta, fotógrafo e documentarista.
Seu legado inclui uma rica iconografia que abrange os mais diversos temas: a aculturação das nações indígenas, a peculiaridade dos tipos humanos regionais, a natureza, o crescimento das cidades, a industrialização, o carnaval, além dos problemas sociais. Cada episódio será dividido em dois blocos de aproximadamente 13 minutos cada. A apresentação é do jornalista e escritor Ruy Castro.
Confira lista de documentários que serão exibidos durante a série “Memória do Brasil”: “Uma canção brasileira” (1983), “O Brasil em 80 minutos” (1961), “O que é a Petrobrás” (1955), “A Constituição acima de tudo” (1962), “O Bonde, esse eterno sofredor” (1957), “A mais linda cidade do mundo” (1957), “O bandeirante” (1957), “Weekend em Paris” (1962), “Nordeste problema número um” (1963), “As favelas vão acabar” (1963), “Comunicação Total” (1972), “Di Cavalcanti” (1972), “O Torcedor” (1966), “A obra e seu criador” (1966), “Os campeões da elegância” (1955), “Alberto Santos Dumont, inventor” (1972), “A luta pelo transporte em SP” (1952), “O transporte do carioca” (1954), “A Ponte Rio – Niterói” (1973), “Amazônia vai ao encontro de Brasília” (1958), “O Bandeirante de hoje” (1958), “A grande missão da FAB” (1958) e “O Mundo aclama o Brasil” (1956).


Lei da ditadura para enquadrar black blocs

Casal de manifestantes preso no quebra-quebra de segunda-feira, em São Paulo, é acusado com base na Lei de Segurança Nacional. No Rio de Janeiro, legislação mais dura vai ser usada contra vândalos

ÉTORE MEDEIROS E RENATA MARIZ

A ação de vândalos tem marcado a onda de protestos que começou em junho e julho, sobretudo no Rio de Janeiro e em São Paulo. Governos e forças de segurança pública buscam formas de conter os atos de violência e a depredação de bens públicos e privados sem tirar das pessoas o direito de manifestação. Depois da aprovação de leis, em diversos estados, para proibir o uso de máscaras, um antigo dispositivo jurídico ainda vigente foi ressuscitado pela Polícia Civil paulista. Na segunda-feira, um casal de mascarados detido nos confrontos no centro da cidade foram enquadrados na Lei 7.170, de 1983, conhecida como Lei de Segurança Nacional. A norma, promulgada na ditadura militar, prevê punição para quem lesar ou ameaçar a integridade territorial, a soberania nacional, o regime vigente ou os chefes dos Poderes da União.
Humberto Caporalli, de 24 anos, e a namorada, Luana Bernardo Lopes, de 19, foram presos ao lado de um carro da Polícia Militar, que havia sido tombado por manifestantes. Com base em fotos e vídeos gravados nos equipamentos apreendidos com os dois — embora não tenham sido flagrados auxiliando a virar o veículo —, o casal teria, segundo a PM, incentivado os atos de vandalismo. Caso o Ministério Público tenha o mesmo entendimento do delegado que lavrou o boletim de ocorrência, Humberto e Luana poderão ser condenados de três a 10 anos de reclusão por "praticar sabotagem contra instalações militares, meios de comunicações, meios e vias de transporte", previsto no Artigo 15 da norma. O casal também responderá por associação criminosa, incitação ao crime, dano qualificado, pichação e posse de arma de fogo de uso restrito.
O uso da Lei de Segurança Nacional divide opiniões (veja Ponto crítico). Em nota, o grupo Advogados Ativistas, que faz a defesa do casal, lembrou que a norma não foi aplicada "nem mesmo quando dos ataques do PCC em São Paulo", em 2012. "Essa tentativa de se implantar a ordem pública através de ginásticas jurídicas é malefício incontestável para a segurança jurídica e os direitos humanos", diz trecho do documento.
Romualdo Sanches Calvo Filho, presidente da Academia Paulista de Direito Criminal, ressalta que a lei ainda está em vigor e, portanto, pode ser usada. "Nada impede que o Ministério Público ou mesmo o juiz entenda de outra forma, caso verifique que há excessos na acusação", ressalta o advogado criminal. Já o jurista Luiz Flávio Gomes crê que a utilização da norma "foi um erro". "A Lei de Segurança Nacional só pode ser usada quando se quer derrubar o governo, e os black blocs não querem isso. Eles são vândalos", opina. Para Gomes, o Código Penal bastaria para enquadrar os baderneiros.
Balas de borracha
Em entrevista coletiva na tarde de ontem, o secretário da Segurança Pública do estado, Fernando Grella Vieira, evitou se posicionar sobre o uso do dispositivo legal, mas anunciou que as balas de borracha voltarão a ser usadas pela PM em caso de distúrbios e depredações. O armamento havia sido proibido pelo governador, Geraldo Alckmin, em 17 de junho, logo após as primeiras grandes manifestações que abalaram o país. As balas de borracha feriram vários manifestantes, alguns gravemente. Segundo Grella, no entanto, esse tipo de munição, considerado não letal, não deve ser usado contra manifestantes, mas contra "grupos de vândalos". Também foi anunciada a criação de um grupo de trabalho do governo paulista para identificar e punir os baderneiros. O trabalho será feito pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e poderá quebrar sigilos bancário, financeiro e telefônico dos suspeitos.
Protesto em Goiânia
Cerca de 300 professores invadiram ontem o plenário da Câmara Municipal de Goiânia. Em greve há duas semanas, os docentes protestam contra um projeto que altera as regras do auxílio-transporte da categoria. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, a paralisação atinge 59% das escolas, e 70 mil alunos estão sem aulas. A prefeitura de Goiânia conseguiu que a Justiça impusesse ao sindicato multa de R$ 10 mil por dia de paralisação. Mas os docentes dizem que não vão encerrar o movimento ou desocupar o plenário da Câmara até serem atendidos.
Ponto crítico - Você concorda com a aplicação da Lei de Segurança Nacional?
SIM
Romualdo Sanches Filho - Presidente da Academia Paulista de Direito Criminal
Ainda que seja uma lei anacrônica, com resquícios da ditadura, ela pode ser empregada, em tese, porque ainda está em vigor. Há leis ainda mais antigas que esta e que continuam valendo. Portanto, na ausência de uma tipificação mais adequada, segundo a técnica jurídica, nada impede que seja usada. O que deverá ser analisado são as circunstâncias em que o casal foi detido. O que a polícia fez foi uma pré-classificação do crime. Nada impede que o Ministério Público ou mesmo o juiz entenda de outra forma, caso verifique que há excessos na acusação. Embora haja um entendimento de que essa Lei de Segurança Nacional não se encontra em harmonia com a Constituição Federal, ela produz efeitos.
NÃO
Wadih Damous - Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB
A Lei de Segurança Nacional foi uma invenção da ditadura, para se autojustificar. É uma lei de exceção, para um período de exceção, e que já deveria ter sido revogada. Mas esses grupos de mascarados não contam com o nosso apoio. Assim como condenamos a violência policial, condenamos a violência de onde quer que ela parta. Quem depreda o patrimônio público, depreda lojas, incendeia ônibus, tem que ser reprimido na forma da lei. O Código Penal é suficiente para punir essas situações. Temos instituições que funcionam livremente — polícia, Ministério Público e Judiciário. Não há nenhuma ameaça à segurança nacional.


Advogados criticam medidas do governo

SARAH BRITO

O uso da Lei de Segurança Nacional e a estratégia anunciada pelo governo de enquadrar manifestantes por associação criminosa provocaram divergências entre juristas e advogados. "A Lei de Segurança Nacional foi promulgada em 1983, em plena ditadura militar. Tem termos típicos da ditadura, como grupos subversivos, subverter a ordem. Civis serão julgados por militares. Claro, excessos devem ser punidos, mas pelos militares? Os black blocs estão ameaçando a segurança nacional? Acho bastante exagerado", afirmou o advogado criminalista Marcelo Feller, que atuou na defesa de manifestantes detidos em protestos.
Ele também criticou a estratégia do governo de enquadrar os manifestantes por associação criminosa. "Só o fato de pegarem pessoas juntas não configura associação criminosa. Mas, sim, quando se juntam previamente para reiteradamente cometerem crimes. Isso gera também a discussão sobre a legitimidade dos black blocs. Em 1988, um alemão que arremessasse um martelo contra o muro de Berlim deveria ser processado por dano ao patrimônio?"
Já o jurista e professor Luiz Flavio Gomes defendeu a iniciativa. "Está juridicamente correto enquadrar por associação criminosa. É prudente, equilibrado. Tem de uniformizar. Não é o delegado inventar coisas da cabeça dele. É melhor uma única coisa. O juiz soma as penas para cada um depois", disse Gomes, que também criticou o uso da Lei de Segurança Nacional. "É forçar a barra. O crime político exige que haja destituição do poder. Esse grupo (de black blocs) age de forma toda errada, algo absurdo, o estado democrático não permite. Mas o erro deles não chega ao ponto de trocar o governo e, portanto, não se enquadra na Lei de Segurança Nacional."

Um exercício acadêmico sobre a velha geopolítica

Oliveiros S. Ferreira

No artigo anterior (Estado, 22/9), dizíamos que o adiamento da visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA indicava mudança no mapa geopolítico da América do Sul.
Artigo de Kellie Meiman Hock (ex-diplomata e sócia-gerente de empresa mundial de consultoria estratégica) publicado no jornal Valor (19/9) dá argumento ao que queremos discutir: "Primeiro, por mais contraintuitivo que possa parecer, devemos (EUA e Brasil) ter uma séria discussão bilateral sobre a possibilidade de um reforço na cooperação em defesa. (...) os relatos preocupantes sobre a monitoração da NSA poderiam ter sido administrados de forma menos conflituosa, caso nossos governos colaborassem de forma mais estreita em questões de segurança, criminais e de defesa". A ser verdadeira a preocupação, a NSA buscava apenas informações que servissem à segurança e defesa dos EUA.
No quê e por que o Brasil preocuparia a NSA? Pouco antes da 2.a Guerra, o Comando militar dos EUA elaborou os planos Arco-íris e Pote de Ouro, que previam, um, a chegada de tropas alemãs ao Canal do Panamá; outro, o estabelecimento da primeira linha de defesa do território norte-americano no Paralelo 10 Sul, obrigando à ocupação de parte do Nordeste brasileiro. A evolução da tecnologia e da arte militares tornou essa hipótese de guerra sem sentido. Não eliminou, porém, um elemento importante para quem cuida de segurança e defesa - o espaço, que não deve ser compreendido apenas como território. Nele se compreendem recursos naturais e população, afora dever sempre ser visto a partir de sua posição.
Dessa perspectiva, o Brasil é importante em qualquer estudo geopolítico, seja pela extensão territorial, seja pela posição que ocupa na América do Sul, podendo projetar poder. Foi, com certeza, tendo em mente o espaço (extensão e posição) que os EUA sempre procuraram, especialmente depois de 1939, ter boas relações, podendo chegar a ser especiais, com o Brasil. Hoje, seguramente, associam espaço à possibilidade de Brasília influenciar políticas, se não contrárias, ao menos restritivas à política externa dos EUA.
Foi igualmente tendo em conta esses elementos, além da projeção internacional que o Brasil conseguira nos governos anteriores, que a política externa do governo Lula, continuada pelo atual até o episódio NSA, procurou distanciar-se dos EUA sem dar margem a atritos sérios e, ao mesmo tempo, buscando fazer que o País fosse reconhecido e se mantivesse como a grande potência no Hemisfério Sul Ocidental. A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos - forma de engessar a OEA e trazer Cuba para um mais íntimo convívio sul-americano - e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) foram, até agora, os ativos construídos, que só terão sentido se for considerado esse objetivo.
A ação conjunta com a Turquia para mediar a crise com o Irã e o empenho do Brasil em fazer do Brics uma organização capaz de diminuir a importância e a influência do FMI e do Bird - apesar das dificuldades para constituir um fundo financeiro de auxílio mútuo e um banco de desenvolvimento próprio - com certeza levaram os responsáveis pela segurança e defesa dos EUA a não mais ver o Brasil como Estado sempre , confiável. É como se, em seus "Moody"s" estratégicos, o Brasil passasse de AA+ para AA.
Alguns "falcões" poderão insistirem que se considerem outras posições do Planalto, tais como a insistência em se opor a qualquer intervenção armada na Síria, somando vozes às da Rússia e da China, e o adiamento da visita a Washington. Se sua posição for predominante, o Brasil será visto não mais como AA, mas sim como A+. Mais ainda: o fato de a Rússia ter proposto que o País participe da comissão que deverá investigar o armamento químico da Síria indica que Putin pode estar classificando o Brasil, no seu "Moody"s" particular, como AA+. Afinal, pertence ao Brics e ao Mercosul...
O novo mapa pode ser traçado a partir da criação do acordo comercial Chile, Peru, Colômbia e México. Esquecendo por ora o México (e o Nafta, convém lembrar), o mapa geopolítico mostra-nos duas Américas: a Transandina e a Cisandina, esta ligada ao Brics. Mais do que cartográfica, a divisão deve ser vista como política, porque o bolivarianismo é uma proposta política que busca ter com o Mercosul, depois do ingresso da Venezuela, ex-pressão política internacional. Deve-se notar que, morto Chávez, o bolivarianismo por assim dizer ficou órfão de liderança - falta-lhe quem agrida retoricamente os EUA, ainda que mantendo com eles boas relações comerciais.
O episódio da espionagem de iniciativa da NSA forneceu à presidente Rousseff, ao que tudo indica, a oportunidade de substituir o falecido líder venezuelano. Dois episódios permitem essa conclusão, ainda que audaciosa: o ultimato a Obama em São Petersburgo, depois de um enfrentamento ostensivo em resposta à espionagem, e, agora, o convite para que o Paraguai assuma a presidência pro tempore do Mercosul em dezembro, ocasião em que a Argentina deveria assumir a função. Essa seria, na opinião da presidente, a fórmula capaz de permitir a reintegração definitiva do Paraguai no bloco.
A proposta, pelo que se pode deduzir, é pessoal, da Sra. Rousseff, feita sem consulta prévia a Christina Kirchner. Se a Sra. Kirchner foi surpreendida com a informação, estamos diante de uma descortesia. Essa descortesia, associada ao ultimato, caracterizaria não uma defesa firme da soberania nacional, como alguns supõem, mas exclusivamente, como poderiam apontar os gregos antigos, um comportamento governado por húbris ("orgulho arrogante ou autoconfiança excessiva", conforme registra o dicionário).
* PROFESSOR DA USP E DA PUC-SP, É MEMBRO DO GABINETE E OFICINA DE LIVRE PENSAMENTO ESTRATÉGICO 


Estado de saúde ex-militar da aeronáutica baleado em baile funk em São Vicente é grave

Um amigo, soldado da PM, foi morto e queimado após mexer com namorada de traficante


É grave o estado de saúde do ex-sargendo da aeronáutica que foi baleado em um baile funk em São Vicente, no litoral paulista. Um amigo dele, soldado da Polícia Militar, foi morto, esquartejado e queimado.
Nenhum suspeito foi identificado. A única pista que a polícia tem é um carro que foi abandonado com um galão de gasolina dentro. Por ordem da SSP (Secretaria de Segurança Pública), a investigação corre em sigilo.
O corpo do soldado de 29 anos ficou irreconhecível e somente após um exame de DNA vai ser possível confirmar a identidade da vítima. Só depois disso, o corpo será liberado para o enterro. Antes de ser queimado, o soldado foi atingido por mais de 20 disparos. Um guarda municipal, que também acompanhava os dois, conseguiu escapar no meio da confusão.
A briga teria começado já no fim do baile porque o policial teria mexido com a namorada de um traficante. O baile do Mandela, organizado pelo tráfico, é realizado toda semana em um lixão de São Vicente. Uma das festas chegou a reunir quatro mil pessoas.


FAB mostra treinamento de combate moderno; veja fotos

Alunos do Curso de Formação de Sargentos da Especialidade Guarda e Segurança (SGS) realizaram no dia 30 de setembro uma série de exercícios de Operações Helitransportadas / Aeromóveis. Com apoio da aeronave e tripulação do Esquadrão PUMA (3º/8º GAv), eles conheceram a execução de técnicas de infiltração e exfiltração de tropa, por meio de embarque e desembarque operacional, rapel e fast rope, com emprego de helicópteros.
Segundo a FAB, “as Operações Aeromóveis fazem parte do Combate Moderno, em que são necessárias ações de mobilidade tática e poder combativo, aliadas à versatilidade das aeronaves de asas rotativas”.
Em agosto e setembro, ainda segundo a Força Aérea, “os futuros sargentos conheceram aspectos quanto ao emprego das frações de tropa, até o escalão pelotão, em ações de garantia da lei e da ordem, emprego de agentes químicos e armas não letais, técnicas de tiro policial, postos de bloqueios e controle de vias, abordagens a pessoas e veículos”.
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Invepar corre para entregar obras de Guarulhos a tempo

Por Fábio Pupo | De Guarulhos

Com 42% das obras por fazer, o aeroporto de Guarulhos tem hoje sete mil funcionários trabalhando em três turnos e correndo contra o tempo diante de um problema de calendário: a temporada de chuvas, que começa dentro de um mês e que ameaça o ritmo dos trabalhos.
A pressão existe porque grande parte das obras - como o novo terminal para 12 milhões de passageiros - precisa ser terminada em oito meses. "Nunca estive em algo com essa magnitude tendo um prazo tão apertado. Sem dúvida, a maior preocupação é o prazo", diz ao Valor Antonio Miguel Marques, presidente da concessionária GRU Airport - empresa controlada pela Invepar.
Dependendo da velocidade dos ventos em meio a temporais, por exemplo, equipamentos como dois guindastes gigantes - que alcançam 120 metros e têm capacidade para 750 toneladas cada - terão de suspender por completo a instalação das estruturas de metal e concreto. A instalação do telhado do novo terminal, que começou nos últimos dias, vai amenizar a preocupação ao isolar as chuvas. Mesmo assim, outros trabalhos podem ficar comprometidos e já exigem mudanças de engenharia. "Estamos fazendo adaptações no método construtivo dos pátios, para que, mesmo em caso de chuvas, possamos continuar", afirma.
"Em julho, batemos todos os recordes possíveis. Foi um momento de muito estresse", diz Marques
O contrato da concessionária com o governo federal determina várias obrigações até a Copa do Mundo de 2014 e serve para ilustrar o tamanho dos desafios para os quais devem estar preparados os interessados em Galeão (RJ) e Confins (MG). O leilão dos dois aeroportos está previsto para o mês que vem. Até lá, a referência para esse tipo de negócio continua sendo os aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, concedidos no leilão de 2012. Para Guarulhos, a Invepar, a operadora sul-africana Acsa e a estatal Infraero investirão cerca de R$ 6 bilhões, sendo metade até o ano que vem.
Além do fator climático, outra preocupação é a burocracia. "São licenças de todo tipo. Da aeronáutica, da Anac, da Cetesb, da prefeitura... Deve ter umas 50 licenças para colocar tudo em operação. Hoje eu vejo isso como um risco", diz Marques. Ilustra esse caso a reforma da pista principal, que já deveria ter começado e foi foi adiada para a próxima semana devido a dificuldades na obtenção de uma licença. "O adiamento ocorreu porque a documentação encaminhada pela GRU Airport não atende os requisitos. A Anac está aguardando que as pendências na documentação sejam sanadas para análise do estudo e aprovação das obras", diz posicionamento enviado pela Anac.
Luis Ushirobira Marques, da GRU Airport: "Vamos entregar as obras em maio de 2014". Apesar das preocupações, o executivo garante que as obras exigidas pelo governo federal para a Copa do Mundo serão entregues no prazo contratado. "Vamos entregar. O aeroporto vai ser inaugurado em maio de 2014", afirma Marques.
A segurança do executivo em relação ao cumprimento do prazo em meio a tanta tensão é decorrente de experiências anteriores. Ele já coordenou obras ainda maiores, embora não com prazo tão apertado. Uma delas foi a hidrelétrica de Jirau, que sofreu depredações e precisou de uma megaoperação logística para evacuar trabalhadores.
Em Guarulhos, também houve um problema trabalhista envolvendo as obras. A O Ministério Público do Trabalho (MPT) investiga o recrutamento de trabalhadores do Nordeste por suspostos funcionários da OAS, construtora responsável, que teriam chegado a São Paulo e estavam em condições degradantes à espera de uma contratação. "A concessionária é vitima de algumas pessoas que usaram o nome dela e prometeram emprego. Alguns dos recrutados foram admitidos, outros não foram e não tinham como voltar", diz Marques.
Os operários em Guarulhos contam com refeitório que serve seis mil refeições no almoço. Em média, cada trabalhador ingere 1,5 kg no meio do dia - na maior parte, dizem os nutricionistas responsáveis, transformados em energia. Ainda há áreas para lazer como sala de televisão e mesas de baralho.
Paralelamente à administração das obras, a empresa ainda precisa continuar operando aquele que já é o aeroporto mais movimentado do país e que vem apresentando demandas recordes. Em alguns dias, o aeroporto registra um movimento que, se fosse anualizado, superaria a capacidade em quase 10 milhões de passageiros ao ano.
"Houve vários momentos críticos, especialmente nos feriadões e na visita do papa Francisco", diz Marques. "Em julho, batemos todos os recordes possíveis e imagináveis. Não tinha lugar para sentar, temos de reconhecer. Foi um momento de muito estresse."
Em 2012, o aeroporto alcançou 32,8 milhões de passageiros, um crescimento de 8,6% em relação ao ano anterior. Neste ano, já foram registrados 21 milhões de passageiros até agosto - um aumento de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Nos terminais já em operação, os itens que estavam entre as principais reclamações - banheiros, estacionamento e sinalização - receberam investimentos. Outra reivindicação, o preço da alimentação, só deve mudar a longo prazo. "Continuam as reclamações. Mas isso está se resolvendo com a implementação da concorrência", diz Marques.


Revista Gol Linhas Aéreas Inteligentes

Eles estão por cima

Saiba o que fazem os controladores de voo, profissionais que zelam por sua segurança nas torres de controle de aeroportos

Durante todas as etapas de uma viagem de avião, você interage com diferentes colaboradores ligados à GOL e às administradoras de aeroportos, seja nas lojas, no check-in, no acesso às salas de embarque e aos portões. Mas, por cima de tudo isso, lá no alto da torre de controle, há outros profissionais dedicados a garantir sua segurança a bordo: os controladores de voo. São eles que executam o controle do tráfego aéreo e gerenciam os pousos, decolagens e movimentações das aeronaves nos aeroportos, interagindo com os pilotos.
Controlador de voo mais experiente do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, Myron José Coelho tem 27 anos de casa. “O produto de uma torre de controle é a segurança. Todas as normas e procedimentos vigentes são pautados por ela. E tudo é muito bem descrito: a aviação não permite atitudes intuitivas”, conta.
A equipe de controladores de voo da torre de Guarulhos é a maior do país, com 60 profissionais. Eles trabalham em turnos de seis horas, com sete ou oito pessoas, exercendo quatro funções. Na posição tráfego, o controlador ou controladora checa as autorizações das aeronaves e se comunica com os pilotos para garantir que o plano de voo esteja válido quanto a requisições básicas, como rota, altitude e velocidade previstas. Por segurança, tudo que é dito no microfone pelo controlador precisa ser repetido pelo piloto.
Já a posição solo orienta as aeronaves no chão que precisam se acompanhadas até o estacionamento ou o ponto de decolagem. As funções torre e assistente de torre, por fim, monitoram os aviões que decolaram ou estão em fase final de aproximação. Todos os membros de cada equipe trocam de posto a cada 50 minutos.
“Precisamos conhecer todas as etapas e estar sempre atentos. Ao longo dos anos, as aeronaves ficaram maiores e mais rápidas. Só Guarulhos chega a ter 850 movimentações diárias. Nosso desafio é manter a eficiência do sistema aéreo sem diminuir o nível de segurança”, destaca Coelho. Para isso, os controladores interagem de perto com as empresas aéreas, a administradora do aeroporto e as autoridades aeronáuticas.

Quem faz o quê
Conheça os órgãos responsáveis por zelar pelo espaço aéreo brasileiro

1. As torres gerenciam o tráfego aéreo num raio de 10 quilômetros aos redor dos aeroportos.
2. As distâncias acima de 10 quilômetros e até um raio de 100 quilômetros, principalmente em regiões de tráfego aéreo intenso como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, ficam a cargo das Áreas de Controle Terminal, sequenciam as aeronaves para pouso.
3. Quando os aviões estão nivelados em voo de cruzeiro, o acompanhamento é feito pelos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindactas), subordinados ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
4. No momento em que as aeronaves começam a se aproximar do destino final, os Cindactas conduzem os aviões para as Áreas de Controle Terminal, que, a 10 quilometros dos aeroportos, transferem o acompanhamento para as torres de controle.

Quero ser controlador
Há duas maneiras de se tornar controlador de voo no Brasil. A Escola de Especialistas da Aeronáutica forma sargentos da Força Aérea Brasileira em Guaratinguetá, em São Paulo. Dali, eles seguem para a carreira militar. Já o Icea (Instituto de Controle do Espaço Aéreo), em São José dos Campos (SP), civis recebem formação.
A base dos cursos, que duram um ano, é a mesma. Em regime de semi-internato os futuros controladores estudam conceitos avançados de aeródromos, fraseologia, meteorologia, navegação, regras de tráfego aéreo, entre outras disciplinas. “O profissional precisa ter algumas qualidades especiais como facilidade de comunicação, raciocínio rápido e conhecimento avançado da língua inglesa, conforme estipula a Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO)”, explica o controlador Myron José Coelho.

Você sabia?
• É a torre de controle que indica aos pilotos onde a aeronave deve estacionar. Quem determina o portão do estacionamento é a administradora do aeroporto, em conjunto com a companhia aérea.
• Antes de partirem para seus voos, os pilotos estudam os aeroportos em que vão operar e, a bordo, têm mapas à disposição. É assim que eles sabem como chegar ao portão de estacionamento após o pouso.
• A comunicação entre torre e pilotos pode ser feita em duas línguas: a nativa do país do aeroporto ou em inglês. Ao serem contatados, os controladores devem responder na mesma língua usada pelos pilotos.
• No Brasil, a atuação da navegação aérea cobre uma extensa área de, aproximadamente, 142 mil quilômetros de aerovias.

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"Há grande número de planetas onde pode existir vida inteligente", diz ufólogo

Ademar Gevaerd garante que Terra tem sido visitada por outras formas de vida
Há quem garanta que não existe e há também quem jure de pé junto, não só que existe, mas até que já viu. Extraterrestres, discos voadores, Ovnis (Objetos Voadores Não Identificados) mexem com o imaginário popular e despertam interesse de leigos e especialistas. Recentemente, a Força Aérea Brasileira divulgou documentos oficiais com registros de aparições de naves e até de seres de outros planetas por todo Brasil. São relatórios intrigantes da Aeronáutica sobre a existência de Ovnis desde a década de 50. O dossiê, com cerca de 4.500 páginas, tem fotos, documentos e relatos incríveis sobre essas aparições e contatos com extraterrestres, que teriam ocorrido entre os anos de 1952 e 2010. O interessante é que 50% das ocorrências foram avistadas por mais de uma pessoa.Todos esses documentos estão agora à disposição do público no Arquivo Nacional de Brasília.
Para esquentar a discussão, Ana Maria recebeu na casa de cristal o ufólogo Ademar José Gevaerd. "O Sol é um dos milhões de pontinhos do Universo. Sabe quantos sóis existem no Universo? O número 1 acompanhado de 70 zeros. São estrelas de todos os tipos, a nossa tem esse tanto de planetas ao redor, alguns tem 20, 30 planetas. Existe uma quantidade incalculável de planetas onde pode existir vida inteligente", explicou ele.
A apresentadora quis ir além na discussão: "Seria muita pretensão do ser humano acreditar que a gente pudesse ser os únicos do Universo?" E Ademar respondeu. "Sim. Temos defendido há muito tempo que estamos sendo visitados por outras formas de vida, civilizações que alcançaram um estágio evolutivo muito maior e têm uma tecnologia muito avançada, com possibilidades de viajar pelo espaço e até vir à Terra", relatou.
Ana Maria comentou a respeito das imagens que vemos nos filmes. São reais? Mais uma vez a resposta é positiva: "Sim, exceto que nos filmes eles são retratados verdes, enormes, maus. As pessoas que tiveram contato, descrevem que eles são iguais a nós. É como se a vida houvesse sido semeada em diversos planetas de maneira parecida, como aconteceu na Terra", concluiu.
Gevaerd alertou que muitos casos de abdução acontecem em várias partes do mundo. "Pode acontecer em qualquer lugar, há relatos de pessoas que foram abduzidas em casa, no meio da rua. Não é recente. A cada dez pessoas que passam por isso, nove não se lembram de nada." Além dos depoimentos, são muitas as fotografias que registram supostos Ovinis e Ademar analisa algumas. "Quando você sabe a diferença entre as imagens fraudadas e as verdadeiras, você identifica imediatamente", explicou.
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Ana Maria mostra documentos da FAB com registros de aparições de discos voadores

O CORREIO NEWS (MS)

Paulo Corrêa solicita avião para levar atendimento médico aos índios guatós, em Corumbá

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O deputado estadual Paulo Corrêa se reuniu na manhã de hoje com o Comandante da Base Aérea de Campo Grande, Coronel Aviador Flávio Eduardo Mendonça Tarraf, ocasião em que entregou ofício solicitando que a Força Aérea disponibilize um avião para transporte de vinte profissionais de saúde que vão realizar atendimento médio na comunidade indígena Guató, em Corumbá.
O atendimento vai acontecer na segunda quinzena de novembro, próximo à Base Militar de Porto Índio e , segundo Paulo Corrêa, a solicitação de transporte aéreo foi feita pelo prefeito do município, Paulo Duarte (PT), ressaltando que o objetivo da ação é levar atendimento gratuito na área da saúde para os índios Guatós, que vivem isolados da região urbana do município.
“A comunidade Guató fica distante 350 quilômetros de Corumbá e essa distância dificulta muito o deslocamentos dos moradores e principalmente, o acesso ao atendimento médico. A pedido do prefeito Paulo Duarte, solicitei a disponibilidade deste avião da Força Aérea Brasileira para fazer o deslocamento dos médicos e de toda a equipe que vai trabalhar nesta ação de saúde. O Cel. Av. Mendonça prontamente me atendeu e afirmou que vai avaliar a possibilidade”, explicou Paulo Corrêa.
Os índigos guatós ocupam a Ilha Ínsua, às margens do Rio Paraguai, sendo que o acesso só é possível através de barco, em uma viagem que dura cerca de 36 horas, ou através de transporte aéreo.



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