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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/07/2017 / Transporte aéreo mundial vai precisar de 250 mil pilotos em 10 anos, diz pesquisa


Transporte aéreo mundial vai precisar de 250 mil pilotos em 10 anos, diz pesquisa ...  

Tráfego aéreo cresce 4,5% ao ano e grandes fabricantes estimam dobrar frota em circulação em 20 anos ...  


Com o intenso crescimento do tráfego aéreo mundial, a demanda por pilotos é cada vez maior. Contudo, o setor dependente da conjuntura econômica não conseguiu se antecipar à necessidade e agora encara falta de mão de obra qualificada.

Nos próximos dez anos, a aviação comercial vai precisar contratar cerca de 250 mil pilotos no mundo todo, segundo estudo publicado em junho no Salão Aeronáutico Le Bourget (França) pelo CAE, companhia especializada em formação no setor da aviação civil.

Para manter o crescimento da indústria do transporte aéreo comercial, o informe recomenda a formação de 180 mil copilotos que, mais tarde, serão promovidos comandantes de bordo, "número superior a todas as décadas anteriores".

Diante do robusto tráfego de passageiros, crescendo 4,5% ao ano, as fabricantes Boeing e Airbus estão apostando em dobrar suas frotas de aeronaves nos próximos 20 anos, com a maior parte da demanda vinda da Ásia.

Contudo, mais aviões significam mais pilotos. E esse mercado está "tenso" há seis meses ou um ano, garante Philippe Crébassa, diretor adjunto da Enac, maior escola aeronáutica da Europa, em Toulouse, na França.

Apesar de as previsões dos fabricantes há anos alertarem para a "necessidade maciça" de pilotos, as companhias aéreas não conseguiram prever "a recente recuperação positiva, repentina e brutal" da conjuntura, disse à AFP Crébassa, que também é piloto de aviões privados.

O setor aéreo segue de perto o crescimento econômico e, até aqui, as companhias aéreas "sempre quiseram contratar o número exato [de pilotos], sem se arriscar", apontou o especialista.

Agora, porém, todas as companhias serão afetadas pela escassez, principalmente as chinesas, que já se viram obrigadas a adiar a compra de novos aviões ou cancelar voos.

Na França, os sindicatos da filial da Air France, Hop!, convocou nesta semana uma greve para protestar pela falta de funcionários e denunciar o cancelamento de voos por esse motivo.

"Cada vez mais as companhias pedem aos fabricantes soluções para ter pilotos o bastante", explica Crébassa, cuja escola forma cerca de 450 pilotos por ano, 90% deles estrangeiros.

"Formar um piloto é algo difícil, custa tempo e dinheiro", e os salários ainda são altos, apontou um piloto da Air France que não quis se identificar à AFP.

A formação de um copiloto leva dois anos e meio. Para virar comandante, as companhias levam entre cinco e dez anos.

Uma solução é a automatização das cabines de controle, mas, além de cara, ela enfrente reticência, um problema de "aceitação social e dos clientes", segundo Didier Brechemier, especialista em transporte aéreo da consultora Roland-Berger.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


FOTOFOLHA

Imagens do dia

Imagem
Pilotos da Força Aérea Brasileira em aviões Super Tucano realizam acrobacias aéreas durante o festival de ar F-Air Colombia

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Alerta de balão em rota de aviões cresce 52%

A cada dia, pelo menos 2 aeronaves encontram essas estruturas em suas viagens; Estado de SP responde por 60% dos registros

José Maria Tomazela

A cada dia, pelo menos dois aviões encontram balões em suas rotas nos céus brasileiros. O Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou alta de 52% no número de alertas sobre balões nos primeiros seis meses de 2017, em comparação com igual período de 2016.
Neste ano, houve 395 notificações desses artefatos próximos de aeronaves - média de 65,8 por mês -, ante 235 anotações no ano passado. O Estado de São Paulo responde por 60% dos casos. O Estado do Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, seguido pelo Paraná.
A Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil publicou comunicado em seu site, alertando para o crescente risco de balões provocarem uma tragédia aérea. “Estamos trabalhando na contramão do que sempre foi nossa cultura, tentando prevenir o risco antes que aconteça a tragédia. Não vamos deixar acontecer para depois tomar as providências”, diz o porta-voz da entidade, comandante Bolívar Kotez. O impacto de um balão de grande porte, com estrutura metálica e barca para fogos de artifício, como os que costumam ser achados, pode derrubar até grandes aeronaves, como o Airbus A380 e o Boeing 747.
Segundo Kotez, os pilotos estão orientados a reportar para operadores de voo e outros pilotos sempre que observarem um balão na zona de navegação aérea. “O problema é que as grandes aeronaves se aproximam em grande velocidade e muitas vezes o piloto não visualiza o balão.” Ele conta que, em um só dia, no mês passado, pilotos avistaram dois balões nas proximidades do Aeroporto de Cumbica. “Isso é frequente também no Rio e em BH. Só não tivemos um acidente grave por felicidade.” Em 11 de junho, uma decolagem foi abortada do aeroporto de Curitiba, após avistar um balão sobre a pista.
A soltura de balões, quando interfere no tráfego aéreo, é crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo, conforme o Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de reclusão. Já a Lei de Crimes Ambientais proíbe fabricar, vender, transportar e soltar balões que possam causar incêndio, prevendo detenção de 1 a 3 anos, e multa.
Em São Paulo, ainda conforme o Cenipa, os aeroportos mais sujeitos a esse risco são Viracopos, em Campinas, com 273 registros nos últimos quatro anos; Cumbica, em Guarulhos, com 265; seguido de Congonhas, na capital, com 142.
Vigias. Em Jundiaí, interior de São Paulo, a Guarda Civil Municipal montou um grupo com 30 agentes para, entre outras funções, caçar balões. Segundo o subinspetor Mauro Castro Júnior, há agentes com binóculos e câmeras instaladas no ponto mais alto da cidade para avistar balões. “O operador do monitoramento identifica o balão, passa as coordenadas para a patrulha em terra e a equipe faz o acompanhamento.”
Só nos últimos três meses, cinco balões com mechas acesas foram apreendidos na área rural sem que causassem danos - o número não inclui casos urbanos, atendidos pelo Corpo de Bombeiros. “Eram todos muito grandes, acima de 14 metros, capazes de produzir incêndios. Apuramos que a maioria vem de cidades da Grande São Paulo, como Osasco e Guarulhos, e também de Campinas.” Os agentes também usam as redes sociais para descobrir possíveis donos. “Muitos baloeiros se vangloriam do feito, postando fotos na internet.”
Segundo Castro Júnior, a soltura de balões com fogo não se restringe à época junina. “Infelizmente acontece em qualquer tempo, principalmente em fins de semana. Em finais de campeonato, identificamos balões com bandeiras de times de futebol, mas há também pessoas que soltam para homenagear um filho que nasceu.”
No momento atual, de estiagem, a atenção maior é com a Serra do Japi, ponto mais alto de Jundiaí, coberta com uma das maiores áreas de Mata Atlântica do interior. “A maioria dos incêndios na serra acontece pela queda de balões.”
Pânico. A queda de um balão de 50 metros de altura com a bucha acesa atingiu seis casas e deixou em pânico os moradores do Jardim das Oliveiras, em Campinas, em fevereiro. O engenheiro Durval Domingues Nunes Filho, de 52 anos, conta que saía de casa quando viu a estrutura imensa encobrindo o imóvel. “Voltei correndo para desligar o sistema elétrico e vi que a boca do balão acesa tinha tombado sobre o meu telhado e de mais três casas. Usei uma mangueira de jardim para apagar parte do fogo, até a chegada dos bombeiros.”
Matéria publicada na edição de  quarta-feira (13/07) do jornal Estado de São Paulo

PORTAL UOL


CCJ da Câmara rejeita denúncia contra Temer; decisão final será no plenário


Gustavo Maia

Com intensas manobras orientadas pelo governo para trocar integrantes, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados rejeitou nesta quinta-feira (13), por 40 votos a 25 (e 1 abstenção), o parecer do relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que era a favor da autorização de que a denúncia por corrupção contra o presidente Michel Temer (PMDB) possa ser julgada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), se absteve na votação, como uma forma de preservar sua isenção na condução do processo.
A decisão foi tomada em votação na comissão nesta tarde. Todos os 66 titulares estavam presentes no momento da decisão. Logo em seguida, Pacheco já designou Paulo Abi-ackel (PSDB-MG) como relator de um novo parecer que corresponda à vontade da maioria da comissão, isto é, que seja contra o prosseguimento da denúncia. Neste momento, o tucano lê seu voto.
As bancadas do PP, PRB, PTB, PHS, PSC, PR, PSD, PROS e PV votaram integralmente contra o relatório de Zveiter. Todos os deputados do PODE, do PT, do PCdoB, do PPS, do PSOL e da Rede foram favoráveis ao relator. Já as bancadas de PMDB, DEM, Solidarierdade, do PSDB e do PSB tiveram votos mistos.
Assim como havia feito na votação do Impeachment na Câmara, o deputado Wladimir Costa (SD-PA) comemorou o resultado soltando confetes. Desta vez, ele gritou repetidamente "fica, Temer".
A maioria de votos na CCJ foi conseguida após uma intensa troca de membros da comissão por partidos aliados do governo, que substituíram seus representantes em busca de votos favoráveis a Temer. Na avaliação dos oposicionistas, caso a composição inicial da comissão tivesse sido mantida, o resultado seria diferente.Desta maneira, a decisão desta quinta-feira representa uma vitória parcial para o governo, que ganha força política para barrar a denúncia, mas não assegura ainda o arquivamento do processo.
A decisão final sobre o prosseguimento do julgamento da denúncia no Supremo será tomada pelo plenário da Câmara em data ainda não definida. Os dois relatórios - o de Sergio Zveiter, que foi derrotado, e o de Paulo Abi-ackel - serão lidos, e então todos os deputados decidirão qual parecer seguir.
A sessão de votação só começará se houver quórum mínimo de participação de 342 deputados em plenário, conforme explicou nesta quinta o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). E para que a tramitação do processo contra o presidente seja autorizada, são necessários 342 votos favoráveis.
Se autorizada pela Câmara, a denúncia será então analisada pelos 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Se o Supremo aceitar a denúncia e abrir o processo, Temer se tornará réu e ficará afastado por 180 dias da Presidência. Nesse período, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assume o cargo.
Debate e invasão confusão antes da votação
O debate sobre a autorização da investigação começou na quarta-feira (12), em sessão que entrou pela madrugada, e foi concluída nesta quinta.
O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) votou a favor do relatório."Se nós aprovarmos o parecer do relator estaremos dizendo que ele [Temer] deve responder pelos seus atos", disse. "Se não autorizarmos, o que ocorrerá? O presidente permanecerá sem responder pelos seus atos enquanto for presidente. Que exemplo estaremos dando ao país, que mensagem estaremos enviando? Que os que trabalham de sol a sol, estes estão submetidos à lei, já os que estão no poder, estes estão livres para praticar crimes impunemente", afirmou Molon.
Já o deputado Domingos Neto (PSD-CE) foi um dos que defenderam a rejeição do parecer. "A bancada do PSD estudou muito a fundo, os precedentes, a doutrina, a defesa, o inquérito", explicou. "Aqui ouvi discursos para falar de reunião fora do horário, de obstrução de Justiça, quando a denúncia trata de corrupção passiva, e nesse caso a denúncia é vaga, está ausente de todos os requisitos necessários e certamente será dada por inepta", avaliou afirmou Neto.
Durante o debate, um pequeno grupo de manifestantes invadiu o plenário da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados no final da sessão matutina desta quinta-feira aos gritos de "fora, Temer", em protesto contra o presidente Michel Temer (PMDB).
Eles foram retirados do recinto pouco mais de um minuto depois de entrarem.
O protesto foi feito logo após o término dos discursos dos deputados, que discutiam o relatório favorável à denúncia contra o presidente.
Corrupção passiva
Temer foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo crime de corrupção passiva, e é o primeiro presidente da República a ser acusado de ter praticado um crime comum (previsto no código penal) durante o exercício do mandato. A Procuradoria também estuda a apresentação de novas denúncias contra o presidente.
O presidente Temer tem negado as acusações contra ele e chegou a afirmar que a denúncia da Procuradoria seria uma peça de "ficção", baseada em "ilações".
Aliados do governo dizem acreditar ter apoio suficiente no plenário da Câmara para barrar a denúncia.

REVISTA ISTO É


Haiti quer restaurar Forças Armadas, alimentando temor de repressão


Afp

O Haiti anunciou que planeja restaurar suas Forças Armadas para lidar com desastres naturais e contrabando, o que está gerando temores de que os militares retomem a onda de crimes ou sejam usados ​​como armas de repressão política, duas décadas após a dissolução do Exército.
O país mais pobre das Américas anunciou o recrutamento inicial de 500 homens e mulheres entre 18 e 25 anos, citando a necessidade de “recuperar a soberania nacional”, uma vez encerrado o capítulo de 13 anos de missão de paz da ONU.
A Missão de Estabilização no Haiti (Minustah) entrou em vigor em 2004 para acabar com a violência que se seguiu à saída repentina do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide, e deve terminar em outubro, após melhorias na situação de segurança e um processo eleitoral bem-sucedido passados dois anos de incerteza política.
A ONU deixará no Haiti uma pequena força de treinamento com agentes de vários países.
“A partida dos capacetes azuis é um desafio, mas é algo que estamos planejando”, indicou à AFP o ministro da Defesa Hervé Denis.
– Passado obscuro –
O governo diz que planeja mobilizar tropas na fronteira com a República Dominicana para combater o contrabando, e em regiões afetadas por desastres naturais no país caribenho.
Denis acrescentou que também combaterá o terrorismo, ressaltando as “responsabilidades regionais”, apesar de reconhecer que, neste momento, a pequena nação não é ameaçada por nenhum inimigo externo.
A Constituição instrui uma força militar que opere junto com a Polícia, mas o ministro afirmou que prefere o uso do termo “força de defesa e segurança”.
“Quero que as pessoas entendam que queremos criar um novo tipo de instituição, que avance com o país em sua busca pelo desenvolvimento”, ressaltou.
Uma mudança de imagem será difícil em razão do turbulento passado da instituição.
As Forças Armadas haitianas foram dissolvidas em 1995 pelo então presidente Aristide – derrubado por um golpe militar sete meses depois de assumir o poder em 1991 -, o que acabou com décadas de interferência política militar e dezenas de golpes de Estado.
Mas a história do país também é marcada por sangrentas milícias, como os infames “Tonton Macoute”, leais aos ditadores François Duvalier (“Papa Doc”) e seu filho Jean Claude, conhecido como “Baby Doc”, durante seus 25 anos no poder.
Mais de duas décadas depois que os soldados foram mandados para casa, o novo recrutamento provoca nervosismo na sociedade civil organizada.
“Não existe um quadro legal para definir as missões deste Exército”, criticou o diretor da Rede Nacional para Defesa dos Direitos Humanos, Pierre Esperance.
“Quem está no poder quer criar uma milícia política, ou grupo paramilitar, não um Exército”, denunciou.
As dúvidas também são muitas quanto ao custo da força – que incluirá de 3.000 a 5.000 membros – em um país com um orçamento anual de US$ 2,2 bilhões.
“Seria melhor que as autoridades concentrassem os esforços na Polícia Nacional (…) que deveria ser mais bem equipada”, considerou Esperance.
Criada em 1995, a Polícia tem menos de 13 mil efetivos, número considerado insuficiente para uma população de 11 milhões.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Frente em defesa da Infraero


Foi criada ontem, durante audiência pública para discutir os resultados práticos da privatização da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a Frente Parlamentar em Defesa da Infraero 100% Pública, que será lançada formalmente em agosto. De acordo com a deputada federal Érica Kokai, que presidiu a audiência, 212 deputados — acima dos 171 — assinaram documento que criou a iniciativa. A frente fará um planejamento estratégico, com informações detalhadas sobre as concessões no país, e convocará o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência da República, para dar explicações.
Alex Fabiano da Costa, presidente da Associação Nacional de Empregados da Infraero (Anei), apresentou um estudo apontando que a empresa, há quatro anos, é uma das mais bem avaliadas do setor, mas padece com a falta de “planejamento da Anac e da SAC, geridas por indicação política”.
Max Rodrigues, diretor de Planejamento da Infraero, lembrou que a estatal corria o risco de se tornar dependente do Tesouro. O governo deu estabilidade aos funcionários até 2020 e liberou R$ 530 milhões para o programa de demissão voluntária (PDV). “Ainda estamos com empregados excedentes. O deficit da empresa, de R$ 8 bilhões, vem sendo reduzido de forma significativa”, destacou Rodrigues. Rogério Teixeira Coimbra, secretário de Política Regulatória do Ministério dos Transportes, afirmou que o governo concorda que a Infraero é importante para o país, mas se preocupa com a sustentabilidade da rede, com 600 aeroportos.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Depois de cinco dias perdido, professor é encontrado no Pico da Bandeira

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o homem foi visto no lado capixaba por militares por volta das 12h40. Ele estava sem nenhum ferimento aparente

João Henrique Do Vale

Depois de cinco dias desaparecido, o professor Antônio Teodoro Dutra Júnior, de 43 anos, foi encontrado. Ele estava perdido no Parque Nacionao do Caparaó, na divisa de Minas Gerais com Espírito Santo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o homem foi visto no lado capixaba por militares por volta das 12h40. Sem nenhum ferimento aparente, ele não precisou ser amparado e saiu andando junto com a equipe de resgate.
Segundo os bombeiros, Antônio foi visto próximo a um restaurante em Ibitirama, no Espírito Santo. Ele conversou com os militares do estado capixaba e até posou para fotos. Ainda não há informações se ele será encaminhado para uma unidade de saúde.
Antônio, também conhecido por "Rosca", sumiu no sábado, quando escalava o Pico da Bandeira, na companhia de um amigo. De acordo com a informações iniciais, a dupla mineira se uniu a um grupo de cerca de 30 pessoas que também fazia a escalada. Rosca se distanciou e não foi visto mais.
As buscas por ele começaram no domingo, com militares dos bombeiros do Espírito Santo e Minas, além de funcionários do parque. Cães farejadores e até um helicóptero têm sido usados na varredura, mas não foram encontradas pistas do professor, que estava agasalhado e com suprimentos. As temperaturas na região chegaram a ficar abaixo de zero.
Os militares informaram que Antônio é ex-militar da Força Aérea Brasileira e tem treinamento para esse tipo de situação. Ele nasceu na cidade mineira de Manhuaçu, na Zona da Mata, e mora em Ouro Preto, na Região Central do estado.

PORTAL G-1


Governo cria força-tarefa e espera reduzir em 25% casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, em RR

Mais de 800 pessoas entre servidores do governo e militares irão participar de ação de combate ao Aedes neste sábado (15).

Inaê Brandão G1 Rr

O governo de Roraima criou nesta quinta-feira (13) o Gabinete Integrado de Gestão Emergencial para atender municípios em situação de emergência causada pela cheia dos rios do estado.
Entre as principais ações, está uma mobilização contra o Aedes aegypti que irá reunir mais de 800 pessoas neste sábado (15). Com a ação, o governo espera reduzir em 25% o número de caso das doenças transmitidas pelo mosquito.
Fazem parte do gabinete a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e todas as secretarias do estado. Além disso, o Exército Brasileiro disponibilizou 300 militares e a Aeronáutica 80 para prestar auxílio. O decreto de criação do gabinete tem validade de 90 dias.
"Diante de uma grande epidemia o governo não pode ficar inerte. Estamos fazendo uma força-tarefa para tentar diminuir a incidência dessas doenças. Nesse trabalho que programamos temos a perspectiva de diminuírmos em pelo menos 25% a incidência das doenças", disse a governadora Suely Campos (PP).
Segundo o governo, nesta sexta (14), 400 servidores do estado e os militares irão passar por um treinamento de combate ao mosquito e no sábado irão percorrer vários bairros da zona Oeste da capital realizando a fiscalização em residências.
Entre os bairro que serão visitados estão o Jardim Caranã, Cauamé, Santa Tereza, Psicultura, Jardim Primavera, Nova Canaã e outros. A expectativa é que 25.300 residências sejam averiguadas neste dia. Na segunda (17), oito carros fumacê irão percorrer os bairros da cidade como forma de dar continuidade à ação.
Segundo a governadora, a demanda dos casos de dengue, chikungunya e zika nos hospitais está grande. Em razão disso o tempo de funcionamento do laboratório de diagnóstico das doenças será ampliado.
Apesar disso, a coordenadora geral de Vigilância em Saúde o estado, Daniela Souza, afirmou que nas unidades não estão faltando remédios e que os médicos foram treinados para realizar o atendimento à população.

Transporte aéreo mundial vai precisar de 250 mil pilotos em 10 anos, diz pesquisa

Tráfego aéreo cresce 4,5% ao ano e grandes fabricantes estimam dobrar frota em circulação em 20 anos

Por France Presse

Com o intenso crescimento do tráfego aéreo mundial, a demanda por pilotos é cada vez maior. Contudo, o setor dependente da conjuntura econômica não conseguiu se antecipar à necessidade e agora encara falta de mão de obra qualificada.
Nos próximos dez anos, a aviação comercial vai precisar contratar cerca de 250 mil pilotos no mundo todo, segundo estudo publicado em junho no Salão Aeronáutico Le Bourget (França) pelo CAE, companhia especializada em formação no setor da aviação civil.
Para manter o crescimento da indústria do transporte aéreo comercial, o informe recomenda a formação de 180 mil copilotos que, mais tarde, serão promovidos comandantes de bordo, "número superior a todas as décadas anteriores".
Diante do robusto tráfego de passageiros, crescendo 4,5% ao ano, as fabricantes Boeing e Airbus estão apostando em dobrar suas frotas de aeronaves nos próximos 20 anos, com a maior parte da demanda vinda da Ásia.
Contudo, mais aviões significam mais pilotos. E esse mercado está "tenso" há seis meses ou um ano, garante Philippe Crébassa, diretor adjunto da Enac, maior escola aeronáutica da Europa, em Toulouse, na França.
Apesar de as previsões dos fabricantes há anos alertarem para a "necessidade maciça" de pilotos, as companhias aéreas não conseguiram prever "a recente recuperação positiva, repentina e brutal" da conjuntura, disse à AFP Crébassa, que também é piloto de aviões privados.
O setor aéreo segue de perto o crescimento econômico e, até aqui, as companhias aéreas "sempre quiseram contratar o número exato [de pilotos], sem se arriscar", apontou o especialista.
Agora, porém, todas as companhias serão afetadas pela escassez, principalmente as chinesas, que já se viram obrigadas a adiar a compra de novos aviões ou cancelar voos.
Na França, os sindicatos da filial da Air France, Hop!, convocou nesta semana uma greve para protestar pela falta de funcionários e denunciar o cancelamento de voos por esse motivo.
"Cada vez mais as companhias pedem aos fabricantes soluções para ter pilotos o bastante", explica Crébassa, cuja escola forma cerca de 450 pilotos por ano, 90% deles estrangeiros.
"Formar um piloto é algo difícil, custa tempo e dinheiro", e os salários ainda são altos, apontou um piloto da Air France que não quis se identificar à AFP.
A formação de um copiloto leva dois anos e meio. Para virar comandante, as companhias levam entre cinco e dez anos.
Uma solução é a automatização das cabines de controle, mas, além de cara, ela enfrente reticência, um problema de "aceitação social e dos clientes", segundo Didier Brechemier, especialista em transporte aéreo da consultora Roland-Berger.

AGÊNCIA BRASIL


Presidente da CPI da Previdência diz que não há déficit e culpa devedores


Karine Melo

A Previdência Social brasileira não é deficitária. A afirmação é do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência do Senado, senador Paulo Paim (PT-RS). “Setores do patronato arrecadam, por ano, em torno de R$25 bilhões do bolso do trabalhador e não repassam à Previdência”, denunciou, na última sessão do colegiado antes do recesso parlamentar, previsto para ocorrer de 18 a 31 de julho.
Ainda segundo Paim, ao final dos trabalhos a comissão vai mostrar que o rombo na Previdência está diretamente ligado a uma divida acumulada de grandes bancos, empresas e grandes montadoras, que ultrapassa R$ 500 bilhões.
Com encerramento dos trabalhos previsto para 8 de setembro, o relator da comissão, senador Hélio José (PMDB-DF), já adiantou que pedirá a prorrogação dos trabalhos para preparar um relatório mais “completo e propositivo”. O documento, adiantou o senador, deverá propor medidas para mudar a Previdência Social, como um combate mais efetivo à inadimplência. "Não é possível convivermos com os grandes devedores não pagando a Previdência", disse.
Desde 26 de abril, quando começou, até hoje, foram realizadas 22 reuniões, 18 audiências públicas com cerca de 90 pessoas entre especialistas do governo, sindicatos e sociedade civil.

REVISTA EXAME


Congresso aprova LDO de 2018 e poderá entrar em recesso

O texto da LDO foi praticamente o mesmo votado na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional (CMO) na noite de quarta-feira

O Congresso Nacional aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018 nesta quinta-feira, 13, à noite. O projeto foi aprovado em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e Senado. Com a aprovação do texto, o Congresso fica liberado para entrar em recesso a partir de 18 de julho.
O texto da LDO foi praticamente o mesmo votado na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional (CMO) na noite de quarta-feira.
“É fundamental encarar a realidade como ela é e não desmoralizar, pela inconsistência, a LDO e o Orçamento como instrumento de planejamento, como fizemos nos últimos anos”, afirmou o relator do projeto, Marcus Pestana.
A votação da LDO começou por volta das 21h10, depois de um acordo de líderes. Registraram presença 382 deputados e 49 senadores, mas, no momento da votação, o plenário já estava mais esvaziado.
Após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciar que a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer ficou para o dia 2 de agosto, a intenção passou a ser votar o projeto para que o Congresso Nacional entre de recesso, como prevê a lei.
Nos últimos anos, o Congresso não votou a LDO no primeiro semestre e entrou em um “recesso branco”, quando não foram convocadas sessões.
A sessão desta quinta-feira estava marcada para 16h, mas a votação só começou cinco horas depois por causa da análise da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Pelo regimento, não é possível ter uma votação em comissão ao mesmo tempo em que há votação no plenário.
Meta
O texto aprovado manteve a meta de 2018 enviada pelo governo, que admite um déficit primário de R$ 129 bilhões para o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central).
Com o Orçamento apertado, o texto prevê ainda que novas despesas só poderão ser criadas se houver cancelamento de outras.
O parecer abre espaço de apenas R$ 39 bilhões para expansão dos gastos no ano que vem, o que resulta da correção do teto de 2017 (R$ 1,3 trilhão) pela inflação acumulada em 12 meses até junho (3%).
A equipe econômica argumenta que esse espaço será maior porque a despesa efetivamente realizada em 2017 ficará abaixo do permitido, devido à frustração de receitas e ao compromisso do governo com a meta de déficit de R$ 139 bilhões. Isso, na prática, abriria margem para uma expansão nas despesas obrigatórias de aproximadamente R$ 80 bilhões.
A LDO também prevê que emendas parlamentares não poderão ser contingenciadas e que metade do valor previsto deverá ser pago até julho. Também foi garantida a possibilidade de uso de recursos públicos para financiamento das próximas campanhas eleitorais.
A fonte de recursos seria parte da reserva para emendas de bancada obrigatórias, que é de R$ 5,1 bilhões, que poderá ser destinada para um novo fundo para financiar campanhas eleitorais, se este for criado pela reforma política.
Há ainda previsão de aumento adicional de 0,7% nos gastos com saúde e educação. Esse porcentual será aplicado para cobrir o crescimento demográfico, sobre o montante de gastos nas duas áreas neste ano, corrigido pela inflação.
Também foram excluídos do alcance do contingenciamento de recursos pelo governo federal despesas como com o programa Mais Médicos, a transposição do Rio São Francisco, o Fundo da Criança e do Adolescente e para a compra de caças pelas Forças Armadas. A tendência é que a equipe econômica recomende o veto desses artigos.

JORNAL O POVO (CE)


Confirmada disputa por hub da Gol no Nordeste

Assim que Air France KLM definir onde instalará voos para Paris e Amsterdã, a empresa brasileira definirá o hub

Está confirmado que a Gol Linhas Aéreas planeja um centro de conexões de voos no Nordeste assim que o grupo Air France KLM definir em qual aeroporto instalará voos para a Europa. A disputa está entre as capitais Fortaleza, Recife e Salvador.
A informação foi divulgada pelo Governo da Bahia em nota. “O Governo confirma que está em negociação para atrair os voos da Air France, da KLM e um hub da Gol. As tratativas com as companhias aéreas estão em curso e os detalhes não podem ser divulgados neste momento por se tratar de uma questão estratégica”.
Por meio da Air France, os voos chegariam e partiriam para Paris (França). Pela KLM seria para Amsterdã (Holanda). O Grupo afirma que não fará o anúncio dos voos antes do fim deste mês e mantém a posição de que ainda está finalizando a análise sobre a abertura de uma nova origem/um novo destino no Nordeste do Brasil.
Arialdo Pinho, titular da Secretaria do Turismo do Estado (Setur-CE), prefere manter sigilo nas negociações. Mas frisa que Fortaleza tem grandes chances de ser escolhida por sua localização geográfica. Se ganhar a disputa, o Aeroporto Internacional Pinto Martins pode se tonar um hub na América Latina.
O motivo dos voos do grupo Air France KLM serem âncora de um hub da Gol no Nordeste se justificam porque as companhias aéreas estrangeiras são acionistas da brasileira. Além de as leis brasileiras não permitem que empresas estrangeiras façam voos domésticos. Na última segunda-feira, 10 de julho, inclusive, a Gol lançou nova campanha de reposição de marca, com assinaturas das parceiras Delta, Air France e KLM.
Demanda
Segundo especialista em aviação, que não quis se identificar, o incremento da demanda no Nordeste por voos nacionais e internacionais justifica, como consequência do crescimento do turismo, atrai o interesse de companhias aéreas brasileiras por instalação de hubs. Carlos Grotta, especialista em transporte aéreo e infraestrutura aeroportuária do Centro Paula Souza, em Guarulhos, diz que os turistas não querem mais ir para São Paulo para voltarem para o Norte e Nordeste. “As pessoas estão procurando muito essas regiões para turismo. Então em vez de ter de ir para o Sudeste (Guarulhos-SP) e Centro-Oeste (Brasília-DF) para voltar, melhor é descer no Nordeste e de lá distribuir”.
Para ele, Fortaleza poderia ter força na disputa por já ter sido destino da KLM. “Eu lembro que a KLM já teve voo para Fortaleza. Isso pode ser vantagem, porque eles já operaram aqui e voltariam. Mas pode ser que não queiram mais vir. Aí seria desvantagem”. Procurada pelo O POVO, a Gol não retornou até o fechamento desta edição.

REVISTA MILITAR DIÁLOGO (EUA)


ONU pode utilizar aeronaves da FAB em missões de paz

Unidades aéreas verificaram a capacidade operacional das aeronaves.

Taciana Moury

As aeronaves C-105 Amazonas, H-60 Black Hawk e A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) poderão ser utilizadas nas missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Os representantes da instituição vieram ao Brasil e, em visita a unidades aéreas da FAB, verificaram as condições dos meios e elevaram o país ao nível dois do Sistema de Capacidades de Prontidão de Manutenção da Paz da ONU (UNPCRS, por sua sigla em inglês). No entanto, para iniciar de fato as operações, é preciso atingir o nível quatro, o que pode ocorrer ainda 2017.
O A-29 Super Tucano, que atua na defesa aérea no Brasil, foi uma das aeronaves disponibilizadas para as missões da ONU. (Foto: Cabo André Feitosa, Agência Força Aérea)
“No momento do convite da ONU para operar em determinada missão e ao iniciarmos a confecção dos contratos, seremos elevados ao nível 3”, disse o Segundo o Coronel Aviador Gerson Cavalcanti de Oliveira, chefe da Seção de Sistemas de Cooperação Internacional do Estado-Maior da Aeronáutica. O Cel Cavalcanti também mencionou que a expectativa é de que o convite da ONU seja feito no segundo semestre deste ano.
“Apenas após a assinatura dos contratos é que o país é elevado ao nível quatro e terá 90 dias para empregar seus meios na missão acordada”, disse. Mas, até a operação propriamente dita dos meios aéreos, o processo é longo. “Após a visita, a ONU encaminha um pedido ao Ministério de Relações Exteriores (MRE) sobre a intenção de utilizar meios aéreos brasileiros em determinada missão. O MRE faz a análise e, caso concorde, envia a consulta informal ao Ministério da Defesa (MD) para análise da conjuntura operacional”, acrescentou.
O Cel Cavalcanti também explicou que, ao ser consultado, o MD remete uma solicitação à FAB para que avalie e emita um parecer ao MRE, incluindo os custos para o emprego. Em seguida, o MRE questiona o Ministério do Planejamento e o Congresso Nacional sobre a existência de recursos. Caso aprovado, o MRE então responde à ONU. A documentação formal, após a votação e aprovação na Câmara, segue para a chancela do presidente da República. “A previsão é de que, com o processo correndo de forma célere, o emprego dessas aeronaves se dê no segundo semestre de 2018”, esclareceu.
Unidades aéreas visitadas
Foram vistoriadas três unidades aéreas: o 7º/8º GAV (H-60L Black Hawk), 1º/9º GAV (C-105 Amazonas), em Manaus, Amazonas, e o 2º/3º GAV (A-29 Super Tucano), na cidade de Porto Velho, em Rondônia, região norte do Brasil. Participaram da visita, que aconteceu no final de abril, militares do MD, do Centro Conjunto de Operações de Paz no Brasil, do Comando de Preparo e do Estado-Maior da Aeronáutica.
O Coronel do Exército do Paquistão Humayun Chohan Zia, líder da comitiva da ONU, afirmou durante a visita, em entrevista à Agência Força Aérea, que o Brasil tem grande possibilidade de empregar meios aéreos na África e em outras missões. “O Brasil tem oferecido considerável contribuição às Nações Unidas, como o apoio ao Haiti (na MINUSTAH), e também grandes representações individuais em inúmeras missões, como staff e observadores”, destacou.
O Cel Cavalcanti explicou que o critério de escolha das unidades aéreas a serem vistoriadas pela comitiva foi o de proximidade entre elas, a fim de facilitar a inspeção. “Isso não quer dizer que as aeronaves utilizadas serão provenientes apenas dos esquadrões visitados. Tanto as aeronaves quanto as tripulações poderão ser deslocadas de quaisquer unidades da FAB que operam aqueles equipamentos.”
Aeronaves
Uma das aeronaves disponibilizadas pela FAB para atuar nas missões de paz da ONU, o helicóptero H-60 Black Hawk, é empregada em mais de 80 países no mundo. A aeronave tem capacidade de transportar até 12 pessoas, consegue infiltrar tropas de segurança em áreas geográficas de difícil acesso, tem capacidade de transporte de carga externa de até quatro toneladas, possui equipe e material completo para atendimento e evacuação aeromédica, realiza missões de busca e salvamento e, se necessário, de defesa aérea.
Segundo informações da FAB, dois esquadrões operam a aeronave no Brasil. Além do Harpia (7º/8º GAV), o Esquadrão Pantera (5º/8º GAV), sediado em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, também emprega o helicóptero, totalizando 16 aeronaves e 65 pilotos capazes de operar em missões da ONU no país.
A aeronave A-29 é utilizada nas missões de defesa aérea por quatro esquadrões: o Grifo (2º/3º GAV), o Escorpião (1º/3º GAV), localizado em Boa Vista, Roraima, o Flecha (3º/3º GAV), em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e o Joker (2º/5º GAV), em Natal, Rio Grande do Norte. As capacidades tática e de armamento foram algumas das vantagens da aeronave apresentadas pela FAB durante a vistoria. “Essas aeronaves poderiam alimentar as forças de paz com informações, aumentando a consciência situacional”, disse o Tenente Coronel Luiz Ângelo de Andrade, comandante do Esquadrão Grifo, à Agência Força Aérea.
Já o emprego do C-105 Amazonas possibilita a realização de missões de transporte tático e logístico, lançamento de paraquedistas, cargas e evacuação médica. Também é possível executar missões de busca e salvamento, lançamento de vacinas, alimentos e água potável em áreas de difícil acesso, bem como fazer o transporte de enfermos e atendimentos a calamidades. Segundo a FAB, operam atualmente no Brasil 11 aeronaves C-105 da FAB e há 51 pilotos capacitados para empregar o avião.
O Cel Cavalcanti destacou o ganho operacional para a FAB do emprego dos meios aéreos nas missões de paz da ONU. “Muitas tarefas e missões aéreas constantes na doutrina básica da FAB podem ser executadas durante as missões de paz”, disse, acrescentando que a missão permitirá aumentar a capacidade logística e operacional, dentro do estabelecido à operação estratégica da FAB. “A ONU arca com os gastos de combustível e com a manutenção das aeronaves e seus deslocamentos; além disso, as missões de paz possibilitam a operação simultânea com diversas outras forças aéreas”, concluiu.

PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


T. Lindén (Saab): "Podemos apoyar las ambiciones de desarrollo del clúster aeronáutico colombiano"


Erich Saumeth

Con ocasión de la celebración feria F-Air 2017, la compañía sueca Saab estará presente como uno de los participantes más destacados con el fin de exponer a los asistentes sus más recientes innovaciones y productos, adecuados todos a las necesidades y requerimientos de sus clientes y potenciales clientes. En razón a esto INFODEFENSA.COM ha podido dialogar con Thomas Lindén, director ejecutivo de Saab Colombia, quien comentó sus impresiones sobre este importante evento y sobre el interés de Saab en participar en los diferentes procesos que Colombia adelanta en el sector de la defensa y la seguridad nacional.
¿Qué supone este evento para Saab?
Para Saab, F-Air Colombia 2017 es una oportunidad importante para conectar ideas con aliados regionales y potenciales nuevos clientes. Realizando esfuerzos conjuntos y asociándonos con jugadores locales, garantizamos el tipo de colaboración que crea oportunidades, asegura cadenas logísticas eficientes y fomenta programas de transferencia de tecnología altamente beneficiosos. Los productos de Saab son confiables y los respalda una mezcla única de tecnología de punta, efectividad comprobada y bajos costos operacionales. F-Air Colombia 2017 es una gran plataforma para presentar nuestras soluciones para los dominios aéreo, terrestre y naval.
¿Qué expectativas de negocio tienen en el marco de esta feria?
Saab cuenta con un portafolio de productos y soluciones que tienen la capacidad de responder al amplio rango de necesidades de los clientes. Muchos de ellos buscan fortalecer la capacidad de las naciones de proteger su soberanía nacional. En F-Air Colombia 2017 queremos exhibir nuestro portafolio de alta tecnología para todos los dominios, y continuar consolidando nuestros proyectos y relaciones regionales. Nos enfocamos especialmente en las adquisiciones de superioridad aérea en flota de aviones caza, vigilancia aerotransportada y defensa aérea con base en tierra, con nuestro Gripen, Saab 2000 Erieye y RBS 70 NG.
¿Qué sistemas o equipos están exponiendo en esta ocasión?
Traemos la réplica en tamaño real del Gripen por primera vez a Colombia, de modo que los visitantes a la feria tendrán la oportunidad de sentarse en la cabina del caza inteligente. Exhibiremos también el simulador y juego del Gripen, el Saab 2000 Erieye AEW&C, el RBS 70 NG y las soluciones de Mapas en 3D, entre otras.
¿Cuáles son las referencias que tiene Saab del sector aeronáutico colombiano y sus clúster?
Reconocemos que el clúster aeronáutico de Colombia es bastante avanzado y se fortalece rápidamente. Saab, con su enfoque en transferencia de tecnología y la experiencia del Área de Negocios Aeronáuticos, tiene las credenciales correctas para apoyar las ambiciones de desarrollo del clúster. El programa Gripen en Brasil es un excelente ejemplo para mostrar nuestra habilidad de facilitar programas de Transferencia de tecnología de calidad, largo plazo y que sean sostenibles. Desde octubre de 2015 hemos recibido aproximadamente 150 ingenieros brasileros en Suecia y más de 30 han finalizado el entrenamiento y han regresado a su país natal. Algunos de ellos están trabajando actualmente en el GDDN de la mano de suecos expatriados. Calculamos que para 2021, más de 350 profesionales brasileños habrán pasado por los cursos de entrenamiento teóricos y prácticos, diseñados específicamente para la variedad de roles que se requieren en el desarrollo del programa. Una vez finalizado el programa de transferencia de tecnología, la industria brasileña y la FAB manejarán a la perfección el pensamiento crítico necesario para el desarrollo futuro del caza.
Colombia ha entrado en una nueva etapa denominada postconflicto ¿qué puede aportar Saab en este contexto?
La paz es crucial para el bienestar de una nación y todo Suecia, liderado por nuestra Embajada en Colombia, apoya la búsqueda de Colombia por un país en paz. Además seguimos el proceso de desminado humanitario de cerca, donde tenemos varias soluciones que podemos ofrecer al Gobierno colombiano.

PORTAL R3 (SP)


Guará: Alunos do Projeto Segundo Tempo participam de atividades especiais da EEAR


Os alunos da rede municipal de ensino participantes do Projeto Segundo Tempo realizaram, nos dias 4 e 5 de julho, atividades especiais para marcar o encerramento do primeiro semestre de 2017.
As crianças vivenciaram atividades na Divisão de Apoio Aéreo (DAA) – Aeroporto Edu Chaves e no Pelotão Contraincêndio (PCI) da Escola de Especialistas da Aeronáutica.
Na DAA os alunos, trajados com macacões de voo, visitaram o hangar, entraram nas aeronaves, receberam instruções dos mecânios de aeronaves e assistiram aos saltos da Equipe de Paraquedismo do Exército.
No PCI as crianças tiveram a oportunidade de conhecer as ações desenvolvidas pelo Pelotão, aprenderam sobre resgate, salvamento e combate a incêndios. Nos dois dias foram servidos churros, pipoca, algodão doce e sucos.
O Projeto
O Projeto Segundo Tempo atende 500 crianças com idade entre 9 e 12 anos da rede pública de ensino de Guaratinguetá.
As aulas de esportes, iniciação musical, canto coral e instrumentos musicais são realizadas na EEAR de segunda a quinta-feira, das 7h às 12h. No local as crianças recebem, ainda, café da manhã, lanche e almoço. Durante o período de férias escolares as atividades são suspensas e serão retomadas no mês de agosto.

OUTRAS MÍDIAS


DIÁRIO DE NOTÍCIAS (Portugal)


Paris e Berlim querem desenvolver novo avião de combate europeu

França e Alemanha querem desenvolver um novo modelo de avião de combate europeu, no âmbito de um conjunto de medidas para fortalecer a cooperação franco-alemã na área da defesa e segurança, divulgou hoje a Presidência francesa.
O anúncio surge após o 19.º Conselho de ministros franco-alemão que decorreu hoje em Paris, sob a presidência do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, e da chanceler alemã, Angela Merkel.
A agenda do encontro bilateral foi marcada por quatro grandes temas: defesa, inovação, educação e cultura.
O projeto do novo aparelho de combate surge com o objetivo de renovar a atual frota aérea dos dois países, que vão elaborar um roteiro para o desenvolvimento do novo modelo até meados de 2018, segundo a mesma fonte.

Paris e Berlim também acordaram criar um quadro de cooperação para o desenvolvimento de um futuro modelo do helicóptero de ataque Tiger (aparelho desenvolvido pela empresa franco-alemã Eurocopter), mas também de novas categorias de mísseis táticos terra-ar.
"O nosso desejo é ter uma nova geração de aviões de combate comum", indicou Emmanuel Macron durante a conferência de imprensa conjunta com Angela Merkel, mencionando que a atual geração de aparelhos é desenvolvida por diferentes empresas, algumas delas europeias.
"É preciso reduzir, simplificar as coisas para ser muito mais eficaz", disse o chefe de Estado francês, porque "são projetos muito dispendiosos (...) que devem ser exportados".
E reforçou: "É uma revolução profunda, mas não temos medo das revoluções quando elas são realizadas de forma consistente e a longo prazo".
As forças armadas francesas estão equipadas atualmente com o avião de combate Rafale de Dassault, enquanto a Alemanha tem os aparelhos de combate Eurofighter Typhoon e Tornado.
A nota informativa divulgada pelo Palácio do Eliseu (sede da Presidência francesa) indicou que os dois países também concordaram em cooperar na obtenção de sistemas terrestres, incluindo tanques pesados e artilharia.
As delegações francesa e alemã abordaram igualmente o projeto Eurodrone, que visa o desenvolvimento de um "drone" (aparelho não tripulado) europeu e que está a ser liderado pela Alemanha.

REPÓRTER DIÁRIO (SP)


Sindicato dos Metalúrgicos defende interlocução de Morando para manter Saab na cidade

Émerson Bezerra
O presidente eleito para o novo mandato no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (2017/2020), Wagner Santana, o Wagnão, afirmou em entrevista à RDtv que a entidade procurou o prefeito Orlando Morando na semana passada para falar sobre a possível instalação de uma planta da Saab na cidade para fabricação de componentes dos aviões-caça Gripen. A entidade aposta na intervenção do chefe do Executivo para que a nova empresa de fato venha para São Bernardo, já que estaria correndo o risco de ir para uma cidade no Vale do Paraíba, em Monteiro Lobato.
“Estamos tendo um problema com a possível decisão da que a planta da Saab não fique na cidade. Já estava certo de ser em São Bernardo, mas agora está ameaçada de ser transferida porque a Embraer quer essa produção mais próxima”, disse Wagnão.
O dirigente destacou que está preocupado em defender os interesses dos trabalhadores, e por isso, a entidade procurou o prefeito para que contribua na permanência da empresa na cidade. “Ele é do mesmo partido que o governador (Geraldo Alckmin) e tem um papel a ser feito em relação a isso. Nós não vamos nos eximir de fazer esse tipo de conversa para intervenção do poder público”, pondera.
Wagnão disse ainda não ter votado em Morando, mas acredita que o mandatário do Paço tem que exercer o papel de se relacionar com as empresas e instituições para defender o emprego.
Sobre o episódio envolvendo a definição da fabricação de dois novos produtos na planta da Volkswagen, o presidente do Sindicato ressaltou mais uma vez que o acordo foi fechado em 2015. O processo, que teve Wagnão a frente das negociações, estava focado na necessidade da instalação de uma plataforma global na cidade.
As negociações vinham sendo discutidas desde 2012 para que o Brasil tivesse a plataforma, mas naquele momento, ainda não havia conhecimento sobre qual carro seria fabricado, assunto que foi ratificado em janeiro de 2015, no período em que os trabalhadores acabaram entrando em greve. Na oportunidade ocorreu a consolidação do acordo para fabricação dos produtos. Já em agosto do ano passado ficou definido que os produtos seriam o novo Polo e um Sedan, agora anunciado como Virtus. “O que o prefeito não pode é se aproveitar de uma discussão que já estava feita”, disse Wagnão, se referindo a viagem de Orlando para a Alemanha no período do anúncio feito pela montadora.
O dirigente destacou que o Sindicato vai continuar com papel de defesa do emprego de qualidade e defender que a região mantenha a característica de produção de inteligência, e para isso, entre outros pontos, é preciso relação estreita com as universidades.
Wagnão anunciou ao RD que o ex-presidente da entidade, Rafael Marques, vai coordenar o Instituto de pesquisa sobre a Indústria, projeto em parceria com outros sindicatos parceiros. “Ele está viajando para a China hoje para conhecer como é a indústria e o seu crescimento”.

PORTAL AEROFLAP


AFA confirma presença do Embraer KC-390 no Domingo Aéreo de 2017

A Academia da Força Aérea (AFA) confirmou que o Embraer KC-390, o mais novo transportador da Força Aérea Brasileira, estará no Domingo Aéreo da AFA, que ocorrerá no dia 13 de agosto. O evento ainda contará com duas apresentações da Esquadrilha da Fumaça, a esquadrilha chilena Halcones e as aeronaves da AFA, os T-25 e T-27.
O acesso ao evento só será permitido através da reserva de um ingresso emitido gratuitamente pela AFA, acesse o site a seguir e garanta o seu: www.domingoaereo.com.br
Não será permitida a entrada sem ingresso, a medida foi tomada para evitar a superlotação do evento.

ELCOLOMBIANO.COM


Aviones y helicópteros desafían los límites en el cielo de Rionegro

La F-Air Colombia 2017 es un plan para aprender y disfrutar. Será una experiencia que los asombrará de principio a fin. Valdrá la pena la paciencia que se debe tener para llegar e ingresar
camilo trujillo villa
ImagemSol intenso, cielo despejado, visibilidad perfecta. Así fue la mañana inaugural de la F-Air Colombia 2017, la feria aeronáutica que se celebra desde ayer y hasta el próximo domingo 16 de julio en el aeropuerto José María Córdova de Rionegro.
Altos funcionarios como el ministro de Defensa, Luis Carlos Villegas; el director de la Aeronáutica Civil, Alfredo Bocanegra Varón, y el comandante de la Fuerza Aérea Colombiana, general Carlos Eduardo Bueno Vargas, le dieron la bienvenida a miles de asistentes que, en el primer día de este evento, disfrutaron de las maniobras que ofrecieron los pilotos colombianos de los aviones Kfir y los helicópteros Arpías, anfitriones del evento.
Pero lo mejor estaba por seguir. Con expectativa fue presentada la escuadrilla Fumaça de la Fuerza Aérea de Brasil, que con precisión, sincronización y destreza se apropió del cielo del Oriente antioqueño, en el que realizaron decenas de acrobacias, cada una mejor que la anterior, para llenar las memorias de las cámaras y celulares que los fotografiaban y los grababan durante el espectáculo, que duró unos 40 minutos.
El gobernador de Antioquia, Luis Pérez Gutiérrez, acompañado de los alcaldes de Medellín, Federico Gutiérrez, y de Rionegro, Andrés Julián Rendón, agradeció que la F-Air Colombia pudiera realizarse una vez más en territorio antioqueño. Todos reconocieron las bondades y beneficios que este evento trae a la región.
A la 1:15 p.m., mientras centenares de personas recorrían, apreciaban y se tomaban fotos con los 80 aviones y helicópteros de la muestra estática, una serie de estruendos llamaron la atención. Era el inicio de la primera demostración aérea, de varias que se vivirán, de uno de los aviones F-16 Fighting Falcon, del Viper Demo Team de Estados Unidos, la gran atracción de esta octava edición de la F-Air Colombia 2017.
La manera en la que el piloto gringo llevaba al límite el rendimiento de esta máquina de guerra, era algo que nunca se había visto en el firmamento antioqueño.
Volviendo a la muestra estática de aeronaves, era fácil notar como los visitantes, acostumbrados a ver aviones comerciales, percibían asombrados las diferentes formas, tamaños, diseños, colores, elegancia, lujo e historia que tenía cada avión y helicóptero estacionado en el área de exhibición del aeropuerto José María Córdova.
Una aeronave en particular causaba mucha curiosidad entre los asistentes: el helicóptero MI-17 del Ejército Nacional, utilizado el 2 de julio de 2008 en la Operación Jaque (ver página 6 de esta edición).
La F-Air Colombia 2017 tuvo una muy buena primera jornada. No hay que ser un fanático de la aviación para disfrutar de este evento que ya es orgullo antioqueño.



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