|

Teca de Manaus 46% mais rápido na movimentação de cargas da Linha Azul

Interior do Teca do Aeroporto de Manaus, em um área onde pode ser visto o sistema de armazenamento de cargas verticais do complexo logístico.

Teca de Manaus 46% mais rápido na movimentação de cargas da Linha Azul ...


O terminal de logística de carga (Teca) do Aeroporto Internacional de Manaus/Eduardo Gomes (AM), principal complexo logístico da Rede Infraero e um dos três maiores do país, apresentou, no período 2015/2016, o tempo de desembaraço mais rápido para as cargas do regime da Linha Azul desde o início da medição do Programa Infraero de Eficiência Logística no terminal manauara, em 2009. Entre julho de 2015 e junho de 2016, o tempo médio de desembaraço das cargas pelo regime foi de 25h28m, uma redução de 46,17% em relação ao ano de 2009, quando teve o início do ranqueamento. A redução em comparação com o período 2014/2015 também foi significativa: 34%.

      As cargas operadas pelo regime são processadas com alta prioridade e condições tarifárias diferenciadas, requerendo da empresa altos padrões de qualidade e eficiência a serem cumpridos. “A rapidez no processamento dentro da Linha Azul é um fator relevante para que as empresas garantam a competitividade e a agilidade dentro do sistema logístico nacional”, pontua José Cassiano Ferreira Filho, diretor Comercial e de Logística de Carga da Infraero.

      No Teca de Manaus, seis empresas operam sob o regime aduaneiro em questão: Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda., Microsoft Mobile Tecnologia Ltda. (antiga Nokia do Brasil Tecnologia Ltda.), Sony Brasil Ltda., Jabil do Brasil Indústria Eletroeletrônica Ltda., Yamaha Motor da Amazônia Ltda. e Whirlpool Eletrodomésticos AM S/A.

      Vale destacar também que, em Manaus, os ganhos de eficiência no desembaraço aduaneiro de 2016 foram registrados em todos os segmentos medidos pelo ranqueamento em relação a 2015. As cargas do setor de Tecnologia registraram redução de 11%; o segmento Automotivo/Duas Rodas, redução de 28%; Metal-Mecânico, redução de 29%; e o setor de Diversos, 30% de redução.

      No segmento de Tecnologia, se encaixam as empresas classificadas para os trabalhos de fabricação de componentes eletrônicos, montagem de componentes em placas de circuitos impressos, fabricação de cabos de impressora, cabos de monitor, cabos USB, conectores, entre outros. Além disso, elas também englobam a fabricação de relógios de todos os tipos e de periféricos para equipamentos de informática.

      O setor Automotivo/Duas Rodas abarca fabricantes de motocicletas, motos, motonetas e semelhantes, assim como fabricantes de equipamentos de transporte, peças e acessórios para o sistema motor de veículos automotores.

      No setor Metal-Mecânico, se encaixam empresas de metalurgia (fundição, laminação, trefilação etc.), de metais preciosos (ouro, prata, platina etc.) e suas ligas, fabricantes de pilhas e baterias secas para aparelhos transistorizados, lanternas etc. e produtoras de aparelhos e dispositivos elétricos, assim como eletrônicos para máquinas e motores industriais.

      Finalmente, o setor de Diversos engloba todas as demais empresas que não se encaixam nos segmentos classificados anteriormente.

      “Em termos práticos, a redução nos tempos de processamento de cargas significa que os volumes chegam mais rápido aos responsáveis por seu transporte, com redução de custos e um trâmite mais ágil a seus destinos finais. Essa agilidade é um diferencial fundamental para o Teca de Manaus, como elo integrante da cadeia logística da Zona Franca de Manaus e do polo industrial da cidade”, frisa Usiel Vieira, superintendente do Aeroporto de Manaus.

   Investimentos no Teca
      Os ganhos em eficiência são uma busca constante da Infraero, enfatizados por investimentos e aprimoramentos operacionais. Somente entre o segundo semestre de 2015 e o primeiro semestre de 2016, o complexo logístico de Manaus recebeu três melhorias notáveis: um transelevador para expandir o sistema de armazenamento de cargas verticalizadas de importação, que atende exclusivamente as empresas habilitadas no regime da Linha Azul, que iniciou as operações em fevereiro; um sistema para movimentação e armazenagem de paletes aeronáuticos, implantado em agosto de 2015; e a completa automatização do processo de pesagem de cargas destinadas à importação e exportação, concluída neste ano e responsável por um ganho operacional de cerca de 30% nas atividades do Teca.

      O transelevador da Linha Azul, que representou investimento de R$ 26,7 milhões, conta com 2.112 posições para paletes de até 1 tonelada, 2.226 posições para cargas de até 30 kg (caixas pequenas) e 630 posições para cargas de até 50 kg (caixas grandes), elevando a capacidade de processamento de cargas importadas de 12 mil para 16 mil toneladas/mês, em giro.

      O sistema de paletes, por sua vez, representou investimentos de R$ 6,6 milhões e automatizou o armazenamento de cargas em uma estrutura com transportadores e transelevadores. Essa construção gerencia o trânsito desde a entrada até a saída definitiva da carga do armazém vertical. Com o sistema, é possível armazenar 128 paletes aeronáuticos e atender até cinco aeronaves simultaneamente.

   Programa Infraero de Eficiência Logística
      A empresa também enfatiza a busca da eficiência em seus processos por meio da medição contínua dos tempos de processamento de carga em seus terminais, culminando na realização do Prêmio Infraero de Eficiência Logística (Piel). Por meio da premiação, a estatal reconhece as empresas que mais se destacam pela agilidade no desembaraço da carga, fomentando a competição e aprimorando continuamente as operações no terminal de cargas do aeroporto, além de estimular indiretamente os investimentos do setor em outros serviços com as reduções de custos geradas.

      “O Piel, além de uma forma de aprimorar o relacionamento com as empresas que operam nos terminais da Infraero e estimular a agilidade das operações, é uma importante ferramenta de medição de desempenho histórico”, destaca o superintendente de Negócios em Logística de Carga da Infraero, Francisco Nunes. “Com os medidores estabelecidos no programa, temos mais um dado para analisar as flutuações de desempenho e ponderar o todo da operacionalidade de um Teca: quais processos estão funcionando e quais podem ser melhorados, como podemos equilibrar as necessidades de determinados clientes e empresas, direcionar o assessoramento de nossos parceiros”, pontua.


Leia também:









Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented