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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 29/08/2016 / Base Aérea de Brasília abre agenda 2016 de Portões Abertos na FAB


Base Aérea de Brasília abre agenda 2016 de Portões Abertos na FAB ...


Depois de dois anos, a Base Aérea de Brasília (BABR) volta a receber a apresentação da Esquadrilha da Fumaça dentro do projeto Portões Abertos, que tem a finalidade de estreitar as relações com a sociedade civil e mostrar à população as atividades exercidas pela Força Aérea Brasileira. O evento será realizado no dia 3 de setembro, das 9h às 17h30, e contará com atrações como exposições de aeronaves, equipamentos militares, carros antigos, além de demonstrações aéreas, paraquedismo e shows com a banda Clave de FAB. A entrada é franca.

O público que comparecer terá, ainda, a oportunidade de conhecer a maquete em escala real do Gripen NG, o caça de última geração adquirido pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Estarão expostas também as aeronaves de transporte VC-99 Legacy, VC-2 EMB 190, VC-1 Airbus, C-130 Hércules, C-105 Amazonas, C-95 Bandeirante, aeronave de vigilância aérea E-99 e os aviões de caça F-2000 Mirage, F-5M e A-29 Super Tucano.

Uma programação especial foi preparada para as crianças, com brinquedos infláveis e miniaturas de aviões militares da Força Aérea Brasileira. “Esse é o evento mais esperado do ano para nós da Base Aérea de Brasília porque é quando podemos, realmente, mostrar à população do Distrito Federal o trabalho que a Força Aérea desenvolve com tanto comprometimento durante todo o ano. Nossa expectativa é receber mais de 40 mil pessoas que poderão, além de ver de perto a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, desfrutar de um dia cheio de atrações programadas especialmente para o evento”, diz o Comandante da BABR, Coronel Aviador Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues.

Serviço
– Portões Abertos BABR 2016
Local: Base Aérea de Brasília (Setor Militar do Aeroporto Internacional de Brasília)
Data: 3 de setembro
Horário: 9h às 17h30
Informações: (61) 3365-2064
Entrada franca

Confira outros eventos confirmados para setembro e outubro


Base Aérea de Anápolis (GO) – 4 de setembro
O evento Portões Abertos da Base Aérea de Anápolis será realizado do dia 4 de setembro e também contará com as acrobacias das aeronaves A-29 da Esquadrilha da Fumaça. Além disso, terá aeromodelismo, exposição de aeronaves, paraquedismo, salão de tecnologia, entre outras.

Base Aérea Aérea de Manaus (AM) – 9 de outubro
O Sétimo Comando Aéreo Regional e a Base Aérea de Manaus promoverão as festividades comemorativas ao mês da Força Aérea e ao Dia do Aviador. No dia 9 de outubro, a comunidade local poderá conhecer diversas atividades desenvolvidas pela FAB na região. O acesso ao evento será gratuito, porém a BAMN solicita, aos que puderem colaborar, a doação de alimentos não perecíveis, em prol das instituições apoiadas pela unidade.  Haverá demonstrações operacionais, paraquedismo, aeromodelismo, plastimodelismo, exposição estática de aeronaves, entre outras atrações.

Base Aérea de Campo Grande (MS) – 22 e 23 de outubro
A Base Aérea de Campo Grande realizará os Portões Abertos nos dias 22 e 23 de outubro e além da exposições de aeronaves, equipamentos militares e demonstrações de ordem unida a unidade realizara durante o evento uma Ação Cívico-Social (ACISO). O objetivo é oferecer serviços de saúde e sociais para a população. “Este é um evento único para a população sul-mato-grossense, razão pela qual a Base Aérea de Campo Grande o realiza em dois dias. Seu sucesso vem da boa interação entre a sociedade civil e as atividades da Força Aérea Brasileira, sendo um evento muito esperado pela população da cidade e região”, explica o Tenente-Coronel Newton de Abreu Fonseca Filho, Subcomandante da BACG.

Fonte: BACG / BAMN / VII COMAR / BAAN / BABR
Edição: Agência Força Aérea, por Ten Evellyn Abelha




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



REVISTA ISTO É DINHEIRO


Aviação experimental na mira do Senado


Carlos Sambrana

A chamada aviação experimental, que inclui qualquer tipo de aeronave que não possui homologação para voar comercialmente, entrou na mira do Senado desde que o ex-presidente da Vale Roger Agnelli e sua família morreram em um acidente aéreo, em março deste ano, quando seu avião caiu logo depois da decolagem do Campo de Marte, em São Paulo.
Uma comissão responsável pela atualização do Código Brasileiro de Aeronáutica está discutindo mudanças no setor para que esse tipo de aeronave passe por um processo mais rigoroso da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Mas é briga de cachorro grande. Estima-se que o setor, com dezenas de pequenas fábricas espalhadas pelo País, movimente US$ 1,1 bilhão ao ano. Detalhe: das 21,7 mil aeronaves registradas pela Anac, 5,1 mil são experimentais e, de acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), entre 2011 e 2015, foram registrados 183 acidentes com esses aviões.


REVISTA ISTO É


20 fatos para lembrar e 10 para esquecer

A Olimpíada no Rio foi marcada por conquistas extraordinárias no esporte, organização eficiente, cerimônias memoráveis e tolerância com os que são diferentes. Confira a seguir os atletas e os epidósios que jamais serão esquecidos

1. o voo de Thiago
Atletismo | Brasil
O paulista Thiago Braz, de 22 anos, fez o Brasil parar na noite de uma segunda-feira chuvosa para acompanhar as disputas de salto com vara. A tempestade que atingiu o Rio de Janeiro horas antes atrasou a final no Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão. Resultado: Thiago e seu principal rival, o francês Renaud Lavillenie, competiram quase à meia-noite. Embora o brasileiro fosse considerado uma das promessas de medalha, era improvável que superasse o recordista mundial. Thiago mostrou vocação para herói. Depois de ver o arrogante francês saltar 5,98m, arriscou um salto de 6,03m. O País vibrou. Thiago estabeleceu um novo recorde olímpico e quebrou um jejum de 32 anos – o último brasileiro a vencer uma prova olímpica no atletismo havia sido Joaquim Cruz, nos 800 metros, em Los Angeles-1984
2. O lado família do fenômeno Phelps
Natação | EUA
A participação do nadador Michael Phelps como porta-bandeira da delegação dos EUA na cerimônia de abertura da Olimpíada já anunciava que o Rio veria um Phelps diferente. Maior esportista de todos os tempos, o fenômeno nunca tinha participado de uma festa desse tipo. Como ficou evidente nos Jogos anteriores, Phelps, quase sempre com fones de ouvido, não fazia questão de parecer simpático. Mas, aos 31 anos, prestes a se aposentar, ele sabia exatamente como queria entrar para a história – e o motor desse desejo estava na plateia. Nicole Johnson e o pequeno Boomer, mulher e filho do atleta, acompanharam todas as suas competições no Parque Aquático, e expuseram ao mundo que Phelps agora é um homem família
3. Cerimônias que encantaram
Abertura e Encerramento | Rio
A cerimônia de abertura, com um show de projeções e o desfile de talentos da música brasileira, como Paulinho da Viola, Caetano Veloso e Gilberto Gil, deixou o mundo em êxtase. Símbolos universais não faltaram. Para homenagear Santos Dumont, uma réplica de seu avião, o 14-Bis, saiu voando pela cidade. A modelo Gisele Bündchen atravessou o Maracanã representando a “Garota de Ipanema”. O encerramento não foi diferente e colocou as escolas de samba para fazer do estádio um grande carnaval
Isaquias-Queiroz-CMYK
4. Isaquias, um herói brasileiro
Canoagem | Brasil
Três medalhas no Rio e o canoísta baiano Isaquias Queiroz, 22 anos, já se tornou o maior medalhista brasileiro numa única Olimpíada. Em sua primeira participação nos Jogos, Isaquias, que superou a perda de um rim e um sequestro na Bahia, se consagrou como herói nacional. Na semana passada, as redes sociais iniciaram um movimento para homenageá-lo, colocando seu nome na Lagoa (por enquanto) Rodrigo de Freitas
5. A balada mais animada
Diversão | França
Entre as 40 casas temáticas que mostraram um pouco da cultura, gastronomia e história de cada país, a Casa da França montada na Lagoa sediou as festas mais agitadas
6. Ele venceu
Política | Rio
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, calou as críticas e os temores pré-Jogos e se transformou no principal candidato ao governo do Estado após o sucesso do evento
7. A diferença é bem-vinda
Comportamento | Rio
A Rio-2016 teve transexual na cerimônia de abertura, pedidos de casamento gay e se tornou o evento mais tolerante da história, com 51 atletas assumidamente homossexuais
8. Segurança padrão europeu
Cidade | Rio
Milhares de militares se espalharam pelos locais de competição e pontos turísticos e garantiram um evento sem episódios graves de violência
9. A marca improvável
Atletismo | África do Sul
Demorou 17 anos, mas o recorde do americano Michael Johnson nos 400m enfim foi superado – e por 15 centésimos. O dono da proeza é o sul-africano Wayde Van Niekerk
10. Bolt à brasileira
Atletismo | Jamaica
O velocista jamaicano Usain Bolt, de 30 anos, já era um atleta consagrado antes de desembarcar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Ainda assim, o recordista mundial nos 100 e nos 200 metros rasos chegava cercado de dúvidas. Muitos achavam que ele perderia o título de homem mais rápido do mundo, porque ainda se recuperava de uma lesão na coxa. Uma vez no Rio, a lenda do atletismo visitou crianças numa favela, distribuiu sorrisos e se deixou envolver pela bandeira do Brasil. Entrou no Engenhão aos gritos de “Bolt! Bolt! Bolt”, foi o mais ovacionado toda vez que apareceu nos telões do estádio, mas teve o pedido de silêncio respeitado sempre que se preparava para a largada. Em retribuição, deu aos brasileiros a chance de vê-lo de perto ganhando o tricampeonato olímpico em três provas diferentes. Na comemoração, se jogou na noite carioca, dançou funk e levou uma brasileira para conhecer a Vila Olímpica
11. A vitória da persistência
Boxe | Brasil
Aos 27 anos, o boxeador baiano Robson Conceição chegou ao Rio tentando mudar uma história olímpica que incluía duas eliminações precoces e controversas: em Londres e Pequim, perdera para os donos da casa por decisão dos árbitros. Dessa vez, em casa, o ouro veio. A vitória sobre o francês Sofiane Oumiha foi inconteste
12. A sensacional pista de ciclismo
Velódromo | Rio
Última obra a ser entregue, o velódromo se tornou um dos locais de competição mais vistosos. A arena sempre lotada testemunhou a quebra de 26 recordes olímpicos ou mundiais
13. A nova Nadia Comaneci
Ginástica | EUA
No Rio, a americana Simone Biles, 19 anos, quase chegou à perfeição da ex-ginasta romena Nadia Comaneci. Terminou a competição com quatro ouros e um bronze
14. Tradição mantida
Vela | Brasil
O ouro de Martine e Kahena na vela manteve o País no topo da modalidade. Há 20 anos, os velejadores brasileiros não saem de uma Olimpíada sem subir ao pódio
15. O salto de Diego e Flávia
Ginástica | Brasil
O melhor desempenho da história da ginástica artística brasileira teve dobradinha no pódio com Diego Hypolito e Arthur Nory e a pequena Flávia Saraiva em quinto lugar
16. Primeiras medalhas históricas
Pioneirismo | Mundo
As delegações de Fiji, Kosovo e Jordânia conquistaram no Rio as primeiras medalhas de sua história olímpica. Em Fiji, o ouro no rúgbi rendeu até um feriado nacional
17. A torcida como protagonista
Público | Brasil
Como em nenhuma outra Olimpíada, a calorosa torcida nas arenas cariocas fez a diferença no Rio até em partidas de esportes tradicionalmente silenciosos, como o tênis, o tiro esportivo e o tênis de mesa. Na arena do vôlei de praia, onde Alison e Bruno Schmidt conquistaram o ouro conduzindo o público como maestros, a atmosfera festiva e suas coreografias produziram um show de imagens para as tevês
18. Neymar, o badboy preferido
Futebol | Brasil
De férias do Barcelona, o camisa 10 Neymar, 24 anos, passou boa parte do período pré-olímpico na balada. Recebeu críticas pelo comportamento extra-campo e manteve uma relação tensa com a imprensa nos primeiros dias de torneio, quando a seleção brasileira empatou com Iraque e África do Sul. A reviravolta começou na classificação para a semi contra Colômbia e nos 6 a 0 sobre Honduras. Coube ao capitão cobrar o pênalti na final contra a Alemanha que rendeu um ouro inédito
19. A vez da favela
Judô | Brasil
Da favela Cidade de Deus, mundialmente conhecida pelo filme homônimo de Fernando Meirelles, à primeira medalha de ouro do Brasil, a judoca Rafaela Silva foi um dos grandes nomes da Olimpíada. Com sua história de redenção, ela deve inspirar uma geração de atletas. Pobre, negra e homossexual, foi atacada nas redes sociais por preconceituosos de todo tipo depois de ser desclassificada em Londres-2012 por um golpe irregular. Teve depressão, pensou em desistir do esporte. Sua resposta veio no tatame. Como atleta militar, Rafaela também representou o sucesso do programa das Forças Armadas para o alto rendimento. Das 19 medalhas conquistadas pelo Brasil na melhor participação do País em Jogos Olímpicos, 13 são de militares
20. O transporte que funciona
Mobilidade | Rio
A inauguração de uma nova linha de metrô e sistema de BRTs fez a maioria dos torcedores optar pelo transporte público, rápido e seguro, para ir aos jogos. Com a cidade lotada por mais de um milhão de turistas, o BRT transportou 9,6 milhões de passageiros entre os dias 5 e 18 de agosto. Só na sexta-feira 12, foram 855 mil pessoas que utilizaram o sistema de transporte rápido por ônibus, o equivalente a 31% a mais que os usuários de um dia comum. Apesar dos atrasos nas obras e das expectativas pessimistas, o Metrô do Rio inaugurou a linha 4, que liga a Zona Sul à Barra da Tijuca, a tempo da Olimpíada. Para complementar, até os taxistas mostraram uma eficiência incomum

…e 10 para esquecer
Nem tudo deu certo. Como acontece em toda Olimpíada, a do Rio também enfrentou dificuldades. A seguir, os fatos que ficarão no limbo da história
1. Os otários americanos
Natação | EUA
Quando o nadador americano Ryan Lochte, 32 anos, deu uma entrevista sobre um assalto que teria sofrido no Rio, algo soou estranho. Ouro no revezamento 4 x 200 m livre, Lochte vangloriou-se por não ter obedecido a um bandido armado que ordenou que deitasse no chão, diferentemente dos outros três colegas que estavam com ele. O nadador aceitou as desculpas do comitê e voltou para os EUA. Mas, em cinco dias, a polícia do Rio desmontou a farsa. Os atletas beberam demais numa festa, conheceram umas brasileiras e terminaram a noite depredando um posto de gasolina. Pensaram que estavam de férias no Brasil e que aqui, como tudo é uma bagunça, poderiam mentir para não magoar suas namoradas. Inventor da versão fantasiosa, Lochte foi indiciado por falsa comunicação de crime e perdeu seus patrocínios
2. O fiasco da natação brasileira
Natação | Brasil
Um ano após deixar o Pan de Toronto com 26 medalhas e sua melhor campanha, a natação brasileira foi esmagada no Rio e não subiu ao pódio nenhuma vez. O pior resultado em 12 anos já provocou cortes de investimento para a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
3. Maus perdedores
Comportamento mundo
Eles deixaram o Rio falando mal dos brasileiros, dos adversários e dos juízes, quando podiam simplesmente ter aceitado a derrota. Para o francês Renaud Lavillenie, perder para Thiago Braz só foi possível porque as vaias da plateia o atrapalharam. Lavillenie foi além, comparando a torcida brasileira a “nazistas.” A goleira americana Hope Solo chamou as suecas de “covardes” e os treinadores de luta olímpica da Mongólia tiraram a roupa por discordarem dos árbitros
4. A repercussão machista
Comportamento | mundo
Embora tenham se destacado pela quebra de recordes e paradigmas – atletas muçulmanas fizeram história ao competir com véus –, as mulheres sofreram com a repercussão machista de suas conquistas. A nadadora húngara Katinka Hosszu viu suas quatro medalhas (três de ouro) serem atribuídas ao marido e treinador, Shane Tusup. Já o momento vitorioso da chinesa He Zi, prata nos saltos ornamentais, foi eclipsado por um pedido de casamento. E, como de costume, elas tiveram sua aparência escrutinada. Fora do padrão de corpo musculoso, a ginasta mexicana Alexa Moreno foi chamada de gorda
5. O mistério da piscina verde
Infraestrutura | Rio
A mudança de cor da água da piscina do Centro Aquático Maria Lenk, onde ocorreram as provas de saltos ornamentais e polo aquático, levou um dia para acontecer, mas quatro dias para ser diagnosticada. Uma falha de manutenção provocou a proliferação de algas no local e um constrangimento mundial. Para que o azul voltasse, o comitê organizador foi obrigado a trocar a água de uma das piscinas numa operação que envolveu mais de 3,7 milhões de litros do líquido – uma mancha para um evento que queria ser lembrado pela sustentabilidade
6. As ausências de espírito olímpico
Judô | Egito
O espírito olímpico se caracteriza pela solidariedade com os adversários e a paz, ainda que temporária, entre os povos. E o Rio mostrou que ele esteve presente na maior parte do tempo, como na prova dos 5.000 m feminino, em que a corredora neozelandesa Nikki Hamblin derrubou sem querer a americana Abbey D’Agostino e parou para ajudá-la a se levantar. As duas saíram aplaudidas. O tratamento dado a alguns atletas israelenses, porém, manchou a participação de seus adversários. Após a derrota para o israelense Or Sasson, o judoca egípcio Islam El Shehaby se recusou a cumprimentá-lo. El Shehaby acabou vaiado pela torcida na Arena Carioca 2. Outro episódio lamentável ocorreu a caminho do Maracanã para a cerimônia de abertura, quando a delegação do Líbano se recusou a dividir o ônibus com a de Israel. O chefe libanês chegou a impedir a entrada dos israelenses na porta do veículo e foi advertido pelo Comitê Olímpico Internacional
7. A queda da câmera
Acidente | Rio
Sustentadas por cabos de aço, as câmeras oficiais da Olimpíada geraram imagens impressionantes. Até que uma despencou no Parque Olímpico e feriu sete pessoas
8. O “dream team” que não fez sonhar
Basquete | EUA
Isolado num navio transatlântico, o time de basquete dos Estados Unidos chegou ao Brasil sem suas maiores estrelas e, blasé, não empolgou as arquibancadas
9. O ataque ao ônibus oficial
Segurança | Rio
Um ônibus com jornalistas brasileiros e estrangeiros foi atingido por uma pedra no caminho entre Deodoro e a Barra. O episódio teve grande repercussão internacional
10. Os apartamentos inacabados
Infraestrutura | Rio
O impasse diplomático com a delegação da Austrália às vésperas dos Jogos mostrou que os apartamentos da Vila Olímpica estavam aquém do prometido pela organização
Fotos: FRANCK FIFE/AFP PHOTO; ilustração sobre foto de Eduardo Knapp/Folhapress e frederic jean/Kai Pfaffenbach/REUTERS; Quinn Rooney/Getty Images/MARTIN BUREAU e Matt Dunham/AFP PHOTO; Markus Schreiber

REVISTA EXAME


Apesar dos tropeços, o Brasil perdeu o medo de competir


São Paulo — Pode ser uma manifestação do tal complexo de vira-lata, mas, no dia 22, milhões de brasileiros, em maior ou menor grau, respiraram aliviados. Encerrados na véspera, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro ocorreram sem incidentes capazes de manchar a imagem do Brasil no exterior. Não houve ataque terrorista, as arenas não desabaram, os mosquitos transmissores da zika não atacaram.
Os graves problemas de segurança pública do Rio de Janeiro, como a escalada de assaltos e roubos a mão armada, foram relativamente controlados durante a competição pela presença da Força Nacional e pela ostensiva vigilância da polícia e das Forças Armadas. Até mesmo a poluída Baía de Guanabara colaborou: ficou menos poluída.
Alguns velejadores, como as medalhistas de ouro brasileiras Martina Grael e Kahena Kunze, celebraram a vitória com mergulhos nas águas que, por causa do vento e da falta de chuvas, mantiveram-se razoavelmente limpas durante a competição.
Como o temido vexame internacional no fim das contas não veio, ficou a sensação de que o país cumpriu a missão de organizar bem o maior espetáculo esportivo do mundo — coroado por mais uma bela festa no encerramento. O alívio foi reforçado por declarações de dirigentes do Comitê Olímpico Internacional (COI).
O suíço Thomas Bach, presidente da organização, disse que, se pudesse voltar no tempo, teria tomado novamente a decisão de escolher o Rio de Janeiro como sede. O jornal americano The New York Times, que semanas antes da competição havia dito que o evento seria um dos mais desorganizados dos 120 anos de história da Olimpíada moderna, ao fim destacou que o Rio de Janeiro havia renascido com os Jogos.
“O Brasil provou que consegue fazer um evento de nível mundial”, diz Christopher Sabatini, professor de relações internacionais na Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos. Deixe o vira-latismo de lado e celebre: o Brasil mandou bem. O Rio de Janeiro ganhou o direito de sediar os Jogos num momento completamente diferente do atual. Vivíamos o auge do oba-oba da era Lula.
Em outubro de 2009, quando o COI anunciou a escolha, o Brasil era um dos poucos países com algum sinal de recuperação após a forte recessão que o mundo enfrentou com o estouro da bolha imobiliária americana no ano anterior. A retomada do crescimento da economia brasileira no segundo semestre de 2009 levou o PIB do país à expansão de 7,5% no ano seguinte — a maior em 25 anos.
A euforia com a economia e com a novidade do pré-sal, que transformaria o Brasil em potência, alimentava uma megalomania — já havíamos conquistado também o direito de sediar a Copa do Mundo de futebol de 2014. A realização aqui dos dois maiores eventos esportivos globais deveria vir como uma consagração, a de que estávamos galgando o pódio das nações desenvolvidas.
O que se viu depois foi que o sonho de grandeza não tinha base para se concretizar. Os excessos cometidos ainda no segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva e a má gestão da presidente Dilma Rousseff levaram o país ao buraco — em 2016, o PIB deve cair mais de 3% pelo segundo ano consecutivo, fato inédito na nossa história recente.
Sem dinamismo na economia, o Brasil perdeu também a estabilidade política na esteira dos escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato e do processo de impeachment de Dilma. Com tamanho baixo-astral, era até natural esperar que desse tudo errado.
Mas, se a economia não correspondeu à expectativa dos anos de oba-oba, o sucesso da Olimpía­da mostra que o país conquistou o direito de dizer: podemos não ser a maravilha que o discurso populista de outrora pregava, mas podemos, sim, ir longe.
“A sensação de alívio pós-Jogos é uma chance de romper a maré de baixo-astral que abate o país”, diz Paulo Sotero, diretor do Instituto Brasil no centro de pesquisa política Woodrow Wilson, localizado em Washington.
Emergente viável
O sucesso da Olimpíada reabre a questão: valeu a pena sediar o evento? Os gastos com metrô, linhas de ônibus e arenas que mudaram a cara do Rio, e custaram estimados 40 bilhões de reais, foram controversos — especialmente num estado cujo governo declarou calamidade pública em maio por não ter dinheiro para pagar o salário dos funcionários. É uma boa, e talvez eterna, discussão.
Os que defendem o controle das contas dirão que foi tudo exageradamente custoso. Estarão certos. Mas, ao final, a boa imagem que passamos ao mundo ao colocar de pé um evento grandioso em condições tão adversas traz uma série de benefícios que, ao contrário dos gastos, é quase impossível de medir.
“A Olimpíada mostrou ao mundo um país emergente viável, distante de tensões geopolíticas e de terrorismo e com boas perspectivas quando coloca energia no que faz”, afirma Octavio Barros, economista-chefe do Bradesco. Boa parte do acerto advém do fato de que o Brasil experimentou algo que deveria fazer muito mais: expor-se ao mundo.
Ao reunir as representações de mais de 200 países e concentrar a atenção da mídia internacional por um mês, na qualidade de anfitriões e organizadores do evento, os brasileiros assumiram uma responsabilidade enorme. O histórico das Olimpíadas é fundamentalmente ligado aos países ricos, e houve casos em que mesmo economias poderosas penaram para fazer o trabalho direito.
Passamos, portanto, por um teste duro. O mesmo se pode dizer em relação aos atletas brasileiros. Com 19 medalhas, sete delas de ouro, o país teve o melhor desempenho de sua história nos Jogos Olímpicos. Boa parte das conquistas veio de gente que enfrentou uma jornada de percalços, a começar pela pobreza.
É o caso da judoca medalhista de ouro Rafaela Silva, nascida na Cidade de Deus, bairro de uma das áreas mais problemáticas da periferia do Rio. Rafaela venceu uma infância barra-pesada: conta que tinha apenas um par de chinelos e passava o tempo inteiro com ele para não correr o risco de ser roubada.
Ou de Thiago Braz, ouro no salto com vara, abandonado pela mãe na casa dos avós aos 2 anos por falta de dinheiro para sua criação. Essa disposição para encarar a competição aberta é um exemplo para um país que precisa ampliar sua inserção internacional. O Brasil, que tradicionalmente virou as costas para o intercâmbio, leva o título de a mais fechada entre as grandes economias.
De acordo com o Banco Mundial, em 2015 a exportação representou apenas 13% do PIB brasileiro, bem abaixo de vizinhos latino-americanos, como México e Chile, cujos índices superam 30%. Nossas empresas que batalham para participar do comércio mundial ou estão instaladas em outros países são exceções.
“Os Jogos mostraram que os brasileiros são capazes de competir com os países mais desenvolvidos para a realização de eventos mundiais. Falta agora os brasileiros terem mais autoconfiança em outros campos”, diz a economista espanhola Lourdes Casanova, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. “O Brasil e as empresas brasileiras precisam se abrir mais para o comércio mundial.
Suas deficiências podem ser contornadas pela resistência do povo em lidar com adversidades. Basta não ter medo.” Ou seja, é preciso ousar mais. A torcida é para que o sucesso da organização dos Jogos e o desempenho dos atletas brasileiros ajudem a inspirar um novo Brasil. Se o importante é competir, vamos competir.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL MARECHAL NEWS


Esquadrilha da fumaça faz apresentação em Maripá

Aeroporto de Toledo foi usado como ponto de partida para os pilotos.
Espetáculo garantido na tarde deste domingo (28) nas comemorações do aniversário do município de Maripá, localizado há cerca de 40 quilômetros de Toledo.
Sete aviões caças da Força Aérea Nacional sobrevoaram a região oeste e decolaram do Aeroporto de Toledo com destino ao céu da cidade vizinha.
Em solos toledanos ficaram outros dois aviões reservas, para garantir que diante alguma adversidade a apresentação não fosse prejudicada.

JORNAL CONTATO (SP)


Leitura de domingo: A Torre Eiffel

Durante meia hora, todos os olhares de Paris estiveram voltados para o céu da cidade, onde o brasileiro Santos Dumont conseguiu provar ser possível pilotar um balão dirigível.
Professor Antônio Marmo
Decolando de Saint Cloud, Santos Dumont seguiu rumo à Torre Eiffel, a contornou e voltou ao ponto de partida, sob os aplausos de toda Paris. Pela façanha, o brasileiro recebeu o Prêmio Deutsch dela Muerthe, no valor de 100 mil francos.
A Torre Eiffel, hoje o marco mais famoso de Paris, foi construída por Gustave Eiffel para a Exposição Mundial de 1889, centenário da Revolução Francesa. É um dos monumentos mais visitado do mundo, recebendo anualmente mais de seis milhões de turistas, que fazem longas filas durante todo o ano para subir aos seus três pisos. Na França, ela é carinhosamente chamada de “A Dama de Ferro “.
Ela é duas vezes mais alta que a Grande Pirâmide do Egito ou a cúpula da Basílica de São Pedro. Foi construída em apenas 2 anos e seu custo foi relativamente baixo. Seus três pisos abrigam o elegante restaurante Jules Verne, um cinema que relata a história de sua construção e um pequeno museu de cera, onde figura seu criador.
O monumento é propriedade da prefeitura de Paris. São muitos os casos e histórias que vão desde suicídios, testes dos primeiros paraquedas, filmagem de um filme de James Bond, até uma séria tentativa de vendê-la por um ousado farsante.
Seu criador
De ascendência germânica, Gustavo Eiffel nasceu a 15 de Dezembro de 1832 em Dijon. Em 1850, ingressou na École Centrale des Arts et Manufactures, em Paris, onde completou o curso de Engenharia Química. Mas desde cedo, por influência de um cunhado se dedicou à metalurgia e ao novo material que vai usar de modo brilhante como construtor.
Gustavo Eiffel foi assistido por engenheiros como Maurice Koechlin e Emile Nouguier assim como o arquiteto Stephen Sauvestre.
Os estudos sobre o projeto começaram em 1884. A sua construção, apesar de todos os obstáculos, teve início em 1887 e terminou 26 meses mais tarde, em 1889.
Estava previsto destruir a torre metálica depois da exposição universal de 1900. Foram as experiências de transmissão radiofônica efetuadas pelo exército francês que salvaram finalmente a torre.
Sem suas antenas de radiodifusão modernas, a torre tem 300 metros de altura, uma estação meteorológica, uma de comunicações de rádio e uma antena de transmissão de televisão. Tem também um apartamento de quartos que era usado por Eiffel (todos situados perto do topo da torre).
Com 300 metros e 7000 toneladas, era o edifício mais alto do mundo até 1930. Outras estatísticas apontam 2.5 milhões de rebites, 15.000 pedaços de ferro, 40 toneladas de pintura, 300 trabalhadores e 1665 degraus de escada para os visitantes esportivos.
Elevadores transparentes sobem até o segundo andar onde se encontram várias lojas de lembranças.

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Base Aérea de Brasília abre agenda 2016 de Portões Abertos na FAB

Depois de dois anos, a Base Aérea de Brasília (BABR) volta a receber a apresentação da Esquadrilha da Fumaça dentro do projeto Portões Abertos, que tem a finalidade de estreitar as relações com a sociedade civil e mostrar à população as atividades exercidas pela Força Aérea Brasileira. O evento será realizado no dia 3 de setembro, das 9h às 17h30, e contará com atrações como exposições de aeronaves, equipamentos militares, carros antigos, além de demonstrações aéreas, paraquedismo e shows com a banda Clave de FAB. A entrada é franca.
O público que comparecer terá, ainda, a oportunidade de conhecer a maquete em escala real do Gripen NG, o caça de última geração adquirido pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Estarão expostas também as aeronaves de transporte VC-99 Legacy, VC-2 EMB 190, VC-1 Airbus, C-130 Hércules, C-105 Amazonas, C-95 Bandeirante, aeronave de vigilância aérea E-99 e os aviões de caça F-2000 Mirage, F-5M e A-29 Super Tucano.
Uma programação especial foi preparada para as crianças, com brinquedos infláveis e miniaturas de aviões militares da Força Aérea Brasileira. “Esse é o evento mais esperado do ano para nós da Base Aérea de Brasília porque é quando podemos, realmente, mostrar à população do Distrito Federal o trabalho que a Força Aérea desenvolve com tanto comprometimento durante todo o ano. Nossa expectativa é receber mais de 40 mil pessoas que poderão, além de ver de perto a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, desfrutar de um dia cheio de atrações programadas especialmente para o evento”, diz o Comandante da BABR, Coronel Aviador Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues.
Serviço
– Portões Abertos BABR 2016
Local: Base Aérea de Brasília (Setor Militar do Aeroporto Internacional de Brasília)
Data: 3 de setembro
Horário: 9h às 17h30
Informações: (61) 3365-2064
Entrada franca

Confira outros eventos confirmados para setembro e outubro
Base Aérea de Anápolis (GO) – 4 de setembro
O evento Portões Abertos da Base Aérea de Anápolis será realizado do dia 4 de setembro e também contará com as acrobacias das aeronaves A-29 da Esquadrilha da Fumaça. Além disso, terá aeromodelismo, exposição de aeronaves, paraquedismo, salão de tecnologia, entre outras.
Base Aérea Aérea de Manaus (AM) – 9 de outubro
O Sétimo Comando Aéreo Regional e a Base Aérea de Manaus promoverão as festividades comemorativas ao mês da Força Aérea e ao Dia do Aviador. No dia 9 de outubro, a comunidade local poderá conhecer diversas atividades desenvolvidas pela FAB na região. O acesso ao evento será gratuito, porém a BAMN solicita, aos que puderem colaborar, a doação de alimentos não perecíveis, em prol das instituições apoiadas pela unidade.  Haverá demonstrações operacionais, paraquedismo, aeromodelismo, plastimodelismo, exposição estática de aeronaves, entre outras atrações.
Base Aérea de Campo Grande (MS) – 22 e 23 de outubro
A Base Aérea de Campo Grande realizará os Portões Abertos nos dias 22 e 23 de outubro e além da exposições de aeronaves, equipamentos militares e demonstrações de ordem unida a unidade realizara durante o evento uma Ação Cívico-Social (ACISO). O objetivo é oferecer serviços de saúde e sociais para a população. “Este é um evento único para a população sul-mato-grossense, razão pela qual a Base Aérea de Campo Grande o realiza em dois dias. Seu sucesso vem da boa interação entre a sociedade civil e as atividades da Força Aérea Brasileira, sendo um evento muito esperado pela população da cidade e região”, explica o Tenente-Coronel Newton de Abreu Fonseca Filho, Subcomandante da BACG.
Fonte: BACG / BAMN / VII COMAR / BAAN / BABR
Edição: Agência Força Aérea, por Ten Evellyn Abelha



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