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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/08/2016 / Nasa prepara Estação Internacional para táxis espaciais comerciais


Nasa prepara Estação Internacional para táxis espaciais comerciais ...

Astronautas fizeram caminhada espacial para instalar vaga de acoplagem. Mudança deve acabar com a dependência dos EUA com a Rússia ...

Dois astronautas da Nasa saíram da Estação Espacial Internacional nesta sexta-feira (19) para uma caminhada espacial de mais de 6 horas para instalarem uma vaga de acoplagem para futuros táxis espaciais comerciais, o que irá acabar com a dependência norte-americana da Rússia para as viagens ao posto avançado orbital.

O comandante da estação, Jeff Williams, e a engenheira de voo, Kate Rubins, flutuaram ao redor da câmara de vácuo da estrutura por volta das 9h15 (horário de Brasília) e seguiram para a vaga de acoplagem outrora usada pelos já aposentados ônibus espaciais da Nasa.

"Bela vista", disse Rubins, em sua primeira caminhada espacial.

Desde que aposentaram a frota de ônibus espaciais em 2011, os EUA dependem dos russos para levar astronautas para a Estação Espacial a um custo de mais de 70 milhões de dólares por pessoa.

Segundo o plano da caminhada desta sexta-feira, Williams e Rubins iriam anexar um adaptador ao atracadouro que irá permitir que táxis espaciais comerciais sendo desenvolvidos pelas empresas Space Exploration Technologies e Boeing estacionem na estação, um laboratório de pesquisa de 100 bilhões de dólares que paira cerca de 400 quilômetros acima da Terra.

Sediada no Estado norte-americano da Califórnia, a SpaceX, cujo proprietário e operador é o empreendedor de tecnologia Elon Musk, pretende iniciar os testes de voo de sua nova cápsula de passageiros Dragon para a estação em 2017.

Já o voo inaugural da cápsula CST-100 Starliner da Boeing é esperado para 2018.

A Nasa tinha esperança de ver o primeiro dos dois novos atracadouros instalados no ano passado, mas o equipamento foi destruído durante um acidente no lançamento de uma espaçonave de carga da SpaceX em junho de 2015.

Um novo atracadouro está em construção e deve ser entregue à estação no começo de 2018.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Ação combate tráfico de drogas e quadrilha que usava drone no RS

Operação Dominó cumpre 36 mandados de prisão preventiva em 7 cidades. Uma das oito quadrilhas investigadas utilizava drones para entregar drogas.

Do G1 Rs

O Ministério Público deflagrou, na manhã desta sexta-feira (19), uma operação para combater tráfico de drogas. Os alvos são oito grupos criminosos, sendo que quatro deles são chefiados por presos do regime fechado.
São cumpridos 36 mandados de prisão preventiva e 83 de busca e apreensão em sete cidades do Rio Grande do Sul.
Uma das quadrilhas é especializada na venda de drogas com a utilização de drones, de acordo com as investigações.
A organização criminosa tinha seis ramificações em diferentes cidades gaúchas, e usava os equipamentos para entregar entorpecentes nos pontos de venda.
Os mandados são cumpridos em Santo Ângelo, Ijuí, Santa Rosa, Horizontina, Cerro Largo, General Câmara e Charqueadas. Conforme o MP, nos últimos meses foram apreendidos cerca de 130 kg de drogas nas regiões das Missões e do Vale do Sinos, onde foi deflagrada a operação denominada Dominó.
Além do MP, as policiais militar e civil gaúchas também fazer parte da ação. “A operação marca o início de uma parceria permanente estabelecida entre o Ministério Público, a Brigada Militar e a Polícia Civil na região do Alto Uruguai destinada ao combate do crime organizado”, conta o promotor de Justiça José Garibaldi Simões Machado.

Domingo terá dia de pico no Boulevard Olímpico, diz secretário

Rafael Picciani pede para população usar transporte público no domingo. Maratona e festa de encerramento ganham esquema especial de trânsito.

Fernanda Rouvenat

O secretário executivo de Coordenação de Governo, Rafael Picciani, pediu que cariocas e turistas usem o transporte público no próximo domingo (22). Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (19), ele apresentou parte do esquema especial de trânsito para os últimos dias de Olimpíada. Além de cerimônia de encerramento, que acontecerá no estádio do Maracanã, ruas do Centro estarão fechadas para a prova final da maratona masculina.
Como será o último dia de programação festiva no Boulevard Olímpico, no Porto Maravilha, Picciani acredita que região terá dia de pico. "A nossa avaliação é que os serviços corresponderam a expectativa do público. Mas ainda temos 72 horas desafiadoras", afirmou o secretário.
Domingo é último dia de Olimpíada
A prefeitura recomenda para o domingo (22) que a população use o transporte público. Ao desembarcar do metrô, trens e barcas no Centro do Rio, muitas ruas estarão interditas por conta da prova de atletismo masculino. Quem for ver a Pira Olímpica, na Praça Mauá, a recomendação é seguir à pé pela Avenida Rio Branco, que ficará fechada até segunda-feira (23).
Região do Maracanã
No domingo (21), haverá jogos de vôlei no Maracanãzinho e a Cerimônia de Encerramento no Maracanã. Como a expectativa de público é grande, a estação do Maracanã (tanto trem e metrô) estará fechada para o embarque a partir das 16h30. Os usuários deverão seguir até a estação mais próxima, como São Cristóvão e São Francisco, na hora do embarque após as competições no Maracanãzinho. O entorno do Maracanã terá interdições a partir das 7h e só será liberado a partir das 0h30 de segunda-feira, após a festa de encerramento.
Segunda-feira é feriado
Apesar de segunda-feira (23) ser feriado, o Metrô e a Supervia terão horário de funcionamento como em dias úteis, funcionando das 6h às 23h. A previsão dos atletas e jornalistas que deixam a cidade após os jogos é tão grande que o aeroporto do Galeão terá 76 voos extras, fora os 240 que são os usuais da cidade.
O Boulevard Olímpico funcionará na segunda-feira, mas não terá mais shows. Os museus, casas e atrativos permanentes continuam na cidade. A partir das 0h de terça-feira (23), a cidade volta ao esquema de operação normal de trânsito, sem interdições. A população terá a sua disposição o sistema de BRT sem restrições.
Prévia dos números
De acordo com o secretário Estadual de Transportes, Rodrigo Vieira, o transporte público, como metrô e BRT, bateu recorde durante o período olímpico. Para a prefeitura, isso comprova que a rede de transportes atende a população. "O BRT teve mais de 700 mil passageiros por dia. O metrô teve 1,80 milhão. Esse foi o recorde em um dia de Olimpíada", afirmou ele, que acredita que o metrô ainda irá bater outros recordes até o fim do ano com a Linha 4.

"Em país sério não se mente", diz Jungmann, sobre caso de nadadores

Ele falou que pessoas que não respeitam as leis devem ser punidas. Ministro visitou instalações militares esportivas na Zona Norte do Rio.

Do G1 Rj

O Ministro da Defesa, Raul Jugmann comentou na tarde desta sexta-feira (19) o caso dos nadadores americanos que se envolveram numa confusão num posto de gasolina na madrugada do último domingo (14) e afirmaram que sofreram um assalto. Segundo Jungmann, os nadadores devem sofrer punições por terem mentido.
"Em país sério não se mente. Assim como outras pessoas que não respeitam as leis e cometem crimes, eles devem ser punidos", afirmou o ministro, durante visita ao Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Em depoimento à Polícia Civil do Rio na noite desta quinta-feira (18), o nadador americano James Feigen pediu desculpas pelo falso relato de assalto narrado por ele e outros integrantes da equipe olímpica de natação dos Estados Unidos. Ele foi indiciado por falsa comunicação de crime e esteve no Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos.
Feigen fez acordo para pagar uma multa de R$ 35 mil – que serão doados, em material, para uma ONG. Após o pagamento, o nadador poderá voltar aos EUA – a Justiça brasileira havia mandado apreender o passaporte.
Em post no Instagram nesta sexta, Lochte também pediu desculpas pelo comportamento, mas ressaltou que "é traumático estar na rua tarde da noite com seus amigos num país estrangeiro – com a barreira da língua – e ter um estranho apontando uma arma para você e exigindo dinheiro para deixar você ir embora".
Inicialmente, Feigen e Ryan Lochte haviam dito ter sofrido o assalto no domingo (14) ao voltar de táxi à Vila Olímpica vindos de uma festa na Lagoa. Os nadadores estavam acompanhados de outros dois atletas, Gunnar Bentz e Jack Conger.
Para investigadores, um vídeo que mostra os atletas em um posto de gasolina e depoimentos de testemunhas reforçam a tese de que não houve roubo. O grupo teria depredado um banheiro e foi impedido de deixar o local pelos seguranças, que queriam que os atletas pagassem pelo prejuízo. Os nadadores admitiram que estavam bêbados.
Lochte voltou aos Estados Unidos na segunda-feira (15) e reafirmou ter sido assaltado. Na quarta-feira (17), Gunnar Bentz e Jack Conger foram impedidos de embarcar para os EUA e tiveram os passaportes retidos. Eles só puderam viajar na noite desta quinta, depois de prestar depoimentos.
Após ficar comprovada a farsa, a polícia informou que os dois serão indiciados por falsa comunicação de crime.

Nasa prepara Estação Internacional para táxis espaciais comerciais

Astronautas estão em caminhada espacial para instalar vaga de acoplagem. Mudança deve acabar com a dependência dos EUA com a Rússia.

Da Reuters

Dois astronautas da Nasa saíram da Estação Espacial Internacional nesta sexta-feira (19) para uma caminhada espacial de mais de 6 horas para instalarem uma vaga de acoplagem para futuros táxis espaciais comerciais, o que irá acabar com a dependência norte-americana da Rússia para as viagens ao posto avançado orbital.
O comandante da estação, Jeff Williams, e a engenheira de voo, Kate Rubins, flutuaram ao redor da câmara de vácuo da estrutura por volta das 9h15 (horário de Brasília) e seguiram para a vaga de acoplagem outrora usada pelos já aposentados ônibus espaciais da Nasa.
"Bela vista", disse Rubins, em sua primeira caminhada espacial.
Desde que aposentaram a frota de ônibus espaciais em 2011, os EUA dependem dos russos para levar astronautas para a Estação Espacial a um custo de mais de 70 milhões de dólares por pessoa.
Segundo o plano da caminhada desta sexta-feira, Williams e Rubins iriam anexar um adaptador ao atracadouro que irá permitir que táxis espaciais comerciais sendo desenvolvidos pelas empresas Space Exploration Technologies e Boeing estacionem na estação, um laboratório de pesquisa de 100 bilhões de dólares que paira cerca de 400 quilômetros acima da Terra.
Sediada no Estado norte-americano da Califórnia, a SpaceX, cujo proprietário e operador é o empreendedor de tecnologia Elon Musk, pretende iniciar os testes de voo de sua nova cápsula de passageiros Dragon para a estação em 2017.
Já o voo inaugural da cápsula CST-100 Starliner da Boeing é esperado para 2018.
A Nasa tinha esperança de ver o primeiro dos dois novos atracadouros instalados no ano passado, mas o equipamento foi destruído durante um acidente no lançamento de uma espaçonave de carga da SpaceX em junho de 2015.
Um novo atracadouro está em construção e deve ser entregue à estação no começo de 2018.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Maratona e cerimônia de encerramento terão esquema especial de segurança


Marco Antônio Martins Do Rio

A pedido dos responsáveis pela segurança da Olimpíada, a prova de maratona masculina, no próximo domingo (21), terá um esquema especial de segurança. 
Militares das Forças Armadas estarão em todo o percurso diferente do que aconteceu no domingo (14) na prova feminina, quando a Polícia Militar do Rio cuidou da segurança externa da competição. A informação foi confirmada na tarde desta sexta (19) pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann.
Jungmann assinou nesta tarde de sexta uma medida que amplia a atuação do Exército para a prova. Como a decisão saiu há pouco, o Comando Militar do Leste ainda define o número de militares que será disponibilizado para a maratona.
"Haverá militares em todo o percurso da maratona. A decisão vale ainda para o transporte de autoridades do Palácio Itamaraty, no Centro do Rio, ao Maracanã para a cerimônia de encerramento", afirmou o ministro da Defesa.
A Folha apurou que houve um entendimento entre os organizadores de que o percurso apresentou vulnerabilidades e risco para as atletas da maratona feminina. Uma delas foi o grande número de pessoas nas passarelas do Aterro do Flamengo durante a passagem das corredoras.
Além disso, durante a prova de maratona feminina , no domingo (14), quatro pessoas invadiram a pista. Todas elas foram impedidas por policiais rodoviários federais e da Força Nacional de chegar às corredoras.
Uma falsa bomba também foi jogada e detonada pela Polícia Federal ao longo do percurso.
A largada da maratona está programada para 9h30, enquanto a cerimônia de encerramento começará às 20h.

REVISTA ISTO É


A fórmula militar

Eles podem ser minoria na delegação brasileira, mas são os que mais sobem ao pódio

Mariana Queiroz Barboza

Como havia acontecido nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, o destaque dos pódios brasileiros na Olimpíada do Rio são os atletas militares. Eles representam pouco mais de 30% do Time Brasil, mas correspondem a mais de 70% das medalhas conquistadas. Raul Jungmann, ministro da Defesa, atribui o bom rendimento a dois fatores. "O primeiro é nosso processo de seleção, que é rigoroso", afirma. "Em segundo lugar, está a estabilidade que proporcionamos."
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INVESTIMENTO Da esquerda para direita, medalhistas Arthur Nory e
Thiago Braz prestam continência à bandeira brasileira
Quando um atleta é aprovado no edital das Forças Armadas, ele assina um contrato que pode ser renovado por até oito anos. Nesse período, os militares oferecem salário de R$ 3,2 mil por mês e colocam à disposição instalações esportivas, como o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, no Rio, onde o velocista jamaicano Usain Bolt treinou antes da Olimpíada. "A certeza do salário no fim do mês dá a tranquilidade que preciso para focar apenas nos treinamentos", diz a judoca Mayra Aguiar, medalhista de bronze no Rio. O custo anual do programa, que abrange 670 atletas, é de R$ 18 milhões.
Criado há oito anos, o projeto olímpico do Ministério da Defesa não prioriza apenas atletas de elite. Atualmente, as Forças Armadas também investem na iniciação de 21 mil crianças e adolescentes e num programa-piloto para paralímpicos. Apesar do corte de despesas do governo federal, o ministro Raul Jungmann garante que a iniciativa não corre riscos após o fim da Rio-2016. "É um programa de sucesso a um custo relativamente baixo", diz.
Os atletas militares recebem R$ 3,2 mil de salário mensal e contam com bons locais para treinar.
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JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Drones e tecnologia de geoinformação em debate


O Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizam, de 23 a 25 deste mês, o VI Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação (Simgeo). Em sua 6ª edição, o evento abordará temas como o uso dos drones, a regulamentação quanto ao uso do espaço aéreo por aeronave remotamente pilotada, o mapeamento para monitoramento ambiental e transporte rodoviário e as inovações da geoinformação em Pernambuco. 
O evento também será palco do Workshop Internacional de Mapeamento de Feições Naturais e Artificiais com Aplicação de Drones, além de contar com palestras e apresentações em formato oral. Com participação de pesquisadores do Brasil e exterior, o VI Simgeo é voltado para profissionais e estudantes da área de Ciências Geodésicas, Cartografia e Tecnologias da Geoinformação.
A ideia é que o simpósio promova o intercâmbio de conhecimento entre os participantes, proporcionando um espaço de interação entre o mercado e a academia. Entre os palestrantes haverá professores e pesquisadores da EFPL - École Polytecnique Fédéral de Lausanne (Suíça), Unesp, Escola de Engenharia de São Carlos/USP, Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc), Universidade de Brasília (UnB), UFPR, UFGRS, UFPE, UFRPE, IFPB, DSG - Diretoria do Serviço Geográfico, CPRH - Agencia Estadual do Meio Ambiente, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco e Compesa.
As inscrições podem ser realizadas no site do Itep. Há preços diferenciados para estudantes de graduação (R$ 100), estudantes de pós-graduação (R$ 250) e profissionais (R$ 350).

AGÊNCIA BRASIL


Forças Armadas vão ampliar incentivos para atleta paralímpico de alto rendimento


Akemi Nitahara

O programa piloto das Forças Armadas para incentivo a atletas paralímpicos, que atualmente conta com dez pessoas, será ampliado. Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o nome provisório é João do Pulo e o objetivo é que o programa tenha tanta expressão e resultado como os atletas militares estão tendo na Olimpíada.
“Mas para isso você tem de adequar equipamentos e a parte de apoio pela especificidade que tem. E também tem de fazer um projeto onde os editais sejam voltados para atletas paralímpicos e tenha um pessoal profissional, treinadores, formadores, que tenham também essa expertise. Temos um piloto pequenininho, mas ele vai crescer. Hoje são dez pessoas, porque temos de aprender como fazer isso, mas tenha certeza que vai crescer e vai ganhar volume nos próximos anos”, acrescentou Jungmann.
O ministro lembrou que, das 15 medalhas conseguidas pelo Brasil até o momento nos Jogos Rio 2016, 12 são de atletas militares, incluindo as cinco medalhas de ouro. Com isso, a meta de dobrar as cinco medalhas dos atletas militares conquistadas em Londres 2012 foi superada.
“Oferecemos segurança e estabilidade para o atleta. Não é que o atleta militar seja um super-atleta ou um super-homem. São condições. Só isso. Tem um salário digno, um lugar onde possa treinar com bom equipamento, atendimento médico´e fisiológico. É só isso. Por isso, temos essa diferença e espero que isso se espraia pelo Brasil.”
Conforme Jungmann, os recursos para continuidade do programa foram negociados com o Ministério do Planejamento e estão garantidos. Ele visitou hoje o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) da Marinha, onde conheceu o Programa Forças no Esporte (Profesp), projeto social em parceria com os ministérios da Defesa, Esporte e do Desenvolvimento Social e Agrário. Atualmente, são beneficiadas 21 mil crianças em situação de vulnerabilidade social em 89 municípios de 26 estados brasileiros.
Jungmann explicou que o Profesp é a ponta oposta do programa de alto rendimento.
“Temos também um programa de formação de cidadania e iniciação com os jovens que, no contraturno, quando não estão na escola, vêm para as unidades militares, têm alimentação, atendimento médico, odontológico e, obviamente, iniciação nos esportes que eles têm talento e que eles gostam de se desenvolver. Hoje, já temos jovens que começaram no Forças do Esporte e já integram a equipe olímpica brasileira. É um programa de base que chega até o alto rendimento.”
A estudante Camila Fernandes Freire, de 12 anos, começou a frequentar o Cefan este ano. Segundo Camila, a rotina melhorou até o rendimento escolar. “Sou novata aqui, mas já treino vôlei há mais tempo. Comecei a treinar e fui gostando. Estou melhorando na natação, futebol e vôlei. Quero mesmo é fazer o vôlei de praia.”
Sobre segurança, o ministro informou que será feito esquema especial para a maratona no domingo (20), com presença ostensiva do Exército em todo o percurso. Afirmou que o mesmo esquema da abertura será repetido no encerramento, mesmo sem a presença do presidente interino Michel Temer.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Continência no pódio gera polêmica sobre merchandising das Forças Armadas

Para bancos e empresas, Exército achou solução para impedimento de exposição de marcas

Leonencio Nossa E Mariana Durão

O gesto de atletas financiados pelo Ministério da Defesa de prestar continência nos pódios da Olimpíada tem deixado irritados representantes do setor de marketing de bancos e empresas. Liberado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), em dívida com as Forças Armadas pelo apoio na Rio-2016, a atitude de erguer a mão na testa, mantendo o corpo em posição de sentido, é considerada merchandising explícito em um evento que impede a ostentação de marcas.
Na madrugada de ontem, o Centro de Comunicação Social da Marinha, em Brasília, disparou nota para ressaltar que a dupla de sargentos Alison Cerutti e Bruno Schmidt tinha conquistado medalha de ouro no vôlei de praia. Pouco antes, no pódio, Alison prestou continência de forma rápida em meio à euforia da torcida. Ele e o companheiro de esporte recebem R$ 3.200 cada por mês desde que foram “alistados”, há três anos, pelo Programa de Alto Rendimento de Atletas da pasta da Defesa.
Alison não pode evidenciar as marcas de outros patrocinadores, como Banco do Brasil, Embratel, Oakley e Red Bull. “Vou sugerir à nossa equipe que divulgue um release para enaltecer conquistas dos nossos ‘bancários’”, disse, em tom de ironia, um representante do marketing esportivo do Banco do Brasil, que patrocina boa parte do vôlei e do vôlei de praia no País.
Em entrevista ao Estado, Alison não teve meias palavras para falar do patrocínio. “Eu e o Bruno somos terceiros sargentos da Marinha. Eu sou milico. Então, presto continência, o COI aceitando ou não”, afirmou. “Esse é meu papel, represento o meu País, visto a minha bandeira e sou um bravo zulu”, completou. “Pertenço a isso e nunca vou esconder.” Alison virou “milico” depois de levar a prata em Londres-2012 em parceria com Emanuel.
A postura de Alison foi a mesma de outros atletas militares, como Felipe Wu (prata no tiro esportivo), Arthur Nory (bronze na ginástica artística), Rafael Silva (bronze no judô), Arthur Zanetti (prata na ginástica), Thiago Braz (ouro no salto com vara) e Kahena Kunze e Martine Grael (ouro na vela). As judocas Rafaela Silva e Mayra Aguiar (ouro e bronze) foram as únicas patrocinadas pelas Forças Armadas que não bateram continência, um gesto facultativo. Rafaela chegou a confidenciar que teve medo de perder a medalha.
Zanetti, campeão olímpico em argolas em Londres-2012, tornou-se sargento a um mês dos Jogos do Rio. O técnico dele, Marcos Goto, reagiu à decisão de Zanetti de prestar continência: “Quem dá treino para os atletas sou eu, não os militares”. Dos 465 atletas da delegação brasileira nesta Olimpíada, 165 recebem o patrocínio do Ministério da Defesa.
O boxeador baiano Robson Conceição afirmou que só recebeu medalha de ouro por ser do quadro da Marinha. “Em certo momento eu estive afastado da Confederação Brasileira de Boxe e foi a Marinha quem me deu apoio. Minha continência sempre será prestada”, disse. Para Felipe Wu, medalhista na categoria pistola de ar de 10 metros, virar sargento do Exército garantiu a acesso a armas de precisão e restritas às Forças Armadas.
A tacada de marketing dos militares, considerada simples e genial na área de patrocínio esportivo, teve origem na preparação para os Jogos Mundiais Militares, no Rio, em 2011. A cúpula da Aeronáutica, Exército e Marinha decidiu alistar atletas de melhores rendimentos para competir. Os atletas fizeram seu papel, com muita continência no pódio. O patrocínio pode se prolongar por oito anos.
Enquanto o governo busca afinar um discurso para explicar o não cumprimento da meta de o Brasil ficar entre os dez primeiros no ranking de medalhas, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou para hoje coletiva na Ilha das Cobras para comemorar as 13 medalhas dos militares. A Ilha das Cobras é ocupada por instalações da Marinha.

Vila Olímpica terá check-in e despacho de bagagem para agilizar viagem de atletas

Ação é parceria entre o Comitê Rio-2016 e as operadoras do Galeão

Nathália Larghi

A Vila Olímpica terá uma estrutura especial de check-in, emissão de cartão de embarque e despacho de bagagem que funcionará entre domingo, data de encerramento dos Jogos Olímpicos, e terça-feira. A ação é uma iniciativa do Comitê Rio-2016 em parceria com as operadoras da concessionária RIOgaleão, responsável pelo Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, como parte do plano operacional para otimizar o fluxo recorde de passageiros que deve acontecer no período.
Na segunda-feira, data em que 85 mil passageiros devem circular pelo aeroporto carioca, o Galeão contará com atrações especiais como a bateria da escola de samba Mangueira e show de bossa nova com a Banda Nova. A recomendação da concessionária para o dia é que passageiros de voos internacionais cheguem com seis horas de antecedência, em vez das três horas habituais.
Segundo Carlos Rodriguez, gerente de operações da RIOgaleão, o aeroporto ainda contará com equipamentos extras para conseguir atender a todos os passageiros. Serão disponibilizados mais dez equipamentos de raio X, dois body scans, 12 balcões da Polícia Federal e 12 gates (sistemas de controle migratório) extras.
O gerente ainda explicou que os eventos especiais que acontecerão no aeroporto têm o objetivo de desafogar áreas de maior fluxo. "Quer estimular o passageiro a passar pelos gargalos no aeroporto, para evitar atrasos", explica Rodriguez.
Além da bateria da Mangueira e da Banda Nova, que tem como membros Daniel e Paulo Jobim, o aeroporto contará com um mural de despedida e a exibição de vídeos dos melhores momentos dos Jogos. Segundo o gerente, a intenção é que a concessionária encerre o evento com uma avaliação positiva.
Rodriguez afirmou que o funcionamento do aeroporto foi "bastante satisfatório" e destacou a pontualidade ao afirmar que a média de atrasos foi de 3,5%, muito abaixo da média registrada em dias regulares. No dia 22 de agosto, 7.500 membros da "família olímpica" devem circular pelo aeroporto, que deve ter fluxo de 85 mil passageiros e 28 mil bagagens.

Com a missão de ganhar

Os interessados são selecionados por meio de um edital público e ingressam no Programa Olímpíco

Roberto Godoy

Os atletas militares, quase todos no posto de 3.º sargento, suboficiais, não são combatentes e não cumprem deveres específicos dos quadros das Forças – Exército, Marinha, Aeronáutica –, embora vistam farda, cumpram horários e tenham passado pelos ciclos de 45 dias de habilitação do pessoal. Precisam ter o segundo grau escolar. E a capacidade para cumprir a missão: ganhar medalhas, desenvolver padrões esportivos. “Se alguma coisa desse conhecimento puder ser aproveitado na qualificação da tropa, tanto melhor – mas o objetivo não é esse”, disse ao Estado um oficial da reserva ligado ao setor de medicina esportiva.
A Defesa utiliza o programa em seu marketing? Sim. E faz isso com grande competência, destacando o envolvimento da instituição com as expectativas do País. Os interessados são selecionados por meio de um edital público e ingressam no Programa Olímpíco. A 3.º sargento da Marinha Rafaela Silva, ganhadora da medalha de ouro na categoria até 57 kg do judô, candidatou-se ao projeto em 2014. No Centro de Educação Física, encarou as provas de resistência física, sobrevivência, condicionamento, tiro com fuzil e pistola. Nos exercícios de luta, teve “uma certa facilidade”, dizem seus companheiros do Cefan. A judoca de 24 anos é uma contratada temporária da Marinha, com claros objetivos a serem atingidos no aperfeiçoamento de sua especialidade.
Os suboficiais atletas recebem soldo de cerca de R$ 3 mil. Cada um deles segue a agenda de eventos técnicos fixada pela entidade máxima que rege a modalidade esportiva. Geralmente, é essa organização que indica os locais e as rotinas dos treinamentos diários, que costumam ser realizados em dois turnos. Como Rafaela, na Marinha, o grupo pode usar instalações e recursos das Forças Armadas para práticas físicas e táticas, com amplo suporte na área da saúde. Não, nenhum deles é obrigado a prestar continência quando está no pódio. Mas, quando o cumprimento é feito, o comando gosta.

PORTAL BRASIL


Equipe brasileira do revezamento 4x400 estreia nesta sexta (19)

Equipe brasileira vai participar da segunda bateria, e os integrantes ainda não estão definidos; a final será no sábado (20), às 22h35

A primeira rodada classificatória da prova de revezamento 4x400 masculina será realizada nesta sexta-feira (19), a partir das 21h10, no Estádio Olímpico Engenhão. A equipe brasileira vai participar da segunda bateria, e os integrantes ainda não estão definidos. A final do revezamento 4x400 será no sábado (20), às 22h35.
O atleta Alexander Russo, de 22 anos, também faz sua estreia na Olimpíada. Alexander, que além de sargento do Exército também é violinista, está na expectativa pela definição do técnico.
O músico foi classificado para os Jogos Olímpicos deste ano no Rio de Janeiro. “É emocionante estar participando do maior evento esportivo do mundo em meio a tantos grandes nomes do esporte”, comemorou. “Tanto um atleta quanto um músico precisam ter muita disciplina, dedicação, concentração e, claro, treinar bastante para ser bom”, destacou o sargento.
Motivação
Influenciado pela mãe, Alexander começou a tocar violino com apenas três anos de idade e chegou a estudar em conservatórios para se profissionalizar. Foram cerca de 15 anos praticando a música, o que não o impediu de demonstrar talento e tomar gosto pelo esporte.
Na escola, nas aulas de educação física, ele era sempre mais rápido que os colegas. Os professores observavam e comentavam que ele devia pensar em competir no atletismo.
Mas só em 2010, quando viu uma foto do velocista, hoje tricampeão olímpico, Usain Bolt em uma revista, depois de ter batido um recorde mundial, que ele decidiu investir na prática.
“Quando vi ele batendo a mão no peito naquela foto, pensei: ele é o mais rápido do mundo. Eu também posso, se treinar, chegar em um bom nível”, conta Alexander.
O atleta se destacou e conseguiu boas posições logo nos primeiros campeonatos juvenis e recebeu convites para integrar diversas equipes.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Força Aérea Brasileira
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JORNAL O GLOBO


Passageiros devem chegar ao Galeão na segunda-feira com 6 horas de antecedência, orienta empresa

No dia de maior movimento da história do aeroporto, bateria da Mangueira vai se apresentar das 14h às 20h no local

Por Marcio Menasce

RIO - O Aeroporto Internacional Tom Jobim vai promover até festa no saguão de embarque do terminal 2 para incentivar os passageiros a chegarem com antecedência para os voos na próxima segunda-feira, dia 22. Este será o dia de maior movimento da história do aeroporto, segundo a concessionária RioGaleão. A recomendação da empresa é que os passageiros de voos internacionais cheguem com seis horas de antecedência. Para os voos domésticos, a recomendação é de duas horas.
A programação da festa começa às 14h com a bateria da Mangueira, que ficará até às 20h tocando e fazendo oficinas de samba. Além disso haverá outros shows ao vivo. Foodtruck vao reforçar a estrutura de alimentação do aeroporto.
- O ideal é que as pessoas cheguem cedo para evitar o acúmulo de filas e também para curtir a festa que estamos preparando - disse o gerente de operações do RioGaleão, Carlos Rodriguez.
De acordo com a concessionária, são esperados 85 mil passageiros no dia 22. Destes, 7,5 mil são da família olimpica. Para facilitar o embarque de delegações, funcionará, entre domingo e terça-feira, uma espécie de aeroporto remoto dentro da Vila dos Atletas. São, na verdade, 65 balcões de check-in onde a família olímpica vai poder despachar bagagens e pegar o cartão de embarque. De lá, as malas seguirão em caminhões dos correios direto para o aeroporto. Assim, chegando ao Tom Jobim, as delegações só precisarão passar pelo Raio-X.
Na segunda-feira, o Tom Jobim também receberá pela primeira vez um voo da maior aeronave do mundo, o A380, operado pela Air France para transportar a delegação francesa. O avião tem capacidade para 540 passageiros. A distância entre as pontas de suas asas é de 86 metros.

Ministro da Defesa afirma que maratona e festa de encerramento terão reforço das Forças Armadas

Raul Jungmann informou que, com fim da Olimpíada e início da Paralimpíada, contingente irá diminuir muito pouco

Clarissa Stycer*

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Raul Jungmann, ministro da Defesa, conhece crianças do Programa Forças no Esporte (Profesp) - Clarissa Stycer
RIO — O ministro da Defesa, Raul Jungmann, esteve no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), nesta sexta-feira. A visita foi para "conhecer melhor" e promover as instalações onde treinam 276 atletas de base do Programa Forças no Esporte (Profesp), projeto de incentivo ao esporte das Forças Armadas. Durante o evento, o ministro afirmou que, no próximo domingo, último dia de competição da Olimpíada, a maratona masculina terá reforço do Exército Brasileiro durante toda a sua extensão. Jungmann informou que o mesmo vale para a festa de encerramento. Com o fim dos Jogos e início da Paralimpíada, ele disse que o contingente de Forças Armadas no Rio irá diminuir muito pouco, cerca de "um batalhão".
Fazendo um balanço sobre o desempenho da segurança durante os Jogos até aqui, Jugmann falou em quatro "ataques especulativos": a zika, o terrorismo, o problema de infra-estrutura e a segurança.
— Houve a pedra que caiu no ônibus, aquela tragédia do policial que morreu, mas isso são incidentes, nenhuma crise. Incidentes que tem a ver, infelizmente, mais com problemas do Rio de Janeiro do que com a Olimpíada — avaliou Jungmann.
Nesta sexta-feira, o ministro expressou o desejo de abrir o financiamento para a iniciativa privada ao Programa Forças no Esporte (Profesp). Hoje, o programa criado em 2003, é mantido pelo Ministerio da Defesa, do Esporte e do Desenvolvimento Social e Agrário.
Depois de ouvir sobre a história do envolvimento das Forças Armadas nos esportes, em recepção organizada pela Marinha, Jungmann ressaltou a importância do ensino de valores e disciplina para os jovens, e afirmou que a continência no pódio não deveria ser motivo de polêmica.
— Nada para um militar é tão digno de respeito e reverência quanto o Brasil, e a bandeira simboliza o Brasil. Quando o militar tem esse gesto, é inerente a ele o respeito pelo país.
Foi anunciado que o CEFAN recebeu recentemente autorização para expandir o seu atendimento para 350 crianças. O ministro reforçou o apoio e afirmou estar trabalhando em um projeto semelhante para atletas paralímpicos, que tem o nome provisório de "João do Pulo", em homenagem ao atleta João Carlos de Oliveira.
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O ministro posa com alunos de levantamento de peso, modalidade com mais jovens medalhistas do CEFAN - Clarissa Stycer
— A ideia é que o projeto tenha tanta expressão e resultados quanto o que temos com o de alto rendimento nas Olimpíadas. Para isso temos que adequar equipamentos, toda a parte de apoio, ter editais voltados para atletas paralímpicos, um pessoal com essa expertise. O projeto vai crescer e ganhar volume nos próximos anos.
* Estagiária sob a supervisão de Célia Costa

AGÊNCIA CÂMARA


Comissão vai ouvir ministro dos Transportes sobre manutenção de aeronaves

A audiência pública será realizada na terça-feira (23), às 10 horas

Da Redação – Rca

A Comissão de Viação e Transportes promove na terça-feira (23), às 10 horas, audiência pública com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa.
Os parlamentares querem discutir a retirada dos profissionais em manutenção de aeronaves durante o trânsito de embarque e desembarque de passageiros.
De acordo com o deputado Laudivio Carvalho (SD-MG), que solicitou o debate, é preciso debater a conduta das empresas aéreas, visto que, em alguns casos, ocorre na estadia noturna e diurna das aeronaves nos aeroportos das capitais brasileiras. “Ressalte-se, que tal procedimento adotado pelas companhias, traz insegurança ao setor, podendo ocasionar acidentes ou incidentes por falta de um profissional habilitado ao lado das aeronaves durante o período de transito e/ou pernoite.”
O parlamentar acrescentou que é necessário um debate mais amplo com entidades de classes, órgãos técnicos e representantes da sociedade civil organizada, “no sentido de priorizar a continuidade da eficiência do transporte aéreo brasileiro e achar soluções que garantam a segurança dos usuários”.
Convidados
Também foram convidados o gerente técnico de Processo Normativo da Superintendência de Aeronavegabilidade, Roberto José Silveira Honorato; o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aéreos, Reginaldo Alves de Souza; o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Rodrigo Spader; o vice-presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias e diretor de Segurança e Operações da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, Ronaldo Jenkins de Lemos; e o presidente do Sindicato dos Aeroviários de Minas Gerais, Paulo de Tarso Gonçalves Junior.
O debate será realizado no plenário 11.

JORNAL EXTRA


Japão foca em drone de combate e orçamento militar recorde para se contrapor a Pequim e Pyongyang


Por Nobuhiro Kubo

TÓQUIO (Reuters) - O Japão pretende desenvolver o protótipo de um caça de combate por controle remoto em duas décadas com ajuda do setor privado, em uma estratégia tecnológica centrada em armas, comunicações e lasers, segundo um documento visto pela Reuters.
O plano será anunciado neste mês, quando o Ministério da Defesa também vai revelar um pedido de orçamento recorde de 5,16 trilhões de ienes, o equivalente a 51 bilhões de dólares, para o ano fiscal de 2017. O estratégia ocorre no momento em que as tensões aumentam no Mar do Leste da China e a Coreia do Norte intensifica a ameaça representada por seu programa de mísseis, disseram autoridades governamentais com conhecimento direto do tema.
O plano de tecnologia militar quer primeiro poder desenvolver uma aeronave de vigilância não-tripulada na próxima década e um caça de combate por controle remoto 10 anos mais tarde, afirma o documento.
O aumento de 2,3 por cento em relação ao orçamento deste ano de 5,05 trilhões de ienes assinala o quinto aumento anual sucessivo requerido pelo ministério, que está empenhado em fortalecer as defesas do Japão no momento em que Pyongyang atualiza sua tecnologia de mísseis balísticos.
Porém, um analista de assuntos militares afirmou que o orçamento é insuficiente. "O clima de segurança que cerca o Japão é severo, por causa da Coreia do Norte e China", disse Takashi Kawakami, especialista em segurança na universidade Takushoku. "Eu creio que não é suficiente."
O ministério também vai alocar recursos do orçamento para compra da versão atualizada do jato de combate tático F-35, produzido pela norte-americana Lockheed Martin Corp, disse uma fonte.
A tensão na região cresceu neste mês depois que um crescente número de embarcações da Guarda Costeira da China e outros navios navegaram próximas de ilhas disputadas no Mar do Leste da China.

AGÊNCIA SENADO


Tarifas para prática de aerodesporto serão discutidas na terça-feira


A comissão especial que analisa a proposta (PLS 258/2016) que moderniza o Código Brasileiro de Aeronáutica reúne-se na terça-feira (23) para debater, em audiência pública, as taxas e tarifas aplicadas para as categorias de aerodesporto, escolas de instrução e aeroclubes.
O presidente da comissão, senador Vicentinho Alves (PR-TO), requereu a audiência pública, da qual devem participar representantes do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do Sindicato Interestadual das Escolas de Ensino da Aviação Civil (Sineac), do Sindicato Nacional dos Aeronautas e do Aeroclube de Porto Nacional (TO). A audiência é interativa, tendo seu horário de início previsto para as 9h45.

PORTAL VEJA.COM


Entenda por que há tantos atletas militares

Programa foi criado em 2008 para esportistas profissionais reforçarem o time de farda durante competições como os Jogos Mundiais Militares

Da Redação

ImagemAtletas posicionados no pódio, bandeiras sendo hasteadas, o Hino Nacional sendo tocado ao fundo e a mão estendida rija junto à testa. A posição que poderia ser vista como mais um gesto de respeito no momento solene indica, na verdade, que o medalhista é um membro das Forças Armadas. Na maioria das vezes, eles não buscaram a carreira militar, mas um lugar no programa criado para reforçar os times do Exército, da Marinha e da Aeronáutica nas competições destinadas exclusivamente a militares.
O Programa Atletas de Alto Rendimento foi criado em 2008 e buscava melhorar o desempenho do Brasil em eventos como os Jogos Mundiais Militares, que seriam sediados no Rio três anos depois. Nele, esportistas profissionais são selecionados através de editais para integrarem as Forças Armadas. Com o tempo, o programa foi mantido e passou a ser útil para os atletas, que recebem dinheiro, e para os militares, que ganham publicidade positiva e um reforço em seus quadros esportivos.

PORTAL UOL


Thiago Braz vai quebrar recorde mundial, diz "ex-saltadora" russa Isinbaieva


José Henrique Mariante

Ielena Isinbaieva gastou boa parte da entrevista que concedeu nesta sexta (19) no Parque Olímpico da Barra defendendo a si, sua federação de atletismo e seu país da acusação "sem provas, absurda" de doping que baniu quase um terço da delegação russa classificada para a Rio-2016.
Nos poucos momentos em que falou de esporte, fez festa para o brasileiro Thiago Braz, campeão olímpico do salto com vara. "Uma estrela nasceu nesta semana aqui no Brasil. Conheço Thiago desde que o vi pela primeira vez treinando na Itália com Vitali Petrov, que também foi meu técnico", contou a bicampeã olímpica e recordista mundial da modalidade.
"Não me surpreende que ele tenha conseguido o ouro. Ele lembra Bubka, tem a mesma técnica", disse Isinbaieva, comparando o brasileiro ao maior nome da história da modalidade, o ucraniano Sergei Bubka.
"Foi uma grande conquista, e você percebe que ele não se permitiu falhar diante de um estádio lotado", declarou a russa, que acredita que Braz conseguirá em breve o recorde mundial, hoje em posse de seu concorrente direto no Rio, o francês Renauld Lavillenie (6,16 m).
Isinbaieva fez força para não admitir publicamente que está aposentada do esporte. Primeiro disse que sua condição de atleta estava comprometida pela punição aplicada pela Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo), a entidade que rege o atletismo, ao time russo na modalidade.
Depois que Tóquio-2020 seria "muito difícil". Até que se rendeu: "Ok, podem escrever, hoje, 19 de agosto de 2016, Ielena Isinbaieva diz adeus ao esporte que lhe deu o coração de todas as pessoas."
A russa foi eleita na véspera para a Comissão de Atletas do COI (Comitê Olímpico Internacional), "eleita pelos próprios atletas, o que prova muita coisa", disse, em nova espetada em Sebastian Coe, presidente da Iaaf, e no relatório McLaren, documento elaborado pela Wada (Agência Mundial Antidoping) que comprovou um programa estatal na Rússia para aumento ilegal de performance. "Relatório baseado em premissas não comprovadas, que não mostram nenhum fato."
"Devo pedir perdão a Sebastian Coe e outros que citei. Quando cheguei ao Rio, julguei a atitude deles e não deveria ter feito isso. Quem julgará esses senhores será o futuro e Deus", afirmou.
Isinbaieva não admite que exista ou já existiu um programa de doping em seu país. "O que há é o que existe em todos os países, atletas que se dopam. Isso é errado, tem que ser combatido. Mas o que aconteceu com a Rússia foi um grupo inteiro de atletas pagar pelo erro de três pessoas. Isso não é justo", declarou a, "agora oficialmente" ex-saltadora.
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Forças Armadas reforçam segurança da maratona masculina após invasões em prova de mulheres


Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Após incidentes de invasão na prova feminina da maratona dos Jogos do Rio, as Forças Armadas vão reforçar o esquema de segurança para a disputa masculina no domingo, com a presença de maior policiamento ostensivo ao longo do percurso de 42 km, afirmou nesta sexta-feira o ministro da Defesa, Raul Jungmann.
Durante a prova feminina, no domingo passado, foram registradas algumas invasões ao longo do trajeto que provocaram reclamações de competidoras, incluindo da vencedora da corrida, a queniana Jemima Jelagat Sumgong, que precisou desviar de um dos invasores.
"O Exército vai fazer o policiamento ostensivo ao longo de todo o percurso da maratona... Será uma segurança especial", disse o ministro a repórteres, acrescentando que a autorização para a atuação das Forças Armadas na maratona já foi assinada.
Segundo uma fonte da área de segurança dos Jogos, os problemas da maratona feminina forçaram a montagem do esquema especial para a prova masculina, que será realizada no último dia dos Jogos Olímpicos.
"Ao longo do percurso houve invasões, e a chegada foi meio bagunçada com um monte de invasão. Se achou por bem reforçar para os problemas não se repetirem", disse a fonte.
A segurança da prova contará com a ajuda das forças policiais do Rio, e uma das mudanças será aumentar o contingente de batedores que protegem os atletas ao longo da área de prova.
Segundo o Ministério da Defesa, a atuação dos militares foi estendida para a maratona e homens das Forças Armadas que estão em outras áreas poderão ser deslocados para a segurança da corrida de rua.
Na Olimpíada de Atenas, em 2004, o padre irlandês Neil Horan derrubou o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima a poucos quilômetros da linha de chegada da maratona, tirando-o da liderança.
Vanderlei, que terminou a prova em terceiro lugar, foi o responsável por acender a pira olímpica na cerimônia de abertura da Rio 2016, em 5 de agosto.

PORTAL BBC


Após críticas e bons resultados, militares prometem investir em formação de base


Luis Kawaguti Da Bbc Brasil Em São Paulo

 Os atletas militares conquistaram a maioria das medalhas brasileiras na Rio 2016 ─ 12 das 15 até esta quinta-feira.
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Atletas militares conquistaram a maioria das medalhas brasileiras na Rio 2016
A imagem de atletas batendo continência dominou as premiações de brasileiros; Isaquias Queiroz (canoagem) e Diego Hypólito (ginástica) foram os únicos não militares no pódio.
Apesar desse bom desempenho, o Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) recebeu críticas por oferecer apoio apenas a atletas já consagrados e ajudarem pouco na formação de novos atletas.
Marcos Goto, técnico do ginasta da Aeronáutica, Arthur Zanetti, disse no início da semana a órgãos de imprensa locais: "Apoiar atleta de alto nível é muito fácil". Mas, um dia depois da conquista - Zanetti ganhou a prata nas argolas, voltou atrás na declaração.
"De jeito nenhum, foi uma crítica ao que os militares fazem para o esporte. Não fiz queixa, dei minha opinião pessoal. Hoje fiquei sabendo que existem alguns projetos que fomentam o esporte. É uma alegria saber disso", disse ele.
Em entrevista à BBC Brasil, o vice-almirante Paulo Zuccaro, diretor de Desporto Militar do Ministério da Defesa, disse que, além de incorporar atletas já renomados através do PAAR, as Forças Armadas estão elaborando uma nova estratégia para apoiar a formação de atletas que competirão nas duas próximas edições das Olimpíadas e dos Jogos Mundiais Militares e para identificar talentos esportivos em escolas públicas.
"Para o próximo ciclo nós estamos contando com a ajuda das confederações para nos orientarem tecnicamente desde já na identificação das principais promessas das respectivas modalidades", afirmou Zuccaro.
Porém, para 2024 haverá uma dificuldade adicional: muitos dos jovens que competirão nesses jogos não terão idade suficiente para entrar nas Forças Armadas em sua fase de preparação.
Por isso, a ideia é identificar talentos esportivos em escolas públicas através de outro programa: o Forças no Esporte, ou Profesp.
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Militares querem identificar possíveis talentos dos esportes por
meio de programa com alunos de escolas públicas
Trata-se de um programa social conjunto dos ministérios da Defesa, do Esporte e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, onde 21 mil alunos do ensino público praticam esportes, atividades educacionais e recebem atendimento de saúde dentro das unidades militares.
"Para o ciclo de 2024, nós estamos buscando parcerias com universidades e centros de pesquisa esportiva para aplicação de ferramentas de revelação de talentos olímpicos em nosso programa de inclusão social por meio do esporte, denominado Forças no Esporte", afirmou Zuccaro.
Outro desafio será lidar com o fato de que, após oito anos nas forças, os militares de quadro temporário (profissionais formados em áreas civis que entram nas Forças Armadas para exercer funções específicas) têm que se desligar das suas instituições. Quem entrou para a vida militar no início do programa já se aproxima desse prazo e pode ainda estar em idade de participar de mais competições.
A solução estudada, segundo o Ministério da Defesa, é que eles se desliguem e depois voltem a prestar concurso para um novo período nas Forças Armadas. Mas esse processo pode levar até um ano.


Entenda o PAAR

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Atletas que aderem a programa têm acesso a instalações esportivas militares
Mas como funciona o programa que trouxe nove medalhas para o Brasil na Rio 2016 até agora?
Os ministérios da Defesa e do Esporte se basearam na experiência internacional para criar seu Programa de Atletas de Alto Rendimento. Ele foi inspirado em experiências semelhantes de países como Itália, Rússia, China e Alemanha.
O programa foi iniciado em 2008 com o objetivo de tornar o Brasil mais competitivo para a 5º edição dos Jogos Mundiais Militares, que ocorreram no Rio de Janeiro de 2011.
O Exército e a Marinha abriram concursos para incorporar às forças atletas civis que já tinham bom desempenho em competições reconhecidas (mais tarde a Aeronáutica entrou no programa também).
Os esportistas selecionados se tornam sargentos temporários dessas forças e recebem treinamento básico militar. Também passam a ganhar um soldo mensal (cerca de R$ 3,2 mil atualmente), recebem equipamentos esportivos e podem treinar nas instalações das Forças Armadas ─ entre elas o Centro de Capacitação Física do Exército, na Urca, no Rio de Janeiro, que possui instalações especializadas de modalidades como atletismo, lutas e esportes coletivos.
Além disso, eles passam a ter acesso a acompanhamento médico, psicológico, fisioterapeutas e outros profissionais relacionados fornecidos pelas Forças Armadas e pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
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Atletas dizem que a experiência militar também
influenciaria o comportamento e a disciplina
"Quando eu entrei no Exército em 2009 eu já tinha começado a competir internacionalmente com o judô. A gente tem o dojo (local de treinamento), o rancho (restaurante sem custos), sessões de fisioterapia, academia, ou seja, instalações fundamentais na caminhada de um atleta para pensar em uma medalha", disse o judoca Victor Penalber.
"Ter essa estrutura por trás foi fundamental para eu ter mais tranquilidade e pensar só no tatame", disse.
Alguns atletas dizem que a experiência militar também influenciaria o comportamento e a disciplina.
"O sentimento de cumprimento de dever que o Exército passa para todos os atletas no momento que eles entram pode ser refletido no esporte como num campo de batalha. É o momento em que a pessoa, independente do estresse, do fragor da batalha, tem que representar muito bem o nosso Brasil", disse o major Cássio Rippel, que representou o país no tiro esportivo na Rio 2016.

Falta de patrocínio

Mas o PAAR foi adotado por muitos atletas fundalmentalmente por questões econômicas. Boa parte deles não tinha patrocínio ou capacidade financeira para se dedicar exclusivamente ao esporte.
O resultado inicial do programa foi que o Brasil ficou em primeiro lugar nos Jogos Mundiais Militares de 2011, realizados no Rio de Janeiro. Quatro anos depois, nos Jogos Mundiais Militares da Coreia, o Brasil ficou em segundo lugar (perdendo apenas para a Rússia).
Os resultados fizeram o programa continuar e se focar também em competições civis, como os Jogos Panamericanos do Canadá, a Olimpíada de Londres e do Rio, além de torneios mundiais de várias modalidades.
Como foi o resultado em Londres 2012? Quantos atletas militares ganharam medalhas?
Segundo Zuccaro, o objetivo do PAAR é contribuir com esportes que não atraem tanto dinheiro e visibilidade como o futebol, o tênis e o basquete.
O programa abrange 34 modalidades, sendo 26 delas olímpicas e cinco exclusivamente militares, como o paraquedismo e o pentatlo naval. Ao todo são 670 atletas beneficiados (594 deles civis incorporados por terem bons índices esportivos e 76 militares de carreira).
Mas o foco de atenção está em algumas modalidades. Elas são: lutas, atletismo, natação, tiro e vela.
O Ministério da Defesa considera o programa relativamente barato, se comparado aos resultados que propicia, de acordo com o vice-almirante. Ele custa cerca de R$ 18 milhões por ano ao Ministério da Defesa ─ sendo R$ 15 milhões para o pagamento de soldos e R$ 3 milhões para a compra de equipamentos esportivos e financiamento de viagens para torneios internacionais.
Propaganda?
O fato da maioria dos atletas militares baterem continência no pódio após receberem suas medalhas vem levantando polêmica entre os críticos do programa.
Muitos atletas militares dizem que se sentem parte das forças e querem honrá-las.
Já para o professor Márcio Antonio Scalercio, da PUC-Rio e da Universidade Cândido Mendes, as forças incorporam os atletas profissionais como "uma estratégia de marketing" e atrás dos mesmos benefícios que levam empresas a patrociná-los: "ganhar um olhar positivo da sociedade".
Atletas militares ganhadores de medalhas
  • Felipe Wu - Prata - Tiro Esportivo
  • Rafael Silva - Bronze - Judô
  • Poliana Okimoto - Bronze - Maratona Aquática
  • Rafaela Silva - Ouro - Judô
  • Mayra Aguiar - Bronze - Judô
  • Arthur Nory Mariano - Bronze - Ginástica artística
  • Arthur Zanetti - Prata - Ginástica artística
  • Thiago Braz - Ouro - Salto com Vara
  • Robson Conceição - Ouro - Boxe
  • Agatha Rippel e Bárbara Seixas - Prata - Vôlei de praia
  • Martine Grael e Kahena Kunze - Ouro - Vela
  • Alison Cerutti e Bruno Schmidt - Vôlei de praia
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O fato da maioria dos atletas militares baterem continência no pódio após receberem
suas medalhas vem levantando polêmica entre críticos do programa.
"As Forças Armadas brasileiras já desfrutam de um elevado conceito no seio da sociedade e não dependem de campanhas específicas de marketing para melhorá-lo", avalia Zuccaro.
Segundo ele, além dos objetivos de melhorar o desempenho nos Jogos Mundiais Militares e ajudar o Brasil a se tornar uma potência esportiva, o programa tem outros objetivos diretos. Um deles é que as instalações e equipamentos esportivos adquiridos estão sendo usados para a melhoria da capacitação física dos outros combatentes.
O vice-almirante também disse que o programa ajuda a acumular conhecimentos nas ciências do esporte, entre eles medicina, biomecânica, nutrição, fisioterapia.
"Estamos nesta jornada há muito tempo, com planejamento e objetivos muito claros. Estamos, agora, colhendo os primeiros frutos da dedicação e do profissionalismo de todas as pessoas (envolvidas)", disse.
Colaborou Fernando Duarte, enviado da BBC Brasil ao Rio de Janeiro
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Militares querem treinar atletas para 2024


Os atletas militares ganharam a maioria das medalhas obtidas pelo Brasil na Rio 2016. Agora as Forças Armadas querem renovar seu Programa de Atletas de Alto Rendimento até pelo menos 2024. 
O programa incorpora atletas civis vencedores às forças e paga a eles um salário de R$ 3.200. Eles passam a ter acesso a equipamentos e às instalações militares de treino.
O programa vem sendo criticado por só dar suporte a atletas já formados, sem investir nas categorias de base. Mas o Ministério da Defesa diz que vai buscar novos talentos entre alunos de escolas públicas.
OUTRAS MÍDIAS


PORTAL MINISTÉRIO DA DEFESA


Ministério da Defesa apresenta resultados dos atletas militares nas Olimpíadas

O secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto (SEPESD) do Ministério da Defesa, brigadeiro Ricardo Machado Vieira, apresentará durante coletiva de imprensa, neste sábado (20), às 14h, os resultados obtidos pelos atletas militares brasileiros nos Jogos Rio 2016. As Forças Armadas foram representadas por 145 atletas durante as competições.
Na ocasião, também será realizada cerimônia de encerramento do Clube CISM (Conselho Internacional do Esporte Militar). O espaço, localizado na Universidade da Força Aérea (UNIFA), foi uma oportunidade para promover o desporto militar, com países que são potências olímpicas e possuem atletas dentro do quadro de suas forças armadas.
Além do brigadeiro Machado, participam da coletiva o presidente do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), coronel Abdulhakeem Alshano (Bahrein); o secretário geral do CISM, Dorah Mamby Koita (República de Guiné); o diretor do Departamento de Desporto Militar da Pasta, almirante Paulo Zuccaro, e ainda atletas militares nacionais e estrangeiros que participaram dos Jogos Rio 2016.

MERCADO E EVENTOS (RJ)


RIOgaleão terá megaoperação no final das Olimpíadas

Lisia Minelli
Um dia depois do encerramento dos Jogos Rio 2016, o RIOgaleão prepara uma despedida para atletas e turistas que vieram para as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Na próxima segunda-feira (22), o Aeroporto Internacional Tom Jobim receberá a maior movimentação já registrada em toda a sua história. O dia pico deve registrar mais que o dobro de pessoas circulando pelos terminais – em dias normais, são 40 mil passageiros; no dia 22, a expectativa é de que até 85 mil pessoas passem pelo aeroporto.
E para garantir esse movimento, a concessionária tomou diversas medidas excepcionais, organizou uma série de surpresas para quem passar pelos terminais do aeroporto e se preparou para receber, pela primeira vez desde o início da operação, o maior avião comercial do mundo. Devem ser registrados cerca de 430 movimentos, entre chegadas e partidas, de aeronaves no pátio. A operação do aeroporto registrará um recorde de voos charter.
Foram contratadas 135 pessoas adicionais para o período, além dos voluntários da Rio 2016 que atuam no aeroporto. O check-in foi reforçado com instalações remotas na Vila dos Atletas, que funcionará entre os dias 21 e 23 de agosto. As bagagens serão transportadas até o pátio do RIOgaleão por caminhões sob a responsabilidade do Rio 2016. Assim, elas seguirão para a aeronave. Com isso, os atletas chegarão ao aeroporto e irão direto para o raio-X.
Para agilizar o embarque de passageiros, foram adicionados 10 equipamentos de raio-x, dois body scans e 12 balcões da Polícia Federal para o período olímpico. Mas por conta do volume, o RIOgaleão orienta que os passageiros de voos internacionais cheguem seis horas antes do horário de partida e os de voos domésticos com duas horas de antecedência.

PORTAL RIO 2016


Por Rio 2016

Esquadrilha da Fumaça se apresenta em seis pontos da cidade

Confira onde e quando assistir às manobras dos aviões da FAB neste fim de semana
A Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira (FAB), fará apresentações sobre a Praia de Copabana, o Parque Olímpico, na Barra, e o Boulevard Olímpico, no Centro, no sábado (20) e no domingo (21). Também estão programados sobrevoos sobre o Maracanã e o Sambódromo.
Imagem“As conquistas das medalhas e o esforço de cada atleta brasileiro serão celebrados com os sobrevoos da Esquadrilha da Fumaça", disse o Comandante da Esquadrilha da Fumaça, Tenente-Coronel Líbero Onoda Luiz Caldas. "Além do sucesso da participação dos atletas brasileiros nos Jogos, também devemos destacar o êxito e a eficiência de toda a equipe de militares envolvida na organização, segurança e defesa do evento.”
A primeira apresentação será realizada às 8h20 de sábado. Sete aeronaves A-29 Super Tucano escreverão uma frase no céu do Rio. Para ver melhor, os espectadores devem se dirigir à orla entre Mangaratiba até Copacabana.
Às 13h30, a demonstração aérea será sobre a Praia de Copacabana. Serão 20 minutos de manobras com sete aeronaves. Os mesmos aviões seguem para a Barra, onde se apresentam sobre o Parque Olímpico, às 13h50. A sequência se encerra com uma passagem sobre o Estádio do Maracanã, antes da final do futebol masculino, às 14h25.
"As aeronaves carregam, em sua pintura, as cores da bandeira do Brasil que representam o sentimento de patriotismo tão forte e vivo nesses dias de Jogos Olímpicos", acrescentou o Tenente-Coronel.
No domingo, às 12h15, o sobrevoo será sobre o Sambódromo, logo após a chegada da maratona masculina. Em seguida, às 12h20, uma apresentação de 25 minutos acontecerá sobre o Pier Mauá, no Boulevard Olímpico.



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