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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 22/05/2016 / Tragédia da EgyptAir reabre debate sobre acompanhamento de aviões em tempo real


Tragédia da EgyptAir reabre debate sobre acompanhamento de aviões em tempo real ...


A tragédia do Airbus A320 da EgyptAir, que caiu na quinta-feira no Mediterrâneo, traz à tona uma vez mais a questão do acompanhamento dos aviões em tempo real por satélite em áreas não cobertas por radares.

O desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines em 2014, que fazia a rota entre Pequim e Kuala Lumpur, foi o primeiro acidente deste tipo na história da aviação civil, obrigando o setor a estudar novas medidas, como o acompanhamento em tempo real, obrigatório para barcos desde 1988.

Antes, foram necessários dois anos para localizar todos os restos do voo 447 da Air France, que caiu no mar com 228 pessoas a bordo em 2009, quando fazia a rota entre Rio de Janeiro e Paris.

O avião desapareceu em uma zona não coberta pelos radares, e afundou por 3.900 metros. Na ocasião, as famílias das vítimas pediram uma melhor localização dos aviões desaparecidos no mar.

Embora os primeiros restos do voo da EgyptAir tenham sido encontrados um dia depois do acidente, o acompanhamento de aviões em tempo real é um tema "legítimo", afirmou na sexta-feira o secretário de Estado francês de Transportes, Alain Vidalies.

Vidalies explicou à emissora France Info que a indústria francesa realiza "um trabalho experimental muito avançado". Os engenheiros estão testando "um sistema de satélites posicionados de forma diferente que permitem seguir permanentemente os aviões", acrescentou.

Mas um sistema como este representa gastos para a companhias, muitas das quais atravessam grandes dificuldades financeiras atualmente.

Raio de 11 km
Uma norma foi adotada em dezembro em nível europeu para equipar os aviões com um sistema de acompanhamento em tempo real até 2018. "A posição de uma aeronave comercial deveria ser conhecida o tempo todo, inclusive em uma zona isolada, para facilitar sua localização em caso de funcionamento anormal, emergência ou acidente", afirma o texto.

"Estamos desenvolvendo os meios de aplicação conforme este regulamento", declarou à AFP Dominique Fouda, encarregado de comunicação da Agência Europeia de Segurança Aérea (AESA).

Em março, a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) também anunciou que adotaria novas normas, com entrada em vigor antes de 2021, para garantir que o local de um acidente seja conhecido de forma imediata, "em um raio de seis milhas náuticas (11 km)".

Todas as aeronaves comerciais terão que estar equipadas com "dispositivos autônomos de acompanhamento em caso de emergência para transmitir de forma autônoma as informações sobra a posição, pelo menos uma vez por minuto", informou a OACI.

"Tudo isso está sendo debatido, já que todas essas modificações têm que obter certificações aeronáuticas. Está sendo validado", disse à AFP um especialista da indústria aeronáutica que pediu anonimato.

O especialista disse que em 2009 foi proposto "transmitir mais dados em tempo real após o acidente do voo Rio-Paris, mas apareceram problemas de conexão com o satélite".

"Os aviões deveriam estar equipados com dispositivos de antenas de satélite e se teria que aumentar o alcance da transmissão, o que significa que a companhia deve aceitar se encarregar dos gastos de conexão", afirmou.

Embora as conexões via satélite são muito mais baratas, o custo continua sendo alto, de até "milhares de euros por cada voo", segundo o especialista.

Outra recomendação da OACI está sendo debatida: a implantação de registradores de voo (caixas-pretas) ejetáveis em caso de impacto, dispositivo que já funciona nos aviões militares.

O fabricante europeu Airbus já anunciou que equiparia seus A350 com estas caixas-pretas ejetáveis e flutuantes.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL TRIBUNA DA BAHIA


Capitania dos Portos faz 170 anos e lança livro histórico

A cerimônia militar foi presidida pelo Comandante do 2º Distrito Naval (Com2ºDN), o Vice-Almirante Cláudio Portugal de Viveiros

No dia 19 de maio, a Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) realizou uma cerimônia militar alusiva ao seu aniversário de 170 anos. Para celebrar a data, foi lançado um livro comemorativo com fatos importantes ocorridos desde a criação da Capitania, que aconteceu por intermédio do Decreto nº 447 de Dom Pedro II, em 1846. Também foi inaugurada uma galeria de fotos dos Capitães dos Portos e realizado um culto ecumênico nas dependências da CPBA.
A cerimônia militar foi presidida pelo Comandante do 2º Distrito Naval (Com2ºDN), o Vice-Almirante Cláudio Portugal de Viveiros, acompanhado pelo Capitão dos Portos da Bahia, o Capitão de Mar e Guerra Ricardo Silva Pinheiro de Souza; e contou com a presença de representantes da comunidade aquaviária soteropolitana, além de militares do 2º Distrito Naval, do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e das Forças Auxiliares.
Nas páginas do livro comemorativo, foram incluídas imagens de Salvador no final do século XIX, com a área em que era situada a CPBA, dentro do Arsenal de Marinha da Bahia. Ainda estão publicadas algumas curiosidades, como a visita da Rainha da Inglaterra, Elizabeth II à CPBA, em 1968.
Na obra, é possível também acompanhar as mudanças estruturais pelas quais a CPBA passou, bem como entender a dimensão das tarefas de fiscalizar uma área com cerca de 1.100 km de extensão da costa brasileira, que corresponde à faixa litorânea desde Mangue Seco, ao norte, a Mucuri, ao sul do Estado; e controlar a segunda maior baía do mundo, a Baía de Todos os Santos.
A confecção do livro contou com o patrocínio do Sindicato dos Práticos do Estado da Bahia, Belov Engenharia, Triaina Agência Marítima, Bahia Marina, Coomar Brasil, JJR Solutions, Lumar, MFX do Brasil, MSC e Yacht Clube da Bahia.

JORNAL O TEMPO (MG)


Futuro caça da FAB, novo Gripen é apresentado na Suécia

Em 2014, o governo federal fechou acordo para a compra de 36 caças "Gripen NG"; dos 36, 15 serão produzidos no Brasil

Futuro caça da FAB (Força Aérea Brasileira), a nova geração da aeronave Gripen foi apresentada nesta semana em Linköping, na Suécia. Chamado de "Gripen E" pela fabricante sueca Saab, o modelo apresentado nesta quarta-feira (18) possui a mesma base da versão "Gripen NG", que foi escolhida pela FAB e terá equipamentos extras e mais avançados.
Em 2014, o governo federal fechou acordo para a compra de 36 caças "Gripen NG". Dos 36, 15 serão produzidos no Brasil. O contrato foi assinado no valor, da época, de US$ 5,4 bilhões. Os caças devem ser entregues à FAB entre 2019 e 2024. Para o comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, a aeronave Gripen é um divisor de águas para a indústria de defesa do país.
"A qualificação de recursos altamente especializados, acompanhada pelo processo de transferência de conhecimentos, proporcionará um novo impulso ao desenvolvimento do nosso complexo científico-tecnológico, o que julgo ser um dos mais importantes legados desse projeto promissor", afirmou.
O comandante da Força Aérea da Suécia, major-general Mats Helgesson, por sua vez, disse que a máquina permitirá aos pilotos tomarem melhores decisões e também terá mais recursos para atacar e defender-se. Segundo Helgesson, a aeronave está "preparada para o combate do futuro em diferentes cenários".

PORTAL G-1


Festa de centenário da Aviação atrai cerca de 20 mil à base de São Pedro

Abertura dos portões também comemorou 50 anos da Marinha na cidade. Esquadrilha da Fumaça fez apresentação durante a manhã de sábado (21).

Do G1 Região Dos Lagos

A Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio, abriu os portões à população durante o sábado (21). O evento, que durou até as 16h, fez parte das comemorações pelo Centenário da Aviação da Marinha e pelos 50 anos da base em São Pedro. Cerca de 20 mil pessoas visitaram o local. No céu, a esquadrilha da fumaça fez uma apresentação que animou os visitantes.
A programação contou com exposição de fotos com a história do centenário. Os visitantes puderam conhecer o primeiro avião da Marinha e a primeira turma de pilotos.
O Chefe de Estado-Maior da Aviação Naval, comandante Fonseca Junior, afirmou que a quebra na rotina foi positiva.
"É uma satisfação muito grande estar recebendo aqui a nossa população local. É um momento de festa, comemoração dos 100 anos da Aviação Naval. Uma aviação que é pioneira na História do Brasil. Começou em 1916 e hoje é um dia de grande satisfação para nós que trabalhamos aqui diariamente".
Esta foi a segunda vez que a base de São Pedro ficou aberta ao público. As aeronaves ficaram expostas nos hangares da Marinha e a população aproveitou para tirar fotos. Os veículos usados em combates pelos fuzileiros navais também estavam à disposição para quem quisesse conhecer.
As crianças aproveitaram para subir nos tanques. Entre elas, Bernardo Batistiolle, de 10 anos, que aprovou a experiência: "É bem legal aqui as exposições dos anques, dos caminhões. Achei bem maneiro. Parece que você tá dentro de uma guerra assim... é muito doido".
Centenário da Aviação Naval
Aviação da Marinha do Brasil completará 100 anos de história em agosto deste ano. Como pioneira no Brasil, a Aviação Naval contribuiu com o desbravamento das rotas aéreas do litoral e em operações de patrulha durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1941, a Aviação da Marinha cedeu pessoal, bases aéreas navais e aviões para a criação da Força Aérea Brasileira.
Atualmente, além de patrulhar mares e águas interiores, os aviões e helicópteros são destinados para missões, além de apoio à Defesa Civil em situações de calamidade pública, como enchentes, incêndios florestais e desastres ambientais.

"Sou louco varrido", diz Maduro a ex-presidente Mujica do Uruguai

Ele disse ser louco de amor pela Venezuela e pela Revolução Bolivariana. Para Mujica, Maduro e oposição deveriam tentar resolver conflitos.

Da Reuters

Chamado de "louco varrido" por José Mujica, ex-presidente do Uruguai, nesta semana, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, respondeu na quinta-feira (19) aos risos que o colega sul-americano está certo – mas que só é louco de amor por seu país.
"Sim, sou um louco varrido, é verdade", disse Maduro em um evento do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
"Sou louco de amor pela Venezuela, pela Revolução Bolivariana, por Chávez e seu exemplo", acrescentou, sorrindo enquanto era saudado pela plateia, em referência ao falecido presidente venezuelano Hugo Chávez.
Mujica, também esquerdista que governou o Uruguai entre 2010 e 2015, disse na quarta-feira que respeita Maduro, mas que mesmo assim acha que ele e outros na Venezuela são "loucos" por atacarem uns aos outros ao invés de se reunirem para resolver problemas.
Em um cenário de crise econômica profunda, a oposição da Venezuela pede um referendo revogatório para tirar Maduro do poder. Autoridades do governo afirmam que isso não ocorrerá este ano e as forças de segurança vêm impedindo manifestações que exigem a votação popular.
Diversos países estrangeiros estão pedindo diálogo, mas existe hostilidade e suspeitas entre o governo de Maduro e a coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD).

JORNAL ZERO HORA


Tragédia da EgyptAir reabre debate sobre acompanhamento de aviões em tempo real


A tragédia do Airbus A320 da EgyptAir, que caiu na quinta-feira no Mediterrâneo, traz à tona uma vez mais a questão do acompanhamento dos aviões em tempo real por satélite em áreas não cobertas por radares.
O desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines em 2014, que fazia a rota entre Pequim e Kuala Lumpur, foi o primeiro acidente deste tipo na história da aviação civil, obrigando o setor a estudar novas medidas, como o acompanhamento em tempo real, obrigatório para barcos desde 1988.
Antes, foram necessários dois anos para localizar todos os restos do voo 447 da Air France, que caiu no mar com 228 pessoas a bordo em 2009, quando fazia a rota entre Rio de Janeiro e Paris.
O avião desapareceu em uma zona não coberta pelos radares, e afundou por 3.900 metros. Na ocasião, as famílias das vítimas pediram uma melhor localização dos aviões desaparecidos no mar.
Embora os primeiros restos do voo da EgyptAir tenham sido encontrados um dia depois do acidente, o acompanhamento de aviões em tempo real é um tema "legítimo", afirmou na sexta-feira o secretário de Estado francês de Transportes, Alain Vidalies.
Vidalies explicou à emissora France Info que a indústria francesa realiza "um trabalho experimental muito avançado". Os engenheiros estão testando "um sistema de satélites posicionados de forma diferente que permitem seguir permanentemente os aviões", acrescentou.
Mas um sistema como este representa gastos para a companhias, muitas das quais atravessam grandes dificuldades financeiras atualmente.
Raio de 11 km
Uma norma foi adotada em dezembro em nível europeu para equipar os aviões com um sistema de acompanhamento em tempo real até 2018. "A posição de uma aeronave comercial deveria ser conhecida o tempo todo, inclusive em uma zona isolada, para facilitar sua localização em caso de funcionamento anormal, emergência ou acidente", afirma o texto.
"Estamos desenvolvendo os meios de aplicação conforme este regulamento", declarou à AFP Dominique Fouda, encarregado de comunicação da Agência Europeia de Segurança Aérea (AESA).
Em março, a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) também anunciou que adotaria novas normas, com entrada em vigor antes de 2021, para garantir que o local de um acidente seja conhecido de forma imediata, "em um raio de seis milhas náuticas (11 km)".
Todas as aeronaves comerciais terão que estar equipadas com "dispositivos autônomos de acompanhamento em caso de emergência para transmitir de forma autônoma as informações sobra a posição, pelo menos uma vez por minuto", informou a OACI.
"Tudo isso está sendo debatido, já que todas essas modificações têm que obter certificações aeronáuticas. Está sendo validado", disse à AFP um especialista da indústria aeronáutica que pediu anonimato.
O especialista disse que em 2009 foi proposto "transmitir mais dados em tempo real após o acidente do voo Rio-Paris, mas apareceram problemas de conexão com o satélite".
"Os aviões deveriam estar equipados com dispositivos de antenas de satélite e se teria que aumentar o alcance da transmissão, o que significa que a companhia deve aceitar se encarregar dos gastos de conexão", afirmou.
Embora as conexões via satélite são muito mais baratas, o custo continua sendo alto, de até "milhares de euros por cada voo", segundo o especialista.
Outra recomendação da OACI está sendo debatida: a implantação de registradores de voo (caixas-pretas) ejetáveis em caso de impacto, dispositivo que já funciona nos aviões militares.
O fabricante europeu Airbus já anunciou que equiparia seus A350 com estas caixas-pretas ejetáveis e flutuantes.

PORTAL IG -ÚLTIMO SEGUNDO


“Fantástico” exibe reportagem com áudio inédito de famoso caso de Ovnis no Brasil


Renan Santos

ImagemNeste domingo (22), o “Fantástico” exibe uma reportagem especial sobre a “Noite dos Ovnis”, famoso caso registrado em 1986 e que segue sendo um dos maiores mistérios ufológicos do Brasil.
Há trinta anos, no dia 19 de maio, foram vistos vinte e um pontos luminosos no céu de São José dos Campos, interior de São Paulo. A Força Aérea Brasileira (FAB) chegou a intervir no caso, enviando cinco caças para tentar identificar os Ovnis e “combate-los”.
O dominical da Globo teve acesso às gravações de áudio do episódio, que revelam surpresa e até apreensão de pilotos e funcionários da FAB.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Degradado, monumento do Exército no centro de São Paulo será restaurado


Leandro Machado

Em cima de seu cavalo a 48 metros de altura, Duque de Caxias anda meio esquecido e empoeirado. Imponente, espada na mão, o patrono do Exército brasileiro não é mais o que já foi um dia.
Não ele próprio, pois o militar morreu em 1880, mas sua estátua em Campos Elíseos, no centro de São Paulo. Isso pode mudar nos próximos meses se os planos do Exército correrem bem. A ideia é restaurar o monumento em homenagem ao militar, criado por um dos ícones do movimento modernista brasileiro: o artista Victor Brecheret (1894-1955).
Posto na praça Princesa Isabel em 1960, cinco anos após a morte do escultor, o monumento está desgastado, sujo e cheio de pichações. No próximo mês, a Fundação Cultural do Exército, responsável pelo patrimônio histórico e cultural da instituição, vai lançar um edital para a restauração da peça.
"O monumento a Duque de Caxias é o mais importante do Exército e está degradado. Nós queremos torná-lo um ponto turístico de São Paulo, um lugar para as pessoas visitarem e conhecerem a história", explica Marcos Arbaitman, que assume a presidência da Fundação Cultural do Exército nesta segunda (23).
Segundo Arbaitman, executivos da empresa Porto Seguro, que tem uma série de prédios na região, demonstraram interesse em bancar o projeto. Procurada pela reportagem, a empresa não confirmou oficialmente.
A restauração não será tão fácil de sair do papel: o monumento é tombado pelas três instâncias do patrimônio histórico nacional (federal, estadual e municipal). Por isso, é necessário a aprovação dos órgãos responsáveis.
Por sua vez, a prefeitura afirma que o Conpresp (conselho municipal de patrimônio) já autorizou a reforma. "Para deixar ruim, não precisa de nada. Para reformar, é uma grande burocracia", critica Arbaitman, que no futuro pretende abrir fortes do Exército para visitação.
GUERRA E IMBRÓGLIO
Luís Alves de Lima e Silva (1803-1880), o Duque de Caxias, foi um dos nomes mais importantes do Exército brasileiro. Lutou contra Portugal, pela Independência, na Revolução Farroupilha e também em guerras contra o Paraguai e a Argentina.
Seu monumento no centro da capital tem uma história curiosa, com idas e vindas. Segundo o site "São Paulo Antiga", a ideia da homenagem foi do general Maurício José Cardoso, em 1939. Nos anos 1940, houve um concurso internacional de maquetes para escolher como seria o monumento. O pleito foi vencido por Brecheret.
Para custear a obra, ocorreu uma campanha de arrecadação de verba na cidade. Um torneio de futebol entre Corinthians e Palestra Itália (hoje Palmeiras) teve renda revertida para o monumento –o alvinegro sagrou-se campeão da "Taça Duque de Caxias" em dois jogos.
Em 1942, a peça foi iniciada pela equipe de Brecheret. No monumento, foi realizado até um jantar com dezenas de autoridades da época. A obra ficou pronta em 1950, mas só uma década depois foi inaugurada na praça.

OUTRAS MÍDIAS


REVISTA ESTILO BB


O gigante dos ares

Lucas Fadul
O KC-390 é o maior avião já produzido no Brasil
Quando Alberto Santos Dumont contornou a Torre Eiffel, a bordo de seu 14 Bis, o brasileiro acendera uma fagulha. A proeza dele inscreveria na história da aviação o nome do Brasil. Passados mais de 100 anos daquela memorável manobra, executada em 1906, nada permaneceu igual, exceto a vontade brasileira de sempre voar alto.
Há sete meses, a Embraer deu início à campanha de testes em voo do KC-390, maior avião já produzido no Brasil. O progresso aeronáutico alcançado pelo país, contudo, não diminui em nada a manobra de Santos Dumont na capital francesa. Muito pelo contrário, todo progresso requer o primeiro passo, talvez o mais crucial.
Inegavelmente, avançou-se bastante de lá para cá, sobretudo em manobras. O KC-390 apresenta-se para firmar novos padrões e novas capacidades de desempenho na categoria. Seu controle de voo facilita a pilotagem. Os instrumentos reduzem a pressão sobre o piloto, o que torna qualquer missão mais eficiente.
Aliás, o novo avião é capaz de muitas missões: transporte e lançamento de cargas e de tropas, busca e salvamento, combate a incêndios florestais, reabastecimento aéreo, evacuamento médico, entre outras tarefas.
RENOVAÇÃO DA FROTA
Produzido pela Embraer com suporte financeiro da Força Aérea Brasileira (FAB), o KC-390 teve o projeto lançado em 2009. A ideia é de que ele substitua os antigos modelos norte-americanos C-130 Hércules, em atividade há quase seis décadas. O contrato assinado pela FAB para produção em série, no valor de US$ 7,2 bilhões, prevê entrega de 28 novas aeronaves no decorrer de 10 anos.
A Embraer contou com apoio de alguns países e de mais de 50 companhias brasileiras no desenvolvimento do projeto. Há intenção de compra por parte de outras forças aéreas, além da brasileira. Atualmente, o cargueiro é desejado pela Argentina, pelo Chile, pela Colômbia, por Portugal e pela República Tcheca.
O KC-390 foi definido como apto a atuar tanto na Amazônia quanto na Antártica. Turbinas a jato conferem-lhe agilidade e potência, podendo atingir até 850 km/h.
Com compartimento de 18,54 m de comprimento, 3,45 m de altura e 2,95 m de largura, o KC-390 é capaz de carregar veículos blindados, contêiners e até um helicóptero. Cabem ainda 80 soldados, 66 paraquedistas em formação, além de 74 macas. A capacidade máxima de carga pode atingir 23 toneladas.
Em seus primeiros projetos, Santos Dumont levava em consideração diversas variáveis. Entre as dificuldades, o brasileiro lutava exatamente contra o peso, considerado inimigo do voo. Hoje, portar carga tornou-se finalidade fundamental. O KC-390 é capaz de decolar do Distrito Federal e aterrissar em qualquer capital do Brasil, com peso total.
BRASIL DA AVIAÇÃO
Apesar de, na maioria das vezes, os créditos pela invenção do primeiro avião serem concedidos aos irmãos Wilbur e Orville Wright, Santos Dumont foi um aeronauta revolucionário. Com sucesso, projetou, construiu e voou os próprios aparelhos. Nascido em Palmira (atualmente Santos Dumont), Minas Gerais, em 20 de julho de 1873, o brasileiro acumulou feitos que o tornaram uma das pessoas mais conhecidas do século 20.

PORTAL DE OLHO NO TEMPO METEOROLÓGICO (SP)


Temporal com granizo provoca estragos em Timburi, SP 

ImagemUma célula de temporal que se desenvolveu no norte do Paraná nas últimas 24 horas avançou pelo sudeste do estado de São Paulo com atividade capaz de produzir danos em parte do município de Timburi.
Segundo a Polícia Militar, o temporal durou menos de 20 minutos, mas pedras de granizo perfuraram telhados de construções e acumularam em gramados.
No interior do município, o granizo destruiu plantações de milho e estufas, onde o vento forte também derrubou árvores e postes de energia elétrica.
Dados meteorológicos
O radar meteorológico operado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet) detectou a célula de temporal sobre o município às 23 horas (Brasília) de sexta-feira (20), com taxas bastante elevadas de refletividade compatíveis com severidade.

JORNAL PERISCÓPIO (SP)


“Periscópio” entrevista comandante do Quartel de Itu

Tenente Coronel Erb Lyra Leal também comenta sua trajetória nas Forças Armadas, seu período atuando no Haiti, preparação para as Olimpíadas e a ligação com a cidade
Ana Luísa Tomba, Daniel Nápoli e Fernando Campos

ImagemDe volta ao Regimento Deodoro desde janeiro deste ano, o Tenente Coronel Erb Lyra Leal, 34 anos, já é grande conhecido entre os ituanos. Com passagem anterior pela cidade entre 2002 e 2007, hoje Erb realiza o sonho de comandar o Quartel de Itu.
À frente da instituição, o Tenente Coronel terá uma missão especial: preparar os militares da cidade para dar suporte à segurança nacional durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Dos 460 homens que integram o 2° Grupo de Artilharia de Campanha Leve – o famoso “Quartel de Itu” –, cerca de 250 estarão envolvidos nesse trabalho.
Em entrevista ao “Periscópio”, o comandante do Regimento Deodoro comentou os detalhes da preparação e do planejamento para a ação das Olimpíadas de 2016. Além disso, Erb falou sobre as experiências adquiridas ao longo da vida, o risco da profissão e seu amor incondicional pela cidade de Itu.
Como foi sua trajetória até chegar a Itu, pela primeira vez, em 2002?
Eu estava como instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras. Depois, saí para fazer um curso de aperfeiçoamento de oficiais no Rio de Janeiro. Tive o prazer de chegar aqui em 2002 e fiquei até o início de 2007. Foram seis anos muito felizes. Eu nunca tinha servido no interior de São Paulo; achei que ia ficar pouco tempo, porque nossa profissão tem uma rotatividade muito grande. Em 2004, acabei casando com uma ituana, minha esposa Sheila, aqui na igreja do Quartel. Em 2007, eu fui fazer mais um curso no Rio de Janeiro de dois anos e, de lá, parti para Ponta Grossa, no Paraná. Depois morei um ano no Haiti, voltei para Brasília para trabalhar no gabinete do Comandante do Exército, fui para os Estados Unidos, onde nasceu meu filho Gabriel, e voltei para o Brasil, só que dessa vez para Campinas e, depois, finalmente, voltei para Itu. Minha mulher me acompanhou em todas as viagens; só não pôde me acompanhar na missão do Haiti. E todo esse conjunto me motivou a querer voltar um dia e realizar um sonho, que é comandar o Regimento Deodoro.
Como surgiu seu interesse pela área militar?
O meu pai, Ademário Pereira Leal, foi Sargento do Exército e hoje é Capitão aposentado. Mas desde cedo tive curiosidade e vontade de participar. Eu gostaria de ter ido para a Força Aérea, mas no Ensino Médio descobri que eu era míope e pensei: ‘para ir à Força Aérea e não voar, eu prefiro ir para o Exército’. E essa decisão foi uma das mais sábias que eu fiz. Estou muito feliz e realizado na profissão que eu escolhi e tenho certeza que, se eu tivesse ido para a Força Aérea, eu não teria me realizado tanto.
Como foi sua experiência no Haiti?
No Haiti, eu fui designado para trabalhar na Coordenação Civil Militar da Missão. Eu trabalhava na interligação do componente Militar da missão com as diversas ONGs (organizações não-governamentais), com o governo haitiano e com a própria parte civil da missão.
Quais diferenças você notou quando voltou para Itu este ano?
Olha, o Quartel é curioso. Ao mesmo tempo em que está igual, está muito diferente. Igual no sentido de relacionamento com a sociedade, que continua maravilhoso. O carinho que o ituano tem pelo Quartel é muito bacana e se manteve. Até a tradição de chamar o Regimento de “Quartel de Itu”, que começou lá em 1918, continua. O que mudou foi o material. Hoje nossos instrumentos estão muito mais modernos. Mas o mais importante, que é esse contato com a sociedade ituana, não mudou, graças a Deus.
Quais são os trabalhos em andamento da sua gestão como Comandante? E sobre os projetos aqui do Regimento?
Na verdade, a gente tem como característica uma continuidade nos comandos. Não precisamos iniciar e terminar um trabalho na mesma gestão. Estou continuando o trabalho iniciado na gestão anterior e começarei alguns projetos que sei que terão continuidade no futuro. O grande desafio aqui é a manutenção das nossas instalações, como a parte hidráulica, pintura, corte de grama e instalações desse tipo. Nós temos hoje um efetivo muito reduzido e com os recursos extremamente escassos; essa é a grande dificuldade deste ano. E o grande projeto do Regimento Deodoro é abrir as portas do Quartel para visitação aos finais de semana e durante a semana também, particularmente a área do Jardim do Comandante e o museu.
Como está sendo a preparação do Exército para a ação nas Olimpíadas?
O Exército de São Paulo está articulado no que a gente chama de divisão do Exército, com o Grande Comando, que está em São Paulo e duas brigadas, que são dois conjuntos de quartéis. Nós temos uma Brigada sediada no Vale do Paraíba e outra em Campinas. Essa Brigada do Vale do Paraíba vai descer para agir no Rio de Janeiro. Em consequência, a 11ª Brigada, que é a de Campinas, a qual eu estou subordinado, vai assumir todo o estado de São Paulo. Essa Brigada divide-se nas cidades de Itu, Lins, São Vicente e Pindamonhangaba. São vários exercícios em que nós vamos criar várias situações simuladas para ver a reação do grupo, fazer uma análise para retificar ou ratificar vários desses procedimentos.
Como são essas simulações?
Elas vão acontecer em Paulínia, dos dias 13 a 17 de junho, e são situações do tipo: perturbações da ordem, explosões de bombas, tentativas de sequestro, atos terroristas e outros diversos cenários montados para ver a preparação do nosso pessoal.
Quando começou esse treinamento da ação nas Olimpíadas?
Na verdade, a preparação começou ano passado com a parte orçamentária. Este ano, começamos o planejamento em janeiro; a incorporação de novos soldados aconteceu em fevereiro e, desde então, o treinamento começou.
Vocês vão agir durante toda a Olimpíada?
Nós começamos efetivamente em julho e vamos agir até o final de agosto, porque inclui as Paralimpíadas também. Especificamente em São Paulo, onde ocorrerão sete ou oito rodadas de futebol, que é onde a gente vai agir mais diretamente na segurança dos jogos. Depois, indiretamente, nós vamos ficar de prontidão no Estado de São Paulo inteiro, para eventual necessidade.
Qual vai ser o deslocamento de vocês?
Normalmente, nós nos deslocamos, pelo menos, um dia antes e saímos, pelo menos, um dia depois. O cronograma de deslocamento vai depender diretamente da tabela dos jogos, mas é claro que a gente também faz uma avaliação do risco. Precisamos ver a seleção que estará jogando, para aumentarmos o grau de segurança conforme a necessidade.
O Exército vai trabalhar em conjunto com outra polícia?
Sim. Nós temos o Centro de Operações em conjunto, que vai integrar diferentes órgãos, como Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Bombeiros, SAMU, que é fundamental nesse tipo de operação, a Guarda Civil Municipal. Enfim, todos os atores direta ou indiretamente ligados à segurança pública estarão representados nesse Centro de Operações, que vai funcionar em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Todos os soldados têm treinamento para usar todas as armas?
Sim. Alguns são mais especializados. De acordo com o grau de especialização de uma tropa, nós vamos empregando o equipamento bélico conforme a necessidade. Eu vejo que cada quartel tem a sua vocação, a sua preparação específica. Eu tenho um pessoal muito bem treinado para a montagem de um posto de bloqueio, de um patrulhamento ostensivo, por exemplo.
Houve alguma mudança no treinamento quando surgiram os boatos de ataque terrorista nas Olimpíadas?
Na verdade, essa hipótese sempre foi trabalhada. Um evento dessa magnitude sempre tem que raciocinar com a hipótese de terrorismo. Então não houve nenhuma preparação específica por causa disso. O que nós fizemos foi mudar o nosso cronograma de preparação, antecipando muita coisa que seria treinada só no segundo semestre, para que os soldados estivessem, efetivamente, em condições de ir para a rua.
Você já viveu alguma situação de risco?
Tiveram algumas passagens no Haiti, mas isso faz parte da profissão. Nós sempre trabalhávamos em dupla. Eu estava junto com o meu amigo canadense e nós estávamos socorrendo um garotinho que tinha sido atropelado, e a população começou a se revoltar, achando que nós é que tínhamos o atropelado. Mas o garotinho tinha sido atropelado e o atropelador fugiu do local. Quando estávamos dando assistência ao menino, a população começou a chegar perto, e, apesar de não falarmos o “créole” (idioma do Haiti), percebemos que a atitude não estava muito amistosa. O meu amigo canadense chegou a ser empurrado por um dos haitianos. A gente tentou uma comunicação para explicar que estávamos ajudando, até mostramos a bandeira, mas, na verdade, foi o garotinho que falou que a gente estava ajudando, para a população se acalmar e que não tinha acontecido nada. E, graças a Deus, o garotinho ficou bem, só teve uma fratura na perna.
Como você lida com o medo?
Depende muito da situação. Porque às vezes o grau de adrenalina supera o medo. Às vezes você não avalia nenhum risco que esteja correndo por conta da adrenalina muito alta. Mas o medo faz parte do dia a dia, e, na verdade, é o medo que te impulsiona para frente. O medo nada mais é do que o mecanismo de preservação da vida, então a gente tem que saber trabalhar isso. Para nós, é uma dicotomia, mas é preciso saber lidar com isso. Quando nós estávamos no Haiti, nós avaliamos muito isso. Adotamos uma política de aproximação lá, em que nós não usávamos armamentos ou equipamentos de proteção, para justamente trabalharmos junto das ONGs e dos grupos mais deslocados. Apesar de ser uma vestimenta normal que nós usávamos – capacete, colete à prova de balas e uma pistola -, as pessoas tinham muito receio de comunicar-se com a gente. Então tiramos tudo isso para fazer a aproximação. É um risco? É. Mas ao mesmo tempo, havia mais possibilidade de aproximação. E os resultados foram muito bons.
E qual é a expectativa do Exército em atuar em um evento tão grande?
A expectativa é muito boa. É uma oportunidade de relembrar procedimentos, incorporar novos ensinamentos, revisar a doutrina, aprender. Muita coisa se aprendeu no envio de tropas ao Haiti, no envio de tropas para a pacificação do Rio de Janeiro, até mesmo com a operação da Copa do Mundo. E agora nós vamos colocar em prática muitos procedimentos que foram aperfeiçoados, e, certamente, novas oportunidades de melhorias irão surgir.
Algum aviso ou pedido para a população nessa época de jogos Olímpicos?
O que a gente pede para a população é o entendimento do nosso trabalho e principalmente que nos ajudem, que cooperem. Viu alguma atitude suspeita, alguma coisa que fuja do normal? Liga para o 190.
Você tem alguma mensagem para a população ituana?
A maior mensagem é que a população ituana continue chamando o Regimento Deodoro de “Quartel de Itu”. Isso revela todo o carinho que o ituano tem com cada um de nós aqui, e podem ter certeza que essa recíproca é verdadeira. Nós temos pessoas dos quatro cantos do Brasil aqui e toda essa gente é apaixonada por Itu. Então, tenham certeza que esse carinho é recíproco.

DIÁRIO DIGITAL (PORTUGAL)


Avião solar partiu dos Estados Unidos para mais uma etapa de volta ao mundo

ImagemO avião Solar Impulse II, movido exclusivamente a energia solar, partiu na madrugada de hoje em mais uma etapa da sua volta ao mundo, desta vez ligando cidades norte-americanas numa viagem de cerca de 1.200 quilómetros e 18 horas.
O avião deixou o aeroporto internacional de Tulsa, no estado norte-americano de Oklahoma, pelas 04:22 hora local (08:22 em Lisboa) e está previsto que aterre em Dayton (no estado de Ohio) às 11:00 locais (02:00 em Lisboa).
Na página do projeto na internet (www.solarimpulse.com) é possível assistir à viagem e segui-la minuto a minuto com comentários e fotografias da equipa, bem como ter mais informação sobre o projeto e as rotas definidas.
“A caminho de Dayton. Dezoito horas sem uma gota de combustível. E diziam que seria impossível…”, escreveu nas redes sociais o piloto suíço André Borschberg, um dos criadores do projeto.
Antes de chegar a Tulsa, o Solar Impulse II completou já 10 etapas da volta ao mundo: de Abu Dhabi (nos Emirados Árabes Unidos), a Muscat (Omã), a Ahmedabat e a Varanasi (ambas na Índia), a Mandalay (Myanmar), a Chongqing e a Nanjing (ambas na China), a Nagoya (Japão), percorreu o oceano Pacífico até ao Havai, chegou a São Francisco (Califórnia, Estados Unidos), parando ainda em Phoenix (Arizona).
Depois de chegar a Dayton na madrugada de domingo, o avião solar deverá continuar a sua viagem até Nova Iorque, estando previsto que atravesse o oceano Atlântico em direção ao continente europeu, partido depois para o norte de África e terminando em Abu Dhabi, onde começou esta volta ao mundo, em março de 2015.
Este projeto – liderado por dois pilotos suíços, Bertrand Piccard e André Borschberg - pretende consciencializar e convencer os diferentes líderes políticos da necessidade de implementar soluções tecnológicas que permitam preservar o meio ambiente.

LA GAZZETTA DELLO SPORT (ITALY)


Vela, la federvela spagnola denuncia aggressione a mano armata

Brutto incontro per due atleti e un tecnico della delegazione iberica che si sta allenando nella città carioca. Nessuno è rimasto ferito, ma crescono le perplessità sulla sicurezza durante i Giochi
MILANO
La federvela spagnola ha denunciato che due suoi atleti ed un allenatore sono stati aggrediti da cinque uomini armati per le vie di Rio, dove si stanno allenando in vista dei Giochi, mentre stavano andando a fare colazione. Si tratta di Fernando Echavarri, oro olimpico nei Tornado a Pechino 2008, Tara Pacheco, due volte iridata nei 470, e il tecnico Santi Lopez-Vazquez. Per fortuna, nessuno è rimasto ferito.
Proprio ieri il responsabile per la sicurezza dello stato di Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, ha chiesto un aumento del contingente delle forze armate per garantire la sicurezza durante le Olimpiadi, in conseguenza dell"aumento dei casi di violenza nella capitale carioca. Nei primi quatto mesi dell"anno, vi sono stati a Rio 1.715 omicidi, con un aumento del 15,8% rispetto allo stesso periodo del 2015. Il ministro della Difesa, Raul Jungmann, si è detto disponibile a valutare un aumento dell"attuale contingente di 15mila militari mobilitati per le Olimpiadi, ma ha precisato che i soldati non opereranno nelle favelas. Secondo uno studio realizzato dall"esercito, dovrà essere rinforzata la sicurezza in sei favelas di Rio localizzate vicino al percorso degli atleti e delle delegazioni verso gli impianti di gara. «Credo che abbiamo sotto controllo tutto ciò che potrebbe causare problemi durante le Olimpiadi. Ma non significa che non siamo in allerta», ha detto Jungmann.



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