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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 19/03/2016 / Avião cai na Rússia ao tentar pousar e mata todos as 62 pessoas a bordo


Avião cai na Rússia ao tentar pousar e mata todos as 62 pessoas a bordo ...


Um Boeing-737/800 caiu na madrugada deste sábado (19, noite de sexta no Brasil) ao tentar pousar no aeroporto de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, matando todas as 62 pessoas a bordo - 55 passageiros e sete tripulantes.

Segundo as autoridades aeroportuárias, as vítimas a bordo do voo 981 da FlyDubai morreram na hora, quando a aeronave se chocou violentamente contra o solo às 3h50 locais.

O acidente aconteceu quando o avião, que realizou seu primeiro voo comercial em dezembro de 2010, fazia sua segunda tentativa de aterrissagem devido à falta de visibilidade provocada por um denso nevoeiro, além da forte chuva e dos ventos constantes.

Segundo diversas fontes, o avião da FlyDubai teve que esperar por mais de duas horas antes de iniciar a segunda manobra de aterrissagem em Rostov-on-Don.

Aparentemente, quase todos os passageiros do voo FZ 981 eram cidadãos russos, em alguns casos famílias inteiras, que tinham passado férias em Dubai, a cidade mais importante dos Emirados Árabes Unidos, enquanto os tripulantes eram estrangeiros.

As autoridades descartam um possível incêndio como causa do acidente, e o Comitê de Instrução da Rússia confirmou que a explosão aconteceu quando o Boeing se chocou contra a pista de aterrissagem.

Cerca de 50 efetivos dos serviços de emergência russos foram enviados ao local do acidente para extinguir o incêndio e buscar possíveis sobreviventes. No entanto, fontes aeroportuárias consideram improvável que alguém possa ter sobrevivido.

O aeroporto de Rostov-on-Don, um dos maiores do sul da Rússia, foi fechado logo após o acidente, por isso os aviões que aterrissariam em suas instalações foram desviados para a cidade de Krasnodar.

A FlyDubai é uma companhia de baixo custo fundada em 2009 pelas autoridades de Emirados Árabes e realiza rotas entre Dubai e quase 100 cidades asiáticas e do leste da Europa, entre elas Moscou, Kiev (Ucrânia), Sófia (Bulgária) e Belgrado (Sérvia).

Tanto a companhia, quanto a Boeing, abriram suas próprias investigações para esclarecer as causas da catástrofe.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL BRASIL


Brasil recebe certificado internacional de formação de militares em missões de paz

Brasil é o primeiro País da América do Sul a possuir este certificado

O Ministério da Defesa recebeu o quarto certificado do Departamento de Operações de Manutenção da Paz das Nações Unidas. Com essa certificação, o Centro Conjunto de Operações de Paz se torna centro de excelência internacional na formação de militares para missões do tipo. A certificação foi entregue nesta sexta-feira (18) pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho, ao comandante do Centro, coronel Carlos Ramires.
"O Brasil é o primeiro País da América do Sul a possuir este certificado, que se soma a outros", declarou o almirante Ademir. De acordo com o chefe do Estado-Maior, o centro agora também é referência na formação de unidades de polícia para operações de paz.
Criado em 2010, o Centro Conjunto de Operações de Paz possui cursos e exercícios regulares para o desempenho de militares em diversas atividades em operações de paz da ONU. Atualmente, são ministrados o Curso de Observador Militar, o Curso de Oficial de Estado-Maior (staff officer), o de Exercício Avançado de Operações de Paz, e agora, por último, foi introduzido o de Polícia das Nações Unidas.
Para o coronel Ramires, com a certificação o Brasil passa a ser referência internacional na formação de militares em operações de paz da ONU. "Nós recebemos não apenas, obviamente, nossos militares, mas também regionalmente, e podemos avançar para outros continentes", afirmou.
Além de cursos, estágios e exercícios avançados voltados a profissionais militares, o Centro oferece programas dirigidos ao público civil, como o Estágio de Preparação para Assessores de Imprensa em Áreas de Conflito.
O Curso de Polícia da ONU foi certificado durante a sua realização no Centro, em setembro de 2015. O treinamento visa capacitar profissionalmente os policiais e bombeiros militares para atuação como policiais da ONU nas missões de paz, em um ambiente multicultural.

PORTAL UOL


Avião cai na Rússia ao tentar pousar e mata todos as 62 pessoas a bordo


Da Efe, Em Moscou

Um Boeing-737/800 caiu na madrugada deste sábado (19, noite de sexta no Brasil) ao tentar pousar no aeroporto de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, matando todas as 62 pessoas a bordo - 55 passageiros e sete tripulantes.
Segundo as autoridades aeroportuárias, as vítimas a bordo do voo 981 da FlyDubai morreram na hora, quando a aeronave se chocou violentamente contra o solo às 3h50 locais.
O acidente aconteceu quando o avião, que realizou seu primeiro voo comercial em dezembro de 2010, fazia sua segunda tentativa de aterrissagem devido à falta de visibilidade provocada por um denso nevoeiro, além da forte chuva e dos ventos constantes.
Segundo diversas fontes, o avião da FlyDubai teve que esperar por mais de duas horas antes de iniciar a segunda manobra de aterrissagem em Rostov-on-Don.
Aparentemente, quase todos os passageiros do voo FZ 981 eram cidadãos russos, em alguns casos famílias inteiras, que tinham passado férias em Dubai, a cidade mais importante dos Emirados Árabes Unidos, enquanto os tripulantes eram estrangeiros.
As autoridades descartam um possível incêndio como causa do acidente, e o Comitê de Instrução da Rússia confirmou que a explosão aconteceu quando o Boeing se chocou contra a pista de aterrissagem.
Cerca de 50 efetivos dos serviços de emergência russos foram enviados ao local do acidente para extinguir o incêndio e buscar possíveis sobreviventes. No entanto, fontes aeroportuárias consideram improvável que alguém possa ter sobrevivido.
O aeroporto de Rostov-on-Don, um dos maiores do sul da Rússia, foi fechado logo após o acidente, por isso os aviões que aterrissariam em suas instalações foram desviados para a cidade de Krasnodar.
A FlyDubai é uma companhia de baixo custo fundada em 2009 pelas autoridades de Emirados Árabes e realiza rotas entre Dubai e quase 100 cidades asiáticas e do leste da Europa, entre elas Moscou, Kiev (Ucrânia), Sófia (Bulgária) e Belgrado (Sérvia).
Tanto a companhia, quanto a Boeing, abriram suas próprias investigações para esclarecer as causas da catástrofe.

Drone quase se choca com avião de passageiros nos EUA


Washington, 18 mar (EFE) - Um drone esteve perto de se chocar com um avião de passageiros da companhia alemã Lufthansa que se aproximava do Aeroporto Internacional de Los Angeles, na Califórnia, a 1.500 metros de altitude, informou nesta sexta-feira a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos.
O drone voava hoje a apenas 61 metros abaixo do avião comercial, o que fez com que a polícia de Los Angeles tenha iniciado uma intensa busca para encontrar o proprietário do aparelho, como destacam vários veículos de comunicação locais.
Mesmo assim, o avião da Lufthansa aterrissou sem maiores problemas no aeroporto californiano.
O proprietário do aparelho não-tripulado teria violado as normas da FAA, que por segurança proíbe que os drones voem a uma altitude superior a 122 metros quando se encontrem a menos de oito quilômetros de um aeroporto americano.
Em 2014, um drone esteve prestes a se chocar contra um avião da American Airlines perto do aeroporto regional de Tallahassee (Flórida), e a companhia aérea americana alertou do perigo que representa a possibilidade que um destes aparelhos entre nos motores do avião.
A popularidade destes aviões não tripulados cresceu muito nos últimos anos, até o ponto que a FAA estima que em 2016 serão vendidos 1,6 milhão de aparelhos nos Estados Unidos.

Encontrado destroços de aeronave na Ilha dos Caranguejos no Maranhão

Peças estavam na Baía de São Marcos entre Bacabeira e Cajapió. Destroços não são de ultraleve que desapareceu em fevereiro.

Do G1 Ma

Destroços de uma aeronave foram encontrados, na manhã desta sexta-feira (18), perto da Ilha dos Caranguejos, ao sul da Baía de São Marcos, a cerca de 30 quilômetros de São Luís – entre os municípios de Bacabeira e Cajapió. Parte do trem de pouso, pedaços da cauda e fragmentos da lataria foram descobertas pelo pescador Juvêncio Castelo Branco, que fotografou as peças e enviou ao G1.
As peças foram retiradas da área de mangue por outros pescadores que chegaram a cogitar a possibilidade de serem do ultraleve modelo PU-VCL, que desapareceu no dia 9 de fevereiro durante trajeto Arari – São Luís e que era ocupado por dois advogados.
O corpo de Júlio Cézar de Moraes foi encontrado e cremado seis dias depois. Familiares ainda fazem buscas por José do Vale Filho.
No entanto, a família do advogado José do Vale descartou a possibilidade das peças encontradas na Ilha dos Caranguejos serem do ultraleve modelo PU-VCL. Segundo disseram, o ultraleve dos advogados possuía detalhes amarelos na fuselagem, enquanto as peças achadas pelo pescador apresentavam pintura diferente.
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos deve voltar a investigar o caso, principalmente por se tratar de outra aeronave desaparecida. As buscas pelo corpo do advogado José do Vale Filho está sendo feita pelos familiares, mas deve contar com o apoio das autoridades locais depois da nova descoberta.

JORNAL A TARDE (BA)


Profissionais são treinados para lidar com ameaças


Luana Almeida

Faltam cerca de quatro meses para o início dos Jogos Olímpicos Rio 2016. No entanto, militares e agentes de segurança pública da capital baiana, uma das cidades-sede, já estão se preparando para preservar a segurança no evento.
Nesta sexta-feira, 18, integrantes das Forças Armadas e demais profissionais participaram do Estágio de Percepção de Ameaças Terroristas (Epat), realizado na sede do Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica, em Ondina.
A ação foi promovida por meio de uma parceria entre Ministério da Defesa, Polícia Federal e Agência Brasileira de Inteligência e Secretaria Extraordinária para a Segurança de Grandes Eventos.
Palestras foram ministradas por membros do Comitê Integrado de Enfrentamento ao Terrorismo (Ciet) - estrutura que concentrará toda a capacidade de reação do país a eventuais ameaças terroristas durante os Jogos Olímpicos.
De acordo com o comandante de operações especiais do Exército Brasileiro, Mauro Sinott, a intenção é orientar as forças de segurança e representantes da sociedade sobre possíveis ameaças relacionadas a ações terroristas, durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
"Estamos reunindo todas as capacidades contra terror que o país possui no Exército, na Marinha e na Força Aérea. Assim, vamos entrelaçar todos os níveis de segurança, identificando capacidades para investir ainda mais na arquitetura de enfrentamento ao terror", explicou.
Sinott considera que o país esteja pronto para enfrentar qualquer tipo de situação de terrorismo durante o evento esportivo. No caso de Salvador, ele afirma não ter nenhuma preocupação específica com o sistema de segurança da cidade.
"Salvador e nenhuma das demais cidades-sede nos preocupa tanto quanto o Rio. Lá, ficará concentrada a maioria dos acontecimentos durante o evento. Por isso vai exigir uma atenção maior que a dos demais locais, onde os acontecimentos ficarão concentrados em um só lugar", disse.
Além da capacitação de militares e profissionais da segurança pública, o Estágio de Percepção pretende alcançar demais profissionais envolvidos no evento, como delegações, setor hoteleiro, prestadores de serviço e de transporte público.
"Precisamos capacitar com uma informação mais qualificada essas pessoas para que elas contribuam com esse esforço de tornar o evento ainda mais seguro. Por exemplo, se uma camareira, em serviços rotineiros, depara-se com uma mala abandonada, será orientada a informar à segurança do hotel e, possivelmente, evitar um contratempo que pode pôr em risco a vida dela e a dos demais hóspedes", disse.
Denúncia
Em uma das palestras do evento, o representante do Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo (CCPCT), de Goiás, capitão Paulo Robin, falou sobre os fatores principais para o enfrentamento do terrorismo em grandes eventos, como as Olimpíadas.
Segundo ele, a simples observação do comportamento de uma pessoa pode denunciar uma atividade suspeita: "O trabalho de um terrorista é minucioso. Em alguns casos, eles frequentam um emprego apenas para investigar o alvo. Em outros, deixam malas no aeroporto apenas para avaliar o tempo de resposta do serviço de segurança do local".
O capitão alerta para a importância da denúncia nesse tipo de ação. "Nunca tente impedir a ação suspeita de acontecer. Ao primeiro sinal, informe ao responsável pelo local que, por sua vez, deve acionar a polícia ou o disque-denúncia de sua cidade".

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Índia tem demanda por aviões para voo regional


Jb/neto

Companhias aéreas indianas estão em conversas com a brasileira Embraer, a ATR e a Bombardier para comprar aviões de menor porte que voem para cidades secundárias do país, diante de uma investida do governo para conectar melhor a Índia pelo ar. A aérea Air India pretende adicionar 40 novas aeronaves à sua frota doméstica até o fim de 2017, das quais 13 serão aviões turboélice menores para conexões regionais, afirmou à Reuters ontem o presidente do conselho da empresa, Ashwani Lohani.

OUTRAS MÍDIAS


Correio de Notícias (RS)


Dia do Especialista é comemorado pela Força Aérea

Canoas - O Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR) comemora na próxima segunda-feira, dia 21 de março, às 10 horas, no Quartel General do V COMAR, a Solenidade Alusiva ao Dia do Especialista de Aeronáutica. A Cerimônia contará com a presença de Oficiais das Forças Armadas, dentre outras autoridades civis e militares.
O Dia do Especialista de Aeronáutica foi instituído por meio da portaria nº 160/GM3, de março de 1991. A data escolhida para a comemoração, coincide com a criação da Escola de Especialistas de Aeronáutica, instituição de ensino que tem como missão a formação de pessoal especializado nas mais diversas áreas, a fim de atender às necessidades de recursos humanos de alto nível técnico para o comando da aeronáutica. Realizada sempre nos dias 25 de março, de acordo com o calendário oficial da Força Aérea, a Solenidade ocorre, este ano, no dia 21 devido ao feriado de Páscoa e sexta-feira Santa.
Durante a solenidade, é efetuada a imposição da Medalha Bartolomeu de Gusmão, distinção concedida a militares e civis por destacados serviços prestados à Aeronáutica. O Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão, por meio de seus trabalhos no campo da aerostação, tornou-se um dos precursores da aviação, motivo pelo qual é cultuado como paradigma de dedicação, zelo e amor àAeronáutica. A medalha foi instituída por meio do decreto número 68.886, de 6 de julho de 1971.
O V COMAR jurisdiciona todas as organizações militares da Força Aérea Brasileira nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Dentre elas, estão as Bases Aéreas de Canoas, Santa Maria e Florianópolis, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II), os Esquadrões de Voo e os Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo.
Solenidade Militar Alusiva ao Dia do Especialista de Aeronáutica.
Data: 21 de março
Horário: 10 horas
Local: QG do V COMAR (Av. Guilherme Schell, 3950 – Canoas / RS.)

RT (RÚSSIA)


Flydubai Boeing crash in Rostov-on-Don kills all 62 on board

Flydubai flight FZ981 has crashed in the southern Russian city of Rostov-on-Don killing all 62 passengers and crew on board. The flight was en route from Dubai and crashed during its second landing approach amid poor weather conditions.
Air-traffic control and local emergency services confirmed that the Boeing 737-800 jet crashed near the runway during a second approach in conditions of poor visibility.
“According to preliminary data, the Boeing 738 crashed in poor visibility conditions, some 50-100 meters left of the runway,” the source said.
A video presented by LifeNews reveals the Boeing-737-800 disintegrated on impact. Tiny pieces of the aircraft are scattered over a large part of the runway of Rostov-on-Don’s airport.
CCTV camera footage posted on YouTube claims to have captured the moment of the explosion as the aircraft impacted the ground. However, its authenticity could not be immediately verified.All crew and passengers on board the plane were killed in the crash, according to the regional Emergencies Ministry.
“During the landing approach a Boeing-737 crashed. It had 55 passengers on board. All of them died,” a regional spokesman told TASS.
“The plane, according to preliminary data, crashed during the second approach,” the source told Interfax.
Spokesman for the southern bureau of Russia’s Investigative Committee, Oksana Kovrizhnaya, has put forward two versions of the crash: “Pilot error in deteriorating weather conditions or a technical failure,” she said.
A flight data recorder has been recovered, RIA Novosti reports.
For the FlyDubai air company, which started operations in 2009, the crash in Rostov-on-Don was the first fatal incident in the company’s history.
Initial reports suggested that all passengers on board were Russians, however the Emergencies Ministry later confirmed that 11 foreigners were on board the flight, including all the crew members.
FlyDubai says the passengers included 44 Russians, eight Ukrainians, two Indians and one Uzbekistani, altogether 55 people.
LifeNews reports citizens of Cyprus (captain), Colombia, Kirgizia, Russia, Spain (2) and the Seychelles were among the crew members.
The company confirmed that there were 62 people on board.
Flight FZ981 from Dubai arrived in Rostov-on-Don at about 1:30am, but due to harsh weather conditions, strong side winds gusting at 25-30 meters per second, it spent the next two hours in the air, picking its moment to land.
As FZ981 was cruising near Rostov-on-Don (ROV), several other flights opted for alternative airports, but the captain of FZ981 decided to wait for a chance to land at ROV. The FlyDubai company has issued an official statement about flight FZ981.
The FlyDubai company has issued an official statement about flight FZ981.
“FlyDubai is deeply sorry to confirm the following information in relation to the tragic accident involving flight FZ981 which was flying from Dubai International (DXB) to Rostov on Don (ROV).”
“Preliminary numbers indicate 55 passengers and seven crew on the Next-Generation Boeing 737-800 aircraft.”
Emergency crews are working at the scene of the crash and have already put out the fire, according to a TASS source.
Vladimir Markin, spokesman for the Investigative Committee (IC), said experts and experienced investigators are at the crash site, collecting evidence.
“Site inspection is actively underway. IC investigators are collecting the remains of the passengers for subsequent forensic, genetic examination,” Markin said in a statement published on the Russian Investigative Committee’s official website.
There are some 25 psychologists currently working with relatives of the crash victims at the airport. Thirteen are specialists from the Emergency Ministry, including the director of the Center for Emergency Psychological Aid, Yulia Shoigu told RT. Several hotline phone numbers have been opened in both Rostov-on-Don and Moscow, Shoigu added.
Emergency Ministry hotline phones for Rostov-on-Don Boeing 737 crash: 8-863-23-99999 and 8-800-775-17-17
The airport is to remain closed until at least March 20, 7:00am Moscow time. The inbound flights are getting rerouted to Krasnodar.
The Emergencies Ministry has opened up a hotline while a team of psychologists has been sent to help the grieving relatives.
Russian President Vladimir Putin has expressed has expressed condolences to the relatives and loved ones of the crashed Boeing.
“The Russian president feels deeply for all those who lost their loved ones in the Boeing 737 crash in Rostov-on-Don,” Kremlin spokesman Dmitry Peskov announced on Saturday, stressing that the president has made it a priority to provide all possible assistance to the relatives of the victims.
Russia’s Investigative Committee has launched a probe into the incident with preliminary data indicating that the plane disintegrated and caught fire upon touching the ground.
The head of the Emergency Ministry Vladimir Puchkov has held a special meeting, with all the ministry’s efforts, and resources of the local response teams and authorities, directed to the crash site.
There are over 700 response team specialists and about 100 special vehicles operating at the Rostov-on-Don Airport right now.
Relatives of the victims are gathering at the airport, Vasily Golubev, governor of Rostov region, told media. He stressed that everyone will get sympathetic and personal attention.
Golubev said most of the Russian passengers were tourists.

Governo do Estado do Amazonas (AM)


Em simpósio de integração jurídica, governador José Melo defende a ampla atuação das Forças Armadas nas fronteiras do País para o combate ao narcotráfico

Durante o 7° Simpósio da Integração Jurídica, o governador José Melo defendeu a criação de um fundo para que os estados brasileiros e a União possam dar suporte ao trabalho das Forças Armadas no combate ao tráfico de drogas nas fronteiras do Brasil e, principalmente, da região amazônica. O Simpósio teve o objetivo de produzir trabalhos científicos para subsidiar estudos e garantir maior segurança em torno da atuação do Exército Brasileiro em faixa de fronteira.
O evento teve início na quarta-feira, 16 de março, e foi realizado até esta sexta-feira, 18 de março, no Comando Militar da Amazônia (CMA), na Ponta Negra, zona oeste. No último dia do Simpósio, ocorreram palestras e rodadas de conversas com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, com o comandante do Exército Brasileiro, general Villas Bôas, e do procurador geral da Justiça Militar, Marcelo Weitzel.
A proposta de criação de um fundo específico de recursos para aumentar a capacidade de intervenção das Forças Armadas no território brasileiro foi colocada na pauta de discussão pelo governador José Melo junto ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski. Para o governador, o uso desses recursos ajudaria a estrutura da segurança no território nacional.
“Mais de 50% de todas as ocorrências policiais no Brasil têm a ver com tráfico de drogas, armas e uso de drogas. Se triplicarmos o efetivo da polícias no Brasil, vamos continuar com o mesmo problema. Por isso é que defendo a utilização das forças armadas de maneira mais ampla para impedir que essas drogas saiam das fronteiras dos países produtores de drogas para nossa nação. Por conta disso que defendo a criação de um fundo, no qual os estados brasileiros e a União possam aportar recursos para impedir a entrada de drogas em nosso país. Se isso acontecer, os recursos que sobrarem para as polícias e segurança pública seriam suficientes para termos um patrulhamento interno capaz de dar resultado mais eficazes do que atualmente”.
O governador também enfatizou a importância do seminário para o debate de temas pertinentes aos interesses do Brasil e da Amazônia. “Esse seminário foi importante porque tivemos representante do ordenamento jurídico brasileiro, que é o ministro Lewandowski, ao lado das forças armadas que são respeitadas pelo povo brasileiro. Quando eu disse aos ambientalistas que o asfaltamento da BR-319 teria as forças armadas para garantir que não houvesse desmatamento, os ambientalistas disseram imediatamente que não precisava colocar cercas. Isso mostra o respeito que a sociedade tem pelas forças armadas”.
Apoio - O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, ressaltou que o Supremo criou grupo técnico de estudo para auxiliar o trabalho do Exército brasileiro. “No Conselho Estadual de Justiça, estabelecemos um grupo de estudos integrado por magistrados civis, militares, oficiais e membros do Ministério Público, para estudar essas complexas questões jurídicas que estão surgindo no mundo moderno e que envolve a atuação das forças armadas. E é nesse sentido que podemos colaborar, não apenas com o Conselho Nacional de Justiça, mas o judiciário como um todo”.
Debates - Nos três dias de evento, os debates mais comuns foram entorno dos crimes transfronteiriços e ambientais na região amazônica; integração do Exército com a Polícia Federal no combate aos delitos na região de fronteira e os desdobramentos dos crimes indígenas que ocorrem no extremo oeste do Amazonas. O comandante militar da Amazônia, general Guilherme Theophilo, destacou que é necessário um olhar diferenciado nas condições de atuação das Forças Armadas nas fronteiras da Amazônia.
“Procuramos levantar os problemas que estamos vivendo para exercer o que a lei nos obriga, que é o poder de polícia. Então a legislação não está nos amparando de forma que desejamos. Por exemplo, não temos o poder de polícia judiciária. O sul do País não sabe o que é a Amazônia. Se temos a apreensão de um traficante no alto Javari, eu tenho 24 horas para apresentar ele na polícia jurídica, porém levo 5 dias de barco para chegar nessa polícia jurídica. E são fatos como esses que precisam ser resolvidos, e a legislação tem de se adaptar a essa realidade para que as forças armadas sejam mais eficazes no combate ao delitos nas fronteiras”, ressaltou.

JCNET (SP)


Bandeirante traz Ozires Silva a Bauru

Criador da Embraer, bauruense liderou construção de avião que se torna monumento em praça; inauguração oficial ocorre na manhã de hoje
Marcus Liborio
O avião EMB-110 Bandeirante, doado pela Força Aérea Brasileira (FAB), se tornará, a partir de hoje, um monumento permanente da Praça Duarte Silva, na região da Vila Aviação, em Bauru, ligação entre a avenida Getúlio Vargas e a rodovia Marechal Rondon. A cerimônia de entrega oficial da aeronave ocorre às 10h e contará com a presença do coronel reformado da Aeronáutica, bauruense Ozires Silva, quem capitaneou a equipe que projetou e construiu o Bandeirante, em 1969.
A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Obras, providenciou o transporte e a execução do obelisco onde ficará a aeronave, de acordo com projeto técnico do engenheiro Julio Cesar Natividade, da Secretaria do Planejamento.
Engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Ozires, 85 anos Silva, também liderou grupo que promoveu a criação da Embraer, uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. Foi presidente da Petrobras e ministro da Infraestrutura (veja mais abaixo).
A inauguração do monumento será feita pelo prefeito Rodrigo Agostinho. Instalado na Praça Duarte Silva, espaço público adotado pela Associação dos Maçons de Bauru (Assoma), situada à avenida Mário Matosinho - ligação da Getúlio Vargas à Marechal Rondon, o Bandeirante permanecerá sobre pedestal de sustentação construído pela prefeitura.
Conforme noticiado pelo JC, o avião foi transportado do Rio de Janeiro a Bauru. Ex-diretor do Aeroclube de Bauru Mário Bevilacqua e a prefeitura conseguiram o auxílio da Pires Materiais de Construção para o transporte. “Foram mobilizadas duas carretas. Depois, um comandante e nove mecânicos vieram para montá-lo, além de um especialista em eletricidade para instalar luzes de LED na aeronave”, detalhou.
Tenente-coronel da FAB, Zeir Lima Ramos trabalhou diretamente no processo que trouxe o Bandeirante a Bauru. “Os trâmites começaram em 2012, quando a FAB desativou 35 aeronaves. Lutei muito para que essa doação se concretizasse, pois Ozires Silva é a pessoa que fez acontecer a indústria aeronáutica no Brasil”, elogiou Mario Bevilacqua.
Diretor da Secretaria de Obras, Etelvino Martins, pede a colaboração da população pela vigilância permanente do avião, por sua conservação e apela para que possíveis atos de vandalismo sejam imediatamente informados à Polícia Militar.
A aeronave
O projeto do avião Bandeirante é anterior à criação da Embraer. Em junho de 1965, o Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento (IPD), órgão do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), iniciou o desenvolvimento de um antigo projeto de aeronave, chamada então de IPD-6504, sob as especificações de um pedido do Ministério da Aeronáutica.
Em agosto de 1969, Paulo Victor, diretor do CTA, batizou a aeronave IPD-6504 com o nome “Bandeirante”. Havia uma carga simbólica na expressão, que remetia à ideia dos bandeirantes como pioneiros da integração nacional.
O primeiro protótipo do Bandeirante levantou voo pela primeira vez em outubro de 1968. O programa foi aprovado pelo governo e a Embraer realizou a fabricação seriada do avião, designado então como EMB-100.
O exemplar instalado em Bauru tem capacidade para 12 lugares.
Histórico
Um livro de fotografias, doado para o Núcleo de História (Nuphis) da Universidade Sagrado Coração (USC), traz fotos (veja ao lado) dos funcionários da Embraer mostrando como foi o processo de construção do avião EMB-110 Bandeirante. De acordo com a historiadora Terezinha Santarosa Zanlochi, o documento histórico homenageia os 20 anos da Embraer e a saída de Ozires Silva da empresa, em 1986, quando ele assumiu a presidência da Petrobras. Segundo Terezinha, o documento foi recebido com o acervo de Luiz de Gonzaga Bevilacqua.
Daqui para o mundo...
Tudo começou no Aeroclube de Bauru. Ozires Silva tinha o sonho de ser aviador. Recebeu o apoio de Kurt Hendrik, um suíço que adotou a cidade e também tinha paixão pela aviação. Logo após a criação da FAB, Ozires se apresentou como candidato a cadete do ar. Ele alçou voou e concretizou seu desejo. Hoje, o coronel reformado da Aeronáutica destaca-se no cenário nacional por sua contribuição no desenvolvimento da indústria aeronáutica brasileira.
Além de participar da construção do Bandeirante, presidiu a Embraer e também a Petrobras. Nesta última, ele atuou de 1986 a 1989. No ano seguinte, assumiu o Ministério da Infraestrutura, mas retornou à Embraer em 1991 para atuar na processo de privatização da empresa, concluído em 1994. Também foi presidente da Varig por dois anos (2000-2002) e, em 2003, criou a Pele Nova Biotecnologia em Ribeirão Preto – empresa de pesquisa focada na saúde humana.
Contribuições
Contribuíram no processo de viabilização do monumento em Bauru: Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Obras, sob coordenação do diretor de Obras, Etelvino Zacarias Martins; Mário Bevilacqua; ex-vereador José Roberto Martins Segalla e vereador Carlão do Gás; Polícia Militar, que assegurou a integridade do avião quando ele ainda estava no chão da praça; Base Operacional do Grupamento Aéreo da PM; Zeir Ramos e mecânicos do Parque da Aeronáutica do Campo dos Afonsos do Rio de Janeiro (Pama).
Também apoiaram a conquista: Pires Materiais de Construção; Trans Torc Locações; Vallim Tornearia; Reghine Porto de Areia, secretarias municipais de Obras, Planejamento, Semma e Cultura; Rede Confiança de Supermercados; além do Jornal da Cidade, Assenag, Acib e Rotary Clube Bauru, dentre outros apoiadores.

JORNAL FLORIPA (SC)


Brasileiros criam microchip para acelerador de partículas

São Paulo - Pesquisadores do Instituto de Física (IF) e da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ), estão desenvolvendo um microchip para ser usado em um dos experimentos do maior acelerador de partículas do mundo: o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), na Suíça.
A segunda versão do protótipo do chip, desenvolvido no âmbito do “Projeto de um Asic de aquisição e processamento digital de sinais para o Time Projection Chamber do Experimento ALICE”, apoiado pela FAPESP, deverá ser concluída no próximo mês de julho.
“A ideia é que essa segunda versão do protótipo do chip seja testada em setembro e, se tudo der certo, a produção seja iniciada em 2016”, disse Marcelo Gameiro Munhoz, professor do IF-USP e participante do projeto, à Agência FAPESP.
De acordo com o professor, o chip, batizado como Sampa, será usado no ALICE (sigla de A Large Ion Collider Experiment) – um dos quatro grandes experimentos do LHC, que envolve cerca de 1,3 mil cientistas de mais de 30 instituições de pesquisas ao redor do mundo, incluindo o IF-USP.
O experimento deverá passar nos próximos anos por um processo de atualização com o objetivo de estudar fenômenos mais raros a partir de partículas produzidas em colisões de íons pesados a partir de 2020, quando será aumentada a taxa de produção de colisões no LHC de 500 hertz (Hz) para cerca de 50 quilohertz (kHz).
“O LHC interrompeu as atividades em 2013 e está retomando-as agora para aumentar a energia no centro de massa do colisor [de entre 7 e 8 teraelétrons-volts (TeV) para 13 TeV]”, explicou Munhoz.
“Entre 2018 e 2019 está prevista uma nova paralisação para aumentar a taxa de colisão do acelerador. Para isso, o ALICE também precisa passar por um processo de atualização porque o atual sistema de detecção do experimento não conseguirá funcionar com o aumento da taxa de colisões”, afirmou.
Segundo o professor, uma das mudanças que deverão ser feitas no ALICE nos próximos anos é nos dispositivos microeletrônicos – os chips – integrados a dois dos detectores usados pelo experimento: o TPC (sigla de Time Projection Chamber) – o principal sistema de reconstrução de trajetórias das partículas do experimento – e o Muon Chamber – um detector frontal de múons (partículas parecidas com elétrons, mas 200 vezes mais pesadas).
A fim de conseguir detectar o alto número de colisões de íons pesados que serão geradas no LHC a partir de 2020, os chips conectados ao TPC e ao Muon Chamber precisarão funcionar continuamente, sem usar o chamado trigger ou gatilho, em português – sistema utilizado para identificar os eventos em um detector de partículas que devem ser gravados para análise posterior.
“O trigger dispara um sinal de que houve uma colisão de partículas no detector e, normalmente, os chips conectados ao TPC e ao Muon Chamber só começam a processar e armazenar dados quando chega esse sinal”, explicou Munhoz.
“Com o aumento da taxa de colisões, os chips precisarão passar a adquirir dados de forma contínua, sem precisar de um gatilho que indique quando devem começar a operar”, afirmou.
Múltiplas funções
De acordo com Munhoz, o chip Sampa foi projetado para fazer a leitura de dados de detectores a gás, como o TPC e o Muon Chamber.
Os dois detectores possuem uma câmera com gás que, ao ser atravessado por uma partícula, é ionizado – tem os elétrons arrancados pela partícula.
Um sensor, situado na extremidade dos detectores, multiplica o número de elétrons arrancados do gás e gera um pulso de carga que é captado por um conjunto de chips conectados hoje ao TPC e ao Muon Chamber, que amplifica e dá forma a esse sinal.
Em seguida, outro grupo de chips transforma esse sinal em um conjunto de bits e faz um pré-processamento digital desses dados, a fim de diminuir a quantidade de informação a ser armazenada e analisada posteriormente pelos pesquisadores participantes do experimento, explicou Munhoz.
“O grande desafio do Sampa será integrar em um único circuito eletrônico esse conjunto de funções que hoje são desempenhadas por vários chips”, afirmou.
Serão produzidos 80 mil chips para instrumentalizar os detectores TPC e Muon Chamber, com custo estimado de US$ 1 milhão.
Feito em silício e medindo 9 milímetros (mm) de comprimento por 9 mm de largura, o chip será fabricado por uma empresa em Taiwan, uma vez que não há uma indústria no Brasil com capacidade de produzir chips com as especificações do Sampa.
“Como o desafio do Sampa é integrar várias funções em um único chip, é preciso tecnologia avançada para fazer com que caiba tudo em um único circuito eletrônico”, disse Munhoz.
De acordo com o professor, o investimento de US$ 1 milhão que será feito para produzir o chip representará 0,5% do custo total do ALICE, orçado em US$ 200 milhões, e será a primeira contribuição em instrumentação para o experimento do grupo de pesquisadores brasileiros no experimento.
“Nos integramos ao ALICE em 2006 e, desde então, temos acesso aos mesmos dados de qualquer outro colaborador do experimento e realizado pesquisas científicas em colaboração. Mas, até então, não tínhamos conseguido colaborar na construção dos detectores”, afirmou Munhoz.
O experimento ALICE é voltado a estudar o chamado plasma de quarks e glúons – um estado da matéria que estima-se ter existido durante os primeiros microssegundos após o nascimento do Universo, no Big Bang.
Os quarks e glúons estão sempre confinados dentro de hádrons – como são chamadas partículas de grande massa, como prótons, nêutrons e o méson pi –, que nunca foram observados em estado livre, fora dessas partículas.
Ao formar um plasma de quarks e glúons em laboratório seria possível criar uma "sopa" dessas partículas não confinadas nos hádrons e estudar esse fenômeno do confinamento, que ainda é um mistério para a Física, afirmou Munhoz.
“Como o ALICE está mais interessado em medir a trajetória das partículas produzidas em colisões de núcleos, que são centenas de vezes mais numerosas do que em colisões de prótons, o experimento gera um conjunto maior de dados por colisão do que outros experimentos do LHC, como o ATLAS e o CMS [que comprovaram, em 2012, a existência do bóson de Higgs – partícula que explica a origem da massa das partículas elementares], afirmou.
“O chip Sampa terá que lidar com uma quantidade ainda maior de dados que deverão ser gerados pelo experimento a partir de 2020”, avaliou.
De acordo com ele, além do ALICE, há outros experimentos fora do LHC interessados no chip Sampa, como o Solenoidal Tracker At RHIC (Star) do acelerador Relativistic Heavy Ion Collider (RHIC), localizado nos Estados Unidos.
E, além do uso em detectores de partículas, o chip está sendo estudado em outras aplicações, como para produzir imagens de raios X “coloridos” – que registram a frequência dos raios X emitidos – e para medição de nêutrons emitidos em reatores nucleares.
“Como o chip Sampa é bastante compacto, o dispositivo é muito útil para instrumentalizar detectores grandes, como os do experimento ALICE, e também detectores de nêutrons voltados à realização de neutrongrafia [técnica de obtenção de imagem por nêutrons]”, afirmou Munhoz.

Prefeitura de Paranaguá (PR)


Leonardo Quintana Bernardi

Forças Armadas prosseguem com operação contra o Aedes Aegypti em Paranaguá

Ação é programada de forma constante em conjunto com a Prefeitura de Paranaguá. Objetivo é a sensibilização da população e eliminação dos criadouros do Aedes Aegypti.
Durante esta semana, as Forças Armadas prosseguiram com operação conjunta com a Prefeitura de Paranaguá contra o Aedes Aegypti em Paranaguá, com foco no combate à dengue, Zika vírus e chinkungunya. Soldados da Aeronáutica, Exército e Marinha estiveram nas ruas de Paranaguá, aonde continuarão atuando em dias úteis durante mais de dois meses. Alimentação e estadia estão sendo disponibilizadas aos militares pelo município, por determinação do prefeito Edison Kersten. A ação possui a atuação constante da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), através da 1ª Regional de Saúde (1ª RS), com participação ativa da chefe da 1ª RS, Dra. Ilda Nagafuti.
Os soldados atuam de segunda a sexta-feira, das 8h30 até às 12h, fazendo intervalo para o almoço, e prosseguindo das 13h30 até às 17h30. A operação conjunta a longo prazo foi planejada pelas Prefeitura junto às Forças Armadas, com alimentação concedida pelo município aos soldados, bem como a estadia deles no Ginásio Albertina Salmon, pertencente à Fundesportes.
“A parceria com as Forças Armadas é de extrema importância na luta contra o Aedes Aegypti, visto o sucesso da operação já realizada com os militares em fevereiro. Junto com os agentes de endemia do município, que atuam todas as semanas contra o Aedes Aegypti, os soldados trabalharão na conscientização da população e na eliminação de possíveis criadouros do mosquito em todos os bairros de Paranaguá”, afirma o prefeito Edison Kersten.
Durante esta semana, inúmeros regiões foram visitadas pelas equipes de agentes endemias junto aos militares, com foco principal durante estes últimos dias nos bairros do Parque São João, Jardim Eldorado, Bertioga, Vila Divinéia, Bockmann e Nilson Neves. As localidades foram indicadas pelo setor de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) em raio feito para a prevenção da dengue e do Zika vírus, com base em notificações e estudo técnico. Cerca de 20 militares atuam diariamente junto às equipes da Prefeitura e da Sesa.
“O objetivo será a sensibilização da população para a luta contra a dengue, bem como eliminação mecânica de possíveis criadouros do mosquito, com soldados capacitados para esta função pelas próprias Forças Armadas. O trabalho de campo somará esforços com a vinda das Forças Armadas durante três meses. Além disso, vale ressaltar que estamos atuando há meses contra o mosquito, bem como continuaremos trabalhando nos bairros após a interrupção da operação conjunta", explica a secretária municipal de Saúde, Sandra Machado Marcondes.
A Prefeitura de Paranaguá pede para que os moradores abram as portas de suas residências para as equipes de agentes de endemias e de soldados das Forças Armadas. "Além disso, pedimos para que a população colabore, eliminando possíveis criadouros nas casas e fazendo a destinação correta de seus resíduos. A luta contra o Aedes Aegypti é de toda a sociedade parnanguara", afirma a secretária.
OPERAÇÃO DENGUE SEM ASAS JÁ DEMONSTROU RESULTADO POSITIVO DA PARCERIA COM AS FORÇAS ARMADAS
Em fevereiro, as Forças Armadas, junto a agentes de endemias da Semsa, funcionários da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), Defesa Civil estadual e municipal, Corpo de Bombeiros, trabalhadores de inúmeras secretarias municipais, assim como voluntários da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e de outras entidades, realizaram a “Operação Dengue sem Asas” durante uma semana em toda a cidade. Na oportunidade, mais de 16.000 casas foram visitadas, com eliminação de possíveis criadouros do Aedes Aegypti e conscientização da população. O objetivo com a continuidade da parceria com os militares é diminuir a proliferação do mosquito em Paranaguá.



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