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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/09/2015 / Cortes na Defesa no centro do debate


Cortes na Defesa no centro do debate ...


Enquanto parlamentares independentes e de oposição reforçaram as declarações do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, sobre os cortes no orçamento dos projetos de defesa, integrantes do governo defenderam o discurso equilibrado no militar. Em entrevista ao Correio ontem, o chefe de 217 mil militares afirmou que, atualmente, a falta de recursos para ações definidas ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva coloca empreendimentos em risco de “retroceder 30, 40 anos” em meio a um cenário de crise e ajuste fiscal.

De acordo com o relator do estudo da indústria de defesa na Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), a situação financeira do país não pode ser apontada como única culpada pela redução dos projetos. Ele afirmou que a falta de dinheiro é antiga. “Em 2012, 2013, 2014 já tínhamos problemas de desenvolvimento na área de defesa. “O governo projetou, planejou e se tornou obra de ficção”, criticou Ferraço.

O senador pretende concluir um diagnóstico da crise financeira nas Forças Armadas até o fim de novembro. Ele disse que é preciso saber “o tamanho e a profundidade da crise, do rombo e do prejuízo que a desorganização do governo está causando às forças e à base industrial de defesa”. Com o estudo em mãos, Ferraço entende que é possível sugerir ao Ministério da Defesa quais projetos devem ser paralisados a fim de serem executados outros com possibilidades de serem concluídos.

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, por meio da assessoria, lembrou que o próprio Villas Bôas destacou o esforço da pasta e da equipe econômica em preservar parte do orçamento militar pós-ajuste. Wagner afirmou ainda que a redução das despesas foi acertada em conjunto com as três Forças e com todo o governo federal. “Os projetos estratégicos foram desacelerados, mas não paralisados, para não evitar danos no futuro”, disse a assessoria ao jornal. Entre os empreendimentos estratégicos em ritmo mais lento, estão os submarinos, a compra dos caças Gripen e o tanque blindado Guarani.

O senador Ricardo Ferraço entende que, de imediato, antevê alguns projetos prioritários. Um deles é o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), relatado pelo general Villas Bôas na entrevista ao Correio. Segundo Ferraço, o volume maior dos investimentos se justifica porque o mecanismo servirá para o combate à violência nas cidades. “Em vez de lutar contra o tráfico de drogas na cidade, eu vou direto na fronteira”, destacou. Outro projeto é a construção de um submarino nuclear e quatro convencionais da Marinha, tendo em vista que já foram feitos investimentos em transferência de tecnologia e treinamento de pessoal na França, o que não pode ser desperdiçado. Por último, ele entende que deve ser concluído o avião de transporte militar KC-390, da Embraer.

Estratégicos
O deputado e ex-ministro Afonso Florence (PT-BA) disse que a conjuntura econômica tende a melhorar a fim de serem retomados os investimentos na defesa. Ele destacou medidas do governo de Dilma Rousseff enviadas ao Congresso para melhorar a arrecadação, como a criação de impostos, com a CPMF, a taxação de móveis e bens de capital e a sobretaxa em bancos. Para Florence, há uma perspectiva de redução da inflação e de melhora na balança comercial. “Não dá para marcar uma data, mas com certeza vamos ter um quadrimestre menos negativo do que o previsto há dois meses”, disse o deputado. “E temos ainda três anos de governo.” Para o deputado, o tempo não vai atrapalhar os investimentos nas Forças.

Ao contrário, o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), o governo está “totalmente perdido” após uma série de erros econômicos, desperdícios, fisiologismo com troca de cargos por apoio e corrupção. “Essa questão das fronteiras é fundamental, e o país não pode deixar de lado”, afirmou Bueno. “A área precisa de regularidade nos repasses do começo ao fim. Mas, para o PT, só tem um projeto, o de se manter no poder de forma criminosa.”




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Criança de 10 anos picada por cobra em MS é resgatada por aeronave

Segundo a Marinha, o menino foi vítima de um réptil da espécie jararaca. Incidente ocorreu no sítio Limãozinho, distante 68 km de Corumbá.

G1 Ms

Uma criança de 10 anos foi resgatada por uma aeronave do 6º Distrito Naval depois de ser picada por uma cobra da espécie jararaca, mais conhecida como ‘boca de sapo’ neste domingo (27). O menino reside no sítio Limãozinho, distante 68 quilômetros de Corumbá.
Segundo a assessoria da Marinha, o menino foi picado na perna direita por volta das 9h (de MS). Assim que foi acionada pelo Corpo de Bombeiros a Marinha deslocou a aeronave até o local para o resgate da criança. O resgate aconteceu depois de cinco horas.
Um médico da Marinha acompanhou e realizou os primeiros atendimentos à vítima. Assim que a aeronave pousou no hangar do 4º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral o menino foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) até o Hospital de Corumbá. A criança apresentava inchaço na perna, mas estava consciente.

PORTAL EXAME.COM


Dilma: com mais recursos, Brasil pode atingir metas do clima


Nova York - A presidente Dilma Rousseff afirmou em Nova York que o Brasil pode atingir as metas climáticas mais rapidamente ou mesmo aumentá-las caso o País consiga acesso a mais recursos. Dilma deu uma entrevista neste domingo, 27, após anunciar os objetivos de redução da emissão dos gases que causam efeito-estufa, na plenária das Nações Unidas.
"Estamos fazendo as nossas metas com nossos recursos. Se tivermos mais recursos, ou faremos as metas mais rápido ou podemos aumentá-las", disse Dilma aos jornalistas.
A presidente classificou as metas anunciadas neste domingo de "ousadas" e "ambiciosas" e afirmou que o Brasil é um dos únicos países em desenvolvimento a assumir uma meta absoluta de redução de emissões. "Estamos propondo metas que dificilmente serão atingidas em termos absolutos mesmo pelos países desenvolvidos. Se forem, melhor."
"Tudo isso significa a contribuição do Brasil para que não haja um aumento da temperatura para além de 2 graus Celsius neste século", afirmou, ressaltando que as metas que o Brasil anunciou neste domingo "preservam" o crescimento econômico. Em discurso na plenária da ONU, Dilma anunciou que o Brasil se compromete a reduzir em 37% a emissão de gases que causam o efeito estufa até 2025 e 43% até 2030.
Dilma afirmou que o objetivo de acabar com o desmatamento ilegal até 2030 pode ser antecipado. Questionada sobre como o governo pretende atingir esse objetivo, a presidente afirmou que por meio da prevenção e também pela repressão. "Você piscou o olho o desmatamento volta", disse Dilma, falando da necessidade de o governo ser vigilante para coibir esse tipo de atividade, inclusive com o uso das Forças Armadas.
O governo tem como objetivo dar incentivos para que as famílias que vivem nessas regiões possam sobreviver sem o desmatamento ilegal.
Dilma afirmou que o setor de energia é onde é mais desafiador reduzir as emissões. Ela afirmou que o Brasil vai assegurar participação de 45% de energias renováveis na matriz energética do país até 2030, enquanto a média global é de 13%.
Além disso, o país quer assegurar fatia de 32% de renováveis, como solar, eólica e biomassa, na matriz.
Perguntada sobre os custos para se alcançar as metas de redução de emissão, Dilma disse que o cálculo é "extremamente complexo". "Se alguém te der esse cálculo, me diga, que eu ficarei muito feliz, isso é extremamente complexo."

Boeing: vem aí um novo avião de carga

A Boeing registou a patente sobre uma nova forma, mais aerodinâmica, de transportar carga a bordo de um avião.

Exame Informática

O transporte aéreo de cargas não sofre inovações significativas há algum tempo: a carga é transportada em blocos colocados em aviões com formas arredondadas. Agora, a Boeing tem uma proposta já registrada para a construção de um sistema mais aerodinâmico, onde a carga será colocada numa fila na parte de baixo do avião.
Este avião tem quatro motores propulsores colocados sobre as asas e a zona de carga ocupa quase todo o espaço, havendo uma pequena zona na frente reservada ao cockpit, explica a Popular Science.
O objetivo é este avião circular a 18 mil pés, pelo que a carga não precisa de ser pressurizada. Este método permite transformar o transporte aéreo de carga numa alternativa ao envio de barco, comboio e caminhão.
A Boeing estima que esta ideia possa ajudar a baixar o preço do transporte aéreo, tornando-o economicamente competitivo.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Cortes na Defesa no centro do debate


Enquanto parlamentares independentes e de oposição reforçaram as declarações do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, sobre os cortes no orçamento dos projetos de defesa, integrantes do governo defenderam o discurso equilibrado no militar. Em entrevista ao Correio ontem, o chefe de 217 mil militares afirmou que, atualmente, a falta de recursos para ações definidas ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva coloca empreendimentos em risco de “retroceder 30, 40 anos” em meio a um cenário de crise e ajuste fiscal.
De acordo com o relator do estudo da indústria de defesa na Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), a situação financeira do país não pode ser apontada como única culpada pela redução dos projetos. Ele afirmou que a falta de dinheiro é antiga. “Em 2012, 2013, 2014 já tínhamos problemas de desenvolvimento na área de defesa. “O governo projetou, planejou e se tornou obra de ficção”, criticou Ferraço.
O senador pretende concluir um diagnóstico da crise financeira nas Forças Armadas até o fim de novembro. Ele disse que é preciso saber “o tamanho e a profundidade da crise, do rombo e do prejuízo que a desorganização do governo está causando às forças e à base industrial de defesa”. Com o estudo em mãos, Ferraço entende que é possível sugerir ao Ministério da Defesa quais projetos devem ser paralisados a fim de serem executados outros com possibilidades de serem concluídos.
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, por meio da assessoria, lembrou que o próprio Villas Bôas destacou o esforço da pasta e da equipe econômica em preservar parte do orçamento militar pós-ajuste. Wagner afirmou ainda que a redução das despesas foi acertada em conjunto com as três Forças e com todo o governo federal. “Os projetos estratégicos foram desacelerados, mas não paralisados, para não evitar danos no futuro”, disse a assessoria ao jornal. Entre os empreendimentos estratégicos em ritmo mais lento, estão os submarinos, a compra dos caças Gripen e o tanque blindado Guarani.
O senador Ricardo Ferraço entende que, de imediato, antevê alguns projetos prioritários. Um deles é o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), relatado pelo general Villas Bôas na entrevista ao Correio. Segundo Ferraço, o volume maior dos investimentos se justifica porque o mecanismo servirá para o combate à violência nas cidades. “Em vez de lutar contra o tráfico de drogas na cidade, eu vou direto na fronteira”, destacou. Outro projeto é a construção de um submarino nuclear e quatro convencionais da Marinha, tendo em vista que já foram feitos investimentos em transferência de tecnologia e treinamento de pessoal na França, o que não pode ser desperdiçado. Por último, ele entende que deve ser concluído o avião de transporte militar KC-390, da Embraer.
Estratégicos
O deputado e ex-ministro Afonso Florence (PT-BA) disse que a conjuntura econômica tende a melhorar a fim de serem retomados os investimentos na defesa. Ele destacou medidas do governo de Dilma Rousseff enviadas ao Congresso para melhorar a arrecadação, como a criação de impostos, com a CPMF, a taxação de móveis e bens de capital e a sobretaxa em bancos. Para Florence, há uma perspectiva de redução da inflação e de melhora na balança comercial. “Não dá para marcar uma data, mas com certeza vamos ter um quadrimestre menos negativo do que o previsto há dois meses”, disse o deputado. “E temos ainda três anos de governo.” Para o deputado, o tempo não vai atrapalhar os investimentos nas Forças.
Ao contrário, o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), o governo está “totalmente perdido” após uma série de erros econômicos, desperdícios, fisiologismo com troca de cargos por apoio e corrupção. “Essa questão das fronteiras é fundamental, e o país não pode deixar de lado”, afirmou Bueno. “A área precisa de regularidade nos repasses do começo ao fim. Mas, para o PT, só tem um projeto, o de se manter no poder de forma criminosa.”

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL D24AM (AM)


Energia sustentável

Brasil vive um momento de desafios, de travessias, de ajustes, mas também vive um momento de transformação. Neste cenário, podemos destacar o setor elétrico nacional, que vem experimentando mudanças significativas em sua matriz energética.
Há cerca de 5 anos, por exemplo, nosso país pouco tinha de geração de energia eólica (a energia gerada a partir dos ventos). Na última sexta-feira (25/09), visitei uma fábrica em Sorocaba que é referência mundial na produção de pás para aero geradores de energia. Essa indústria é brasileira, utiliza tecnologia nacional desenvolvida por pesquisadores do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).
É importante destacar que esta indústria, que conta com investidores privados brasileiros, em sua maioria, vive atualmente um momento oposto à curva econômica. A fábrica funciona, praticamente, 24 horas por dia para dar conta da demanda de seus clientes.
Agora, estão construindo uma nova unidade fabril na Bahia, com investimentos da ordem de R$ 250 milhões, apenas no primeiro módulo.
Este sucesso confirma o crescimento da geração de energia eólica no país. No mercado regulado já são 3 mil MegaWatt por ano e mais 1 mil MegaWatt no mercado livre. Isso significa geração de emprego, renda e a consolidação de todo um arranjo produtivo.
No mesmo dia, em Campinas, conheci uma planta de produção de energia solar em terra firme. A mesma tecnologia de painéis solares será utilizada em Sobradinho e no lago de Balbina, mas instalada em flutuadores que estarão estacionados sobre o espelho d’água.
Não tenho dúvidas que a energia solar será um dos próximos movimentos de grande investimento para a mudança da matriz energética no Brasil. Essa é a nossa luta para a geração de uma energia mais barata e sustentável, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico.

PORTAL DE OLHO NO TEMPO (SP)


Chuva forte atinge parte da Grande São Paulo, SP

O forte calor e o deslocamento de áreas de instabilidade forçam o desenvolvimento de nuvens carregadas nesta noite de domingo (27) em parte do leste de São Paulo.
O radar meteorológico operado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet) mostrou às 19h15min (Brasília), taxas mais elevadas de refletividade em parte da Região Metropolitana de São Paulo e também de parte da Baixada Santista.
O portal De Olho No Tempo Meteorologia não realiza previsão de tempo ou expede aviso meteorológico. Para tal conteúdo acesse os órgãos oficiais de meteorologia no Brasil, Cptec/Inpe ou Inmet.
Em situação de risco eminente em sua região contate a Defesa Civil pelo telefone 199.

PORTAL DE OLHO NO TEMPO (SP)


Temporal com risco de granizo entre Nova Iguaçu, Vassouras e Volta Redonda, RJ

A chuva cai com forte intensidade nesta noite de domingo (27) em vários municípios do centro, oeste e sul do estado do Rio de Janeiro, além de parte do sudeste de Minas Gerais.
O radar do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet) detectou às 20 horas (Brasília), taxas mais elevadas de refletividade distribuídas entre as regiões de Nova Iguaçu, Vassouras e Nova Redonda, no Rio de Janeiro e também entre Bocaína de Minas e Pedro Teixeira, no lado mineiro, com potencial para granizo localizado.
O portal De Olho No Tempo Meteorologia não realiza previsão de tempo ou expede aviso meteorológico. Para tal conteúdo acesse os órgãos oficiais de meteorologia no Brasil, Cptec/Inpe ou Inmet.
Em situação de risco eminente em sua região contate a Defesa Civil pelo telefone 199.

A VOZ DA CIDADE (RESENDE)


Ações contra a dengue terão uso de drone

Iniciativa da prefeitura atende solicitação do legislativo

O prefeito José Rechuan anunciou nesta última semana que a partir de outubro o município vai intensificar o combate aos focos de dengue. O chefe do Poder Executivo reuniu a imprensa e parte do secretariado envolvido diretamente no combate à dengue, em seu gabinete, e informou que os serviços das equipes terá o apoio do Exército e o engajamento de todas as secretarias da administração pública. No total, serão cerca de 150 pessoas envolvidas na fiscalização pelas comunidades com alto índice de infestação, contando com um reforço tecnológico: o drone, equipamento aéreo não tripulado, dotado de câmera para registrar fotos e vídeos.
Rechuan assegurou que o equipamento realizará o mapeamento aéreo de imóveis em toda a cidade, contribuindo para direcionar as ações dos agentes. “As ações preventivas vão abranger 20 localidades, tendo início pelos bairros Vicentina I e II, Santo Amaro e Surubi Velho. Teremos o drone alugado, não abro mão deste equipamento que será fundamental para chegar a locais onde os agentes não têm acesso”, justifica o prefeito.
LEGISLATIVO
O uso do equipamento no combate a dengue havia sido requerido pela Câmara de Vereadores, no primeiro semestre. O vereador Kiko Besouchet (PP) protocolou na secretaria da Câmara a indicação propondo que a prefeitura estudasse a possibilidade de usar drones no trabalho de identificação de focos da dengue em Resende.
Os drones são equipamentos aéreos não tripulados, cujo funcionamento é feito por controles remotos. Prefeituras de algumas cidades já estão utilizando o aparelho com o objetivo de identificar possíveis focos em imóveis de difícil acesso para os vigilantes sanitários, entre elas Santos, São José dos Campos, Marília e Limeira, as quatro localizadas no estado de São Paulo. O uso do equipamento deve ser autorizado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), e supervisionado por profissionais da secretaria municipais de saúde. “Um dos problemas principais enfrentados pelos agentes sanitários da Prefeitura de Resende, no trabalho de combate à dengue, é a dificuldade de entrar em imóveis fechados. Mesmo com a autorização judicial para a entrada nestas residências, o problema persiste, motivo pelo qual a utilização da tecnologia tem despontado como uma das soluções para detectar a existência de recipientes com água parada, e a posterior eliminação destes objetos. Diante da gravidade da situação da dengue em Resende, todos os recursos disponíveis e legais precisam ser aplicados”, justificou Kiko Besouchet.

JORNAL EXPRESSO


Ponte de Sor vai ter fábrica de drones

João Ramos
A tecnológica portuguesa Tekever vai investir €5 milhões na criação de um centro de desenvolvimento, produção e testes de produtos na área do aeroespacial em Ponte de Sor. O projeto, que está a ser feito em colaboração com o município da cidade alentejana, vai permitir a criação de 60 postos de trabalho no prazo de um ano. As instalações já foram edificadas no Aeródromo de Ponte de Sor (área coberta de 3 mil metros quadrados) e a produção deverá ter início em meados de 2016, em grande parte para exportação.
“Vamos fabricar em Ponte de Sor os modelos de drones (aviões não tripulados) de maior dimensão e desenvolver os sistemas de informação que os controlam”, refere Ricardo Mendes, administrador da Tekever. Uma das primeiras aeronaves a ser produzida será o AR5, um drone de grande envergadura (4,8 metros e 150 kg de peso) para ser usado no patrulhamento marítimo de médio e longo alcance (tem uma autonomia até 12 horas de voo).
“O AR5 está vocacionado para operações de busca e salvamento, vigilância e patrulha marítima e deteção de poluição”, refere Ricardo Mendes. Será uma das peças fundamentais do projeto europeu Rapsody, que é liderado pela Tekever, e que tem como objetivo assegurar a vigilância marítima nos países da União Europeia no Atlântico Norte e Mediterrâneo, no âmbito de um consórcio criado pela Agência Europeia de Segurança Marítima e Agência Espacial Europeia. Além do mercado comunitário, o responsável da Tekever diz ter expectativas de vender aviões não tripulados na América do Sul, África, Médio Oriente e Sudoeste asiático.
A escolha de Ponte de Sor, segundo Ricardo Mendes, deve-se ao facto de existir nesta cidade um cluster aeronáutico e aeroespacial (ver artigo em baixo) em crescimento, boas condições meteorológicas e espaço aéreo não saturado.
Além do investimento em Ponte de Sor, a tecnológica portuguesa irá manter a fábrica de drones já em produção em Óbidos, que continuará a estar vocacionada para aeronaves de menor dimensão. “Queremos ter flexibilidade e capacidade de resposta porque competimos com grandes fabricantes mundiais de drones”, sublinha o administrador da Tekever.
80% para exportação
Além das áreas de aeronáutica e espaço, a Tekever dedica-se ao desenvolvimento de produtos para as áreas de defesa e segurança e tem apostado no desenvolvimento de software empresarial na área da mobilidade. Com um volume de negócios anual de aproximadamente €20 milhões em 2014, a empresa dedicou parte significativa deste montante (25%) à área de investigação e desenvolvimento.
Neste âmbito, a empresa está envolvida numa dezena de projetos de inovação financiados por Bruxelas que implicam um investimento de €30 milhões.
Perto de 80% do volume de negócios da empresa resulta dos mercados externos através dos escritórios no Reino Unido, Brasil, Estados Unidos e China. Recentemente a Tekever assinou um protocolo com o Centro de Engenharia de Microssatélites de Xangai para desenvolver tecnologias de pequenos satélites.
Criada em 2001 por jovens engenheiros formados no Instituto Superior Técnico, a Tekever continua a ser detida na totalidade pelos seus sócios fundadores.

PORTAL AMAZONAS (AM)


Universitários do Amazonas testam avião para Competição SAE Brasil AeroDesign

Competição reúne 900 universitários de 16 estados brasileiros entre 29 de outubro e 1º de novembro, em São Paulo
MANAUS - Da sala de aula para a pista de voo. Para aperfeiçoar na prática os conhecimentos em aeronáutica, 15 estudantes de engenharia do Amazonas realizam testes com avião em escala reduzida e radiocontrolado, mas capaz de transportar cargas. A equipe Urutau disputa a 17ª Competição SAE BRASIL AeroDesign, entre 29 de outubro e 1º de novembro, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP).
Única representante da Região Norte, a equipe Urutau Aerodesign participará pela segunda vez da competição, na qual estreou em 2014 e alcançou a 33ª posição na Classe Regular. Desta vez, com foco em aumento de resistência e redução de peso, os estudantes construíram avião que pesa 2,6 kg (antes eram 4 kg). “Utilizamos materiais leves e resistentes como fibra de carbono, balsa e compensado aeronáutico”, exemplifica Victor Hugo Valente, estudante do oitavo período de Engenharia Mecânica, membro da equipe.
Para obter a redução de peso, a aeronave, um monoplano de asa semi-trapezoidal, também recebeu diversas alterações que refinaram o projeto da edição passada. “Uma das principais mudanças foi realizada na estrutura da fuselagem, que agora possui uma configuração treliçada em fibra de carbono. Antes a fuselagem consistia em uma caixa em compensado”, compara Valente.
Com a experiência da última competição, a equipe acredita ter desenvolvido um avião bem mais competitivo, capaz de transportar carga de 13 kg em chapas de aço e atingir velocidade de 22 m/s. “Desta vez, nós conseguimos realizar muitas simulações e testes práticos, o que conferiu maior cofiabilidade ao projeto. A nossa expectativa é estar entre as 15 primeiras equipes”, disse o estudante.
A equipe Urutau, integrada por alunos da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), é uma das 95 inscritas nesta edição, das quais 89 brasileiras e seis estrangeiras. Ao todo são mais de 1,3 mil participantes, entre alunos, professores orientadores e pilotos, que representam 71 instituições de ensino superior do Brasil (16 Estados e Distrito Federal) e do Exterior (Venezuela e México).
Nesta edição, a competição contará com 22 equipes de São Paulo, 18 de Minas Gerais e sete do Rio de Janeiro. Rio Grande do Sul e Santa Catarina serão representados por seis equipes cada. Paraná e Rio Grande do Norte contam com cinco; Pernambuco, Piauí e Bahia aparecem com três cada; Distrito Federal, Mato Grosso, Maranhão e Paraíba possuem duas; Amazonas, Espírito Santo e Sergipe têm uma equipe cada. Entre as estrangeiras, há cinco da Venezuela e uma do México.
Aeronaves
A competição abrange três categorias: Classe Regular, Classe Advanced e Classe Micro. Entre as novidades do regulamento deste ano está a distância máxima de decolagem, de 70m, independentemente da categoria. Antes era de 61m. Este limite será utilizado pela primeira vez na competição, representando o maior limite de toda história da SAE BRASIL AeroDesign.
Na Classe Regular, as aeronaves poderão transportar qualquer tipo de material como carga útil, exceto chumbo, e deverão respeitar uma limitação de área projetada (vista superior), cuja somatória não poderá exceder 0,9 m². Serão permitidas apenas aeronaves monomotores – o motor deverá ser selecionado entre os quatro indicados no Regulamento da Competição.
Na Classe Advanced, os aviões também poderão transportar qualquer tipo de material como carga útil, exceto chumbo. A única restrição de projeto é o peso vazio da aeronave, que não poderá exceder 3kg. A escolha do tipo de motor (combustão ou elétrico) e do número de motores é totalmente livre. Nesta edição, como estímulo ao uso de motores elétricos, a bateria poderá ser considerada como carga útil.
Na Classe Micro, as aeronaves deverão transportar bolas de tênis em compartimento fechado, não podendo estar presas entre si. Todos os aviões deverão carregar a mesma carga em todos os voos: 43 bolinhas. A pontuação de voo será dada de acordo com o peso vazio da aeronave e o número de voos realizados com sucesso. Para esta categoria não existem restrições de geometria ou do número de motores, todos elétricos, porém a equipe deverá ser capaz de transportar a aeronave desmontada em caixa de 0,175m³.
Provas
As avaliações serão realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Voo, conforme o regulamento baseado em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica e disponível no site da SAE BRASIL – www.saebrasil.org.br.
Ao final do evento, duas equipes da Classe Regular, uma da Advanced e uma da Classe Micro, que obtiverem as melhores as pontuações, ganharão o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2016, nos EUA, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações: sete primeiros lugares na Classe Regular, quatro na Classe Advanced e um na Classe Micro.
A competição
A SAE Aerodesign East Competition é realizada pela SAE International, da qual a SAE BRASIL é afiliada.
Organizado pela Seção Regional São José dos Campos, da SAE BRASIL, o Projeto AeroDesign é um programa de fins educacionais que tem como principal objetivo propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes e futuros profissionais da engenharia da mobilidade, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes, formadas por estudantes de graduação e pós-graduação de Engenharia, Física e Tecnologia relacionada à mobilidade.



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