Associação de ground handling participa de troca de experiência sobre as melhores práticas aeroportuárias
Associação de ground handling participa de troca de experiência sobre as melhores práticas aeroportuárias ...
Aconteceu no início de agosto, em Brasília, o seminário Aeroportos na Rota Certa - o 3.° Seminário de Autoridades Aeroportuários. A proposta é compartilhar boas práticas de gestão e melhoria da qualidade de serviço. A Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) participou dos dois dias de evento.
Para o presidente da entidade, Ricardo Miguel, os resultados da pesquisa divulgada pela Secretaria de Aviação Civil revela que a opinião pública recebe 80% de bom e ótimo, “bem acima da avaliação feita a outros serviços públicos”. Ele lembra ainda cinco dos 48 itens avaliados na pesquisa se referem aos serviços auxiliares.
Na pesquisa divulgada, treze dos quinze aeroportos pesquisados pela Secretaria de Aviação Civil superaram a nota 4, numa escala de 1 a 5. No início da série histórica, só três apresentavam esse desempenho. Em paralelo, os passageiros estão mais satisfeitos com sete dos oito aeroportos que servirão aos Jogos Olímpicos Rio 2016. É o que indica a Pesquisa Trimestral de Satisfação do Passageiro realizada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).
Miguel ressaltou que a missão do Estado é servir bem à população e é ótimo saber que a Abesata está alinhada com as palavras do Ministro Eliseu Padilha no que diz respeito à qualificação de recursos humanos. A associação está investindo pesadamente na capacitação da mão de obra das Esatas (empresas de serviço do transporte aéreo), com parcerias com a IATA (International Air Transport Association), universidades e outros. O presidente da Abesata ressaltou a importância de um evento como o Aeroportos na Rota Certa é fundamental para a troca de experiências e compartilhamento das melhores práticas.
Para Miguel, uma boa proposta seria ampliar a pesquisa para a comunidade aeroportuária e ouvir também quem trabalha nos aeroportos a respeito de melhorias na infraestrutura. “Em alguns aeroportos existem áreas sem sanitários ou até mesmo refeitórios”, explica.
Saiba mais sobre o segmento de serviços auxiliares
No Brasil, as chamadas Esatas (Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) estão presentes em 70% das operações da aviação comercial, seja na realização de serviços operacionais (abastecimento de água, catering, carregamento de bagagem etc), serviços de proteção, serviços de emergência e serviços comerciais. Os dados fazem parte do levantamento do 1.° Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos, lançado no fim do ano passado.
Ao todo existem hoje 211 empresas de Esatas no Brasil, sendo que a maior parte está em São Paulo, 70 companhias, seguido de Minas Gerais, com 45, Rio de Janeiro, 36, e Rio Grande do Sul, com 31 empresas do setor. A maioria se concentra na prestação de serviços operacionais para as empresas aéreas regulares, 147 empresas, mas muitas estão envolvidas com outros serviços, tais como atendimento de aeronaves (60), limpeza de aeronaves (50), movimentação de carga (50), atendimento e controle de embarque de passageiros (38), entre outros.
Mais informações em www.abesata.org
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