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Mesmo com cenário positivo da indústria da aviação em todo o mundo, segmento de ground handling acha que momento é de cautela



Mesmo com cenário positivo da indústria da aviação em todo o mundo, segmento de ground handling acha que momento é de cautela ...

A IATA (International Air Transport Association) anunciou que o resultado da aviação comercial foi positivo em abril, quando comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo com a entidade, o total de quilômetros percorridos mundialmente pelos passageiros cresceu 5,9%. A demanda de voos domésticos subiu 7,2% e internacional, 5,2%. A única queda constatada foi na taxa de ocupação das aeronaves, que caiu 0,1 pontos percentuais, passando agora para 79,4%.

“Mesmo com um cenário global positivo na aviação comercial, para o segmento de ground handling no Brasil o momento é de cautela”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo). As empresas do setor no país vêm crescendo no mesmo ritmo da aviação comercial, ou seja, na casa dos 6% ao ano, e com a recessão econômica, nada deve ser diferente disso em 2015.


“Novos nichos de mercado, como as salas vips, e outros setores, como a aviação executiva, abriram novas possibilidades para as chamadas Esatas, as empresas de serviços auxiliares do transporte aéreo, mas a entidade não acredita em expansão dos negócios em 2015”, explicou Miguel.

Já no âmbito global, segundo Tony Tyler, diretor geral da IATA, apesar da alta do dólar, os números positivos mostram que a demanda por conectividade no mundo continua forte.  “No geral obtivemos boas notícias, mas percebemos que a performance da indústria ao redor do mundo está bastante segmentada. Enquanto o número de quilômetros percorridos no Oriente Médio, na Ásia e no Pacífico cresceram acima da média, na Europa e na América do Norte obtiveram uma queda”, pontuou.

Apesar da retração da economia brasileira, as companhias aéreas da América Latina registraram uma subida de 6,3% no tráfego em relação a abril de 2014. No entanto, a taxa de ocupação caiu 0,7 pontos percentuais, passando agora para 77,7%, de acordo com os dados da IATA.

Saiba mais sobre o segmento de serviços auxiliares

No Brasil, as chamadas Esatas (Empresas de  Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) estão presentes em 70% das operações da aviação comercial, seja na realização de serviços operacionais (abastecimento de água, catering, carregamento de bagagem etc), serviços de proteção, serviços de emergência  e serviços comerciais.  Os dados fazem parte do levantamento do 1.° Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos, lançado no fim do ano passado.

Ao todo existem hoje 211 empresas de Esatas no Brasil, sendo que a maior parte está em São Paulo, 70 companhias, seguido de Minas Gerais, com 45, Rio de Janeiro, 36, e Rio Grande do Sul, com 31 empresas do setor. A maioria se concentra na prestação de serviços operacionais para as empresas aéreas regulares, 147 empresas, mas muitas estão envolvidas com outros serviços, tais como atendimento de aeronaves (60), limpeza de aeronaves (50), movimentação de carga (50), atendimento e controle de embarque de passageiros (38), entre outros. 


Mais informações em www.abesata.org


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