NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 06/07/2015 / AEB firma acordo com a Nasa e garante estágio de estudantes
AEB firma acordo com a Nasa e garante estágio de estudantes ...
Por ano, 15 bolsistas nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática ficarão 3 meses nos EUA ...
Acordo formalizado em junho pela AEB (Agência Espacial Brasileira) deu contornos de realidade ao sonho de estudantes brasileiros de participar de estágios em centros de pesquisa da Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos).
A notícia se espalhou com velocidade e já são mais de 300 consultas de interessados.
Os estágios têm três meses de duração e devem ocorrer na primavera, verão e outono nos EUA. A expectativa da AEB é que a primeira turma esteja disponível para passar a temporada de verão em 2016, entre junho e agosto.
O funil é estreito. O acordo permite 15 estagiários de cursos de graduação e pós-graduação por ano, cinco em cada temporada. Serão aceitos estudantes das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática, com prioridade para bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras ...
 
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Avião da FAB tem pneu estourado durante pouso em Brasília
Aeronave apresentou problemas técnicos após decolar para Petrolina (PE). Permanência na pista para reparos causou atraso de 27 voos, diz consórcio.
Renata Zago
Um avião da  Força Aérea Brasileira (FAB) fez um pouso forçado neste sábado (4) no  aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. Ninguém ficou ferido. De  acordo com a Aeronáutica, o avião apresentou problema técnico ao decolar  da base aérea de Brasília com destino a Petrolina, em Pernambuco, e  teve de retornar. Durante o pouso, um dos pneus da aeronave estourou.
A Inframerica, consórcio que  administra o aeroporto de Brasília, informou que 27 voos saíram  atrasados porque o terminal ficou funcionando com apenas uma das duas  pistas durante o período em que o avião passava por manutenção. Resposta  da FAB à TV Globo, no entanto, dizia que "não houve impactos na  operação do aeródromo" (veja abaixo).
O avião ficou na pista das 9h às 12h45  para reparos. A FAB não informou que problema técnico obrigou o píloto a  retornar para Brasília. O modelo da aeronave, um C-95 Bandeirante, é  usado no transporte de pessoal.
Veja nota da FAB
“Este Centro de Comunicação informa que: A  aeronave C-95 Bandeirante de matrícula FAB 2213, do 1°/5° Grupo de  Aviação, apresentou um problema técnico ao decolar da Base Aérea de  Brasília com destino à Petrolina (PE). Ao retornar para Brasília,  durante o procedimento de pouso, o pneu do avião estourou e a aeronave  permaneceu na pista para reparos. Após a execução do serviço de  manutenção por técnicos da Aeronáutica, a pista foi desinterditada às  12h46. Cabe ressaltar que não houve riscos para os nove ocupantes do  avião e não houve impactos na operação do aeródromo devido à utilização  da outra pista para pousos e decolagens.”
Tratamento do câncer: Solução tecnológica na fase de desenvolvimento em Manaus
No pós-doutorado do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a amazonense Tamara Arruda projeta a criação de tecnologia que deverá agir na região do câncer sem que o paciente precise passar pelas sessões de quimioterapia e radioterapia
Isabelle Valois
Uma nova  forma de exterminar as células cancerígenas está em fase de  desenvolvimento pela pesquisadora amazonense, doutora em Engenharia  Aeronáutica e Mecânica na Área em Sistemas Aerospaciais e Mecatrônica,  Tamara Menezes Arruda, que nos últimos 20 anos tem dedicado a vida aos  estudos.
A ideia será evitar que os  pacientes, após a cirurgia para a retirada do tumor malígno (câncer)  precise passar por quimioterapia e radioterapia, e é considerado pela  pesquisadora uma forma mais eficaz ao tratamento no combate da doença.
O projeto de pesquisa faz parte dos  trabalhos desenvolvidos no programa de pós-doutorado no Instituto  Tecnológico de Aeronáutica (ITA) previsto para ser apresentado à  sociedade em um livro que será lançado no segundo semestre de 2015.
“Não tenho dúvidas de que os anos que venho dedicando aos meus estudos vão valer muito para a humanidade”, disse.
A ideia da pesquisadora será de  criar uma tecnologia (robô) que irá conseguir injetar no local lesionado  do paciente com câncer ou doenças graves um plasma frio - um dos  estados físicos da matéria, similar ao gás, no qual certa porção das  partículas é ionizada - que com o contato no corpo humano, auxilia na  cicatrização de feridas e outros problemas sérios de saúde.
“O plasma, com o contato do corpo humano,  auxilia na cicatrização de feridas e outros problemas sérios de saúde,  principalmente quando ele é colocado no tempo e no local certo”,  informou. Com a criação da tecnologia apropriada, o tratamento rigoroso  contra o câncer passaria a ser uma plasmoterapia.
“A pessoa que foi diagnosticada do câncer  não iria precisar fazer quimioterapia ou radioterapia, que são  tratamentos demorados e que deixam muitas sequelas, pois o plasma seria  colocado no local específico onde o câncer foi retirado e além de ajudar  na cicatrização, ele extermina as células cancerígenas”, explicou a  pesquisadora.
Os tratamentos mais utilizado hoje na  medicina no caso do câncer, é a radioterapia e quimioterapia, que além  de deixar sequelas, como queda de cabelo, dores no corpo, nem sempre  pode dar certo.
De acordo com a pesquisadora que também  cursa Medicina, há casos em que as células cancerígenas ficam até mais  forte ao medicamento por causa do tipo de tratamento.
“O objetivo de aplicar o plasma no local  lesionado é poder quebrar a cadeia dupla do DNA (ácido  desoxirribonucléico) e assim evitar que ela se prolifere ou se fortaleça  para continuar no sistema do corpo humano”, explicou.
Este processo é feito quando os radicais  completamente energéticos do plasma entram em contato com a célula, como  exemplo a cancerígena extermina o DNA no momento em que destrói a  cadeia.
Para que este tipo de tratamento seja  realizado, A pesquisadora orienta que cada caso tenha um estudo bem  detalhado. “Sem dúvida, será um tratamento mais eficaz e seguro para a  população que há anos vem sofrendo com este tipo de doença”, disse a  pesquisadora.
Quando a pesquisadora iniciou seu  doutorado descobriu que as radiações espaciais poderiam ajudar na saúde  da humanidade, e por isso, resolveu investir o tempo e estudo para criar  um novo mecanismo que pode-se ser a solução para o fim do câncer e de  outras doenças até graves.
Antes mesmo de concluir o doutorado, a  pesquisadora procurou estudar algumas disciplinas do curso de medicina,  mas como percebeu que para sua pesquisa precisava de um estudo mais  aprofundado, decidiu concluir mais uma faculdade.
No caminhar do curso de medicina em  Manaus, a pesquisadora colocou seus planos e metas em ação e foi  aprofundar a ideia do seu projeto no curso de pós-doutorado na área de  Física de Plasma e Física Atômica e Molecular também no ITA.
Como supervisor do projeto, a  pesquisadora escolheu o doutor em física, considerado como o oitavo  melhor do mundo de sua área, Jayr de Amorim Filho, que tem direcionado  as ideias e motodologias que o projeto pode ser desenvolvido.
Nas aulas sobre o plasma ficou encantada  quando descobriu como ele auxilia na cicatrização de feridas e outros  problemas sérios de saúde.
Ao saber disso, Tamara imaginou a criação  de uma tecnologia que pudesse ir a fundo no sistema do corpo humano  onde se encontra o câncer, ou de onde foi retirado o câncer e aplicar o  plasma frio para finalizar o tratamento.
Quem nunca teve um parente ou amigo  vítima do câncer? Esta é a segunda maior causa de morte no Brasil.  Conforme a fundação de Câncer do Brasil são mais de 500 mil novos casos  por ano.
Os principais tipos de câncer são o de  boca, colo do útero, colorretal, esôfago, estômago, leucemia, mama,  pele, próstata, pulmão e tireoide,
Os principais fatores de riscos de a  pessoa contrair o câncer são tabagismo, alimentação não saudável e  ingestão de bebidas alcoólicas, radiação, infecções, exposição  ocupacional a agentes cancerígenos e sedentarismo também estão  relacionados ao câncer.
Livro trará o conteúdo da pesquisa
Todas as pesquisas realizadas na  construção deste projeto estão sendo publicados pela pesquisadora em um  livro, que chamará ‘Metodologia para utilização de componentes não  qualificados em sistemas microprocessados para Aplicação Espacial’, que  será lançado no segundo semestre deste ano. O livro está sendo editado  na Editora da Universidade Federal do Amazonas (EDUA).
“Este livro será minha formatura da  conclusão da minha faculdade de medicina, como não vou fazer festa  prefiro compartilhar todo meu conhecimento na minha terra natal”, disse.
Para aprimorar ainda mais a sua pesquisa,  a doutora, depois de finalizar o lançamento do livro, vai viajar para  Alemanha para se profundar melhor no assunto.
“Meu projeto não vai ficar somente nas  pesquisas, pois tenho certeza que se recebi a capacidade de ter o  conhecimento foi porque eu preciso fazer algo que possa sem dúvida  contribuir para a melhoria na qualidade do tratamento, curando ou  amenizando o sofrimento e consequentemente proporcionando uma melhor  qualidade de vida”, emocionou.
O livro
Boa parte da pesquisa de Tamara Menezes  será divulgado no livro ‘Metodologia para utilização de componentes não  qualificados em sistemas microprocessados para Aplicação Espacial’ que  será lançado em agosto deste ano.
O sonho da pesquisadora é de fato juntar  as duas áreas de conhecimentos para o desenvolvimento de uma metodologia  de aplicação e um sistema mais eficiente para tratamento de células  cancerígenas.
Formação iniciada na federal do AM
A pesquisadora Tamara possui graduação em  Engenharia da Computação na Universidade federal do Amazonas (UFAM),  mestrado em Engenharia Aeronáutica e Mecânica na Área de Sistemas  Aeroespaciais e Mecatrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica  (ITA), e Doutorado em Engenharia Aeronáutica e Mecânica na Área em  Sistemas Aeroespaciais e Mecatrônica também cursado no ITA.
A pesquisadora tem experiência na área de  engenharia da computação, com ênfase em Hardware, atuando  principalmente no seguintes temas: Influência da Radiação Gama em  Circuitos Eletrônicos; Dependabilidade de Sistemas Espaciais -  Software/Hardware; Testes de Radiação, Técnicas de Proteção contra  Radiação, Tolerância a Falhas. Screening (teste de vibração, testes de  choque mecânico, teste de temperatura) de Componentes para Utilização em  Aplicações Críticas.
Além de tudo participou da equipe do  Projeto ITASAT, subsistema Computador de Bordo, financiado pela Agência  Espacial Brasileira AEB. O Projeto ITASAT visa o desenvolvimento e a  construção de um satélite universitário, através da parceria entre  instituições de ensino e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais  (INPE).
Tecnologia possibilita operações noturnas
 Até  pouco tempo atrás, o Graer não conseguia atuar em operações noturnas.  Desde o final de março, porém, o grupamento tem funcionado até mais  tarde – de segunda a segunda até às 22 horas -, além de ter começado a  atuar em operações já programadas no período da noite. Isso só foi  possível graças a um acordo que a corporação tem com o Centro Integrado  de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), órgão é  responsável por controlar todas as aeronaves que trafegam na Região Sul e  parte do Sudeste do Brasil.
Até  pouco tempo atrás, o Graer não conseguia atuar em operações noturnas.  Desde o final de março, porém, o grupamento tem funcionado até mais  tarde – de segunda a segunda até às 22 horas -, além de ter começado a  atuar em operações já programadas no período da noite. Isso só foi  possível graças a um acordo que a corporação tem com o Centro Integrado  de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), órgão é  responsável por controlar todas as aeronaves que trafegam na Região Sul e  parte do Sudeste do Brasil.
Para que fosse possível atuar em  operações noturnas, o grupamento teve como aliado a tecnologia. É que  uma câmera especial, que também é utilizada pelo exército americano, foi  acoplada a uma das aeronaves. Ela possui visão noturna e identificação  térmica, sendo capaz de captar o calor dos corpos dentro de prédios ou  veículos, além de fazer imagens detalhadas sem luz.
Três erros e um acidente aéreo que matou 142 pessoas
Ricardo Boechat Com Ronaldo Herdy
O acidente aéreo  que ocorreu na Indonésia, na segunda-feira 29, com um avião militar que  caiu sobre residências na cidade de Medan matando 142 pessoas, trouxe à  tona três questões. Em primeiro lugar, o fato de a aeronave (Hércules  C-130) ter sido fabricada em 1964 e ainda estar em operação após cinco  décadas de uso; em segundo, a presença de civis no avião militar, o que é  ilegal no país; finalmente, a falta de voos regulares de curta  distância, tornando comum as “caronas aéreas”. O governo da Indonésia  comprometeu-se a avaliar toda a antiga frota militar.
AEB firma acordo com a Nasa e garante estágio de estudantes
Por ano, 15 bolsistas nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática ficarão 3 meses nos EUA
Marcelo Pedroso
Acordo  formalizado em junho pela AEB (Agência Espacial Brasileira) deu  contornos de realidade ao sonho de estudantes brasileiros de participar  de estágios em centros de pesquisa da Nasa (Agência Espacial dos Estados  Unidos).
A notícia se espalhou com velocidade e já são mais de 300 consultas de interessados.
Os estágios têm três meses de duração e devem ocorrer na primavera, verão e outono nos EUA. A expectativa da AEB é que a primeira turma esteja disponível para passar a temporada de verão em 2016, entre junho e agosto.
O funil é estreito. O acordo permite 15 estagiários de cursos de graduação e pós-graduação por ano, cinco em cada temporada. Serão aceitos estudantes das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática, com prioridade para bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras.
Também podem pleitear estágio bolsistas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) ou da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que já estiverem em uma universidade norte-americana ou que estiverem prestes a embarcar para o programa.
“Em 2013, firmamos um Ciência sem Fronteiras específico para a área aeroespacial. Qual não foi a nossa surpresa quando não conseguimos dar encaminhamento em relação à Nasa. Ela tem acordos específicos nesta área. Com a visita do administrador da Nasa ao Brasil [fevereiro de 2015], as possibilidades ficaram mais concretas. Fizemos nosso dever de casa e adequamos o texto do acordo à legislação brasileira”, disse o diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, Carlos Gurgel.
A notícia se espalhou com velocidade e já são mais de 300 consultas de interessados.
Os estágios têm três meses de duração e devem ocorrer na primavera, verão e outono nos EUA. A expectativa da AEB é que a primeira turma esteja disponível para passar a temporada de verão em 2016, entre junho e agosto.
O funil é estreito. O acordo permite 15 estagiários de cursos de graduação e pós-graduação por ano, cinco em cada temporada. Serão aceitos estudantes das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática, com prioridade para bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras.
Também podem pleitear estágio bolsistas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) ou da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que já estiverem em uma universidade norte-americana ou que estiverem prestes a embarcar para o programa.
“Em 2013, firmamos um Ciência sem Fronteiras específico para a área aeroespacial. Qual não foi a nossa surpresa quando não conseguimos dar encaminhamento em relação à Nasa. Ela tem acordos específicos nesta área. Com a visita do administrador da Nasa ao Brasil [fevereiro de 2015], as possibilidades ficaram mais concretas. Fizemos nosso dever de casa e adequamos o texto do acordo à legislação brasileira”, disse o diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, Carlos Gurgel.
Repercussão. A notícia foi bem recebida  no meio científico. Para o pesquisador na área de Cosmologia e chefe de  Gabinete da direção do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais),  Carlos Alexandre Wuensche, o momento é de renovação dos quadros de  pesquisadores. “Nossos servidores estão com uma idade bastante avançada.  Precisamos formar quadros qualificados nestas áreas.”
Ele também defende a renovação do ponto de vista estratégico. “Em um país de dimensões continentais como o Brasil a gestão sempre é mais eficiente pelo espaço, a exemplo do controle do desmatamento na Amazônia, controle de fronteiras e cadastro rural.”
Ele também defende a renovação do ponto de vista estratégico. “Em um país de dimensões continentais como o Brasil a gestão sempre é mais eficiente pelo espaço, a exemplo do controle do desmatamento na Amazônia, controle de fronteiras e cadastro rural.”
Como funciona
Requisitos:
- Estar matriculado em uma universidade
- Ser das áreas especificadas:
*Graduandos inscritos em um curso das áreas de engenharia, Desenvolvimento Tecnológico ou similar
*Para os pós-graduandos, áreas de ciências, tecnologia, engenharia ou matemática.
- Elevado rendimento acadêmico, média acima de 7 (em caso de 10) ou de 75 (em caso de 100) ou 4 (em caso de 5)
- Definir sua área de interesse e o centro de pesquisa da Nasa desejado
- Ser proficiente na língua inglesa
- Precisa deter a bolsa de estudos
- A Nasa fará a seleção final e a AEB comunicará o candidato
- Estar matriculado em uma universidade
- Ser das áreas especificadas:
*Graduandos inscritos em um curso das áreas de engenharia, Desenvolvimento Tecnológico ou similar
*Para os pós-graduandos, áreas de ciências, tecnologia, engenharia ou matemática.
- Elevado rendimento acadêmico, média acima de 7 (em caso de 10) ou de 75 (em caso de 100) ou 4 (em caso de 5)
- Definir sua área de interesse e o centro de pesquisa da Nasa desejado
- Ser proficiente na língua inglesa
- Precisa deter a bolsa de estudos
- A Nasa fará a seleção final e a AEB comunicará o candidato
Vagas
Serão 15 estudantes por ano, em grupos de 5 nas temporadas de primavera, verão e outono, em períodos de 3 meses
Serão 15 estudantes por ano, em grupos de 5 nas temporadas de primavera, verão e outono, em períodos de 3 meses
Mais informações
www.aeb.gov.br/
www.aeb.gov.br/
Pesquisadora aprova iniciativa
São José dos Campos
São José dos Campos
Há quase seis meses, a pesquisadora do  Inpe, Fabíola Magalhães, está no Laboratório de Propulsão a Jato da  Nasa, onde desenvolve seu projeto de doutorado. Ela é bolsista do  Ciência sem Fronteiras e considera importante o incentivo aos estudantes  brasileiros.
“Saber que outras instituições importantes do Brasil, como a AEB, estão ampliando suas redes de comunicação e colaboração me deixa muito feliz. E muito esperançosa também, pois talvez esta seja uma nova era, uma nova etapa da ciência no Brasil. Pois o Brasil já provou e continua mostrando sua capacidade e qualidade dos pesquisadores. Só falta nós mesmos acreditarmos nisso.”
Para ela, o momento é de uma rede de colaboração em nível mundial. “Tratando-se de algo tão grande como o universo, não podemos ter nossa mente focada em algo pequeno e local, precisamos ter nossa mente virada para um crescimento mundial.”
“Saber que outras instituições importantes do Brasil, como a AEB, estão ampliando suas redes de comunicação e colaboração me deixa muito feliz. E muito esperançosa também, pois talvez esta seja uma nova era, uma nova etapa da ciência no Brasil. Pois o Brasil já provou e continua mostrando sua capacidade e qualidade dos pesquisadores. Só falta nós mesmos acreditarmos nisso.”
Para ela, o momento é de uma rede de colaboração em nível mundial. “Tratando-se de algo tão grande como o universo, não podemos ter nossa mente focada em algo pequeno e local, precisamos ter nossa mente virada para um crescimento mundial.”
Amigos, amigos ... arapongas a parte
DIPLOMACIA - Dilma e Obama quebram o gelo, após o constrangimento da espionagem
Eduardo Graça
Dois anos após o  adiamento de sua primeira viagem aos Estados Unidos, resposta  diplomática à revelação de que o Tio Sam espionara autoridades  brasileiras, Dilma Rousseff pisou em solo norte-americano e foi  elegantemente recebida pelo presidente Barack Obama. Um dia antes do  encontro em Washington, a presidenta reuniu--se com empresários e  investidores em Nova York para vender o pacote de concessões. Um dia  depois, visitou a sede do Google na Califórnia e andou em um dos carros  sem motorista da empresa. "Acabo de descer do futuro", afirmou, ao  desembarcar do automóvel guiado a distância por programas de computador.  Entre uma e outra cidade, conversou com quatro ex-secretários de Estado  (Henry Kissinger, George P. Schultz, Madeleine Albright e Condole-ezza  Rice). Na quarta-feira Io, no encerramento da visita, declarou-se  satisfeita com a missão.
E Segundo James Green, brasilianista da  Universidade Brown, a viagem também foi produtiva para os americanos: "A  reação dos empresários e investidores foi a de reconhecer a crise  econômica e política por que passa o Brasil, mas, ao mesmo tempo, de  enfatizar o fato de considerarem o mercado brasileiro como prioritário e  acreditarem em uma reação em médio prazo, alavancada, inclusive, pela  própria recuperação da economia americana. Não foi apenas o lado  brasileiro que saiu satisfeito".
Em Washington, Dilma tratou Obama de  "querido presidente" e o presenteou com um moletom olímpico  personalizado com as cores do Brasil. Este, por sua vez, agradeceu a  recepção calorosa à sua família na visita ao Brasil em 2011, disse  pretender assistir in loco aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro no  próximo ano e interrompeu o protocolo da coletiva de imprensa conjunta  na Casa Branca para afirmar, com agilidade diplomática, que, ao  contrário da afirmação atribuída por uma repórter da Globo News a  Washington, os Estados Unidos consideram o Brasil uma potência global, e  não regional.
"O Brasil", afirmou Obama, "é um  importante jogador no tabuleiro global. Se quisermos ser bem-sucedidos,  por exemplo, em nossas ambições relacionadas à saúde global, à mudança  climática, no combate ao terrorismo e na redução da pobreza extrema,  consideramos o Brasil um parceiro indispensável de Washington."
Obama também escapou de outra saia justa,  quando um jornalista da Folha de S.Paulo tentou arrancar alguma  declaração sobre o escândalo da Petrobras, em decorrência dos processos  contra a petroleira abertos nos EUA por investidores. Disse não comentar  ações em tramitação na Justiça e mudou rapidamente de assunto.
Nota da redação: as perguntas dos  correspondentes nativos só tiveram o efeito de causar perplexi-dade  geral. Ou alguém acredita, fora os próprios perguntadores, que o chefe  de Estado de uma nação amiga teceria comentários desairosos e  inconvenientes, sob o risco de provocar uma crise diplomática, a  respeito de um colega em visita a seu país?
O presidente dos Estados Unidos reiterou a  crença de ambos nos valores democráticos, "cuja determinação de Dilma",  segundo ele, "foi dada nos sacrifícios que pessoalmente fez em sua  vida", e buscou encerrar o episódio da espionagem revelada por  documentos divulgados pelo ex-funcionário da inteligência americana  Edward Snowden com a afirmação, feita de forma pausada: "Confio em  Dilma, completamente". Não pediu desculpas, porém. E não se sabe se o  Brasil conhece a dimensão da bisbilhotagem (às páginas 32 e 33, em  parceria com a Agência Pública, CartaCapital elenca os principais alvos  nativos dos 007 norte-americanos). A presidenta, por sua vez, não perdeu  a oportunidade para uma leve alfinetada no anfitrião. Segundo ela, a  partir de agora, quando quiser informações sobre o Brasil, basta Obama  lhe telefonar.
Em Nova York, empresários cobraram  maior abertura do mercado brasileiro, mas se declararam dispostos a  participar dos leilões de portos, estradas, ferrovias e aeroportos  anunciados pelo governo. Em São Francisco, enquanto Condoleezza Rice  elogiava a liderança de Brasília em uma das questões centrais na seara  política norte-americana contemporânea, a diminuição da desigualdade  social, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, afirmava que o programa  "Ciência Sem Fronteiras" era um exemplo para o planeta.
A viagem não foi, porém, marcada só  por elogios e anúncios de avanços concretos na agenda bilateral dos  dois países, incluída a parceria no setor ambiental da Boeing com a  Embraer e o tratado de cooperação entre o Ministério da Defeza  brasileiro e O Departamento de Defesa norte-americano, demanda de  Washington. A crise política interna perseguiu a presidenta  durante o tour. Em Nova York, ela tratou pela primeira vez em público  das acusações, vazadas na véspera de seu embarque, do empreiteiro  Ricardo Pessoa, da UTC. Este, em delação premiada, afirmou ter sido  chantageado pelo ministro Edinho Silva, tesoureiro da campanha à  reeleição: ou faria doações eleitorais ou correria o risco de perder  contratos com a Petrobras.
A petista pronunciou-se de maneira firme a  respeito da Operação Lava Jato. Disse que todas as doações à sua  campanha foram legais, que o seu adversário no segundo turno, Aécio  Neves, do PSDB, recebeu contribuições semelhantes da empreiteira e  atirou: "Não respeito delatores". Embora tenha sancionado em seu  primeiro mandato a lei que prevê a delação premiada como instrumento de  investigação federal, a presidenta comparou as acusações do empreiteiro  às informações dadas por presos políticos torturados pelo aparato  repressivo da ditadura e à histórica e abjeta figura de Joaquim Silvério  dos Reis, o traidor-mor da Inconfidência Mineira.
Se os jornalistas brasileiros estavam  mais interessados na Lava Jato, a mídia nos Estados Unidos cobriu de  forma tímida o encontro. O jornal Washington Post publicou uma  entrevista exclusiva com a presidenta antes do embarque para os EUA e um  duro editorial intitulado Brasil Dá Passos para Trás. A peça de opinião  argumenta que o País vive uma "crise democrática" sem tamanho desde o  fim da ditadura e abraça a tese do estelionato eleitoral. Ao falar da  situação atual, o jornal ignora outros momentos de instabilidade  política, a começar pelo processo de impeachment contra Fernando Collor.  "A presidenta venceu de forma apertada no ano passado, acusando seu  adversário de elaborar uma política econômica de rendição aos bancos e  ao FMI. Pois foi justamente o que ela fez ao iniciar seu segundo  mandato", anota o editorial. Na sede do Wall Street Journal, em Nova  York, Dilma esteve com Rupert Murdoch, dono da rede de comunicações mais  conservadora do país, que inclui o canal de notícias Fox News. O  governo publicou um encarte na edição da segunda-feira 29 do jornal, o  de maior circulação nos Estados Unidos, com detalhes do plano de  concessões em infraestrutura.
O New York Times produziu dois textos  sobre a viagem, um centrado no anúncio das intenções conjuntas de  redução de emissão de gás carbônico em preparação para a conferência das  mudanças climáticas da ONU em Paris, em dezembro, a COP-21, e outro no  qual analisa as razões para a "mudança de atitude do governo Dilma em  relação a Washington". A reportagem lembra que o governo Obama jamais se  desculpou publicamente pela revelação dos atos de espionagem contra  Brasília, uma demanda do governo Dilma. E que a viagem aos EUA se dá no  momento em que a presidenta colhe seus piores índices de aprovação  popular. "O País vive uma recessão, o desemprego cresce no mesmo ritmo  da inflação e do endividamento dos consumidores e o Banco Central segue a  aumentar os juros e a reduzir as possibilidades de crescimento  econômico. Incrementar as relações do Brasil com os Estados Unidos e  oferecer o canto do cisne para investidores e o capital americano são  fundamentais para a recuperação", aponta o Times. E difícil medir os  frutos imediatos da visita. No mínimo, serviu para tirar da geladeira  uma relação abalada desde as revelações de Snowden.
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