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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/06/2015 / O céu é o limite para as possibilidades de violações que um drone oferece

O céu é o limite para as possibilidades de violações que um drone oferece ...



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Drone: olhai por nós e nos mostre


Recebo um arquivo de vídeo de um ex-estagiário. A filmagem era: a minha casa, da janela, pelo lado de fora. Eu sentado no sofá, lendo um livro. A cena, em si, significava que eu tinha sido filmado, sem perceber, no quarto andar do meu apartamento, em invasão absurda da privacidade. E acontece, todos os dias, inclusive com gente tomando banho ou praticando atos mais fogosos, de janela aberta ou nem tanto. Logo teremos a cortina antidrone, nas melhores casas do ramo.

Havia falado a esse estagiário que eu estava pesquisando, junto a Francine de Paula (doutoranda na UFMG) e Jorge Andrade (mestrando Univali), os impactos do drone no cotidiano e a necessidade de pensarmos alguma forma de regulamentação. Ele me mostrou que as coordenadas em que pensamos estar a sós precisam ser revistas. Olhe a sua direita e procure pela janela.

Mas afinal o que é um drone?

Drone é um veículo aéreo, naval ou terrestre, não tripulado e controlado à distância, capaz de ser utilizado com múltiplas finalidades, conforme a foto de um exemplar, bem comum, e provido de câmera.

Recomendo a leitura do livro Teoria do Drone, de Gregório Chamayou, embora sua crítica se dirija à nova guerra praticada pelos Estados Unidos: aquela virtual feita por soldados que levam os filhos à escola e depois controlam drones nos centros de operação em território americano e, de longe, matam milhares de pessoas sem sair do joystick; não mais aquela real, dos antigos e valentes soldados, que se preparavam para o combate em que se podia matar ou morrer.

Parecem jogadores de videogame virtual com efeitos letais e reais. Com esse mecanismo, a guerra é de baixas calorias em que só um lado morre. Demonstra-se, no livro, a angústia de soldados que não se sentem soldados e o uso da tecnologia para o fim de abater gente. Em nome da guerra ao terror, mata-se por protocolos de GPS e memorandos assinados por qualquer autoridade. E todo cuidado é pouco, porque atualmente isso acontece, basicamente, no Afeganistão. Mas basta mudar a coordenada dos tiros.

Os usos da tecnologia

A neutralidade da tecnologia é um tema atual e no caso, para além dos avanços, os usos que podem ser feitos, muitas vezes não são controlados. No caso da bomba atômica, durante a Segunda Guerra Mundial, tivemos a discussão sobre a responsabilidade ética dos físicos nucleares. Enfim, o tema seria interessante. Mas pretendo seguir um caminho mais cotidiano em relação ao drone.

Pode-se bisbilhotar a vida de alguém com um drone munido de câmera, filmando a intimidade, controlando a vida, enfim, violando a intimidade e a privacidade. Maridos e mulheres ciumentas, detetives particulares que oferecem o serviço de monitoramento, curiosos que filmam pessoas em casa, tomando banho, dentre outras aplicações. Recentemente se entrega pizza com drone, a Amazon quer fazer delivery dos produtos comprados por drones, presos receberam celulares e droga. Aliás, a substituição de “mulas” (pessoas que carregam drogas) por drones já é uma realidade no México e nos EUA. A polícia tem usado drones em operações de investigação e em campo, inclusive para patrulhamento de áreas sensíveis em que drones sobrevoaram. Não se sabe o estatuto da prova para fins penais e as condições de sua produção. Há, enfim, um campo teórico aberto.

Precisamos, então, conversar sobre drones

Assim é que, com a produção sem limites de drones, em breve, assim como fui surpreendido pelo estagiário curioso, que pretendia me mostrar que poderia me vigiar quando quisesse com seu brinquedo, a privacidade resta cada vez mais reduzida, como aponta Gregory S. McNeal e também José Luis Bolzan de Morais e Elias Jacob de Menezes Neto, na lógica do surveillance. Logo teremos drones munidos de armas adaptadas, embora os vendidos no mercado não tenham esse dispositivo.

Pode-se, ao invés de pizza, entregar-se bombas, produtos ilícitos ou microfones. Enfim, há mais drones entre o céu e a terra do que podemos imaginar na nossa vã consciência? Além da curiosa vizinha que cuidava da vida de todos, a tecnologia criou a possibilidade de a privacidade ser invadida pelo espaço aéreo por menos de 500 dólares. E isso precisa ser problematizado, porque, de fato, neste exato momento, alguém pode olhar por nós... Tome cuidado com janelas abertas, porque o grande irmão descrito por George Orwell em 1984 possui mais uma ferramenta: o drone.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O TEMPO (MG)


Investimento em aeroportos regionais cada vez mais difícil

Governo federal tira terminais no interior da lista de prioridade e Minas tenta alavancar alguns poucos

Juliana Gontijo

ImagemO governo estadual não aprofunda no assunto, o governo federal não incluiu no pacotão de infraestrutura e as companhias aéreas não têm interesse pela inviabilidade econômica. Assim, os prometidos aeroportos regionais pelo interior de Minas Gerais ficam cada vez mais só na promessa, muitos, só chegam a funcionar para voos executivos.
Em 2012, a então meta do governo mineiro era ligar, através de voos comerciais regulares, Belo Horizonte com mais 18 cidades do interior até 2015. A ideia era que aeroportos de 30 cidades estivessem aptos a receber voos comerciais. A realidades de 2015 são dez aeroportos com aviação comercial regular de passageiros funcionando: Confins, Pampulha, Uberlândia, Montes Claros, Regional da Zona da Mata, Ipatinga (Usiminas), Governador Valadares, Uberaba, Araxá e Patos de Minas. E mais um a partir de 6 de julho, quando Divinópolis entre em operação.
O governo mineiro, através da Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop), informou que as obras que foram iniciadas e paralisadas no governo anterior devem ser finalizadas antes que novos empreendimentos tenham início. E entre as obras paralisadas que terão ordem de reinício estão Itajubá e Patrocínio. Nesta quinta foi publicado o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a concessão do Aeroporto da Usiminas, localizado em Santana do Paraíso. A secretaria não informou os valores que devem ser investidos este ano e não informou se o Programa Aeroportuário do Estado de Minas Gerais, o ProAero, será mantido. A Setop ressaltou que todos os investimentos em aeroportos localizados no Estado são atrelados ao Programa de Investimentos em Logística (PIL).
Só que o Programa de Aviação Regional – lançado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2012 – ainda não decolou, já que nenhum projeto foi aprovado e nenhum terminal recebeu recursos no país. Para Minas Gerais, foram anunciados R$ 815,1 milhões para melhoria e construção de 33 aeroportos no interior de Minas. Na reedição do programa, anunciada na última terça-feira, nenhum aeroporto de Minas entrou na lista de investimentos.
Conforme informações da Secretaria de Aviação Civil (SAC), os recursos seriam provenientes do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), que não está vinculado ao Orçamento Geral da União e que estariam garantidos. Entretanto, a viabilidade das obras esbarra no ajuste fiscal do governo federal.
“Se a estrutura dos aeroportos de diversas capitais do país deixa a desejar e o governo acabou passando a concessão de vários para a iniciativa privada, imagina a situação dos aeroportos regionais”, observa o professor do curso de ciências aeronáuticas da Universidade Fumec, Reinaldo Alves.
O professor do curso de pós-graduação em logística do Ibmec/MG, Ricardo Marques Braga, ressalta que o cenário econômico vivido hoje no país não é dos mais favoráveis aos investimentos. “Não quer dizer que não vá sair, mas está mais difícil”, diz.
Além dos recursos para as obras nos aeroportos no interior, a aviação regional esbarra, conforme Alves, na viabilidade econômica. “Se a ocupação é baixa, o preço da passagem é mais alto. Por isso é que há situações de passagens para o interior mais caras que para as capitais”, frisa. E foi justamente as rotas economicamente não viáveis que fez a Azul Linhas Aéreas a deixar de operar em Diamantina (Vale do Jequitinhonha) e São João del Rei (Central).

PORTAL CONSULTOR JURÍDICO


O céu é o limite para as possibilidades de violações que um drone oferece


Alexandre Morais Da Rosa

ImagemDrone: olhai por nós e nos mostre
Recebo um arquivo de vídeo de um ex-estagiário. A filmagem era: a minha casa, da janela, pelo lado de fora. Eu sentado no sofá, lendo um livro. A cena, em si, significava que eu tinha sido filmado, sem perceber, no quarto andar do meu apartamento, em invasão absurda da privacidade. E acontece, todos os dias, inclusive com gente tomando banho ou praticando atos mais fogosos, de janela aberta ou nem tanto. Logo teremos a cortina antidrone, nas melhores casas do ramo.
Havia falado a esse estagiário que eu estava pesquisando, junto a Francine de Paula (doutoranda na UFMG) e Jorge Andrade (mestrando Univali), os impactos do drone no cotidiano e a necessidade de pensarmos alguma forma de regulamentação. Ele me mostrou que as coordenadas em que pensamos estar a sós precisam ser revistas. Olhe a sua direita e procure pela janela... assista ao vídeo, que mostra como acontece (aqui).
Mas afinal o que é um drone?
Drone é um veículo aéreo, naval ou terrestre, não tripulado e controlado à distância, capaz de ser utilizado com múltiplas finalidades, conforme a foto de um exemplar, bem comum, e provido de câmera.
Recomendo a leitura do livro Teoria do Drone, de Gregório Chamayou, embora sua crítica se dirija à nova guerra praticada pelos Estados Unidos: aquela virtual feita por soldados que levam os filhos à escola e depois controlam drones nos centros de operação em território americano e, de longe, matam milhares de pessoas sem sair do joystick; não mais aquela real, dos antigos e valentes soldados, que se preparavam para o combate em que se podia matar ou morrer.
Parecem jogadores de videogame virtual com efeitos letais e reais (veja uma atuação aqui). Com esse mecanismo, a guerra é de baixas calorias em que só um lado morre. Demonstra-se, no livro, a angústia de soldados que não se sentem soldados e o uso da tecnologia para o fim de abater gente. Em nome da guerra ao terror, mata-se por protocolos de GPS e memorandos assinados por qualquer autoridade. E todo cuidado é pouco, porque atualmente isso acontece, basicamente, no Afeganistão. Mas basta mudar a coordenada dos tiros.
Os usos da tecnologia
A neutralidade da tecnologia é um tema atual e no caso, para além dos avanços, os usos que podem ser feitos, muitas vezes não são controlados. No caso da bomba atômica, durante a Segunda Guerra Mundial, tivemos a discussão sobre a responsabilidade ética dos físicos nucleares. Enfim, o tema seria interessante. Mas pretendo seguir um caminho mais cotidiano em relação ao drone.
Pode-se bisbilhotar a vida de alguém com um drone munido de câmera, filmando a intimidade, controlando a vida, enfim, violando a intimidade e a privacidade. Maridos e mulheres ciumentas, detetives particulares que oferecem o serviço de monitoramento, curiosos que filmam pessoas em casa, tomando banho, dentre outras aplicações. Recentemente se entrega pizza com drone, a Amazon quer fazer delivery dos produtos comprados por drones, presos receberam celulares e droga. Aliás, a substituição de “mulas” (pessoas que carregam drogas) por drones já é uma realidade no México e nos EUA (clique aqui e aqui para ver). A polícia tem usado drones em operações de investigação e em campo, inclusive para patrulhamento de áreas sensíveis em que drones sobrevoaram. Não se sabe o estatuto da prova para fins penais e as condições de sua produção. Há, enfim, um campo teórico aberto.
Precisamos, então, conversar sobre drones
Assim é que, com a produção sem limites de drones, em breve, assim como fui surpreendido pelo estagiário curioso, que pretendia me mostrar que poderia me vigiar quando quisesse com seu brinquedo, a privacidade resta cada vez mais reduzida, como aponta Gregory S. McNeal e também José Luis Bolzan de Morais e Elias Jacob de Menezes Neto, na lógica do surveillance. Logo teremos drones munidos de armas adaptadas, embora os vendidos no mercado não tenham esse dispositivo.
Pode-se, ao invés de pizza, entregar-se bombas, produtos ilícitos ou microfones. Enfim, há mais drones entre o céu e a terra do que podemos imaginar na nossa vã consciência? Além da curiosa vizinha que cuidava da vida de todos, a tecnologia criou a possibilidade de a privacidade ser invadida pelo espaço aéreo por menos de 500 dólares. E isso precisa ser problematizado, porque, de fato, neste exato momento, alguém pode olhar por nós... Tome cuidado com janelas abertas, porque o grande irmão descrito por George Orwell em 1984 possui mais uma ferramenta: o drone. 

PORTAL G-1


Piloto e instrutor sobrevivem após avião capotar em pista no RS

Segundo aeroclube, jovem freou bruscamente na aterrissagem. Causa oficial do acidente só será informada após uma investigação.

Estêvão Pires

 Um acidente com uma aeronave de pequeno porte causou um susto na tarde deste sábado (13), no Aeroclube de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, Rio Grande do Sul. Por volta de 14h, um piloto de 18 anos capotou um avião ao realizar uma aterrissagem e frear bruscamente na pista do terminal.
O jovem estava acompanhado de um instrutor de 26 anos. Ambos saíram ilesos do acidente. Segundo o Aeroclube de Novo Hamburgo, o piloto já tinha habilitação, mas estava há um tempo sem voar e fazia treinos de readaptação com o instrutor.
A causa oficial do acidente só será informada após uma investigação do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente da Aeronáutica (Seripa), órgão vinculado à Força Aérea Brasileira. A aeronave que capotou teve danos considerados leves e será submetida a reparos. Os voos já foram retomados no aeroporto.

Drone da GoPro: veja o que esperar do quadcóptero da fabricante


Raquel Freire

Desde que a GoPro confirmou o lançamento do seu próprio drone, em maio, surgiram diversas especulações sobre o assunto. A empresa deu poucos detalhes sobre o produto até agora, mas já se sabe que o produto será voltado para o usuário comum e promete dar dor de cabeça para demais modelos de drone compatível com as câmeras de ação. Confira a análise a seguir e veja o que esperar do quadcóptero da GoPro.
O drone está previsto para chegar ao mercado no primeiro semestre de 2016 e será voltado para o público comum. Quem anunciou foi o CEO da GoPro, Nick Woodman, durante a conferência Re/Code, na Califórnia. Na ocasião, ele disse que a companhia continuará trabalhando com outras fabricantes, que atualmente colocam em seus quadcópteros montagens para acoplar a GoPro.
Ao produzir seu próprio hardware, estima-se que a empresa aumentaria de US$ 0,20 a US$ 0,30 (de R$ 0,60 a R$ 0,90, aproximadamente) o valor por ação em 2016, significando um grande lucro a curto prazo.
O problema é que a GoPro se tornaria rival das atuais parceiras de negócio, como é o caso da chinesa DJI, maior vendedora de drones do mundo e detentora de mais de 70% da fatia de mercado. A empresa já declarou que vai limitar a Phantom 3, sua linha principal, a uma câmera própria, o que pode vir a ser um empecilho para a líder das câmeras de ação.
Não se sabe se a estratégia adotada pela GoPro focará no preço, já que Woodman não adiantou a faixa de valores da pequena aeronave. Como parâmetro, vale destacar que o modelo mais barato da Phantom 3 custa US$ 999 (cerca de R$ 3.100), mesmo preço da Solo, drone da 3D Robotics, outra atual parceira e futura concorrente.
Tecnologicamente, o quadcóptero da GoPro não deve trazer novidades significativas. Os modelos atuais são normalmente feitos de fibra de carbono, plástico e metal, este último em quantidades pequenas para manter a leveza do veículo não tripulado. Há motores em cada um dos quatro eixos para garantir estabilidade nos movimentos, feitos por controle remoto.
Foi confirmada também a chegada da uma câmera panorâmica, batizada de Six-Camera Spherical Array, prevista para ser lançada no final do ano. O nome vem do seu corpo esférico, dentro do qual ficarão posicionadas seis GoPro Hero 4, apontando para diferentes direções.
As imagens e vídeos serão combinados usando a tecnologia da Kolor, empresa de software de realidade virtual adquirida pela GoPro em abril. O resultado será uma imagem em 360º com resolução 6K, que poderá ser vista com dispositivos como o Oculus, Google Cardboard e Microsoft HoloLens.
O filme também poderá ser visto a partir do smartphone, usando o aplicativo Kolor ou YouTube 360. Se visto em um dispositivo móvel, o usuário poderá girar fisicamente o gadget para obter outros pontos de vista. Haverá ainda a possibilidade de visualizar no PC, a partir do navegador.
O preço da Six-Camera Spherical Array também não foi divulgado. Este produto, porém, será destinado a profissionais e pessoas que já têm experiência em trabalhar com várias unidades da GoPro e com edição de vídeo. Segundo Woodman, câmera teria que ser simplificada para o usuário comum.
Nesta semana a GoPro lançou uma nova câmera Hero com tela touch de LCD. Com nome Hero+LCD, o produto tem preço de US$ 299 (R$ 900), mas por enquanto só está à venda nos Estados Unidos. O novo modelo será comercializado nos outros mercados a partir de 12 de julho, mas não há informação se o Brasil consta na lista.
Entre as principais especificações estão resolução de 8 MP em fotos, vídeos Full HD (1080p a 60 quadros por segundo), lentes ultra grande angular com abertura de f/2.8 e bateria de 1.160 mAh. Ela suporta até 40 m debaixo d’água, possui conexões Wi-Fi e Bluetooth e entrada para cartão de até 64 GB.

JORNAL TRIBUNA DO NORTE (RN)


Novo hub do Nordeste deve gerar 10 mil empregos


ImagemPresidente da maior companhia área brasileira – a TAM Airlines –, Cláudia Sender foi eleita, em 2014, uma das dez mulheres mais poderosas do mundo. Hoje, a executiva divide as decisões acerca dos novos investimentos da companhia com Marco Antonio Bolagna, CEO da holding Latam. O grupo, formado pela aérea brasileira e a chilena LAM, estuda a criação do seu terceiro centro de distribuição de vôos (hub) no Brasil, desta vez no Nordeste. A ideia é alçar voos para o mercado europeu e americano, ao mesmo tempo em que descentraliza as atividades do centro-sul do Brasil – hoje congestionado pelas demais companhias – e encurtar distância com o mercado destino.
Nesta entrevista, concedida por e-mail, o grupo LATAM expõe alguns detalhes sobre o projeto, embora não fale em números de vôos ou aponte, diretamente, as falhas das capitais estudadas como sede. Nos próximos seis meses, Recife, Natal e Fortaleza receberão visitas de grupos técnicos da companhia para avaliar a estrutura dos terminais e dos estados. Acompanhe:
Em abril, a TAM divulgou a proposta de construção de um novo hub, desta vez no Nordeste. Qual seria o diferencial deste hub em comparação com o de Guarulhos e Brasília, que também são da companhia?
O principal objetivo do primeiro hub doméstico e internacional do Nordeste do Brasil é ampliar a atuação e a capilaridade das operações das empresas do Grupo LATAM Airlines na América do Sul e no mercado internacional, aumentando principalmente os destinos atendidos na Europa.O aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por sua vez, continua sendo o maior hub internacional do Grupo LATAM por atender o cone sul do continente, além de comportar a demanda das regiões Sul e Sudeste do país.Já o aeroporto de Brasília é um importante hub de conexões domésticas pela sua localização geográfica e infraestrutura aeroportuária.
Como a TAM avalia o desempenho dos outros hubs?
O Grupo LATAM definiu o aeroporto de Guarulhos como o seu principal hub internacional. O aeroporto atende 15 milhões de passageiros do Grupo por ano.A capital federal brasileira está localizada estrategicamente no centro do país e oferece um aeroporto moderno, recentemente renovado. Em 2015, a TAM passou a operar 10 voos nacionais entre Brasília e as seguintes cidades: São José do Rio Preto (SP), Foz do Iguaçu (PR), Ilhéus (BA), Aracaju (SE), Santarém (PA) e Boa Vista (RR). A companhia também iniciará, ainda neste ano, as operações de voos a partir de Brasília para Buenos Aires (Argentina) e Orlando (Estados Unidos), além de reforçar o voo Brasília-Miami com frequências adicionais.
Por que o Nordeste se destacou como novo foco de investimentos da companhia?
A TAM acredita fortemente no potencial da região Nordeste, por sua posição geográfica privilegiada e vocação para o turismo. O hub no Nordeste oferece tempo significativamente menor de voos na ligação entre a Europa e o Brasil, na comparação com São Paulo e Rio de Janeiro, e gera ainda melhor distribuição de conexões e horários, proporcionando melhor aproveitamento das aeronaves e aumentando a produtividade, além de proporcionar mais e melhores opções para o passageiro.
Com o anúncio em dezembro, como está previsto, qual seria o tempo necessário para que o hub entrasse, efetivamente, em operação?
A estimativa da TAM é que o início das operações do novo hub ocorra em dezembro de 2016.
No modelo pensado pela TAM, quantos vôos inicialmente seriam acrescidos na malha aérea do estado escolhido? Quais destinos são vistos como prioridade?
A estratégia do novo hub prevê vôos internacionais e também o fortalecimento da malha no mercado brasileiro. Os demais dados serão especificados após o estudo de viabilidade, que deve ser concluído até o fim de 2015.
Considerando que 2015 é um ano em que a economia brasileira está instável e que, como já foi divulgado, a companhia passou por dois anos sucessivos de prejuízos, como a instalação de novo hub se torna uma saída sustentável economicamente?
A empresa está muito empenhada na viabilização dessa iniciativa, ciente do enorme fortalecimento de conectividade e do desenvolvimento econômico que o projeto trará para todo o centro-norte do Brasil. Hoje, a oferta da aviação nacional está mais concentrada no Sudeste, no Sul e em Brasília. O projeto traz oportunidades de novos voos, destinos, rotas e conexões para toda a área ao norte do Distrito Federal, especialmente as regiões Norte e Nordeste. A iniciativa possibilitará tornar o Nordeste do país uma referência geográfica de atratividade e conectividade internacional, fomentando o desenvolvimento da região.
Inicialmente, a própria TAM estimou um investimento de 1,5 bilhão de dólares para a implantação do hub. Este investimento pode ser maior? Seria necessária a instalação de hangares ou uma oficina para aeronaves?
O Grupo LATAM Airlines vai direcionar 40% do investimento Capex já programado para o Brasil. Também fará o remanejamento de parte da frota, já prevista no plano do Grupo LATAM, que equivale a uma cifra entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão. Os demais dados serão especificados no estudo de viabilidade.
Três cidades estão “disputando” a localização do hub nordeste: Recife, Natal e Fortaleza. Quais critérios serão utilizados pela empresa na escolha de sede?
Os critérios para a escolha da cidade que abrigará o novo hub internacional da companhia no Nordeste são a localização geográfica, a infraestrutura aeroportuária adequada e seu potencial de desenvolvimento, além da experiência do cliente. Durante o estudo de viabilidade da iniciativa, a TAM também avaliará outros fatores, mas o principal objetivo será sempre otimizar os custos, capilarizar a malha aérea e oferecer a melhor experiência ao passageiro.
A TAM afirmou que a instalação do hub contribuiria com a geração de 10 mil empregos. Diretos ou indiretos?
A estimativa é que o novo hub gere 10 mil novos empregos em toda a cadeia, diretos e indiretos.
Na avaliação da companhia, quais os pontos fortes e fracos do RN para a disputa deste investimento?
Os três aeroportos selecionados têm pontos fortes e pontos de melhorias. Todos têm potencial de desenvolvimento da infraestrutura já existente, que será um fator-chave para a definição do novo hub internacional da companhia no Nordeste.
Em março, o governador do RN, Robinson Faria, anunciou a redução da cobrança do ICMS sobre o querosene de aviação. Como a TAM avaliou esta medida?
Os principais critérios para a escolha da cidade são a localização geográfica, a infraestrutura aeroportuária e a experiência do cliente. Mas a TAM vê com satisfação iniciativas que visem a diminuir despesas, como a redução da alíquota do ICMS, que é, naturalmente, um fator de competitividade para as companhias.
No RN, a desoneração do ICMS chega a 9% para empresas que criarem um novo internacional. A companhia estuda instalar alguma rota para o RN ainda neste ano?
A TAM segue atenta às necessidades dos clientes para iniciar ou ampliar operações no Rio Grande do Norte. Novos voos estão sendo constantemente avaliados conforme a demanda de cada cidade ou região.
No início do ano, as companhias aéreas não se mostravam tão empolgadas com o ano de 2015. Como a TAM vê o setor aéreo neste ano?
A TAM observa em 2015 um cenário de incertezas econômicas, com inflação em alta e projeções de economia frágil. Assim, a TAM está avaliando de perto a evolução da demanda, planejando sua malha aérea com flexibilidade para permitir adequações às condições do mercado. Diante de um cenário desafiador (de volatilidade da demanda e do câmbio), a companhia projeta crescimento conservador da oferta e disciplina de capacidade dos voos para gerar rentabilidade de suas operações aéreas. Ademais, a TAM dará continuidade à atual estratégia de continuar aprimorando sua segmentação da demanda para oferecer a cada cliente o produto mais adequado, no melhor preço, de acordo com o sistema de precificação dinâmica, que permite à companhia continuar a ter tarifas ao mesmo tempo atrativas para o consumidor e rentáveis para a empresa. Manter a taxa de ocupação alta é outra diretriz, pois a utilização racional das aeronaves é fundamental em um contexto de dólar apreciado.
  
OUTRAS MÍDIAS


JCNET (SP)


Arraiá Aéreo ‘decola’ hoje em Bauru

Com entrada gratuita, evento traz astronauta Marcos Pontes e diversas atividades do universo da aviação a partir das 9h deste domingo, no Aeroclube
O universo da aviação aterrissa hoje no Aeroclube de Bauru, a partir das 9h, quando tem início o Arraiá Aéreo, evento que comemora o 9.º aniversário da Missão Centenário, que levou Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro, ao espaço. Com entrada gratuita, a feira é realizada pela Fundação Astronauta Marcos Pontes e Prefeitura de Bauru, em parceria com o Jornal da Cidade e diversas organizações e empresas.
O astronauta bauruense estará presente no evento, conversando, dando autógrafos e expondo itens pessoais. Em dez horas de festa, o público poderá ver desfile da réplica do 14 Bis, primeiro avião a alçar voo com sucesso.
Haverá, ainda, desfile de blindados do Exército, operação de helicópteros, e demonstração de resgate pelo Samu e bombeiros. Serão oferecidas oficinas de construção de foguetes (os interessados devem levar duas garrafas pet vazias de dois litros) e de robótica, com o Sesi.
Os professores voluntários da Fundação Astronauta Marcos Pontes e o campeão mundial de arremesso de bumerangue Carlos Martini Filho ensinarão as pessoas a construir e lançar bumerangues esportivos. Grupos de astronomia disponibilizarão binóculos, telescópios e monitores especiais para a observação do céu. A ITE trará simulador de voo para pilotos e aspirantes.
Diversas instituições militares - Marinha, Aeronáutica, polícias Militar, Florestal e Rodoviária, além de Exército e Corpo de Bombeiros – também estarão presentes no evento. O público poderá conhecer melhor os equipamentos e o trabalho das instituições, além de acompanhar o sobrevoo de esquadrilhas e caças e a apresentação de paraquedistas.
A Orquestra da Força Aérea, a Banda Sinfônica de Bauru, o Coral Astropontes e a Banda do Senai de Bauru irão garantir a parte musical do evento. Como um legítimo evento junino, não faltarão, também, comidas típicas, barracas e brincadeiras tradicionais. Ao final do dia, por volta das 18h, haverá show de encerramento com as duplas Irmãos Vilela e Tião Canhoto e D’Oliveira, do Clube da Viola de Bauru.
Seminário
Dentro das comemorações ao 9.º aniversário da Missão Centenário, foi realizado, ontem, na ITE, o Seminário Integrado de Segurança Operacional, Tecnologia e Cultura. O evento anual, que contou com a presença de Marcos Pontes, é promovido por sua fundação com o objetivo de contribuir para a análise do cenário atual da aviação brasileira.
Serviço
O Arraiá Aéreo será realizado hoje, das 9h às 19h, no Aeroclube de Bauru, na Doutor Octávio Pinheiro Brisolla, 19-100, na Vila Nova Cidade Universitária. Informações: http://www.eventoaereo.com.br. O evento é uma realização conjunta da Fundação Astropontes e a Prefeitura de Bauru, em parceria com as Forças Armadas, Forças Auxiliares e prefeituras da região. O arraiá é beneficente e a renda será revertida aos projetos sociais da Fundação Astronauta Marcos Pontes.

AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA


Primeiro voo do VLM-1 será em novembro de 2018

ImagemO primeiro voo do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) para teste de qualificação está programado para novembro de 2018. O anúncio foi feito pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, na 69ª Reunião Ordinária do Conselho Superior da instituição realizada nesta quinta-feira (11).
No lançamento a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, será transportada uma carga útil também para teste. O Lançador é um foguete de três estágios a propelente sólido com capacidade para satélites de pequeno porte com massa de até 150 quilos.
Desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), do Comando da Aeronáutica, com cooperação da Agência Espacial da Alemanha (DLR), o VLM é composto de dois estágios equipados com motor S-50 e um com motor S-44.
O teste de qualificação do motor S-50, em banco de ensaio, está previsto para janeiro de 2017. O voo de qualificação do VS-50 é programado para novembro do mesmo ano.
Experimento - O presidente também informou estar em estudo à proposta de ser levado ao espaço três experimentos selecionados no 5º Anúncio de Oportunidade, lançado em fevereiro último. A proposta desta edição visa a selecionar um dispositivo que avalie aspectos fisiológicos do espaçonauta Pedro Nehme no voo suborbital do qual ele participa no final do ano.
Quanto ao projeto Serpens (Sistema Espacial para a Realização de Pesquisas e Experimentos em Nano Satélites), os conselheiros foram informados de que o segundo exemplar do satélite de pequeno porte será coordenado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a participação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e das universidades federais do ABC (UFABC), de Minas Gerais (UFMG) e Universidade de Brasília (UnB). Seu lançamento está previsto para o segundo semestre de 2017.
Com relação ao primeiro modelo do Serpens será entregue à Agência Espacial do Japão (Jaxa) no próximo mês de julho, para lançamento da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) em outubro deste ano.
  

PORTAL UKRAINE TODAY (UCRÂNIA)


Russia, US vie for Brazil satelite deal after Brasilia terminates contract with Ukraine

Location close to the equator makes Alcantara base an attractive proposition
This is the Satellite launch area at Alcantara base. From here, the country is hoping to launch commercial satellites. But it cant do it alone. According to Reuters reports, Russia and the US are now the two countries in the running to gain the potentially lucrative contracts.
For over a decade Brazil had partnered with Ukraine to develop a launch vehicle at the Alcantara base, but Brazil terminated the contract this year in Februray, saying that Ukraines financial problems left it unable to provide rockets as promised.
Brazilian President Dilma Rousseff will reportedly select a new partner based on a range of factors including Brazils diplomatic relations and the quality of technology on offer. The Alcantara bases equatorial location makes it particularly attractive to potential partners.
Satellites that orbit the equator do not have to travel far to get into place, reducing fuel costs by as much as a fifth compared t o other locations.

PORTAL FORÇAS TERRESTRES


Exército cria para sargentos e subtenentes cargo de Adjunto de Comando, novo elo com a tropa

ImagemO Exército brasileiro lançou-se em uma experiência inédita: criar o cargo de Adjunto do Comando, para distinguir o subtenente ou o 1º sargento que, por meio de sua destacada liderança, reconhecida competência e perfeita conduta pessoal, seja capaz de representar um elo a mais entre o comando de sua unidade e a tropa.
A Portaria Nº 103, assinada pelo chefe do Estado-Maior do Exército, general Sergio Westphalen Etchegoyen, a 22 de maio último, aprovou “a Diretriz de Implantação, em caráter experimental, do Projeto de Criação do Cargo de Adjunto de Comando”.
A novidade será materializada através de projeto piloto a ser implantado em cinco unidades: na 4ª Brigada de Infantaria Motorizada (Juiz de Fora – MG), na 10ª Brigada de Infantaria Motorizada(Recife – PE), na 1ª Brigada de Infantaria de Selva (Boa Vista-RR), na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (Dourados – MS) e na 6ª Brigada de Infantaria Blindada (Santa Maria – RS).
De acordo com a Diretriz de Implantação, a criação do cargo “terá alta prioridade para o Estado-Maior do Exército”.
O Adjunto de Comando terá como atribuições: (a) ser divulgador da Ética e dos Valores Militares, (b) ser fortalecedor dos padrões do Comportamento Militar, (d) ser um facilitador da comunicação entre o Comando e as praças, (e) ser divulgador da missão e da visão da Unidade e dos conceitos do Comando, e (e) assessorar o Comando em assuntos disciplinares, de instrução e do bem-estar, incluindo o da Família Militar.
 Do Adjunto será exigida a capacidade de se comunicar com clareza e, principalmente, a aptidão para ouvir as reivindicações e considerações dos subordinados. Em contrapartida, o sargento ou subtenente escolhido para o cargo de Adjunto terá, nessa designação, uma oportunidade de valorizar sua folha de serviços .
Um comunicado da Agência Verde-Oliva divulgado nesta sexta-feira (12.06) pelo portal do Comando do Exército esclarece: o cargo de Adjunto de Comando “não representará uma mera distinção, e sim uma missão” no âmbito do amplo processo de transformação que a força terrestre brasileira vem experimentando.

  

PORTAL DEFESA AÉREA E NAVAL


Maquete do Gripen vai percorrer outras cidades do País

Luiz Padilha
A maquete do novo caça da Força Aérea Brasileira (FAB) deixará os gramados da Esplanada dos Ministérios e “pousará” em outras cidades brasileiras. A informação foi dada, nesta sexta-feira (12), durante a visita da secretária-geral do Ministério da Defesa (MD), Eva Chiavon, ao estande onde está exposta uma réplica da nova aeronave de combate, o Gripen NG.
Em conversa com os jornalistas, a secretária do MD afirmou que é um excelente projeto, com alto valor agregado, que transfere tecnologia para o Brasil. “Nós queremos gerar emprego, e assegurar a tecnologia feita por brasileiros e brasileiras”. 
A secretária foi recebida pelo capitão Gustavo de Oliveira Pascolatto, um dos militares da Aeronáutica que esteve em treinamento na Suécia. Segundo ele, o caça que será produzido no país possui características mais avançadas como radar, aumento de detecção de alvos, uma varredura de visão de 260 graus.
“É um ganho extremamente significativo que vem ao encontro das necessidades do Brasil, com uma autonomia em voo de até duas horas, somada com a capacidade de reabastecimento em voo, além de operações simultâneas ar-ar e ar-solo e aumento de armamento bélico”, disse capitão Gustavo.
O aviador esteve em treinamento na Saab, fabricante sueco do caça, durante seis meses. Neste tempo, o militar passou por testes e avaliações antes de pilotar a aeronave em 45 missões.
A exposição ao público da réplica do Gripen na Esplanada ocorrerá até o próximo domingo (14/06), das 8h às 18 h. A visita é gratuita. A FAB está planejando as datas e cidades onde a maquete do caça será exposta.
Novo avião de caça brasileiro
A Força Aérea Brasileira receberá 36 aviões de caça Gripen NG da empresa sueca Saab. A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e, a última, em 2024. O contrato envolve o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras.
A aquisição das aeronaves trará benefícios que vão além do aumento da capacidade operacional da Força Aérea Brasileira. Por meio de um ambicioso programa de transferência de tecnologia, o Brasil pretende deixar de ser um comprador para se tornar um fornecedor de aeronaves de combate de última geração.
O contrato prevê a fabricação de 15 das 36 unidades no Brasil, incluindo oito unidades de dois lugares, um modelo criado especialmente para a FAB.



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