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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/05/2015

Consórcio que administra Guarulhos está de olho no Salgado Filho ...




Edital de concessão do aeroporto de Porto Alegre à iniciativa privada deve sair em breve ...



De olho no lançamento do edital de concessão da administração do Aeroporto Internacional Salgado Filho, a direção do GRU Aiport – Aeroporto Internacional de São Paulo apresenta um salto de qualidade dos serviços após a chegada do consórcio privado, há quase três anos. O aeroporto de Guarulhos, como é conhecido, esteve no primeiro lote concedido à iniciativa privada. Com os bons resultados obtidos em São Paulo, a direção do consórcio formado pelas empresas Invepar e Airports Company South Africa (ACSA) aguarda com atenção e expectativa o próximo edital, que, segundo a Secretaria de Avião Civil da Presidência da República, será lançado a qualquer momento e incluirá o Salgado Filho. “Estamos atentos e temos interesse em participar, caso o edital permita, uma vez que já temos uma concessão. Temos certeza de que é possível fazer muito no Salgado Filho”, afirma o presidente interino do GRU Airport, Marcus Santarém, durante apresentação das melhorias, em Guarulhos ...



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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Aeroporto de Passo Fundo deve ser o primeiro a passar por obras no RS

Companhias ameaçam encerrar operações no terminal devido a falhas. São previstos R$ 44 milhões para melhorias, diz o ministro da Aviação Civil.

Do G1 Rs

As obras de infraestrutura em 15 aeroportos regionais do Rio Grande do Sul devem começar por Passo Fundo, no norte do estado. O terminal que só no ano passado recebeu mais de 160 mil passageiros apresenta falhas na infraestrutura, motivo pelo qual as companhias aéreas ameaçam encerrar as operações na cidade gaúcha, como mostra reportagem do RBS Notícias.
Nos horários de voos, a sala de embarque fica cheia, e falta espaço dentro do terminal. “É necessário que se faça alguma coisa, tendo em vista ser o município de Passo Fundo tão forte na saúde e educação. Acredito que precisa ser modificado", diz a professora Neusa Vans.
Duas companhias aéreas operam no aeroporto com cinco voos diários. A maioria das aeronaves decola com todos os assentos ocupados. "A estrutura não comporta a quantidade de passageiros e nem tampouco o conforto. Eu acho péssima a estrutura", diz a estudante Andréia Ferri.
Toda a área do terminal, que pertence ao estado, apresenta problemas. Pousos e decolagens em dias de chuva são prejudicados. O principal equipamento de navegação, que auxilia os pilotos, está fora de operação por falta de recursos. O aparelho foi consertado no fim do ano passado, mas depende de uma análise da aeronáutica para entrar em funcionamento. A empresa que consertou, ainda não recebeu o pagamento pelo serviço.
O cercamento do aeroporto está fora dos padrões de segurança da agência nacional de aviação civil. Parte é em madeira. Em um ponto, apenas arames impedem a invasão da área.
Segundo o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, outros quatro aeroportos são considerados prioritários pelo governo federal: Rio Grande, Santa Rosa, Santo Ângelo e São Borja. Só para Passo Fundo, estão previstos R$ 44 milhões para ampliação da pista e do terminal de passageiros.
"Assim que tivermos as licenças ambientais e eu tenha a definição de valores, a gente vai para a licitação. A licitação é feita pelo Banco do Brasil, e nestes aeroportos os trabalhos vão ser relativamente pequenos, porque são aeroportos que estavam sendo ou são operados ainda hoje", afirma o ministro.
A Secretaria Estadual de Transportes e Mobilidade afirma que o equipamento de navegação do Aeroporto de Passo Fundo precisa ser aferido por uma equipe da aeronáutica, e que o órgão trabalha para que o sistema volte a funcionar o mais breve possível. Sobre o pagamento, a secretaria diz que o processo é analisado depois do decreto de contingenciamento de gastos estabelecido pelo governo estadual.

Avião de escola de acrobacia cai em pastagem durante falha em manobra

Acidente ocorreu na tarde de sexta-feira (1º) em Tietê; ninguém ficou ferido. Piloto e aluno estavam na aeronave que já foi retirada do local do acidente

Um avião monomotor caiu em Tietê (SP) no final da tarde de sexta-feira (1º), segundo Sérgio Sanchez, gestor do aeroclube local. A informação foi obtida pela produção da TV TEM. A aeronave pertence a uma escola de acrobacia que tem um hangar na área. Ninguém ficou ferido.
De acordo com Sanchez, houve uma falha na manobra, o que teria provocado o acidente. O avião caiu na pastagem de uma fazenda que fica bem ao lado da pista. No monomotor havia um piloto e um aluno, o qual pilotava a aeronave na hora do ocorrido.
Técnicos do Serviço Regional de Investigação e Proteção ao Voo estiveram na manhã deste sábado (2) no local para apurar os detalhes da queda. A aeronave já foi retirada da pastagem. A escola não foi localizada pela reportagem do G1.

Exército mapeia 'vazios cartográficos' com radar produzido em S. José, SP

São feitas imagens de áreas desconhecidas e de difícil acesso do país. Parte do território, como a Amazônia, tem mapas imprecisos.

Um radar desenvolvido em São José dos Campos está sendo utilizado por equipes do Exército em serviços de mapeamento na região amazônica. O objetivo do trabalho é conseguir imagens de áreas desconhecidas e de difícil acesso - os chamados vazios cartográficos.
O mapeamento é feito desde 2008 na região Amazônica - falta precisão aos mapas existentes da região. Isso porque a cobertura de árvores e de nuvens na região dificulta informações detalhadas sobre relevo, rios e fronteiras.
Atualmente, 80% do trabalho está concluído. Neste momento as equipes estão mapeando o Amapá. O avião percorreu 600 horas de vôo sobre o Estado, levando um radar desenvolvido por uma empresa do Vale do Paraíba.
Segundo Astor Vasques, presidente da empresa, o radar atravessa as copas das árvores, produzindo imagens com alto nível de detalhamento. "O diferencial é que esse radar trabalha com dois comprimentos de ondas: uma onda menor, que quando o avião passa com o radar ele emite sinais eletromagnéticos que retornam das copas das árvores. A outra onda tem um comprimento de entre 80 centímetros e um metro. Ela é grande, passa pela copa das árvores e consegue fazer o mapeamento do solo, embaixo da floresta", explicou.

Os resultados dos trabalhos são os mapas cartográficos, que podem revelar áreas desmatadas, pistas de pouso clandestinas no meio da floresta e até alterar alguns pontos da fronteira do país."[O radar] vai identificar contornos de divisas, mas obviamente, a homologação destas divisas vai depender de órgãos que são encarregados disso", disse o general Silva Neto, que é diretor de serviços geográficos do Exército.
As imagens feitas pelo radar também são processadas em São José. Segundo o general, os novos mapas podem orientar o desenvolvimento da região e de projetos dos governos locais e federal. "Os radares são usados na parte de controle ambiental, monitoramento, planejar grandes obras de infraestutura, traçado inicial das estradas; permitem identificar estruturas disponíveis no terreno, agrupamentos de povoamento humano", afirmou.

Jovem foca no 'projeto astronauta' e é aprovado em engenharia na Rússia

'Quando vi que era possível, não tive dúvidas', diz morador de Tatuí (SP). Mãe fez bazar, rifa e catou até latinhas para arrecadar dinheiro para curso.

Do G1 Itapetininga E Região

ImagemO jovem Eduardo Sperandio Júnior, de 18 anos, foi aprovado e vai estudar engenharia aeroespacial na Rússia para realizar o sonho de ser astronauta. Morador de Tatuí (SP), ele passou em todas as fases do processo seletivo e embarca neste sábado (2) para o país após conseguir uma bolsa parcial de estudos. "Quando vi que era possível, não tive dúvidas, foquei e consegui", diz o rapaz que é filho de uma professora e de um funcionário público. O aluno, inclusive, já fala russo.
A mãe do estudante, Juceline Sperandio, conta que fez de tudo para obter o dinheiro para pagar despesas como passagem de avião, documentação traduzida e 15 meses de um curso preparatório que ele fará após chegar ao país. "Até latinha eu catei para vender, além de fazer rifas de pizza e bazar. Não tenho vergonha de falar", afirmou. Ela contou ainda com ajuda dos amigos do filho. "Eles fizeram vaquinha para juntar dinheiro. É a força de vontade dele que me faz não desistir", afirmou Juceline.
Agora, a família deve continuar o mesmo ritmo de trabalho para mandar 300 dólares por mês para o rapaz, que vai morar em um alojamento estudantil. A proposta é visitar o único filho em breve. "Se a gente puder vamos vê-lo e, se der, ira para a Rússia no dia da formatura. A saudade a gente mata pelo computador e pelo telefone."

Inspiração

No passado, o Sperandio teve a oportunidade de conhecer e passar horas conversando com o astronauta Marcos Pontes, natural de Bauru (SP), e o primeiro astronauta da história do país. O tenente coronel da Força Aérea Brasileira, hoje da reserva, participou da missão centenária em referência aos 100 anos do voo de Santos Dumont. "É uma inspiração, com certeza, saber que já tem a história de alguém que passou pelas mesmas coisas e que alcançou o que eu procuro alcançar", afirma Eduardo.
O intercâmbio estudantil entre Brasil e Rússia vem aumentado nos últimos anos. Entre os principais motivos que levam os jovens a se mudarem para o outro lado do mundo estão qualidade do ensino russo e a relação custo benefício. Em média, cada aluno desembolsa entre R$ 7 mil e R$ 12 mil por ano, com despesas entre o curso e moradia, valor inferior ao das universidades particulares do Brasil. Além disso, a Rússia mantém um programa de incentivo para estudantes estrangeiros.
Ao chegar à Rússia com outros brasileiros, Sperandio explica que vai ficar em um alojamento e fazer o preparatório, que será de adaptação com o novo idioma, para só depois fazer os cinco anos e meio do curso na faculdade em Moscou, capital do país. Em todas as etapas, o pai dele, Eduardo Sperandio, estará junto do jovem. "Ele está focado e a gente tem mais é que apoiar mesmo. Ele sabe que estamos aqui, que o porto seguro dele continua firme", finaliza.

Artefato explosivo é encontrado e desarmado na Zona Leste de Manaus

Objeto foi encontrado em um porto e conduzido até a frente do 28º DIP. Explosivo seria de uso restrito das Forças Armadas.

Do G1 Am Com Informações Da Tv Amazonas

Um artefato explosivo foi encontrado na tarde deste sábado (2) em um porto no bairro Colônia Santo Aleixo, na Zona Leste de Manaus. O item foi achado por pescadores no local e teve que ser relocado pela Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) até a frente do 28º Distrito Integrado de Polícia (DIP). O Grupamento de Manejo de Artefatos de Explosivos (Marte) realizou o desarmamento do artefato.
O tenente da PM-AM, Soares Menezes, atendeu a ocorrência por volta das 14h. À TV Amazonas, ele informou que pescadores encontraram um artefato cilíndrico dentro de uma cesta de lixo próximo ao Porto. "Estava em baixo do lugar onde eles vendiam o pescado, perto de uma pequena mesa. Coloquei o objeto na viatura e foi tirar dúvidas com a base do exército no Puraquequara, onde foi confirmado que era um artefato (explosivo). Depois acionei a Companhia Interativa Comunitária (Cicom)", disse.
O objeto foi conduzido pelo tenente até a frente do 28º DIP, também no bairro Colônia Antônio Aleixo. A área chegou a ser isolada em cerca de 200 metros para evitar riscos à população. Além do grupo especializado em desarmamento de bombas, unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros também estiveram no local.
Segundo o tenente Menezes, o artefato não precisou ser detonado, apenas desarmado. E, uma das imagens regsitradas pela PM-AM do objeto é possível verificar que o explosivo é de uso restrito das Forças Armadas. "O artefato só é perigoso se for lançado e, para isso, é preciso um outro aparelho que realize esse lançamento", disse à TV Amazonas.
O dispositivo foi encaminhado à perícia e informações preliminares do batalhão antibombas caracterizaram o artefato de alto risco, com um alcance de até 100 metros em seu raio de explosão, caso detonado.

JORNAL CORREIO DO POVO


Consórcio que administra Guarulhos está de olho no Salgado Filho

Edital de concessão do aeroporto de Porto Alegre à iniciativa privada deve sair em breve

ImagemDe olho no lançamento do edital de concessão da administração do Aeroporto Internacional Salgado Filho, a direção do GRU Aiport – Aeroporto Internacional de São Paulo apresenta um salto de qualidade dos serviços após a chegada do consórcio privado, há quase três anos. O aeroporto de Guarulhos, como é conhecido, esteve no primeiro lote concedido à iniciativa privada.
Com os bons resultados obtidos em São Paulo, a direção do consórcio formado pelas empresas Invepar e Airports Company South Africa (ACSA) aguarda com atenção e expectativa o próximo edital, que, segundo a Secretaria de Avião Civil da Presidência da República, será lançado a qualquer momento e incluirá o Salgado Filho. “Estamos atentos e temos interesse em participar, caso o edital permita, uma vez que já temos uma concessão. Temos certeza de que é possível fazer muito no Salgado Filho”, afirma o presidente interino do GRU Airport, Marcus Santarém, durante apresentação das melhorias, em Guarulhos.
O edital de concessão do Salgado Filho, que deverá conter ainda os de Florianópolis (Hercílio Luz) e Salvador (Luiz Eduardo Magalhães), é aguardado pelo segmento ligado à aviação, especialmente, diante do impasse envolvendo importantes obras que são necessárias. No caso da Capital, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, adiantou que a empresa responsável deverá ter o compromisso de construir o novo terminal. Nesse mesmo acordo deverá ser incluída a ampliação da pista, que está com a licitação travada diante de discussões entre prefeitura e Infraero.
De acordo com Santarém, um dos benefícios decorrentes da concessão é a agilidade para a realização de melhorias. Ao assumir o aeroporto, o consórcio tinha como compromisso de investir R$ 4,5 bilhões em 20 anos. Desse valor, R$ 3,5 bilhões já foram aplicados.
A maior parte está no moderno Terminal de Passageiros 3 (TPS3), que entrou em operação há quase um ano e é considerado a “menina dos olhos” da direção do GRU. Ele foi erguido em prazo recorde, de um ano e nove meses.
O novo terminal é voltado exclusivamente para os voos internacionais e tem a capacidade inicial de receber 12 milhões de pessoas por ano. O empreendimento permitiu impulsionar as operações no aeroporto de Guarulhos. Igualmente garantiu a reorganização dos outros terminais já existentes e em operação e maior segurança aos passageiros.
Tempo real
A maioria das melhorias realizadas após a concessão, além da construção do Terminal 3, envolveu tecnologia. Uma das novidades foi o Centro de Controle Operacional (CCO), que coordena todas as operações de chegada e partida de aeronaves no aeroporto. São 18 monitores que mostram em tempo real informações dos terminais e da pista, assim como as posições de pouso e decolagem. “Temos condições de fazer planejamentos e, assim como em situações de urgência, adotar medidas para amenizar problemas e garantir a resolução de possíveis transtornos”, explica Wilson Souza, responsável pelo CCO.
Outro espaço diferenciado é a Sala de Crise. Apesar do nome, o espaço foi projetado para solucionar eventuais problemas que possam prejudicar a operação. Durante o período da Copa do Mundo, a sala esteve ativada por mais de 30 dias ininterruptos, em função da chegada e partidas de grupos de passageiros estrangeiros. Mas também funciona na chegada de personalidades, greves e passeatas, que poderiam prejudicar a chegada de funcionários. Também foi instalado o sistema de docagem visual, que presta as orientações para o piloto “estacionar” a aeronave. Os sinalizadores saíram de cena. É tudo informatizado.
Autoatendimento
Numa área de 192 mil metros quadrados, o Terminal 3 conta com modernos e pioneiros sistemas de tecnologia. Interligados, eles permitem, por exemplo, que o passageiro faça todos os procedimentos de embarque sozinho. Pode despachar a bagagem e fazer o check in e, em seguida, ingressar na área de embarque passando pelos portões eletrônicos de controle automatizado do passaporte brasileiro. Nele, um sensor autoriza a passagem pela análise do chip do passaporte e reconhecimento biométrico-facial.
A medida é válida apenas para adultos. Na prática, o conjunto de melhorias faz com que o tempo gasto pelo passageiro caia de 20 minutos para 13 minutos entre a chegada ao aeroporto e o ingresso na área de embarque. “Conseguimos reduzir consideravelmente o tempo. Dessa forma, o passageiro tem mais conforto e agilidade, podendo direcionar o tempo dentro do aeroporto para outras coisas”, explica a responsável pelas operações aeroportuárias, Vilma Varga. “Ele não precisará mais ficar numa fila esperando, como ocorre hoje, para despachar a bagagem ou na fila da Polícia Federal”, exemplifica. No momento, o maior desafio é mudar o conceito de atendimento entre as empresas e passageiros.
Menor extravio
Um sistema pioneiro nos aeroportos brasileiros tem garantido a redução de uma das principais reclamações dos passageiros: as bagagens. Com um volume de 130 mil malas por dia despachadas no Terminal 3 do GRU, o sistema BHS reduz o contato de funcionários e amplia a fiscalização. Com a identificação digital é possível controlar praticamente passo a passo a mala desde o momento do despacho até ser colocada na aeronave. “A possibilidade de extravio foi praticamente eliminada”, explica o responsável pelo processo de bagagem, Diego Moretti. O número de reclamações de extravios, danos ou violações reduziu 25% na comparação com os demais terminais. Após o despacho, a bagagem passa por até cinco níveis de segurança — padrão internacional. Caso seja verificada alguma irregularidade, há quatro possibilidades de apuração, todas feitas sem contato direto de uma pessoa, mas por meio de scanner, raio-x e tomógrafo. Apenas no quinto nível o passageiro e representantes da companhia e de órgãos competentes são acionados. “O conceito é reduzir o manuseio e a interferência humana dentro do terminal”, ressalta Moretti. O complexo de esteiras totaliza 5 quilômetros de extensão.

PORTAL R7


Navio da Marinha que sofreu pane e está à deriva deve chegar amanhã a Belém

“Ceará” levava militares para o Haiti e teve problemas no sistema de propulsão principal

Dois rebocadores de Alto-Mar foram enviados para prestar auxílio ao navio “Ceará”, informou a Marinha. O auxílio deve chegar ao local até a manhã de domingo (3).
O “Ceará” levava militares para o Haiti e teve problemas no sistema de propulsão principal. O navio está parado a 500 milhas náuticas de Belém (PA), na costa marítima da Guiana Francesa, essa distância equivale a 926 quilômetros.
O navio será rebocado até Belém, onde serão realizados reparos. A Marinha garantiu ainda que a situação atual não oferece riscos à segurança do navio à tripulação.
No incidente da pane, um tripulante caiu de uma altura de cinco metros, dentro da própria embarcação. Ele já foi resgatado de helicóptero.
A situação ocorreu em 29 de abril, às 19h45. O tripulante sofreu trauma na cabeça em virtude da queda de uma escada.
"Por precaução, no dia 30, o mesmo foi evacuado por helicóptero, para Caiena (Guiana Francesa), a fim de ser submetido a exames complementares. Não tendo sido constatado nenhuma anormalidade, o militar foi transportado para Belém, em voo comercial", informou a Marinha por meio de nota.
O militar ainda foi levado para o Hospital Naval de Belém, de onde recebeu alta hospitalar ontem, estando em boas condições de saúde.

OUTRAS MÍDIAS


CONSULTOR JURÍDICO (SP)


Novo regime de aposentadoria não pode ser imposto a ex-militar da Aeronáutica

Autarquia não pode impor regime de aposentadoria a ex-militar. Assim entendeu a Justiça Federal do Distrito Federal da 1ª Região, que determinou que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) se abstenha de exigir a filiação de uma servidora ao novo regime de previdência complementar.
O órgão entendia que a atuação da funcionária nas Forças Armadas não significada ingresso no serviço público, seguindo a Orientação Normativa Sepeg/MP 8/2014 — agora Orientação Normativa Sepeg/MP 2/2015. Nesse sentido, o órgão deveria submeter a trabalhadora ao regime de previdência complementar.
Antes de assumir cargo no Incra, a servidora atuou como “militar da União” na Aeronáutica, entre 30 de maio de 2011 e 26 de março de 2013, data em que foi empossada no cargo de Analista Administrativo, Classe A, Padrão I, vinculado ao Incra.
A decisão acolheu a tese de que regime de previdência complementar — vigente a partir de 4 de fevereiro de 2013 — não pode ser imposto, uma vez que foi admitida no serviço público em data anterior a sua instituição, conforme previsto no artigo 40, parágrafo 16º, da Constituição Federal e também pela disciplina legal esboçada na Lei 12.618/2012.
Na decisão, o magistrado registrou que “a parte autora ingressou no serviço público federal — assim deve ser considerado o tempo em que prestou serviços às Forças Armadas, consoante se depreende da leitura conjugada do artigo 40, parágrafo 9º, da Constituição e do artigo 100 da Lei 8.112/90 — em momento anterior à instituição do regime de previdência complementar. Logo, não tendo havido ruptura do vínculo, a nova sistemática previdenciária não lhe pode ser imposta”.
Para Marcos Joel dos Santos, advogado da Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados, responsável pela causa, a decisão está fundamentada ao afastar o entendimento no sentido de que o ingresso nas Forças Armadas não seria ingresso no serviço público. “A antecipação de tutela irá evitar que se perpetuem os prejuízos gerados por este grave equívoco administrativo”, disse Santos.

JORNAL HOJE EM DIA (MG)


Infraero transfere obra de Confins para sócio privado

Janaína Oliveira e Bruno Moreno
Por falta de pagamento, a responsabilidade sobre as obras de ampliação e reestruturação da área de movimentação de aeronaves do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, será repassada à BH Airport, concessionária do terminal. Sem receber da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o consórcio Cowan/Conserva, que executa as intervenções, já havia informado à estatal que paralisaria as obras a partir deste sábado (2).

Diante do risco iminente de suspensão, a estatal costurou um acordo e reformulou o contrato com as construtoras, deixando o restante das obras a cargo da iniciativa privada. Até agora, pouco mais da metade dos trabalhos, que em princípio deveriam ser entregues para a Copa do Mundo, foram concluídos.

“A Cowan não vai paralisar as obras. A Infraero vai reduzir o escopo do contrato, que compreenderá a extensão da pista e a sua junção com a existente, que compõe a fase 1. O prazo dessa conclusão é de 60 dias. As obras do pátio já foram concluídas. O restante do contrato será repassado à BH Airport”, disse a Infraero, em nota enviada por e-mail na noite da última quinta-feira.

Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, passam então à responsabilidade da BH Airport a reforma de toda a pista, pátio e área de manobra e a construção de duas saídas rápidas de ligação entre a pista de taxiamento e a de decolagem e aterrissagem.

Assim, de acordo com a estatal, a concessionária pagará a despesa e o poder público fará o ressarcimento, conforme previsto no edital de concessão.
A BH Airport confirmou a negociação, mas disse que os termos e as condições do acerto ainda serão definidos, inclusive com a participação da Secretaria de Aviação Civil (SAC).

Aviso-prévio
A Cowan decidiu paralisar a obra porque a Infraero parou de pagar. E avisou a estatal, em comunicado, que, em 2 de abril, deu aviso-prévio aos funcionários ligados à obra.

“O último pagamento foi realizado em março. Para dar prosseguimento aos pagamentos, a Infraero aguarda definição, junto à SAC e demais órgãos governamentais envolvidos, dos parâmetros orçamentários e financeiros para seus investimentos em 2015”, admitiu a estatal, em nota.

Dos R$ 226,4 milhões contratados, R$ 140,4 milhões foram pagos. O valor original do contrato era de R$ 199 milhões, mas houve três aditivos. Até o fechamento desta edição, a Cowan não se pronunciou.

Calote também prejudica empresa de consultoria da obra

Não apenas o consórcio Cowan/Conserva está com pagamentos atrasados por parte da Infraero. A F&T Consultores Associados, que presta consultoria no gerenciamento da fiscalização da obra, também não recebe desde o início deste ano. A Infraero disse que deve R$ 582,4 mil à empresa, em medições de fevereiro e março. Os atrasos não são recentes. Em janeiro, a empresa encaminhou ofício à Infraero informando que tinha R$ 819,6 mil a receber. Para pagar o 13º salário dos trabalhadores, a consultoria foi “obrigada a recorrer a empréstimos bancários e sujeitar a juros exorbitantes”.

Datado de 14 de abril, outro ofício enviado pela F&T Consultores Associados à Infraero, ao qual o Hoje em Dia teve acesso, diz que “a empresa não recebeu as faturas referentes às medições aprovadas dos meses de janeiro, fevereiro e março, e em consequência os funcionários encontram-se com os salários do mês de março em atraso, causando grandes transtornos aos mesmos, impossibilitando de cumprirem seus compromissos financeiros, bem como o sustento de seus dependentes”.

O Hoje em Dia esteve nas obras do pátio por volta das 16 horas da última quinta-feira. O cenário era praticamente de abandono. Nenhum operário dava expediente no horário. O que se viu foram caminhões parados e máquinas desligadas. Equipamentos como tubulação para acesso das fiações para telefone e eletricidade e transformadores para luminárias dos pátios permaneciam a céu aberto, sob risco de deterioração caso a obra seja interrompida. Um funcionário que pediu para não ser identificado contou que, nos últimos 30 dias, o trabalho acontece em escala reduzida, até às 14h. Dos quase 500 operários, pouco mais de 100 continuam o serviço em operação padrão.

NOTÍCIAS AO MINUTO (PORTUGAL)


KC-390 Embraer "ameaça" Estado com cobrança coerciva

A Embraer diz ser credora de 9,5 milhões de dólares num processo que se tem vindo a arrastar e que tem como protagonista o programa dos aviões KC-390.
A Embraer pode cobrar ao Estado português cerca de 500 mil dólares (cerca de 446 mil euros). Em causa, escreve o Público, está um diferendo entre os acionistas brasileiros e o ministério da Economia português sobre as verbas no programa dos aviões KC-390, selado num acordo assinado em dezembro de 2011, quando Álvaro Santos Pereira tutelava a pasta da Economia.
De acordo com a publicação, a Embraer – "donos" de 65% das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico – não quer os dividendos da empresa, relativos a 2014, distribuídos pelos acionistas, defendo que é credora dos dinheiros públicos no âmbito do programa dos aviões que acordou com o Estado português.
Esse mesmo acordo incluía 30 milhões de dólares (pouco mais de 27 milhões de euros) de contribuições diretas aos quais eram somados 9,5 milhões de dólares (oito mil euros) de financiamento indireto a partir das verbas europeias do QREN. E é deste último montante que os brasileiros se sentem credores e que está na origem da cobrança coerciva ao Estado português e que pode custar aos cofres nacionais quase meio milhão de euros.            


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