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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/03/2015

Defesa terá peso menor na Helibras ...




A fabricante de helicópteros Helibras pretende alcançar em 2015 a meta de fazer com que o faturamento do grupo seja 50% proveniente da venda de suporte e serviços ao cliente, reduzindo assim a dependência dos projetos na área de defesa, que vive um período de redução de verbas e contingenciamento. O crescimento da receita na área de serviços e suporte ao cliente também faz parte de uma meta global estabelecida em 2011 pela Airbus Helicopters (controladora da Helibras) para todas as unidades do grupo no mundo. O objetivo da companhia, segundo o vice-presidente de suporte e serviços da Helibras, Flávio Pires, é que a participação de 50% seja atingida até 2016. Em 2014, no entanto, a receita no setor de serviços já respondeu por 48% do seu faturamento ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



DIÁRIO DO PODER


Calote: governo não pagou helicóptero de Dilma


Cláudio Humberto

O descontrole nos gastos do governo Dilma fez o Brasil aplicar calote de R$ 455 milhões na Helibrás, subsidiária da francesa Eurocopter, na aquisição de 50 helicópteros, em 2008. Um desses helicópteros é utilizado para o transporte da presidente Dilma, em Brasília. O valor do calote equivale a 35% dos R$ 1,29 bilhão que deveriam ter sido pagos em 2014, e começa a complicar futuros acordos com outros países.
Dívida vai aumentar
A dívida entrou em “restos a pagar”, mas, com o ajuste, a França pode esperar um novo calote da parcela de 2015 no valor de R$540 milhões.
‘Coisa do Jobim’
Após desdenhar do contrato dos helicópteros (“é coisa do Jobim”), o Ministério da Defesa culpou o contingenciamento de 2014.

PORTAL G-1


Cenipa apura queda de aeronave que matou piloto em Santa Luzia, MA

Equipe coletou dados, tirou fotografias e entrevistou testemunhas. Piloto de 25 anos pulverizava herbicida em pasto quando sofreu acidente.

Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) começou a analisar, nesta segunda-feira (26), em Santa Luzia, no Maranhão, os fatores que contribuíram para a queda do avião monotor que matou o piloto Renan de Paula Bortolanza, de 25 anos, no último sábado (23).
No local do acidente, a equipe do Cenipa coletou dados, tirou fotografias e entrevistou testemunhas. Ainda não há previsão para o resultado da investigação. O modelo e prefixo da aeronave não foram divulgados.
No último sábado (23), o piloto voava sozinho no fim da tarde pulverizando herbicida em uma área de pasto sobre o povoado Manguari quando teria tentado pousar sem sucesso em um açude, caindo em seguida. Segundo testemunhas, o tempo era bom no momento de acidente.
Renan foi retirado da aeronave por um morador da região e chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. O corpo foi enviado para São Borja, no Rio Grande do Sul, cidade natal do piloto.

Três suspeitos são feridos em perseguição na Ilha, no Rio

Dois deles são menores de idade. Eles assaltavam na Estrada das Canárias, perto da Vila Joaniza.

Do G1 Rio

Uma perseguição policial terminou com três suspeitos feridos, na madrugada desta sexta-feira (27), na Ilha do Governador, no Rio. A Polícia Militar contou que a troca de tiros começou quando o grupo fazia assaltos na Estrada das Canárias, perto da comunidade Vila Joaniza.
No confronto, três suspeitos, sendo dois menores, foram baleados. Ricardo Alves Pereira, de 23 anos, foi preso quando pulava o muro de um imóvel da Aeronáutica. Com o trio, a PM ainda apreendeu duas pistolas.

Médico alagoano com ELA diz que foi impedido de viajar de avião em SP

Através de uma rede social, Hemerson Casado Gama denuncia a situação. 'Gritei como louco e esperneei como animal que fora mal tratado', afirma.

Do G1 Al

O médico alagoano Hemerson Casado Gama, portador de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), denunciou, na quinta-feira (26), por meio de sua página pessoal em uma rede social, que foi impedido de viajar e posteriormente expulso de um avião da empresa Alitalia com destino final a Israel.
A assessoria do médico informou na manhã desta sexta-feira (27) que ele não embarcou por causa dos equipamentos respiratórios e que, após o ocorrido, ele viajou para o destino desejado por outra companhia.
A reportagem do G1 entrou em contato com a empresa através de e-mail, mas até o momento da publicação desta matéria não havia resposta.
À reportagem do G1, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), disse que que os representantes da ANAC que estávam no aeroporto afirmaram que o avião que ele iria embarcar não tinha tomada para que os equipamentos respiratórios que ele depende fossem ligados.
Disse ainda que após o desabafo do médico pelas redes sociais, a ANAC vai oficiar a companhia aérea para que apresente esclarecimentos sobre a prestação do serviço, em até 10 dias, e também vai procurar o passageiro para ter mais informações sobre o ocorrido, tendo em vista a Resolução n° 280. Posteriormente a análise dessas informações, a ANAC adotará as medidas cabíveis.
De acordo com o depoimento de Gama, ele estava indo para a Israel em uma tentativa de buscar o tratamento para a doença mas, apesar do desespero em tentar explicar a situação aos supervisores presentes da empresa, ele foi mal atendido e expulso do voo.
“Hoje fomos de forma arbitraria parcial e ignorante expulsos do voo da Alitalia para Roma. Em meio ao desespero de perder o voo, que posteriormente segue para Israel, tentávamos em vão explicar aos supervisores de terra Adriana e Luige que, por sua vez, tentavam justificar o fato de que permitimos uma empresa falida”, diz médico em trecho do depoimento.
O médico afirma ainda que após o ocorrido, procurou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que se dispôs apenas em ouvir o supervisor da Alitalia, mas foi informado pelos funcionários da empresa que pacientes com ELA não viajam na aeronave da companhia.
“Gritei como louco e esperneei como animal que fora mal tratado. Jurei a eles que se eu não conseguisse o meu tratamento eu morreria, mas como justiceiro sanguinário o levaria comigo. Jamais na minha vida imaginei ser tratado daquela forma”, desabafa Gama.

REVISTA ISTO É


Transportes Com Desconto


Ricardo Boechat

Uma pesquisa da ANAC sobre as tarifas praticadas pelas companhias aéreas comprova o que percebem os passageiros: houve redução (3,8%) no bilhete para voos domésticos até o terceiro trimestre de 2014. O preço médio foi de R$ 317,21. Segundo a agência, 60% dos assentos saíram por menos de R$ 300 - e só 0,5% ultrapassou R$ 1,5 mil. Dados preliminares do ano fechado apontam ainda para redução nas passagens. Ou seja, compre com antecedência e se dê bem.
PORTAL BRASIL


Ibama e FAB levam papagaios de Porto Alegre para soltura

Vítimas do tráfico chegaram ao Instituto via apreensões ou entregas voluntárias. Animais serão soltos na Serra do Cachimbo (PA)

Fonte: Ibama

No meio de março deste ano, 25 papagaios-verdadeiros que se encontravam no Centro de Triagem de Animais Silvestres do Rio Grande do Sul (Cetas/RS) foram enviados para a Serra do Cachimbo, no sul do Pará.
Uma parceria do Ibama com a Força Aérea Brasileira (FAB) permitiu tanto o envio dos psitacídeos, pois eles foram levados em um avião da FAB, como a destinação, uma vez que a área onde se encontram também é administrada pela agência militar.
O objetivo é levar de volta à natureza uma espécie que não é endêmica do estado sulino. São papagaios vítimas do tráfico que chegaram ao Ibama por meio de apreensões ou de entregas voluntárias. A Serra do Cachimbo conta com condições para receber, readaptar e destinar definitivamente à vida livre os animais.
A execução propriamente dita do projeto consiste na triagem dos papagaios no Rio Grande do Sul, tarefa do Cetas/RS, destinação por meio da FAB e recepção dos animais na Base do Cachimbo, onde ficarão alojados em recintos de readaptação (voadeiras).
Nestes locais, eles serão estimulados ao voo, receberão dieta compatível com a natural e o pareamento será estimulado. Após período previsto de cerca de 60 dias, serão libertados por meio de método de “soft release”, ou seja, os recintos serão abertos e os espécimes sairão conforme decisão própria.
Em breve, a FAB levará mais papagaios e araras-canindé (/Ara ararauna/).

JORNAL O POVO (CE)


Avião faz pouso de emergência em Guaraciaba do Norte


Um avião particular precisou fazer um pouso de emergência em Guaraciaba do Norte, a 320 km de Fortaleza, por volta das 17 horas desta quinta-feira, 26.
De acordo com a Polícia, o piloto notou uma falha nas asas do avião e forçou o pouso. Ninguém saiu ferido.
O subtenente M. Neto, comandante do destacamento de Guaraciaba do Norte afirmou que o avião pertence a um empresário da Bahia, do ramo de flores, mas não soube informar o nome, nem o destino final da viagem.
PORTAL TERRA


Não há forma infalível de detectar tendência suicida de pilotos, dizem especialistas


Enquanto os investigadores avaliam por que um jovem piloto alemão deliberadamente derrubou um Airbus A320 nos Alpes franceses na terça-feira, pilotos e psicólogos alertaram que não há maneira infalível para evitar incidentes semelhantes.
Todas as 150 pessoas a bordo do voo 4 U 9525 da companhia aérea alemã Germanwings morreram depois que o primeiro oficial Andreas Lubitz, de 27 anos, trancou a porta da cabine, assumiu o controle do avião e o tirou da altitude de cruzeiro, jogando-o para baixo.
O jornal alemão Bild informou nesta sexta-feira que Lubitz recebeu tratamento psiquiátrico por um "grave episódio depressivo" há seis anos. O acidente motivou pedidos de exames de saúde e de estresse mental mais rigorosos para os pilotos.
A Organização da Aviação Civil Internacional (Icao), órgão da Organização das Nações Unidas que define as normas mundiais da aviação, recomenda que alguém com depressão não pilote um avião. Mas também afirma em seu Manual de Medicina de Aviação Civil que testes psicológicos de membros de tripulação “raramente têm valor” e não são “confiáveis” na previsão de transtornos mentais.
Companhias aéreas asiáticas, incluindo a Cathay Pacific, a Japan Airlines, a Qantas Airways e a e Singapore Airlines disseram que candidatos a piloto passam por um rigoroso exame médico que inclui um teste psicológico.
Depois, o pilotos devem passar por um check-up médico, que abrange alguns testes psicológicos, pelo menos uma vez por ano. Eles também têm acesso a serviços de aconselhamento confidenciais, acrescentaram as companhias aéreas. Mas analistas e pilotos dizem que isso pode ser insuficiente.
"As pessoas ficam com medo de não poderem retomar seus postos de trabalho", afirmou Gail Saltz, professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina Weill Cornell, em Nova York.
NOVA EXIGÊNCIA
Um capitão experiente de uma companhia aérea asiática acrescentou: "Eles perguntam sobre a sua saúde mental, sobre eventos que possam afetá-lo psicologicamente, mas quem por vontade própria admite qualquer coisa que possa levar a uma suspensão de sua licença? Eu não faria isso. Preciso do meu emprego".
Os pilotos são incentivados a avaliar os colegas durante os voos e sessões de treinamento em simulador, e falar abertamente se notaram quaisquer potenciais problemas, disse um comandante de um A320 de uma companhia asiática. Mas ele acrescentou que essa é uma questão delicada.
"Você quer trabalhar em um lugar onde os seus colegas ficam passando informações sobre você? É por isso que isso raramente acontece", disse ele. "Todo mundo tem problemas e alguns lidam com isso melhor do que outros. Nem todo mundo vai lidar com isso espatifando um avião. Isso é uma reação extrema, e ninguém pode prever."
O especialista em medicina aeronáutica David Powell, da Nova Zelândia, comentou que foram relacionados apenas dez acidentes aéreos envolvendo questões médicas em um estudo do Icao sobre acidentes em todo o mundo ao longo de 20 anos.
"Você poderia garantir de forma confiável que nunca haverá um piloto que, de repente, deliberadamente, derrube um avião?" disse ele. "Os pilotos são um grupo altamente selecionado e amplamente avaliado, mas quem pode prever totalmente o comportamento dos seres humanos?"
Várias companhias aéreas estão respondendo ao problema com a exigência de que um segundo membro da tripulação fique na cabine do piloto todo o tempo – medida que já é obrigatória nos Estados Unidos.
"Nunca deixe uma pessoa sozinha. Essa é provavelmente a técnica mais eficaz de prevenção do suicídio que existe", disse Tony Catanese, um psicólogo clínico em Melbourne, Austrália.

JORNAL O DIA


Força Militar: Crise afeta indústria bélica

Empresas nacionais vêm sendo dominadas principalmente por concorrentes israelenses

Rio - Com a economia do país enfraquecida, a indústria bélica nacional não consegue firmar sua liderança no mercado interno devido ao baixo investimento público. Assim, empresas estrangeiras dominam o setor.
Mesmo a Embraer, que compete diretamente com as grandes empresas no exterior e deveria estar numa situação de conforto com o dólar em alta, tem baixas expectativas para 2015. Com o pouco investimento público, a gigante não consegue diversificar sua produção e investir em novas tecnologias.
Com isso, empresas nacionais vêm sendo dominadas principalmente por concorrentes israelenses como a Elbit, a IAI e a Rafael Advanced Defense System. A Helibras, principal responsável pela fabricação nacional de helicópteros, direciona seu foco este ano para a prestação de serviços do mercado off-shore como o transporte de profissionais e materiais para plataformas de exploração de petróleo em águas profundas. Em nota, a empresa informa estar preparada para atender às demandas do mercado off-shore a despeito da momentânea retração do mercado de defesa.
Além da Helibras, outras 700 empresas do mundo todo estarão presentes na LAAD Defence & Security, maior evento do setor de defesa e segurança da América Latina que será sediado em abril no Riocentro, em Jacarepaguá.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Defesa terá peso menor na Helibras


Virgínia Silveira

A fabricante de helicópteros Helibras pretende alcançar em 2015 a meta de fazer com que o faturamento do grupo seja 50% proveniente da venda de suporte e serviços ao cliente, reduzindo assim a dependência dos projetos na área de defesa, que vive um período de redução de verbas e contingenciamento.
O crescimento da receita na área de serviços e suporte ao cliente também faz parte de uma meta global estabelecida em 2011 pela Airbus Helicopters (controladora da Helibras) para todas as unidades do grupo no mundo.
O objetivo da companhia, segundo o vice-presidente de suporte e serviços da Helibras, Flávio Pires, é que a participação de 50% seja atingida até 2016. Em 2014, no entanto, a receita no setor de serviços já respondeu por 48% do seu faturamento.
Nos últimos dois anos e meio a empresa também dobrou a receita da venda de peças, que ganhou impulso com os investimentos feitos na melhoria dos serviços e do atendimento ao cliente. "Em 2014 vendemos 25% mais peças que no ano anterior", revelou o executivo.
A Copa do Mundo, segundo Pires, foi um fator sazonal que também puxou as vendas, tendo em vista as antecipações de manutenção que foram feitas pelas Forças Armadas e policiais. "A demanda por serviços foi intensa durante 90 dias, antes, durante e depois da Copa do Mundo", explicou.
A expectativa da Helibras para este ano é que o faturamento no segmento de serviços e suporte atinja a marca de R$ 200 milhões. Um fator que contribuirá para este desempenho, segundo Pires, é a criação de um centro de serviços dedicado ao mercado pré-sal, que vai atender os operadores do segmento de offshore em suas bases.
O serviço era feito antes pela Airbus Helicopters e começou a ser assumido integralmente pela Helibras em dezembro, diz o vice-presidente da empresa. O novo "fleet center" da Helibras fica concentrado no Rio de Janeiro, dando apoio aos principais operadores da marca, como Omini, BHS e a Aeroléo.
"Temos 40 helicópteros, sendo 14 Super Puma EC225 operando em áreas de plataforma de petróleo da Petrobras e voando uma média de 600 horas por ano cada um", comentou. Pires explica que devido ao grande número de horas voadas a demanda por peças e serviços tende a ser muito alta.
O executivo diz que a boa infraestrutura que a empresa adquiriu no Brasil no segmento de serviços e suporte ao cliente foi impulsionada principalmente pelo programa de industrialização dos helicópteros EC725, que estão sendo desenvolvidos e produzidos no Brasil para as Forças Armadas.
A construção da linha de produção para o EC725, em Itajubá, e mais o treinamento de mão de obra absorveram um investimento total de R$ 430 milhões. Outros R$ 66 milhões foram investidos desde 2012 pela empresa no setor de suporte e serviços para garantir um melhor atendimento aos clientes e apoio aos 750 helicópteros da marca no país. Este número representa 47% da frota brasileira de helicópteros a turbina em operação.
Pires lembra que a Helibras também investiu R$ 90 milhões na implantação do novo centro de treinamento e simuladores no Rio de Janeiro, previsto para ser inaugurado no segundo semestre deste ano. O local abriga o simulador do modelo EC725 e de sua versão civil, o EC225. No ano passado a Helibras ministrou mais de 70 cursos de treinamento em seu centro de Itajubá para cerca de 300 profissionais, entre pilotos, mecânicos e técnicos.
A existência de um simulador no Brasil, segundo Pires, representa redução de custos e de tempo para o treinamento de pilotos, que antes tinham que ir para a França. O treinamento também é específico para cada tipo de operação. No caso de missões offshore, por exemplo, o piloto recebe instruções sobre pouso à bordo de navios e plataformas de petróleo, situações de emergência, voo por instrumentos, entre outros.
Em Atibaia a Helibras opera um centro logístico que centraliza as informações sobre pedidos de assistência técnica, vendade peças de reposição ou contratação de serviços de manutenção. O processo de desembaraço das peças importadas da matriz na França, segundo Pires, é facilitado pelo regime de despacho aduaneiro Linha Azul, que libera em menos de um dia as mercadorias. A Helibras possui um estoque de peças em Atibaia avaliado em R$ 160 milhões.

Antes de rever regras, Anac aguarda motivos para avião ter caído


João José Oliveira

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acompanha as investigações sobre os motivos que levaram à queda do voo 9525 da Germanwings, que ia de Barcelona a Dusseldorf, matando 150 pessoas, para então decidir se adota novos procedimentos na legislação que regulamenta as tripulações em voos comerciais no Brasil.

“No momento, a Agência está e continuará acompanhando a investigação juntamente com as demais autoridades aeronáuticas internacionais”, informou a Anac por nota ao Valor quando perguntada se poderá ser obrigatório ter mais de um tripulante na cabine de comando.

A principal linha de investigação pelas autoridades francesas é a que aponta o co-piloto Andreas Lubitz, de 27 anos de idade, como o responsável pelo acidente. Ele teria se trancado na cabine quando o piloto foi ao banheiro e, intencionalmente, programado a aeronave para descer de encontro às montanhas. Segundo a Anac, a tripulação exigida a bordo de uma aeronave pode variar de acordo com a duração do voo e com a jornada de trabalho do aeronauta.

Em linhas gerais, existem três tipos de tripulação: a simples, constituída pela quantidade mínima de pessoas necessárias à realização do voo, ou seja, um piloto comandante, um co-piloto e quatro comissários de voo; e a equipe composta, constituída de uma tripulação simples, acrescida de um piloto qualificado e, no mínimo, 25% do número de comissários.

Em voos internacionais, a tripulação é composta de três pilotos ou mais, dependendo do tempo de voo. Mas a Anac não tem determinação sobre o número mínimo de tripulantes na cabine de comando durante o voo.
No Brasil, a TAM informou que a empresa segue todas as regulamentações vigentes de aviação e toma todas as medidas visando a segurança de suas operações. “A política interna da companhia já determina que, para todos os voos, é necessária a presença de um comissário na cabine de comando da aeronave sempre que um dos pilotos precisa se ausentar do local”, informou a TAM, que tem frota composta por Airbus, por nota enviada ao Valor.
A Gol informou que segue todos os parâmetros internacionais de segurança em sua operação e com a tripulação e que analisa constantemente a adoção de novos procedimentos. “A Gol ressalta que seu time de pilotos e comissários passa, periodicamente, por treinamentos e testes que os tornam plenamente aptos a voar, visando garantir a segurança de voo, principal valor de sua política de gestão”, informou a empresa em nota. A frota da Gol é composta por aeronaves Boeing da família 737.
Também por meio de nota, a Azul informou que está acompanhando as investigações e que vai seguir as recomendações que vierem das autoridades. “Vamos aguardar as recomendações para tomar qualquer iniciativa sobre os procedimentos de segurança. Nossos procedimentos são aqueles determinados pelas autoridades do setor”, informou em comunicado a empresa que tem em sua frota aviões Embraer, ATR e Airbus. Procurada, a Avianca não respondeu sobre o tema até a publicação desta nota.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Coluna Painel


Vera Magalhães

In the air
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu carona a deputadas em um avião da FAB até São Paulo, onde participaram de evento promovido pela senadora Marta Suplicy (PT-SP) para pedir mais mulheres no Legislativo.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Dá o pé

Sônia Racy

Avião da FAB pousou, semana passada, no sul do Pará. A bordo, o produto de mais um crime comum no País: 25 papagaios-verdadeiros, que agora estão morando na Serra do Cachimbo.

Escola naval do Rio tem nove obstáculos em área de voo

Conforme alerta do Decea, há quatro pontos no alto de dois prédios e cinco árvores que estão cima da altura considerada segura

Luciana Nunes Leal E Antonio Pita

RIO - Um alerta emitido pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica, no dia 3, chama a atenção dos pilotos para nove “obstáculos em zona de proteção” do Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio. Todos os obstáculos estão localizados no terreno da Escola Naval, na Ilha de Villegagnon, vizinha da pista. 
Os obstáculos são quatro pontos no alto de dois prédios da Escola Naval e cinco árvores que estão acima da altura considerada segura, próximo da cabeceira da pista do aeroporto voltada para a entrada da Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar. A pedido da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o Decea emitiu um Aviso aos Aeronavegantes (Notam, na sigla em inglês), que indica a localização exata dos obstáculos.
Os pontos críticos dos edifícios - um deles ainda em fase de construção - têm entre 9,5 metros e 11,4 metros de altura. As árvores, entre 10,4 metros e 14 metros. No caso da edificação mais próxima da pista, nenhum ponto deveria ultrapassar 4,7 metros, mas chega a 11,3 metros. O edifício mais distante não deveria ter mais de 7,8 metros, mas está 10,5 metros acima do solo.
A preocupação da Infraero ocorre pelo fato de as zonas de proteção dos aeroportos seguirem uma série de exigências, por serem espaços que garantem a segurança de pousos e decolagens. Os edifícios e as árvores foram listados no ofício 7/OAGA/3306, do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP), unidade do Decea encarregada do gerenciamento de seis aeroportos em São Paulo e Rio, área de maior fluxo de tráfego aéreo do País.
O Estado obteve o ofício com exclusividade. Os obstáculos foram identificados durante vistoria realizada pelo 3.º Comando Aéreo Regional (Comar) da Aeronáutica na Escola Naval. O relatório aponta em quantos metros cada obstáculo “viola a área de transição”.
No dia 12 de março, o superintendente da Infraero no Santos Dumont, Aparecido Iberê de Oliveira, convidou companhias aéreas para uma reunião, a fim de tratar “da presença de obstáculos em zona de proteção do aeródromo”, mas a reunião não aconteceu e acabou agendada para o fim de abril. A assessoria de imprensa da Infraero informou que “está em tratativas com a Marinha e a Aeronáutica” para encontrar uma solução e confirmou que pediu ao Decea a emissão de um alerta.
Em nota, a Aeronáutica divulgou que “a questão está sendo tratada pelos órgãos envolvidos na atividade operacional do aeródromo”. “Para se garantir voos seguros, a Aeronáutica emitiu um aviso de alerta para os aeronavegantes (Notam).”
Empresas e pilotos. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) confirmou que em reunião prevista para abril discutirá “possíveis interferências” nas operações no Santos Dumont. Na última reunião, quinta-feira, só participaram Decea e Infraero. Apesar das notificações, a avaliação preliminar das empresas é de que não há “grande alerta de risco”. O Notam expedido sobre o tema funcionaria como “uniformização das informações”.
O piloto Mateus Ghisleni, diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, explica que o Notam expedido alerta para “características que fogem à normalidade” no aeródromo, com a proximidade de árvores e prédios à pista. “Pelo tamanho dos obstáculos identificados, o alerta indica uma revisão dos itens existentes no entorno do sítio aeroportuário. É uma atualização da avaliação de risco. Se constatar que há risco, imediatamente seriam suspensas as operações até que os obstáculos fossem retirados.”
De acordo com a resolução 256 da Anac, de 2011, cabe ao Decea a elaboração de “plano específico para zonas de proteção dos aeródromos”, referente às condições de segurança e ocupação no entorno do terminal. O órgão pode “baixar diretrizes complementares para aplicação das normas referentes às zonas de proteção”. Já a fiscalização das áreas e manutenção das condições de proteção cabe à prefeitura.
Procurada, a Marinha não respondeu às questões do Estado. Informou apenas que tem mantido contato com a Infraero sobre o assunto.

OUTRAS MÍDIAS


ATRIBUNA.COM.BR (SANTOS)


Menor de 17 anos é baleado durante baile funk

Crime ocorreu na Vila Jóquei Clube, em São Vicente. Adolescente disse a policiais que mexeu com uma garota e foi ferido pelo suposto namorado dela
Eduardo Velozo Fuccia
Um adolescente de 17 anos foi baleado na região abdominal, por volta das 5 horas desta sexta-feira (27), durante um baile funk que era realizado a céu aberto, na Vila Jóquei Clube, em São Vicente.
Levado por um amigo ao Pronto-Socorro da Zona Noroeste, em Santos, o rapaz disse a policiais militares que “mexeu” com uma garota, sendo baleado pelo suposto namorado dela.
A vítima não revelou detalhes do autor do disparo ou da garota, sendo transferido à Santa Casa de Santos para ser operado. Suspeita-se que o tiro atingiu um dos rins.
Segundo o adolescente, o baile funk é conhecido por “Caldeirão” e acontecia na Rua Sacadura Cabral. Com sete quarteirões, essa via situa-se entre as avenidas Galeão Coutinho e Vereador Lourival Moreira do Amaral, a cerca de 500 metros do Dique do Sambaiatuba.
Mandela
Na madrugada de 5 de outubro de 2013, traficantes do Sambaiatuba executaram a tiros o soldado da Polícia Militar Leandro Nascimento Carvalho e queimaram o corpo. O crime ocorreu o Baile do Mandela, que acontecia ao ar livre, naquela comunidade.
O policial estava acompanhado de dois amigos: um ex-sargento da Aeronáutica, que foi baleado no pescoço, e um guarda municipal, que conseguiu escapar ileso.
A Polícia Civil apurou que uma garota de programa, namorada de um traficante, foi pivô do crime. O soldado a conhecia de uma casa de prostituição na Ilha Porchat e foi ao Mandela para revê-la.

JAENOTICIA.COM.BR (AL)


Grupo de Operações Aéreas padroniza procedimentos e terá uma base em Arapiraca

Grupamento aéreo terá uma base, com aeronave, na cidade de Arapiraca para acolher as ocorrências do Agreste e Sertão de Alagoas
Foi aprovado pelo secretário de Estado da Defesa Social e Ressocialização Alfredo Gaspar de Mendonça, o Manual de Operações (MOP) do Grupo de Operações Aéreas (GOA). O manual está em conformidade com o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAER), os Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil, as Instruções de Aviação Civil e a Legislação vigente.
"O novo governo está empenhado em otimizar o uso dos equipamentos e helicópteros no combate à criminalidade, tanto que um deles ficará baseado em Arapiraca como medida de apoio às forças policiais no Agreste e no Sertão”, deixou claro Alfredo Gaspar de Mendonça.
O manual é uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Ele padroniza os procedimentos e Operações do Grupo de Operações Aéreas.
Segundo o coordenador do GOA, coronel André Alessandro de Oliveira, os serviços prestados à população serão melhorados. “Com o manual, todos os componentes do grupamento irão trabalhar na mesma linha de ação com procedimentos de segurança e qualificação nos procedimentos”, explicou o coordenador.
O Grupo de Operações Aéreas tem a finalidade de apoiar as operações de segurança pública com o uso das aeronaves. É destinado a assegurar a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio, proteção do meio ambiente e ações de defesa civil realizadas pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Em visita para acompanhamento das atividades aéreas em Alagoas, o assessor de aviação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça (MJ), Alex Mena Barreto, disse estar entusiasmado com o que viu em Alagoas.
“Vim acompanhar a utilização das aeronaves Falcão e Esquilo, oriundas de convênio entre a Senasp e o Estado de Alagoas, para elaborar relatório para o Ministério da Justiça. O que vi aqui é que o grupo está de parabéns”, destacou o assessor que é capitão da Polícia Militar de São Paulo.
Segundo Alex Barreto, a Secretaria de Estado da Defesa Social e Ressocialização (Sedres) busca melhorar a estrutura física do hangar e a aquisição de armas cujos processos estão em andamento. “O que vi no GOA me deixa muito satisfeito”, frisou o assessor do MJ.
NOVOS VOOS

Ainda neste semestre, o grupamento aéreo terá uma base, com aeronave, na cidade de Arapiraca para acolher as ocorrências do Agreste e Sertão de Alagoas. Em abril, será divulgado edital para seleção de tripulantes de aeronaves. Serão 20 vagas para policiais militares e dez para policiais civis.

ATARDE.COM.BR (SALVADOR)


Salvador sedia encontro que debate operações de paz da ONU

A capital baiana sedia, nos próximos dias 30 e 31 de março, o Painel de Alto Nível sobre Operações de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento, que acontecerá no Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica em Ondina, servirá para discutir as propostas do Brasil, como estado membro da organização, para a revisão e atualização da Doutrina das Operações de Paz da ONU - manual seguido pelas Forças de Paz nos países em conflito desde 2000.
Neste domingo, 29, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, participa da recepção dos representantes dos 31 países que participam do evento. O ministério da Defesa, juntamente com o ministério das Relações Exteriores, em parceria com a Missão Permanente da ONU em Nova York, trabalham desde dezembro de 2014 para apresentar as contribuições brasileiras ao documento. As Nações Unidas vêm consultando todos os Estados membros sobre a revisão do documento e os resultados serão submetidos em maio ao Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon.
Ao longo dos dois dias de encontro, especialistas vão colher impressões, opiniões e demandas para o futuro das operações de paz da ONU.
O Painel
O início dos trabalhos acontece nesta segunda-feira, 30, às 8h30, com apresentação do chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa, o general Gerson Menandro, e pelo vice-ministro de Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Antônio Paranhos. O painel será conduzido pelo ex-presidente do Timor-Leste, José Ramos-Horta.
A proteção dos civis, questões de gênero, proteção às mulheres e crianças, novas tecnologias para as missões de paz e reconstrução dos países afetados por conflitos são alguns temas que serão debatidos nas atividades do painel. O evento em Salvador encerra o ciclo de trabalho de consultas regionais, que já passou pela América Latina e demais continentes.

ELCOMERCIO.PE (PERU)


Brasil: 38.000 militares velarán por la seguridad en Río 2016

La cifra incluye a miembros del Ejército, la Fuerza Aérea y la Marina, que resguardarán el orden durante el evento deportivo
Río de Janeiro. El Gobierno de Brasil destinará 38.000 militares para garantizar la seguridad durante los Juegos Olímpicos y Paralímpicos que se celebrarán en Río de Janeiro en el 2016, informó hoy el Ministerio de Defensa.
La mayor parte de este contingente se desplegará en la propia ciudad de Río de Janeiro, pero el ejército también estará presente en Sao Paulo, Brasilia, Belo Horizonte, Salvador y Manaos, ciudades que también albergarán partidos de fútbol olímpico.
"La meta es prevenir", afirmó el asesor especial para Grandes Eventos del Ministerio de Defensa, el general Jamil Megid Júnior, en una entrevista concedida al portal "Brasil 2016" y citada en el comunicado oficial.
La cifra de militares también incluye a un número aún no determinado de miembros del Ejército, la Fuerza Aérea y la Marina que quedará en la reserva durante la celebración del evento deportivo.
El Ministerio de Defensa prevé destinar un presupuesto de 580 millones de reales (150 millones de dólares) para financiar sus actividades en los Juegos Olímpicos a lo largo de los años 2014, 2015 y 2016.
Parte de los recursos se está empleando en la adquisición de nuevos equipamientos, "especialmente en el área de prevención de incidentes químicos, biológicos, nucleares y radiológicos, y en la prevención de terrorismo y ataques cibernéticos", dijo Megid Júnior.
A falta de 500 días para el inicio de los Olímpicos, el Ejercito está trabajando junto con la Policía Federal, Civil y Militar, y con los servicios de inteligencia brasileños "para redoblar la atención; tener los efectivos mejor distribuidos y adoptar la mayor cantidad de medidas preventivas posibles", señaló Megid Júnior.

CONJUR.COM.BR (SP)


Apenas ex-militares perseguidos na ditadura têm direito à anistia

Apenas ex-militares que comprovem ter sofrido perseguição política durante a ditadura podem receber anistia. Este foi o entendimento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região ao negar o pedido de um ex-integrante da Força Aérea Brasileira para ser declarado anistiado político.
De acordo com o processo, o ex-militar alegou que foi excluído do serviço ativo das Forças Armadas pela portaria 1.104/GM3/1964. Segundo o autor da ação, a norma revogou dispositivo anterior que previa reengajamentos sucessivos aos cabos, sargentos e taifeiros até que o tempo de serviço fosse completado e então fossem transferidos para a reserva ou para a inatividade remunerada.
Por outro lado, a procuradoria-regional da União da 1ª região (PRU-1), órgão ligado à Advocacia-Geral da União, afirmou que o ex-militar entrou na Aeronáutica depois da edição da portaria. Com isto, para sustentar seu argumento, o autor da ação teria de produzir provas contundentes de que sofreu perseguição política, o que não pôde ser constatado nos autos.
Segundo a AGU, neste caso, o não reengajamento do autor é resultado de ato discricionário da Força Aérea Brasileira. Os procuradores ponderaram que, apesar da jurisprudência consolidada dos tribunais superiores considerar exclusivamente político o conteúdo da portaria em questão, apenas militares que entraram nas Forças Armadas antes de sua publicação têm direito à anistia.
O ex-militar, que já havia tido seu pedido rejeitado em primeira instância, também teve o recurso negado pelo TRF-1. A corte regional entendeu que a jurisprudência está consolidada nos tribunais superiores. "Em que pese o reconhecimento administrativo de que a Portaria 1.1.04-GM3 seja ato de exceção de natureza exclusivamente política, está sedimentado na jurisprudência que os militares que ingressaram no serviço militar em data posterior à edição da referida norma não fazem jus ao reconhecimento da condição de anistiado político", diz a decisão.
O Tribunal destacou ainda que o licenciamento por conclusão de tempo de serviço militar temporário de ex-cabo da Aeronáutica, incorporado após a edição da portaria e licenciado por conclusão de tempo de serviço, não caracteriza motivação política. 

AINONLINE.COM


Indian Official Describes Latest AEW&C Plans

India is seeking a joint-venture deal with Embraer to export the EMB-145 AEW&C system, now that it has decided on a larger platform to meet Indian Air Force (IAF) requirements. The country has acquired three of the Brazilian aircraft and equipped them with an indigenous radar system. They are now undergoing trials, and two will enter service with the IAF. But the service will not exercised an option to acquire more such aircraft. Meanwhile, however, India is evaluating responses to the RFP that was issued last year for six larger platforms.
S. Christopher, director of the Center for AirBorne Systems (CABS) within the government’s Defense Research and Development Organization (DRDO), told AIN that the RFP sought a longer-endurance and higher-altitude platform than the EMB-145, on which to integrate the indigenous radar system. The RFP was issued to Boeing for the 767, Airbus for the A330 and Ilyushin for the Il-76, and a decision will be made by April, he said. The Indian Air Force currently operates three A-50/Il-76s for AEW&C equipped with IAI-Elta Phalcon radars.
Christopher said that any contract for new platforms would also have to include provision for India to export the resulting AEW&C aircraft. “We must be more stringent with the OEMs. We need to keep a hold on costs and upgrade together,” he said. But, he added, the agreement will be restricted to structural modification of aircraft.
The DRDO will face challenges in adapting the current radar system from 240 degrees to 360 degrees of coverage, and from a 24-ton to a 200-ton platform, Christopher acknowledged. “The radar will be expected to have more power and endurance…testbed facilities are limited…and there are electromagnetic challenges,” he added.
Four South Americans countries have shown interest in the EMB-145 AEW&C, which India could jointly export with Embraer, Christopher claimed. He also noted that the radar system could have non-defense surveillance applications, such as countering drug traffickers in South America or animal poachers in Africa. However, AIN has learned that India’s Ministry of External Affairs might take a different view than the DRDO on exportability of the system, claiming that sovereignty would be compromised.
Embraer has a non-exclusive agreement with Saab to offer the EMB-145 with the Swedish EriEye radar system. This combination was selected by the Brazilian air force.            


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