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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/02/2015

Tráfego aéreo Brasil-EUA dispara ...




Na reta final de preparação para a entrada em vigência dos "céus abertos" entre Brasil e Estados Unidos, autoridades brasileiras celebram os resultados da liberalização de voos entre os dois países. A Azul acabou de solicitar à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorização para mais dez voos semanais, que ela deve usar para o reforço nas rotas entre Viracopos (SP) e suas bases na Flórida (Orlando e Fort Lauderdale), e já acenou ao governo que pretende começar operações para Nova York até o fim deste ano. Sem entrar em detalhes, a Avianca também pediu sinal verde da agência para estabelecer 14 frequências por semana aos Estados Unidos, conforme apurou o Valor. Trata-se de um mercado em franca expansão e cada vez mais disputado: o número de passageiros transportados em voos que ligam cidades brasileiras e americanas, segundo um balanço inédito da Anac, cresceu 89,2% entre 2008 e 2013 (o último dado disponível). No mesmo período, a quantidade de voos semanais aumentou de 166 para 260. Hoje, já são 300 frequências ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O DIA


Raios em aviões não são raros, segundo relatório do Ministério da Defesa

Condição meteorológica adversa, como o que atingiu voo da TAM, é comum

Francisco Edson Alves

Rio - Fenômenos naturais como o raio que atingiu e danificou o radar meteorológico do voo JJ 3307 da TAM, do Rio de Janeiro para Natal (RN), no domingo, fazendo com que os pilotos entrassem sem querer numa tempestade de granizo, não são tão raros.
Relatório de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do Ministério da Defesa diz que condições meteorológicas adversas ocupam a décima posição entre 24 fatores principais que contribuem para desastres aéreos.
Domingo, pouco após a decolagem do Aeroporto Internacional Tom Jobim, às 17h18, a aeronave, com o nariz bastante amassado, teve que retornar ao Galeão. Em nota, a TAM garantiu que não houve feridos e que os passageiros — o número não foi divulgado — embarcaram em outro voo.
De acordo com relatório assinado pelo brigadeiro Dilton Schuck, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), entre 2004 e 2014, 720 aviões sofreram danos graves e outros 85, leves, no ar. Boa parte dos registros envolveu raios e granizo.
Dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo e da Fundação de Segurança de Voo indicam que desde 1950, 15 aviões foram derrubados por raios no mundo. Oito deles de pequeno porte.
Especialistas do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) afirmam que, em média, um avião é atingido pelo menos uma vez por ano por relâmpago. O acidente mais grave se deu em 1962, nos EUA. Um Boeing 707 caiu, matando os 81 ocupantes.
Desde então, a segurança foi reforçada na fuselagem e em locais que abrigam tanques de combustíveis.

PORTAL TERRA


Drone-caçador: nova tecnologia quer evitar "intrusos aéreos"

Cientistas, autoridades e empresas estão tentando desenvolver formas de monitorar e capturar possíveis intrusos perigosos

A França já começou a guerra contra os drones-intrusos em seu espaço aéreo depois de várias aparelhos serem flagrados voando em áreas como usinas nucleares, instalações militares e no palácio do governo nos últimos meses, incidentes que geraram ameaças de ataque terrorista. As informações são do Daily Mail.
Imagens de uma nova tecnologia mostra um drone com uma rede que “pesca” os intrusos – durante um voo de demonstração em La Queue-em-Brie, leste de Paris.
Preocupados com o sucesso dos drones (entre pessoas comuns até grupos terroristas como o Estado Islâmico), cientistas, autoridades e empresas estão tentando desenvolver formas de monitorar, detectar intrusos e seus pilotos de controles-remotos, analisar e acompanhar as rotas de voo e, finalmente, neutralizar os drones, temporária ou permanentemente, com o mínimo de danos colaterais possível.
Outros dispositivos antidrone podem incluir sistemas de radar pequenos - e distingui-los das aves; lasers de alta tecnologia para destruir os invasores indesejados ou sistemas para bloquear os controles remotos.
Drones interceptação, como a feita por Malou Tech, poderiam ser enviados para o céu para trazer soluções de baixa tecnologia, como uma rede muito alta ou cercas, dizem as autoridades.

PORTAL R7


Grupamento Aéreo orienta sobre utilização de drones no Carnaval de Salvador

Para evitar os riscos a quem utiliza foram editadas a Circular de Informações Aeronáuticas

Do R7

Na manhã desta quarta-feira (11), o Graer (Grupamento Aéreo) da Polícia Militar recebeu profissionais e usuários de Vants (veículos aéreos não-tripulados), também conhecidos como drones, no quartel do Comando Geral, no largo dos Aflitos, em Salvador. Eles foram orientados sobre a importância da obediência às normas da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), principalmente quando utilizados em locais de grande aglomeração de pessoas e circulação de outras aeronaves, como o Carnaval.
De acordo com o Graer, o objetivo das orientações transmitidas é garantir a segurança e evitar acidentes tanto para os foliões, que curtem a festa na avenida, quanto para pilotos de aeronaves tripuladas. Segundo o subcomandante do Graer, major Renato Lima, o aumento significativo do número de drones em eventos públicos da cidade, a exemplo da última Lavagem do Bonfim, criou a necessidade de alertar sobre a obediência aos requisitos de voo e pilotagem exigidos.
— Esses instrumentos precisam atender às normas administrativas, junto à Anac, a exemplo da documentação, e também operacionais, junto ao Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). Temos visto que muitas das regras não são seguidas e muitas são até desconhecidas.
Para evitar os riscos a quem utiliza e às pessoas sob as aeronaves foram editadas a Circular de Informações Aeronáuticas, a AIC-N 21/10, e a Instrução Suplementar 21-002, que regulamentam a operação das aeronaves. A fiscalização e aplicação de sanções a quem desobedecer às normas são de responsabilidade da Polícia Federal.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Tráfego aéreo Brasil-EUA dispara


Por Daniel Rittner

Na reta final de preparação para a entrada em vigência dos "céus abertos" entre Brasil e Estados Unidos, autoridades brasileiras celebram os resultados da liberalização de voos entre os dois países. A Azul acabou de solicitar à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorização para mais dez voos semanais, que ela deve usar para o reforço nas rotas entre Viracopos (SP) e suas bases na Flórida (Orlando e Fort Lauderdale), e já acenou ao governo que pretende começar operações para Nova York até o fim deste ano.
Sem entrar em detalhes, a Avianca também pediu sinal verde da agência para estabelecer 14 frequências por semana aos Estados Unidos, conforme apurou o Valor. Trata-se de um mercado em franca expansão e cada vez mais disputado: o número de passageiros transportados em voos que ligam cidades brasileiras e americanas, segundo um balanço inédito da Anac, cresceu 89,2% entre 2008 e 2013 (o último dado disponível). No mesmo período, a quantidade de voos semanais aumentou de 166 para 260. Hoje, já são 300 frequências.
Um ponto de preocupação gira em torno da vigência, a partir de outubro, da quinta e última fase do acordo firmado entre os dois países para acabar definitivamente com as restrições à quantidade de voos permitidos (conhecido como "open skies", no jargão em inglês, ou "céus abertos"). O acordo de serviços aéreos, assinado em 2011, está na Casa Civil e até hoje não foi remetido pela Presidência da República ao Congresso Nacional. Todos os tratados internacionais precisam passar pelo crivo legislativo.
Suas quatro primeiras etapas, que acabavam progressivamente com os limites para novos voos, foram implementadas sem problemas. Para a quinta fase, que contempla o fim das restrições, o acordo de 1992 entre Brasil e Estados Unidos precisa ser formalmente substituído. Esse texto delimitava um teto para o número de voos. Embora ainda haja folga para novas rotas, ele funciona como entrave para os céus abertos.
Na prática, isso não chega a ser um problema no curto prazo. Há interesse mútuo em levar adiante a política de "céus abertos" e firme disposição em não criar obstáculos, mas o atraso na tramitação do acordo constrange a diplomacia brasileira e pode causar dores de cabeça no futuro, caso novos governos - no Brasil ou nos Estados Unidos - venham a ter uma postura mais defensiva.
Na avaliação do governo brasileiro, o maior grau de liberdade nos serviços aéreos com os Estados Unidos teve resultados amplamente positivos. Além de ter aumentado a conectividade do Brasil com destinos internacionais, gerou mais concorrência, com reflexos nas tarifas pagas pelos viajantes. Hoje existem 67 rotas entre os dois países. Em 2008, eram apenas 31 ligações.
Em 2013, as companhias americanas detinham 68% de participação no tráfego bilateral. No entanto, conforme sublinha uma fonte do governo, a interpretação de que as empresas brasileiras perdem de goleada essa concorrência merece um olhar mais atento. Nas rotas de maior disputa, as brasileiras competem em pé de igualdade: a participação da TAM alcança 45% e 42%, respectivamente, no total de passageiros transportados entre cidades brasileiras e os aeroportos de Nova York e Miami. Como efeito da concorrência, uma passagem comprada hoje na rota Guarulhos-Nova York, com embarque em julho, custa de 10% a 15% menos, em média, do que um bilhete para voar no trajeto Guarulhos-Paris.

Governo busca avanços em acordo aéreo com UE


O governo brasileiro está fortemente interessado em avançar nas negociações dos "céus abertos" com a União Europeia. Um acordo quase foi firmado em 2011, mas abortado de última hora pela presidente Dilma Rousseff, que se irritou com duas cláusulas nas quais já havia consenso entre as equipes técnicas. Dois anos depois, as discussões foram retomadas timidamente, sem conclusão até agora.

Enquanto a progressiva liberalização do tráfego aéreo entre Brasil e Estados Unidos fez o número de passageiros disparar, com crescimento de 89,2% entre 2008 e 2013, a demanda entre aeroportos brasileiros e europeus aumentou somente 24% no mesmo período. A quantidade de rotas transatlânticas caiu de 77 para 70.
Alemanha, Holanda, Espanha e França são países em que o número de voos existentes fica perto da quantidade de frequências semanais permitidas por cada acordo bilateral. Só não houve esgotamento da capacidade até agora, diz uma autoridade, por dois fatores: a demanda de turistas europeus sofreu com a crise econômica no bloco e algumas companhias, como Lufthansa e Air France, substituíram as aeronaves que vinham usando nas rotas para o Brasil por outras maiores. Assim, conseguiram oferecer mais assentos, embora a quantidade de voos seja igual.
Caso não haja um acordo para acabar com as restrições a novos voos, o governo vê riscos de problemas de oferta, tão logo se perceba um reaquecimento da demanda europeia. A situação pode encarecer as tarifas aéreas.
Ao contrário do que ocorreu nas tentativas frustradas de concluir um acordo, o Brasil se dispõe agora a partir de uma vez para os "céus abertos" com a UE, sem etapas graduais de liberalização, segundo o Valor apurou. Autoridades brasileiras não abrem mão, porém, de mudar dois pontos que estavam praticamente fechados no passado. Uma das cláusulas vetadas por Dilma era a permissão para que empresas europeias pudessem ter até 49% do capital de aéreas brasileiros. O limite atual, para qualquer estrangeiro, é de 20% das ações com direito a voto. Esse ponto, agora, está fora de discussão.
O governo também exige o direito à "quinta liberdade" para empresas verde-amarelas. Trata-se da permissão para que em voos mais longos, como rotas para Ásia, elas possam parar em aeroportos europeus e recolher passageiros antes de seguir viagem.

Sikorsky fecha acordo com ITA e implanta novo curso


Virgínia Silveira

A fabricante americana de helicópteros Sikorsky fechou ontem uma parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para a criação da disciplina de desenho de asa rotativa (helicópteros), no último ano do curso de engenharia aeronáutica do instituto.

O vice-presidente da Sikorsky para a América Latina, Antônio Pugas, disse que a empresa ajudará o ITA na elaboração do conteúdo da nova disciplina, além de auxiliar na avaliação de projetos de final de curso focados em helicópteros.

O executivo informou que a empresa investirá US$ 350 mil na instalação de um laboratório para as aulas práticas de asas rotativas. O novo laboratório contará com simulador do helicóptero S76, cuja frota no país soma 120 aeronaves.

Pugas explicou que a formação de engenheiros voltados para o segmento de helicópteros é parte da estratégia da Sikorsky para se instalar no Brasil. "O primeiro passo nessa direção é a instalação de um escritório na região de Campinas, onde o grupo United Technologies, que também controla a fabricante de motores Pratt & Whitney, já possui empresas."

A empresa está negociando a construção de um centro de manutenção no Brasil, que ficará instalado na região do Vale do Paraíba, provavelmente no município de Taubaté, onde o Exército tem uma base de aviação, que já utiliza helicópteros da Sikorsky.

O executivo disse que o investimento previsto no projeto do centro de manutenção no Brasil é estimado em US$ 20 milhões. "Estamos em negociação avançada com a prefeitura de Taubaté, mas ainda não fechamos", disse.

Hoje, segundo Pugas, a manutenção da frota da Sikorsky no Brasil é feita em parte pelos operadores e algumas peças são enviadas para os Estados Unidos. A Líder Aviação é a principal operadora dos helicópteros da Sikorsky no país, com mais de 50 aeronaves.

A Universidade Federal de Itajubá (Unifei) foi a primeira no Brasil a criar uma disciplina de fundamentos de engenharia de helicópteros dentro do curso de graduação em engenharia aeronáutica. Mas o tema também é abordado em outras matérias, relacionadas à parte de aerodinâmica e de desempenho de aeronaves e também ensaio e segurança de voo.

A Universidade coordena a implantação de um polo aeronáutico no sul de Minas Gerais, que contempla a criação de um Centro de Tecnologia para Helicópteros (CTH). A cidade de Itajubá abriga a fábrica de helicópteros da Helibras. O projeto conta com o apoio dos governos federal e estadual, além da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e da Helibras.

JORNAL DE BRASÍLIA


Movimentação de Carnaval no aeroporto deverá ser 12% maior em 2015

Aproximadamente 214 mil passageiros devem utilizar o Terminal brasiliense no Final de semana que antecede o feriado

O consórcio Inframerica, administrador do Aeroporto de Brasília, estima um movimento 12% maior neste Carnaval. A expectativa de movimentação de foliões no Terminal durante o feriado, entre 12/02 a 18/02, deverá ser de 350 mil passageiros. A maior procura é para as regiões Sudeste e Nordeste.
Para o final de semana pré Carnaval, entre 5ª, 6ª, sábado e domingo, espera-se que, aproximadamente 214 mil pessoas passem pelo Aeroporto.
Muitos passageiros devem retornar na quarta-feira de cinzas. Para a data são esperadas 55.5 mil pessoas. Para aqueles que conseguiram emendar o feriado, o retorno à rotina deverá ser no final de semana do dia 21 e 22, a expectativa é de 98 mil passageiros. Lembrando que no dia 22, domingo, o horário de verão deve chegar ao fim e o passageiro precisa ficar atento às mudanças.
Para atender ao aumento de fluxo durante o feriado a Inframerica terá reforço nas equipes de segurança e atendimento ao cliente, com funcionários em regime de escala e plantão para auxiliar os foliões pelo Terminal. Diferentemente do ano passado, as obras dos balcões de check-in estão finalizadas. São 95 balcões de uso compartilhado disponíveis para as companhias aéreas, o que permite que cada empresa solicite a quantidade necessária de guichês para atender a demanda de passageiros do dia. Dessa forma, agiliza-se o processo de embarque evitando a formação de filas.
O Aeroporto de Brasília é o 2º maior em movimentação de passageiros do Brasil. Aproximadamente 18,1 milhões de pessoas utilizaram o Terminal em 2014. A movimentação média diária é de 49 mil pessoas, aproximadamente.

PORTAL BRASIL


Carnaval: Anac reforçará operação de fiscalização no feriado

Cento e vinte servidores serão destacados para atuar na fiscalização dos principais aeroportos nacionais até 20 de fevereiro

Por Portal Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que reforçará o trabalho de fiscalização e prestação de informações nos principais aeroportos do País durante o Carnaval. Um contingente formado por 120 servidores contendo inspetores de aviação civil e técnicos será mobilizado para atuar de quinta-feira (11) até o dia 20 de fevereiro. Neste período, estão previstos 1,2 mil voos extras.
Os aeroportos de Brasília, Guarulhos e Galeão terão reforço de fiscalização 24h por dia. Os demais aeroportos que fazem parte da operação (Santos Dumont, Congonhas, Viracopos, Salvador e Recife) terão aumento de inspetores nos dias e horários de maior movimento.
O foco da fiscalização será o cumprimento da Resolução nº. 141/2010 pelas empresas, na qual constam os principais direitos dos passageiros. Como em outros períodos de alta temporada, a Anac orienta às companhias a não praticar overbooking, a reservar aeronaves extras, bem como a adotar outras medidas de seus planos de contingência com o objetivo de manter a regularidade das operações.
Direito dos passageiros
A Anac esclarece que, pela Resolução nº. 141/2010, é dever da empresa informar aos passageiros sobre atrasos e cancelamentos de voo e o motivo. Além disso, a companhia deve oferecer facilidade de comunicação (ligação telefônica, Internet e outros) para atrasos superiores a 1 (uma) hora; alimentação adequada para atrasos superiores a 2 (duas) horas, e acomodação em local adequado, traslado e, quando necessário, serviço de hospedagem, para atrasos superiores a 4 (quatro) horas.
Nos casos de preterição de passageiro por troca de aeronave de capacidade inferior, o transportador deverá procurar por passageiros que se voluntariem para embarcar em outro voo mediante o oferecimento de compensações, além de assegurar o direito a receber assistência material, conforme prevê a Resolução n° 141/2010.
Caso o passageiro se sinta prejudicado, deve procurar primeiramente a empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos. Se as tentativas de solução do problema pela empresa não apresentarem resultado, o usuário poderá encaminhar a demanda à Anac, aos órgãos de defesa do consumidor e ao Poder Judiciário.
A agência possui canais de comunicação destinados a receber manifestações pela internet (Fale com a Anac), pelo telefone 0800 725 4445 (que funciona 24 horas, sete dias por semana, com atendimento em português, inglês e espanhol) ou nos Núcleos Regionais de Aviação Civil (Nurac) localizados nos principais aeroportos do país. Cabe à Anac analisar cada caso e autuar a companhia, se comprovadas as irregularidades.
Resultados da Operação Feliz 2015
Durante a Operação Feliz 2015, que ocorreu de 10/12 de 2014 a 7/01 de 2015, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) emitiu 28 autos de infração contra companhias aéreas, uma redução de 47% em comparação com a Operação Feliz 2014. Desse total, 43% das autuações foram motivadas pela falta de informações ao passageiro.
A média de atrasos superior a 30 minutos no período de 10/12 a 7/01 de 2015 ficou em 3,68%. Os índices de atrasos foram os mais baixos registrados nesse período nos últimos quatro anos. A taxa média de cancelamento para os 29 dias de operação foi de 12,4%.

Em teste, novo míssil da Força Aérea Brasileira atinge alvo

Sistema de mira do míssil conseguiu "travar" no alvo, que também estava em uma altitude 600 metros mais elevada

Um avião de caça Gripen da Força Aérea da África do Sul realizou com sucesso o lançamento real de um míssil A-Darter, um projeto binacional entre o Brasil e África do Sul. O alvo, uma aeronave não tripulada, estava em uma rota a 90° da aeronave lançadora e se distanciava. Apesar disso, o sistema de mira do míssil conseguiu "travar" no alvo, que também estava em uma altitude 600 metros mais elevada.
De acordo com o gerente do projeto pelo Brasil, Coronel Aviador Júlio César Cardoso Tavares, da Força Aérea Brasileira, a principal característica dos mísseis de última geração é exatamente a capacidade de realizar manobras de alto desempenho. "O sensor de guiagem detecta o alvo e o míssil também calcula a melhor rota", explica o Coronel.
Com 2,98 metros de comprimento e 90 kg de peso, o A-Darter se destaca pela ausência das pequenas asas usadas para as manobras. No lugar delas, o modelo tem capacidade de direcionar o empuxo do seu motor-foguete. Desse modo, consegue realizar manobras que o leva a sofrer até 100 vezes a força da gravidade (100 G). Os caças de combate mais modernos não passam de 9 G.
Guiado por calor, o A-Darter também consegue "enxergar" em mais de uma frequencia de infravermelho e desse modo evitar ser enganado por "flares", iscas incandescentes lançadas para confundir os mísseis. O alcance máximo é de 12 quilômetros.
Investimento de R$ 300 milhões na indústria
O sucesso da missão é uma das etapas finais do desenvolvimento do míssil. De acordo com o gerente do projeto pelo Brasil, com esse lançamento, A-Darter está mais de 90% concluído. A previsão é de o projeto estar pronto no primeiro semestre de 2016 e possa futuramente equipar os caças Gripen NG da FAB. Trezentos milhões de reais foram investidos até agora, sendo a metade diretamente em empresas localizadas no País.
As empresas brasileiras Mectron, Avibras e Optoeletrônica já recebem tecnologia transferida pela Denel, da África do Sul. A parceria para o desenvolvimento começou em 2006 e o objetivo é que os dois países produzam componentes para futuras exportações. "No futuro, as vendas serão compartilhadas. Já há entendimento entre as empresas", explica o Coronel Tavares.
De acordo com ele, é possível perceber que algumas soluções tecnológicas desenvolvidas para o A-Darter já fazem parte de outros produtos criados pela indústria nacional. Ele lembra ainda que o papel do Brasil não foi apenas aprender com os sul africanos. "Os nossos técnicos participam das decisões", afirma. Os algoritmos de programação dos sistemas do míssil, por exemplo, foram desenvolvidos por um engenheiro militar da FAB. "O período dele na África do Sul iria acabar e eles solicitaram a prorrogação", conta o gerente do projeto.
Porém, o foco foi passar conhecimento para o parque industrial brasileiro. "Não fazia sentido a gente absorver conhecimento só para a FAB, e sim para as empresas também", explica.
A África do Sul, com experiência de desenvolvimento de mísseis desde a década de 60, buscou a parceria com o Brasil por conta da complexidade do projeto. "É um míssil de alta tecnologia", explica o Coronel Tavares. Segundo ele, o A-Darter tem inovações dominadas por poucos países do mundo e que não são transferidas quando há a compra de armamento. "Ninguém ensina a fazer isso", resume.

OUTRAS MÍDIAS


TRIBUNA HOJE (AL)


Ministérios fortalecem parceria para ampliar Segundo Tempo

Programa beneficia 15 mil estudantes. Meta é subir para 20 mil em 2016, e 30 mil em 2018

Por orientação da presidenta Dilma Rousseff, o ministro do Esporte, George Hilton, reuniu-se nesta terça-feira (10.02), com o ministro da Defesa, Jacques Wagner, para fortalecer a parceria firmada entre as duas pastas por meio do Segundo Tempo Forças no Esporte (Profesp). A meta é ampliar o programa, que atualmente beneficia 15 mil estudantes, para 20 mil em 2016, e 30 mil em 2018. Além dos dois ministros, o encontro contou ainda com a participação de Carlos Geraldo Santana, que será nomeado nos próximos dias como secretário Nacional de Esporte Educacional, Lazer e Inclusão Social (Snelis).
“Queremos estimular as parcerias junto às prefeituras locais para apoiarem a iniciativa dos dois ministérios e, com isso, caminhar para a ampliação, nos próximos quatro anos, para 30 mil beneficiados em todos os estados brasileiros”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton.
O Segundo Tempo oferece, nas Organizações Militares (Oms), atividades esportivas, no contraturno escolar, para crianças e jovens em situação de risco social, prioritariamente da rede pública, por meio da mesma proposta pedagógica de capacitação e acompanhamento do Programa Segundo Tempo (PST) padrão.
O projeto, iniciado em 2003, tem comprovada experiência de articulações com diversos setores onde está sendo executado, tendo consolidado parcerias com prefeituras, governos estaduais e municipais, universidades, juizados da criança e adolescência, e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável pela alimentação dos estudantes beneficiados.
Com atividades esportivas mantidas através de recursos do Ministério do Esporte, esse trabalho torna-se cada vez mais relevante pela disponibilização, por parte do Ministério da Defesa, de serviços médicos, odontológicos, assistência social e infraestrutura adequada aos alunos do programa. Além desses serviços, o Profesp conta com recursos humanos diferenciados, como coordenadores e monitores das três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica), professores de educação física (pagos pelo ME), cozinheiro, dentista, médico e nutricionista.
No ano passado foram atendidos 15 mil crianças e jovens, em 144 núcleos das organizações militares, contemplando 67 municípios de 25 estados brasileiros.
Mais parcerias
Os dois ministérios pretendem ainda implantar até 2016 o Programa Forças do Esporte – Navegar, que vai oferecer atividades náuticas, como vela e remo, para as crianças e jovens em unidades da Marinha do Brasil.

NOTÍCIAS AO MINUTO (PORTUGAL)


Despesas militares aumentam com rearmamento dos países emergentes

O rearmamento dos países emergentes implicou um aumento de 1,7% nas despesas militares mundiais em 2014, invertendo a tendência de queda dos três anos anteriores, refere o relatório anual do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) hoje divulgado.
Apesar da crescente ameaça do jihadismo e da persistência do conflito na Ucrânia, quer os Estados Unidos quer a Europa continuaram a desinvestir nos seus orçamentos para a Defesa em 2014, uma tendência iniciada em 2008 com a crise económica.
No total, os países ocidentais garantem mais de metade do orçamento militar mundial, apesar de uma redução drástica dessa percentagem a partir de 2010, quando os gastos em Defesa do ocidente representavam dois terços do total em termos globais.
Os Estados Unidos continuam a liderar as despesas militares com um investimento de 581 mil milhões de dólares (511 mil milhões de euros) em 2014, um número equivalente ao orçamento para a Defesa do conjunto dos 15 países que se seguem na lista.
Face a 2013, Washington reduziu as suas despesas com a Defesa em 20 mil milhões de dólares (17,6 mil milhões de euros) enquanto a China, a segunda maior potência militar do mundo, prosseguiu o aumento do seu orçamento canalizado para a Defesa, atingindo em 2014 os 129,4 mil milhões de dólares (113,9 mil milhões de euros).
Por sua vez, a Arábia Saudita, terceira força global em gastos com a Defesa, reforçou em 35% o orçamento militar, que em 2014 atingiu os 80,8 mil milhões de dólares (71,1 mil milhões de euros) e destronou a Rússia, que despendeu no mesmo período 70 mil milhões de dólares (61,6 mil milhões de euros).
Na apresentação do relatório do IISS em Londres, o presidente do Instituto, John Chipman, alertou hoje que o novo equilíbrio nas despesas militares mundiais elevou os riscos com que se confrontam os países ocidentais.
"O espaço europeu está significativamente menos seguro que em 2008", assegurou Chipman, que considerou o regresso à Europa dos jihadistas que combateram no Médio Oriente como um dos principais desafios para a segurança do "velho continente".
Neste aspeto, o IISS reconhece que os recursos militares não são suficientes para terminar com a ameaça do grupo Estado Islâmico (EI), considerando a necessidade de aumentar os esforços para garantir a estabilidade política na Síria e no Iraque, e enquanto os serviços de informações devem desempenhar uma "função decisiva" na proteção das populações nos países europeus.
Na perspetiva do Instituto, os ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos e iniciados em agosto podem conduzir a "vitórias táticas parciais" sobre os jihadistas, mas não podem assegurar a "derrota estratégica" do grupo.
"As ações militares não podem por si só enfrentar com êxito a sofisticação dos métodos utilizados pelos Estado Islâmico para recrutar e inspirar os seus seguidores", sustentou Chipman.
Ao analisar o futuro da indústria de sistemas defensivos, o IISS também alerta para o progressivo risco de ataques cibernéticos e a crescente competição para garantir o controlo estratégico do espaço.
Os avanços espaciais da Índia e China no último ano confirmaram o fim da hegemonia nesse terreno dos países que protagonizaram a Guerra fria, e quando 17 Estados têm atualmente capacidade para colocar satélites em órbita.
Neste contexto, aumenta a preocupação nos departamentos de Defesa mundiais por possíveis ataques que provoquem interferências ou danifiquem sistemas essenciais, como a navegação por satélite do Sistema de posicionamento global norte-americano (GPS), e as suas réplicas russa (Glonass) e europeia (Galileu).
No seu relatório anual, o IISS adverte ainda que os Estados Unidos e a Europa devem continuar a investir em tecnologia militar para não perderem terreno e evitar que os restantes países continuem a reduzir a vantagem que o ocidente ainda garante neste domínio.
"Têm que tentar manter a experiência que acumularam e ter em consideração que, uma vez que se perde a capacidade [militar], é muito difícil recuperá-la", considera o Instituto.

PORTAL BRAGANÇA (SP)


Abertas inscrições de trabalhos para simpósio de Segurança de Voo

Estão abertas até o dia 30 de março as inscrições para quem deseja apresentar trabalho no 8º Simpósio de Segurança de Voo. O Simpósio é realizado anualmente em São José dos Campos (SP) pelo Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) e reúne organizações governamentais, especialistas e empresas nacionais da área de aeronáutica e de defesa. O evento ocorrerá nos dias 11, 12 e 13 de agosto deste ano.
Os interessados podem submeter o resumo de seu artigo, com uma lauda, por meio eletrônico, usando o atalho “Chamada de Trabalhos” no site www.ipev.cta.br/ssv. Para isso, é necessário entrar no sistema e se cadastrar.
O resumo do artigo deverá ser preparado em conformidade com o modelo disponível na área reservada para os autores cadastrados. Após a aceitação, o autor deverá submeter o artigo completo, que deverá ser preparado seguindo o modelo na área reservada para revisão e aprovação final.
Após a aplicação das correções finais solicitadas pelo revisor técnico, o autor deverá enviar o artigo final bem como o formulário de cessão de direito devidamente preenchido e assinado.
Vale lembrar que o cadastro no sistema de submissão de trabalhos é anual, mesmo que o interessado tenha se cadastrado em um edição anterior do SSV deverá fazer novo cadastro para essa edição. Por questões de segurança cadastros antigos são removidos do banco de dados.



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