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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/11/2014

Conheça a “versão personalizada” do caça sueco que o Brasil comprou ...




Segundo Saab, adaptações fizeram Gripen ficar quase US$ 1 bi mais caro. FAB adquiriu 36 caças com tela panorâmica que suecos “não confiam” ...



"Secreto". Esta é a palavra que mais se ouve dos executivos da indústria sueca Saab quando o assunto são os detalhes do contrato assinado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de 36 caças Gripen NG (New Generation), por US$ 5,4 bilhões (R$ 13,9 bilhões). Mesmo assim, muitos detalhes sobre o jato que só serão entregues a partir de 2019 começam a ser revelados ...



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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


Presentan el Legacy 500 de Inpección de Vuelo en un simposio de la Fuerza Aérea de Brasil


Javier Bonilla

El Simposio de Inspección en Vuelo 2014, evento que anualmente reúne a los pilotos de Inspección del Sistema de Control de Espacio Aéreo Brasileño (SISCEAB), se llevó a cabo entre el 12 y el 14 de este mes en São José dos Campos. El Intituto de Control del Espacio Aéreo (ICEA) fue una de las sedes del simposio, que se destacó por la presentación del nuevo avión-laboratorio del Grupo Especial de Inspección en Vuelo (GEIV): el Embraer Legacy 500.
Se trata de un proyecto equipado con tecnologías fly-by-wire (comando de control de las superficies móviles de aeronaves a través de impulsos eléctricos) tecnología anteriormente disponible sólo en grandes aviones comerciales y jets ejecutivos mayores y de costo más elevado. Los inspectores, mecánicos y operadores de los sistemas de inspección de vuelo para pilotos tuvieron la oportunidad de visitar el interior de la nueva aeronave.
El proceso de compra se inició en 2011, significando un salto en la calidad y en el alcance de vuelo de inspección en Brasil. La entrega prevista de la primera aeronave es para mayo de 2016 y la última en noviembre 2017. Representantes de Embraer destacaron la participación en el diseño del nuevo avión-laboratorio en el nuevo concepto de sistemas de pilotaje y de navegación del Legacy 500. En nombre de la Administración Federal de Aviación (FAA) de USA, Douglas Vaz contribuyó con una presentación sobre las peculiaridades de la inspección en vuelo de los Estados Unidos. Aleksander Hagen, representante de la empresa Norwegian Special Mission, gestora de los paneles de inspección en vuelo, destacó el Sistema UNIFIS3000 preparado para el Legacy 500
El curso de inspección en vuelo - de 13 semanas - ofrece una formación especializada en el control del espacio aéreo y cubre los servicios de navegación aérea integrados en las operaciones militares. Califica también para el vuelo de inspección al profesional y permite al alumno llevar a cabo la preparación, realización y análisis de inspección en vuelo de ayudas a la navegación y la aproximación. 

PORTAL G-1


Conheça a “versão personalizada” do caça sueco que o Brasil comprou

Segundo Saab, adaptações fizeram Gripen ficar quase US$ 1 bi mais caro. FAB adquiriu 36 caças com tela panorâmica que suecos “não confiam”.

Tahiane Stochero Do G1, Na Suécia

"Secreto". Esta é a palavra que mais se ouve dos executivos da indústria sueca Saab quando o assunto são os detalhes do contrato assinado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de 36 caças Gripen NG (New Generation), por US$ 5,4 bilhões (R$ 13,9 bilhões). Mesmo assim, muitos detalhes sobre o jato que só serão entregues a partir de 2019 começam a ser revelados.

Segundo o CEO e presidente da Saab, Hakan Buskne, "basicamente [o preço subiu] devido aos pedidos do cliente. Nós oferecemos algo e eles fizeram novos pedidos, como o Wide Area Display [WAD, um display panorâmico]", disse ele a jornalistas brasileiros na capital sueca na última semana. O display não existe em nenhuma das versões do jato que a companhia desenvolve desde 1980.

As mudanças são a justificativa para a elevação em US$ 900 milhões do valor da compra, em relação à proposta final apresentada em 2009 durante a concorrência da qual participaram também o F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault.

No display estarão reunidos todos os dados captados pelos sensores em uma única tela grande e central na cabine, permitindo que o piloto tome a decisão de forma mais rápida ao obter diretamente todas as informações. O modelo atual do Gripen possui três visores, que fornecem informações diferenciadas.

Para ter uma ideia do que o display panorâmico representa, apenas um avião de combate no mundo, o norte-americano F-35 Lightning II, possui uma tela como a exigida pelo Brasil, e que será desenvolvida pela empresa AEL, do Rio Grande do Sul.



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Segundo Bjorn Johansson, engenheiro-chefe do novo caça, outros diferenciais da versão brasileira do Gripen serão:
- um novo sistema de comunicação com encriptação e rádios duplos
- especificações na pressão interna do cockpit, buscando permitir à aeronave operar em altitudes elevadas por muito tempo sem causar mal estar ao piloto pela descompressão.
- rede avançada de guerra eletrônica: ações e sensores que podem identificar, interceptar ou destruir mensagens de interferência
- sensores de infravermelho de busca e salvamento
- sistema resistente a interferências, além da ligação por datalink (transmite informações de dados e voz) que fará a comunicação entre caças e também com torres de controle em terra e outros tipos de aviões militares brasileiros.
- a capacidade de integrar armas produzidas nacionalmente
- o Helmet Mounted (HMD), um óculos acoplado ao capacete que serve também como monitor e a partir do qual o piloto pode atacar e reconhecer alvos
- e uma saída para minimizar a "assinatura radar" do avião, que impeça a identificação pelos inimigos.
"Introduzir o display panorâmico pedido pela FAB irá requerer mudanças na fuselagem e adaptações no sistema aviônico do avião e na interface entre o homem e a máquina. Nós não achamos que isso será difícil de resolver, mas irá solicitar mais trabalho do que se tívessemos o mesmo modelo de display nas versões do Gripen suecas e brasileiras", afirma o engenheiro da Saab em entrevista exclusiva ao G1.

A decisão de incluir o display panorâmico no novo avião ocorreu com o objetivo de promover o desenvolvimento da indústria nacional de defesa, "favorecendo a manutenção do ciclo de vida" do avião, informou a FAB, acrescentando que a Saab não relutou em aceitar a mudança com medo de atrasar o projeto. Segundo a Força Aérea Brasileira, o aumento do valor do contrato também se deve, além dos novos requisitos, à atualização de valores da proposta após cinco anos de tramitação.

O trabalho geral de produção dos caças no Brasil será coordenado pela Embraer, e a montagem dos aviões, realizada na fábrica da empresa em Gavião Peixoto (SP). A Saab comprou 15% da empresa de engenharia Akaer, que receberá parte da transferência da tecnologia exigida pela FAB e investiu outros US$ 150 milhões em uma fábrica em parceria com o Grupo Inbra, em São Bernardo do Campo, onde serão produzidas pequenas peças metálicas e aeroestruturas.

Em uma conferência em Londres nesta semana, o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), afirmou que a FAB estuda adquirir um total de 108 caças para substituir a frota atual de aviões de combate.

A Suécia é o maior operador do Gripen no mundo, possuindo atualmente 100 unidades do modelo C (um posto) e D (dois postos, para treinamento), que serão trocadas por 60 aeronaves do modelo E, nenhum com o display panorâmico, afirma Bydén. Pilotos suecos ouvidos pelo G1 dizem que não confiam em um display único para voar e que, por isso, a decisão é manter o projeto antigo.

"Estamos acostumados com três visores. Se eu perder um, tenho os demais de backup. Eu não confiaria em um só", diz o coronel Lundquist, que realizou missões com o Gripen no Mali e na Líbia.

"É um costume, vemos com mais naturalidade comandar o avião em três displays. Historicamente, pilotamos o Gripen assim e os pilotos, em geral, são resistentes a mudanças", acredita o chefe dos pilotos de teste do Gripen, Richard Ljunberg.

Jonas Jakobsson, outro piloto de teste da Saab, tem a mesma visão. "Acredito que seja questão de tradição. A Força Aérea sueca voa em Gripen com três displays desde 1997", acrescenta.

No Gripen atual e na versão do Gipen E da Suécia, o piloto tem na tela principal, ao meio, o mapa da região que sobrevoa, explica Ljunberg. Nela estão dados do GPS, altitude e também a localização de aeronaves amigas e inimigas. No monitor à esquerda, estão as informações dos sistemas de combate, eletrônicos e de auto-defesa. No da direita, são visíveis os dados recebidos pelos radares e sensores, como localização de aviões inimigos e aviões, dentre outros. Se o piloto perde um dos visores, ele pode pedir ao software que apresente os dados nos demais, afirma.

O engenheiro da Saab Bjorn Johansson, que já atuou como piloto de teste do Gripen, afirma, contudo, que os brasileiros não precisam ter medo de perder as informações. Segundo ele, o próprio painel WAD terá uma divisão interna que, caso metade dele se apague, a outra será mantida. "Eu acredito que, quando o wide display estiver pronto, os suecos também vão querer para seus caças. É como um brinquedo novo", brinca.

A escolha da gaúcha AEL para a produção do WAD ocorreu após uma concorrência da qual participou também uma companhia norte-americana, diz o diretor da Saab no Brasil, Bengt Jáner. "A Saab recomendou a escolha da AEL, por trazer junto outras capacidades desejadas, mas a escolha final foi da FAB”, afirma.

Contrato
O contrato da FAB com a Saab prevê a compra de 28 Gripens do modelo E (com um assento) e 8 Gripen F (com dois assentos), que ainda são projetos e serão construídos de forma conjunta entre os dois países. A versão biposto será desenvolvida em parceria com a Embraer, pois o contrato exige transferência de tecnologia para que o Brasil possa aprender a fazer um avião. O primeiro avião só deve chegar ao Brasil em 2019, e o último, em 2024.

A Saab também atualizou o custo da hora de voo do Gripen do Brasil, antes estimado em US$ 4,7 mil e agora corrigido para "cerca de US$ 5 mil", segundo Bengt Jáner, diretor da Saab no Brasil. Na Suécia, a hora de voo da versão C, sem armamento, para a aula dos pilotos, é de cerca de 3,5 mil euros (US$ 4,4 mil), segundo o coronel Michael Lundquist, comandante da escola sueca de formação dos pilotos de caça.

Já no operacional, o valor da hora de voo de um Gripen hoje chega a 50 mil coroas suecas (US$ 6.745), afirma o comandante da Força Aérea sueca, o major-general Micael Bydén. Cada unidade do Gripen, conforme o vice-presidente de Parcerias Industriais da Saab Aeronáutica, Jan Germundsson, custa cerca de US$ 100 milhões.

Desde 1970, voavam nos céus brasileiros os caças franceses Mirage, cujo projeto é da década de 60 e podia atingir até 2.2 vezes a velocidade do som. As últimas unidades foram aposentadas em dezembro de 2013 e substituídas por F-5, que foram modernizados pela Embraer, mas possuem menor capacidade de reação que o antigo Mirage.

O novo Gripen terá ainda uma capacidade de armazenar combustível 50% superior à versão atual do jato com a mudança da posição do trem de pouso principal, o que permitirá alcançar distâncias de até 1.300 km, além de sistemas de alerta de aproximação de mísseis e um radar com antena de varredura eletrônica ativa (com procura automática em todos os ângulos).

Outro fator que interferiu na escolha do sueco em comparação com os demais concorrentes no processo FX-2, segundo a Aeronáutica, foi a facilidade de manutenção.

O contrato logístico assinado com a Saab terá duração de 5 anos, a partir do início da entrega da primeira aeronave operacional, e prevê suporte em todos os sistemas. O Brasil, de acordo com a FAB, também comprou "todas as peças necessárias para operação por 5 anos", além de dois simuladores completos, que serão instalados na base de Anápolis (Goiás), que formará um esquadrão para receber o avião.

Número de voo muda no dia de acidente aéreo citado em premonição

Vidente previu que avião da TAM pode cair perto da Av. Paulista no dia 26. Site de vendas da companhia mostra código de voo diferente para a data.

Do G1 São Paulo

O voo da TAM que sai do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, às 8h30 em direção a Brasília (DF) teve o número mudado em 26 de novembro, data citada na premonição do vidente Jucelino Nóbrega da Luz sobre um acidente aéreo envolvendo a companhia. Consultada, a TAM não se manifestou sobre o motivo da mudança até esta publicação.
Uma consulta ao site de venda de passagens da companhia aérea revela que a companhia deixou de usar, na escala válida para 26 de novembro, o número JJ 3720 para o voo. Na data e horário, o mesmo voo tem o número JJ 4732. No dia anterior e no dia posterior à data, o número volta a ser JJ3720, de acordo com as informações disponíveis na página na internet da empresa na quarta-feira (19).
O vidente registrou em um cartório de São Paulo que em 26 de novembro o voo JJ3720 sairá de Congonhas em direção a Brasília, apresentará problemas em uma das turbinas e se chocará com um prédio na Avenida Paulista, perto do cruzamento com a Alameda Campinas.
O Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV), da Aeronáutica, informou, no entanto, que nenhuma aeronave comercial que decola de Congonhas para Brasília tem como rota sobrevoar a Paulista. Pilotos ouvidos pelo G1 também relataram que, após a decolagem, os aviões seguem para o sul, em rota sentido Interlagos.
Alerta a condôminos
Um aviso sobre a premonição foi distribuído na terça-feira (18) pelo síndico do Edifício Barão de Serro Azul, Severino Alves de Lima, de 67 anos. O prédio fica na Avenida Paulista, próximo ao local relatado pelo vidente da suposta queda. Lima contou que tomou a iniciativa de escrever o comunicado para informar funcionários e locatários das salas comerciais do prédio, onde funcionam escritórios e consultórios.
“Quando houve aquele incidente com o avião do Eduardo Campos eu fiquei sabendo que ele tinha previsto uma série de situações. Umas ocorreram e outras não. Eu fui no cartório, peguei uma cópia da carta que ele havia registrado em cartório e guardei. Agora achei conveniente divulgar para os condôminos", disse o síndico. No aviso, ele deixa ao cuidado de cada um a responsabilidade de liberar ou não os funcionários na data da premonição.
Premonição
O vidente Jucelino Nóbrega da Luz afirmou que registrou no 8º Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 24 de outubro de 2014, um documento em que alerta sobre a possibilidade de o voo TAM JJ 3720 Congonhas-Brasília apresentar problemas em uma das turbinas e chocar-se contra um prédio da Avenida Paulista às 9h do dia 26 de novembro de 2014.
Nóbrega da Luz explicou que essa previsão apareceu para ele durante um sonho premonitório em julho de 2005 e disse que desde então envia cartas à companhia sobre o fato. "O avião sairia às 8h30 de Congonhas indo para Brasília. Esse voo tem problemas nas turbinas. Pedimos para a empresa amigavelmente para que se retirasse esse avião e fizesse uma vistoria para localizar o defeito. Foram feitos vários contatos. A empresa respondeu e também tem uma notificação via cartório", relatou.
Segundo o vidente, pessoas que compraram passagens mostraram para ele cópias do cancelamento do voo. No documento com detalhes da suposta tragédia, ele diz que espera estar errado e pede que sejam tomadas providências imediatas. "O prejuízo maior será esse acidente tornar-se realidade", afirmou, defendendo que o o cancelamento do voo evitaria a uma "catástrofe".
O acidente, ainda segundo ele, provocado por pane seria evitável porque não é um fato natural. "Quando a gente fala fato natural é aquele que você não tem como alterar, como um terremoto, um furacão. Um fato destes, como é mecânico, você tem como alterar. Não é uma ficção como mostra um filme de premonição. A morte não vai seguir ninguém. É só naquele dia. Se não acontecer naquele dia, provavelmente não vai acontecer mais", disse.
A TAM informou, em nota, que segurança é um valor imprescindível em todas as suas operações e em razão disso, considerou o alerta e permanecerá atenta às operações no período citado. A companhia disse ainda que realiza manutenções preventivas com regularidade em toda a sua frota e que as operações aéreas da empresa estão certificadas pelas principais autoridades aeronáuticas do mundo, que exigem o cumprimento de rigorosos requisitos de segurança.

PORTAL BRASIL


Brasil e Rússia estreitam cooperação na área de defesa

Comitiva russa demonstra interesse na experiência do Brasil como anfitrião da Copa do Mundo. Europeus sediarão evento em 2018

Comitiva da Rússia visitou o Brasil nesta semana para conhecer a parte operacional dos sistemas brasileiros de Defesa Aeroespacial e de Defesa Antiaérea, responsáveis pelas ações de proteção com emprego de mísseis para o abate de alvos aéreos hostis.

Liderado pelo general Serguei Babakov, comandante das tropas de misseis antiaéreos da Força Aérea Russa, o grupo foi recebido pelo brigadeiro Gérson Machado, responsável pela Chefia de Logística do Ministério da Defesa.

A comitiva cumpriu uma extensa agenda com o objetivo de estreitar a cooperação entre os dois países no setor de defesa antiaérea.

Em Brasília, a comitiva russa visitou o 11º Grupo de Artilharia Antiaérea, onde o comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, general João Chalella, fez uma apresentação sobre como a unidade se insere no sistema de defesa aeroespacial.

Na oportunidade, foram apresentados os equipamentos utilizados pelo Brasil, como radares e misseis, além do Centro de Operação Antiaérea.

“Mostramos a estrutura da Brigada e como é feito esse acionamento pelos nossos sistemas de comunicações, sempre sob o controle do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra)”, disse o general.

Os militares russos também estiveram no Comdabra e no Cindacta 1 (1º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), onde o brigadeiro Leonidas Medeiros detalhou como é feito o monitoramento de toda a malha aérea, além de apresentar os sistemas utilizados para controlar os cerca de 22 milhões de quilômetros quadrados do espaço aéreo brasileiro.

Troca de experiências
O general Serguei Babakov conversou com os responsáveis pela defesa antiaérea do Brasil, detalhando técnicas e equipamentos que já são utilizados em seu país e elogiou a parceria com o Brasil.

“Estou muito satisfeito com a cooperação estabelecida entre os nossos ministérios da Defesa. Espero que esses contatos se aprofundem, porque isso amplia a nossa cooperação mútua e também o entendimento entre os nossos países”, disse.

Brasil e Rússia vêm estabelecendo uma série de conversas ao longo dos últimos anos sobre a demanda das Forças Armadas brasileiras por um sistema de defesa antiaérea de média altura, capaz de abater alvos que transitam a partir de 10 mil metros.

Em agosto deste ano, uma comitiva brasileira esteve em Moscou, na Rússia, para realizar avaliações complementares do sistema de artilharia antiaérea de média altura Pantsir-S1, que poderá ser adquirido pelo Brasil para suprir essa necessidade.

Até o final deste ano, está prevista outra visita de comitiva do Ministério da Defesa a Rússia, como parte da continuação das tratativas entre os dois países sobre o assunto.

A Copa do Mundo e o planejamento de Defesa
Além de técnicas e equipamentos de defesa antiaérea, os militares dos dois países também trocaram informações sobre o planejamento de segurança e defesa adotado pelo Brasil durante a realização de grandes eventos, que obteve bons resultados na copa do Mundo 2014.

Os oficiais brasileiros explicaram que, para o mundial, os militares das três Forças Armadas atuaram em diversas áreas de segurança e que tudo foi monitorado pelos centros de comando e controle.

A comitiva russa demonstrou grande interesse em saber mais da experiência brasileira, já que, em 2018, a Rússia sediará o maior evento de futebol do planeta.

“Temos total interesse em continuar esse contato para podermos adotar mais a experiência dos brasileiros”, afirmou o general Serguei Babakov.

FAB mantêm aeronaves não tripuladas no ar por 48 horas seguidas

Exercício continuado foi realizado na Base Aérea de Santa Maria e ainda serviu para coleta de informações para estudos

O Esquadrão Hórus, unidade de Aeronaves Remotamente Pilotadas da Força Aérea Brasileira (ARP), encerrou na manhã desta quinta-feira (20), o seu exercício continuado.
De acordo com informações divulgadas pela Força Aérea Brasileira, os militares mantiveram as aeronaves RQ-450 e RQ-900 em missões contínuas e ininterruptas para o adestramento do efetivo durante 48 horas.
O exercício continuado foi realizado na sede do Esquadrão, a Base Aérea de Santa Maria, e também serviu para a coleta de informações para estudos sobre o nível de fadiga de militares neste tipo de operação.

AGÊNCIA SENADO


Vai a Plenário indicação de ministro para STM


Da Redação

Foi aprovada por 17 votos favoráveis e nenhum contrário, nesta quarta-feira (19), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), a indicação do almirante de esquadra Carlos Augusto de Sousa para o cargo de ministro do Superior Tribunal Militar (STM). A mensagem segue para análise do Plenário.
Em sabatina nesta manhã na CCJ, o indicado relatou aos senadores sua trajetória profissional na Marinha, onde ingressou em 1972. Entre os cargos ocupados, destacou a chefia de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa e a chefia do Estado-Maior da Armada, quando coordenou a participação da Marinha na organização e realização da Copa de 2014.
Carlos Augusto de Sousa é natural de Estância, em Sergipe, é casado e tem uma filha. Com mestrado e doutorado em Ciências Náuticas pela Escola de Guerra Naval, o almirante, se tiver sua indicação aprovada pelo Plenário, ocupará a vaga aberta no STM em decorrência do falecimento do almirante-de-esquadra Marcos Martins Torres.
O relator da indicação na CCJ, senador Anibal Diniz (PT-AC), ressaltou durante a sabatina que o indicado ocupou todos os postos de sua carreira na Marinha e “preenche com louvor a qualificação necessária ao cargo de ministro do Superior Tribunal Militar”. Também os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Luiz Henrique (PMDB-SC) elogiaram a carreira construída pelo indicado.
Em resposta ao senador Eduardo Suplicy (PT-SP), o almirante afirmou que o Brasil adota a estratégia de cooperação com os países vizinhos da América do Sul e de dissuasão em todo o mundo, estando presente em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).
Conforme afirmou, as Forças Armadas trabalham nos setores cibernético, aeroespacial e nuclear, para que o país seja visto como pacífico, mas não desarmado.

JORNAL DE BRASÍLIA


GILBERTO AMARAL


FAB na Vanguarda

Esta semana dois pilotos da FAB cumpriram a inédita missão de treinamento em caças Gripen. Os capitães Gustavo de Oliveira e Ramon Santos farão treinamento de seis meses na Suécia e serão os primeiros brasileiros instrutores da aeronave. Os 36 modelos recentemente adquiridos serão entregues a partir de 2019.

OUTRAS MÍDIAS


DIÁRIO DE SANTA MARIA (RS)


Objeto voador assusta moradores de Santa Maria

Muitos acreditaram ter visto um Objeto Voador Não Identificado
Igor Müller e João Pedro Lamas
Um avião não tripulado assustou muitos moradores de Santa Maria durante a madrugada desta quinta-feira. O brilho e formato diferente da aeronave fizeram com que muitos acreditassem que se tratava de um Objeto Voador Não Identificado (Ovni). O objeto foi visto nos bairros Camobi, Cerrito e Tancredo Neves.

- Nessa madrugada vi um objeto muito estranho no céu, que ficou mais de quatro horas voando sem parar, e não aparentava ser um avião, questionou o morador da Nova Santa Marta, Neridion, por meio do WhattsApp do Diário.
Mas a aeronave tem, sim, nome e sobrenome. Trata-se de um Hermes 900, uma aeronave não tripulada que pertence à Base Aérea de Santa Maria (Basm).

Segundo o coronel aviador Ramiro Kirsch Pinheiro, entre os voos previstos para a noite de quarta-feira, o Hermes seria a única aeronave que poderia ter chamado a atenção da população devido ao formato e ao barulho reduzido do motor. Segundo o tenente-coronel, eles realizam treinamentos de rotina e sobrevoam a cidade desde o início desta semana.
O Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) é uma aeronave não tripulada que opera com comunicação via satélite. A Basm possui os modelos RQ-450 Hermes e Hermes 900. O último, adquirido pela Força Aérea Brasileira (FAB), foi usado para o monitoramento eletrônico das fronteiras durante a Copa do Mundo. O aparelho é operado pelo Esquadrão Hórus (1º/12º GAV), sediado em Santa Maria. Os Vants são equipados com câmeras e servem para monitoramento.

PORTAL PANROTAS


Órgãos debatem internacionalização de aeroportos do País

A Comissão Nacional das Autoridades Aeroportuárias (Conaero) decidiu que as autoridades aeroportuárias do Brasil devem formar um grupo de trabalho para definir diretrizes para a internacionalização de aeroportos do País. A decisão foi tomada ao constatar que há, hoje, cinco aeroportos pedindo internacionalização e um pedindo “desinternacionalização”, sem regras que balizem as solicitações.
O grupo de trabalho tem coordenação da Secretaria de Aviação Civil, com participação de representantes da Anac, Infraero, Ministério da Aeronáutica, Ibama, Polícia Federal, Receita Federal, Anvisa e Vigiagro (esta última ligada ao Ministério da Agricultura). O grupo já analisa as solicitações de internacionalização dos Aeroportos de Sorocaba e do futuro Aeroporto Catarina, em São Roque, ambos no interior de São Paulo, bem como dos Aeroportos de Porto Velho, Rio Branco e Cabo Frio (RJ).
O grupo deve se reunir novamente no dia 24 de novembro, em Brasília, para debater questões como: o que se deve levar em conta para retirar a internacionalização de um aeroporto? Quais as políticas dos órgãos públicos para atender solicitações de internacionalização? Há regiões/aeroportos que devem ser privilegiadas? E quais as garantias dadas pelos órgãos públicos para uma futura internacionalização de um aeroporto?
Atualmente, o operador aeroportuário solicita aos órgãos públicos (Receita, PF, Anvisa e Vigiagro) um atestado da capacidade de atendimento às operações de tráfego aéreo internacional. Em seguida, a Anac analisa os referidos atestados e demais documentações e, caso o operador cumpra as exigências legais, a Anac reconhece o aeroporto como internacional. Os órgãos se queixam da grande quantidade de pedidos e da insuficiência de recursos humanos e logísticos para o atendimento de todos eles.

SIDNEYREZENDE.COM


Leia nota do Clube Militar sobre Comissão Nacional da Verdade

Paulo Frederico Soriano Dobbin, Gilberto Rodrigues Pimentel e Marcus Vinícius Pinto Costa
"Efetivar o direito à memória e à verdade histórica, além de promover a reconciliação nacional". Propósitos maiores, expressos no "caput" da Lei 12528, cuja integralidade foi desprezada pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), desde sua criação.
"Ser pluralista e atuar com imparcialidade". Longe disso, a comissão já nasceu com a marca da iniquidade, composta por integrantes que não podem disfarçar seus credos ideológicos.
"O rosários de ilegalidades e ilegitimidades foi definitivamente alcançado com a edição da Resolução nº 2, da CNV". Na contramão da própria lei que a criou, a comissão decidiu que tão somente seriam apuradas as violações dos direitos humanos, praticadas pelos agentes públicos ou pessoas a seu serviço, varrendo para debaixo do tapete os atos terroristas, barbaridades que vitimaram a mais de uma centena de brasileiros, inocentes em sua esmagadora maioria.
Além disso, passou a concentrar suas investigações apenas no período pós-1964, direcionando-as, sem pudores ou disfarces, àqueles que, isso sim, lhes garantiram a liberdade que hoje desfrutam.
Visando à coibição de tais arbitrariedades, os Presidentes dos Clubes Naval, Militar e de Aeronáutica encaminharam, em julho de 2013, uma competente Representação ao Procurador-Geral da República, chefe do Ministério Público Federal e fiscal maior da lei. Decorridos 15 meses, apenas, um incompreensível silêncio temos como resposta.
Diz-se que a verdade histórica é a apresentação fiel de fatos. Porém, se mostrada apenas por um observador, ficará definitivamente comprometida em sua nitidez. Se, nesse processo, isso prevalecer, a sociedade brasileira será condenada a esquecer das barbáries praticadas pelo terror e pelo sectarismo.
Em face disso, os Clubes Militares, valendo-se dos amplos direitos jurídicos que tanto ajudaram a manter intocáveis, voltam aos tribunais, agora com uma Ação Ordinária na Justiça Federal. Postulam que seja declarada ilegal a Resolução nº 2 da CNV, por violar os princípios constitucionais da Legalidade, Isonomia e da Impessoalidade, regentes da Administração Pública e expressamente insculpidos na Carta Magna.
Um mundo, ainda bipolar, testemunhou a promulgação da lei de Anistia no Brasil. Entretanto a paz e a reconciliação sociais que se julgava terem sido alcançadas passaram a enfrentar difíceis obstáculos, como o revanchismo e a intolerância.
A eles, agora, junta-se um outro: a provocação. Esquecem-se que tentar vergar a coluna de instituições sérias e seculares que gozam de ampla confiança dos brasileiros é ato revestido de perigosa e desnecessária insensatez.
Ainda assim, inspirados pelo Duque de Caxias, o grande pacificador brasileiro, os Clubes Militares permanecem confiantes nos princípios democráticos da equidade e do entendimento para que sejam reencontrados os caminhos da paz nacional.
*Paulo Frederico Soriano Dobbin é presidente do Clube Naval; Gilberto Rodrigues Pimentel é presidente do Clube Militar; Marcus Vinícius Pinto Costa é presidente do Clube de Aeronáutica.

AIR FORCE TECHNOLOGY


Brazilian Air Force plans to purchase 108 Gripen NG fighters

Brazil will acquire more than 100 Gripen Next Generation (NG) multi-role fighter aircraft from Saab, a senior Brazilian Air Force (FAB) representative has revealed. Speaking to Flightglobal at the International Fighter conference in London, UK, the representative confirmed that the FAB has a full requirement for 108 airframes. According to the senior figure, a feasibility study on possible future scenarios was conducted in 2007, with the FAB concluding on the final number based on its requirements for the future.
While the aircraft are scheduled to be delivered in three batches, FAB is yet to decide the number of single and twin-seater aircraft it requires for operations with the US Navy. The air force is also believed to be in talks with the South African Air Force, which also operates the Gripen.
In October, FAB awarded a SEK.39.3bn (5.4bn) contract to Saab for the delivery of 36 Gripen NG fighters, including 28 single-seat and eight two-seat jets, as well as related systems and equipment. The first 15 aircraft will be manufactured in Brazil, whereas the remaining 21 will be jointly produced by Brazilian and Swedish engineers, according to the news agency.
Deliveries are set to take place between 2019 and 2024. The Gripen NG shares the same smart design and innovative technology as the combat proven JAS 39 Gripen and is scheduled to initially replace FABs Mirage 2000C fighters, followed by the F-5EM and A-1M aircraft.
The aircraft offers more thrust, extended range and endurance, and is fitted with new sensors, including an active electronically scanned array radar, highly effective electronic warfare systems and multi-function communications.
Also ordered by the Swedish Air Force, the aircraft is expected to address the markets demand for a sophisticated and flexible combat aircraft with sustainable costs.

PORTAL PARAGUAYO DE NOTICIAS



Fuerza Aérea Brasileña planea adquirir hasta 108 cazas Gripen

La Fuerza Aérea Brasileña (FAB) admitió que tiene planes futuros para adquirir hasta 108 cazas de combate Gripen-NG, fabricados por el consorcio sueco Saab, con el fin de sustituir toda su flota, pero que hasta ahora tan sólo confirmó la compra de 36 aparatos.
"Ese número (108) está en nuestros planes pero no tiene relación con el actual contrato de compra (de 36 aviones militares)", aclaró la FAB en su cuenta en Twitter ante las versiones de que habría iniciado negociaciones para aumentar el número de aparatos comprados.

Las versiones surgieron luego de que un alto oficial de la Fuerza Aérea, en una conferencia en Londres, mencionara la intención de Brasil de elevar hasta 108 el número de Gripen-NG a su disposición hasta 2032.  "El contrato firmado con la Saab en octubre prevé el desarrollo y la adquisición de 36 cazas Gripen-NG", aclaró la FAB.

Dicho contrato, por cerca de 5.420 millones de dólares, fue suscrito el 27 de octubre pasado y prevé que la Saab fabrique parte de los aviones en Brasil y que los entregue entre 2019 y 2024. El Gobierno brasileño anunció en diciembre pasado que escogió a los cazas de la Saab en la licitación abierta para adquirir 36 aviones de combate de última generación y substituir sus Mirage 2000 de fabricación francesa, cuya vida útil ya terminó.

Los aviones suecos competían con los Rafale de la empresa francesa Dassault y con los FA-118 Súper Hornet de la estadounidense Boeing en una licitación lanzada en 2001 y suspendida varias veces. Brasil pagará por los 36 aviones un precio muy inferior a los 8.000 millones de dólares exigidos por la Dassault y a los 7.500 millones de dólares pedidos por la Boeing, y además se beneficiará con la transferencia de tecnología y con la decisión de Saab de incluir a empresas brasileñas en el proyecto.

Uno de los acuerdos de Saab prevé que la brasileña Embraer, tercer mayor fabricante de aviones del mundo, coordine todas las actividades de desarrollo y producción de los cazabombarderos en Brasil y participe en el desarrollo de los sistemas, en su montaje, en las pruebas de vuelo, en el montaje final y en las entregas.
Una de las razones que permitieron a la empresa sueca adjudicarse la licitación brasileña fue precisamente su compromiso de transferir tecnología y de producir parte de los aviones en Brasil. Saab y Embraer también acordaron una asociación estratégica para promover y comercializar el avión en otros países latinoamericanos.  Con la opción por el caza de Saab, Brasil se sumó a otros países como la propia Suecia, República Checa, Hungría, Sudáfrica y Tailandia que también han firmado contratos para recibir el nuevo Gripen.



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