NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 10/09/2014
Embraer contrata empresa espanhola para facilitar a fabricação de cargueiro militar ...
Contrato é o primeiro da Sener com a empresa brasileira desde 2010. Fabricante fornecerá sistema especial para facilitar montagem de peças ...
A Embraer fechou contrato com a empresa espanhola de engenharia e construção Sener para a fabricação do novo cargueiro militar KC-390, uma alternativa ao Hércules produzido pela americana Lockheed Martin. A Sener fornecerá um sistema especial para facilitar a montagem de grandes peças móveis do KC-390, informou nesta terça-feira (9) a companhia espanhola, em comunicado ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
MH17 - Relatório preliminar confirma que avião foi derrubado na Ucrânia
Aeronave foi atingida por 'projéteis a grande velocidade'. Relatório indica que avião não apresentou falha técnica.
Do G1, Em São Paulo
O voo MH17 da Malaysia Airlines se despedaçou sobre a Ucrânia devido ao impacto de um "uma grande quantidade de objetos com muita energia", disse a Agência de Segurança Holandesa nesta terça-feira (9) em um relatório preliminar consistente com a teoria de que a aeronave foi abatida por um míssil, informa a agência Reuters.
O acidente sobre território controlado por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia, em 17 de julho, matou 298 pessoas, dois terços das quais holandesas.
O relatório, publicado nesta terça-feira, diz que o MH17 caiu devido à penetração de objetos externos na fuselagem. "Não há indicações de que a queda do MH17 tenha sido causada por uma falha técnica ou por ações da tripulação", diz o texto.
Embora o relatório não tenha mencionado um míssil, o impacto com uma grande quantidade de fragmentos seria condizente com a "proximidade" de uma ogiva projetada para explodir no ar e lançar estilhaços contra seu alvo, disse Tim Ripley, um analista de defesa para a revista Jane"s Defence Weekly.
Tais ogivas podem ser acopladas a vários tipos de mísseis, incluindo o míssil russo terra-ar BUK que a Ucrânia e aliados ocidentais, entre eles os Estados Unidos, dizem ter sido lançado pelos separatistas, alvejando o avião de passageiros provavelmente por engano.
"O relatório preliminar sugere que objetos com alta energia penetraram na aeronave e fizeram com que se despedaçasse em pleno ar", disse o premiê da Malásia, Najib Razak, em comunicado.
"Isso leva à forte suspeita de que um míssil derrubou o MH17, mas investigações adicionais são necessárias para que se tenha certeza", acrescentou ele.
Autoridades russas sugeriram no passado que outras teorias seriam possíveis, incluindo a de que o avião poderia ter sido alvejado por caças. O relatório, no entanto, concluiu que não havia aeronaves militares nas proximidades.
O investigadores holandeses não conseguiram chegar ao local da queda por causa do conflito entre os militantes pró-Rússia e forças do governo da Ucrânia.
As descobertas preliminares foram recuperadas do gravador da cabine dos pilotos, dos registros dos dados de voo, de imagens de satélite e informações de radar. Os rebeldes entregaram os gravadores após encontrá-las entre os destroços.
Uma série de fotos detalhadas dos destroços no relatório mostram múltiplos impactos de estilhaços.
O governo ucraniano e seus aliados ocidentais, incluindo os EUA, dizem ter sido a Rússia quem entregou aos separatistas os mísseis BUK, um enorme e avançado sistema capaz de alcançar um avião de passageiros em altitude de cruzeiro.
Separatistas negam
Os separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia afirmaram que não dispõem de meios para ter derrubado o avião da Malaysia Airlines em julho, depois que investigadores holandeses anunciaram que a aeronave caiu ao ser "perfurada" por projéteis.
"Apenas posso dizer uma coisa: simplesmente, não temos os meios militares capazes de derrubar um Boeing comercial, como este avião malaio", afirmou à agência russa Interfax Alexander Zajarchenko, primeiro-ministro de autoproclamada República Popular de Donetsk. As informações são da agência Reuters.
De acordo com a Efe, a agência federal de aviação russa criticou a Holanda por perder muito tempo durante as investigações da queda do avião.
"Infelizmente, não podemos deixar de reconhecer que se perdeu muito tempo e que há uma série de dados que ficaram difíceis de analisar. Falamos da investigação das partes de corpos", disse Oleg Storchevoy, subchefe do órgão à agências de notícias locais.
Storchevoy, que é representante da Rússia na comissão internacional que investiga a tragédia, classificou de "preliminar" o relatório apresentado pela junta holandesa de segurança.
"Também não se pode falar agora da total integridade dos detroços do avião, em condições de acesso livre permanente e contínuos combates", afirmou.
O subchefe da agência insistiu na importância de investigar o "local da catástrofe e os restos do aparelho", assim como realizar "análise patológicos e anatômicos" dos corpos das vítimas.
"Sem toda essa informação também não será possível falar de conclusões preliminares sobre as causas da catástrofe", disse.
O acidente sobre território controlado por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia, em 17 de julho, matou 298 pessoas, dois terços das quais holandesas.
O relatório, publicado nesta terça-feira, diz que o MH17 caiu devido à penetração de objetos externos na fuselagem. "Não há indicações de que a queda do MH17 tenha sido causada por uma falha técnica ou por ações da tripulação", diz o texto.
Embora o relatório não tenha mencionado um míssil, o impacto com uma grande quantidade de fragmentos seria condizente com a "proximidade" de uma ogiva projetada para explodir no ar e lançar estilhaços contra seu alvo, disse Tim Ripley, um analista de defesa para a revista Jane"s Defence Weekly.
Tais ogivas podem ser acopladas a vários tipos de mísseis, incluindo o míssil russo terra-ar BUK que a Ucrânia e aliados ocidentais, entre eles os Estados Unidos, dizem ter sido lançado pelos separatistas, alvejando o avião de passageiros provavelmente por engano.
"O relatório preliminar sugere que objetos com alta energia penetraram na aeronave e fizeram com que se despedaçasse em pleno ar", disse o premiê da Malásia, Najib Razak, em comunicado.
"Isso leva à forte suspeita de que um míssil derrubou o MH17, mas investigações adicionais são necessárias para que se tenha certeza", acrescentou ele.
Autoridades russas sugeriram no passado que outras teorias seriam possíveis, incluindo a de que o avião poderia ter sido alvejado por caças. O relatório, no entanto, concluiu que não havia aeronaves militares nas proximidades.
O investigadores holandeses não conseguiram chegar ao local da queda por causa do conflito entre os militantes pró-Rússia e forças do governo da Ucrânia.
As descobertas preliminares foram recuperadas do gravador da cabine dos pilotos, dos registros dos dados de voo, de imagens de satélite e informações de radar. Os rebeldes entregaram os gravadores após encontrá-las entre os destroços.
Uma série de fotos detalhadas dos destroços no relatório mostram múltiplos impactos de estilhaços.
O governo ucraniano e seus aliados ocidentais, incluindo os EUA, dizem ter sido a Rússia quem entregou aos separatistas os mísseis BUK, um enorme e avançado sistema capaz de alcançar um avião de passageiros em altitude de cruzeiro.
Separatistas negam
Os separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia afirmaram que não dispõem de meios para ter derrubado o avião da Malaysia Airlines em julho, depois que investigadores holandeses anunciaram que a aeronave caiu ao ser "perfurada" por projéteis.
"Apenas posso dizer uma coisa: simplesmente, não temos os meios militares capazes de derrubar um Boeing comercial, como este avião malaio", afirmou à agência russa Interfax Alexander Zajarchenko, primeiro-ministro de autoproclamada República Popular de Donetsk. As informações são da agência Reuters.
De acordo com a Efe, a agência federal de aviação russa criticou a Holanda por perder muito tempo durante as investigações da queda do avião.
"Infelizmente, não podemos deixar de reconhecer que se perdeu muito tempo e que há uma série de dados que ficaram difíceis de analisar. Falamos da investigação das partes de corpos", disse Oleg Storchevoy, subchefe do órgão à agências de notícias locais.
Storchevoy, que é representante da Rússia na comissão internacional que investiga a tragédia, classificou de "preliminar" o relatório apresentado pela junta holandesa de segurança.
"Também não se pode falar agora da total integridade dos detroços do avião, em condições de acesso livre permanente e contínuos combates", afirmou.
O subchefe da agência insistiu na importância de investigar o "local da catástrofe e os restos do aparelho", assim como realizar "análise patológicos e anatômicos" dos corpos das vítimas.
"Sem toda essa informação também não será possível falar de conclusões preliminares sobre as causas da catástrofe", disse.
Nova busca pelo voo MH370 irá a 6 mil metros de profundidade no Índico
Austrália aprovou recursos que somam US$ 83 milhões. Três embarcações irão rastrear regiões inicialmente 60 mil km².
Da Efe
A busca submarina no sul do oceano Índico pelo avião malaio MH370, que desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo, chegará até os 6 mil metros de profundidade, informaram à Agência Efe nesta terça-feira (9) fontes do organismo que coordena a tarefa.
"O equipamento utilizado na busca pode alcançar uma profundidade de 6 mil metros, o máximo de profundidade esperada dentro da área de busca", respondeu uma funcionária do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas (JACC) por e-mail.
A Austrália, como país mais próximo à suposta zona do acidente, e a Malásia começarão este mês uma nova fase da busca submarina em uma área de 60 mil km² a cerca de 1.800 km ao oeste da cidade australiana de Perth.
Para a busca do avião no oceano com aparatos sonares e câmaras de vídeo especializadas, a Austrália contratou duas embarcações: o Fugro Discovery e o Fugro Equator; enquanto a Malásia fornece a também contratada GO Phoenix.
"A busca de alta resolução do trecho oceânico pode durar 12 meses até ser completada", informou o JACC.
Antes e após o fracasso da busca aérea e marítima, as autoridades australianas montaram um mapa barimétrico do piso oceânico que inclui informação sobre os contornos, a profundidade e a dureza do terreno, o que contribuirá para a estratégia de busca do avião.
"A análise da informação barométrica expandiu nosso conhecimento da área ao indicar que a profundidade é até 1.500 metros maior do que antes sabíamos, e foram identificados dois vulcões e outras características geográficas que nos ajudarão enormemente na navegação do solo marinho", enfatizou o JACC.
O governo australiano aprovou o investimento de recursos que somam US$ 83 milhões nos próximos dois anos para a busca deste avião, e a Malásia se comprometeu a custear a metade da despesa das operações.
O avião da Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur com destino a Pequim e desapareceu dos radares 40 minutos depois. As investigações apontam que o avião girou para o sul e voou com todas as pessoas a bordo inconscientes por falta de oxigênio [sic] até ficar sem combustível e cair ao mar.
Os especialistas ainda não sabem com segurança o que causou a tragédia, mas acreditam que o avião mudou de rumo em uma "ação deliberada".
Embraer contrata empresa espanhola para facilitar a fabricação de cargueiro militar
Contrato é o primeiro da Sener com a empresa brasileira desde 2010. Fabricante fornecerá sistema especial para facilitar montagem de peças.
Da Efe
A Embraer fechou contrato com a empresa espanhola de engenharia e construção Sener para a fabricação do novo cargueiro militar KC-390, uma alternativa ao Hércules produzido pela americana Lockheed Martin.
A Sener fornecerá um sistema especial para facilitar a montagem de grandes peças móveis do KC-390, informou nesta terça-feira (9) a companhia espanhola, em comunicado.
"Esse sistema automatizado, desenhado e fabricado pela Sener, permite montar as peças repetidamente com grande qualidade e precisão. E pode ser utilizado pela Embraer tanto na fabricação como na manuteção dos aviões", disse a empresa, em nota.
O cargueiro KC-390, projetado pela Embraer, tem maior capacidade que o Hércules C-130, fabricado pela Lockheed Martin há várias décadas. Dezenas de aviões da empresa americana chegarão ao fim de suas vidas utéis nos próximos oito anos.
Um estudo de viabilidade da Embraer identificou 700 aviões de transporte militar em 77 países com "validade" próxima de terminar ou que precisam de modernização. A empresa brasileira pretende aproveitar esse nicho de mercado com a oferta do novo cargueiro.
A Sener destacou que este é seu primeiro contrato com a companhia aeronáutica brasileira desde que se instalou em 2010 no Brasil, com escritórios no Rio de Janeiro e São Paulo, que contam com 300 profissionais.
"É um importante passo para a Sener no Brasil, pois é o primeiro (contrato) que a companhia assina com o terceiro fabricante mundial de aviões civis", afirmou o diretor do Departamento de Aeronáutica e Veículos da empresa espanhola, Iñigo Gurrea, citado no comunicado.
"O contrato com a Embraer representa um marco no Brasil para a Sener, que já estava presente em setores como os de infraestrutura civil e plantas industriais, e também no âmbito naval graças à implantação de seu sistema Foran, mas ainda não havia entrado no segmento aeroespacial", disse o diretor geral da Sener no Brasil, Guido Casanova.
A Sener também tem contratos com a Petrobras e com a empreiteira Odebrecht, além de ter participado de projetos como a construção da Arena Corinthians e da linha 4 do metrô de São Paulo.
Aeronáutica recolhe destroços para investigar queda de avião em MT
Acidente foi no domingo (7), quando uma pessoas morreu e 2 ficaram feridas. Familiares dizem que avião era novo e estava com manutenção em dia.
Do G1 Mt
Técnicos da Aeronáutica recolheram nesta segunda-feira (8) destroços do avião que caiu em Tangará da Serra, município a 242 km de Cuiabá, para analisar as causas do acidente, que ocorreu no domingo (7). A aeronave caiu a poucos metros da pista de um aeroporto particular, na região do Anel Viário da cidade, matando o empresário e produtor rural Sérgio Varnier, de 54 anos, e deixando duas pessoas feridas: o filho do empresário, Ernesto Varnier, de 19, e o piloto do avião, Reginaldo Souza Oliveira, de 31.
Testemunhas viram o avião rodando e caindo de bico no chão, pegando fogo logo em seguida. Dois técnicos estiveram na cidade para examinar os destroços do monomotor modelo Cesnna e não quiseram falar sobre o trabalho que fizeram no local do acidente. Os peritos tiveram a ajuda de um piloto e do coordenador de operações da pista particular em que o avião iria pousar. Eles informaram que estão tentando levantar as causas da queda e que as informações registradas devem constar de um relatório que ainda não tem prazo para ser divulgado.
Restos do avião foram levados para um local indicado pela família e vão ficar guardados até o final da investigação. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava apta para operar, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo o órgão nacional, tanto a manutenção quanto os documentos necessários para o uso estavam atualizados e regularizados. Conforme a família, o monomotor foi comprado pelo empresário há seis meses.
O filho empresário vou encaminhado para o hospital logo após o acidente, mas já recebeu alta e passa bem. Já o piloto Reginaldo Souza está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular na cidade. As causas do acidente devem ser divulgadas após o término da investigação pelo Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica.
Após morte de 4 índios na fronteira, AC vai pedir ajuda do governo federal
Governo quer auxílio das Forças Armadas na fronteira com o Peru. Líderes indígenas peruanos foram assassinados dia 1º deste mês.
Veriana Ribeiro - Do G1 Ac
A morte de quatro líderes indígenas peruanos, do povo Ashaninka, na região de fronteira com o Acre fez com que o governo estadual solicitasse ajuda ao governo federal para garantir a segurança na Terra Indígena Ashaninka do Rio Amônia, localizada no lado brasileiro, em Marechal Thaumaturgo (AC), a 559 km de Rio Branco.
O governo do Acre informou que uma equipe da Policia Federal já foi encaminhada para a aldeia e espera confirmar algumas informações para solicitar auxilio das Forças Armadas e demais órgãos federais. O assessor de Assuntos Indígenas do Acre, Zezinho Kashinawa, disse que o governo estadual vai notificar o Ministério da Justiça e Ministério das Relações Exteriores.
"A comunidade pede maior segurança, o governador vai entrar em contato com o Ministério da Justiça para enviar as Forças Armadas. O Francisco Pyãnko [líder indígena] foi enviado para a aldeia, para fazer uma reunião com a comunidades e entender melhor o fato acontecido", disse.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou ao G1 que tomou conhecimento das mortes no último domingo (7) e o órgão está em campo com representantes da Policia Federal, Ministério Público Federal e Consulado do Peru para apurar as denúncias das mortes e reforçar a segurança na aldeia. Procurados pelo G1, a Polícia Federal disse que não iria se pronunciar sobre o assunto.
Entenda o caso
Edwin Chota Valera, Leôncio Quinticima Melendez, Jorge Rios Perez e Francisco Pinedo, membros da Comunidade Nativa Alto Tamaya – Saweto, foram mortos no dia 1º de setembro, na fronteira com o Peru, quando se deslocavam pela floresta em direção à aldeia Apiwtxa, na Terra Indígena Ashaninka do Rio Amônia, localizada no lado brasileiro, em Marechal Thaumaturgo (AC), a 559 km de Rio Branco.
Edwin Chota Valera, Leôncio Quinticima Melendez, Jorge Rios Perez e Francisco Pinedo, membros da Comunidade Nativa Alto Tamaya – Saweto, foram mortos no dia 1º de setembro, na fronteira com o Peru, quando se deslocavam pela floresta em direção à aldeia Apiwtxa, na Terra Indígena Ashaninka do Rio Amônia, localizada no lado brasileiro, em Marechal Thaumaturgo (AC), a 559 km de Rio Branco.
Apesar de a morte ter ocorrido no último dia primeiro, apenas no domingo (7) os indígenas brasileiros ficaram sabendo na notícia e notificaram os órgãos responsáveis. A suspeita, segundo ele, é que os indígenas tenham sido mortos por madeireiros e narcotraficantes da região.
A Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-AC), organização não governamental acreana, emitiu uma nota de pesar na segunda-feira (8) sobre os assassinatos e reforçou que existe uma "sensação de insegurança" das comunidades de fronteira devido à mobilização das lideranças para impedir a investida de "grupos criminosos" sobre os territórios.
Aeronave participa de treinamento em Campo Grande (MS)
Hermes 900 - Avião pilotado de forma remota atua em missões de busca e salvamento em combate. Nave pode sobrevoar até dez quilômetros do solo
A Aeronave Remotamente Pilotada Hermes 900 é a principal novidade do exercício de treinamento de busca e salvamento em combate (CSAR 2014), que acontece até a próxima quarta-feira (10/9) na Base Aérea de Campo Grande (MS).
O exercício consiste em resgatar um militar isolado em um ambiente hostil, onde caças e helicópteros, ou até tropas em solo, tentam impedir o salvamento. Enquanto helicópteros e aviões fazem voos a baixa altura, o papel do Hermes 900 é atuar como um “olho no céu”, vários quilômetros acima.
"A gente faz o esclarecimento da área em busca de ameaças", explica o Tenente-Coronel Leandro Camboim, do Esquadrão Hórus, unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) que opera Aeronaves Remotamente Pilotadas. O Hermes 900 pode sobrevoar as áreas de treinamento a até dez quilômetros do solo.
Equipada com câmeras de alta definição, de modo em cores ou infravermelho, a aeronave consegue filmar tudo o que acontece sem ser vista ou ouvida do solo. As imagens são transmitidas ao vivo para o centro de comando e controle.
O Hermes 900 chega ao local antes mesmo das aeronaves do resgate. Do alto, a ARP é utilizada para fazer contato com o militar evasor até a chegada dos helicópteros. "Se localizarmos ameaças, a gente informa às aeronaves de ataque", diz o Tenente-Coronel Camboim.
Com autonomia de até 30 horas, o Hermes 900 pode ser utilizado também para apoio às comunicações das aeronaves na área.
Modelo recebido em 2014
O Exercício Operacional CSAR 2014 é um dos primeiros treinamentos com o uso do Hermes 900, recebido já este ano. A aeronave foi utilizada durante a Copa do Mundo, a partir do Rio de Janeiro (RJ), em apoio às operações de segurança pública.
Com potência de 100 HP, o Hermes 900 tem peso máximo de decolagem de 1.180 kg, sendo 350 kg de carga útil. Podem ser levados sistemas de câmeras, apontador laser, equipamentos de comunicação ou um radar ar-solo.
Com uma envergadura de 15 metros para 8,30 metros de comprimento, a aeronave alcança 200 km/h, sendo que a velocidade de cruzeiro é de 112 km/h. As câmeras possuem sistemas de movimento e de zoom que permitem permanecer a vigilância sobre uma mesma área mesmo com a aeronave em movimento.
A pilotagem acontece dentro de um shelter. Ali, três militares se dividem nas funções de controle da aeronave, na operação de sistemas e na análise dos dados. Certas fases do voo podem ser definidas até com o uso do mouse em substituição ao tradicional manche das aeronaves.
PORTAL MIDIA NEWS (MT)
Força Aérea inicia investigação de queda de avião em MT
Monomotor Cessna caiu perto de aeroporto; empresário morreu carbonizado e duas pessoas ficaram feridas
Max Aguiar
Técnicos da Força Aérea Brasileira (FAB) estiveram em Tangará da Serra (239 km a Noroeste de Cuiabá), na segunda-feira (8), dando início às investigações sobre as causas do acidente aéreo que matou uma pessoa e deixou outras duas feridas.
Técnicos da Força Aérea Brasileira (FAB) estiveram em Tangará da Serra (239 km a Noroeste de Cuiabá), na segunda-feira (8), dando início às investigações sobre as causas do acidente aéreo que matou uma pessoa e deixou outras duas feridas.
O acidente envolveu o monomotor Cessna , na tarde de domingo (7), nas proximidades do aeroporto da cidade. Na ocasião, morreu o empresário Sérgio Varnier.
O piloto Reginaldo de Souza, 31 anos, e o filho do empresário, Sergio Varnier, 20, foram internados e o estado de saúde de ambos inspira cuidados.
Os peritos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-6) recolheram parte dos destroços do avião, que serão submetidos a análises técnicas.
A única testemunha que falou com membros do Seripa-6 foi um familiar da esposa do empresário Sérgio Evaristo Varnier.
Ele confirmou a informação de Silvana Varnier, de que o avião arremeteu no momento em que pousava no Aeroporto de Tangará. Em seguida, perdeu altura e caiu de bico, explodindo cerca de dois minutos depois.
Após o acidente, Silvana correu em direção ao avião e conseguiu resgatar seu filho Sérgio e o piloto Reginaldo.
O esposo de Silvana estava preso nas ferragens e morreu carbonizado após explosão.
Internados
O estado de saúde do piloto e do filho do empresário ainda continua inspirando cuidados.
Eles foram socorridos por médicos do Samu, que rapidamente chegaram ao local do acidente e os encaminharam para a Unidade de Pronto Atendimento municipal.
Sérgio Varnier Filho está internado em observação, porém sem nenhuma melhora desde domingo.
Já o piloto Reginaldo de Souza está com traumas na região no tórax e está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave.
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