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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 05/09/2014

Sob crítica, novas regras para voos atrasam ...




Setor aéreo se opõe a critérios brasileiros, mais duros, para distribuição de pousos e decolagens nos aeroportos. Estrangeiras temem insegurança jurídica e criticam a falta de uniformidade de regras com práticas globais ...



Sob críticas do setor aéreo, a Anac (agência que regula a aviação civil) tem adiado há semanas a determinação de novas regras de distribuição de vagas para pouso e decolagem nos aeroportos ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Estudantes impressionam com criação de luva biônica

Luva desenvolvida por dois estudantes do ITA traduz linguagem dos deficientes auditivos em texto e som

Logo na entrada a frase “Aqui grandes ideias são colocadas em prática” já indica o que vem pela frente, ou seja, muitas inovações. Entre elas, uma chama a atenção no estande Indústria do Futuro, uma das áreas mais visitadas da 8ª Olimpíada do Conhecimento.
Trata-se da Quiros, uma espécie de luva biônica desenvolvida por dois estudantes do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), cuja função é traduzir a Libras (Linguagem Brasileira de Línguas), usada pelos deficientes auditivos, em voz e texto, graças a um software.
A invenção do brasiliense Gabriel Ilharco Magalhães, de 19 anos, estudante de Engenharia da Computação, e do curitibano Daniel Schwalbe Koda, de 21 anos, estudante de Engenharia Eletrônica, despertou a atenção até de Luciano Huck, embaixador da Olimpíada do Conhecimento que fez uma visita nesta quinta-feira ao Expominas.
O apresentador ficou impressionado com o que a luva pode fazer e até pediu o e-mail dos estudantes, talvez para posteriores contato e participação no seu programa na TV.
O que a Quiros pode fazer chama mesmo a atenção, principalmente pelo valor inicial investido: R$ 600,00, cedidos pelo próprio ITA. “A luva foi um projeto do currículo da universidade que decidimos levar em frente, mas para finalizarmos vamos precisar de mais recursos financeiros”, observa Gabriel.
Aparentemente, o funcionamento da luva é simples: são sensores que medem a flexão dos dedos, contato entre eles e aceleração. Depois levam as informações da Libras para um programa de computador que, por sua vez, traduz os movimentos em som e texto. “Ela poderá facilitar muito a comunicação do deficiente auditivo com quem não entende esta linguagem”, explica Daniel.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Sob crítica, novas regras para voos atrasam

Setor aéreo se opõe a critérios brasileiros, mais duros, para distribuição de pousos e decolagens nos aeroportos. Estrangeiras temem insegurança jurídica e criticam a falta de uniformidade de regras com práticas globais

Mariana Barbosa

Sob críticas do setor aéreo, a Anac (agência que regula a aviação civil) tem adiado há semanas a determinação de novas regras de distribuição de vagas para pouso e decolagem nos aeroportos.
A previsão era que a regulamentação fosse publicada no início de agosto.
A regulamentação das vagas, chamadas de slots, com base na pontualidade e na regularidade causa apreensão em empresas aéreas nacionais e estrangeiras, que temem perder direitos de voos.
"Essa é uma indústria global que precisa de regras globais e em nenhum outro país a pontualidade é usada para distribuir slot", diz o diretor da Iata (Associação Internacional das Empresas Aéreas) no Brasil, Carlos Ebner.
Pelas regras internacionais, as empresas perdem o direito se não cumprirem com um índice de 80% de regularidade: só pode haver dois cancelamentos a cada dez operações naquele horário.
Pela regra brasileira, além de cumprir os mesmos 80% de regularidade, as empresas têm que manter a pontualidade em 75% dos voos.
"O que acontece se você tem um slot em Guarulhos com um horário coordenado com Frankfurt. Perde Guarulhos e faz o que com Frankfurt?", diz Ebner. Ele afirma temer uma "enxurrada de liminares" para garantir slots.
As regras foram publicadas em julho pelo governo (resoluções 338 e 336) e valem para aeroportos que estão no limite da capacidade. Hoje o único na situação é Congonhas, mas a Folha apurou que Guarulhos deve atingir o limite em breve.
Como o governo quer promover um aumento da competição em Congonhas, foram publicadas regras específicas para o aeroporto, que trazem índices ainda mais severos.
O aeroporto também terá a oferta de slots ampliada, mas a distribuição beneficia majoritariamente a Azul --medida que tem sido criticada pela concorrente Avianca.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


ABDI prepara mapa do setor de defesa no país


Virgínia Silveira

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) iniciou, este mês, o mapeamento da base industrial de defesa. O objetivo é detalhar a competitividade, capacidade produtiva, tecnológica e de inovação das empresas, bem como da sustentabilidade do ciclo de vida dos produtos. O levantamento está sendo feito em parceria com o Ministério da Defesa e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O mapeamento, de acordo com informações da ABDI, será a fonte oficial de informações do governo sobre a indústria de defesa. "O resultado do mapeamento oferecerá elementos para o planejamento de medidas de apoio ao setor para a superação de dificuldades e deficiências, o aumento da competitividade, o financiamento de projetos de inovação e o incentivo às exportações", informou a agência em nota enviada ao Valor.
Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Defesa e Segurança (Abimde), as companhias que atuam no setor geram 25 mil empregos diretos e 100 mil indiretos, movimentando mais de US$ 3,7 bilhões por ano. Deste total, US$ 1,7 bilhão em exportação.
A expectativa do setor é que os projetos estratégicos já anunciados pelo governo nas áreas de vigilância de fronteiras marítimas, aéreas e terrestres sejam cumpridos e movimentem US$ 40 bilhões nos próximos 20 anos.
Até o momento, segundo informou a ABDI, 25 empresas foram visitadas no processo de mapeamento. O trabalho deve ser concluído no fim deste ano e o seu lançamento está previsto para acontecer no primeiro trimestre de 2015. Em maio, a ABDI promoveu debate técnico sobre o mapeamento.

AGÊNCIA SENADO


Lei Geral das Religiões segue sem definição


O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 160/2009, conhecido como Lei Geral das Religiões, tem novo relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mas a polêmica proposta não deve ser definida antes das eleições de outubro. O texto é uma reivindicação de denominações religiosas, especialmente as evangélicas, para garantir isonomia com a Igreja Católica.
O projeto foi apresentado em 2009 na Câmara, pelo deputado George Hilton (PRB-MG), depois que o governo brasileiro assinou, em 2008, um acordo com o Vaticano, criando o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no país.
No Senado, foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) em 2010 e seguiu para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde ficou parado até 2013. Após a aprovação na comissão, o texto ainda teria de passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mas foi encaminhado ao plenário por acordo entre líderes, após apelo de parlamentares favoráveis. Como não foi votado, voltou para a CAE, onde foi redistribuído em agosto para receber relatório do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
O texto passou a ter o apoio do Planalto. À Agência Senado, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República informou que o governo é a favor do projeto, mas que seu andamento está a cargo exclusivo do Senado.
Normas
O PLC 160/2009 assegura o livre exercício religioso, a proteção aos locais de cultos e suas liturgias e a inviolabilidade de crença no país. O projeto garante, ainda, isenção de impostos às entidades religiosas, assim como ao seu patrimônio, renda e serviços, desde que relacionados às finalidades essenciais. No que diz respeito à imunidade e à isenção, as instituições religiosas que exerçam atividade social e educacional sem finalidade lucrativa têm garantido tratamento idêntico ao assegurado às entidades filantrópicas.
Outros pontos garantidos no texto são a liberdade de assistência espiritual a fiéis em hospitais, estabelecimentos educacionais e presídios, além da prestação de assistência religiosa em quartéis das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e das Forças Auxiliares (polícias militares e bombeiros). Emenda do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) aprovada pela CAE garante essa liberdade mesmo a instituições sem organização formal.
O texto também prevê o ensino religioso, de matrícula facultativa, como disciplina do ensino fundamental, respeitando a diversidade cultural religiosa. Além disso, reconhece os efeitos civis do casamento religioso, garante o segredo de ofício sacerdotal e descaracteriza qualquer vínculo empregatício entre ministros e instituições religiosas.

PORTAL BRASIL


Base Aérea de Campo Grande sedia mais um exercício da FAB

Com três esquadrões aéreos, unidade completa 70 anos em 2014

Os voos do Exercício Operacional de Combate de Busca e Salvamento (Csar 2014) iniciaram-se na terça-feira (2) e movimentam ainda mais a Base Aérea de Campo Grande (BACG), no Mato Grosso do Sul.
Mas decolagens e pousos extras não são exatamente uma novidade. Até a semana passada, a unidade sediou a Transportex 2014, treinamento que reuniu cerca de 17 aeronaves de transporte da Força Aérea Brasileira. Agora, são outras 17 para treinar missões de busca e salvamento em ambiente hostil.
Para o comandante da BACG, Coronel Aviador Potiguara Campos, a realização constante de treinamentos requer planejamento e motivação do efetivo. "A própria Base Aérea tem vocação para o combate", afirma.
Com 70 anos de criação completados em agosto, a BACG é sede do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, conhecido como PARA-SAR, e dos Esquadrões Onça, Pelicano e Flecha, equipados com aeronaves C-105 Amazonas, C-98 Caravan, H-1H, SC-105 Amazonas e A-29 Super Tucano.

Aeroporto de Vitória já pode operar por instrumentos de precisão

Sistema de auxílio ao pouso começou a funcionar em agosto e deve reduzir tempo de fechamento por chuva e neblina em até 87%

O aeroporto Eurico de Aguiar Salles, em Vitória (ES), já está apto a operar por instrumentos de precisão, o que deve reduzir seu tempo de fechamento por neblina e chuva em até 87%. O Sistema de Pouso por Instrumentos (ILS) Categoria 1 está funcionando desde o dia 27 de agosto na capital capixaba.
O sistema, instalado pelo Comando da Aeronáutica, consiste de antenas em solo que emitem sinais de rádio e ajudam o piloto a localizar a pista. Ele permite que aviões façam aproximações com mau tempo a uma altura mínima de 200 pés (cerca de 60 metros) e com uma visibilidade mínima de 800 metros a partir da cabine.
Segundo a Infraero, que administra o aeroporto, para receber o equipamento foram realizadas obras de adequação, como pintura de instrução obrigatória nas pistas, recuo dos pontos de espera das vias de manobra, adequações da área de segurança de fim de pista na cabeceira 23 e instalação de mais balizas de luz na cabeceira.
Em 2013, o aeroporto de Vitória ficou fechado por 51 horas por motivos meteorológicos. “Com esse novo equipamento em funcionamento deverá haver um ganho operacional expressivo, que se traduz em maior acesso de aeronaves, menos tempo de espera e menos desvios de voos para aeroportos alternativos”, afirmou o coordenador-geral de Gestão da Secretaria de Navegação Aérea da SAC (Secretaria de Aviação Civil), Max Carvalho Dias.
“Não tenho dúvida de que o ILS de Vitória representa excepcional ganho para a sociedade capixaba, ao se ampliarem as possibilidades de continuidade das operações aéreas no aeroporto, naquelas condições meteorológicas mais adversas”, declarou o superintendente do aeroporto, Autemar Lopes de Souza.

PORTAL R7


Drone da polícia cai dentro de casa no Rio; "Parecia um ET", diz morador

O equipamento mapeava áreas violentas e caiu após a bateria descarregar

Um drone utilizado pela polícia caiu dentro de uma casa em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. O equipamento sobrevoava o Complexo da Maré, na zona norte do Rio, a 50 km de distância do local da queda, mas teve a rota desviada pelos ventos fortes. Paulo César Lemos, morador do imóvel, relata que não entendeu a origem do objeto.
— A hora que eu vi aquele objeto no chão, não sabia o que era. Parecia um ET, uma coisa qualquer. Vi que não era balão, pensei que era uma coisa de outro planeta.
O drone é uma aeronave não tripulada, acionada por controle remoto. Com uma câmera chamada Go Pro, o equipamento fazia imagens aéreas e monitorava regiões com alto índice de violência. Ele teria caído no momento em que a bateria descarregou e o GPS parou de funcionar, o que impediu o rastreamento.
O objeto pertencia a uma empresa que terceiriza o serviço às Forças Armadas e à polícia. Tiago Pires, morador da casa, afirma que a família não soube como agir.
— Ficamos bem assustados e não sabíamos o que fazer. Fizemos um boletim de ocorrência porque não sabíamos do que se tratava ou qual órgão procurar. Depois conseguimos entrar em contato com a empresa, mas até então não sabíamos pra quem devolver o material.
Um balão gigante também caiu no imóvel. Ele viajava acoplado ao drone, que chegava a 300 m de altura e atingia uma velocidade de 700km/h. Na queda, o carro da família foi arranhado.

Desfile de 7 de setembro deve atrair 30 mil pessoas à Esplanada dos Ministérios

Entre as atrações estão veículos de combate, blindados e até Esquadrilha da Fumaça

Cerca de 30 mil pessoas devem acompanhar o desfile cívico-militar que comemora o Dia da Independência neste domingo (7). A programação na Esplanada dos Ministérios, região central de Brasília, começa às 8h45, com a apresentação de dois mil militares das Forças Armadas, além de carros de combate, blindados e aviões.

O desfile deste ano terá a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça, porém sem acrobacias, apenas com um sobrevoo pela Esplanada dos Ministérios. Os pilotos que integram o Esquadrão de Demonstração Aérea usarão os novos aviões A-29 (Super Tucano).

São 22 mil lugares nas arquibancadas, tablados especiais e tribunas, sistema de sonorização e telões, banheiros químicos e outras estruturas de apoio. Além disso, serão montados pontos de distribuição de água, postos de saúde, postos de atendimento para as crianças e estruturas de serviços, tudo para garantir conforto e segurança à população.
Após o percurso de dois quilômetros (na Via N1 - sentido Rodoviária), o desfile será encerrado por volta das 10h30. Mais de 20 entidades e órgãos, entre militares e civis, participarão do evento deste ano.
Continuação no Mané
A programação da festa da Independência inclui ainda o desafio internacional entre as seleções de futsal do Brasil e da Argentina, às 11h, no Estádio Mané Garrincha.

A Semana da Pátria teve algumas atividades como a tradicional cerimônia de substituição da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes, e a Exposição da Independência, no Parque da Cidade.

JORNAL TRIBUNA DO NORTE (RN)


UFRN desenvolve GPS para foguetes


Pedro Andrade

Desenvolver e inovar pela independência tecnológica e para facilitar estudos científicos brasileiros. Esses são os objetivos do “aeroGPS”, projeto criado e desenvolvido por um professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e pioneiro no Brasil. Já lançado seis vezes em foguetes suborbitais (que não vão para o espaço) e utilizado em praticamente todos os lançamentos da Agência Espacial Brasileira (AEB), agora será aprimorado para uso em satélites.
Imagem
Foguete com aeroGPS foi lançado na segunda, em Alcântara
O último lançamento de foguete com aeroGPS ocorreu na noite da segunda-feira passada, 1º de setembro, no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. “É um equipamento de localização e velocidade aprimorado, mais preciso que os radares usados hoje em dia no Brasil. Mas isso não os substitui, eles se acrescentam”, resumiu o professor Francisco das Chagas Mota, que desenvolveu software específico para foguetes. 
Executado, testado e bem-sucedido, o projeto nasceu em 2001 nos Estados Unidos, mas começou a se desenvolver para sua aplicabilidade atual em 2006, no laboratório de Engenharia da Computação e Automação da UFRN, graças a um edital da AEB para projetos que visam desenvolver equipamentos a serem usados pela agência.
“A AEB é financiadora por edital que dura dois anos e estamos conseguindo renovar. Recebemos R$ 400 mil para equipamentos e material para montagem de cerca de 30 GPS”, explica. Segundo ele, o custo unitário de um aparelho desse fica em torno de R$ 200 e são usados cerca de dois por ano.
A importância do desenvolvimento desse GPS no país, segundo Francisco Mota, é para facilitar o acesso a esse tipo de equipamento no Brasil. Para importar o produto o custo é alto e é preciso atender ao Internacional Traffic in Arms Regulations (Itar), ou “Normas para Tráfego Internacional de Armas” em tradução livre. “É preciso atender ao Itar, uma série de quesitos que vão avaliar em que será usado, de que forma, até com visita ao laboratório, porque o aeroGPS é considerado equipamento de risco, já que pode ser usado em mísseis”, conta o professor.
Segundo ele, esse é um equipamento estratégico e vantajoso, de importância fundamental pela parte de localização de um foguete, o que pode para levar a certa autonomia tecnológica do país. Outra parceria destacada pelo professor Francisco Mota foi com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), de São José dos Campos, no interior do Estado de São Paulo.
“A parceria começou com a dificuldade que tivemos para conseguir os equipamentos e montar. Hoje, eles executam o nosso projeto de montagem e fazem a integração com o foguete. É uma parceria de interesses, boa para a gente, que tem o equipamento pronto, e bom para eles, que tem o nosso projeto”, explica.
Para o próximo edital da AEB, há um projeto que inclui as universidades federal de Brasília e Santa Catarina entre outras. Essas entrariam com a parte dos satélites que portariam o aeroGPS. O equipamento também precisa ser aprimorado e para ir a órbita. Mas, antes disso, participará do Projeto Sara, que deve lançar em dezembro o maior foguete dos últimos anos do Centro de Lançamento Barreira do Inferno, em Parnamirim.
Criado por um potiguar, desenvolvido no RN para aplicação no país, Francisco Mota já contou com quatro alunos da pós-graduação em Engenharia Elétrica e agora tem apenas uma equipe no IAE, de cerca de cinco pessoas, trabalhando nisso. “Com essa tentativa de aplicabilidade em satélites, estou tentando trazer o projeto pra cá e instalar no Instituto Metrópole Digital, onde já tem um laboratório destinado a isso”.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL INFO ONLINE


Pilotos aéreos e tripulantes têm mais risco de contrair câncer de pele

Os pilotos de avião e a tripulação de companhias aéreas têm o dobro do risco de desenvolver câncer de pele, em comparação ao restante da população - revela um estudo publicado nesta quarta-feira.
Os resultados de uma análise de 19 estudos realizados com 266 mil pessoas mostraram que o risco de melanoma, um câncer de pele comum, é duas vezes mais provável de acontecer em pilotos, aeromoças e comissários de bordo.
Essa incidência particularmente elevada é atribuída a uma maior exposição aos raios ultravioletas do Sol que atravessam o para-brisas e as janelas dos aviões, explicaram os autores.
Os trabalhos, divulgados no periódico especializado "Journal of the American Medical Association" (Jama), "têm importantes implicações para a Medicina do Trabalho e para a proteção desse grupo profissional", afirmou a principal autora do estudo, Martina Sanlorenzo, da Universidade da Califórnia de São Francisco.
A 9.000 metros de altitude, faixa da maioria dos aviões comerciais, a intensidade dos raios ultravioletas tem uma ação cancerígena estabelecida, lembram os pesquisadores.
Esses níveis são ainda maiores, quando os aviões voam sobre espessas camadas de nuvens, que podem, em um efeito espelho, devolver até 85% dos raios ultravioletas.

SITE JORNAL NACIONAL


Cientistas brasileiros lançam primeiro foguete nacional movido a etanol

Foguete lançado da Base de Alcântara, no Maranhão, foi o primeiro a substituir o combustível sólido pelo líquido.
Esta semana, cientistas brasileiros comemoraram um avanço: o lançamento do primeiro foguete nacional movido a etanol.
O foguete lançado da Base de Alcântara, no Maranhão, foi o primeiro a substituir o combustível sólido pelo líquido.
O equipamento foi desenvolvido no Instituto de Aeronáutica e Espaço, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O mesmo lugar onde na década de 70 foi criado o motor a álcool para carros. O projeto foi desenvolvido nos últimos 11 anos e teve um investimento de R$ 3 milhões, entre recursos da Agência Espacial Brasileira e de uma empresa.
O motor movido a etanol pode no futuro ser usado no VLS, o veículo lançador de satélites brasileiro. A mudança no tipo de combustível pode tornar o foguete mais eficiente e a operação mais segura e limpa.
“O etanol oferece vantagens sobre o querosene, nesse caso, de segurança, disponibilidade no país e também o custo.”, explica o Coronel Aviador Avandelino Santana Júnior, Vice-Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço.
Essa é mais uma tentativa de desenvolver um foguete para lançamento de satélites. Há 11 anos, uma explosão na base de Alcântara matou 21 profissionais que preparavam o lançamento do VLS. Atualmente, para colocar satélites em órbita, o Brasil precisa recorrer à tecnologia estrangeira.
Em dezembro do ano passado, o Cbers 3, satélite de monitoramento da Terra desenvolvido pelo Inpe, foi lançado em uma base chinesa. A operação fracassou e o equipamento, que custou R$ 160 milhões de reais, caiu.
“São satélites que possuem apelo, exploração comercial, interesse comercial de outros países. E também do ponto de vista estratégico do país, de poder ter a capacidade de lançar independentemente um satélite em órbita”, diz o Coronel Aviador.

DIÁRIO WEB (SP)


Aves desafiam Daesp e incomodam pilotos

Tatiana Pires
O Daesp (Departamento Aeroviário do Estado) informou que está adaptando planos de manejo para atender a Lei Federal 12.725, de 2012, que estabelece regras e permite até a matança de pássaros em áreas próximas dos aeroportos, a fim de evitar colisões com aeronaves. Entre 2011 e maio deste ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou 55 colisões de aviões com aves no aeroporto de Rio Preto. 
Segundo o Daesp, é necessário atualizar o plano de manejo, já que em maio de 2014 foi aprovado novo regulamento da Anac, o RBAC 164, que estabelece diretrizes para o gerenciamento da fauna nos aeroportos brasileiros”. O órgão diz que, “embora ela (Lei Federal) considere a possibilidade da eutanásia, somente é autorizada, mediante apresentação de estudo e justificativa”.
Pilotos e tripulação ouvidos pelo Diário estão ansiosos por uma providência e dizem não ser um exagero afirmar que uma batida com uma ave pode derrubar uma aeronave. Urubus, quero-queros, corujas e andorinhas representam perigo a passageiros e tripulação.
Preocupação
Um piloto e um copiloto, além de uma comissária de voo da aviação comercial, ouvidos pelo Diário sob a condição de anonimato, consideraram a falta de providência um ato arriscado para a aviação. “Uma ave pode, sim, com certeza derrubar uma aeronave. Em Rio Preto, comparado com outros aeroportos, a situação não é grave. Há locais mais críticos na região, como Ribeirão, mas é preciso ter uma atenção com esse tipo de situação. O ideal é que um estudo detalhado seja feito para minimizar ao máximo a presença de aves nos arredores do aeroporto”, afirmou um piloto, que atua na aviação comercial há 13 anos.
Há 10 anos na atividade, uma comissária de bordo relata ter se assustado com uma situação de perigo no aeroporto de Confins (MG). “Foi um susto muito grande, o pássaro entrou no motor, no momento da decolagem. Precisamos retornar porque a aeronave perdeu a estabilidade”, disse ela.
A comissária acrescenta: “Na época, todos disseram que o piloto foi muito hábil, se não tivesse tanta experiência poderia ter acontecido uma tragédia. Quase desisti de voar, precisei me afastar por um mês para tratamento, fiquei abalada. Mas eu amo o que faço. Hoje, passados cinco anos, tenho certeza que fiz a escolha certa.”
Momentos críticos
Os momentos mais críticos do voo são os procedimentos de pousos e decolagens, segundo o piloto Fagner Bonin, do aeroclube de Rio Preto. “É quando abaixamos a altitude, a aeronave está com pouca energia, menor velocidade. Diferentemente de quando se está em cruzeiro ou voo de foto (panorâmicos), nos pousos e decolagens é mais perigoso desviar de uma ave, se necessário”. Segundo ele, “a colisão com uma ave com cerca de 300 gramas representa impacto de quase uma tonelada”. De acordo com o piloto, quando há colisão não há muito estrago na aeronave “Geralmente pega de raspão e não há danos. Também há a possibilidade de desviar, subimos a aeronave ou fazemos uma curva um pouco mais brusca para desviar.”
Plano será submetido a secretaria
O Departamento Aeroviário do Estado (Daesp) informou que em maio de 2014 foi aprovado novo regulamento da Anac, o RBAC 164, que estabelece diretrizes para o gerenciamento da fauna nos aeroportos brasileiros, complementando legislação de 2012. “Com isso, houve a necessidade de adaptar os planos de manejo do Daesp para atender a nova legislação. O objetivo do plano é estabelecer ações específicas para a fauna existente nos aeroportos visando minimizar ou até eliminar os riscos para a operação aérea naquele aeroporto e em seu entorno”.
O Daesp informou ainda que o plano de manejo da fauna do aeroporto de Rio Preto envolve duas etapas: o diagnóstico, que já foi concluído, incluindo o levantamento das ocorrências (veja quadro ao lado), e o plano de manejo das espécies, que está em elaboração e será submetido à aprovação do Departamento de Fauna da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Esse plano vai indicar, por exemplo, se haverá necessidade de sacrificar as aves.



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