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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 08/08/2014

Embraer não teme ameaça de estatais na China ...




O desenvolvimento de novos modelos de aeronaves por companhias estatais da China, como a Commercial Aircraft Corporation of China (Comac), não é visto como uma ameaça pela brasileira Embraer, líder do mercado naquele país. A demanda na aviação doméstica chinesa tende a crescer de tal forma que há bastante espaço para os jatos da Embraer e também da concorrência ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


ITA abre período de inscrições para as 170 vagas do vestibular 2015


Vagas estão distribuídas entre os seis cursos de engenharia oferecidos. Período de inscrição começou na quarta (6) e segue até 15 de setembro.

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com sede em São José dos Campos (SP), abriu nesta quarta-feira (6) as inscrições para o vestibular 2015. Ao todo, são oferecidas 170 vagas para os seis cursos de graduação de engenharia existentes, sendo 140 para civis e 30 para militares.
O candidato deve se inscrever exclusivamente pela internet, na página do ITA, até 15 de setembro e a taxa para a inscrição custa R$ 130. Considerada uma das melhores universidades do país, o ITA oferece vagas em seis cursos de engenharia: aeroespacial, aeronáutica, civil-aeronáutica, computação, eletrônica e mecânica-aeronáutica.
Os candidatos passarão por provas de Física, Inglês, Matemática, Português e Química por quatro dias. Os exames serão aplicados entre os dias 9 e 12 de dezembro em 23 cidades - Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Juiz de Fora, Londrina, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São José dos Campos, São José do Rio Preto, São Paulo, Terezina e Vitória.
A coordenação do vestibular, também orienta que os candidatos se atentem à inscrição dos documentos pessoais e ao planejamento das taxas bancárias com antecedência.
Os gabaritos das questões de múltipla escolha das provas serão divulgados pelo ITA cinco dias após a última prova, no dia 17 de dezembro. A lista de aprovados deve ser publicada a partir das 10h do dia 30 de dezembro.

Após readequações, Anac autoriza retorno de voos a aeroporto de MT


Aeroporto estava restrito a um voo por semana, conforme informou Anac. Prefeitura de Alta Floresta informou que aeroporto passou por readequações.

A restrição dos voos de grande porte do aeroporto de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, foi suspensa pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), nesta quarta-feira (6), e a operação da unidade voltou ao normal. A Anac havia reduzido os voos a dois movimentos semanais, ou seja, um voo por semana, pois as solicitações feitas pelo órgão desde dezembro do ano passado para readequação do aeroporto não haviam sido atendidas até então.
Em nota, a Anac informou que o Aviso de Restrição Operacional referente à indisponibilidade do Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio no Aeroporto de Alta Floresta foi suspenso após análise da documentação que comprova a operacionalização do serviço. Com isso, o aeroporto volta a funcionar normalmente, sem restrições.
De acordo com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Alta Floresta, um dos caminhões de combate a incêndio passou por reparos e está funcionando. Já o caminhão reserva está em manutenção, segundo a secretaria. Quanto ao Plano de Contra Incêndio (PCINC), a secretaria informou que uma pessoa capacitada foi contratada e está elaborando o documento. A Anac não informou se há um prazo para que esse plano seja apresentado junto ao órgão.
Conforme informou a Anac, as solicitações para readequação do aeroporto começaram a ser feitas no dia 29 de novembro de 2013, porém, não foram totalmente atendidas. Após prorrogação do prazo para o cumprimento dessas exigências, em maio deste ano ocorreram as primeiras restrições e um novo prazo foi concedido à secretaria para que as readequações fossem feitas.
Após a concessão do novo prazo, a secretaria alega ter encaminhado um ofício à Anac no dia 23 de junho deste ano, onde comprovava que o PCINC, o Plano de Treinamento Recorrente e a Aplicação Local de Treinamento estavam em processo de licitação. Esses três quesitos foram apontados pela Anac como desatualizados à época.

Aeroporto JK bate Congonhas e se torna o 2º mais movimentado do país


Terminal subiu duas posições com 8,6 milhões de usuários no 1º semestre. Copa e mais conexões domésticas elevaram movimento, diz Inframerica.

O Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, teve um aumento de 13,2% na movimentação de passageiros no primeiro semestre do ano e ultrapassou o Aeroporto de Congonhas (SP) como o segundo terminal brasileiro com o maior fluxo de usuários. Segundo a Inframerica, concessionária responsável pelo terminal, foram 8.630.589 de passageiros no período, contra  8.511.449 pessoas no aeroporto paulista.
Em quarto lugar, aparece o terminal do Galeão, no Rio de Janeiro, com 8.431.426 de usuários. Em primeiro lugar, ficou o aeroporto de Guarulhos, com 19 milhões de passageiros, segundo o consórcio GRU Airport.
No primeiro semestre deste ano, o terminal de Brasília teve 1,4% mais passageiros que Congonhas e 2,3% mais que Galeão.
No primeiro semestre de 2013, o Aeroporto de Brasília era o quarto do país, tendo recebido 7.619.594 de passageiros. Congonhas teve 8.469.609 de usuários. Galeão recebeu 7.880.002 pessoas, segundo a Infraero.

Durante todo o ano passado, o terminal recebeu 16.489.605 de passageiros. No mesmo período, Congonhas teve 17.119.530 de usuários; Galeão, 17.115.368.
De acordo com a Inframerica, a Copa do Mundo e a inclusão da Air France na malha aérea do aeroporto foram responsáveis pelo crescimento dos voos internacionais - que proporcionou aumento de 17% na quantidade de aeronaves e de 13% no número de usuários.

No primeiro semestre, o terminal recebeu 2.411 aviões e 277.633 mil passageiros. Em junho, mês em que foi realizado o Mundial, foram 555 pousos e decolagens de voos com destinos internacionais – a média mensal é 371.
A maior movimentação também se deve ao crescimento de conexões domésticas no primeiro semestre. Foram 4 milhões de passageiros em conexão pelo terminal, um aumento de 21% em relação a 2013.
“Conseguimos consolidar o Aeroporto de Brasília, favorecido por sua posição geográfica estratégica, como um centro de distribuição de rotas entre o norte e sul do país. Além disso, desenvolvemos nossa malha aérea internacional, dando ao passageiro a possibilidade de viajar para o exterior sem precisar se deslocar para a região sudeste”, disse o presidente da Inframerica, Alysson Paolinelli.

“A outra razão para o incremento na movimentação do aeroporto foi a redução da alíquota do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços [ICMS] sobre o combustível para abastecer aviões, que caiu de 25% para 12%, atraindo novos voos para Brasília.”
As regiões Sudeste e Nordeste foram os destinos mais procurados no período. O aumento foi de 48% e 25%, respectivamente, segundo a concessionária.
JORNAL VALOR ECONÔMICO


Embraer não teme ameaça de estatais na China



O desenvolvimento de novos modelos de aeronaves por companhias estatais da China, como a Commercial Aircraft Corporation of China (Comac), não é visto como uma ameaça pela brasileira Embraer, líder do mercado naquele país. A demanda na aviação doméstica chinesa tende a crescer de tal forma que há bastante espaço para os jatos da Embraer e também da concorrência.
A avaliação é de Paulo César Silva, presidente da Embraer Aviação Comercial, que tem 90% do mercado de jatos de cem assentos no país, justamente a faixa em que a Comac pretende ingressar a partir do ano que vem com o modelo ARJ 21.
Criada em 2008, a Comac já tem uma estrutura semelhante à do parque industrial da Embraer em São José dos Campos (SP). Seu objetivo é atender a demanda que cresce em proporções assustadoras. Em 2012, o tráfego aéreo na China alcançou 300 milhões de passageiros. A previsão é a de que atinja níveis dos Estados Unidos e de países desenvolvidos da Europa, com uma média de 700 milhões em 2020 e 1,5 bilhão em 2030.
Atualmente, há 150 jatos da Embraer voando no na China, detendo cerca de 90% de participação no segmento de aviões para cem passageiros.

JORNAL O VALE (SJC)


Governo inicia ‘pente-fino’ em parcerias tecnológicas do F-X2


Saab atualiza especificações técnicas do caça Gripen NG; plano de participação da indústria nacional também é debatido

Especialistas do programa F-X2 estão revendo a proposta de compensação tecnológica e industrial feita pela sueca Saab para o projeto dos caças Gripen NG que o Brasil vai comprar para a Força Aérea Brasileira.

Na pauta das reuniões, que deve durar duas semanas, também está sendo atualizado o plano de participação da indústria nacional no desenvolvimento do caça.

A informação foi divulgada pelo brigadeiro José Augusto Crepaldi, presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, conforme o site Defesanet.

Na semana passada, a Saab entregou à FAB a atualização das especificações técnicas do caça Gripen NG, que será desenvolvido em conjunto com o Brasil.

A Embraer, sediada em São José dos Campos, será a empresa líder do programa de desenvolvimento da aeronave no Brasil.

Participação. Além da Embraer, outras empresas do polo aeronáutico de São José dos Campos, como a Akaer, também participam do programa do Gripen NG. O Brasil vai comprar 36 caças para renovar a frota da FAB. O contrato está estimado em US$ 4,5 bilhões.

A montagem final do caça será feita na unidade da Embraer em Gavião Peixoto.

Visita. Na próxima semana, a ministra de Defesa da Suécia, Karin Enströn, se reunirá com o ministro Celso Amorim para efetivar as parcerias entre os dois países.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, na pauta do encontro, o programa F-X2.

Especialista em assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), Expedito Bastos, avalia que a participação de empresas nacionais no programa é fundamental para a indústria de defesa do país, mas pondera que é preciso definir o grau de transferência de tecnologia que ocorrerá com o programa.

Por enquanto, segundo ele, não é possível avaliar esse quesito porque ainda não foi divulgado pela FAB.

Contrato.

 Esses dois itens são objetos de avaliação da FAB e deverão constar no contrato que será assinado com a Saab para a produção do caça.

A previsão do governo federal é de que o contrato será assinado até o final deste ano.

A perspectiva do Ministério da Defesa é que a produção dos caças no Brasil seja iniciada em 2018. A Saab vai montar uma fábrica em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
JORNAL O DIA


A volta dos militares


A história política é rica em militares de sucesso na gestão pública por nomeação ou eleição

O setor estatal e político brasileiro vem dispensando a presença de oficiais das Forças Armadas nos últimos 50 anos, com naturais prejuízos para a eficiência da máquina responsável pelos serviços e obras essenciais no processo de desenvolvimento econômico. Além da qualidade no Parlamento, onde sempre fizeram boa figura.
Primeiro foi o presidente Castelo Branco que afastou por decreto os militares da vida pública ao determinar que não pudessem ficar fora dos quartéis por mais de dois anos. A medida fez com que uma safra de notáveis coronéis, como Mário Andreazza, César Cals, Passarinho, Haroldo de Matos e Osíris Silva,entre outros, deixasse a carreira. Também vedou candidatura a mandato popular por oficiais da ativa. Depois, com a redemocratização, os militares se mantiveram afastados dos cargos e sem disputar mandatos. Caso isolado é o do deputado pelo Rio Jair Bolsonaro, que saiu capitão para se eleger.

Ora, para não irmos muito longe, nos anos 1950 e 1960, a cidade do Rio de Janeiro, capital federal e Estado da Guanabara, teve três excelentes senadores militares. Em 1950 , general Alencastro Guimarães (PTB), ministro de Vargas e diretor da Central do Brasil; Caiado de Castro, chefe da Casa Militar de Vargas, em 1954; e o admirável Gilberto Marinho, eleito em 1954 e reeleito em 1962, que chegou a presidir o Senado. Na bancada federal, o PTB contribuiu, em 1958 e 1962, com o brigadeiro Epaminondas Santos, ministro da Aeronáutica de Getúlio e, em 1966, com o General Amauri Kruel, que tinha sido ministro da Guerra. O PDC deu Juarez Távora e a UDN, Menezes Cortes, no Rio e Costa Cavalcanti em Pernambuco, entre outros.
A história política, no entanto, é rica em militares de sucesso na gestão pública por nomeação ou eleição. Governadores bem-sucedidos e militares como os generais Cordeiro de Farias e Juraci Magalhães, em Pernambuco e Bahia; Ernesto Dornelles, no Rio Grande do Sul; Amaral Peixoto, Macedo Soares e Paulo Torres, no Estado do Rio. Lucio Meira, da Marinha, foi interventor no Rio e ministro dos Transportes. Os irmãos Faria Lima, o brigadeiro eleito prefeito de São Paulo, lembrado entre os melhores, e o almirante, governador da fusão, sempre bem referido pelas diferentes correntes políticas, não teve filiação partidária. Nei Braga, governador e senador pelo PDC do Paraná, eleito diretamente, era oficial do Exército.
Seria o momento de se flexibilizar a presença militar na vida pública brasileira. São homens preparados, disciplinados, respeitados e estão acima da média em termos de responsabilidade política e social. E entendem de segurança, que é prioridade nacional.

PORTAL TERRA


STJ mantém penas de pilotos americanos do jato Legacy


Ministros negaram pedido do MPF de prisão preventiva dos pilotos e também entenderam que não seria possível aumentar a pena base dos condenados com base no número de vítimas

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quinta-feira manter em 3 anos, 1 mês e 10 dias a pena de prisão dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jean Paul Paladino, condenados pelo acidente entre o jato Legacy e o Boeing 737 da empresa aérea Gol, em 2006, no qual 154 pessoas morreram.
Os ministros negaram pedido do Ministério Público Federal de prisão preventiva dos pilotos, que estão atualmente nos Estados Unidos, e também entenderam que não seria possível aumentar a pena base dos condenados com base no número de vítimas. Também foi rejeitada a solitação da defesa dos condenados de converter a pena de prisão em restrição de direitos. Com isso, os dois permanecerão em liberdade até que não haja mais recurso possível, o chamado "trânsito em julgado".
Segundo o advogado de ambos, Theodomoro Dias Neto, seus clientes não tiveram culpa no acidente, que teria sido motivado por erros dos controladores aéreos. "Os pilotos sofrem profundamente pelo ocorrido. Suas vidas estão marcadas para sempre. Ficou evidenciado que os pilotos foram induzidos a erro pelos controladores de tráfego”, afirmou o defensor.
A estratégica de imputar a culpa aos controladores não foi recebida pela ministra Laurita Vaz. Ela destacou que, após análise das provas, “a culpa de ambos está provada”. "Não estamos aqui julgando os controladores. A culpa de um não exime a do outro”, disse a ministra.
Quando o processo transitar em julgado, ou seja, não couber mais nenhum recurso, o Ministério Público poderá pedir a extradição para que os pilotos cumpram a pena no Brasil ou iniciar os procedimentos para que eles cumpram a pena nos Estados Unidos. No entanto, como eles são cidadão norte-americanos, há previsão legal de serem julgados novamente em seu país.

PORTAL EXAME.COM


Airbus apresenta o A350, desenhado para competir com o 777


Novo avião é mais eficiente, tem mais espaço entre as poltronas e iluminação especial

São Paulo - Nesta quinta-feira, o aeroporto internacional de Guarulhos recebeu o mais novo avião da Airbus, o A350. A aeronave, que está em fase final de testes para certificação, pousou no Brasil em meio a uma turnê internacional que passará ao todo por 14 países em três semanas de viagem.
A família A350, que possui três modelos cuja capacidade varia de 276 para 369 lugares, entra no mercado para competir diretamente com os jatos 777 e 787, da Boeing.
De acordo com a companhia francesa, o A350 tem um custo por ascento 25% menor que o do concorrente e uma tecnologia que permite um aumento de 25% na eficiência do combustível. "78% do peso de nosso avião vem de materiais avançados", explica Maria Luiza Lucas, diretora de marketing da Airbus.
A nova tecnologia das asas, que foram redesenhadas e são ajustadas durante a viagem de acordo com as condições de voo, também ajuda a atingir maior eficiência.
Para os passageiros, porém, as novidades mais importantes estão no interior. A aeronave é mais larga, o que permite mais espaço entre as nove poltronas e entre as fileiras. O piso da aeronave é completamente plano, já que toda a fiação é interna, e as telas de tv são todas de alta definição.
A iluminação, que conta com inúmeras tonalidades e cores, pode ser ajustada para criar diferentes ambientes. "A iluminação certa pode, por exemplo, diminuir os efeitos do jet lag ou fazer com que o passageiro fique mais disposto a comer na hora em que o jantar será servido", diz Maria Luiza.
Até junho deste ano, a Airbus havia recebido 742 ordens de pedidos firmes de 38 clientes. O primeiro a ser entregue pertence à Qatar Airways e deve estar no ar até o último trimestre deste ano.
Na América Latina, já há 50 pedidos firmes, sendo que 27 deles são da Latam. A companhia aérea pagou 7 bilhões de dólares pela nova frota, que deve começar a voar até o fim de 2015. Estados Unidos e Europa são destinos certos, mas ainda não se sabe quais países.

JORNAL ZERO HORA


Defesa Civil investiga estrondo relatado por moradores de Esteio


Responsável pelo órgão municipal diz estar preocupado com o assunto

A Defesa Civil de Esteio, na Região Metropolitana, investiga a causa do estrondo e do tremor relatados por moradores na madrugada desta quinta-feira. Diferentes órgãos do município, como Brigada Militar e Corpo de Bombeiros, receberam chamados alertando sobre o barulho semelhante a uma explosão, ouvido por volta da 1h30min.
— Estou preocupado. Na cidade, é só o que se comenta — diz Assis Brasil Silveira, que responde pela Defesa Civil. — Entramos em contato com grandes empresas, e nenhuma confirmou a causa. Também não há acidente de grande porte. Mas alguma coisa aconteceu — acrescenta.
Os relatos são de moradores dos bairros Novo Esteio, Centro, São José, Jardim Planalto, São Sebastião, Três Portos, Tamandaré, Vila Olímpica e até de Sapucaia do Sul. Em alguns locais, vidraças racharam.
Com o clima de mistério na cidade, muitas especulações foram feitas pelos moradores. Uma delas é de que um avião da Base Aérea de Canoas teria rompido a barreira do som. ZH entrou em contato com a Força Aérea Brasileira, que, por meio do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, informou que não houve voo de aeronave supersônica na região no período relatado.
Outra possibilidade cogitada na cidade é de que o barulho pudesse ter vindo da Gerdau Riograndense — a empresa salienta, no entanto, que o estrondo "não possui relação com as operações da sua usina", localizada em Sapucaia do Sul. A Petrobras também esclarece que o barulho não tem ligação com a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas.
A prefeitura de Esteio busca informações, mas ainda não tem hipóteses do que pode ter ocorrido.

PORTAL BRASIL


Câmara debate transferência de tecnologia e nacionalização de produtos de defesa


Objetivo é fazer atualização sobre programas da área de Defesa, como submarino de propulsão nuclear e desenvolvimento dos caças

Parlamentares e oficiais das Forças Armadas participaram de audiência pública sobre transferência de tecnologia e nacionalização de produtos de defesa na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (6). O evento, realizado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN), teve o objetivo de atualizar os presentes acerca do andamento de programas estratégicos da área de Defesa, como o do submarino de propulsão nuclear e o desenvolvimento dos caças Gripen NG de 4ª geração.
As discussões foram iniciadas após a exibição de vídeo explicativo sobre o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil.
O projeto da Força Naval prevê o desenvolvimento de cinco submarinos, sendo quatro convencionais (diesel-elétrico) e um a propulsão nuclear. A expectativa é de que esse projeto resulte na geração de 9 mil empregos diretos e mais de 32 mil indiretos.
Para viabilizar tais tecnologias, em 2010, iniciou-se a construção do Estaleiro e da Base Naval, em Itaguaí (RJ). Também já está pronta a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem), local para produção de algumas partes do submarino. A construção dessa unidade foi feita com 95% de material de fabricação nacional.
O primeiro a falar foi o coordenador-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, almirante Max Hoffé Hirschfeld, que traçou um panorama da situação atual do PROSUB. “Costumo sempre dizer que o submarino é de propulsão nuclear. Não existe equipamento nuclear nele”, explicou.
O almirante disse que o programa é baseado no tripé transferência de tecnologia, capacitação e nacionalização. Hirschfeld detalhou os oito contratos que compõem o processo de desenvolvimento.
“No caso do submarino a propulsão nuclear, todo o projeto será feito no Brasil. São 950 mil componentes e estamos na segunda fase do cronograma, até agora sem atraso”, afirmou.
Segundo o coordenador-geral, o Prosub é importante para a defesa da Amazônia Azul – cuja área corresponde a aproximadamente 3,6 milhões de quilômetros quadrados. “Nosso país é cobiçado internacionalmente pelas nossas riquezas.”
Max Hirschfeld falou, ainda, que todo o processo de desenvolvimento dos submarinos conta com tecnologia dual. “Pretendemos ser irradiador desse conhecimento para exportação.” E finalizou: “várias Marinhas de outros países já entraram em contato para ter acesso ao projeto”.
Força Aérea Brasileira
Na sequência, a palavra foi dada ao presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso. “Hoje nossos pilotos começam a carreira voando em aeronaves produzidas no Brasil. Isso é um privilégio que poucos países têm”, disse.
De acordo com Crepaldi, em todos os projetos da Força Aérea Brasileira (FAB) são feitos estudos de viabilidade e é exigido OFF-SET (processo de contratação onde um dos requisitos é a compensação comercial).
O brigadeiro citou os programas em andamento, como o A-1 AMX (caça subsônico) desenvolvido com a Itália, o A-29 Super Tucano e a modernização dos F-5.
Ele ainda lembrou do míssil de 5ª geração A-Darter, infravermelho, construído conjuntamente com a África do Sul. E do projeto H-XBR, de médio e longo prazo, que envolve a produção de 50 helicópteros para as Forças Armadas. “A gente prevê que a indústria seja capaz de gerar asas rotativas e o projeto está sendo bem-sucedido nesse sentido.”
Por fim, falou das aeronaves KC-390 e dos caças Gripen NG. Sobre o primeiro, afirmou que o projeto envolve a geração de mais de 1,4 mil empregos diretos e mais de 7 mil indiretos.
Assinado em maio deste ano, o contrato com a Embraer é de aquisição de 28 unidades do KC-390. Entre os benefícios, serão 21 milhões de dólares em exportações em 20 anos. “Estamos desenvolvendo a tecnologia. A Embraer vai vender muito avião. Futuramente não vamos pedir OFF-SET, mas repassar.”
Acerca do Gripen NG, atualizou os presentes de que a aeronave vai substituir toda a frota da FAB com foco na transferência de tecnologia e cooperação industrial. Além disso, a manutenção do ciclo de vida da aeronave foi garantida no contrato assinado.
Para chegar a esse patamar, Crepaldi explicou que as indústrias nacionais licitaram as necessidades de tecnologia e treinamento para futuramente desenvolver um caça de 5ª geração – o que é previsto pela Estratégia Nacional de Defesa. “As indústrias não seriam capazes de dar o salto tecnológico que deram sem o incentivo governamental que tiveram”, afirmou.
Defesa
Por fim, o gerente do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa (MD), coronel Álvaro Koji Imai, detalhou algumas das iniciativas em curso na pasta. Para ele, a lei 12.598, de 2012, possibilitou que empresas de defesa participassem de licitações específicas, desenvolvendo, assim, a cadeia produtiva do País.
“A normatização é um instrumento hoje para que a gente consiga nacionalizar. A lei criou a Comissão Mista da Indústria de Defesa (CMID), com a participação de outros ministérios, além do Regime Especial Tributário para Indústria de Defesa e o acesso a financiamentos.”
O coronel também fez um convite aos parlamentares para visitar a 3º Mostra BID-Brasil, a ser realizada entre os dias 2 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. A feira recebe estandes de empresas que compõem a Base Industrial de Defesa.

Campeonato de badminton visa preparação de atletas para Olimpíadas


Evento reúne 107 atletas de 20 países. Brasil é único na América Latina a sediar uma das etapas do mundial

 O I Yonex Gran Prix Brasil de Badminton é o primeiro campeonato da modalidade realizado na América do Sul, e serve como teste inicial para o esporte visando as Olimpíadas de 2016. Quem afirma é o diretor de desenvolvimento da Confederação Panamericana de Badminton, German Valdez.
O evento, que reúne 107 atletas de 20 países, encerra-se no domingo (10) no Rio de Janeiro. Este ano é o primeiro Grand Prix, mas no próximo ano deve ser realizado o segundo evento. “Queremos que tudo funcione adequadamente já para as Olimpíadas”, explica Valdez.
Mesmo com história de apenas três décadas de badminton no Brasil, o País já sedia um campeonato internacional. Para o diretor, isso é possível em função do trabalho realizado em conjunto entre as organizações para o desenvolvimento de escolas, com foco na educação de treinadores, preparação e apoio a jogadores e realização de eventos. Isso possibilitou que o Brasil recebesse seu primeiro mundial da modalidade.
“Nos últimos quatro anos, o Brasil teve um avanço espetacular no badminton. Já é a terceira potência das Américas com jogadores entre os “top” do continente. Ter conseguido esse desempenho em tão pouco tempo é muito exitoso e fará diferença em 2016”, avalia Valdez.
Embora sejam remotas as chances de medalhas, Valdez acredita que os atletas americanos vão surpreender com bons resultados, apostando no Brasil e Peru na América do Sul. Na América Central, Cuba e Guatemala, e no Norte, EUA e Canadá, despontam como favoritos.
Foco na competição de alto nível

O técnico da seleção brasileira de badminton, Marco Vasconcelos, que já participou de três Olimpíadas, tem planos e objetivos concretos.
O treinador, que tem origem portuguesa, explica que o projeto da seleção brasileira está voltado, neste momento, para a elevação do nível de competição dos atletas de alto rendimento do País. "Medalha olímpica nesse momento é muito difícil. O nosso objetivo é preparar a seleção para chegar a um bom nível na alta competição, para jogar de igual com os principais atletas mundiais. Para as Olimpíadas 2016, vencer uma partida já será estar entre os 20 melhores do mundo. E esse será um grande resultado. Podemos pensar em medalhas em 2020 e 2024", garante o técnico.
Na avaliação de Vasconcelos, realizar o Grand Prix no Brasil é um voto de confiança importante da Confederação Mundial à Confederação Brasileira de Badminton. “Só existem três países que sediam eventos na área Panamericana: Estados Unidos, Canadá e Brasil. A Confederação Mundial está tratando o Brasil como potência no badminton na zona Panamericana”, explica.
Esperanças brasileiras

Em março deste ano, a FAB incorporou 18 atletas de badminton, sendo nove da seleção brasileira. Para o técnico brasileiro, ao incorporar atletas de alto rendimento, a Aeronáutica dá um passo importante para o badminton no Brasil. “A Aeronáutica e a Confederação estão juntas para realizar um grande trabalho na modalidade”, explica.
Na avaliação do técnico, a ação fortalece o esporte e abre perspectivas. “Em primeiro lugar, para os atletas é uma honra integrar e representar a Força Aérea. Acresce responsabilidades, além de serem atletas de alta competição, eles são militares”, afirma.
Os atletas da equipe da Força Aérea Brasileira com mais chances de representar o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro são:
3° Sgt Atl Daniel Vasconcellos Paiola: Principal atleta da seleção brasileira e da equipe da FAB, ocupa a 77º posição no ranking mundial simples. Já participou de mundiais em 2010 e 2011. Para este Gran Prix, a expectativa é chegar nas quartas de final, classificando-se entre os oito primeiros colocados. “Como o Brasil está sediando as Olimpíadas, já temos vagas garantidas no simples masculino e feminino, a ser representado por quem estiver melhor classificado no ranking mundial. Essa é a nossa chance de pontuar”, acredita Paiola.
3º Atl Sgt Alex Yuwan Tjong: Classificado em 121º do ranking mundial simples e 74° em dupla mista. Segundo lugar de duplas masculina na Venezuela e terceiro na dupla mista, em junho de 2014. Foi o primeiro lugar em dupla mista no torneio da Argentina e o terceiro lugar de mista no Torneio do Mercosul, realizado em maio deste ano, em Foz do Iguaçu. “Participar de uma etapa mundial no Brasil traz muita experiência para a carreira pela oportunidade de jogar um torneio de alto nível, com os melhores jogadores do mundo e em casa, com o apoio da torcida e a honra de representar a FAB dentro da própria FAB”.
3º Sgt Hugo Lemos Arthuso: Especialista em duplas, ocupa o 59º do ranking internacional de mista. Foi terceiro colado em dupla mista na Venezuela em 2014, e primeiro colocado na dupla masculina no mesmo campeonato e segundo lugar na mista e masculina no III Argentina International Series. “Esta etapa, com atletas de nível do mundo inteiro, é uma grande experiência. Um teste para as Olimpíadas para verificar o nível dos atletas brasileiros em relação aos melhores jogadores internacionais”, analisa.
3° Sgt Atl Fabiana da Silva: 62° colocada na simples e 59° na dupla mista (com Arthuso), foi terceira colocada no Panamericano da República Dominicana de 2013 na individual, dupla mista e por equipes. Este ano, foi campeã brasileira em Niterói. “Neste Gran Prix eu pretendo buscar o pódio, embora o nível seja muito alto. Sei que é difícil, mas me preparei e busco muito o resultado”, acredita Fabiana.
Raquetes

As cordas são as partes mais importantes da raquete, permitindo um golpe certeiro e rápido. Para isso, é vital que o encordoamento tenha a pressão certa, não podendo ser frouxo nem muito apertado. Normalmente, as raquetes de alto desempenho têm entre 25 e 28lbs.
Geralmente, a cada dois dias de treinamento, as cordas da raquete vão perdendo a tensão e tendem a se desfiar. Em competição, a pressão é aferida a cada jogo. No I Yonex Gran Prix Brasil de Badminton, Paulo Fam e o peruano Antônio Ricca são os responsáveis pela manutenção dos equipamentos. Por dia, uma média de 50 raquetes são revisadas após as partidas.
Paulo é praticante de badminton e já foi o primeiro do ranking nacional nos anos de 92, 93, 94 e 96. Hoje ele é treinador e “artífice de raquetes” nas horas vagas.

Aeroporto de Feira de Santana será estratégico para transporte de cargas


Cidade baiana localizada a 108 quilômetros de Salvador é a segunda mais populosa do estado, com 606 mil habitantes

O terminal de passageiros e a pista do Aeroporto de João Durval Carneiro, em Feira de Santana (BA), passarão por obras de ampliação. A expectativa é que o aeródromo amplie sua infraestrutura para o transporte de cargas e também tenha capacidade para atender mais de 107 mil passageiros por ano em 2025.
A cidade baiana, que abriga mais de 606 mil habitantes, é ponto de convergência de seis rodovias e, portanto, um dos locais estratégicos para o transporte de cargas. Os estudos para as obras já foram feitos e o projeto está em fase de elaboração pela projetista.
Feira de Santana fica a 108 quilômetros da capital baiana e é a segunda cidade mais populosa da Bahia.
Aviação regional
O plano de aviação regional prevê reformas e melhorias em 270 aeroportos regionais. Os estudos de viabilidade de cerca de 220 desses aeroportos já estão prontos. Falta elaborar os projetos e os editais de licitação para as obras.
A ideia é garantir que 96% da população esteja a 100 km de um aeroporto apto a receber voo regular. Atualmente, 39% das cidades brasileiras não têm aeroporto ou estão a mais de 100 km de um.
A maior conectividade aérea possibilitará o incremento da economia no interior do país, aproximando os municípios de cadeias produtivas nacionais e globais e facilitando o turismo.
JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Aeroporto JK supera Congonhas e Galeão



Investimentos de R$ 1,2 bilhão e redução de impostos sobre combustíveis alçam o terminal de Brasília à segunda colocação em movimento de passageiros. Companhias internacionais querem ampliar voos; rede de hotéis planeja se instalar no local

A localização estratégica da capital federal, no centro do país, e vantagens fiscais alçaram o aeroporto de Brasília à vice-liderança do mercado em movimentação de passageiros. No primeiro semestre do ano, mais de 8,6 milhões de pessoas passaram pelo local, número 13% superior ao do mesmo período de 2013. Foi a maior alta entre todos os terminais brasileiros, o que permitiu a ultrapassagem de Congonhas e Galeão, ficando atrás apenas de Guarulhos. A nova condição já começa a atrair investimentos ao sítio aeroportuário e promete dar impulso à economia do Distrito Federal.
A consolidação como o maior centro de distribuição de rotas do país, o chamado hub, ajudou no salto do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Do total de passageiros entre janeiro e junho, quase 4 milhões estavam em conexões domésticas, 21% a mais do que nos primeiros seis meses do ano passado. A expectativa é fechar o ano com uma movimentação total de 18 milhões de viajantes.
Na avaliação de Alysson Paolinelli, presidente da Inframérica, empresa que administra o JK, isso só foi possível graças ao investimento de R$ 1,2 bilhão em obras de reforma e ampliação, com a inauguração de dois píeres com 29 pontes de embarque e aumento de 11 para 80 operações comerciais, entre lojas e serviços. "A nova estrutura permite que o passageiro se desloque de um avião para o outro com mais conforto. Isso atraiu 206 novos voos em um ano e consolidou o terminal como um hub, facilitado pela localização estratégica de Brasília", comentou.
Todas as companhias aéreas brasileiras aproveitam essa vantagem geográfica, mas o recente aumento de voos foi motivado, também, por um incentivo fiscal. Paolinelli ressaltou que o governo do Distrito Federal reduziu a alíquota do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível para abastecer aviões, de 25% para 12%.
Segundo o vice-presidente Comercial e de Marketing da Avianca, Tarcísio Gargioni, a companhia já utiliza o aeroporto JK como principal hub há dois anos, especialmente para ligar rotas do Sul e Nordeste. "Nosso propósito é fortalecer isso, agora que a infraestrutura do terminal permite. Na próxima segunda-feira, a Avianca inicia as operações de mais uma rota, Goiânia-Brasília-São Paulo, com dois voos diários. Com isso, ligaremos Goiânia ao Nordeste e ao Sul pelo hub da capital federal", contou.
A Azul Linhas Aéreas conseguiu autorização pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para incluir o oitavo voo entre Brasília e Campinas, com início das operações em 8 de setembro. "A conexão entre as duas cidades sempre teve uma expressiva ocupação de nossas aeronaves. É fundamental oferecermos mais uma opção neste trecho, uma vez que são dois importantes destinos, que envolvem muito da economia e dos negócios do país", afirmou Marcelo Bento, diretor de Planejamento e Alianças da Azul, lembrando que, na capital federal, a empresa opera mais de 20 voos diários.
A TAM, que mantém uma média diária de 85 operações aéreas no JK, também avalia novas frequências. Já a Gol, que faz 158 voos diariamente (79 pousos e 79 decolagens), está em período de silêncio e não pode informar se pretende ampliar as operações no JK.
Foco internacional

Enquanto cada vez mais aeronaves domésticas se dirigem para o Aeroporto de Brasília, o foco da Inframérica é a ampliação dos voos internacionais. Conforme Alysson Paolinelli, TAM, Aerolíneas Argentinas, AirFrance, Copa (Panamá), TAP (Portugal), American Airlines e Delta (EUA) já operam rotas para o exterior partindo do terminal. "Os esforços são para atrair novas companhias e aumentar a frequência de voos das atuais", disse.
No entender de Paolinelli, a rota Brasília-Paris, pela AirFrance, foi muito importante para o crescimento geral do terminal de Brasília e para a conquista do segundo lugar em movimentação de passageiros. "Hoje são três voos semanais, mas há estudos para torná-los diários. Logo devemos anunciar novidades", revelou. Atualmente, o JK é o quarto aeroporto brasileiro em entrada de estrangeiros no país, mas o aumento na demanda fez com que a Inframérica antecipasse sua previsão de mais investimentos em ampliação, de 2022 para 2016. A ideia é duplicar a capacidade do terminal satélite, que hoje atende as operações internacionais, de quatro para oito posições (local onde os aviões estacionam).
No ano passado, 550 mil viajantes estrangeiros utilizaram o Aeroporto de Brasília. Neste ano, a estimativa do presidente da Inframérica é de crescimento de 20%, para algo entre 680 mil e 700 mil pessoas. "A atual capacidade é para atender 900 mil passageiros, o que devemos atingir em breve. Por isso, a necessidade de antecipar a ampliação do terminal destinado aos embarques e desembarques internacionais", explicou.

Não por acaso, o aeroporto de Brasília está atraindo uma grande rede de hotéis, que quer construir um empreendimento no local, com um centro de convenções para atrair eventos corporativos. "Ainda não posso revelar o nome nem as condições do negócio, mas é evidente que já é reflexo do efeito econômico do terminal. Brasília deve se consolidar como alternativa para novos negócios", disse.
Impulso

As reformas internas e o aumento da capacidade de voos facilitarão a vida de executivos, políticos, lobistas e representantes de órgãos internacionais que chegam a Brasília e saem de Brasília, principalmente no meio da semana. "O aeroporto é um instrumento econômico importante em qualquer localidade. Brasília carecia de um terminal moderno", ressaltou o consultor Alexandre Ayres, que passa pelo JK toda semana. Cerca de 80% dos clientes dele estão instalados em outras cidades. "Voar é praticamente obrigatório para quem faz negócio na capital federal", acrescentou.
A modernização do aeroporto, defendeu o economista e estudioso de Brasília Júlio Miragaya, pode ajudar a cidade a diversificar a economia, ainda bastante dependente das relações com o governo. "Não é a solução, mas passa a ser um problema a menos para atrair negócios", afirmou. Ainda que não consiga sustentar o recém-ocupado segundo lugar no ranking de terminais mais movimentados do país, o terminal da capital federal, reforçou Miragaya, virou referência e entrou em uma "disputa sadia" com o de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.
Com o JK de cara nova e a redução do imposto cobrado pelo governo local sobre o combustível que abastece as aeronaves, uma das maiores operadoras de turismo do país, enfim, decidiu investir em pacotes para Brasília, observou o secretário adjunto de Turismo do Distrito Federal, Geraldo Bentes. "Vai ficar mais fácil segurar o turista de negócio na cidade durante os fins de semana", disse ele, que recebeu da TAP a informação de que a rota Brasília-Lisboa, inaugurada em 2007, é a mais rentável da companhia aérea portuguesa no Brasil.
A nova condição do terminal será fundamental para firmar Brasília como destino turístico, sustentou a empresária Rose Ribeiro, há mais de 10 anos no setor. "Agora, sim, temos um aeroporto de capital", frisou. "O visitante chega à cidade e percebe que alguma coisa melhorou", emendou o economista e consultor financeiro João Paulo Valli.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL CROSS BRASIL (PR)



Driver Cup volta a inovar e chega à Base Aérea de Pirassununga 

Provas em pistas de pouso e decolagem têm sido uma característica da temporada de 2014. Etapa deste fim de semana, no entanto, será a primeira em uma base militar.
O encontro dos carros esportivos mais velozes e desejados do Brasil chega a sua quinta etapa neste sábado (09 de agosto) e, pela terceira vez em cinco provas realizadas neste ano, reunirá modelos superesportivos como Porsche, BMW e Nissan em uma pista construída para aviões.
A novidade, desta vez, é a estreia da Base Aérea de Pirassununga no calendário da Driver Cup. Localizada a 200 km de São Paulo, a pista tem 1.900 metros de extensão – e, pela primeira vez, recebe uma competição de automobilismo. A AFA (Academia da Força Aérea), tem como finalidade a formação de oficiais da ativa para os quadros de aviadores, intendentes e de infantaria da FAB e é considerada uma das melhores escolas de formação de pilotos militares do mundo e forma não apenas pilotos militares para a Força Aérea Brasileira, como também para Forças Aéreas de países da América Latina, África, Ásia e Europa, mediante acordos internacionais de cooperação.
“Estamos muito felizes por realizar essa prova na Base Aérea de Pirassununga. Por ser uma base militar, foi preciso muito trabalho em conjunto com as autoridades locais para termos autorização de realizar o evento. E a Driver Cup ser a primeira prova de carros na história da Base é motivo de orgulho para nós”, destacou Décio Rodrigues, um dos organizadores da Driver Cup.
Ele apontou, ainda, as características da pista como favoráveis à disputa dos superesportivos. “Trata-se de uma pista bastante larga, que dá segurança aos participantes, e tem a chamada ‘taxiway’, uma pista lateral que permite aos carros retornarem para a área de concentração sem precisar interromper as puxadas dos outros participantes. Além disso, o complexo possui três pistas de pouso e decolagem. Isso significa que a Academia não precisa interromper seus treinamentos em função do nosso evento”, completou.
Na temporada 2014, a Driver já realizou outros dois eventos em pistas de pouso e decolagem. O primeiro foi no Aeródromo de Leme, com a prova Driver 600. E a segunda – Driver 3000 – foi em Gavião Peixoto, no complexo da Unidade Embraer – que possui a quinta maior pista desse tipo do mundo.
Em Pirassununga, o desafio dos participantes será uma prova com o objetivo de atingir a maior velocidade no trecho de 1.000 metros, tendo largado com o carro já em movimento, a 90 km/h.
“Nas provas de velocidade com largada parada, os carros com tração integral costumam levar vantagem sobre os típicos muscle cars com tração traseira. Na etapa deste fim de semana, com a largada lançada, a expectativa é que essa disputa se equilibre em todas as categorias”, avaliou o promotor do evento. Na Driver Cup, os carros são divididos em 18 classes de acordo com as especificações técnicas de cada um.
Passeio – American Muscle Car

Além da prova de velocidade válida pela Driver Cup, a Base Aérea de Pirassununga receberá esportivos americanos clássicos e modernos no Passeio American Muscle Car, promovido pela Driver. Proprietários de modelos como Chevrolet Corvette, Camaro, Dodge Viper, Challenger ou Charger e Fordg GT e Mustang partirão de São Paulo em caravana até a sede do evento. Os participantes participarão de um desfile pela pista da Base Aérea, e ainda poderão fazer uma arrancada no trecho de provas – sem aferição de velocidade.
“A ideia do evento é sempre promover a diversão adequada para cada perfil de público da Driver. Quem quer acelerar e tirar o máximo de seu carro, há as provas da Driver Cup com esse objetivo. Já o passeio é dedicado às pessoas que querem desfrutar do prazer de dirigir seus carros de forma confortável e responsável, ou seja, sem exceder os limites de velocidade nas rodovias e respeitando as leis de trânsito”, comentou Décio Rodrigues.
O evento na Base Aérea de Pirassununga começa às 9h30 do sábado com a chegada dos competidores. As tomadas de velocidade válidas pela Driver Cup começam às 10h30. O ingresso para quem deseja assistir ao evento custa R$ 250,00 e inclui buffet. Clique aqui para mais informações.



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