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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/07/2014

No período, ela faturou 58 aeronaves. Ontem, somou mais 50 aviões à carteira de pedidos ...



A Embraer anunciou ontem que recebeu encomenda de 50 jatos regionais 175 E-2 durante a feira internacional de aviação de Farnborough, na Inglaterra, e que as entregas de aviões da companhia cresceram no segundo trimestre. O pedido dos 175 E-2, feito pela norte-americana Trans States Holdings, é avaliado em cerca de US$ 2,4 bilhões a preços de tabela, sendo que as entregas devem começar a partir de junho de 2020 ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


"Parabéns, Brasil", diz escocês que pegou 29 voos sem atraso na Copa


Jornalista escreve para diário dos Emirados Árabes Unidos. Ele pegou 29 voos em 28 dias e visitou 10 das 12 cidades-sede na Copa.

ImagemO escocês Gary Meenaghan, de 30 anos, foi um de centenas de jornalistas estrangeiros que viajaram por todo o Brasil a trabalho durante a Copa do Mundo. Repórter esportivo do jornal "The National" dos Emirados Árabes Unidos, Meenaghan assistiu de dentro do estádio a 17 jogos do mundial de futebol em dez das 12 cidades que sediaram o evento. Para chegar a todos esses lugares, ele pegou 29 voos em 28 dias, e comemorou o fato de nenhum deles ter atrasado.
"Parabéns, Brasil", escreveu no Twitter na noite de sexta-feira (11), antes de embarcar no 29º voo, com destino ao Rio de Janeiro, para assistir à final entre Alemanha e Argentina no Maracanã.
"[A experiência] superou minhas próprias expectativas. Por exemplo, eu nunca pensei que poderia passar o torneio inteiro sem um voo atrasado. Já tinha quase aceitado que seria inevitável acabar perdendo um ou dois jogos por causa de atrasos", disse Gary. No fim, ele acabou sendo impedido de assistir a um jogo no Recife, mas, segundo ele, o problema foi uma enchente na cidade.
O jornalista já tinha estado no Brasil outras vezes para cobrir eventos esportivos como Fórmula 1 e a Copa das Confederações, e no fim de março também visitou o país para produzir reportagens sobre os preparativos da Copa. "Eu tinha visitado o Brasil várias vezes antes, de férias e a trabalho, então eu sabia que alguns aeroportos talvez fossem pequenos demais ou precisavam de um upgrade. O que as pessoas ficaram me dizendo foi que os voos estavam sempre atrasados e que despachar bagagem seria um grande problema porque ela poderia ser perdida ou roubada. Aconselharam a não fazer o check-in da mala", disse ele em entrevista ao G1.
A expectativa, porém, não se refletiu na realidade. "A minha experiência dos aeroportos foi ótima. Todos os voos que peguei estavam no horário, despachei mala em todos os voos, e nunca tive nada perdido ou roubado, e todas as malas sempre apareceram na esteira bem rapidamente", contou.
Atrasos abaixo da média
A experiência do escocês é melhor do que mostram as estatísticas do que aconteceu nos aeroportos das 12 cidades-sede durante o Mundial. Segundo levantamento do G1, o índice de atrasos durante o período da Copa ficou igual ou abaixo da média em comparação ao mesmo período do ano anterior em nove de dez aeroportos com dados disponíveis para os dois anos. O índice médio de atrasos nos 21 aeroportos brasileiros foi de 7,3% entre 10 de junho e 10 de julho, mais baixo que os 10% registrados em maio (veja mais números sobre a Copa no Brasil). Se Gary tivesse tido atrasos de acordo com essa média, ele teria feito pelo menos dois voos fora do horário, o que não aconteceu.
Nem todos os visitantes tiveram a melhor das experiências no Brasil, no entanto. Um casal de neozelandeses passou 40 dias no país e tinha em mãos ingressos para quatro jogos da Copa do Mundo, mas acabou perdendo um deles porque o atraso em um voo saindo de Foz do Iguaçu os fez perder a conexão para Cuiabá.
"Depois, a empresa ainda queria cobrar R$ 3 mil para emitir novas passagens. Foram bem grosseiros", afirmou Matthew Williams, arquiteto de 25 anos, que viajou com Anna Delahunty, professora de 24 anos.
Os dois passaram pelo Rio, Foz do Iguaçu, Curitiba, e estiveram em Cuiabá durante duas semanas. Segundo os neozelandeses, o atraso do voo foi a única experiência negativa que tiveram no Brasil. Eles elogiaram a recepção e a ajuda que receberam dos brasileiros e disseram que acharam fácil planejar e curtir a viagem de 40 dias.
ImagemGary, o jornalista escocês que mora nos Emirados Árabes Unidos, afirma que também cuidou do planejamento de sua viagem sozinho e comprou a maioria das passagens de avião entre janeiro e fevereiro deste ano. "Comparado à busca por hospedagem, achar voos foi bem fácil. Mas montar o meu cronograma foi complicado, porque eu não estava seguindo um time específico e queria chegar a cada cidade um dia antes do jogo para participar das entrevistas coletivas pré-jogo", afirmou ele, que no fim conseguiu credencial para assistir a 17 partidas.


Neblina fechou Salgado Filho por mais de 16h durante a Copa no RS


Aeroporto registrou menor número de passageiros do que período em 2013. Apesar de não bater expectativa, setor hoteleiro comemora Mundial.

ImagemO Aeroporto Internacional Salgado Filho ficou fechado 16h36 durante o período da Copa do Mundo em Porto Alegre. A causa, a neblina que atinge a cidade nesta época do ano, fez com que o tempo total represente 2h52 a mais do que em 2013, quando entre 12 e 30 de junho, o aeroporto não funcionou por cerca de 13h08. Apesar da quantidade de horas, de maneira geral, o balanço das atividades no local é positivo. Segundo a Infraero, 388.727 passageiros embarcaram e desembarcaram ali.
Mesmo com o equipamento ILS 2, que amplia as condições de pousos e decolagens em dias com baixa visibilidade, o aeroporto precisou fechar. Aprovado para uso em maio, o sistema foi instalado em fevereiro e teve um custo total de R$ 46,5 milhões. No entanto, só passou a funcionar alguns dias após o início da Copa na capital gaúcha. Em todo o ano de 2013, o mau tempo provocou o fechamento do aeroporto por mais de 108 horas.
Fora os recorrentes problemas climáticos, os dados confirmam: a maioria dos índices do transporte aéreo baixou quando comparado ao ano anterior. Uma das alternativas para explicar a situação é que o Mundial incentivou os gaúchos a ficarem no Rio Grande do Sul. O número de chegadas e partidas no Mundial foi 1.861 contra 1.964 voos, em 2013. Os atrasos, no entanto, apontam aumento. Em 2014, 14,85% das aeronaves registraram atraso acima de 30 minutos, enquanto em 2013 foram 11,98%.
Hotéis da capital comemoram Copa, apesar de expectativa não ser batida
Para o setor hoteleiro, a movimentação em Porto Alegre durante a Copa também deixou a desejar. Conforme o presidente do Sindicato da Hotelaria (Sindpoa), Carlos Henrique Schmidt, a ocupação média em junho deste ano subiu para 64%, contra 55% em 2013, mas não superou a expectativa de 90%. Dados da Prefeitura de Porto Alegre apontam que 150 mil turistas estrangeiros de 74 países estiveram na capital gaúcha durante o período.
“Não esperávamos que haveria tanta mobilidade no período de intervalo entre os jogos. Tivemos uma diária média que compensou a redução”, afirmou Schimidt ao G1.
Conforme o sindicato, os dias 15, 18, 22, 25 e 30, ou seja, as datas em que haviam partidas no Estádio Beira-Rio, registraram o maior acumulado de hóspedes. O valor das diárias também seguiu o gráfico em ascensão. No jogo entre Argentina e Nigéria, uma noite em um hotel de Porto Alegre chegou a custar R$ 636. No início do mês, até 12 de junho, os valores ficavam em torno de R$ 295. O aumento foi de 80%.
“Eu avalio que a Copa do Mundo foi um marco para Porto Alegre. Colocou a cidade no mapa mundi. A hotelaria foi bem vista, não tivemos problemas sérios, um ou outro pontuais, mas nós nos preparamos. É positivo o balanço”, salientou o presidente do Sindpoa.

2a Edição - NOTIMP


Isolada, Rússia tenta se aproximar do Brasil


Oito acordos de cooperação bilateral nas áreas de energia, defesa, ciência e tecnologia são assinados durante encontro de presidentes

A presidente Dilma Rousseff se aproveitou do isolamento do mandatário russo, Vladimir Putin, depois da crise com a Ucrânia, para lhe estender a mão e tirar vantagens nas relações comerciais com a Rússia. Diante da fragilidade da economia brasileira e da desconfiança do empresariado, a determinação do Palácio do Planalto foi mostrar que o governo está agindo para abrir mercados aos produtos nacionais no exterior.
Apesar do esforço, tudo, por enquanto, são promessas. Os dois presidentes assinaram oito acordos e memorandos para ampliar a cooperação entre os dois países em áreas nobres como defesa, ciência e tecnologia e energia. Eles já haviam se encontrado no domingo, durante a final da Copa do Mundo, e vão se sentar à mesa, hoje, em Fortaleza, durante a VI Reunião de Cúpula dos Brics, grupo que reúne, além das duas nações, China, Índia e África do Sul. Esses países respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. O evento contará com a segurança de 7,6 mil homens.
A reunião de ontem no Planalto, que era para durar 40 minutos, estendeu-se por uma hora e vinte e atrasou a ida dos dois líderes ao almoço com a comitiva russa no Palácio do Itamaraty, previsto para as 13h. Nessa hora, Dilma e Putin apareceram para a declaração à imprensa e o anúncio dos acordos. Alguns deles foram confeccionados às pressas. Tanto que autoridades que os assinaram nem sequer sabiam o conteúdo dos documentos faltando meia hora para o término do encontro.
Base de Alcântara
O principal desses atos, firmado entre os ministérios da Defesa dos dois países, dá continuidade nas negociações para a compra brasileira de um sistema antiaéreo russo. O valor da bateria não foi revelado, mas é pequeno, segundo fontes do setor. Mas o que interessa aos russos, conforme os mesmos especialistas, são os contratos de manutenção e de fornecimento dos foguetes, que criarão um vínculo do Brasil com os fornecedores por, no mínimo, 10 anos. Moscou tem interesse em substituir a Ucrânia como parceiro na empresa binacional na base de Alcântara, mas terá de ser paciente até que o contrato caduque por falta de investimentos de Kiev. As conversas têm avançado, contudo as autoridades evitam tocar no assunto.
O Brasil foi convidado pela Rússia para participar de exercícios militares com sistema Pantsir-S1, em agosto de 2014. Dilma demonstrou interesse na compra do equipamento. "Instruímos nossos negociadores a dar continuidade ao acordo para a aquisição, pelo Brasil, de unidades do sistema russo de defesa antiaérea. Isso porque buscamos com a Rússia uma relação de longo prazo", disse. O país de Putin é o principal destino de carne bovina brasileira. E esse é o maior poder de barganha dos russos em relação ao Brasil, tanto que um grande frigorífico nacional chegou a fazer lobby para que o Planalto comprasse os equipamentos russos.
A corrente de comércio entre as duas nações foi de US$ 5,65 bilhões, em 2013, e a meta é chegar a US$ 10 bilhões nos próximos anos, o que poderá ajudar a melhorar a balança brasileira, que caminha para um deficit histórico neste ano. As exportações para a Rússia somaram US$ 2,9 bilhões e as importações, US$ 2,6 bilhões, no ano passado. O saldo comercial foi positivo em US$ 300 milhões para o Brasil, US$ 50 milhões a menos que o registrado em 2012, e muito abaixo dos US$ 2,5 bilhões de superavit registrado em 2006.
Na área de energia, foi assinado um protocolo de intenção para o estudo, entre os dois países, para a exploração de gás no Projeto Solimões da Petrobras e para a formação de tarifas e o uso sustentável de energia.
Condições confortáveis
No almoço no salão Brasília, no Itamaraty, os dois presidentes, ao realizarem o brinde protocolar, destacaram a afinidade internacional e a cooperação, inclusive, econômica. Putin afirmou que seu país vai criar "condições confortáveis" para os empresários brasileiros no mercado russo. O presidente russo agradeceu a "acolhida calorosa" e o "ambiente construtivo das negociações". Destacou ainda as áreas de energia, da construção civil e farmacêutica com "enorme potencial econômico" em ambos os países.
Durante o discurso, a presidente afirmou que os dois países aprofundarão ainda mais a "parceria estratégica" em infraestrutura, energia, relações econômicas e comerciais. "Essa maior aproximação não é fato circunstancial, mas imperativo no mundo multipolar. (Colaboraram Grasielle Castro e Gabriela Walker)

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Brasil entre o fiasco da Seleção e o jogo eleitoral da Copa


Vaiada no Maracanã, a presidente convoca 16 ministros para celebrar o torneio e encorpar os argumentos que serão utilizados na disputa eleitoral. A oposição acusa o governo de fazer festa seletiva ao ignorar as promessas não cumpridas

Um dia após o término do Mundial, a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), escalou um time de 16 ministros para capitalizar eleitoralmente o sucesso da "Copa das Copas". No Centro Integrado de Comando e Controle em Brasília, por duas horas e meia, em rede de emissoras públicas, pelo menos 13 deles se revezaram no púlpito para apresentar, com embrulho de campanha eleitoral, o balanço do megaevento esportivo. Durante a explanação, ministros anunciaram o mote "imagina nas Olimpíadas", hashtag que já inunda as redes sociais. A oposição reagiu. O PSDB, por meio do Instituto Teotônio Vilela (ITV), divulgou nota com um balanço paralelo para mostrar que muito do que foi prometido pelo governo acabou não sendo cumprido.
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, aproveitou o evento para fustigar, sem mencionar nomes, os dois principais adversários da presidente Dilma na corrida pelo Planalto, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). "Agora, a presidente mandou uma carta para todos os jogadores, diferentemente de outros candidatos, e ela teve um comportamento sempre de solidariedade à Seleção, dando todo o empenho que nós podíamos dar para que ela fizesse o melhor", declarou.
A presidente abriu o evento afirmando que foi um grande desafio organizar e garantir uma Copa à altura do povo brasileiro. "Nós vivemos, nesses dias, uma festa fantástica. Mais uma vez, o povo brasileiro revelou sua capacidade de bem receber", disse. Dilma aproveitou a oportunidade para citar prognósticos que indicavam o atraso nos estádios e em outras obras de infraestrutura.
Segundo ela, as previsões de que os empreendimentos não ficariam prontos para o megaevento esportivo estavam erradas. "Diziam que o Maracanã, que foi palco ontem (domingo) de um momento belíssimo, só ficaria pronto em 2038. Enfim, não ficaria pronto nunca. Nós não teríamos aeroportos nem a capacidade de receber milhares e milhares de turistas vindos de outras partes do mundo. Derrotamos, sem dúvida, a previsão pessimista e realizamos, com a imensa e maravilhosa ajuda do povo brasileiro, essa Copa das Copas", emendou.
A exemplo do que fez na última semana, a presidente voltou a falar do resultado da Seleção dentro de Campo. "A gente dizia que ia ter a Copa das Copas, pois bem, tivemos a Copa das Copas. Tivemos, sem tergiversar, um problema, que foi nossa partida com a Alemanha. No entanto, eu acredito que tudo na vida é superação", completou. Para Dilma, o povo mostrou que também foi capaz de enfrentar esse desafio. Mercadante engrossou o coro. "Perdemos a taça, mas o Brasil ganhou a Copa como um grande evento que o mundo inteiro admirou", pontuou.
Quanto ao impacto econômico do evento, o ministro informou que ainda não foi feita uma análise ampla, mas citou os R$ 30 bilhões calculados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo (USP). Mencionou ainda a possibilidade de um impacto equivalente a 1% do PIB, segundo estudo ainda não concluído e cuja fonte não foi revelada.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, ressaltou a integração das forças de segurança. "A palavra para o legado que fica para o aspecto de defesa e segurança é integração. Foi mais do que coordenar. Foi integrar em todos os níveis, federal, estadual e, quando necessário, municipal", destacou.

Bovespa dispara e fecha no maior nível do ano


Índice subiu 1,75%%, a 55.743 pontos, maior nível de fechamento desde 22 de outubro de 2013

Investidores se anteciparam à divulgação de pesquisas eleitorais desta semana e levantaram o principal índice da Bovespa para o maior nível de 2014 ontem. O impulso principal veio da Petrobras, que foi favorecida pelo relatório do Goldman Sachs. Com maior nível de fechamento desde 22 de outubro do ano passado, o Ibovespa subiu 1,75%, a 55.743 pontos. O giro do pregão, por sua vez, fechou em R$ 8,49 bilhões, inflado pelo leilão de ações do Grupo Pão de Açúcar, que atingiu R$ 1,19 bilhão. Com o fim da Copa do Mundo, participantes do mercado esperam pesquisas Sensus e Datafolha, que serão divulgados a partir de hoje, para verificar se houve impacto do fracasso da seleção brasileira no sentimento do eleitor. "A eliminação do Brasil da Copa do Mundo irá trazer a atenção de volta para a eleição e o risco de queda de apoio para (a presidenta Dilma) Rousseff por conta do crescimento econômico ainda fraco", disse Siobhan Morden, diretor de estratégia para a América Latina no banco de investimentos Jefferies.
Eletrobras e Petrobras, que costumam reagir a expectativas eleitorais, ficaram entre as maiores altas. Além disso, o Goldman Sachs colocou a Petrobras na lista de destaque da América Latina, mantendo recomendação de "compra" e citando uma relação atrativa entre risco e retorno das ações nos níveis atuais. O banco elevou preço-alvo das ações preferenciais e das ordinárias. O cenário externo mais tranquilo também fortaleceu o índice. "Ainda há tensão com a situação do português Banco Espírito Santo, mas o cenário está mais calmo. Hoje está um pouco vazio em dados, mas com muitas expectativas pelo PIB da China e pela fala da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, nesta semana", disse o estrategista da Fator Corretora, Paulo Gala.
As ações da fabricante de aeronaves Embraer subiram 3,28%, após a empresa divulgar sua carteira de pedidos no segundo trimestre, que recebeu encomenda de 50 jatos 175 E-2 da Trans States Holdings, dos EUA. A Vale subiu após o minério de ferro no mercado à vista da China atingir sua máxima de sete semanas com a expectativa de uma demanda mais firme no país. Na outra ponta, o Grupo Pão de Açúcar caiu, após leilão na Bovespa em que a família Diniz, fundadora do grupo, vendeu ações da varejista. O leilão, que envolvia inicialmente 5 milhões de ações preferenciais, teve a venda de 11.496.500 ações ao preço de R$ 103,58 cada. Em relatório nesta manhã, analistas da Itaú Corretora comentaram que o Ibovespa tinha como resistência o nível dos 55.300 pontos, máxima deste ano no intradia. Ultrapassado este nível, o mercado deve buscar o alvo de 57.100 pontos, disseram.

Medicina militar


Aeronáutica oferece 80 vagas para médicos de diversas áreas.Há oportunidades para 10 unidades da Federação, além do DF

ImagemProfissionais da área médica que desejam seguir carreira no serviço público devem começar os estudos. A Força Aérea Brasileira oferece 80 vagas para 16 especialidades médicas, de acordo com o edital de processo seletivo publicado em 25 de junho. Os candidatos aprovados no certame vão passar 17 semanas no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Belo Horizonte (MG), onde serão instruídos no Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica (Camar) de 2015. Concluído o curso, os profissionais vão atuar como primeiro-tenentes médicos em cidades de onze unidades federativas, de acordo com a especialidade médica pretendida. As inscrições seguem abertas até 5 de agosto.
O médico interessado na vaga passará por três avaliações de caráter eliminatório. A primeira, que também é classificatória, é uma prova escrita a ser realizada em 21 de setembro, na qual serão cobradas as mesmas disciplinas dos últimos exames para o Camar: língua portuguesa e conhecimentos na especialidade médica. Depois, vem a prova prático-oral e , por fim, a avaliação de condicionamento físico.
O conteúdo de português inclui gramática e interpretação de texto. De acordo com Simone Tavares Dias, professora de língua portuguesa do Curso Degraus, a banca examinadora — o Ciaar — deve priorizar questões de interpretação textual. “As escolas militares trabalham com o ensino tradicional. Primeiro, haverá um texto; depois, itens de interpretação. Só então aparecem itens de gramática”, diz. De todo modo, como cada ponto é importante, não é recomendado deixar de estudar todo o conteúdo. “Se dominar a sintaxe, vai dominar a língua portuguesa”, afirma Simone. A professora de português Tatiana André, do Curso Zero Um, acrescenta: “É preciso conhecer todas as regras de análise morfológica e estilística, que aparecem constantemente nas questões de concursos.”
Não se estuda interpretação de texto como se faz com gramática, mas Tatiana afirma que é possível trabalhá-la por meio da leitura. “Ao ler, deve-se prestar atenção ao vocabulário, às construções dos períodos, à coesão e à ordem dos termos dentro de uma oração.” Ao realizar a prova, Tatiana recomenda que seja feita uma primeira leitura do texto para compreender o assunto trabalhado, e uma segunda para se atentar a “dicas que o texto dá nas entrelinhas, como o vocabulário empregado e o núcleo de ideias”.
Aposta na especialidade
O candidato Caio Henrique Borduque, 26 anos, não pretende estudar língua portuguesa. Ele vai confiar nos conhecimentos adquiridos no ensino médio e focar nas disciplinas da especialidade médica. “Tenho de conciliar os estudos com a residência que faço no Hospital Regional do Gama e com o trabalho em um consultório no Novo Gama. Este ano, abdiquei da vida pessoal. Estudo quando não tenho pacientes, em horas fragmentadas durante os plantões”, conta Borduque, que vai concorrer a uma das 22 vagas para clínica médica, a especialidade com maior número de oportunidades no certame.
A professora de ginecologia da Universidade de Brasília (UnB) Salete Rios trabalhou como médica da especialidade na Aeronáutica durante quase cinco anos. Para que o candidato tenha sucesso na prova, ela orienta que estude de 10 a 12 horas por dia, fazendo intervalos e buscando dormir bem. “Devido ao tempo, que é curto, não se deve estudar por tratados de medicina, mas por um bom livro que seja adotado no país inteiro, além de fazer provas anteriores”, aconselha Salete.
Etapas
Quem se classificar na prova escrita ainda será avaliado em uma prova prático-oral, que analisa a habilidade e o domínio técnico do médico, além de comprovar conhecimentos demonstrados na etapa anterior. “A banca deve pedir que o candidato faça determinada cirurgia ou procedimento enquanto observa desenvoltura, iniciativa, técnica, comportamento e controle”, acredita Salete, que já chegou a fazer parte de uma banca do Ciaar como avaliadora no anos 1990.
O candidato ainda deve exercitar o corpo para não enfrentar dificuldades no terceiro teste do processo seletivo, a avaliação de condicionamento físico, em que serão verificadas a resistência e a potência muscular, bem como a capacidade aeróbica do médico.
O que diz o edital
Processo seletivo da Força Aérea Brasileira
Cargos: médicos em 16 especialidades
Remuneração: não informada
Inscrições: de 3 de julho a 5 de agosto
Taxa: R$ 120
Prova escrita: 21 de setembro
Prova prático-oral: 3 a 14 de novembro
Teste de avaliação física: 15 de dezembro
Edital e inscrição on-line: www.ciaar.com.br
Para religiosos
Outro processo seletivo da Aeronáutica oferece quatro vagas para capelães, sendo três para sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana e uma para pastor evangélico. As inscrições têm o mesmo prazo do certame para médicos e podem ser feitas pelo site da banca examinadora, o Ciaar.

JORNAL BRASIL ECONÔMICO


Turistas na Copa: 95% querem voltar ao Brasil


Recorde em aeroportos foi alcançado no dia 3 de julho, com 548 mil passageiros. Guarulhos registrou 3,81 milhões de visitantes

Levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e divulgado pelo Ministério do Turismo mostrou que 83%dos turistas internacionais consideraram que a visita ao Brasil durante a Copa do Mundo atendeu plenamente ou superou as expectativas. Além disso, 95% dos turistas entrevistados têm a intenção de voltar ao país. É o caso de Lixiang Chen, 29 anos, engenheiro chinês radicado no Canadá. Ele assistiu à final do Mundial na Fifa Fan Fest, em Taguatinga, acompanhado dos amigos Shun Du, 28, que mora no Brasil há 3 anos, e Da Liu, 29, que vive em Londres. Ele chegou ao Brasil no dia 3 de julho para acompanhar a Copa.
Antes de Brasília, Lixiang visitou o Rio de Janeiro e São Paulo. "Estou amando o Brasil, as pessoas são calorosas, amigas, mais abertas. Há mais interação entre as pessoas que no Canadá. Adorei a picanha, o guaraná e o açaí. Valem qualquer preço. Minha experiência no Brasil foi muito além do que eu esperava. Quero voltar com certeza, e voltaria para o Rio, a cidade de que mais gostei", disse o chinês que retornou ontem para Montreal. Ainda segundo o balanço do ministério, os serviços mais bem avaliados pelos estrangeiros foram o de hospitalidade e o de gastronomia, com aprovação de 98% e 93%, respectivamente.
A segurança pública teve 92% de aprovação. Na pesquisa, foram ouvidos 6.627 turistas estrangeiros. Apesar de a Copa do Mundo contar apenas com seleções de 32 nacionalidades, turistas de 203 países desembarcaram no Brasil no período do Mundial de futebol. A Secretaria de aviação Civil da Presidência da República aponta que cerca de 490 mil estrangeiros desembarcaram de voos internacionais no Brasil de 1º de junho a 1º de julho. Além disso, 3.056 brasileiros circularam pelo país durante a Copa. Dos 6.038 brasileiros ouvidos pela pesquisa, 90,5% avaliaram positivamente o atendimento e a receptividade. A segurança pública teve avaliação inferior entre os brasileiros, com 83,8% de aprovação.
Do dia 10 de junho ao dia 13 de julho, 16,7 milhões de passageiros circularam nos 21 aeroportos que atenderam turistas durante a Copa do Mundo de 2014, segundo balanço da Secretaria de aviação Civil (SAC) da Presidência da República. O recorde foi alcançado no dia 3 de julho, com um fluxo de 548 mil passageiros. Segundo dados da secretaria, no dia 28 de fevereiro, durante o carnaval, uma das maiores festas brasileiras, foram registrados 467 mil passageiros nos aeroportos. Segundo dados da SAC, o Aeroporto Internacional de Guarulhos foi o que recebeu o maior número de passageiros. Passaram pelo local 3,81 milhões de turistas.

Embraer aumenta entrega de jatos no 2º tri


No período, ela faturou 58 aeronaves. Ontem, somou mais 50 aviões à carteira de pedidos

A Embraer anunciou ontem que recebeu encomenda de 50 jatos regionais 175 E-2 durante a feira internacional de aviação de Farnborough, na Inglaterra, e que as entregas de aviões da companhia cresceram no segundo trimestre. O pedido dos 175 E-2, feito pela norte-americana Trans States Holdings, é avaliado em cerca de US$ 2,4 bilhões a preços de tabela, sendo que as entregas devem começar a partir de junho de 2020. A encomenda inclui opções para mais 50 aviões. Já as entregas da fabricante brasileira no segundo trimestre somaram 58 aeronaves (29 jatos comerciais e 29 aviões executivos), ante 51 em igual etapa do ano passado. Para o analista Ricardo Kim, da XP Investimentos, os números vieram acima das expectativas, "em recompensa pelo esforço de desenvolvimento tecnológico e elevação de padrões de competitividade" da empresa, escreveu Kim em nota a clientes.
A carteira de pedidos firmes da Embraer somava US$ 18,1 bilhões no final do segundo trimestre, queda ante os US$ 19,2 bilhões registrados no fim do primeiro trimestre, mas um crescimento de cerca de 6%sobre o mesmo período de 2013. A companhia também divulgou ontem suas perspectivas para o mercado nos próximos 20 anos, estimando previsão de entrega de 6.250 jatos no segmento de 70 a 130 assentos no período, com valor de cerca de US$ 300 bilhões a preços de lista. A expectativa da Embraer é que a frota mundial de jatos em serviço com até 130 assentos suba de 3.850 aviões em 2013 para 6.580 em 2033.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Emergentes


Em entrevista a agência russa, presidente defende elevação do papel do bloco, que inclui o Brasil, a "outro nível"

Ao lado de Putin, Dilma fala em "escalada de conflitos", mas não cita Ucrânia, que combate rebeldes pró-russos.
O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu a ideia de que os Brics aumentem seu peso político e façam um contraponto, em fóruns como a ONU, às políticas norte-americanas e de seus aliados.
Ele também quer que o bloco formado por Rússia, Brasil, China, Índia e África do Sul monte um banco de fomento e trabalhe junto em ações como o combate ao terrorismo, mas negou propor uma aliança militar. Também descartou, por ora, a entrada da Argentina no grupo.
As afirmações foram feitas em entrevista publicada nesta segunda (14) pela agência de notícias estatal russa Itar-Tass, realizada antes da viagem de Putin ao Brasil.
O presidente da Rússia, que assistiu à final da Copa no domingo (13), no Rio, foi recebido nesta segunda por Dilma Rousseff e participa nesta terça (15) do encontro dos chefes de Estado e governo do Brics, em Fortaleza.
Putin quer aproveitar sua viagem para fugir do isolamento internacional devido às ações russas na Ucrânia.
Após a queda do regime pró-Moscou, a Rússia anexou a Crimeia e é acusada de insuflar o separatismo no vizinho. Por isso, EUA e União Europeia determinaram sanções, criticadas por Putin.
"A Rússia está sob ataque de sanções dos EUA e de seus aliados. [Devemos] ponderar juntos [na cúpula dos Brics] um sistema de medidas que permitiria impedir a caça aos países que discordam de certas decisões tomadas por EUA e aliados", afirmou Putin.
Para o presidente, "chegou a hora de elevar o papel dos Brics a outro nível". Citou para isso o combate às drogas e ao terror, além de iniciativas na ONU para se contrapor a "tentativas de alguns países de impor à comunidade internacional a política de remover regimes indesejáveis e promover as variantes unilaterais da solução de situações de crise" --modus operandi associado aos americanos.
RUMO A 2018
Em Brasília, Putin foi mais genérico e falou principalmente da Copa do Mundo que seu país irá sediar em 2018.
Dilma, por sua vez, demonstrou preocupação com a "escalada de conflitos em várias partes do planeta" e elogiou a condução russa na crise da Síria --quando Moscou colheu os louros pelo acordo que demoveu os americanos de intervir no país.
Dilma não falou sobre Ucrânia. Na final da Copa, Putin e a chanceler alemã, Angela Merkel, conversaram sobre o recrudescimento da crise, que impediu a vinda do presidente ucraniano, Petro Poroshenko, para o evento.
Na entrevista à Itar-Tass, Putin afirmou que discutiria Ucrânia, Síria e Iraque com seus colegas de Brics.
Sobre economia, Putin voltou a defender um banco de desenvolvimento do bloco, que possa agir no fomento de infraestrutura e eventualmente ser uma reserva cambial comum.
AGENDA
A semana diplomática será agitada no Brasil. Após receber Putin, Dilma voou para o encontro dos Brics. Na quarta (16), ela toma café da manhã com o premiê indiano, Narendra Modi, e depois recebe Modi e os outros chefes de Estado e governo dos Brics e da América da Sul.
Por fim, na quinta-feira (17), o presidente da China, Xi Jinping, ficará em Brasília para uma visita de Estado, na qual são acertados acordos mais importantes.
No caso da Rússia, foram assinados sete acordos bilaterais. O principal deles trata de uma intenção de elevar o patamar comercial entre os dois países a US$ 10 bilhões.
Foi reconfirmada a intenção brasileira de compra de sistemas de defesa anti-aérea russos, negócio estimado em R$ 2 bi.

JORNAL ZERO HORA


Brasil e Rússia pretendem dobrar comércio


PRESIDENTES DOS DOIS PAÍSES apresentaram oportunidades para negócios chegarem a US$ 10 bilhões por ano. Encontro antecede reunião de cúpula do Brics que discutirá a criação de um banco para o fortalecimento dos integrantes do bloco

Antes de seguirem para a 6ª Reunião de Cúpula do Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – em Fortaleza (CE), a presidente Dilma Rousseff e o colega russo, Vladimir Putin, reuniram-se em Brasília para assinar acordos entre os países.
Conforme Dilma, o comércio bilateral tem condições de ser ampliado e, ao lado de Putin, colocou como meta chegar a US$ 10 bilhões por ano. Seria quase dobrar o valor atual. Em 2013, a corrente de comércio entre as duas nações chegou a US$ 5,65 bilhões.
– Desde a primeira visita (ao Brasil) do presidente Putin, em 2004, nosso comércio bilateral mais que dobrou – disse Dilma.
Para impulsionar os negócios, foram assinados sete acordos bilaterais, com ações específicas para promoção do comércio e de investimentos nos setores de agronegócio, energia, inovação, tecnologia, Aeronáutica, indústria farmacêutica e turismo.
A presidente afirmou que transmitiu ao presidente da Rússia as "inúmeras oportunidades" para aportes nos campos de energia e infraestrutura no país. Da mesma forma, Putin disse que criará condições favoráveis para negócios de empresas brasileiras na Rússia.
Ao lado do fortalecimento do Brics, um dos temas da reunião em Fortaleza é o Novo Banco de Desenvolvimento. A instituição deverá ter capital inicial de US$ 50 bilhões bancados igualmente pelos países – US$ 10 bilhões cada um. Ainda estão pendentes detalhes políticos, como a definição da presidência e o local da sede.
PARA GERDAU, BLOCO CRIA OPORTUNIDADES
O Brasil deverá ser escolhido o primeiro a comandar e a cidade chinesa de Xangai, a sede. A presidência será rotativa, com mandato de cinco anos, não renováveis. O país que for escolhido como sede será o último da sequência para a indicação da presidência. O Brasil quer o comando, porque considera estratégica essa posição para a definição do seu modelo de atuação. Como regra geral, o banco vai aprovar empréstimos para países membros do grupo, mas poderá financiar outros emergentes. Ao contrário do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, a ideia é que o banco do Brics tenha uma estrutura enxuta com "cara" de empresa.
O empresário Jorge Gerdau Johannpeter disse que considera "interessante" a proposta de criação de um banco de desenvolvimento, porque, possivelmente, criará uma base de sustentação financeira para projetos conjuntos das cinco nações. Para Gerdau, cada país tem características próprias e a possibilidade de aproximação cria oportunidades.
Cerca de 600 empresários dos cinco países estão em Fortaleza para debater comércio e investimentos dentro do grupo.
A FUTURA INSTITUIÇÃO
-Será oficializado neste encontro o Novo Banco de Desenvolvimento, uma instituição de fomento do Brics, para facilitar comércio, negócios e investimentos e o uso de moedas locais nas operações.
-A instituição terá foco no financiamento de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento, não apenas membros do Brics.
-O capital inicial será de US$ 50 bilhões. Cada país entrará com US$ 10 bilhões. A posição majoritária é de divisão igualitária do capital, mas a China faz pressão para ter mais participação do que seus parceiros de bloco.
US$ 3,9 bi
é o potencial de negócios que devem ser movimentados no encontro por representantes de empresas, conforme estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
-Do Brasil, participarão representantes de empresas como Banco do Brasil, Vale, Gerdau, BRF e Marcopolo.
-As áreas de interesse são agronegócio, infraestrutura, logística, transporte e energia, além de economia verde.



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