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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 16/07/2014

Azul planeja novos voos e encomenda jatos à Embraer ...




Segundo o presidente da aérea, Antonoaldo Neves, aviação regional e ingresso em Congonhas estão por trás de pedidos de R$ 3,1 bilhões ...



A Azul Linhas Aéreas anunciou ontem, durante a Feira Internacional de Farnborough, na Inglaterra, a assinatura de uma Carta de Intenções com a Embraer, para a encomenda de 50 aeronaves E195-E2, nova geração da família E-195, com 132 assentos. São, ao todo, 30 pedidos firmes e 20 opções de compra, no valor de US$ 3,1 bilhões. A entrega dos aviões começa em 2019 ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


'Oscar' da aviação elege as melhores empresas aéreas do mundo em 2014


Cathay Pacific Airways, de Hong Kong, é a vencedora do ranking mundial. Top 5 da América do Sul não tem nenhuma brasileira; veja vencedores.

A Cathay Pacific Airways, de Hong Kong, foi eleita nesta terça-feira (15) a melhor companhia aérea do mundo pelo ranking 2014 do Skytrax, maior site de avaliação desse tipo.
O Skytrax World Airline Awards (Prêmio Mundial de Linhas Aéreas) é considerado uma espécie de "Oscar" da aviação.
Em segundo lugar ficou a Qatar Airways, do país de mesmo nome, seguida pela Singapore Airlines, de Cingapura. Primeiro lugar no ano passado, a Emirates, dos Emirados Árabes Unidos, ficou com a quarta colocação.
O prêmio de melhor primeira classe do mundo ficou com a Singapore Airlines, a melhor classe executiva é da Qatar Airways e a melhor classe econômica, da Asiana Airlines, da Coreia do Sul. O prêmio de melhor assento na classe econômica ficou com a Saudi Arabian Airlines, da Arábia Saudita.
América do Sul
A lista das Top 5 da América do Sul não teve nenhuma companhia brasileira. A vencedora foi a chilena Sky Airline.
Na lista de melhores aéreas de baixo custo, a Azul e a Gol ficaram, respectivamente, em primeiro e segundo lugar no ranking da América do Sul. A lista completa de vencedores pode ser conferida neste link.
As melhores do mundo
1° - Cathay Pacific Airways (Hong Kong)
2° - Qatar Airways (Qatar)
3° - Singapore Airlines (Cingapura)
4° - Emirates (Emirados Árabes Unidos)
5° - Turkish Airlines (Turquia)
6° - ANA All Nippon Airways (Japão)
7° - Garuda Indonesia (Indonésia)
8° - Asiana Airlines (Coreia do Sul)
9° - Etihad Airways (Emirados Árabes Unidos)
10° - Lufthansa (Alemanha)
As melhores da América do Sul
1° - Sky Airline (Chile)
2° - Austral Líneas Aéreas (Argentina)
3° - Peruvian Airlines (Peru)
4° - StarPeru (Peru)
5° - Conviasa (Venezuela)
As melhores de baixo custo da América do Sul
1° - Azul Linhas Aéreas Brasileiras (Brasil)
2° - Gol Transportes Aéreos (Brasil)
3° - Easyfly (Colômbia)
4° - VivaColombia (Colômbia)

Novo aeroporto de Natal registra mais de 2 mil voos no 1º mês de operação



O Aeroporto Internacional governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, recebeu em seu primeiro mês de operação 2.270 voos entre pousos e decolagens para voos comerciais (domésticos e internacionais) e aviação executiva. Deste universo, 286 foram voos extras, motivados pelo período de Copa do Mundo. O Terminal de Cargas processou mais de 27 mil toneladas de materiais, incluindo exportação, importação e carga nacional. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Consórcio Inframérica, que administra o terminal. O novo aeroporto começou a operar no dia 31 de maio em fase experimental e foi oficialmente inaugurado no dia 9 de junho.
Natal foi uma das cidades-sede da Copa do Mundo e recebeu quatro jogos: México e Camarões (13 de junho); Gana e EUA (16 de junho); Japão e Grécia (19 de junho) e Uruguai e Itália (24 de junho). Além da Copa, o primeiro mês de operação teve o Feriado de Corpus Christi e recebeu, entre 18 e 23 de junho, mais de 469 voos de aviação comercial e executiva.
Para o presidente do Consórcio, Alysson Paolinelli, o resultado é positivo. “Nossa avaliação é a melhor possível, entregamos um projeto para 6 milhões de passageiros/ano com sete meses de antecedência e executamos, de forma inédita, a transferência total de operação entre aeroportos sem interromper a rotina. Tudo ocorreu de forma tranquila e organizada. O trabalho continua, projetos no entorno do aeroporto estão em andamento e nosso objetivo é continuar o trabalho para ampliar não só os negócios como também a malha aérea e fazer de Natal um hub do setor”, destaca.

JORNAL BRASIL ECONÔMICO


Azul planeja novos voos e encomenda jatos à Embraer


Segundo o presidente da aérea, Antonoaldo Neves, aviação regional e ingresso em Congonhas estão por trás de pedidos de R$ 3,1 bilhões

A Azul Linhas Aéreas anunciou ontem, durante a Feira Internacional de Farnborough, na Inglaterra, a assinatura de uma Carta de Intenções com a Embraer, para a encomenda de 50 aeronaves E195-E2, nova geração da família E-195, com 132 assentos. São, ao todo, 30 pedidos firmes e 20 opções de compra, no valor de US$ 3,1 bilhões. A entrega dos aviões começa em 2019. O presidente da aérea, Antonoaldo Neves, afirmou ontem, no entanto que, mais do que uma carta de intenções, o negócio com a Embraer já se configura como uma ordem de compra de fato. O objetivo da aquisição das aeronaves, segundo ele, está na aposta da empresa de crescimento expressivo com o início das operações no aeroporto de Congonhas (SP), a partir de outubro, e no crescimento da aviação regional, com a aprovação do plano do governo de construção e recuperação de aeroportos em pequenas cidades brasileiras. Além das encomendas anunciadas ontem, a Azul receberá, nos próximos 18 meses, mais 12 aeronaves E-195 da Embraer, negociadas anteriormente com a fabricante brasileira.
Atualmente, a Azul tem um total de 82 E-Jets em operação — a maior frota de jatos E-195 no mundo. "Sim, a operação é 100% uma ordem de compra. Estes aviões vão nos dar uma redução de custo de 15%. Seremos os operadores-lançadores dessa nova geração de aviões da Embraer, ainda mais eficientes. Poderíamos ter feito esse pedido mais para frente, mas a nossa entrada em Congonhas, onde esperamos ter de 12 a 15 voos diários e de 25 a 27 slots (autorizações de pouso e decolagem), e o projeto do governo de estímulo à aviação regional nos motivou a antecipar essa decisão. Acredito no potencial de crescimento destes dois caminhos, em três a quatro anos. E precisamos garantir aeronaves para 2019", afirmou Neves, acrescentando que os recursos para pagamento das aeronaves poderão vir de financiamentos via BNDES ou de outras instituições financeiras, para os contratos de leasing.
O Conselho de Aviação Civil (Conac), juntamente coma Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), fará a distribuição de slots em Congonhas, com base em critérios como participação de mercado das companhias aéreas, regularidade e pontualidade. Para o presidente da Azul, a entrada em Congonhas dará uma nova dinâmica ao aeroporto, considerado por ele "subutilizado". "Congonhas ainda é um aeroporto restrito para conexões. O que esperamos é que a resolução da Anac e do Conac traga um equilíbrio proporcional ao aeroporto. Que seja uma distribuição onde não sobrem os piores horários. Ou não vamos garantir conectividade para nossos clientes. Os slots de 6h às 10h e de 17h e 22h são os que os clientes mais precisam", destaca.
Já com relação ao desenvolvimento do Plano de Aviação Regional, que prevê a construção ou reforma de 270 aeroportos de pequeno porte em todo o país, ele calcula que existe, em um primeiro momento, potencial para mais 100 destinos para a Azul em todo o país. Hoje, a companhia opera 104 destinos nacionais. "Em um cenário de três a quatro anos, podemos atender mais 20 ou 30 municípios. A Azul enxerga pelo menos dez novos destinos já em operação no primeiro semestre de 2015", afirma. Além da projeção feita por Neves, a empresa já vem preparando terreno para ampliar sua presença em cidades onde o governo federal terá projetos dentro do Plano de Aviação Regional. A Azul já está com voos para cidades como Valença e Paulo Afonso (BA) e Montes Claros (MG).

"Estamos prontos para quando o plano for aprovado. Temos a expertise para operar e atender a todas as cidades, em diferentes recantos do país", define. Classificando a situação financeira da Azul como "confortável" em termos de caixa, o executivo diz que o IPO da companhia aguarda o melhor momento para acontecer. Quanto ao programa de fidelidade TudoAzul, Neves afirmou que não será feita qualquer oferta de ações da empresa. "IPO para o TudoAzul não procede. É uma empresa 100% da Azul e que representa um ativo importante para a companhia", resumiu.
Empresas terão subsídio para voos regionais
O plano do governo federal, que prevê investimentos de R$ 7,3 bilhões na expansão da aviação regional no país, com obras de criação e revitalização de 270 aeroportos, terá como aditivo a criação de subsídios que incentivem as companhias aéreas a lançar rotas em cidades distantes, não atendidas por empresas comerciais. Segundo uma fonte do setor, os subsídios sairão do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fenac), que recebe recursos vindos do pagamento de tarifas aeroportuárias, taxas de embarque e da receita de outorgas de aeroportos concedidos. "O fundo foi criado para garantir a infraestrutura dos aeroportos e vai servir também para compensar o alto custo do QAV (querosene de aviação), nas operações nestas cidades.
Todas vão ganhar o mesmo. Se hoje o custo do QAV representa quase 50% dos gastos de uma empresa, em cidades menores, o peso aumenta", diz a fonte. De acordo com a Secretaria de Aviação Civil (SAC), os detalhes de como será aplicado este subsídio ainda estão em discussão na Casa Civil da presidência da República. A meta do governo é também que as passagens sejam baratas. Hoje, o ministro Moreira Franco estará na Bahia para anunciar a licitação para concessão de aeroportos em Barreiras, Lençóis, Teixeira de Freitas e Irecê, todos naquele estado.

Mosaico Político


INFRAERO AINDA ESTUDA RECURSO

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ainda estuda se vai tomar alguma medida contra o leilão de um conjunto de prédios da Vasp no aeroporto de Congonhas (SP), o segundo mais movimentado do País. No entendimento da Justiça, o prédio pertencia à companhia aérea e, com a sua falência, em 2008, os valores arrecadados com a sua venda devem ser usados para o pagamento de créditos trabalhistas. A União já havia recorrido contra a venda, sob a alegação de que ele havia sido construído dentro do sítio aeroportuário, uma área federal. "A posse do imóvel transitou em julgado no ano passado e, por isso, o leilão foi marcado", explica o juiz Daniel Carnio Costa, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da capital paulista. Segundo ele, o registro mostra que o imóvel fica ao lado do aeroporto, fora de seus limites.
No total, será vendido um conjunto com área construída total de 15 mil metros quadrados. Segundo a Infraero, após o leilão, a área deve ser segregada do aeroporto. Outros imóveis ao lado, também pertencentes a companhias aéreas, ficam interligados com o espaço público. A Vasp utilizava uma área de 118 mil metros quadrados dentro do aeroporto, em torno de 10% de sua área total, e existe um projeto para que seja utilizada na ampliação de Congonhas. O juiz conseguiu a retirada de bens da Vasp desta região para devolvê-la à União. A estatal afirma que o leilão não prejudica os projetos em estudo nem pretende fazer uma proposta para ficar com o terreno. Os lances do leilão serão recebidos a partir do próximo dia 21 e o pregão presencial de fechamento está marcado para dez dias depois. Outros cinco leilões de objetos da Vasp serão realizados.

JORNAL DO COMMERCIO (PE)


A FEB e a industrialização brasileira



A lembrança veio de Henrique Sarmento Barata: “Estão esquecendo nossos heróis; eles foram pioneiros da siderurgia nacional". Ocorre que, durante a Segunda Guerra Mundial, jovens civis brasileiros foram mobilizados nos diversos recantos do País. Eram os pracinhas. Vinham “dos cafezais, da terra do coco, das praias sedosas, das montanhas alterosas, do pampa" – enfim, da pátria brasileira. Além do que confiavam na “mira do seu fuzil, na ração do seu bornal e na água do seu cantil" – consoante letra da Canção do Expedicionário, de autoria de Guilherme de Almeida.
Componentes do Exército Nacional e da recém-criada Força Aérea Brasileira (FAB), os pracinhas haviam sido recrutados para compor a Força Expedicionária Brasileira (FEB). Enfrentaram as forças do Eixo (Alemanha, Itália – o Japão não era participante do teatro de guerra europeu). Foram vitoriosos nas batalhas de Massarosa, Camaiora, Casteinuovo, Montese e Monte Castello. Nessas batalhas, 16 aviões da FAB foram abatidos em combates aéreos. Nelas, houve milhares de baixas de brasileiros por ferimentos e mutilações em combates – muitos dos quais morreram ou ficaram incapacitados para a vida civil. (Observe-se que, no contingente da FEB, também estavam incorporados intelectuais brasileiros, dentre outros, Celso Furtado, Clarice Lispector e Jacob Gorender).
Os mortos foram sepultados em Pistóia, na Toscana italiana – só mais tarde seus restos voltaram para o Brasil. Os sobreviventes hoje estão com mais de 90 anos de idade. Observe-se que aqueles soldados não estavam equipados para a guerra na Europa. Não conheciam o inverno europeu – frio, vento e neve. Enfrentaram-no com fardamento e coturnos quase tropicais.
Naquela ocasião, o presidente Getulio Vargas decidiu apoiar os Aliados. Não fora uma decisão fácil, haja vista as opiniões contrárias de simpatizantes do Eixo. A decisão de Vargas foi uma decorrência de acordos bilaterais. Neles, aparece o financiamento norte-americano para a instalação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) – projeto que favoreceu o desenvolvimento industrial brasileiro, especialmente o de São Paulo. (Vargas teria imaginado dar uma contrapartida aos anseios políticos paulistas, contrariados desde a revolta de 1932). E também o financiamento para a Companhia Vale do Rio Doce. Por fim, pode-se dizer que os pracinhas brasileiros da FEB foram precursores da industrialização nacional.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Embraer e Equador negociam transferência de tecnologia



Assim como já acontece com o Chile e a Colômbia, o governo do Equador quer desenvolver um programa de compensação tecnológica (offset) com a Embraer, em contrapartida à venda de 18 aeronaves Super Tucano para a Força Aérea Equatoriana (FAE).
"Já iniciamos as conversas com a Embraer no que diz respeito à transferência de tecnologia, de acordo com os compromissos contratuais já estabelecidos", disse o vice-ministro da Defesa Nacional do Equador, Carlos Larrea, durante visita que a comitiva do presidente Rafael Correa fez, na manhã de ontem, às instalações do Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP).
O contrato com a Embraer foi fechado em maio de 2008 e estava avaliado em US$ 270 milhões. O pedido inicial envolvia 24 aeronaves, mas um ano depois foi reduzido para 18 unidades.

"Estamos começando uma nova etapa de cooperação com a Embraer com o objetivo de desenvolver soluções de uso dual, com aplicação tanto na área de defesa quanto no de desenvolvimento ambiental sustentável", disse o coronel da FAE, Patrício Salazar, gerente do escritório logístico que o governo do Equador acaba de instalar em São José dos Campos para acompanhar os projetos de cooperação tecnológica com o Brasil.
O desenvolvimento de satélites meteorológicos e de observação de recursos naturais, bem como de sistemas para veículos aéreos não tripulados, são duas áreas que o Equador estabeleceu como prioritárias dentro da sua política de desenvolvimento tecnológico e para isso também negocia parcerias com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), entre outras instituições e empresas brasileiras.
"Temos muito interesse em estabelecer projetos de coprodução de computador de bordo e de piloto automático para drones ", disse o vice-ministro.
O acordo de "offset" com a Embraer, segundo o coronel Salazar, ajudará o Equador no aperfeiçoamento da capacidade local nas áreas de manutenção de aeronaves e, possivelmente, no desenvolvimento de algum tipo de manufatura aeronáutica, além de peças de reposição.

"O governo aprovou esta semana um decreto que transformou uma instituição da FAE em uma empresa pública que irá impulsionar a indústria aeronáutica do Equador", afirmou. A Dirección de Industria de La Fuerza Aerea Ecuatoriana (Diaf), de acordo com o vice-ministro, tem entre seus projetos a produção da empenagem do avião militar de treinamento básico e primário, que está sendo desenvolvido pelos países que integram a União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
O presidente do Equador esteve em São José dos Campos para conhecer as instalações do Parque Tecnológico e assinar um termo de cooperação que prevê troca de experiências e transferência de tecnologias, especialmente dos setores aeroespacial e de defesa.
Em seu discurso para um grupo de empresários e de autoridades locais, o presidente equatoriano disse que o intercâmbio com cidades como São José dos Campos faz parte de um plano de governo para tentar promover e estimular o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no seu país.
Segundo Correa, o governo já investiu US$ 1,43 bilhão na primeira fase do projeto de Yachay, uma cidade planejada, com os melhores talentos do país e foco nas áreas de pesquisa e inovação. "A cidade do conhecimento é hoje o projeto mais importante do governo e do país", ressaltou.
A Universidade Tecnológica construída dentro de Yachay, segundo o presidente do Equador, já entrou em funcionamento e possui uma rede de empresas e centros de pesquisas nas áreas de biotecnologia, tecnologia da informação e comunicação, petroquímica, energia renovável e nanotecnologia.

CBC toma o controle da Forjas Taurus em capitalização



Uma consolidação no setor de armas no Brasil, há anos especulada pelo mercado, saiu do papel. A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) atingiu participação de 49,75% no capital da Forjas Taurus e deve ampliar ainda mais a participação, tornando-se sua principal acionista. O modo como essa fatia foi alcançada, no entanto, promete colocar mais lenha na fogueira que se tornou a relação entre os minoritários da Taurus, entre eles a Previ, e o presidente do conselho e até então principal sócio, Luís Estima.
A tomada de controle ocorreu por meio de um aumento de capital proposto em maio por Estima, à revelia da maior parte do conselho. A capitalização só foi aprovada graças ao apoio da CBC, que tinha pouco mais de 2,6% do capital votante da fabricante de armas à época. Ao longo de junho, a companhia aumentou sua participação nas ações ordinárias da Taurus para 15,6% por meio de compras em bolsa e de uma fatia do próprio presidente do conselho, cuja participação caiu de 44% para 37% do capital votante.
Na capitalização, que será concluída nesta semana, a CBC atuou praticamente como a única ponta compradora. Aproveitou o baixo interesse dos minoritários diante dos preços deprimidos em bolsa e comprou 75,7% dos papéis ordinários disponibilizados na operação.

Até o momento, o aumento de capital soma R$ 60 milhões. Cálculos feitos pelo Valor mostram que o valor mínimo para que a operação fosse homologada daria praticamente o controle à CBC, se ela fosse a única compradora. Essa possibilidade já podia ser antecipada em maio, quando a Previ, com 14% do capital ordinário, anunciou que não pretendia acompanhar a operação, que classificou como "tomada de controle branco". Outros acionistas, que representam cerca de 30% das ações votantes, estão alinhados ao fundo de pensão e também não entraram na transação.
Acionistas ouvidos pela reportagem avaliam que a operação foi arquitetada por Estima e a CBC para que não houvesse a necessidade de uma oferta para os demais acionistas no caso de compra de mais de 20% da companhia. O direito é previsto em estatuto, mas há apenas uma exceção, prevista para casos de "atingimento involuntário" de participação, quando os minoritários não exercem seu direito de preferência em uma oferta de ações. Estima afirma que a capitalização visou reduzir o elevado endividamento da companhia e nega relação pessoal ou acordo de voto com a CBC.
O aumento de participação da fabricante de cartuchos na Taurus marca também o retorno de Daniel Birmann a uma empresa de capital aberto. A CBC é controlada pelo filho do empresário, que recebeu no começo dos anos 2000 uma das maiores multas já aplicadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e foi inabilitado como gestor de companhia aberta, sob acusação de ter esvaziado o patrimônio da indústria SAM. Birmann tem ainda participação pequena na Taurus como pessoa física e vem participando das últimas assembleias da companhia.

A entrada da CBC na fabricante de armas tem ainda de passar pelo crivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A nova sócia já submeteu a operação ao órgão, num processo que ainda não foi julgado. Nesse meio tempo, o regulador impediu que a companhia exerça direito de voto nas assembleias da Taurus. As empresas são concorrentes no já bastante concentrado mercado de armas longas.
Segundo apurou o Valor, minoritários pretendem cercar a operação em duas frentes: via processos movidos junto à CVM e ao Cade. Eles não descartam ainda a abertura de um processo de arbitragem para mediar sua relação com Estima e a CBC, que julgam estar exercendo poder abusivo de voto.
Além da capitalização, eles questionam a participação de Estima na venda de uma unidade de máquinas industriais, feita em junho de 2012, e que gerou prejuízo de R$ 130 milhões. Comitê especial instaurado para avaliar a operação concluiu que houve fraude de documentos para maquiar perdas causadas pela operação e não descarta que o presidente do conselho tivesse conhecimento da operação.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Justiça condena União, Infraero, Anac e aéreas por caos na aviação



A Justiça Federal de São Paulo condenou a União, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e seis companhias aéreas a pagar R$ 10 milhões pelos transtornos causados pelo caos aéreo de 2006. As empresas condenadas são BRA (que suspendeu atividades em voos comerciais em 2007), Ocean Air (atual Avianca), Pantanal (comprada pela TAM), TAM, Total e VRG (controladora da Gol e da Varig, que faliu).
O valor será destinado a um fundo de reparação dos danos causados à sociedade. A decisão é de primeira instância e cabe recurso.
A ação civil pública foi ajuizada ainda em 2006 pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP), além de outros órgãos. O juiz federal João Batista Gonçalves, titular da 6.ª Vara Federal Cível de São Paulo, reconheceu a prevalência do Código de Defesa do Consumidor (CDC) sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), conforme solicitado na ação.

Segundo os autores da ação, os passageiros começaram a registrar problemas cerca de um mês após o acidente do voo 1907 da Gol. No dia 27 de outubro, os controladores aéreos iniciaram uma greve branca. O ápice foi no dia 2 de novembro, quando o tempo de espera para embarque chegou a mais de 15 horas e os passageiros deixaram de receber informações e alimentação.

Para o juiz, ficou provada a má organização, administração, gerenciamento, fiscalização e prestação de serviço. Ele entendeu que “se faz necessária a condenação, objetiva e solidária, de todos os réus pelos danos causados à coletividade, servindo a sua fixação também para desencorajar os réus a reincidir nos fatos indignos à pessoa humana".
Defesa. A Anac informou que vai se manifestar somente após a notificação pela Justiça. A Infraero afirmou que apresentará recurso dentro do prazo legal. A TAM, que tem 100% das operações da Pantanal, e a Gol disseram que vão se manifestar apenas nos autos do processo. A Avianca disse que comentará a decisão nesta quarta-feira.

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que “aguarda notificação (judicial) para conhecer oficialmente o teor da decisão". A AGU deverá recorrer da sentença de primeira instância da Justiça Federal em São Paulo. A Total Linhas Aéreas não foi localizada pela reportagem.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Justiça condena Anac, Infraero e companhias aéreas por caos em 2006



A Justiça Federal de São Paulo condenou União, Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Infraero (estatal que gere aeroportos), TAM, Gol e Avianca, entre outras empresas, a pagar indenização em razão do "caos aéreo" ocorrido no país em 2006.
Cabe recurso à decisão, de primeira instância.
A indenização é de R$ 10 milhões, a ser dividido entre as condenadas e pago a um "fundo de reparação dos danos causados à sociedade", diz a sentença, publicada no último dia 3 de julho.
O chamado "caos aéreo"ocorreu entre outubro e dezembro de 2006.
Tudo começou quando um motim de controladores de tráfego aéreo militares por melhores condições de trabalho deflagrou atrasos em série em voos, o que lotou aeroportos e deixou passageiros sem informações sobre voos.
O motim veio na sequência do acidente no qual um jato Legacy bateu de frente com um Boeing da Gol, em 29 de setembro daquele ano; 154 pessoas morreram.
"A má organização, administração, gerenciamento, fiscalização e prestação do serviço (...) causaram gravames físicos e psíquicos aos passageiros", diz o juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Cível, na sentença.

Os prejuízos se deram "diante do tratamento reiteradamente indigno, como ficar retidos em salas de embarque ou aviões por muito mais tempo do que seria razoável, ou a ter de passar fome ou dormir nos aeroportos à espera de voos cujos bilhetes já tinham sido expedidos, sem fornecimento de estadia e alimentação adequada".
Na ocasião, o índice de atrasos diário médio no Brasil superou 50%; hoje, em comparação, é inferior a 10%.
Desde então, a Anac editou, em 2010, uma resolução que obriga as empresas a prestar assistência aos passageiros a partir de uma hora de atraso ou cancelamento de voo, sob pena de multa.
TAM e Gol disseram que falarão no processo. A Anac disse que se manifestará ao ser notificada. A Infraero disse que irá recorrer e a Avianca não se manifestou.
A decisão também condena Varig e BRA (que faliram), Pantanal (incorporada à TAM) e Total, com a qual a Folha não obteve contato. A ação foi proposta por órgãos de defesa do consumidor.

PORTAL BRASIL


Conheça as tropas de elite das Forças Armadas do Brasil


Marinha, Exército e Aeronáutica possuem equipes, batalhões e brigadas especializadas para atender a qualquer necessidade do País

As Forças Armadas do Brasil contam com tropas de elite para missões especiais, de alto risco e grau de dificuldade. A seguir, a Marinha, o Exército e a Força Aérea Brasileira elencam algumas de suas principais forças de proteção ao País.

Força Aérea
Dedicada a resgates e operações especiais há 50 anos, a unidade de elite da Força Aérea Brasileira (FAB) atua em ambientes de acidentes, calamidades, locais inóspitos e de difícil acesso. Eles são o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), também conhecido como PARA-SAR, união de PARA, de paraquedismo, e SAR, da sigla em inglês para busca e resgate (Search And Rescue).

Entre as muitas histórias de salvamento dos integrantes do EAS, destacam-se as missões de busca após o acidente com as aeronaves da Gol, em 2006, e da Air France, em 2009. Outras missões recentes foram as de socorro às vítimas dos deslizamentos na região serrana do Rio de Janeiro, em 2011, e das enchentes de Santa Catarina em 2008.

O PARA-SAR faz parte de um contexto de busca e salvamento, e é uma tropa especializada em operações especiais que participou de eventos como a Copa das Confederações 2013, Rio+20, Copa do Mundo 2014, além de estar presente nos Jogos Olímpicos 2016.

Para atuar em situações limite, os militares recebem treinamento especializado, com técnicas de aperfeiçoamento avançadas. Eles passam por cursos de paraquedismo, saltos, busca e resgate, treinamentos em ambientes de água, montanha e selva aprendendo técnicas de socorro pré-hospitalar, além de busca subaquática, salvamento e orientação noturna no mar.

A formação para o resgate termina com o aprendizado das técnicas de C-SAR, ou Combat-SAR. Além das dificuldades normais de um resgate, o cenário neste caso é de conflito, quando por exemplo um piloto abatido precisa ser resgatado antes de ser encontrado pelo inimigo. É quando o PARA-SAR deixa de ser somente uma unidade de salvamento para se tornar um grupo de operações especiais. Além de exigir resistência física e psicológica, o curso inclui situações táticas avançadas, como a infiltração em território hostil.

O treinamento só acaba depois da conclusão dos sete cursos obrigatórios. O militar que atinge o grau máximo na progressão operacional do Esquadrão recebe o título de “Pastor”. Em 50 anos, apenas 183 homens completaram este ciclo de treinamento e conquistaram o título, uma referência ao cão de caça da raça pastor alemão. De acordo com a tradição, espera-se que o detentor deste nome seja amigo, leal, vigilante e, se necessário, agressivo.

Exército
Criada em 2002, a Brigada de Operações Especiais (Bda Op Esp) é o escalão responsável pela coordenação e controle das operações especiais na Força Terrestre do Exército Brasileiro. A Bda Op Esp conduz o planejamento, o preparo e o emprego de suas organizações militares (OM) subordinadas, podendo, em algumas ocasiões, integrar tropas de outras Forças Armadas.

A Brigada de Operações Especiais compõe a Força de Ação Rápida do Exército Brasileiro. Isso significa que seus soldados estão em permanente estado de alerta, prontos para responder de imediato sempre que o País necessitar.

Os militares desta brigada têm uma capacitação técnico-profissional diferenciada, o que amplia significativamente suas possibilidades de emprego. Desta forma, a brigada pode atuar de forma isolada ou em conjunto com as demais Forças Armadas ou policiais, funcionando como um importante instrumento de coordenação das operações especiais no Brasil.

No mês de abril deste ano, o Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro reuniu mais de 250 agentes de forças de operações especiais, militares e policiais em um Exercício Conjunto Interagências no Comando de Operações Especiais - Goiânia (GO).

O objetivo deste encontro foi promover a integração das instituições que atuaram na prevenção e combate ao terrorismo durante a Copa 2014. Nos cinco dias de exercícios, entre 31 de março e 4 de abril, integrantes das Forças Armadas, da Polícia federal e de policiais civis e militares de 15 estados brasileiros realizaram atividades práticas explorando técnicas, táticas e procedimentos.

O Exército Brasileiro conta também com a Brigada de Infantaria Paraquedista, que fica no Rio de Janeiro (RJ). Seu objetivo é enviar forças-tarefa no prazo máximo de 24 horas após o seu acionamento, para qualquer parte do território nacional ou em outras regiões de interesse estratégico no exterior, para:
■Executar operações de combate para destruir e vencer forças inimigas, podendo empregar o lançamento aeroterrestre e/ou o aerotransporte;
■Participar de operações de ampla magnitude integrando forças multinacionais; e
■Conduzir operações de garantia da lei e da ordem.

Marinha
Desde 1983, o Grupo de Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil (Grumec) integra o Comando da Força de Submarinos, participando a partir de então de todas as operações de lançamentos de torpedos e mísseis, exercícios de ataque a navios, operações ribeirinhas na Amazônia e no Pantanal, além de exercícios de retomada de navios, plataformas de petróleo e resgate de reféns.

Este profissionais são formados pelo Curso de Mergulhador de Combate, que tem o objetivo de habilitá-los para operar equipamentos de mergulho, armamentos, explosivos, utilizar técnicas e táticas para guerra não convencional e conflitos.

Durante o treinamento, são criadas situações específicas para preparar e testar a habilidade dos alunos em suportar situações operacionais de extremo desconforto, em condições psicológicas adversas, avaliando-os com a exposição ao frio, sono escasso, cansaço e ao racionamento de comida e água.

A atividade de mergulho de combate exige do militar uma formação continuada, aprimoramento profissional através de cursos complementares e realização de missões e adestramentos para ganho de experiência e maturidade.

Em 2013, o Grumec participou de treinamento para atuação na Copa das Confederações. A tarefa era tomar o comando de um navio, suspeito de transportar materiais ilícitos. Capuzes, armamentos, voos rasantes, acompanhados de agilidade e efeito surpresa, compuseram o cenário criado pela equipe no dia 23 de maio, na Baía de Guanabara (RJ).

De acordo com a Marinha, o Grumec pode ser empregado em atividades de retomada e resgate com foco em ações contra-terroristas, de desativação de artefatos explosivos e em operações de interdição marítima. Na Copa das Confederações, eles atuaram no Rio de Janeiro e em Salvador (BA). Cada equipe contou com especialistas nas áreas de mergulho, operações aéreas, comunicações, inteligência, armamento, embarcações e motores e primeiros socorros em combate.

Rio de Janeiro bate recorde de movimento aéreo


Maior movimento aéreo durante a Copa 2014 foi a partida entre Argentina e Holanda,em São Paulo (SP), com 1.564 movimentos

O Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), bateu o recorde de movimento aéreo nesta segunda-feira (14), um dia após a final da Copa do Mundo de 2014. Às 16h30, foi superado o antigo recorde de 715 movimentos aéreos registrado em 2007 no encerramento dos Jogos Pan-Americanos. O número deve subir até a meia-noite.

Durante a realização do jogo entre Alemanha e Argentina, 312 aeronaves permaneceram nos pátios de estacionamento, entre jatos comerciais, particulares e das comitivas dos Chefes de Estado que estavam na cidade. Após o término da partida, durante os horários de pico, chegaram a ocorrer até 52 decolagens por hora do Aeroporto do Galeão, com o uso simultâneo das duas pistas.

A expectativa é de que, somados os movimentos dos aeroportos do Galeão, Santos Dumont e Jacarepaguá, a cidade do Rio de Janeiro tenha hoje mais de mil movimentos aéreos, entre pousos e decolagens. Apesar do fluxo, de acordo com o Coronel Bertolino, o índice de atrasos está abaixo de 10%, considerado adequado para os padrões internacionais. "A demanda foi plenamente atendida", finalizou o Coronel.

A partir da noite de domingo, as equipes de controladores de tráfego aéreo foram duplicadas, além de ter havido um reforço em áreas como meteorologia e de informações aeronáuticas, responsáveis pelo recebimento de planos de voo. O Destacamento de Controle de Tráfego Aéreo do Galeão trabalhou com 30 controladores ao mesmo tempo.

Na próxima semana, o Departamento de Controle do Espaço (Decea) inicia o planejamento para os Jogos Olímpicos de 2016.

Preparados

Apesar disso, a capacidade máxima não foi atingida, garante o Coronel Ary Bertolino, Chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA). "Estávamos preparados até com uma força maior que o necessário", disse. O planejamento incluía a possibilidade de uma final com a seleção brasileira, o que aumentaria o fluxo de aeronaves. "Em todos os jogos do Brasil a demanda era gigantesca. No jogo do Brasil a gente recebida demandas de até 100 voos a mais do que jogos de outras seleções", explicou. O treinamento previa até 60 decolagens por hora.

Jogos do Brasil levaram a recordes

Durante toda a Copa do Mundo, os jogos do Brasil registraram os picos do tráfego aéreo. No dia 23 de junho, quando a seleção venceu Camarões em Brasília, a Capital Federal registrou 619 pousos e decolagens, um recorde local. Em 4 de julho, dia da partida com a Colômbia, foram 362 movimentos em Fortaleza, 69% a mais que a média.

Em 8 de julho, na semifinal Brasil e Alemanha, os aeroportos de Belo Horizonte registraram 767 movimentos aéreos, outra marca inédita.

A outra semifinal, entre Argentina e Holanda, registrou em São Paulo (SP) 1.564 movimentos, o que superou a decisão na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, e se mantêm como o maior movimento aéreo durante a Copa de 2014, podendo ser superado hoje após o cômputo final dos voos no Rio de Janeiro.

Divulgado balanço de Defesa e Segurança durante a Copa 2014


Ao todo foram 116.579 efetivo das Forças Armadas: 59.523 de inteligência e 900 Operações de escolta integradas

Autoridades envolvidas na organização da Copa do Mundo 2014 divulgaram nessa segunda-feira um balanço sobre a realização do Mundial. Os resultados foram apresentados no Centro Integrado de Segurança e Controle, em Brasília (DF).

A área de defesa e segurança foi apontada como um dos pontos fortes no planejamento do torneio.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, elogiou a atuação dos 59 mil homens das Forças Armadas que participaram do evento. Para ele, os militares tiveram um desempenho que uniu eficiência e discrição.

O grande legado da Copa do Mundo, na visão do ministro, foi a ação conjunta entre os diferentes agentes públicos envolvidos com o planejamento de segurança e defesa. “Se eu pudesse resumir em uma só palavra o legado que fica para o aspecto de defesa e segurança, esta palavra seria integração”, afirmou.

O general José Carlos De Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) – órgão que coordenou as ações de Defesa na Copa – também elegeu a integração entre os diferentes órgãos responsáveis pela segurança como o grande legado do Mundial. “Nunca antes Defesa e Justiça andaram tão juntas. Percorremos todas as cidades-sede”, disse.

Balanço

Durante o Mundial de futebol, a Defesa, por meio das Forças Armadas, atuou em dez eixos estratégicos no cumprimento de missões típicas militares, tais como a defesa do espaço aéreo, defesa marítima e fluvial, fiscalização de explosivos e defesa cibernética.

O efetivo contou com o trabalho 116,5 mil profissionais. O número sobe para 177 mil se somado com os setores de defesa e de inteligência.

Veja como funcionou todo o esquema montado

A integração nacional passou a ocorrer com a criação da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge). Foram criados 15 Centros Integrados de Comando e Controle (CICCs): 12 regionais, um em cada cidade-sede do Mundial; dois nacionais, um em Brasília (DF) e outro no Rio de Janeiro (RJ), e um Centro de Cooperação Policial Internacional. As estruturas operaram durante 24 horas por dia no período do Mundial.

O investimento em equipamentos foi de R$ 1,113 bilhão. De acordo com Cardozo, R$ 900 milhões desse total foram destinados para os estádios; o restante, para as forças de segurança. A autoridade afirma que o governo federal economizou 43% na aquisição dos CICCs. “Foi uma redução pela licitação que fizemos. Usamos esse dinheiro para comprar mais equipamentos”, explica o ministro.

Além disso, os estados receberam 27 Centros de Comando e Controle Móveis (caminhões equipados que ficarão nas proximidades dos estádios), 12 imageadores aéreos (equipamentos instalados em helicópteros, capazes de captar e transmitir imagens em tempo real para os centros de controle), robôs para detonação de explosivos e 36 plataformas de observação elevadas (com 12 câmeras de alta resolução capazes de captar, tratar e transmitir imagens).

Quatro eixos fundamentais orientaram as ações de segurança pública por parte do governo federal: planejamento, gestão integrada, inteligência e investimento. A primeira etapa começou em agosto de 2011, três anos e 10 meses antes do início da Copa. “Tínhamos absoluta confiança de que poderíamos fornecer ao mundo um plano que nos desse condições de mostrar que nós podemos ter um bom padrão de segurança pública”, afirma o ministro.

Confira os números das áreas de segurança, defesa e inteligência

Efetivo de Segurança Pública (Bombeiros, Guarda Municipal/Detran, Polícia Civil, Polícia Militar, PF e PRF): 116.579 Efetivo das Forças Armadas: 59.523 Efetivo de inteligência: 900 Operações de escolta integradas entre segurança pública e defesa (atletas para antidoping, árbitros, chefes de estado, delegação desportiva, etc): 2.510 Veículos fiscalizados pela PRF em operações voltadas à Copa: 1.007.109

Autoridades protegidas (chefes de estado ou de governo, primeiras damas, Secretário Geral da ONU): 50 Stewards (segurança dos estádios da Copa) fiscalizados e autorizados: 41.471 Indivíduos submetidos a controle de imigração: 846.699 Estrangeiros impedidos de entrar no país: 266 Cambistas detidos: 271 Pesquisas de antecedentes para credenciados no evento: 450 mil Avaliações de risco (cidades, hotéis, estádios, centros de treinamento, criticidade dos jogos, delegações etc): 916

Manaus sedia evento sobre aeronavegabilidade da Anac


Interessados em participar do seminário devem entrar em contato pelo endereço eletrônico da agência de aviação até 22 de agosto

A capital da Amazônia, Manaus, sediará em agosto um seminário sobre aeronavegabilidade promovido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Os interessados em participar deverão encaminhar uma mensagem para o endereço eletrônico gtar.df@anac.gov.br, informando nome completo do participante, instituição a que esteja vinculado e cargo ocupado, até o dia 22 de agosto. Inscrições gratuitas. Vagas limitadas.
O evento, destinado a representantes de Organizações de Manutenção RBAC 145, empresas de Táxi-aéreo RBAC 135 e Operadores de aeronaves, tem como objetivo aproximar a agência dos Provedores de Serviço da Aviação Civil (PSAC) da região, além de apresentar detalhes sobre regulamentos da Anac e receber sugestões das empresas.
A equipe de Inspetores de Aeronavegabilidade  da Agência, que estará em Manaus para a reunião com as empresas, realizará também diversas outras atividades no período de 18/08 a 29/08, tais como: auditorias técnicas, vistorias de aeronaves e check de mecânicos de manutenção aeronáutica.
Ação de Aeronavegabilidade em Manaus
Data: 25/08/2014
Horário:  das 14h às 17h
Local: Auditório do Terminal de Cargas  do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Avenida Santos Dumont, S/n° - Bairro Tarumã - Manaus - AM
Inscrições: até o dia 22/08/2014, pelo e-mail gtar.df@anac.gov.br

Aeroportos regionais recebem 35 caminhões contra incêndio


Frota de 24 veículos, com mais 11 máquinas, será enviados aos aeroportos regionais dentro dos próximos dias

Aeroportos erguidos no interior do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil foram contemplados com equipamentos de combate a incêndios. As máquinas fazem parte do programa de investimentos em logística que estão sendo feitos nos aeroportos do regionais.
Do total, 24 caminhões já foram entregues e 11 serão enviados aos aeroportos nos próximos dias (clique aqui e veja a relação). Para somar à entrega, foi assinada ontem (14) a autorização para contratação de mais 53 carros.
Os veículos contra incêndio aeroportuário (AP-2) estão entre os mais modernos do mercado. Cada um tem capacidade de armazenar 6,1 mil litros de água e 780 litros de espuma. O jato do canhão de teto lança, além de água e espuma, pó químico, e alcança uma distância de 70 metros. O canhão do pára-choque chega a 46 metros. O motor do veículo tem 440 cv, tração 4x4, e potência para atingir 80km/h em 35 segundos.

Aviação regional
Os aeroportos beneficiados com estes caminhões estão incluídos no programa de investimento em logística cujo objetivo é descentralizar a aviação das capitais e melhorar os terminais do interior do Brasil. Até agora, 97 estão em fase de Estudo de Viabilidade Técnica e 45 em Estudo Preliminar.

AGÊNCIA BRASIL


Reunião de 19 chefes de Estado em Brasília terá esquema especial de segurança



Depois da mobilização durante a Copa do Mundo, cerca de 8,5 mil agentes – sendo 4.459 das forças de segurança pública do Distrito Federal e aproximadamente 4 mil das Forças Armadas – trabalharão durante esta semana para garantir a segurança dos 19 chefes de Estado que chegarão em Brasília e suas delegações. Segundo o secretário de Segurança do Distrito Federal (DF), coronel Paulo Roberto de Oliveira, a última vez que houve mobilização para receber tantos chefes de Estado na cidade foi em 2005. Na ocasião, foi realizada a Cúpula América do Sul e Países Árabes, com nove presidentes sul-americanos e cinco chefes de Estado e de Governo árabes.

Os eventos desta semana começaram ontem (14), com o encontro bilateral entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente russo Vladimir Putin. Amanhã (16), os presidentes do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que estão reunidos hoje em Fortaleza, terão encontro no Itamaraty com os presidentes da América do Sul. Na quinta-feira (17), será realizada a Reunião de Cúpula Brasil-China-Quarteto da Celac-Países da América do Sul-México, que vai reunir os chefes de Estado e Governo de Antígua Barbuda, da Argentina, Bolívia, de Cuba, do Chile, da Colômbia, de Costa Rica, do Equador, da Guiana, do México, Paraguai, Peru, Suriname, do Uruguai e da Venezuela.

Os chefes de Estado ficarão hospedados em hotéis ou nas embaixadas de seus países. O comandante Militar do Planalto, general Racine Lima, informou que o Exército fará varredura, que é uma atividade de prevenção e combate ao terrorismo, por todos os locais e rotas que serão usados pelas autoridades para evitar qualquer perigo. “Montaremos também próximo ao Palácio Itamaraty um posto de descontaminação, para defesa química, biológica, radiológica e nuclear”.

Além disso, o general Racine Lima e o coronel Paulo Roberto de Oliveira terão, em seus centros de comando integrados, acesso a imagens em tempo real das operações. “Contamos com as câmeras de monitoramento da Secretaria de Segurança Pública que estão espalhadas por toda a cidade e as aeronaves de imageamento que estão sobrevoando os locais de interesse”, disse o general.

Com tantos chefes de Estado, a população terá incômodos no trânsito. Alguns deles, momentâneos, apenas para a passagem dos veículos de escolta e do comboio com as autoridades. Outros maiores, como o bloqueio para a entrada de veículos do trecho do Eixo Monumental entre a Catedral e o Ministério da Saúde desde as 10h30 até a saída dos chefes de Estado do Itamaraty, à tarde, depois do almoço. Quem trabalha nos ministérios poderá sair usando a via, mas só poderá retornar pelas vias paralelas alternativas. O trecho entre o Ministério da Saúde e o Palácio do Planalto estará bloqueado para entradas e saídas de veículos.

No dia 17, um evento cultural em comemoração aos 40 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China levará à interdição, no horário de pico, da faixa da esquerda e da direita do Eixo Monumental entre o Estádio Nacional Mané Garrincha - onde os convidados estacionarão seus veículos - e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde ocorre o evento. O secretário de Segurança do DF disse que será “um dia crítico na questão da mobilidade” e pediu para a população evitar as faixas dos cantos, usando apenas as quatro faixas centrais da via.

OUTRAS MÍDIAS


DIÁRIO DO GRANDE ABC



Rolls-Royce vai encerrar operações em São Bernardo

Instalada desde 1959 no Grande ABC, a Rolls-Royce do Brasil fechará sua unidade de São Bernardo até o fim do ano. Do quadro de 170 funcionários na região, 100 devem aderir ao PDV (Programa de Demissão Voluntária) na semana que vem e os outros 70 ficarão até dezembro, segundo a empresa. A companhia oferecia, por aqui, serviços de manutenção de motores aeroespaciais (de aviões e helicópteros) e já via há alguns anos minguar seu mercado nesse segmento no País.
Segundo o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo, Carlos Alberto Gonçalves, o Krica, a Prefeitura e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC acompanhavam a situação difícil pela qual passava essa unidade da empresa, por causa da queda na demanda, e por isso, a administração municipal enviou, há seis meses, ofício ao Alto Comando da Força Aérea Brasileira, na busca de alternativas para trazer mais serviços para suas oficinas.
Krica cita, no entanto, que a companhia no município só trabalha com a manutenção de motores Rolls-Royce, e muitos aviões que estavam em operação no País com essas turbinas deixaram de operar, como o foi caso dos Fokker 100 da TAM.
Por meio de nota, a Rolls-Royce informou ainda: “Foi uma decisão difícil, dado o longo histórico da empresa na região, mas infelizmente não foi possível encontrar uma alternativa, apesar de múltiplos esforços empreendidos”.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC foi mais longe e informou que, há dois anos, em conversas com os executivos dessa divisão do grupo inglês, a empresa já procurava caminhos para ampliar a demanda e evitar o fechamento dessa atividade, que teriam se mostrado inviáveis, e por isso, gradualmente, a empresa já vinha reduzindo suas operações. Em 2012, para se ter ideia, contava com o dobro do quadro atual de funcionários.
A entidade sindical disse ainda que negocia as condições de saída do pessoal dessa filial e também que faz contatos com donos de indústrias do setor metalúrgico para que o local se mantenha com atividade empresarial.
Krica acrescenta que, embora essa seja uma notícia ruim, não influi nos planos da Prefeitura de tornar o município um polo da indústria da defesa. Ele cita ainda que a sueca Saab vai montar fábrica de estruturas de caças Gripen NG a partir de 2018.
Ao mesmo tempo em que anuncia o fechamento da atividade no Grande ABC, o grupo inglês investe em nova unidade marítima, que demandará R$ 80 milhões, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde serão montados e testados grandes propulsores e outros equipamentos de propulsão para plataformas de petróleo semissubmersíveis, navios de perfuração e outras embarcações offshore (de alto mar) de alta complexidade.
Dirigentes e ex-sindicalistas lamentam o fechamento
Sindicalistas e ex-dirigentes sindicais lamentaram o fechamento da unidade da Rolls-Royce na região. O deputado federal Vicente Pereira da Silva, o Vicentinho (PT-SP), que já foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, afirmou que se trata de uma perda para a categoria, ainda mais por ser uma empresa que mantinha diálogo com o sindicato dos trabalhadores.
Adi dos Santos Lima, que preside a CUT-SP (Central Única dos Trabalhadores no Estado de São Paulo), citou que é sempre ruim ver uma firma fechar as portas na região, mas acrescentou que a companhia já vinha se programando para tomar decisão desse tipo em algum momento, por causa da dificuldade da demanda. “Mas a gente nunca está preparado para isso, pois essa decisão leva os empregos embora.”
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, a preocupação é que, além do fechamento dessa empresa, a região sofre com a falta de política industrial do governo, que coloca em risco o parque fabril do Grande ABC.

AGÊNCIA FRANCE PRESSE



Companhia aérea Azul comprará 30 Embraer E195-E2

A companhia aérea brasileira Azul assinou nesta terça-feira um pedido de 30 jatos regionais Embraer E195-E2 com uma opção de compra de outros 20 aparelhos, informou o fabricante brasileiro. O contrato, de um valor estimado de 3,1 bilhões de dólares, será formalizado no último trimestre deste anos e foi anunciado no segundo dia do Salão de Aviação de Farnborough, arredores de Londres.
"A indústria aeronáutica tem uma saúde muito boa. Para a Embraer, em particular, o salão está indo muito bem", afirmou à AFP o diretor da Embraer, Paulo César Silva, assegurando que haverá novos pedidos antes de acabar o ano.
A Azul se converterá na primeira companhia a utilizar este modelo da Embraer, o terceiro construtor de aviões do mundo atrás da Boeing e da Airbus. No ano passado, a Embraer apresentou no Salão Aeronáutico de Paris uma gama de aviões chamada E2, que têm mais lugares que os modelos atuais e consomem menos combustível. As três versões desse modelo (E175, E190 e E195) começarão a voar entre 2018 e 2020.
A Embraer reivindica seu lugar de líder do setor de aviões regionais com mais de 50% deste mercado, no qual compete com o europeu ATR e o canadense Bombardier. "Continuamos fazendo grandes investimentos para melhorar nossos produtos. Tomamos todas as medidas necessárias para conservar nossa liderança", afirmou Paulo César.
O fabricante brasileiro também anunciou nesta terça-feira outros três pedidos de aparelhos E175 e E190 em suas versões clássica. O primeiro contrato foi assinsado com a companhia japonesa Fuji Dream Airlines (FDA), que comprou três E175 e assumiu uma opção de compra para outros três aparelhos. O valor total deste contrato é de 258,6 milhões de dólares.
A Embraer anunciou um segundo contrato com a Azerbaijan Airlines (Azal) para comprar dois E190 por 95,6 milhões de dólares. Por último, a Royal Air Maroc (RAM) assinou um contrato com a companhia de aluguel irlandesa Aldus Aviation para introduzir em sua frota quatro aviões E190.
Na véspera, a Embraer anunciou ter acertado com o grupo americano proprietário de companhias aéreas Trans States Holdings um pedido de 50 jatos E175-E2 no valor total de 2,4 bilhões de dólares. Segundo comunicado da Embraer, foi fechado um pedido de 50 jatos E175-E2 da Trans States, matriz da Trans States Airlines, da Compass Airlines e da GoJet Airlines.
O contrato inclui uma opção de venda de outras 50 aeronaves extras. "O melhor desempenho e a economia de custos que o E2 trará para o mercado vai aumentar a capacidade da Trans States Holdings para fornecer soluções em consumo de combustível, custos de manutenção, menor impacto ambiental e desempenho, por meio de avanços tecnológicos de ponta para nossas companhias aéreas", disse Richard A. Leach, presidente da Trans States Holdings. Segundo o comunicado da Embraer, as primeiras entregas deste pedido da Trans States serão feitas em junho de 2020.

PORTAL MERCADO & EVENTOS



​Museu Tam registra recorde de visitantes em um único fim de semana

O Museu Tam, localizado em São Carlos (interior de São Paulo), recebeu mais de 4,5 mil pessoas no último fim de semana. Trata-se do novo recorde da instituição. Anteriormente, o maior volume de visitantes havia sido registrado em julho de 2012, quando 2.351 visitantes haviam conhecido os aviões e relíquias em uma única quarta-feira.

A nova marca é resultado da programação especial de férias elaborada pelo Museu Tam. Entre as atividades, os visitantes aprenderam a confeccionar aviões de papel e, com a orientação de um educador, souberam mais sobre como funciona a manutenção aeronáutica. Além disso, puderam participar de uma brincadeira envolvendo futebol e aviação, conhecendo de forma lúdica a história dos treinamentos militares. 
“É comum preparamos algo especial para o público infantil no período de férias de julho. Mas, bater o recorde nesse momento em que tantas crianças e jovens nos visitam é motivo de muita satisfação e de grande esperança na preservação da história da aviação”, afirma João Amaro, presidente do Museu Tam.

DIÁRIO DO GRANDE ABC



Ministro da Aviação diz que aeroporto em São Bernardo "não existe"

Natália Fernandjes
Ministro da Secretaria da Aviação Civil, Moreira Franco afirmou não existir projeto de construção do aeroporto de São Bernardo, idealizado pelo prefeito Luiz Marinho (PT). Segundo o ministro, está em curso apenas a abertura de posto aeroportuário na cidade de Caieiras, na Região Metropolitana de São Paulo.
Questionado se a intenção de Marinho de erguer aeroporto na cidade estava descartada, Moreira Franco respondeu: “Não é que esteja descartado, não tem nenhum projeto. Não tem nenhuma proposta porque existe todo um mecanismo para que essas escolhas de aeroportos se deem e esse mecanismo passa quase no seu primeiro passo por uma avaliação pelo Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) sobre o espaço aéreo, ou seja, sobre as condições efetivas técnicas necessárias para a implantação do aeroporto."
O ministro esteve ontem, com Marinho, em visita à empresa Lavrita Engenharia, no Bairro Pauliceia, nesta manhã, para acompanhar a entrega de 33 carros de combate a incêndio em aeroportos. Trata-se do primeiro lote de um total de 64 veículos que irão atender aeroportos das regiões Norte e Nordeste do Brasil.



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