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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/09/2013




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Câmara aprova aumento de efetivo do Exército em mais de 31 mil integrantes

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira (25), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 4370/12, do Executivo, que permite o aumento em 31.358 do número de integrantes do Exército. Pelo texto, poderão ser criados 14.014 cargos de oficiais e 17.344 de subtenentes e sargentos.

O texto segue para o Senado, a não ser que haja recurso para apreciação em Plenário.

Segundo a proposta, o limite legal de pessoal militar, fixado há 30 anos, passa de 296.334 para 325.692, o que corresponde a um acréscimo de 9,9%. Esses novos oficiais, subtenentes e sargentos deverão ser incorporados gradativamente ao Exército entre 2013 e 2030, de acordo com um planejamento anual.

Projetos estratégicos


O parecer do relator, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), foi favorável. “A proposta atende a projetos estratégicos das Forças Armadas, promovendo o aumento gradual dos efetivos do Exército Brasileiro, tendo em vista as decorrentes demandas de emprego, de criação e de transformação de estruturas da instituição”, afirma.

Segundo o relator, esses novos oficiais poderão trabalhar na implementação do Projeto Piloto do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), na criação do Centro de Defesa Cibernética e no desenvolvimento do Sistema Astros 2020, entre outros projetos.

Comissão de Ética arquiva processo contra ministro por uso de jato da FAB

TAI NALON

A Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou ação preliminar que investigava o uso irregular de jatos da FAB (Força Aérea Brasileira) pelo ministro Aldo Rebelo (Esporte). 
Reportagem da Folha revelou em julho passado que, em fevereiro, ele deu carona a sua esposa, a seu filho e a assessores quando de sua viagem a Cuba em um voo oficial.
Nenhum dos dois representou o governo brasileiro na missão, mas foram a convite de Cuba. Quando o ministério publicou nota sobre a viagem de Aldo, em fevereiro, o nome deles não constava na lista oficial da comitiva.
Segundo o presidente da comissão, Américo Lacombe, o ministro apresentou justificativas satisfatórias para o caso. "Como ela foi convidada pelo governo de Cuba e o ministro já tinha sido convidado e iria de qualquer forma, não gerou gastos a mais", disse Lacombe.
Em nota, o Ministério do Esporte já havia se justificado. Disse, em julho, quando da publicação da reportagem, que a viagem da mulher e do filho do ministro Aldo Rebelo a Cuba, em missão oficial, não gerou custos ao governo. Segundo a pasta, os dois foram convidados pelo governo de Cuba e cumpriram a programação "definida pelo protocolo cubano".
A Comissão de Ética, entretanto, propôs alterações em decreto que estabelece normas para transporte de autoridades e de seus familiares na frota da FAB. A ideia é regulamentar ressarcimento para casos como esse. A mesma recomendação já vinha sendo estudada desde o arquivamento do processo contra o ministro Garibaldi Alves (Previdência), também flagrado em irregularidade com voos oficiais.
O processo estava sob a relatoria do conselheiro Marcello Alencar de Araújo. A decisão pelo arquivamento foi tomada na última reunião do colegiado, no último dia 16, e foi unânime. 

Estabilidade e boa remuneração impulsionam busca pela carreira militar

Boa remuneração e estabilidade profissional são duas das vantagens de fazer uma graduação em alguma instituição de ensino militar. Para se chegar lá, porém, o caminho não é fácil. O ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e o IME (Instituto Militar de Engenharia) são as duas opções mais procuradas por aqueles que desejam ser oficiais na Aeronáutica e no Exército.
No último vestibular, 7.285 se inscreveram para concorrer a 120 vagas no ITA, que fica em São José dos Campos (a 97 km de São Paulo). No IME, no Rio de Janeiro, são 97 vagas disponíveis.De acordo com o reitor do ITA, Carlos Américo Pacheco, o alto grau de exigência da seleção é uma vantagem.
"O nosso vestibulando não é um aluno comum. Isso reforça a imagem da escola", afirma.Marcelo Silveira Pereira, 20, estudou em colégio militar desde criança e diz que sempre quis se formar em uma instituição como o ITA. Hoje, ele está no terceiro ano de engenharia aeronáutica.Seu plano é ser professor e pesquisador dentro da área de estruturas, uma das mais promissoras, segundo ele.
"Sei que a carreira civil pode me proporcionar melhores salários, mas o que adianta ganhar bem e não ter tempo para nada? Numa carreira militar, você tem um esforço e uma rotina", afirma.
AUXÍLIO 
O dois institutos também aceitam pessoas que não tenham o interesse de seguir a carreira militar. No ciclo básico, que compreende os dois primeiros anos, os alunos seguem as disciplinas e rotinas militares e recebem um soldo (salário) em torno de R$ 900.
Do terceiro ano em diante, somente quem se alista recebe uma bolsa-auxílio.
No IME, a partir do quinto ano, aqueles que optam pela área militar recebem salários compatíveis com o mercado.
ACADEMIAS
Outra forma de seguir a carreira militar é cursar uma Academia de Curso Superior de Formação de Oficiais. Durante os estudos, o aluno recebe uma quantia mensal que varia ao longo dos quatro anos de curso, além de alimentação, vestuário e assistência médica gratuita.
O aspirante a oficial estuda em regime de internato --dorme no alojamento da instituição durante a semana e vai para casa nos finais de semana.
As principais academias são: Escola Naval da Marinha, AFA (Academia da Força Aérea), Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) e as estaduais de Polícia Militar, como a do Barro Branco, em São Paulo.
 
RAIO-X DA CARREIRA 
Salário médio
R$ 4.433,67
Jornada semanal
42,5 horas
Empregabilidade
83,6%
Cobertura previdenciária
97,1%
ONDE ESTUDAR
ITA
> Engenharia aeronáutica, eletrônica, mecânica-aeronáutica, civil-aeronáutica, de computação e aeroespacial
> Inscrições encerradas
ita.br
IME
> Engenharia eletrônica, de comunicações, elétrica, mecânica, de materiais, química, cartográfica, de computação e de fortificação e construção
> Inscrições encerradas
ime.eb.br 


Membro Honorário da FAB

COLUNA JOSÉ MÁRIO PINTO

Em solenidade de comemoração do 77º aniversário ( no dia 20 de setembro último) de ativação da Base Aérea de Fortaleza, presidida pelo major brigadeiro do ar Luiz Fernando Dutra Bastos,do II Comando Aéreo Regional , houve a entrega do título de Membro Honorário da Força Aérea Brasileira. 
ImagemForam agraciados: Coronel bombeiro militar Heraldo Maia Pacheco, tenente coronel PM Francisco Cláudio Bastos Mendonça, senhores Urbano Costa Lima,Francisco Roberto Moreira de Oliveira e Ricardo Nóbrega Teixeira, que receberam o título entregue pelo major brigadeiro do ar Luiz Fernando Dutra Bastos e pelo coronel aviador Paulo Sevo Costa Filho, comandante da Base Aérea de Fortaleza.
Também houve a entrega da Militar. Receberam a Medalha Militar de Ouro, com passador de ouro, como reconhecimento aos bons serviços prestados por mais de 30anos , aos seguintes militares: tenente coronel aviador Jansen José Nobre da Cunha, suboficial Rogério Alexandre da Silva.
Medalha Militar de Prata, com passador de prata, como reconhecimento aos bons serviços prestados por mais de 20 anos , aos seguintes militares: Suboficiais Geracino Torres Landim, Mosart Ferreira Monteiro, João Luiz Maia de Souza, segundo sargento Marcos Antônio Rebolsas e cabo Reginaldo Nogueira Mendes.
A Medalha Militar de Bronze foi conferida aos capitão aviador Brugiollo Gonçalves, capitães intendentes Rodrigo Alves de Novaes, José Ribamar Moreira da Silva Júnior, sargentos Cristiano Henrique Cipriano, Hugo Newton Guimarães Júnior, Valdiano Moraes de Oliveira e Francisco Cleiton de Souza Silva.
Durante a solenidade, a tropa da Base Aérea de Fortaleza prestou continência à Bandeira Nacional e desfilou em continência ao major brigadeiro do ar Luiz Fernando Dutra Bastos, comandante do II Comando Aéreo Regional, encerrando a cerimônia.


Soldado do Exército em serviço morre eletrocutado em Niterói, RJ

Acidente ocorreu na Fortaleza Santa Cruz, em Jurujuba. Lucas Souza Costa teria tentado alcançar algo em árvore e tocou em fio.

Um soldado do Exército morreu eletrocutado enquanto realizava um serviço de manutenção na Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, na tarde desta terça-feira (24). As informações são do Comando Militar do Leste.
Segundo o CML, o jovem, identificado como Lucas Souza Costa, de 19 anos, tentou alcançar algo sobre uma árvore e atingiu a rede elétrica, sendo eletrocutado.
Colegas que o acompanhavam tentaram prestar os primeiros socorros e ele chegou a ser encaminhado para a Policlínica Militar de Niterói, a cerca de 10 km de Jurujuba, onde fica a fortaleza.

SP: operação contra tráfico tem avião abatido e policial morto

Talita Zaparolli

Um policial federal foi morto na noite desta quarta-feira em Bocaina, no interior de São Paulo, durante um confronto com traficantes e um avião de pequeno porte foi abatido pela Polícia Federal. Fábio Ricardo Paiva Luciano, 40 anos, foi baleado no peito, chegou a ser socorrido, mas morreu ao dar entrada na Santa Casa de Jaú, município vizinho a Bocaina. Já o avião, pegou fogo antes de aterrissar, em meio a um canavial.
 Na operação, policiais federais das delegacias de Bauru e Araraquara aguardavam em campana a aterrissagem de uma aeronave de pequeno porte em uma pista clandestina localizada em meio a um canavial às margens do quilômetro 136 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-255). Com a aproximação do avião, integrantes da quadrilha que aguardavam a entrega de drogas e armamento em solo, perceberam a presença dos policiais e começaram a atirar.
Antes de tocar o solo, a aeronave foi alvejada por disparos feitos pelos federais. A Polícia Federal não informou quais armas e seus calibres foram utilizados na ação. Em meio ao canavial, o avião pegou fogo gerando um imenso clarão. De acordo com o delegado José Fernando do Amaral Júnior, ninguém foi preso até o momento e, além disso, agentes da PF de São Paulo foram chamados para reforçar a equipe.
Há informações de que entre as armas usadas pela quadrilha haveria fuzis AR-15. No momento, mais de 100 policiais participam da operação que também conta com apoio de homens da Polícia Militar. Não há informações sobre outros feridos. A PF não confirma, mas há informação de que um novo tiroteio entre policiais e traficantes ocorreu já no início desta quinta-feira. Parte do carregamento da aeronave teria sido consumido pelas chamas.
O policial morto durante a operação trabalhada em Bauru, distante 84 km de Bocaina, onde residia há apenas um ano vindo da capital paulista.
 Ação semelhante
A região de Bocaina tem se mostrado importante ponto de pouso para o tráfico internacional de drogas. Em 21 de janeiro deste ano a Polícia Federal de Araraquara realizou operação semelhante naquela região.
Na ocasião, equipes da PF montaram campana no entorno de uma pista clandestina em meio a um canavial de Boa Esperança do Sul, município vizinho a Bocaina, e acionaram a Força Aérea Brasileira (FAB) para monitorar via radar o deslocamento da aeronave clandestina. A presença do avião da FAB chamou a atenção dos membros da quadrilha que estavam em terra e a aterrissagem foi abortada.
Houve troca de tiros e a aeronave que pertencia aos traficantes conseguiu escapar do cerco e foi perseguida pelo avião da FAB, mas ela conseguiu passar para o espaço aéreo do Paraguai.
Durante a operação um vereador de Bocaina foi preso suspeito de integrar a quadrilha de traficantes. Ele foi encontrado pelos policiais federais próximo ao local onde a quadrilha faria a entrega de drogas e armas contrabandeadas. A ação policial terminou em tiroteio e um homem de 26 anos foi morto. Na operação a polícia apreendeu armas, munições e dois carros.


Partido dos militares quer lançar Joaquim Barbosa à Presidência

Próximo da data limite para o registro, o Partido Militar Brasileiro corre contra o tempo para validar sua legenda. Objetivo é ser o autêntico partido de direita do País

por Paloma Rodrigues e Ricardo Rossetto

Próximo da data limite para o registro da criação de partidos, o Partido Militar Brasileiro (PMB) corre contra o tempo para que a legenda seja regulamentada e possa concorrer nas próximas eleições. De acordo com as regras do Tribunal Superior Eleitoral, os partidos que quiserem lançar candidatos devem validar, até o dia 5 de outubro, as 492 mil assinaturas necessárias para a formalização de uma nova sigla. Caso consigam, a direção do partido pretende lançar o ministro Joaquim Barbosa como candidato à presidência.

Com o prazo apertado, o PMB deve simular a estratégia que a ex-ministra e possível candidata à presidência Marina Silva adotou com a sua Rede Sustentabilidade. Na ocasião, Marina pediu ao TSE uma tutela antecipada com relação ao encaminhamento das fichas de forma a mostrar que houve lentidão no processo de validação nos cartórios estaduais. Desde a redemocratização, em 1988, seria o 32º partido a ser criado no Brasil.
Apesar da pressa, o presidente de honra Capitão Augusto Rosa acredita que é bastante provável que as primeiras eleições do partido sejam em 2016, com votação para prefeitos e vereadores, mas mantém planos para uma possível disputa em 2014. “Acredito que para nós não haverá tempo hábil, então nós vamos apoiar algum candidato. Mas a Marina Silva pediu uma tutela antecipada ao TSE com relação ao encaminhamento de fichas. Se ela conseguir isso, nós também vamos pedir a tutela antecipada e lançar um candidato”.

O ministro do STF foi uma escolha praticamente unânime dentro das eleições internas do partido. A formalização do convite ainda não foi feita, mas o Capitão Augusto explica que já tem o discurso pronto para convidá-lo. “Eu tenho dúvida sobre se ele aceitaria, mas tenho esperança. Acho que ele já fez muito no Judiciário e é uma pessoa com ideiais. Tenho certeza que tem muito a oferecer no campo político”, completa. 
Apesar da inclinação da maioria pelo ministro, existem oposições dentro do partido. O policial militar reformado Antonio Claudio Ventura, terceiro-secretário nacional. “Há dois anos, o partido queria o Eike Batista. Ele era um santo e agora olha o que acontece”. Ele diz acreditar que o futuro do partido é brilhante, desde que ele se abra verdadeiramente para a participação de civis.

O Partido Militar Brasileiro surge, segundo seu estatuto, para suprir a “‘necessidade" de a sociedade brasileira resgatar a ética, a moral e a honestidade na política nacional”, valores cultuados pelos militares.

Os pilares do futuro partido - que espera carregar a legenda 99, para mostrar o quanto são o “ponto extremo do outro lado”, o verdadeiro representante da direita no Brasil - são a segurança pública e a soberania nacional.

O objetivo é propor um plano mais rígido para o controle da criminalidade. Dentre as propostas estão o porte de arma para "o cidadão de bem", a redução da maioridade penal, o adicional noturno para militares e um firme posicionamento contra a legalização das drogas.

“Em 2002, quando eu fui candidato a deputado federal pela primeira vez, eu fiquei interessado em seis partidos, mas eu percebi que a conduta deles não era condizente com seus estatutos”, diz Capitão Augusto. “Até em relação às coligações, com partido de direita se ligando aos partidos de esquerda.” Naquele ano, ele se candidatou a deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e agora está em seu terceiro mandado.

"Eu defendo a seguinte forma: a esquerda dá o peixe e a direita ensina a pescar”. Ele afirma reconhecer os avanços do País com relação à fome e à pobreza, mas diz não aprovar “essa iniciativa da esquerda de um assistencialismo exacerbado”. Segundo ele, o melhor futuro para o Brasil é com o “Estado mais ausente da vida do cidadão”.

A questão do nome levantou polêmica, em uma alusão ao período em que o País foi comandado pelos militares, entre 1964 e 1985. Segundo ele, a formação agora é diferente e incentiva a participação de civis.

“A classe politica está totalmente desacreditada. As pessoas perderam a confiança nos políticos e nos partidos políticos, mas as Forças Armadas seguem como as mais admiradas pela sociedade civil”, diz o Capitão.

Governo deve adiar decisão sobre caças da FAB para 2015

Daniel Rittner e Leandra Peres

A não ser que haja uma reviravolta no escândalo de espionagem eletrônica protagonizado pelos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff está praticamente convencida a adiar para 2015 a compra de novos caças à Força Aérea Brasileira (FAB), deixando o capítulo final da novela em torno do projeto FX-2 para um eventual segundo mandato.
Segundo auxiliares diretos da presidente, a decisão já estava muito perto de ser tomada, a favor da americana Boeing. Mesmo com as manifestações de junho e com as dificuldades orçamentárias, Dilma ainda estava disposta a fechar negócio para adquirir um lote inicial de 36 caças F-18 Super Hornet, avaliado em pelo menos US$ 5 bilhões. A revelação de que ela teria sido alvo direto de espionagem pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos mudou completamente o humor de Dilma, que já confidenciou a assessores sua intenção de não assinar nenhum contrato nos próximos meses.
Nas palavras de um auxiliar, se o presidente Barack Obama "tivesse entregado uma pasta com todas as escutas e emails interceptados" de Dilma e da Petrobras, teria sido mantida a visita de Estado a Washington e ainda havia possibilidades reais de levar adiante o negócio. Apenas uma mudança radical de postura da Casa Branca seria capaz de reabrir imediatamente a última fresta para um acordo com a Boeing, mas a chance de avanços em 2014 é "zero" porque "não se anuncia compra de caças em ano eleitoral", segundo fontes do Palácio do Planalto. Com isso, a decisão fica automaticamente para 2015, em um segundo mandato da petista ou cabendo a quem lhe suceder.
O novo cenário do FX-2, no entanto, não inverte a balança para o lado dos franceses. No governo Lula, a escolha dos caças Rafale chegou a ser cantada pelo ex-presidente brasileiro, quando recebeu o colega francês Nicolas Sarkozy no país, em 2009. De lá para cá, o favoritismo da Dassault - fabricante do jato - se esvaiu, diante da proximidade cada vez maior entre Boeing e Embraer.
O Palácio do Planalto recebeu relatos de que já houve um mal-estar entre a francesa DCNS e a Marinha envolvendo a transferência de tecnologia no contrato para a construção de quatro submarinos de propulsão convencional. O contrato abrange também a parte não nuclear - como o casco - do primeiro submarino nuclear brasileiro. A percepção de problemas recentes desestimula a equipe presidencial a apostar em uma nova parceria de longo prazo com a França, com os caças, numa encomenda inicial de 36 jatos, mas que pode chegar a 124 unidades no longo prazo.
Dilma também recebeu a informação de que o governo indiano, após um acordo para adquirir até 126 caças em um período de dez anos, enfrenta dificuldades na absorção de tecnologia pela Dassault. Essa foi a primeira venda dos caças Rafale a um país estrangeiro e a experiência da Índia é acompanhada com atenção pelos assessores presidenciais.
Os caças suecos Gripen, terceira opção entre os finalistas do FX-2, são vistos no Planalto como um "projeto" e ainda não convenceram o entorno político de Dilma. Até agora, a ofensiva da fabricante Saab não foi capaz de desfazer a percepção de que sua escolha seria uma espécie de tiro no escuro, embora o próprio governo da Suécia já tenha encomendado 60 unidades do Gripen NG (New Generation) - a Suíça adquiriu outros 22 jatos. Os caças têm entrega a partir de 2018.
A Saab busca usar a seu favor o fato de que o caça ainda está em desenvolvimento. Caso Dilma se decida pelo Gripen NG, a fabricante sueca promete a produção de 80% da estrutura do avião no país. Também oferece o financiamento integral para os equipamentos, de forma a aliviar o orçamento da FAB, com o início do pagamento seis meses após a entrega da última das 36 unidades - ou seja, daqui a cerca de 15 anos.
Um dos fatores citados no governo contra uma decisão imediata é a falta de espaço fiscal para encomenda desse porte. O financiamento a longo prazo resolve uma parte do problema, ao evitar desembolso da Aeronáutica nos próximos anos, mas pode ter efeito no cálculo da dívida.
As manifestações populares de junho são apontadas por alguns observadores como mais um complicador, que ajudaram no adiamento do leilão do trem de alta velocidade Rio-São Paulo-Campinas. O Planalto, entretanto, não aponta os protestos de rua como elemento-chave na decisão de Dilma sobre os caças.
O novo adiamento cria um problema concreto para a proteção do espaço aéreo: a FAB conseguiu prolongar a vida útil dos caças Mirage 2000 C/D usados que comprou da França, em 2005, mas o ciclo operacional dos jatos termina inevitavelmente no fim deste ano. Eles serão desativados, em definitivo, e não há mais nenhum caça de interceptação disponível na frota da Aeronáutica.
Para remediar o problema, a Embraer está modernizando e adaptando caças F-5, usados tradicionalmente para defesa aérea e ataque ao solo. Eles complementam, mas não eliminam a necessidade de compra dos novos aviões, que são de múltiplo emprego e de geração superior.
Em 2005, após sepultar a primeira versão do projeto FX, o governo Lula decidiu comprar um lote de 12 Mirage usados para não ficar unicamente na dependência dos caças F-5. É esse o dilema que reaparece agora, fazendo surgir novamente especulações em torno da compra de outro lote de aviões usado, como solução "tampão" até o desfecho da concorrência.
A compra dos novos caças se transformou numa novela que já dura mais de 13 anos e atravessou governos de três presidentes diferentes. Alegando que sua prioridade de gastos era com o Fome Zero, Lula extinguiu o primeiro processo de disputa, batizado como FX. Na época, a Dassault era favorita, oferecendo os caças Mirage 2000/BR. Corriam por fora os russos da Sukhoi.
O sepultamento da primeira concorrência foi até bem vista pelos militares, diante da constatação de que surgia uma nova geração de caças. Isso permitiu, na reabertura da disputa em 2008, quando passou a ser chamada de FX-2, a apresentação de propostas com aviões mais modernos.
Dilma, assim que assumiu, desacelerou o processo de decisão e evitou dar um desfecho nos dois primeiros anos de mandato. Nos últimos anos, havia grande expectativa de que finalmente o martelo fosse batido. Em agosto, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, o comandante da FAB, tenente-brigadeiro Juniti Saito, havia declarado que a decisão da presidente seria tomada "em curto prazo".
O ministro da Defesa, Celso Amorim, também vinha dando indicações de que a escolha final estava prestes a ser feita. Depois do anúncio, ainda há negociações até a assinatura do contrato.


CBN

Exercícios de segurança são realizados por militares em três estados

Por CBN Foz

Foram feitos resgates em mar e terra no Maranhão e em Santa Catarina; no Rio Grande do Sul, foi executado treinamento noturno

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e a Seção de Transporte Marítimo (SMR) da unidade da Força Aérea promoveram um treinamento de salvamento em mar para o efetivo civil e militar no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O exercício foi executado pelos efetivos da Direção e Vice-Direção, Divisão Operacional, Divisão Administrativa e Divisão de Apoio e Infraestrutura do CLA.
Os treinamentos foram ministrados por oficiais do Grupamento de Bombeiro Marítimo do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (GBMA-CBMMA) com o objetivo de passar instruções básicas de medidas emergenciais para salvamento em mar, de combate, de princípio de incêndio e para uso de colete salva-vidas.
A importância do treinamento se dá pelo alto número de civis e militares do CLA que se deslocam diariamente entre São Luís e Alcântara. “O curso foi muito válido para que em qualquer imprevisto possamos ter condições de nos salvar em um eventual acidente durante a travessia. As técnicas de salvamento em grupo foram uma novidade para mim e mostraram a necessidade do trabalho coletivo para superar situações críticas”, mencionou o Sargento Ericsson,da Seção de Telecomunicações do CLA.
Simulação em Florianópolis
Até a próxima sexta-feira, em Florianópolis, Santa Catarina, será executado o exercício Carranca 2. Ação militar com o objetivo de realizar salvamentos simulados tanto na água quanto em terra em áreas próximas à BAFL. O exercício é composto pelos helicópteros H-1H, do Esquadrão Pelicano, de Campo Grande (MS), aviões SC-105, SC-130, P-95 e P-3AM
Os próprios soldados se disfarçam de vítimas usando roupas rasgadas e maquiagem para simular ferimentos. Os militares também simulam situações de pânico e dificuldades de locomoção. Durante o exercício, os avaliadores registram cada passo: pouso, localização do "acidente" e resgate das vítimas, desembarque dos feridos e sua entrega a equipe médica.
De acordo com o Tenente-Coronel Sílvio, o exercício nivela conhecimentos sobre missões de busca e salvamento. Enquanto alguns são jovens, outros têm anos de experiência. "O treinamento se torna melhor quanto mais próximo for da realidade. E em uma missão real o militar precisará ter controle psicológico para enfrentar alguns tipos de situação", afirma o Tenente-Coronel.
Treinamento conjunto entre a FAB e o Exército
A Operação Laçador, que terminou na madrugada de sexta-feira (20/09), é um treinamento conjunto entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Exército Brasileiro. O objetivo da simulação é familiarizar os soldados com o uso dos óculos de visão noturna (Night Vision Google – NVG) em cenários de conflito.
A Operação Laçador é um exercício conjunto da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, sob a coordenação do Ministério da Defesa. Para a ação, foram destacados militares do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS - PARASAR), pilotos do Esquadrão Pantera (5º/8º GAV), e uma equipe dos Comandos do Exército Brasileiro.
“Os Comandos e o PARASAR têm formas diferentes de operar e a Operação Laçador é uma oportunidade para trocar informações, alinhar as doutrinas e a forma de agir nas missões reais”, disse um militar do PARASAR da missão.
Os militares embarcaram nas aeronaves H-60 Black Hawk na quarta-feira (18/09), às 20h, na Base Aérea de Santa Maria (BASM), e foram levados a uma região distante 12 a 15 km do alvo no território do inimigo. O exercício tem por objetivo cercar, atacar e destruir o alvo inimigo.

CBN

Municípios catarinenses receberão recursos do governo federal para reconstrução

Por CBN Foz

A Defesa Cívil do estado de Santa Catarina apontou que mais de 70 municípios foram atingidos pelas enchentes desde a ultima sexta-feira (20), afetando mais de 21 mil pessoas. O governo anunciou um plano de reconstrução, onde a primeira necessidade será a recuperação de estradas vicinais, pontes e vias de acesso à zona rural em diversos municípios catarinenses
Até o momento, 14 mil moradores estão desabrigados

Mais de 70 municípios de Santa Catarina estão sendo atingidos por enchentes desde a última semana. Informações preliminares da Defesa Civil do estado apontam que desde sexta-feira (20), fortes chuvas caem por quase todo o estado, afetando mais de 21 mil pessoas. Até o momento, 14 mil moradores estão desabrigados. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho informou que aguarda o levantamento de informações por parte dos municípios e do estado para que o órgão libere recursos para obras de reconstrução.
Até o momento, o estado de Santa Catarina não solicitou reconhecimento de emergência para o governo federal. O Ministério da Defesa informou que, tão logo o pedido seja feito pelo governo do estado, providências voltadas para apoio logístico serão realizados. Em caso de situação mais grave, o Exército, Marinha e Aeronáutica serão acionados. De acordo com informações prévias, será necessária a recuperação de estradas vicinais, pontes e vias de acesso à zona rural em diversos municípios catarinenses.
Desde sexta-feira (20), o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) vem alertando as defesas civis municipais e de Santa Catarina sobre a ocorrência de riscos de desastres. Até agora, a unidade comunicou cerca de 30 alertas às defesas civis locais. O Centro funciona 24 horas por dia, inclusive aos fins de semana e feriados. O objetivo do trabalho desenvolvido é gerenciar com agilidade ações estratégicas de preparação e resposta a desastres em território nacional e, eventualmente, também no âmbito internacional.
Investimentos
Neste ano, o Ministério da Integração Nacional fortaleceu 87 defesas civis municipais em todo o Brasil. Somente em Santa Catarina, 15 cidades - Alfredo Wagner, Araranguá, Camboriú, Corupá, Garuva, Gaspar, Jacinto Machado, Mafra, Nova Trento, Presidente Getúlio, Rio do Campo, Rodeio, Taió, Timbé do Sul e Urubici - foram equipadas com uma viatura e ferramentas que auxiliam o trabalho dos profissionais, como câmeras fotográficas digitais e GPS.
O governo federal tem realizado investimentos no que diz respeito ao enfrentamento de desastres naturais. O Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais prevê recursos de R$ 18,8 bilhões para ações de prevenção, mapeamento de áreas de risco, monitoramento e alerta e resposta.
Pluviômetros para as comunidades
De maio a agosto deste ano foram entregues 54 pluviômetros a 18 municípios em Santa Catarina, entre eles Araranguá, Blumenau, Brusque, Garuva, Gaspar, Ilhota, Itapema, Jaraguá do Sul, Joinvile, Luis Alves, Nova Trento, Nova Veneza, Rio do Sul, Rodeio, São João Batista, São José, Taió e Lages. O pluviômetro é um aparelho de meteorologia usado para recolher e medir, em milímetros, a quantidade de líquidos ou sólidos (chuva, neve ou granizo) precipitados durante um determinado tempo e local. Dependendo do valor indicado no instrumento é possível que a Defesa Civil faça os devidos alertas à população que vive em situação de risco.
Até o momento, são 11 pluviômetros instalados em sete municípios. Uma série de capacitações do Projeto Pluviômetros nas Comunidades foi realizada até o momento, envolvendo 74 participantes de 25 municípios catarinenses.

PBAGORA.COM.BR (PB)

Número de doadores de órgãos dobra em dez anos no Brasil

Nos últimos dez anos, o Brasil dobrou o número de doadores, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira (25). Em dez anos, os transplantes aumentaram de 7.500 para 15.141 cirurgias.
Mais de 50% das famílias brasileiras, ao perder um ente, são favoráveis à doação de órgãos. Este é o maior índice de aprovação à doação do mundo. A aprovação da população à doação subiu de 6,5% em 2003, para 13,5% em 2012.
Em 2010, havia 59.728 na fila aguardando no Sistema Brasileiro de Transplantes. Eram pessoas já estavam prontas para a cirurgia e em avaliação médica. Já em 2013, houve uma redução neste número absoluto e no tempo de espera. Agora são 38.759
O ministério divulgou os dados durante evento para apresentar a Campanha Nacional de Doação de Órgãos e divulgar o balanço de transplante do primeiro semestre deste ano.
ImagemNesta próxima sexta-feira (27) será comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, área em que o Brasil é considerado referência. Atualmente, 95% das cirurgias no país são realizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Maior sistema
Segundo Heder Borba, coordenador geral do Sistema Nacional de Transplantes, o Brasil é responsável pelo maior sistema público de transplantes do mundo. Ele afirmou que os cuidados incluem os medicamentos que os pacientes precisam tomar -- a sobrevida está relacionada ao acesso ao medicamento.
Atualmente, há 27 centrais de notificação, captação e distribuição de órgãos, 11 câmaras técnicas nacionais, 748 serviços distribuídos em 467 centros, 1047 equipes de transplantes e 71 organizações de procura por órgãos. Essas células são importantes porque coordenam as doações do órgão.
Quatro Estados são considerados pelo ministério como tendo "fila zero" para transplante de córnea, em que o paciente recebe quase que imediatamente o transplante: São Paulo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Outros sete reduziram o tempo para alguns meses. O transplante de córnea representa 60% das cirurgias.
Premiações
Durante o evento, a Força Aérea Brasileira recebeu Prêmio Pessoa Jurídica pela colaboração ao Sistema Nacional de Transplante. Já o prêmio Pessoa Física ficou com o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), autor da Lei Pietro, sancionada em abril de 2009, e que institui a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea. O nome foi em homenagem a seu filho, que morreu sem conseguir um doador compatível.
"O problema quando não há a manchete sobre a doação é que os problemas são maiores: perder a vida de alguém por falta de doação de órgãos. A dramaturgia, quando o assunto aparece numa novela, ajuda muito. Você também pode dizer durante o almoço de família que gostaria de ser doador. É importante despertar solidariedade", declarou o deputado.
Produção nacional
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou que a substância usada para conservar os órgãos a serem transplantados será fabricada no Brasil. "Às vezes, o órgão é transportado pela FAB (Força Aérea Brasileira) e pelos médicos com todo o cuidado, mas como a solução (o líquido usado na conservação) é comprada de forma descentralizada, temos problemas de conservação. Assim, vamos centralizar a compra desta solução. Fomos buscar dois fornecedores mundiais e vamos fazer uma política de transferência de tecnologia para um laboratório brasileiro. O do Exército já fez uma proposta."
Padilha também declarou que o ministério não se contentava em ter o Brasil como maior país em número de transplantes: "Isso porque tínhamos menos de 1 dígito de habitante por milhão como doador. Chegamos este ano a 13 habitantes e ultrapassamos a meta de doação por milhão. Em alguns Estados, estamos no mesmo patamar de países desenvolvidos.". A meta do minstério é chegar a 15 doadores por milhão em 2014.
Uma segunda meta citada pelo ministro é promover uma forte regionalização dos centros de transplante. "Não ter mais bote, mas não deixar o barco afundar. Dar mais oportunidade, mas não ter acidente", afirmou. Padilha garantiu que não vai se "acalmar" com os dados positivos e que o processo de regionalização dos transplantes, antes realizados mais nas grandes capitais, está se estendendo para outras regiões.
PORTAL VERMELHO

Familiares pedem respostas à Comissão da Verdade

A Subcomissão da Verdade, Memória e Justiça do Senado realizou audiência pública nesta terça-feira (24) para ouvir o depoimento de familiares de mortos e desaparecidos políticos. Apesar de reconhecerem a importância da Comissão Nacional da verdade, eles ainda cobram respostas.
Elzita Santa Cruz vai completar 100 anos em outubro e ainda não tem uma resposta definitiva sobre o que aconteceu com seu filho, Fernando Santa Cruz. No sábado de carnaval de 1974, ele foi preso por agentes do DOI-Codi, no Rio de Janeiro. 
“Até hoje espero a verdade, não sei como foi que ele desapareceu, porque uma incerteza é a coisa pior do mundo. Às vezes fico assim pensando... Será que ele vai chegar?” relatou Elzita.
Iara Xavier, que teve dois irmãos e o companheiro assassinados com um tiro na nuca, reconhece que a criação da Comissão Nacional da Verdade foi um avanço, mas é preciso ir além.
“Expressamos a necessidade e a importância de convocar os agentes do Estado responsáveis pelos crimes de tortura, assassinato e desaparecimento. Sabemos que é difícil obter resultado, mas eles podem avançar, pois a história, ela não vai poder ser sepultada sob um nome falso, como os mortos no cemitério de Perus, porque eles vão ressurgir, e clamam por justiça”, afirmou.
O sobrinho do líder estudantil Honestino Guimarães e Coordenador do Projeto “Direito à Memória”, Mateus Guimarães, também questionou os 16 meses de trabalho da Comissão Nacional da Verdade.
“Quais foram as circunstâncias do sequestro, quais foram as circunstâncias do assassinato, quem eram os agentes que estavam envolvidos, quem deu a ordens? Uma série de perguntas que nós realmente esperamos que a Comissão Nacional da Verdade traga as respostas, afirma Mateus.
Violação de direitos
A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Presidência da República com o objetivo de esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no período de 1946 a 1988. E deve concluir seu trabalho em maio do ano que vem.
O presidente da Subcomissão da Verdade, senador João Capiberibe (PSB-AP), anunciou que pretende continuar as audiências públicas e ouvir as vítimas da ditadura nos locais onde foram torturadas. Ele lembrou que na segunda-feira (23), os parlamentares visitaram o prédio do Batalhão da Polícia do Exército, onde funcionou o DOI CODI, no Rio de Janeiro.
“Nós temos que buscar verdadeiramente o que aconteceu em nosso país. Vamos continuar. Essa comissão está aberta para trabalharmos no sentido de acelerar o processo de recuperação de nossa memória”, observou Capiberibe.



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