NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/09/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Contra 'desvio de conduta' de pilotos, Anac e FAB realizam operação no Norte
LUCAS REIS - DE MANAUS
O desvio de conduta de pilotos, responsável por um terço dos acidentes aéreos do país em 2012, é um dos principais focos de operação realizada pela FAB (Força Aérea Brasileira) ao lado da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Cartorze aeródromos da região Norte do país passam por fiscalização desde domingo (1º) nos entornos de Manaus, Belém e Santarém (PA), com apoio da Polícia Federal e da Receita Federal.
A Operação Voe Seguro pretende enquadrar donos de aeronaves, aeródromos e pilotos por violações como falta de planos de voo, documentação e equipamentos irregulares e outras infrações, com blitze em aeronaves realizadas em pista. A operação reúne 60 inspetores da Anac e 40 militares da FAB.
"O desvio de conduta ocorre quando o piloto tem em mãos a informação prestada pelo departamento de controle aéreo, mas assume um risco de voo próprio", afirma Ubiraci da Silva Pereira, capitão da FAB especialista em controle de tráfego aéreo.
Operações da Anac em conjunto com a FAB não ocorriam desde a criação da agência, em 2005.
"Quando a Anac era DAC [Departamento de Aviação Civil], havia esse tipo de ação. Mas desde então a Anac passou a concentrar essas funções. Com o crescimento dos acidentes houve uma necessidade de se fazer a ação conjunta", disse.
Segundo o capitão, em 2012 o Brasil registrou cerca de 180 acidentes aéreos envolvendo aeronaves civis -- incluindo a aviação regular, ou seja, as companhias aéreas -- ante 159 registados em 2011. O julgamento errôneo de piloto foi responsável direto por ao menos 33% dos casos.
No primeiro dia de operação, em Manaus, foram vistoriados 103 tráfegos aéreos e em 19 deles houve um "aprofundamento de investigação". Desde total, cinco notificações foram aplicadas.
A operação Voe Seguro começou em janeiro, em São Paulo, quando 350 abordagens em aeronaves foram feitas, e 92 delas acabaram impedidas de voar por apresentarem irregularidades.
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Planalto recebe alerta de protesto violento em desfile militar no DF
NATUZA NERY E DIÓGENES CAMPANHA
O governo federal detectou por meio de monitoramento das redes sociais ameaças de radicalização por parte de grupos como o "Black Bloc" nas manifestações de rua previstas para o Sete de Setembro.
Segundo o estudo, há risco de atos de violência pela manhã no desfile militar da Esplanada dos Ministérios, que terá a presença da presidente Dilma Rousseff, e no jogo entre Brasil e Austrália, que será realizado no estádio Mané Garrincha, às 16h15.
Conforme a Folha antecipou ontem, Dilma mandou reforçar a segurança no desfile justamente para tentar evitar atos de vandalismo.
O governo também recebeu alerta de protestos violentos no Rio Janeiro.
Apostando no que chama de o "maior protesto da história do Brasil", o Anonymous --formado por pessoas que se identificam por meio de apelidos e usam máscaras similares à do filme "V de Vingança"-- promete manifestações em 140 cidades.
Na pauta de reivindicações, o fim do voto obrigatório, a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado e a prisão imediata dos condenados no mensalão.
REAÇÃO
Para se contrapor às manifestações do grupo Anonymous, dirigentes do PT convocam a militância do partido para sair às ruas no sábado.
Em vídeo publicado na internet, o dirigente nacional Valter Pomar chamou de "grupo de torturadores aposentados, vivandeiras, viúvas da ditadura, direitistas em geral" os organizadores dos protestos e orientou os petistas a darem resposta "forte e clara".
"Temos que ir às ruas participar dos desfiles, das comemorações, das atividades desse dia apresentando com clareza nossas bandeiras, nossas propostas e defendendo a democracia, os direitos sociais e a soberania que foram conquistadas por nós, contra eles", disse Pomar.
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Turbulência de ar limpo é rara e imprevisível
Duas passageiras que se feriram dentro de um avião da TAM — que enfrentou uma forte turbulência quando fazia a rota entre Madri (Espanha) e São Paulo — permanecem internadas. O incidente aconteceu na madrugada de segunda-feira e obrigou a aeronave a fazer um pouso não previsto no Aeroporto Internacional de Fortaleza. A turbulência não teria sido detectada pelo radar. Quem estava sem o cinto de segurança atado foi arremessado da poltrona contra o teto do avião. A colombiana Tatiana Indira e a peruana Graciela Amadeia não têm previsão de alta, apesar do quadro clínico não ser considerado grave. Tatiana fraturou uma vértebra e sofreu luxação no cotovelo direito. Graciela teve uma contusão no braço esquerdo. Mais 10 passageiros e três tripulantes também ficaram feridos, com menor gravidade, mas foram liberados ainda na segunda-feira, após passarem por atendimento médico. Eles já seguiram para São Paulo.
O incidente aconteceu pouco depois da 0h de segunda-feira, enquanto a maior parte dos passageiros dormia. Alguns dos feridos estavam na fila do banheiro ou circulavam pela aeronave. Outros, embora sentados, estavam com o cinto de segurança desatado — a utilização do cinto só é obrigatória durante os procedimentos de pouso e decolagem. Adir da Silva, ex-presidente da Infraero e professor do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da Universidade de Brasília (UnB), explica que fenômenos como os que causaram esse acidente são chamados de "turbulências de ar limpo", que se caracterizam pela formação de zonas com variações violentas de pressão em regiões de céu aparentemente tranquilo.
"Essas turbulências aparecem de maneira repentina e não têm nenhum estado sólido ou fluido que se movimente. Até hoje, não temos meios de detectar este tipo de fenômeno, embora a pesquisa seja incessante", comenta o professor. Segundo ele, por mais que este tipo de turbulência passe sem ser notada pelos equipamentos da aeronave, é de baixíssima ocorrência, o que não justificaria a adoção de medidas preventivas drásticas, como a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança em tempo integral dentro da aeronave. "Se a gente impuser que o cinto deve estar apertado o tempo todo, o passageiro não poderá ir ao banheiro, se locomover, e os comissários não poderiam nem mesmo passar o carrinho de refeições. É uma coisa que a gente se acautela, mas não tem muito o que fazer, pois a probabilidade de acontecer é muito baixa."
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Acidente aéreo
Piloto morre em 2ª queda na mesma data
Três pessoas morreram ontem na queda de um avião modelo Cessna em Belém (PA). O piloto Joaquim Calixto Neto, comandante da aeronave, já havia se envolvido em um acidente aéreo na mesma data, em 3 de setembro 2007, quando duas pessoas ficaram feridas após um pouso forçado em uma fazenda do estado. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, Calixto teve de realizar uma série de exames após a ocorrência de 2007, mas não foi impedido de voar. Ainda de acordo com a Anac, toda a documentação da aeronave que caiu ontem estava em ordem. As outras vítimas são Rossivaldo Rabelo de Castro e Anderson Conceição. Segundo informações do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), o avião fazia serviço de transporte de dinheiro, e havia decolado da capital paraense para Portel, na Ilha de Marajó. As causas do acidente estão sendo investigadas.
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Soberania nacional: e como fica o caso do Voo 1907?
Rosane Gutjahr*
“Violação da soberania brasileira pelos EUA é inaceitável", afirma o governo. Mas, o desrespeito foi nada mais, nada menos, do que com a presidenta do Brasil. Esta não é a primeira vez que a soberania nacional foi e continua sendo ameaçada. Já ocorre há muito tempo, como foi com o caso da tragédia com o Voo 1907 da Gol. Essa fonte de informação é a mesma quando o Wikileaks, há seis anos, denunciou manobras ilícitas americanas para a saída dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino do Brasil.
Essa mesma indignação que hoje sente a presidenta Dilma, os 154 familiares sentem ao longo destes quase sete anos, que se completam no próximo dia 29. Hoje a presidenta, juízes, diplomatas, políticos em geral e todo cidadão brasileiro estão se dando conta e vendo nossas casas, nossas vidas sendo monitoradas e violadas. Até quando?
O povo brasileiro sente este mesmo repúdio perante os EUA. E é também este mesmo repúdio que se estende ao ver que mesmo depois de autuados e sentenciados os culpados pela morte de 154 pessoas do Voo 1907 da Gol, os pilotos ainda trabalham normalmente e com aviação nos EUA, mesmo após os laudos de imprudência, negligência e imperícia dos mesmos. O mesmo país que agora desrespeita a presidenta Dilma também nos desrespeita quando não faz a FAA (Federal Aviation Administration) cumprir o acordo bilateral que o Brasil mantém com os EUA e cassar os brevês dos pilotos norte-americanos que vitimaram as 154 vitimas do Voo 1907.
Com base no tratado de cooperação internalizado e materializado pela Convenção da Aviação Civil Internacional (Decreto 21.713/1946, artigo12) e segundo o Acordo de Cooperação Jurídica 3.810 de 2001, as decisões do Poder Judiciário brasileiro devem ser seguidas e respeitadas pelo Poder Judiciário norte-americano. Ressalte-se, ainda, que a Anac mantém com a FAA acordo de cooperação para ampliar o nível de segurança do espaço aéreo, tais como a Declaração de Brasília, e isso apenas na esfera administrativa do caso.
Na esfera criminal, a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 luta contra a prescrição do caso. Com muita esperança e certos que a presidenta fará cumprir a soberania nacional, esperamos que os EUA, enfim, respeitem o Brasil e apliquem a sentença brasileira no caso do acidente aéreo também.
* Rosane Gutjahr é viúva de uma das vítimas do Voo 1907 da Gol.
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Embraer entrega 1º caça A-1 modernizado para a FAB
SÃO PAULO - A Embraer Defesa & Segurança realizou nesta terça-feira, 3, a cerimônia de entrega do primeiro caça A-1 modernizado (A-1M) para a Força Aérea Brasileira (FAB) na unidade industrial em Gavião Peixoto, no interior paulista. O programa A-1M prevê a revitalização e a modernização de 43 jatos subsônicos AMX, 16 dos quais já se encontram nas instalações da Empresa.
O A-1M é um jato com capacidade de realizar missões de ataque ao solo, bombardeio, apoio aéreo tático e reconhecimento. Os aviões modernizados da FAB receberão novos sistemas de navegação, armamentos, geração de oxigênio, radar multímodo e contramedidas eletrônicas. Esses equipamentos, aliados à revitalização estrutural realizada, permitirão a esses caças operar até o ano de 2025. De acordo com o programa de modernização da Embraer, os A-1M receberão sistemas similares aos que já equipam os F-5M e os A-29 Super Tucanos da FAB, o que auxilia na adaptação dos pilotos e representa uma padronização que oferece inúmeras vantagens operacionais, tais como o aprimoramento da doutrina de emprego da frota, o melhor rendimento das horas de voo e a redução dos custos de manutenção e operação.
O programa prevê ainda o fornecimento de estações de briefing e debriefing que serão empregadas no treinamento e na proficiência dos pilotos dos esquadrões da FAB, possibilitando um melhor aproveitamento, redução de custos e maior eficácia no planejamento e execução das missões. Deste modo, a FAB passará a dispor de uma aeronave de ataque no estado da arte, com aviônica e sistemas embarcados de última geração, garantindo assim a capacidade de cumprir com excelência a missão de defender a soberania do espaço aéreo brasileiro.
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Governo apressa projeto de satélite antiespionagem
Suspeita de monitoramento de Dilma pelos EUA impulsiona construção, orçada em US$ 660 mi
O governo espera iniciar em outubro a construção do satélite geoestacionário brasileiro, um projeto orçado entre U8$ 600 milhões e US$ 660 milhões. A iniciativa, que já estava em andamento, ganhou impulso após as denuncias de que as comunicações de dados do Brasil, inclusive as da presidente da República, estariam sendo monitoradas pelos Estados Unidos.
Hoje, o País está numa situação vulnerável. Comunicação de dados, telefonia, sinais de TV paga e até comunicações militares passam pelo satélite da Embratel, empresa que já foi estatal, mas foi privatizada em 1997. Hoje, está nas mãos do empresário mexicano Carlos Slim, dono da operadora Claro.
"Alugamos satélite de uma empresa estrangeira", disse ao Estado o presidente da Telebrás, Caio Bonilha. "Hoje, se tivermos algum problema, não temos controle nenhum sobre ele." Assim, numa situação de guerra, por exemplo, o satélite pode ter sua posição alterada e inviabilizar as comunicações no País.
O governo quer comprar o satélite e a tecnologia. No mês passado, foi escolhido um grupo franco-italiano, o Thales Alenia Space, para fornecer ambos. O satélite vai ser construído pela Visiona, que é uma joint venture entre a Telebrás e a Embraer, que futuramente seráumamon-tadora de satélite. A tecnologia ficará com a Agência Espacial Brasileira (AEB), que vai irradiá-la a partir de um polo em São José dos Campos.
Com o novo satélite, pretende também aumentar a segurança das comunicações. Hoje, boa parte dos dados que transitam pelo satélite da Embratel é aberta. Com o novo satélite, os dados passarão pela Telebrás, que vai criptografar tudo antes de enviar para o espaço.
O equipamento brasileiro também terá dispositivo que desligaráterminais não autorizados. Segundo denúncias feitas a partir de documentos divulgados pelo ex-técnico da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Uni-dos, Edward Snowden informações podem ter sido coletadas nas comunicações por satélite.
Técnicos explicam que não há como "grampear" um satélite, mas um terminal "espião" pode ver tudo o que tenha sito transmitido por outro terminal na rnesma área de cobertura e na mesma frequência.
Outro objetivo do satélite brasileiro - que na opinião de Bonilha é o mais importante do ponto de vista social - é levar internet banda larga a todo o País. O equipamento permitirá prover o serviço em áreas onde é difícil chegar com infraestrutura física, como a floresta amazônica.
Ao longo deste ano, a Telebrás implantou uma rede de fibra ótica na Esplanada do Ministério.
"A rede está lá, basta instalar os equipamentos e ligar os pontos", disse Bonilha, destacando que o equipamento é 100% nacional. Segundo ele, equipamentos estrangeiros, muitas vezes por imposição da legislação no país de origem, precisam ter um "backdoor", literalmente uma porta dos fundos, pela qual podem ser extraídos dados.
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Direto da Fonte :: Sonia Racy
Espaço sideral
A criação de um sistema de e-mail nacional (a ser desenvolvido pelos Correios a pedido do Ministério das Comunicações) só protegeria o Brasil de espionagem se o País tivesse um satélite geoestacionário – o que resolveria a questão da soberania dos dados. Hoje, o País usa equipamentos alugados.
Mas o Brasil deve assinar, ainda este mês, contrato de R$ 1,5 bilhão, com duas empresas francesas, para fabricar e lançar seu satélite. O projeto está sendo tocado pela Visiona Tecnologia Espacial – criada em 2012 –, uma parceria entre Embraer e Telebrás.
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Em São Paulo, drones são usados para ajudar a vender apartamentos
Os veículos aéreos não tripulados chegam a 1.500 metros de altura. Construtoras o usam para mostrar vista que os apartamentos vão oferecer.
Patrícia Taufer - BOM DIA BRASIL
Pequenas aeronaves não-tripuladas são cada vez mais comuns no espaço aéreo da cidade de São Paulo.
São muitos usos, desde fotos promocionais até fiscalização de fronteiras. Na capital paulista, também estão usando o aparelho para verificar áreas de risco.
A engenhoca voadora chama a atenção. “Achei barulhento, né? Dá um pouco de receio”, diz Luciane Guariento, arquiteta.
Talvez você já tenha visto um desses pelo céu. Capturando imagens, bisbilhotando a vida alheia. “Isso é meio um espião, né?”, declara Armando Palatnic, engenheiro.
Eles são conhecidos como drone, que em inglês significa zangão, exatamente por causa do barulho que ele produz. Mas no Brasil, eles também são chamados de Vant, Veículo Aéreo Não Tripulado, com tamanhos e usos variados.
A Polícia Federal, por exemplo, usa os equipamentos para combater criminosos. As forças armadas americanas têm drones bem maiores, que disparam mísseis.
Um é composto por quatro hélices, quatro motores, GPS, câmera, bateria, e um sistema de segurança que pousa o equipamento em caso de pane.
Ele chega a uma altura de 1.500 metros. Suporta o peso de um quilo e tem autonomia de gravação de oito minutos, mas para que tudo saia perfeito ai em cima, em terra, duas pessoas trabalham. O Edmilson, que controla o drone, e o Rogério, que é quem manipula a câmera.
Uma equipe trabalha para construtoras e ajuda a vender o sonho de morar nas alturas. “Os compradores têm curiosidade para ver qual a vista que ele vai ter e as incorporadoras prestam esse serviço de oferecer para o cliente a vista do apartamento antes de ele comprar”, diz Edmilson Mendonça, fotógrafo.
Se você, por exemplo, pretende morar em um apartamento no trigésimo terceiro andar, na Zona Oeste de São Paulo, essa é a vista que você terá.
Outra utilidade é chegar em áreas de difícil acesso por terra. O equipamento é o mais novo aliado do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, o IPT, e começou a ser testado há cerca de um mês.
“A partir de agora, com esse equipamento, a gente consegue acessar essas áreas com mais facilidade, com rapidez, e sem colocar em risco a vida dos operadores, inclusive”, explica Caio Cavalieri, pesquisador do IPT.
O objetivo é elaborar mapas com maior precisão para que prefeituras e órgãos de defesa civil possam evitar cenas como essas.
Como é uma novidade essa popularização, ainda não existe uma lei que regulamente o uso desses equipamentos aqui no Brasil.
A Agência Nacional de Aviação promete apresentar a proposta de regulamentação até o fim do ano.
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Avião com sensor termal detecta áreas pequenas de desmatamento
Sensor detecta tudo o que emite calor e e é usado contra crimes na floresta. Durante operação neste fim de semana, sensor captou um garimpo de ouro.
Cristina Serra - BOM DIA BRASIL
Um avião que enxerga tudo vai ajudar no combate aos crimes ambientais. Essa tecnologia capaz de rastrear áreas devastadas no meio da floresta já foi testada.
Cristina Serra e o repórter cinematográfico Lúcio Alves foram ao Sul do Pará acompanhar como funciona a tecnologia do sensor termal. Essa tecnologia já existe para fins militares e foi adaptada para combater crimes ambientais. O sensor capta, lá de cima, a presença de tudo o que emite calor no solo. Desde o motor de um equipamento até mesmo pessoas.
Na imensidão da Floresta Amazônica, uma arma passa a ser usada no combate ao desmatamento. São imagens que mais parecem uma radiografia. Retratos em preto e branco de crimes ambientais. As imagens são feitas por um equipamento especial: o sensor termal.
Ele é instalado no nariz de um avião, a serviço do Ibama. O sensor detecta tudo que emite calor. Veja no destaque: um pequeno ponto brilhante que se desloca lentamente é um trator, usado para arrastar toras de madeira. Essa tecnologia já é usada para o controle de fronteiras e para investigação de narcotráfico. Para o Ibama, a importância é combater crimes contra a floresta.
No Sudoeste do Pará, área do município de Novo Progresso, perto da BR-163, a Cuiabá-Santarém, uma das regiões de maior pressão de desmatamento no país.
O sensor termal do avião consegue detectar áreas muito pequenas de desmatamento que o satélite não consegue perceber. Com essa localização mais precisa dos alvos, os fiscais conseguem fazer operações mais eficazes em terra.
Helicópteros, barreiras na estrada. O objetivo é chegar à área onde o trator foi localizado.
Na clareira, os fiscais encontram os troncos já cortados de madeiras nobres extraídas ilegalmente de um parque protegido por lei federal.
"Nós identificamos cerca de 400 metros cúbicos de madeira, ipê. Vale em torno de R$ 13 mil o metro cúbico”, declara Volney Zanardi Júnior, presidente do Ibama.
O sensor termal é uma novidade bem-vinda em uma estrutura considerada pelos ambientalistas insuficiente para proteger a floresta. O Ibama tem hoje 1.100 fiscais para cobrir todo o Brasil. A maioria dedicada aos mais de cinco milhões de quilômetros quadrados da Amazônia Legal. Mais da metade do território brasileiro.
Em 2012, foram desmatados 4.571 quilômetros quadrados. A FAB tem condições de usar simultaneamente em operações de fiscalização na Amazônia quatro aviões com o sensor termal, mas ainda não foi criado um padrão de como eles serão utilizados.
Durante a operação do último fim de semana, o sensor detectou um garimpo. As imagens mostram o acampamento. O garimpo abre uma ferida na mata.
A floresta nacional do Jamanxim é uma região de terra pública, uma unidade de conservação onde não é permitida qualquer atividade de exploração mineral. Foi justamente isso que os fiscais encontraram: um garimpo ilegal, que deixou um cenário de devastação.
É um garimpo de ouro. A água colorida de vermelho denuncia o uso de mercúrio. “É péssimo para o meio ambiente, extremamente poluente, até para a saúde dos garimpeiros que estão aqui executando esse trabalho”, diz Maria Luiza Gonçalves de Souza, coordenadora de operações de fiscalização do Ibama.
Oito garimpeiros foram presos em flagrante. Os agentes apreenderam espingardas, munição, equipamentos de rádio e até rojões, usados para avisar a chegada da polícia. Por isso, muitos garimpeiros e os operadores de motosserra conseguiram fugir.
Para acompanhar a operação, a equipe da TV Globo viajou em avião da Força Aérea Brasileira. O valor correspondente ao percurso será doado ao programa Fome Zero.
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Escolas estaduais do RN não vão para desfile cívico por medo de protestos
Secretária do Estado de Educação teme possíveis protestos em desfile. Organizadora do evento, FAB diz que segurança não será aumentada.
Responsável pela organização do desfile em 2013, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o número de militares desfilando será menor, mas negou que isso esteja acontecendo por causa de eventuais manifestações. "Estamos sabendo da possibilidade de protestos, mas não vai ser nada diferente de anos anteriores. Teremos o policiamento e a própria força balizando o circuito. Nada de excepcional do que sempre ocorreu", explica o tenente Andrews Soares Ribeiro, do setor de comunicação da FAB.
Sobre a tradicional revista da tropa feita pelas autoridades, o tenente Andrews conta que a programação da FAB prevê esse momento. "Fizemos todo o cronograma para acontecer", afirma o tenente, lembrando que a revista da tropa também depende da agenda das autoridades. A expectativa da FAB é que participem do desfile de 15 mil a 20 mil pessoas. O número de militares deve ficar entre 2 mil e 2.500, segundo informou o tenente Andrews Ribeiro.
As escolas estaduais do Rio Grande do Norte não participarão do desfile cívico no dia 7 de setembro, quando se comemora o Dia da Independência do Brasil. A decisão partiu da Secretaria Estadual de Educação (SEEC), que confirma ter adotado a medida por segurança. A preocupação da SEEC é com a possibilidade de realização de protestos no dia do desfile. A assessoria de comunicação informou que geralmente participam entre 10 e 15 escolas da rede estadual de ensino. O desfile acontecerá na Praça Cívica de Natal, na zona Leste de Natal.
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FAB recebe primeiro caça AMX modernizado pela Embraer
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu nesta terça-feira o primeiro dos 43 aviões caças AMX modernizados pela Embraer, como parte de contrato de US$ 1,3 bilhões, informaram fontes oficiais.
O primeiro caça modernizado foi entregue na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, em cerimônia privada. A última entrega dos aviões está prevista para 2017.
Os AMX, modelo com alcance de 3.330 quilômetros, foram desenvolvidos e construídos na década de 80 em um projeto conjunto entre Brasil e Itália.
A modernização amplia em 20 anos a vida útil destes caças, que foram equipados com novos sistemas eletrônicos de bordo, armamento, sensores e um radar multimodal (ar-solo e ar-mar).
Também participam da modernização dos AMX a empresa brasileira Mectron e a israelense AEL Sistemas (Elbit).
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DF: desfile de 7 de Setembro não terá Esquadrilha da Fumaça
Por conta da troca dos aviões utilizados em exibições, a Esquadrilha da Fumaça não se apresentará no desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no próximo sábado. De acordo com o Ministério da Defesa, as aeronaves atuais, o Tucano T-27, estão sendo substituídas pelos Super Tucano A-29 e, por isso, os pilotos precisarão de treinamento intenso por um ano.
A última apresentação da esquadrilha antes da aposentadoria do Tucano ocorreu em março, no Pontão do Lago Sul, em Brasília.
Segundo o Ministério da Defesa, outra modificação no desfile deste ano é que os alunos das escolas militares irão desfilar no bloco das respectivas Forças.
Assim, os alunos da Escola Naval, com sede no Rio de Janeiro, estarão alinhados com a Marinha do Brasil. Os cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), entram na Esplanada dos Ministérios com as tropas do Exército. Os alunos da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), desfilam com os militares da Aeronáutica.
Sem a participação da Esquadrilha da Fumaça, o desfile aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB) será composto por aeronaves que atuam em tarefas básicas da Força.
Quatro aviões de caça supersônicos F-2000 Mirage e duas aeronaves de ataque A-1 do Esquadrão Adelfi também farão parte do evento. O desfile aéreo será finalizado com os KC-130, do Esquadrão Gordo, que simulam reabastecimento em voo da aeronave F5 ou A1.
Desfile
O início do desfile está previsto para as 9h10. O evento deve durar cerca de uma hora e 10 minutos. Segundo o Ministério da Defesa, considerando o trajeto da presidente Dilma Rousseff, o desfile terá duração de uma hora e 30 minutos. A mobilização tem início às 7h30.
Este ano, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica, além de Organizações de Segurança Pública, levarão à Esplanada 1.850 militares e civis em desfile a pé.
Além disso, as Forças Armadas levarão para o desfile 105 viaturas, entre carros leves e blindados, como Urutu, Cascavel, o lançador de foguetes Astro 2020 e a viatura Gepard (artilharia antiaérea). Cerca de 100 cavalos do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, conhecido como Dragões da Independência, e de outras unidades das Forças Armadas, fecham o evento.
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Embraer confirma entrega de caça modernizado para a Força Aérea
Daniela Meibak
SÃO PAULO - A Embraer Defesa & Segurança confirmou nesta terça-feira a entrega do primeiro caça A-1 modernizado (A-1M) para a Força Aérea Brasileira (FAB), em cerimônia na sua fábrica em Gavião Peixoto, no interior paulista, conforme o Valor havia antecipado. O programa A-1M prevê a revitalização e a modernização de 43 jatos subsônicos AMX, 16 dos quais já se encontram nas instalações da Empresa.
O modelo A-1M é um jato com capacidade de realizar missões de ataque ao solo, bombardeio, apoio aéreo tático e reconhecimento. Os aviões modernizados da FAB receberão novos sistemas de navegação, armamentos, geração de oxigênio, radar multímodo e contramedidas eletrônicas. Esses equipamentos, aliados à revitalização estrutural realizada, permitirão a esses aviões operarem até o ano de 2025.
“Os caças A-1 são vetores fundamentais para a defesa do Brasil, incluindo o seu mar territorial. Temos tido grande sucesso no uso dessa aeronave em operações de alta complexidade, como os exercícios Cruzex e Red Flag”, destacou o Comandante da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro Juniti Saito, em comunicado. “A entrega do primeiro A-1M consiste em mais um momento especial na longa história de sucesso que se reveste a relação entre a FAB e a Embraer”, disse Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa & Segurança. “Essa aeronave será muito útil para manter a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira.” |
PORTAL R3 (SP)
Evento abre comemorações da Semana da Pátria em Guará
Em um evento realizado na praça Conselheiro Rodrigues Alves, na segunda-feira (2), a prefeitura de Guaratinguetá deu início às comemorações da Semana da Pátria na cidade.
A solenidade contou com a presença de várias autoridades, entre elas, o prefeito de Guaratinguetá, Francisco Carlos Moreira dos Santos, o Brigadeiro do Ar e Comandante da Escola de Especialistas de Aeronáutica, Mauro Martins Machado.
Houve o hasteamento de bandeiras pelas autoridades e execução do hino nacional pela Banda da Escola de Especialista de Aeronáutica.
A cerimônia teve prosseguimento com apresentações artísticas de alunos das escolas e creches municipais: Genny de Castro S. Vergueiro, Maria José Tolosa Cipro, Zezé Figueiredo, Maria Carmelita de Moraes, Fernando Alencar Pinto, Anna Fausta de Moraes, Euterpe S.Quissak Bartelega, Germano Antunes Figueiredo e Virgulina Machado.
Para comemorar os 191 anos da Proclamação da Independência do Brasil, a prefeitura de Guaratinguetá realizará, no dia 7 de setembro, o desfile cívico-militar na avenida Presidente Vargas.
As bandeiras serão hasteadas às 08h30. Logo após, terá início o desfile que contará, este ano, com as participações da Força Expedicionária Brasileira, Escola de Especialistas de Aeronáutica, Polícia Ambiental, Polícia Civil, Bombeiros, APAE, Grupo Juvenil Feminino Guarda Mirim, Ensino Municipal, Natação Gustavo Borges, Trânsito, Proerd, Projeto Social Canelinha de Ouro, Projeto Social da PM, Escoteiro Terra das Garças Brancas, Escoteiro Suboficial Palmeira, Transporte Complementar, Guará Coop e Águias do Vale.
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