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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 30/07/2013



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


 
Comissão de Ética vai analisar se houve desvio ético no uso de aviões da FAB por ministros

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Comissão de Ética da Presidência da República vai analisar os casos de uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) por ministros em viagens particulares e acompanhados por parentes. O presidente da comissão, o conselheiro Américo Lacombe, disse hoje (29) que, após receber as denúncias contra os ministros do Esporte, Aldo Rebelo, e da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, os casos foram distribuídos para relatores, que decidirão pela abertura ou não de procedimento preliminar.

Lacombe evitou comentar as denúncias e o possível desvio ético dos ministros no uso das aeronaves. "Não posso falar sobre isso, isso depende do que for julgado, se eu falasse agora estaria pré-julgando", disse.
Rebelo usou avião da FAB para ir a Cuba com a família no carnaval deste ano. Já Garibaldi viajou de um compromisso oficial no Ceará para o Rio de Janeiro em avião oficial para assistir à final da Copa das Confederações, disputada no dia 30 de junho no Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã.
O caso de Rebelo terá como relator o conselheiro Marcelo Alencar de Araújo e o de Garibaldi será analisado pelo conselheiro Mauro Menezes. A próxima reunião da comissão está marcada para o dia 19 de agosto.
Na sessão de hoje, a comissão decidiu arquivar o caso do ex-secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira, por usar carro oficial para ir à academia.
Segundo Lacombe, Teixeira usaria o carro para ir do ministério para casa, mas o deixou na academia. Como o percurso até o local era menor que o de casa e o carro oficial não teve que esperá-lo, a comissão considerou que não houve desvio ético. No entanto, segundo Lacombe, Teixeira levou “um puxão de orelha” pela “imprudência”. Teixeira foi exonerado do MDIC no começo de julho e nomeado para a função de assessor do gabinete adjunto de gestão e atendimento do gabinete pessoal da Presidência da República.
O colegiado também arquivou hoje o procedimento preliminar aberto contra o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, pelo acúmulo da chefia da pasta com o cargo de vice-governador de São Paulo.


Governo minimiza falhas na segurança

O Brasil está preparado para receber grandes eventos e dar totais condições de segurança para autoridades internacionais que estiverem em trânsito no país. Pelo menos é o que acham os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Defesa, Celso Amorim. A opinião foi divulgada durante o balanço do esquema de proteção ao papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude, encerrada no domingo, no Rio de Janeiro. Apesar do caos ocorrido na chegada do pontífice à cidade, na segunda-feira, dia 22, e da enxurrada de críticas sofridas pelo Brasil na mídia internacional, o governo classificou a segurança como um sucesso. "A Jornada foi um evento até mais complexo do que a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, pois levou milhares de pessoas às ruas para ver um chefe de Estado estrangeiro. Em nenhum momento o papa correu riscos", disse Cardozo.
Tanto ele quanto Amorim minimizaram a falha ocorrida no dia em que Francisco chegou ao Rio, quando a comitiva do papa errou o caminho na Avenida Presidente Vargas e o sumo pontífice ficou preso em um engarrafamento de ônibus. O carro que levava o religioso ficou espremido no meio da multidão, mas ele se recusou a levantar o vidro do veículo. "Naquela manhã, tivemos um briefing do trajeto que seria feito, mas alguém da prefeitura esqueceu de atualizar o percurso. Acabamos trocando algumas pessoas na sala de comando e, dali por diante, tudo deu certo", completou Cardozo.
Amorim afirmou não se lembrar de nenhuma outra autoridade, antes de Francisco, que tenha ficado tanto tempo exposto no mesmo local. "Quando João Paulo II visitou o Brasil, também ficou uma semana, mas viajou por várias cidades. Desta vez, foram 20 eventos ao todo, e praticamente todos concentrados no Rio de Janeiro", reforçou Amorim. "Sem dúvida, o momento em que sua santidade ficou preso no trânsito foi aquele no qual as pontas dos dedos ficaram mais geladas", acrescentou o ministro da Justiça.
Cardozo lembrou que o planejamento teve que ser modificado algumas vezes. Primeiramente, Francisco circularia pelo Rio em um papamóvel blindado, mas o pontífice recusou. Depois, também alterou a proposta de um carro fechado e blindado nos trajetos sem o papamóvel. "Essa última mudança aconteceu 48 horas antes da chegada dele", disse.
Bomba
Além da bomba de fabricação caseira encontrada em um banheiro em Aparecida do Norte (SP) e desativada antes da chegada de Francisco, outro pacote suspeito foi encontrado no Rio de Janeiro, mas, após a ação de um grupo do Exército de combate ao terrorismo, verificou-se que era uma falsa ameaça. "O Brasil fez muito bem o seu papel", comemorou Amorim. Os ministros também não levaram em conta a repressão aos manifestantes, com bombas de efeito moral, em frente ao Palácio Guanabara, durante a recepção a Francisco. "O papa e sua comitiva sempre estiveram em segurança", ponderou o titular da Justiça.
O vice-presidente do PSDB, Alberto Goldmann (SP), afirmou que, ao contrário do que avaliam os ministros, o país ainda não está em condições de receber grandes eventos. "É verdade que os erros foram corrigidos ao longo da Jornada, mas o que ocorreu pouco depois da chegada do papa foi grave. Basta um momento de descuido como aquele para que todo um planejamento seja jogado fora".
Para o presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), quem deu um verdadeiro show foram os peregrinos, que demonstraram todo o espírito pacifista. "Eu tive que cruzar pelas pessoas, de carro, logo após o evento. Ninguém deu um tapa no carro ou demonstrou qualquer gesto de hostilidade. Se o mesmo cenário acontecesse durante o réveillon, o desfecho poderia ter sido outro", disse o senador.
A segurança do papa
Confira o efetivo acionado pelo governo federal durante a Jornada Mundial da Juventude
Forças Armadas
13.723 homens, dos quais 11.664 no Rio de Janeiro e 2.059 em Aparecida (SP), 11 aerovanes, entre aviões supertucano; um caça F5, aviões 130 Hércules, helicópteros, e veículos aéreos não tripulados
Polícia Federal
2.553 homens, dos quais 1.534 no Rio de Janeiro; 492 em São Paulo e 527 reforçando as fronteiras, além de 138 viaturas, duas lanchas, dois botes flexíveis, dois helicópteros e dois jet skis
Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp)
1.405 homens da Força Nacional e 128 viaturas
Polícia Rodoviária Federal
2.050 homens, dos quais 1,6 mil no Rio de Janeiro; 250 em São Paulo e 200 no reforço das fronteiras, além de 400 viaturas, 300 motocicletas e três helicópteros
Fonte: Ministério da Justiça

Aeronáutica abre 662 vagas temporárias de nível superior

São 41 especialidades para diversas localidades do Brasil. Os documentos exigidos podem ser entregues até sexta-feira (2).

Do G1 Vale do Paraíba e Região

A Aeronáutica abriu concurso para 662 vagas em 41 especialidades para diversas localidades do país para profissionais com nível superior. As inscrições para o processo seletivo terminam nesta sexta-feira (2).
A prova irá preencher as vagas não supridas pelos quadros de oficiais de carreira, referentes às áreas profissionais de nível superior necessárias ao Comando da Aeronáutica e, se o candidato for selecionado, pode permanecer por oito anos na Força Aérea Brasileira (FAB) na função de 2º Tenente. O salário inicial é de R$ 4 mil.
A seleção será realizada em diversas etapas, sendo elas: avaliação documental, concentração inicial, inspeção de saúde, concentração final e habilitação à incorporação. Segundo a Aeronáutica, a primeira avaliação dos documentos é de caráter seletivo, podendo classificar ou eliminar o candidato. No site da Aeronáutica, é possível ler o edital (acesse o edital).
Inscrição

O candidato deve ser brasileiro e ter menos de 45 anos até o dia 31 de dezembro do ano previsto para a incorporação.Para concorrer a vaga, é necessário que nível superior completo, em uma das seguintes áreas de formação: Arquitetura; Arquivologia; Biblioteconomia; Biologia; Educação Física; Enfermagem; Engenharia; Fisioterapia; Fonoaudiologia; História; Magistério; Museologia; Nutrição; Pedagogia; Terapia Ocupacional e Zootecnia.
O interessado pode entregar os documentos exigidos na Escola de Especialistas de Aeronáutica de Guaratinguetá (EEAR) e fica na fica na avenida Ministro Salgado Filho, no bairro do Pedregulho
A inscrição para o processo seletivo será efetivada mediante a entrega dos documentos da participação do candidato e pode ser realizada pessoalmente ou por intermédio de procuração com firma reconhecida em cartório. Os aprovados serão realizarão o estágio de Adaptação Técnico (EAT) que terá inicio no dia 21 de outubro deste ano com duração de 64 dias.


Comissão de Ética vai analisar casos de uso de aviões da FAB por ministros

A Comissão de Ética da Presidência da República vai analisar os casos de uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) por ministros em viagens particulares e acompanhados por parentes. O presidente da comissão, ministro Américo Lacombe, disse nesta segunda-feira que, após receber as denúncias contra os ministros do Esporte, Aldo Rebelo, e da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, os casos foram distribuídos para relatores, que decidirão pela abertura ou não de procedimento preliminar.

Lacombe evitou comentar as denúncias e o possível desvio ético dos ministros no uso das aeronaves. "Não posso falar sobre isso, isso depende do que for julgado, se eu falasse agora estaria pré-julgando", disse.

O caso de Rebelo terá como relator o conselheiro Marcelo Alencar de Araújo e o de Garibaldi será analisado pelo conselheiro Mauro Menezes. A próxima reunião da comissão está marcada para o dia 19 de agosto.

Na sessão de hoje, a comissão decidiu arquivar o caso do ex-secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, por usar carro oficial para ir à academia. Segundo Lacombe, Teixeira usaria o carro para ir do ministério para casa, mas o deixou na academia. Como o percurso até o local era menor que o de casa e o carro oficial não teve que esperá-lo, a comissão considerou que não houve desvio ético.

No entanto, segundo Lacombe, Teixeira levou "um puxão de orelha" pela "imprudência". Teixeira foi exonerado do MDIC no começo de julho e nomeado para a função de assessor do gabinete adjunto de gestão e atendimento do gabinete pessoal da Presidência da República.

O colegiado também arquivou hoje o procedimento preliminar aberto contra o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, pelo acúmulo da chefia da pasta com o cargo de vice-governador de São Paulo.


Ministros dizem que país está preparado para grandes eventos

Cardozo disse que, do ponto de vista da segurança, a jornada foi diferenciada de outros grandes eventos e reconheceu que alguns problemas ocorreram

Luciano Nascimento

Os ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, avaliaram hoje (29) como exitoso o esquema de segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e que o país está preparado para grandes eventos.
"Falhas por vezes acontecem, mas o esforço de segurança desprendido por todos os que acompanharam a passagem do papa mostra que o Brasil está preparado para grandes eventos", disse Cardozo. "O trabalho de segurança no evento é mais difícil e mais complexo que o que houve na Copa das Confederações e que haverá na Copa do Mundo, pois você não sabe quantas pessoas vão comparecer, onde ficam e onde elas vão transitar", avaliou.
Sobre a segurança, o ministro disse que a visita do papa Francisco ao Brasil sofreu mudanças de última hora em virtude da vontade do santo padre em tirar as barreiras físicas para ficar mais próximo dos fiéis. Segundo Cardozo, uma semana antes do início da JMJ o governo brasileiro foi informado que o papa não iria usar o papamóvel blindado, como era previsto. O governo ofereceu um veículo blindado para o papa se deslocar em certos trechos, mas que "48 horas antes da chegada fomos informados que o papa não aceitava nenhum veículo blindado".
Francisco acabou alternando, durante os deslocamentos, entre o papamóvel e um carro comum. "O que antes era para ser um carro blindado passou a ser um veículo com janela aberta, o que implicou um grande esforço da segurança", complementou o ministro, observando que a quebra no protocolo também foi uma novidade para os seguranças do papa. "As paradas foram decididas pelo papa onde ele julgasse oportuno, inclusive parando onde não estava previsto", finalizou.
Cardozo também disse que ficou apreensivo com algumas situações que poderiam ter colocado a segurança do papa em risco. "Eu tinha confiança no sistema de segurança, mas confesso que em certos momentos, pelo inesperado comportamento, ficávamos com a ponta dos dedos geladas", reconheceu.
O ministro considerou que o único deslize foi durante a chegada do papa quando, por erro de informação, o carro que levava Francisco da Base Aérea do Galeão ao centro da cidade, de vidros abertos, ficou retido e cercado pelos fiéis por longos minutos.
De acordo com o governo, no total, foram acionados 6.008 agentes das polícias Rodoviária, Federal e da Força Nacional de Segurança. Foram utilizadas 685 viaturas, cinco helicópteros, duas lanchas, botes flexíveis e jet-skis. No total, 9.787 ônibus foram vistoriados, o que equivale a quase metade de toda a frota legalizada no país. Desses, 3 mil foram notificados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). "A média anual de fiscalizações é 6 mil ônibus e nós fiscalizamos muitos mais para a realização deste evento", frisou o ministro. Até o final da jornada, não foi registrada mortes.
O ministro elogiou a atuação das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros e disse que considerou a postura da Polícia Militar na contenção dos protestos "dentro dos protocolos internacionais de dissuasão". "Não conheço nenhuma polícia que não use bomba de efeito moral para tentar dissuadir [manifestantes]", disse.
Já o ministro da Defesa, Celso Amorim, informou que 13.723 homens das Forças Armadas apoiaram na segurança. Eles atuaram em áreas específicas, como a defesa das fronteiras terrestre, aérea e marítima; áreas estratégicas como a Usina de Angra dos Reis; e a defesa contra ameaças químicas, radiológicas e nucleares. Amorim ressaltou que a preocupação era que ficasse uma bela memória do evento. "Conseguimos garantir a segurança sem constrangimentos", disse.
Com relação ao artefato encontrado um dia antes da chegada do papa ao Brasil, no domingo (21), na Basílica de Aparecida, em São Paulo, dentro de um dos banheiros do santuário, Amorim garantiu que o fato não representou perigo e que este foi o único caso registrado em toda a JMJ. "Não houve nada mais equivalente ao artefato. Houve uma ou duas ocasiões que chegaram ao meu conhecimento em que houve suspeita em relação a um pacote ou bolsa vazia, e em pelo menos uma que foi mobilizada a força antiterrorista do Exército e se verificou que não era nada", revelou.
Os ministros consideraram que a atuação coordenada de diferentes forças de segurança foi o grande legado do evento. "Muita gente disse que não ia dar certo porque ia ter atritos entres as forças, mas o que houve foi um espírito de total coordenação", frisou Amorim.


Governo recua e muda critérios para leilões de Galeão e Confins

SAC vai aceitar participação de fundos de pensão com fatia de até 15% nos consócios; critério sobre fluxo de passageiros de operadoras aeroportuárias permanece

Laryssa Borges
de Brasília

A pressão de concessionários e o risco de o desenho da privatização dos terminais ser contestado judicialmente obrigaram o governo federal a recuar das regras para os leilões dos aeroportos de Galeão e Confins. Nesta segunda-feira, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) confirmou a desistência de algumas exigências que planejava impor às empresas interessadas no certame, que deve ocorrer em outubro. O governo vai autorizar, por exemplo, a participação de fundos de pensão das estatais no leilão de concessão dos aeroportos carioca e mineiro com uma fatia de 15% dos consórcios.
A medida beneficia diretamente a companhia de investimentos em infraestrutura Invepar, que venceu o leilão de privatização do aeroporto de Guarulhos, no ano passado, com um lance de 16,2 bilhões de reais (ágio de 373,5% em relação ao preço mínimo fixado em edital). Os controladores da Invepar são o grupo OAS e os fundos de pensão Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), Fundação dos Economiários Federais (Funcef) e Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros). Cada um detêm 25% da empresa.
Antes mesmo da decisão, o ministro da SAC, Wellington Moreira Franco, admitiu que as discussões sobre as exigências dos futuros leilões não eram “imutáveis”. Ele ponderou, em entrevista exclusiva, que, se as empresas comprovassem que a administração de mais de um aeroporto privatizado garantiria concorrência ao setor, seria possível alterar o critério que impedia que concessionários que já venceram as disputas de aeroportos no ano passado, como o caso da Invepar, participassem dos novos leilões. “O princípio é garantir a concorrência. Esse princípio existe no segundo certame [dos aeroportos do Galeão e de Confins] porque são aeroportos que concorrem entre si. Mas, se houver uma sugestão que garanta o princípio da concorrência, da competição, a gente aceita. A possibilidade de mudança vai ser retirada dessas sugestões”, explicou o ministro.
Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), que vão analisar em detalhes cada trecho do edital de concessão dos dois terminais, foram consultados previamente sobre a mudança e deram aval à entrada dos fundos de pensão, desde que com limites pré-definidos. A alteração da regra que impedia os administradores dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Campinas participassem do futuro certame era exigida por grupos como Invepar, Triunfo e Engevix.
Critério de fluxo permanece - Apesar de ter flexibilizado as regras para os processos de privatização do Galeão e de Confins, o governo não aceitou alterar outro ponto crucial para as empresas. Está mantida a exigência de que os consórcios interessados nos leilões comprovem ter experiência na administração de aeroportos com fluxo de pelo menos 35 milhões de passageiros por ano. A taxa de retorno estimada para os dois aeroportos se mantém na casa dos 6%, ainda que os empresários pressionassem o governo para índices próximos a 9%.
Planalto tem mais um revés - O aval à entrada dos fundos de pensão nos leilões de privatização é um revés às pretensões iniciais da presidente Dilma Rousseff. O governo resistia em autorizar que empresas que já venceram as disputas dos três aeroportos privatizados no ano passado, individualmente ou em grupo, pudessem participar também dos futuros leilões. O argumento era o de que o veto aos vencedores seria o principal artifício para garantir concorrência ao setor. Agora, o governo interpreta que a concorrência ainda é possível porque os 15% de participação dos fundos de pensão estarão incluídos nos 51% do sócio privado no consórcio, sem alteração deste segundo percentual. A Infraero permanecerá com controle de 49%.
Antes da confirmação do recuo do governo, o advogado membro do Instituto Brasileiro de Estudos das Relações de Concorrência e de Consumo (Ibrac), Pedro Dutra, defendia a restrição de participação das empresas que já controlam Brasília, Guarulhos e Campinas. “Se um mesmo concessionário controlar os dois aeroportos, Guarulhos e Galeão, que podem fazer concorrência, não há pressão competitiva. Os concessionários poderiam fazer corpo mole, os investimentos não seriam feitos no prazo e haveria baixa eficiência administrativa”, alertou.
“É um pesadelo para o passageiro e para as companhias aéreas se o mesmo concessionário vencer os dois aeroportos. Esse consórcio controlaria 80% do tráfego internacional e não daria alternativa. Fica um domínio de mercado fenomenal e se abre espaço para um acordo com uma companhia aérea e se fecha para as demais”, disse ao site de VEJA o economista e ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Gesner Oliveira.
O temor de estudiosos do setor com a autorização de um mesmo concessionário disputar também os leilões do Galeão e de Confins é repetir o erro regulatório que aconteceu no Reino Unido, onde os maiores aeroportos foram entregues ao mesmo concessionário. Os principais aeroportos londrinos (Heathrow, Gatwick e Stansted) e os principais terminais escoceses (Prestwick, Glasgow, Edinburgh e Aberdeen) acabaram nas mãos da mesma empresa. Após a constatação de baixa de investimento e saturação de terminais e tarifas, o governo britânico recuou. “No Reino Unido, na comparação com o Brasil, a falta de investimento em vez de ótimo, é bom. Mas falta de investimento no Brasil significa que o passageiro fica na chuva, que a pista fica esburacada, que os passageiros ficam sendo tratados como gado. A gente cometer esse erro seria uma bobagem, uma vez que já se tem uma experiência internacional clara e extremamente custosa”, critica Oliveira.
Galeão – Em reunião realizada na última sexta-feira na Casa Civil, o governo também concordou em alterar um critério para a privatização do aeroporto do Galeão e não vai mais exigir que o concessionário que vencer o leilão construa a terceira pista do terminal em um prazo pré-determinado. A ideia agora é a pista só seja viabilizada quando for constatada necessidade por conta do aumento de fluxo de passageiros.


PORTAL PB AGORA (PB)

Aeronáutica aponta falha humana em acidente com voo de RC

O relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apontou falha humana no acidente com o avião que conduzia o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, na manhã do dia 25 de janeiro, no distrito de São José da Mata, na cidade de Campina Grande.
Além do piloto da aeronave, Newton Nocy Leite, estavam no avião o governador, o superintendente da Suplan e secretário executivo de Obras do PAC, Ricardo Barbosa, e o ajudante de ordens, capitão Anderson Pessoa. Ninguém ficou ferido.
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), que investigou as causas da ocorrência, ouviu o tripulante do voo e os passageiros, fez um histórico do trajeto e apurou os fatos que envolveram as causas do acidente.
No segundo item do relatório, na parte que trata do histórico do voo, foi constatado que:
 Ao chegar ao destino, a tripulação realizou um pouso e decidiu arremeter no solo por ter visualizado um estreitamento da pista após os 500 metros iniciais, de um total de 800 metros disponíveis para pouso;  A tripulação efetuou o segundo pouso sem ter baixado o trem de pouso; * A aeronave teve danos graves e todos os ocupantes a bordo saíram ilesos. O relatório do Seripa também aponta:
O tripulante não realizava um pouso no Aeroclube de Campina Grande há mais de 10 anos;
A aeronave ingressou em um tráfego normal para efetuar o pouso curto na cabeceira 10 da pista de piçarra de SNKB, por ter julgado que as condições eram desfavoráveis nos últimos 300 metros (estreitamento da pista);
 Ao ingressar na perna do vento, a aeronave foi configurada para pouso com trem baixado e flapes em 45º. Na aproximação final, com uma rampa baixa foi aplicado de 26 a 28 polegadas de potencia para manter 85kt de velocidade;
Após efetuar o toque, decidiu-se por uma arremetida no solo, pois a tripulação julgou que não haveria espaço suficiente para desaceleração e parada completa da aeronave nos 500 metros iniciais da pista. Após a arremetida no solo o trem de pouso foi recolhido e os flapes foram elevados para 25º;
 Durante a realização do segundo tráfego, com intenção de realizar outro pouso curto, não foi utilizado o check-list da aeronave para certificação da correção dos procedimentos antes do pouso. Na sequência, não houve o abaixamento do trem de pouso e foi realizado um pouso sem trem, com flapes configurados a 45º;
 Durante a Ação Inicial, foi realizado teste funcional de alarme sonoro (buzina) de aviso de trem de pouso e nenhuma discrepância foi identificada.
O relatório diz ainda que o piloto estava com o Certificado de Capacidade Física (CCF), e a Carteira de Habilitação Técnica (CHT), válidos e que o mesmo era “qualificado e possuía experiência suficiente para realizar o voo”. Ainda de acordo com o relatório, a aeronave que conduzia o governador Ricardo Coutinho estava com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido e dentro dos limites de peso e balanceamento.
O relatório descreve novamente, desta vez no item 4, a ausência do trem de pouso na decolagem. “O segundo pouso foi realizado com o trem de pouso recolhido.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos é responsável pelas atividades de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos ocorridos em território nacional. É subordinado ao Estado-Maior da Aeronáutica do Brasil.
MOTIVO DA FALHA JÁ ERA PREVISTO
Em Janeiro, o vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia (PSD), afirmou que o pouso forçado do avião do governador, Ricardo Coutinho (PSB), foi causado por falha humana. Segundo ele, a hipótese que estava sendo levantada era que o piloto esqueceu de baixar o trem de pouso.

À época, Rômulo explicou que no plano de vôo inicial o avião deveria pousar no aeroporto João Suassuna, em Campina Grande. Porém, o aeroporto estava fechado e foi decido que o avião iria pousar no aeroclube de São José da Mata.

- Poucas pessoas conhecem a pista do aeroclube, e por mais que um piloto seja experiente, existe um receio de pousar em um local que não se conhece. Aquela região tem muito vento, e a primeira tentativa de vôo foi frustrada. Na segunda tentativa de pouso, o piloto esqueceu de baixar o trem de aterrissagem. O piloto era experiente, mas era a primeira vez que ele viajava com o governador. Foi uma falha humana natural, e que graças a Deus só houve danos materiais – elucidou o vice-governador.

PORTAL CIDADE FOZ

Pode começar pelo Paraná o monitoramento de fronteiras do Sul

O governador Beto Richa encaminhou um ofício ao Ministério da Defesa solicitando que a segunda fase do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) seja implantada na região de fronteira do Paraná com o Paraguai e Argentina. “Por sua posição estratégica, entendemos que o Paraná tem que receber esse projeto que será fundamental para o combate da criminalidade no Brasil”, disse o governador.
O programa, que terá investimento de R$ 11,9 bilhões em dez anos, irá fortalecer a atuação do Exército garantindo mais infraestrutura no controle e combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas e armas na faixa de fronteira do Brasil. Ele prevê investimentos de R$ 5,9 bilhões em infraestrutura tecnológica, R$ 3 bilhões em infraestrutura de obras civis e R$ 3 bilhões para infraestrutura de apoio à atuação operacional em toda a fronteira terrestre nas regiões Norte, Centro Oeste e Sul.
A primeira fase está sendo implantada neste ano no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, na fronteira terrestre com Paraguai e Bolívia. “Daremos todas as condições às Forças Armadas, principalmente ao Exército, para que executem as ações já em 2014, pois o Paraná pode contribuir com os objetivos do Sisfron. Esse é um projeto de Estado e não de governo”, afirmou Richa.
O Paraná tem 19 municípios que fazem fronteira direta com o Paraguai e a Argentina, numa extensão territorial de 1,4 mil quilômetros, e outros 120 municípios na área de influência da fronteira. Os principais crimes cometidos na região são tráfico de drogas, tráfico de armas, explosivos e munições, contrabando e exportação ilegal, roubo e furto de veículos, imigração ilegal de pessoas, bem como a atuação do crime organizado internacional.
“Essa segunda etapa poderá contar com o total apoio do governo do Paraná, já que identificamos toda uma oferta de infraestrutura ao projeto”, esclareceu o governador no ofício enviado ao ministro Celso Amorim. O Sisfron é um projeto integrado entre as forças policiais e que prevê aumento de efetivo, construção de novas bases e investimentos em tecnologia para o monitoramento dos 16 mil quilômetros da faixa de fronteira terrestre brasileira.
Os secretários da Segurança, Cid Vasques, e de Representação do Paraná em Brasília, Amauri Escudero, participaram de encontros com os responsáveis pelo Exército na execução do programa, principalmente os generais Antonino dos Santos Guerra Neto e João Roberto de Oliveira. “A implantação desse investimento trará enormes ganhos ao Paraná. Confiamos que o Ministério da Defesa atenderá o pedido do governador Beto Richa para esta segunda fase, estendendo a estrutura de monitoramento que está sendo montada na fronteira com o Paraguai”, disse Amauri Escudero.
Ele destacou que ainda que o projeto trará novas oportunidades de negócios para as empresas de tecnologia paranaenses para as inovações com conteúdo nacional exigidos para os novos radares, sistemas de comunicação e veículos aéreos não tripulados ao Exército.
PARCERIAS – “O Paraná desenvolve também programas específicos na área de Segurança Pública, que podem ser perfeitamente integrados ao Sisfron”, disse o governador, ao citar como exemplo o Batalhão de Fronteira da Polícia Militar, sediado em Marechal Cândido Rondon.
Richa citou alguns fatores que são decisivos para a escolha do Paraná, como as unidades do Exército, Aeronáutica e Marinha próximas à fronteira internacional, rodovias asfaltadas, rede de comunicação de dados e telefonia celular e fixa, aeroportos estaduais asfaltados à disposição para sediar as aeronaves remotamente pilotadas, desde o início de nossa fronteira com o Paraguai (Guaíra) até a Argentina (Barracão), passando pela tríplice fronteira em Foz do Iguaçu.
O governador sugeriu ainda que a Celepar atue junto ao governo federal no desenvolvimento de produtos nacionais de Defesa Cibernética, bem como compartilhar os dados obtidos no monitoramento para uso civil, como controle de cargas, combate a sonegação fiscal, defesa agropecuária entre outros programas que podem ser integrados.

PORTAL A TARDE (BA)

FAB abre inscrições para médicos em 25 especialidades

Os médicos interessados em ingressar na Força Aérea Brasileira (FAB) podem se inscrever para o Exame de Admissão ao Curso de Adaptação de Médicos (CAMAR) no período que vai do dia 10 de julho até 13 de agosto. A taxa é de R$ 120,00. São 80 vagas para 25 especialidades. A inscrição pode ser feita no site do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), até as 15h, horário de Brasília, do dia 13 de agosto.
Para fazer o exame, o candidato deve possuir nível superior e comprovar, devido a especificidade do edital, a formação na especialidade que vai concorrer e não pode ter 36 anos até o dia 31 de dezembro de 2014.
O processo seletivo vai ter provas escritas, de língua portuguesa e conhecimentos especializados, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prática-oral e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para matrícula do curso.
As provas escritas serão realizadas no dia 22 de setembro, nas seguintes capitais: Belém-PA, Natal-RN, Fortaleza-CE, Recife-PE, Salvador-BA, Belo Horizonte-MG, Rio de Janeiro-RJ, São Paulo-SP, Campo Grande-MS, Porto Alegre-RS, Curitiba-PR, Brasília-DF, Boa Vista-RR, Manaus-AM e Porto Velho-RO.
O candidato aprovado fará o curso no CIAAR, em Belo Horizonte - MG, por 18 semanas. Com a aprovação no curso os alunos serão nomeados Primeiros-Tenentes e receberão um salário inicial de R$ 7.452,00.


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