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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/05/2013





Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Troca na segurança de grandes eventos

EDSON LUIZ

A dois meses da Copa das Confederações, o delegado federal Valdinho Jacinto Caetano deixou o comando da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos. Além da competição de junho, a pasta será responsável pela segurança da Jornada Mundial da Juventude, também marcada para o mês que vem; pela Copa do Mundo de Futebol, que ocorrerá no próximo ano; e pelas Olimpíadas, em 2016. O Ministério da Justiça, ao qual a secretaria está vinculada, ainda não tem o substituto para o cargo, mas até o fim de semana deve anunciar o novo titular. Um dos motivos do pedido de demissão do delegado teria sido as transferências dos recursos da pasta para outras áreas.
Criada há dois anos, a secretaria deverá ser extinta em 2017, data em que terminam os principais eventos marcados para o país nos próximos anos. Comandado por delegados da Polícia Federal, o órgão vem disputando poder dentro da organização do esquema de segurança das competições e na Jornada Mundial da Juventude, encontro que terá a presença do papa Francisco. Com informou o Correio no domingo passado, por meio da coluna Eixo Capital, há um embate silencioso na montagem da escolta de autoridades. O Ministério da Justiça quer fazer o trabalho, que também é reivindicado pelo Exército. Isso seria um dos motivos da saída do secretário.
Segundo a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), a secretaria foi esvaziada com a transferência dos recursos para as Forças Armadas. Em nota, a entidade criticou a saída de Valdinho, ressaltando que isso terá repercussão negativa internacionalmente. “Não tem país desenvolvido que empregue as Forças Armadas em ambientes urbanos durante grandes eventos”, afirmou a associação, por meio de nota. “A atuação militar deve se restringir à defesa da nação, não pode atuar na segurança pública como um todo. Não pode ser usada na normalidade”, completa o comunicado.

Pneu de avião estoura

0 voo 1866 da Gol, que saiu de Brasília com destino a Salvador, no fim da tarde de ontem, teve problemas no momento do pouso no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães. O pneu da aeronave, modelo 737, estourou e o avião teve que ser rebocado após o pouso. De acordo com informações da Infraero, equipes de resgate foram acionadas e estiveram a postos em solo, mas não houve relato de feridos. Estavam a bordo 174 passageiros. Segundo relatos de alguns deles, o avião teve um pneu estourado ao passar em cima de uma lâmpada, enquanto ainda taxiava no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que vai apurar as responsabilidades pelo incidente. A Gol confirmou o incidente, mas ainda não encaminhou nota de esclarecimento.


Além de juizado, Confins ganha unidade da Anac

Pedro Rocha Franco

Por anos "reféns" das decisões das companhias aéreas no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, os consumidores terão à disposição dois órgãos atuando em sua defesa no terminal. No dia da inauguração do juizado especial, a superintendente do aeroporto, Maria Edwirges Madeira, confirmou a instalação de unidade da Agência Nacional de aviação Civil (Anac) até o início da Copa das Confederações, em junho.
A unidade da Justiça entrou em funcionamento ontem. Localizada no primeiro andar, o expediente terá início às 7h e se estenderá até as 19h, com registro de demanda até as 18h – exceção no período da Copa das Confederações, Copa do Mundo e das Olimpíadas, quando a operação será 24 horas por dia. Caso um passageiro chegue depois do horário terá que retornar ao aeroporto para tentar solucionar com maior celeridade o caso ou tem a opção de fazer o registro em outra unidade judicial e aguardar a tramitação com prazos maiores.
Dois funcionários do Tribunal de Justiça trabalharão de segunda-feira a domingo, na tentativa de solucionar possíveis problemas dos usuários do aeroporto, como extravio de bagagem e atraso de voo. O atendimento é gratuito e as ações se limitam a 20 salários mínimos.
A cada registro será feita uma audiência de conciliação entre o reclamante e um representante da companhia aérea na tentativa de solucionar a queixa. Caso não seja feito acordo, o processo será repassado à comarca onde reside o passageiro para solução posterior. O juiz Otávio Lomônaco, coordenador do Juizado Especial do Aeroporto de Confins, explica que atuação do tribunal é na mediação e que casos de indenização e outros têm que ser questionados depois, com presença de representantes jurídicos das companhias aéreas. "São casos em que é preciso uma terceira pessoa, de fora, para visualizar a situação e dar um parecer", diz, ressaltando que nos outros terminais onde há funcionamento de juizado especial os prepostos das empresas têm comparecido às audiências.
MULTAS No caso da unidade da Anac, o processo é meramente administrativo. As queixas registradas serão analisadas por equipe da agência reguladora e, se confirmada a culpa da empresa, é aplicada uma multa. No entanto, o valor não é repassado ao passageiro, e sim aos cofres da União. "É o aprimoramento do trato com o passageiro. O consumidor pode se dirigir onde achar que vai resolver a questão", afirma a superintendente do aeroporto, Maria Edwirges.


Gilson Dipp anuncia saída da Comissão da Verdade

Dipp, que é ministro do STJ, alegou motivos de saúde. Presidente Dilma Rousseff decidirá se indica um substituto para a vaga.

Priscilla Mendes
Do G1, em Brasília

O ministro do Superior Tribunal de Justiça e membro da Comissão Nacional da Verdade, Gilson Dipp, anunciou que pedirá à presidente Dilma Rousseff seu desligamento do grupo, informou nesta segunda-feira (29) a conselheira Rosa Maria Cardoso, integrante da comissão. Dipp alegou motivos de saúde para deixar o cargo.
Gilson Dipp anunciou a decisão aos demais membros da Comissão da Verdade cerca de dez dias atrás, de acordo com assessoria, mas a informação só foi repassada à imprensa nesta segunda-feira (29) pela conselheira Rosa Maria Cardoso durante reunião em São Paulo.
Gilson Dipp, vice do STJ, é internado na UTI de hospital em São PauloDipp foi o primeiro coordenador da comissão, que apesar de ter sido instalada em novembro de 2011, teve seus membros escolhidos em maio do ano seguinte. Ele não chegou a terminar seu mandato de seis meses à frente do grupo devido a problemas de saúde e, em outubro, passou o cargo a Claudio Fonteles. O atual coordenador é Paulo Sérgio Pinheiro.
A decisão de deixar a comissão terá de ser acatada pela presidente Dilma Rousseff, que é também a responsável por indicar um novo membro. A assessoria de imprensa do Planalto não soube responder se a carta de renúncia já chegou à Presidência.
A Comissão da Verdade foi instalada pela presidente Dilma em novembro de 2011 com o objetivo de apurar violações aos direitos humanos entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar. A comissão terá dois anos para produzir um relatório, com conclusões e recomendações sobre os crimes cometidos.

Avião agrícola cai em fazenda e piloto de 31 anos morre em Mato Grosso

Piloto fazia pulverização com defensivos agrícolas em fazenda. Morte foi registrada em região de Campo Novo do Parecis.

Denise Soares
Do G1 MT

Um homem de 31 anos morreu nesta terça-feira (30) após o avião que ele pilotava cair em uma região de fazenda, na cidade de Campo Novo do Parecis, a 397 quilômetros de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil do município, a vítima pilotava um avião agrícola e fazia o trabalho de pulverização de defensivos em uma lavoura fazenda.
Aeronave tomba em pista de aeroporto de MT durante decolagem - Avião faz pouso forçado em aeroporto após deixar fazenda em Mato Grosso. O acidente foi registrado no final da tarde em uma propriedade agrícola que fica a 40 quilômetros da cidade. Conforme relato do boletim de ocorrência, o avião teria apresentado problemas mecânicos e bateu no solo em uma área da fazenda.
O piloto não resistiu e morreu ainda preso na estrutura da aeronave. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Tangará da Serra, a 242 quilômetros da capital.
Outro acidente foi registrado na mesma propriedade no dia 12 de abril deste ano, quando um homem de 51 anos morreu após ser atingido por uma máquina que fazia trabalhos no local.



Até onde a GOL pode fazer cortes?

Após novo prejuízo recorde, a empresa aérea Gol inicia o mais radical plano de corte de custos de sua história. Até a água do banheiro foi reduzida. Mas tanta economia vai resolver?

Michele Loureiro e João Werner Grando, de São Paul

São Paulo - A partir de maio, quem embarcar em um dos 950 voos diários da Gol pode ter algumas surpresas. Os mais atentos notarão que os bilhetes de embarque diminuíram. Os mais habituados a voar repararão que o estilo dos pilotos na hora do pouso mudou. Quem pedir um copo d’água poderá receber como resposta que a água acabou.
Em caso de emergência, quem senta na primeira fila talvez seja solicitado para ajudar a tripulação a abrir as portas, já que o número de comissários diminuiu. Essas são apenas algumas das mudanças planejadas pela segunda maior companhia aérea do país para 2013.
O objetivo é cortar custos como nunca se viu numa empresa do setor no Brasil. Até a água do banheiro será afetada: o volume em alguns voos cairá à metade.
As mudanças vão acontecer por absoluta necessidade — e vieram para ficar. Em 2012, a Gol transportou 39 milhões de passageiros em 280.000 voos. Foi um recorde para a empresa. Mas, em vez de comemorar, os acionistas da Gol estão lamentando. Para cada avião que decolou em 2012, a empresa perdeu 3.200 reais, em média.
A Gol teve um prejuízo de 1,5 bilhão de reais no ano. Com outro 1,5 bilhão de reais em caixa atualmente, a empresa enfrenta a necessidade — imperiosa — de melhorar os resultados, sob o risco de entrar numa espiral perigosa. “A Gol não pode se dar ao luxo de não gerar caixa durante mais um ano”, afirma Rafaela Vitória, analista da agência de classificação de risco Standard & Poor’s.
Em janeiro, a Gol enviou a seus funcionários um plano com mais de 40 medidas para reduzir despesas. Algumas serão bastante visíveis para os passageiros. Entre elas está o modo de pousar o avião.
Como revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, a descida passou a ser mais brusca. Antes, o avião descia gradativamente. Além disso, o reversor das turbinas, equipamento que ajuda o avião a frear, será desativado em pistas maiores. É importante frisar que os ajustes são permitidos pelas normas de segurança da legislação brasileira e internacional.
Com as medidas, a empresa espera economizar combustível, de longe o maior custo de uma companhia aérea. Para incentivar os funcionários, a Gol está oferecendo bônus coletivos, de acordo com a economia alcançada.
Em solo, são 28 medidas de redução, 12 delas já em andamento. Há de tudo. O cartão de embarque teve o tamanho reduzido 30%, e clientes em conexão não vão mais precisar de vários cartões. Tudo será concentrado no mesmo bilhete. Os lacres, que eram colocados em todas as bagagens, agora precisam ser solicitados pelos clientes.
Os passageiros também vão precisar dar uma forcinha. Em voos menores, quem sentar na primeira fila será convocado para ajudar em caso de emergência. No segundo semestre, a empresa pretende implantar um sistema de despacho de bagagens que dispensa funcionários — em caso de peso extra, o valor pode ser pago com cartão no próprio quiosque.
A empresa passou também a voar com água mineral engarrafada suficiente apenas para uma parte dos passageiros (segundo a Gol, o consumo é sempre menor do que o disponível). A companhia afirma ainda que nenhuma medida vai comprometer o conforto e a segurança dos passageiros.
Menos peso
Outras mudanças vão alterar, principalmente, a rotina dos funcionários. A primeira delas prevê que a APU (espécie de turbina, situada na cauda, que gera energia quando o avião está em solo) seja substituída por geradores a diesel ou por fontes elétricas. O abastecimento das aeronaves também vai mudar.
Depois de mapear 360.000 voos, a empresa descobriu que 70% deles não necessitam do combustível extra, que é usado em casos emergenciais, como quando aeroportos estão fechados por mau tempo e é necessário mudar a rota.
“Nós percebemos que estávamos levando combustível para passear, o que nos faz gastar mais”, diz Pedro Scorza, diretor de operações da Gol. Para uma viagem entre São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, são necessárias cerca de 2,5 toneladas de combustível. Atualmente, a Gol decola com mais que o dobro disso — acima do exigido pelo regimento brasileiro.
“Vamos fazer uma análise caso a caso, usando informações meteorológicas e de tráfego aéreo”, afirma Scorza. Além disso, a Gol estuda desligar uma das turbinas enquanto o avião estiver taxiando na pista ou aguardando autorização para decolar.
A redução de peso é outra obsessão. Cada 100 quilos a menos no avião significam economia de 3,4 quilos de combustível por hora de voo. Por isso, a Gol está diminuindo a quantidade de água nos banheiros — de 80 para 40 litros. Até os manuais de voo dos comandantes, que pesam 40 quilos em papéis, serão substituídos por dois computadores, que pesam 16 quilos.
A Gol tenta recuperar a eficiência que marcou o início de suas operações. A empresa, controlada pela família Constantino, nasceu em 2001 com uma proposta inovadora. Tinha aeronaves mais novas, estrutura mais enxuta e custos menores.
Com o passar dos anos, o que era simples ficou complexo. Hoje, a Gol é muito parecida com as concorrentes — que também enfrentam dificuldades. A TAM não termina um ano com lucro desde 2010 e teve prejuízo de 1,2 bilhão de reais no ano passado. Azul e Avianca apenas empataram o resultado. Em parte, as causas estão fora do controle das empresas.
O preço do combustível, que responde por quase metade dos custos, subiu 40% em dois anos. Mas, preocupadas em ganhar mercado, as empresas fecharam os olhos para esse aumento. Desde 2010, o número de assentos oferecidos passou de 100 milhões para 120 milhões por ano e as tarifas caíram 10%. O cenário é especialmente delicado para a Gol.
A TAM concluiu em 2012 a fusão com a chilena LAN e tem agora um acionista capaz de absorver prejuízos. A Gol está sozinha. Tem apenas uma participação minoritária da americana Delta, que comprou 2,9% das ações em dezembro de 2011 por 100 milhões de dólares — hoje, o lote vale metade disso. A Gol terá, portanto, de encontrar uma solução por conta própria.
O homem por trás dos cortes da Gol fez carreira no mercado de luxo. Trata-se de Paulo Kakinoff, que em junho de 2012 deixou a presidência da subsidiá­ria brasileira da montadora Audi para assumir a cadeira antes ocupada por Constantino de Oliveira Júnior, fundador da companhia.
Nos quatro anos em que Kakinoff esteve à frente da Audi, as vendas quintuplicaram. Na Gol, ele já assumiu no olho do furacão — em 2011, a companhia sofrera prejuízo de 710 milhões de reais.
Como sua única experiência no setor havia sido uma passagem de dois anos pelo conselho da própria Gol, Kakinoff dedicou seus primeiros meses a identificar gastos desnecessários e entender as necessidades dos funcionários.
Fez reuniões com todos os 4.500 tripulantes e criou quatro comitês para tratar dos assuntos mais sensíveis a eles: uniformes, hospedagem, escala e alimentação. Em outra frente, passou a fazer reuniões semanais de planejamento. Toda segunda-feira ele reúne os principais executivos para buscar oportunidades de cortes.
Uma vez por semana, Kakinoff escolhe um destino e embarca para conversar com os passageiros. Sua jornada diária passa facilmente de 12 horas. Nada disso impediu que a empresa tivesse seu maior prejuízo no primeiro ano de Kakinoff.
“Não dá para dizer que ele não conhecia a situação. Mas tomou um choque diante do tamanho do problema”, diz um executivo que acompanha a operação. Kakinoff não deu entrevista a EXAME.
A atual estratégia de cortes traz um risco considerável para a imagem da Gol. “As medidas que restringem o serviço a bordo fazem parte da proposta de baixo custo da empresa. Mas a economia de combustível pode ser pouco compreendida. Isso pode custar caro para a marca”, diz Marcos Bedendo, especialista em gestão de marcas e marketing estratégico da ESPM.
Outro risco é abalar ainda mais o moral de uma equipe que se acostumou a receber más notícias nos últimos anos. Funcionários reclamam que a qualidade dos uniformes caiu muito e que as camisas das aeromoças, de tão finas, chegam a rasgar.
Acostumados a se hospedar em hotéis cinco estrelas, os tripulantes também se queixam da queda na qualidade da hospedagem e da distância dos novos hotéis até o centro das cidades. E até da falta de água em alguns voos.
Novos rumos
O pior é que a onda de cortes pode não alterar em nada a trajetória da Gol. Se tudo der certo, segundo estimativas, a empresa economizará 50 milhões de reais em 2013 — um trocado se comparado ao prejuízo bilionário de 2012 (a Gol não confirma o valor).
É por isso que, além de contar centavos, a empresa estuda um novo rumo estratégico. Há dez meses, enviou um executivo para sondar oportunidades na República Dominicana. O aeroporto da capital do país, Santo Domingo, poderá servir de ponto de partida para ampliar a presença no Caribe e nos Estados Unidos.
O plano — não confirmado pela empresa — é ampliar o número de aviões operando na região de dois para dez. Com mais receitas em dólar, a companhia fica menos exposta à variação cambial. A região é estratégica por estar próxima dos Estados Unidos e possibilitar conexões com a América Latina. Hoje, quem domina esse mercado é a panamenha Copa Airlines, que tem margem de lucro de 15% e ficou no azul nos últimos dez anos.
Dentro do Brasil, a Gol começa a fazer o que evitou em 12 anos de história: reduzir a oferta de voos e aumentar os preços. “Para uma companhia que cresce desde o nascimento, é um momento novo”, afirma André Carvalho, gerente de planejamento da Gol.
“Cada aumento de 10% na tarifa significa uma queda de 14% na demanda”, diz Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas. Entre crescer ou ganhar dinheiro, é evidente que a Gol está optando pela segunda rota.
Mesmo que todos os planos não andem bem, a Gol ainda tem dinheiro em caixa para suportar mais um ano de revés. No início de abril, a companhia fechou a venda antecipada de passagens para Banco do Brasil, Santander e Bradesco, que poderão usar as passagens dentro de seus programas de fidelidade.
A venda injetará 400 milhões de reais no caixa. É uma prévia do que deve ser o principal passo da Gol para se capitalizar. A companhia prepara-se para abrir o capital de seu programa de milhas, o Smiles, nos mesmos moldes que a TAM adotou com o Multiplus dois anos atrás.
O objetivo é captar pelo menos 800 milhões de reais, que seriam usados pela nova empresa para comprar passagens da Gol, que assim daria outro reforço a seu caixa. A abertura de capital do Smiles está prevista para 29 de abril. Além disso, se necessário, a família Constantino, controladora da empresa, teria se comprometido a colocar mais dinheiro na Gol, de acordo com executivos próximos.
Patrimônio não falta. Por meio da holding Comporte, a família é dona da maior frota de ônibus do país, com empresas como Breda, Penha e Pássaro Marrom, e tem também investimentos em concessionárias de águas e rodovias. O grupo faturou 1,1 bilhão de reais e lucrou 120 milhões em 2012. Enquanto os aviões dão prejuízo, os ônibus de sempre estão salvando as coisas.
Para alívio da família e dos milhares de acionistas da Gol, a companhia deu alguns sinais de recuperação no primeiro trimestre do ano. Segundo dados preliminares divulgados em abril, a receita por assento subiu 12%.
Com isso, segundo a Gol, o trimestre fecharia com resultado operacional positivo — o primeiro em um ano. (A Gol só deve divulgar os resultados em 13 de maio.) Ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores, o dólar e o preço do combustível permaneceram estáveis e, hoje, conspiram a favor. É de boas notícias como essas que a Gol precisa para voltar a lucrar. Sem elas, não há economia de água que resolva.
 


PBAGORA (João Pessoa-PB)

ILS de CG é o mais moderno do mundo

O Ministério da Aeronáutica confirmou que o ILS, instrumento par auxílio no pouso e decolagem de aeronaves, instalado no Aeroporto João Suassuna, em Campina Grande, é o mais moderno do mundo. A informação foi confirmada pelo Brigadeiro do Ar e Coronel Aviador Rui Chagas Mesquita, Chefe de Relações Institucionais da Aeronáutica.
Segundo Rui Mesquita, depois do ILS de Campina Grande, o segundo ILS mais moderno do mundo será instalado no Rio de Janeiro. “O ILS que o Senador Vital conseguiu para o aeroporto de Campina Grande é o mais moderno que há no mercado mundial e o único, hoje, em todo o planeta, a operar com vinte antenas”, confirmou ele.
De acordo com Rui Mesquita, que no início deste mês esteve em Campina Grande para, junto com o Senador Vital, proceder a entrega formal do equipamento, a partir do pleno funcionamento do ILS o Aeroproto de Campina Grande servirá de base para outros aeroportos da região, inclusive de João Pessoa.
“Com o ILS instalado em Campina Grande, a situação que até hoje vem ocorrendo vai se inverter. As aeronaves que, por condições adversas, não consigam pousar em João Pessoa, por exemplo, farão procedimento para Campina Grande, onde poderão realizar o procedimento de descida sem riscos. Em Campina Grande o piloto terá a certeza do pouso”, disse ele.
 

A Tarde On Line

Embraer garante boa produção em 2014 com pedidos de 2013 
 


O vice-presidente Executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer, José Antonio de Almeida Filippo, disse nesta terça-feira, 30, que a partir dos pedidos firmes anunciados em 2013 a companhia garante "um bom nível de produção" para 2014. "Com essas encomendas garantimos um bom nível de produção para o próximo ano", disse, durante teleconferência com analistas. Ele, no entanto, espera que a Embraer consiga mais encomendas para que a empresa volte aos níveis verificados em 2011 e 2012 que, segundo ele, estavam entre 10% e 15% acima do atual.
Na segunda-feira, 29, a Embraer anunciou a venda de 30 jatos E-175 para a companhia United Airlines com uma opção de compra para mais 40 aeronaves do mesmo modelo. Se todas as opções forem exercidas, a encomenda combinada tem um valor estimado de US$ 2,9 bilhões. Em janeiro, a empresa anunciou contrato com a Republic Airways para 47 jatos, com possibilidade de chegar até a 94 unidades.
O executivo disse que, se a previsão de demanda potencial de 400 aviões para o mercado norte-americano nos próximos anos estiver correta, restam ainda cerca de 250 aeronaves a serem contratadas pelas companhias aéreas daquele país. Filippo se referiu a aproximadamente 120 aeronaves do porte das fabricadas pela Embraer que já foram contratadas pela Delta Airlines, Republic Airways e United Airlines junto à fabricante brasileira e à sua concorrente Bombardier.
"Podemos pensar que ainda existe algo entre 200 e 250 aeronaves a serem contratadas no mercado", afirmou. Quanto à produção dos 20 Super Tucanos para a Força Aérea dos Estados Unidos, ele afirmou que a primeira unidade deve ser entregue no segundo semestre de 2014, mas que o volume maior de entregas ocorrerá em 2015.









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