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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/03/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Guarani com aço 100% brasileiro

Marta Vieira

A Iveco, montadora de caminhões e ônibus do grupo Fiat, está estudando a fabricação de protótipos do veículo militar Guarani com o aço blindado produzido e já testado em laboratório pela Usiminas em Ipatinga, no Vale do Aço. A chapa especial, a primeira verde-e-amarelo, atende não só a substituição vantajosa das importações, como também poderá proporcionar a independência do país em relação a insumo importante no setor de defesa e criar concorrência no segmento da blindagem civil. O aço balístico usado na versão do Guarani que está sendo produzida desde o fim do ano passado na fábrica da montadora italiana em Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais, é fornecido pelo grupo alemão ThyssenKrupp. A produção segue contrato firmado em 2009 pelo Exército brasileiro com a Iveco, prevendo a entrega de 86 unidades até 2014 e uma frota de 2 mil blindados até 2029.
Não há prazo definido, ainda, para a construção dos protótipos da versão Base do Guarani, em produção, com o aço blindado da Usiminas, segundo o gerente de operações da Divisão de Veículos de Defesa da Iveco, Giovanni D"Ambrosio. A nacionalização do produto, no entanto, interessa à companhia como parte do compromisso com as exigências de conteúdo nacional do projeto de veículos blindados e do ponto de vista dos ganhos na logística do fornecimento. Da encomenda à entrega das chapas importadas, a montadora tem de administrar um prazo mínimo de oito meses.
O custo do produto é, na prática, equivalente ao estimado do concorrente de fabricação nacional, de acordo com Giovanni D"Ambrosio, mas a empresa terá a possibilidade de economizar nas despesas de frete do transporte, hoje feito por navio da Europa ao Brasil, e de reduzir os riscos de enfrentar problemas no desembaraço da mercadoria nos portos. "Estamos trabalhando com a Usiminas, como parceiros, mas não se trata de um projeto de curto prazo", afirmou o executivo. Depois de passar no teste das características mecânicas, de soldagem e usinagem, o desempenho do aço balístico brasileiro tem de ser avaliado e aprovado na carcaça dos veículos blindados.
Por meio de nota encaminhada ao Estado de Minas, o Exército informou não ter previsão para os testes das chapas de aço da Usiminas. O vice-presidente de Tecnologia e Qualidade da siderúrgica, Rômel Erwin de Souza, classifica como "excelentes" os resultados do primeiro lote de aços balísticos já fabricados em escala industrial. A empresa planeja o segundo lote para a realização de ajustes finais.
EXPORTAÇÕES
O Exército brasileiro receberá em junho o segundo lote da versão Base da família Guarani, com 16 veículos. O gerente de operações da Divisão de Veículos de Defesa da Iveco informou que a montadora iniciou contatos na América Latina e na África para avaliar as perspectivas de exportação. Segundo D"Ambrosio, os carros e o projeto serão apresentados na feira internacional Laad Defence & Security, a maior do setor de defesa militar na América Latina, marcada para 9 a 12 de abril no Rio de Janeiro. O Exército confirmou o interesse nas vendas ao exterior.


Mortos pelas chuvas no Rio chegam a 28

PETRÓPOLIS (RJ) - Já chega a 28 o número de mortos em decorrência do temporal que atingiu Petrópolis, na Região Serrana do Rio, no último domingo. Drucilaine Alves Luminato, de 30 anos, estava internada desde a manhã de segunda-feira na UTI do Hospital Santa Teresa e morreu por volta das 19 horas de terça-feira. Lana, como era conhecida, ficou sete horas soterrada e foi resgatada por vizinhos, já que todos os acessos ao bairro Alto Independência foram interditados por quedas de barreiras e os bombeiros demoraram a chegar.
Outras seis pessoas da família dela também morreram soterradas. O único sobrevivente é o marido de Drucilaine, Rodrigo. Os dois filhos do casal, de 4 e 2 anos, também morreram. Os irmãos de Rodrigo, Jéssica e Diego, além de seus namorados, Lucas Matheus de Souza Araújo, de 18, e Luciana Moreira Guimarães, de 26, também não resistiram.
"Luciana foi encontrada abraçada com Diego. Estava no momento mais feliz da vida dela: ia se formar em Direito este ano e estava planejando o casamento. Mas Deus sabe o que faz. Só queria que Ele passasse a mão no meu coração e levasse tudo que estou sentindo agora", disse Sueli Goldberg, mãe de Luciana.
Buscas
No início da manhã desta quarta, bombeiros e militares do Exército retomaram as buscas na comunidade Vila São Joaquim, na Quitandinha, onde estima-se que ainda há quatro corpos soterrados. Também houve buscas com o auxílio de cães farejadores nas manilhas que passam sob a rodovia BR-040, já que, na terça, três corpos foram encontrados num rio que passa pelo local.
Boatos de saques fizeram com que diversos moradores que abandonaram suas casas no Alto Independência retornassem nesta quarta ao bairro para retirar pertences de valor. Era intenso o vai e vem de pessoas carregando nas costas geladeiras, camas, sofás e outros objetos.


Ministro da Aviação quer privatizar mais aeroportos

O ministro da Secretaria de aviação Civil, Moreira Franco, é favorável a ampliar concessões de aeroportos à iniciativa privada. Em entrevista a João Villaverde, Franco sinalizou ruptura com a ordem anterior, que era terminar as privatizações com Galeão (RJ) e Confins (MG). “Devemos ter mais, porque há mercado para isso.” Segundo ele, fundos de pensão e empresas de seguro serão incentivados a participar.

João Villaverde / Brasília

O governo federal deve realizar novas concessões de grandes aeroportos à iniciativa privada. O novo ministro da Secretaria de aviação Civil (SAC), Moreira Franco, afirmou ontem ao "Estado" ser favorável a mais concessões de terminais às empresas e consórcios privados, sinalizando uma ruptura com a ordem anterior, que era terminar as privatizações com os leilões de Galeão (RJ) e Confins (MG), previstos para o fim deste ano.
"Fizemos três primeiras concessões (Viracopos, Guarulhos e Brasília), depois o governo colocou o pé no freio para analisar os resultados, acertar os eventuais erros, e só então anunciou as duas concessões mais recentes. Agora devemos ter mais, porque há mercado para isso", afirmou
Moreira Franco que assumiu a SAC no sábado. Em janeiro, seu antecessor Wagner Bittencourt afirmara que novas concessões estavam fora de cogitação.
De acordo com o novo ministro da aviação Civil, fundos de pensões e empresas do setor de seguro devem ser motivadas pelo governo a participar dos leilões dos terminais. Além disso, a SAC deve promover uma espécie de "road show" - um conjunto de seminários - para trazer ao Brasil operadores internacionais de aeroportos e discutir práticas de gestão.
"Vamos aplicar R$ 7,4 bilhões para viabilizar 270 aeroportos regionais, então é natural que precisamos com isso qualificar uma quantidade imensa de trabalhadores do setor aeroportuário para uma nova fase, onde a demanda dos passageiros será ainda maior, e a malha será expandida", disse o ministro.
Em dezembro, o governo lançou um pacote para estimular a aviação regional, que, além dos investimentos na renovação de 270 pequenos terminais, terá também R$ 1 bilhão em subsídios para estimular companhias a fazer essas rotas regionais.
Recomendação. Da presidente Dilma Rousseff, o novo ministro da SAC ouviu pedidos para que os usuários sejam mais bem tratados nos aeroportos, e que os preços praticados no mercado sejam reduzidos. Grande alvo de reclamação dos consumidores, as companhias aéreas não sofrerão nenhuma intervenção do governo na política de preços das passagens aéreas.
"O Brasil teve uma experiência extremamente danosa quando se organizou para ter controle de preços. Quando fui prefeito de Niterói, nos anos 1980, a passagem de ônibus da cidade era controlada pelo Ministério da Fazenda, em Brasília. Isso ficou para trás. Os preços são livres", disse o novo ministro.
De acordo com Moreira Franco, a atuação do governo no setor deve ser na redução dos custos de produção das empresas, e que isso chegue nas passagens. "Temos um combustível muito caro no Brasil, precisamos de um querosene de aviação a um preço razoável, compatível com o negócio", afirmou o ministro, para quem "a estrutura tributária brasileira precisa ser mesmo reduzida, e a presidente Dilma compreende perfeitamente isso".
Antes de assumir a SAC, Moreira Franco, filiado ao PMDB do Rio de Janeiro, passou os primeiros dois anos do governo à frente da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). De bom humor, Moreira relembrou frase dita ao Estado pouco antes da reforma ministerial para tratar de seu faturo no novo cargo: "De fato, a SAE traz prestígio pessoal, mas não elege nem vereador. Aqui, na aviação civil, é diferente, porque, além de pensar, precisamos fazer, entregar, ter cronograma. Creio que, pensando como político, é claro que, se apresentarmos bons resultados, o partido vai se fortalecer".


"Operação Limpeza" transfere 38 presos que ameaçam segurança

Aviões da Força Aérea decolaram do Aeroporto de São José dos Pinhais. Secretaria do Paraná não confirma que presos são de facções criminosas.

Uma operação da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), em conjunto com o departamento de inteligência da Polícia Federal, transferiu 38 presos nesta quarta-feira (20) para os presídios de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Porto Velho, em Rondônia. Os escolhidos foram detentos que ameaçavam a segurança do Paraná.
Segundo o Secretário da Sesp, Cid Vasques, eles embarcaram em dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) que decolaram no fim desta manhã do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ainda de acordo com Vasques, 18 presos foram transferidos para Porto Velho e 20 para Mossoró.
Vasques disse que a medida é preventiva e não tem relação com nenhum episódio criminoso recente, como a morte de dois agentes penitenciários. "Nós estamos nos antecipando no sentido de resguardar a segurança do sistema prisional e diminuir a tensão", afirmou o secretário. Os presos foram escolhidos a partir de uma triagem feita pela Operação, e, segundo o secretário, não há ligação de nenhum deles com o crime organizado. "Aqui no Paraná não existe organização criminosa com força alguma", garantiu Vasques.

Tecnologia 4G "força" Campinas a ter nova lei e regularizar antenas ilegais

Segundo Secretaria de Urbanismo, "muitos" equipamentos estão irregulares. Tema é polêmico na cidade e foi alvo de investigação e ações judiciais.

 Para atender a demanda da tecnologia 4G, a Prefeitura de Campinas foi obrigada a reiniciar a discussão sobre a instalação de antenas na cidade, “muitas” delas ilegais, segundo o diretor de Urbanismo, Moacir Martins. A administração quer uma nova lei aprovada até julho e pretende chamar as empresas para corrigir a situação dos equipamentos irregulares.
Além das antenas ilegais, a análise para novas instalações está travada. De acordo com a secretaria de Urbanismo, de 118 pedidos recebidos pela administração em 2012, 12 foram aprovados. A colocação dos equipamentos na cidade é tema polêmico e foi alvo de uma investigação do Ministério Público.
Antenas irregulares

“O problema não é a demanda reprimida, o problema é a regularização das que estão instaladas sem a devida aprovação [...] isso é uma coisa que não pode ficar do jeito que está, então, na medida do possível, nós vamos mapear, chamar operadora, conversar”, disse ele. O diretor não estipulou uma data para iniciar o “pente fino” e não soube dizer exatamente quantos equipamentos funcionam ilegalmente.
A atual lei que regulamenta a instalação de antenas Campinas é de 2001 e foi questionada judicialmente. Um dos artigos do texto determinava a necessidade de autorização escrita de 60% dos moradores dos imóveis num raio de 200 metros onde o equipamento seria instalado. Em 2012, o Tribunal de Justiça de São Paulo considerou o item inconstitucional.
Outra justificativa para os pedidos de análise acumulados ocorre por conta da expansão do Aeroporto Internacional de Viracopos, segundo o diretor de Urbanismo. Desde 2011 também é necessária a autorização do IV Comar (Comando Aéreo Regional) para instalar determinadas antenas. "É uma das travas", disse Martins.
O G1 procurou o Comar para comentar o assunto, às 17h02 desta quarta-feira, e a assessoria disse que não haveria tempo hábil para levantar informações sobre a instalação de antenas em Campinas antes da publicação desta matéria.
4G em Campinas

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, esteve na cidade na terça-feira (19) e afirmou que a previsão de implementação do serviço de 4G no município é junho de 2014. Apesar desta expectativa oficial, o prefeito Jonas Donizette (PSB) garantiu que empresas de telecomunicação já demonstraram interesse em colocar a tecnologia em funcionamento até dezembro deste ano.

Presos transferidos do Paraná chegam a Mossoró, RN

Ao todo, 20 detentos que estavam em unidades paranaenses estão no RN. Secretário de Segurança diz que nenhum tem ligação crime organizado.

Do G1 RN

Presos do Paraná chegaram a Mossoró nesta quarta-feira
Os 20 presos que embarcaram no final da manhã desta quarta-feira (20) do Paraná já chegaram a Mossoró, no Oeste do Rio Grande do Norte. O grupo veio escoltado por policiais em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave pousou no aeroporto Dix-sept Rosado pontualmente às 17h. O grupo será levado para o presídio federal da cidade.
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Operação Limpeza transfere 38 presos que ameaçam segurançaPresídio Federal de Mossoró, no RN, recebe 37 presos de Santa CatarinaOs presos embarcaram do aeroporto internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A operação de transferência, batizada de Limpeza, foi organizada pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), em conjunto com o departamento de inteligência da Polícia Federal.
Ao todo, 38 presos presos foram transferidos na ação. Os outros 18 foram levados para o presídio federal de Porto Velho, em Rondônia.
Os detentos transferidos ameaçavam a segurança do Paraná. Segundo o secretário de Segurança paranaense, Cid Vasques, a medida foi preventiva e não tem relação com nenhum episódio criminoso recente, como a morte de dois agentes penitenciários.
Nós estamos nos antecipando no sentido de resguardar a segurança do sistema prisional e diminuir a tensão, afirmou o secretário. Os presos foram escolhidos a partir de uma triagem feita pela Operação, e, segundo o secretário, não há ligação de nenhum deles com o crime organizado. Aqui no Paraná não existe organização criminosa com força alguma, garantiu Vasques.


DCTA inicia processo de recomposição de quadros

Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de São José

O Ministério do Planejamento autorizou a realização de concurso público, neste ano, para a contratação de 241 servidores de ciência e tecnologia para o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP). Também foi autorizado o concurso para o preenchimento de 13 vagas de professores de nível superior no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
O sinal verde do governo federal para a recomposição dos quadros do DCTA foi motivado, principalmente, pelo projeto de ampliação do ITA, que conta com o apoio pessoal da presidente Dilma Rousseff.
O último concurso público do DCTA foi feito em 2010, mas para a contratação de apenas 93 funcionários. As vagas foram distribuídas entre os 11 institutos de ensino e pesquisa e dois centros de lançamento de foguetes vinculados ao DCTA. Em 2011, mais de 70 servidores se aposentaram e deixaram o centro.
As obras do novo alojamento do ITA, que duplicará a capacidade do instituto de receber alunos, ainda não foram iniciadas, mas a meta é que o projeto comece a ser executado no segundo semestre deste ano. O DCTA também já conseguiu autorização do governo para a criação de 150 novos cargos para professores no ITA até 2015.
Na área de ciência e tecnologia, estão definidas a criação de 880 novas vagas, que serão preenchidas por meio de concursos nos próximos três anos. O vice-diretor do DCTA, brigadeiro Alvani Adão da Silva, explicou que, para a recomposição e manutenção da capacidade institucional do DCTA, no entanto, seria necessária a criação de 3.037 cargos. O objetivo da instituição é chegar em 2020 com um efetivo total de 5.420 servidores. Atualmente, existem 2.383 funcionários, o que representa mil vagas a menos que em 1994.
O DCTA é responsável hoje pela execução de 40 projetos estratégicos da Aeronáutica, com destaque para projetos na área espacial e para os programas de reequipamento da Força Aérea Brasileira (caças F-X2, aeronave KC-390, helicópteros das Forças Armadas e modernização das aeronaves AMX e F-5).
O suporte técnico e operacional para esses programas está sendo feito de forma precária em alguns institutos do DCTA, devido à perda dos especialistas que se aposentaram. No Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (Ipev), onde são feitos os relatórios de avaliação técnica e testes em voo dos caças que disputam o F-X2, existe uma necessidade grande de reposição de pessoal. Para apoiar a Embraer no programa de desenvolvimento e certificação da KC-390, o DCTA precisou remanejar pessoal de vários institutos.
O DCTA sedia o único centro de referência da América do Sul para investigação e análise de falhas de materiais em acidentes aéreos. Os três especialistas que trabalham no local já atingiram idade para se aposentar.

Decisão sobre satélite com argentinos sai até julho

Por De Brasília

O projeto Sabiá-Mar, um satélite de observação oceanográfica que representa a maior parceria entre Brasil e Argentina na área espacial, receberá um veredito nos próximos meses. Ele patina desde 2007 e precisa de uma definição até julho, segundo o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho. Uma comissão bilateral mista prepara um relatório conclusivo sobre as soluções técnicas que poderão ser adotadas no projeto e suas necessidades orçamentárias. "Não vamos mais nos estender. Chegaremos a um ponto, ainda neste ano, em que ou o deslanchamos ou o paramos definitivamente", resumiu Coelho.
O Sabiá-Mar, com lançamento previsto para 2019 nos planos da AEB, ampliará a capacidade dos dois países de levantar informações sobre a região sul do Oceano Atlântico. Isso permitirá observar a cor das águas marinhas, monitorar a exploração petrolífera, gerenciar as zonas costeiras e contribuir com a atividade pesqueira, entre outras aplicações.
Algumas questões já estão, segundo Coelho, praticamente definidas: os recursos para tirar o projeto serão divididos igualmente entre os dois países e não haverá a necessidade de criar uma empresa nacional, como a que foi constituída por Brasil e Ucrânia, para lançar o foguete Cyclone-4. O governo brasileiro faz questão de usar no projeto a plataforma multimissão desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Coelho demonstra entusiasmo pelo satélite conjunto e diz que ele pode até atenuar disputas dentro do Mercosul. "A cooperação científica atua como facilitadora da aproximação entre os dois países. É muito mais fácil usar, como instrumento de aproximação, áreas em que não existe grande conflito de interesses."
Para ele, o projeto pode ajudar na integração das cadeias produtivas, com o fornecimento de materiais por indústrias brasileiras e argentinas. Coelho faz, no entanto, uma ressalva importante: "A gente não pode se dar ao luxo de ficar fazendo satélites sem conversar com os usuários, para ver qual é o interesse deles." Ou seja, antes de seguir adiante com o projeto, é preciso ter certeza de que haverá uso das informações produzidas. São potenciais usuários do Sabiá-Mar o próprio Inpe, agências de monitoramento ambiental e empresas privadas.
Outro projeto listado entre as prioridades do programa espacial é o satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas. Ele dará um sistema de comunicação mais seguro e independente ao governo, na área militar, e acesso das populações residentes em áreas remotas à internet de banda larga. O lançamento está previsto para 2014, mas se trata de "um desafio muito grande", diz Coelho.
As empresas interessadas em atuar como fornecedoras de equipamentos do satélite têm até meados de abril para entregar suas propostas à Visiona, uma joint venture entre a Embraer e a Telebras, que foi contratada pela AEB para fazer o gerenciamento dos futuros contratos.
O projeto já tem investimento aprovado de R$ 720 milhões. De acordo com Coelho, há cláusulas que exigem a "criação de oportunidades de absorção de tecnologia" às instituições brasileiras. Isso significa que a empresa que oferecer mais oportunidades ganhará pontos na seleção das propostas. "É o que denominamos absorção de conhecimento, o que acontece quando equipes brasileiras vão trabalhar junto com as estrangeiras, sem necessariamente tratar-se de cláusula de transferência de tecnologia. A transferência exige um processo mais complicado, exige que a empresa candidata a receber essa tecnologia esteja preparada para isso e possa usá-la assim que ela estiver disponível. Estamos preparando as nossas empresas para que possam se valer desse conhecimento em negócios futuros." (DR)

Setor espacial terá R$ 9 bi para formar mão de obra

Por Daniel Rittner | De Brasília

Para evitar um apagão de mão de obra no desenvolvimento de suas atividades espaciais, o governo pretende acelerar a formação de profissionais altamente qualificados no setor, com investimentos de R$ 9,1 bilhões no período 2012-2021.
Caso todas as promessas de investimentos realmente saiam do papel, estimativas extraoficiais apontam a necessidade de contratação de mais 3 mil profissionais nos próximos dois anos. O número engloba não só cientistas e engenheiros aeroespaciais, mas também especialistas envolvidos em outras áreas da cadeia produtiva, como físicos, químicos e técnicos de laboratório.
Segundo o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho, pelo menos quatro ações sendo preparadas para atacar o déficit de engenheiros aeroespaciais: a abertura de cursos de graduação especializados em universidades federais, o envio ao exterior de 300 estudantes de mestrado e doutorado, a importação de profissionais estrangeiros e novos concursos públicos.
Hoje existem apenas seis faculdades no país com graduação em engenharia aeroespacial. "Isso não é suficiente. A demanda por especialistas vai ser muito grande", diz Coelho. Ele afirma que está negociando a criação de novos cursos com três universidades federais: a UFF (Federal Fluminense), a UFCE (Ceará) e a UFRN (Rio Grande do Norte). "Quando a agência foi instalada, há 19 anos, não havia nenhum apelo para esses cursos. Hoje é bem diferente."
Nos níveis de mestrado e doutorado, o plano é enviar cerca de 300 estudantes ao exterior, dentro do programa Ciência Sem Fronteiras. Até agora, a concessão de bolsas na área se resume a dez alunos de mestrado da Universidade de Brasília, que foram completar sua formação em engenharia aeroespacial na Ucrânia.
"Estamos estudando a iniciativa de contratá-los. Parte pela própria AEB, parte pela Alcântara Cyclone Space (empresa binacional constituída entre o Brasil e a Ucrânia) e parte pela indústria nacional", diz Coelho. A fim de ampliar o número de brasileiros estudando em centros de referência mundial, uma proposta de mandar mais 300 mestrandos e doutorandos, a partir de 2014, foi levada ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no mês passado. Os países-alvo são principalmente Rússia, Ucrânia, Estados Unidos, Japão, França e Itália.
Até a importação de especialistas, aproveitando a disponibilidade de mão de obra por causa da crise internacional, entrou no radar do governo. "Queremos atrair gente de fora. Sabemos até de americanos que perderam emprego na Nasa. A Espanha também tem um programa especial muito ativo e possui mão de obra disponível", observa Coelho. Segundo ele, os estrangeiros poderão ser alocados em universidades ou em órgãos oficiais envolvidos com o programa espacial, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
A estratégia de atacar o risco de déficit de profissionais se complementa com a abertura de concursos. Na AEB, que funciona com pessoal cedido de outras instituições, a meta é fazer o primeiro concurso em quase duas décadas de história. Um projeto de lei foi aprovado na Câmara dos Deputados, criando um quadro próprio da agência, e ainda tramita no Senado. O primeiro concurso, tão logo seja autorizado, abrirá vagas para 120 a 150 pessoas. "Daremos prioridade às áreas mais técnicas", afirma Coelho, garantindo que pelo menos 80% dos cargos serão para as atividades-fins.
Para ele, não é mais possível trabalhar apenas com cargos comissionados, que têm salários relativamente baixos e são muito instáveis. "É um desastre. No princípio, a AEB se restringia a conversar com os órgãos executores do programa espacial. Hoje, assumimos diretamente uma parte do programa. Não concebemos mais uma agência sem um quadro de pessoal próprio."
Para a Associação Aeroespacial Brasileira, uma entidade civil que congrega representantes do setor, o governo precisa agir urgentemente para resolver esses problemas. "Já temos um déficit de quadros", diz o presidente da entidade, Paulo Moraes Júnior.
De acordo com ele, um tema que aflige o setor é a aposentadoria de "dezenas" de profissionais no Inpe e no DCTA, agravando a escassez de mão de obra. "É um processo que tem ocorrido a conta-gotas. Se não houver uma reposição gradual, o problema vai se tornar crítico até 2015", ressalta Moraes, ele mesmo um engenheiro do DCTA que vai se aposentar no fim do ano que vem.
A associação vê demanda por mais 3 mil profissionais, nos próximos dois anos, mas destaca que não basta apenas formar gente. A preocupação é assegurar também que o programa espacial não será descontinuado e que não vão faltar oportunidades. "Isso geraria uma desmotivação muito grande", pondera.
O Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), lançado em janeiro, define prioridades para o período 2012-2021 e busca justamente dar mais previsibilidade aos principais projetos do setor. Ele prevê investimentos anuais perto de R$ 900 milhões, não só com base no orçamento da própria AEB, mas incluindo parcerias internacionais ou com empresas. É o caso do veículo lançador de satélites Cyclone-4, desenvolvido com a Ucrânia, e o satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas, que tem recursos da estatal Telebras.
A projeção de investimentos é uma gota no oceano de US$ 276 bilhões que a indústria espacial de todo o mundo movimentou em 2010 (último dado disponível). Países como Brasil, Argentina, México, Coreia do Sul, África do Sul, Cazaquistão e Ucrânia têm investido uma média de US$ 100 milhões a US$ 200 milhões por ano. Novos atores, como Austrália, Taiwan, Indonésia, Tailândia, Malásia, Bolívia, Chile e Venezuela têm investido entre US$ 20 milhões e US$ 50 milhões.


Coluna Maria Isabel Hammes

Na onda da riqueza do pré-sal
Com a indústria naval em alta, o Rio Grande do Sul se tornou um dos mercados prioritários para que a Rolls-Royce triplique seus negócios no Brasil até 2020. A gigante multinacional tem contrato para fornecer turbinas de geração de energia às plataformas flutuantes que estão sendo montadas no polo naval de Rio Grande. Um dos contratos – de US$ 630 milhões – prevê a entrega de 32 equipamentos até 2017.
Rodrigo Marques Barbosa, diretor da companhia, explica que, para atender à regra de ampliar o conteúdo local nos contratos com a Petrobras, um dos primeiros passos foi promover os testes dos turbogeradores no país. Neste ano, os equipamentos passarão a ser montados em uma unidade que funcionará no Rio de Janeiro.
Embora seja lembrada pelos automóveis, a empresa vendeu essa divisão à BMW em 1998. Hoje, além da indústria oceânica, tem parte importante de sua receita vinculada à venda de motores para aviões. No Brasil, a companhia fornece à Embraer e também está envolvida no projeto de construção de um novo cargueiro.


PORTAL PODER AÉREO

Caças F-5 Tiger III do Chile, em algum lugar entre Montevidéu e Punta Arenas


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Na foto acima e nas que estão logo abaixo, caças F-5 Tiger III da Força Aérea do Chile (FACh) voam em algum lugar da extensa rota Montevidéu – Punta Arenas, no traslado de volta a sua base nesta última. Os caças foram fotografados do avião-tanque KC-135 da FACh, que apoiou o deslocamento de 4.800 quilômetros feito sem escalas.
Os “Tigres Australes” já estão de volta à IVª Brigada Aérea após participarem das comemorações dos 100 anos da Aviação Militar Uruguaia, para a qual o Chile deslocou o KC-135, um transporte C-130 Hercules e os 4 caças (um deles do modelo F-5F, biposto) que se exibiram nos céus uruguaios, além de serem expostos ao público por ocasião de um “portões abertos” no dia 16 na Base Aérea I Carrasco.
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O desfile aéreo comemorativo do centenário foi realizado no dia anterior, 15 de março, na Base Aérea II Boiso Lanza. No total, 42 pessoas integraram o grupo chileno, liderado pelo comandante do Grupo de Aviação Nº 12 (a unidade dos F-5), o comandante de Grupo Javier Dublé.
Nos “portões abertos” da Base Aérea I Carrasco, os F-5 Tiger III chilenos tiveram a companhia de aeronaves expostas das forças aéreas da Argentina, Brasil e Paraguai, enquanto os anfitriões uruguaios expuseram os seus aviões A-37 Dragonfly, A-58 Pucará e PC7 Pilatus. Na ocasião, a Força Aérea Brasileira realizou uma apresentação do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), a “Esquadrilha da Fumaça”. O EDA compareceu com seus T-27 Tucano e com o Embraer 314 Super Tucano, segundo a nota da FACh. Já a Força Aérea Argentina apresentou seus jatos IA-63 Pampa (que, segundo uma das matérias dos links abaixo, poderia ser adquirido pelo Uruguai).

CAVOK

Embraer detalha modernização de aeronaves para o Brasil e estuda radar para Super Tucano


ImagemA Embraer recebeu na semana psssada jornalistas de publicações internacionais e forneceu detalhes de modernizações e trabalhos feitos na área militar. Em especial foi mostrado o andamento da modernização das aeronaves de combate da Força Aérea e Marinha do Brasil e melhorias nas aeronaves Super Tucano
Para Força Aérea Brasileira (FAB) a Embraer iniciou os trabalhos de modernização do segundo lote de caças F-5E/F que serão transformadas nos modelos “M”. Das 11 aeronaves do lote, três já estão sendo modernizadas na unidade de Gavião Peixoto, e a entrega deverá começar ainda este ano. Em março do ano passado a Embraer finalizou a entrega do primeiro lote de 46 caças F-5EM/FMs.
A Embraer também está trabalhando na modernização de 43 aeronaves de ataque leve A-1 (AMX) no programa A-1M, sendo que 16 jatos estão sendo trabalhados em diversos estágios. De acordo com a publicação Flightglobal, a Embraer vai começar a entregar os primeiros A-1M para FAB no final de 2013, e quando o programa estiver completo, a vida útil da aeronave será prorrogada em 15-20 anos, mas não detalhou a quantidade de horas que isso representa.
Após as modernizações, as aeronaves F-5EM/FM e A-1M vão ter uma maior comunalidade de aviônicos, onde também estará junto a aeronave de ataque leve Super Tucano, reduzindo custos de transição e diminuindo o tempo de treinamento de pilotos de combate.Imagem
As frotas de aeronaves A-1 e F-5 estão recebendo radares desenvolvidos pela Elbit Systems, novos equipamentos de guerra eletrônica, sistemas de reabastecimento em voo e outras melhorias.
Para Marinha do Brasil, a Embraer está trabalhando na modernização dos 12 aviões de ataque leve embarcados Douglas A-4 Skyhawk, sendo que uma aeronave já está passando pela modernização em Gavião Peixoto, mas não foi fornecido maiores detalhes.
 O presidente da Embraer Defesa e Segurança Luiz Carlos Aguiar disse que está sendo estudado a instalação de um radar no turboélice de ataque Super Tucano, provavelmente externo. De acordo com o site Defensa, o projeto está sendo desenvolvido através da empresa Orbisat. A Embraer espera aumentar a competividade do modelo, mediante uma solicitação feita pela Força Aérea Colombiana.
A Embraer está também fabricando novas aeronaves Super Tucano para as forças aérea de Angola e Indonésia. Sobre o programa LAS, pouco foi comentado, pois grande parte do trabalho será feito na unidade da Sierra Nevada/Embraer em Jacksonville, Florida.
A Embraer espera aumentar as vendas do Super Tucano com a instalação do radar. Até o momento a Embraer recebeu 211 encomendas de aeronaves Super Tucano, com 170 já entregues.

PORTAL PODER AÉREO

Esquadrilha da Fumaça encanta uruguaios


20 de março de 2013, em Data Comemorativa, Equipes de demonstração, Exibição Aérea,
por Fernando "Nunão" De Martini .

A Esquadrilha da Fumaça esteve no Uruguai, nos dias 15 a 18 de março, para participar das comemorações do centenário da Aviação Militar do país.
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A equipe, composta por 24 militares, a bordo de oito aeronaves T-27 Tucano e um C-95 Bandeirante da Academia da Força Aérea (AFA), pousou na Brigada Aérea I, na capital Montevidéu, no fim da tarde do dia 15, sendo recepcionada por militares da Força Aérea Uruguaia (FAU).
Foram duas demonstrações que fizeram parte da “Jornada de Puertas Abiertas”, evento similar aos Portões Abertos da Força Aérea Brasileira (FAB). A primeira aconteceu na manhã do dia 16, na orla da cidade de Punta Del Leste, em frente à zona hoteleira do balneário conhecido mundialmente. A bela paisagem do sul do continente americano foi palco para as acrobacias da equipe brasileira, na presença de milhares de uruguaios e turistas.
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No público, o 1º Tenente Aviador Reformado Júpiter Perez, de 90 anos, vibrava com as manobras. O militar integrou a FAU e ficou impressionado com o que viu: “A cada vez que vêm estão melhores. É extraordinária a técnica desses pilotos. Estou maravilhado e emocionado, por isso irei vê-los novamente amanhã em Montevidéu”. – afirmou Perez.
A apresentação foi especial para os três novos pilotos, os Capitães Ubirajara Costa e Daniel Garcia e o Tenente Thiago Capuchinho, que estrearam na Fumaça no inicio do mês e, agora, realizaram a primeira demonstração internacional. Ainda mais especial foi para o Cap Costa, pois na platéia estavam sua mãe e seu irmão que viajaram 450 Km vindos de Pelotas/RS para o verem pela primeira vez voando na Esquadrilha. “Nao tenho condições de descrever a emoção que sinto neste momento. Estou feliz em vê-lo conseguir chegar até aqui. Com muita garra meu filho realiza um sonho de infância”. – disse, emocionada, a mãe Neiva Ferreira Costa. Para Luciano Ferreira Costa, “é um orgulho muito grande ter um irmão na FAB, é meu maior exemplo” – disse. Os três estreantes foram unânimes em afirmar sobre a emoção e a responsabilidade que sentiram em representar o Brasil no exterior.
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No dia seguinte, a festividade aconteceu na Rambla de Punta Carretas, na orla de Montevidéu, e contou com desfile aéreo de diversas aeronaves da FAU e também dos países amigos, Argentina, Chile e Paraguai. Aviões de caça, transporte e helicópteros realizaram passagens para um público estimado de 15 mil pessoas, segundo os organizadores. Ao entardecer, quando o sol já se aproximava do mar, o colorido dos aviões brasileiros entrou em cena para encerrar a comemoração. Logo no início, a platéia foi surpreendida com a escrita de fumaça no céu com a frase “100 años Força Aérea”. Mesmo com o vento forte, os sete aviões realizaram com perfeição as mais de cinqüenta acrobacias previstas.
Na tradicional dedicatória da manobra coração, o Comandante da Esquadrilha, Tenente Coronel Marcelo Gobett Cardoso, falou ao público através da fonia, parabenizando o país pela data histórica, recebendo de volta muitos aplausos. Ao término, a equipe da locução distribuiu revistas ao público, sobretudo às crianças presentes em grande quantidade. A pequena Érica Caccia, de 7 anos, fez questão de ser fotografada com os integrantes. “Estou encantada, me assustei algumas vezes, mas achei tudo muito bonito!” – contou a garota. Entre as autoridades presentes nos dois dias, estavam os Comandantes das Forças Aéreas do Uruguai, Chile, Paraguai, Argentina e do Brasil, o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito.
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Esta foi mais uma oportunidade de representar o Brasil em um evento internacional, divulgando a FAB e estreitando os laços com o país vizinho. Na manhã do dia 18, a equipe decolou de volta a Pirassununga, sede da Esquadrilha da Fumaça.
FONTE / FOTOS: EDA

PORTAL DIÁRIO DE GUARAPUAVA (PR)

 Estado transfere detentos para presídios federais
 

Por Estelita Hass Carazzai
Trinta e nove criminosos que estavam em presídios do Paraná foram transferidos na madrugada de hoje para penitenciárias federais a fim de evitar ataques semelhantes aos que ocorreram no início do ano em Santa Catarina.
A informação foi anunciada hoje pelo governador Beto Richa (PSDB), durante evento de inauguração da nova fábrica da Renault no Estado.

Segundo Richa, a polícia do Paraná detectou "indícios" de que ataques começariam a ser feitos no Estado, mas não soube detalhar quais. "Talvez similares ao que ocorreu em Santa Catarina", afirmou.

Nos últimos cinco dias, dois agentes penitenciários foram mortos em Curitiba. Ontem, a Polícia Militar anunciou que passaria a escoltar os profissionais até seu local de trabalho.

Também nesta semana, dois ônibus foram incendiados no norte do Estado. Richa, no entanto, não soube afirmar se esses fatos estão relacionados à ação dos criminosos.

Monitoramento

De acordo com o governador, a polícia do Paraná, em parceria com forças nacionais de segurança, monitorava a comunicação entre esses presos, ligados a facções criminosas, e criminosos de São Paulo.

"Nós detectamos de forma prematura, logo que se iniciaram os primeiros movimentos", disse Richa.

Ontem, foi feito um pedido ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) fizessem o transporte dos criminosos. Eles foram transferidos pela manhã para os presídios federais de Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).

PORTAL EM.COM.BR (MG)

Aeronáutica abre 265 vagas de sargentos para nível médio técnico


Já estão abertas as inscrições para o Exame de Admissão ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento, divulgado pela Força Aérea Brasileira (FAB) . Seguno o edital estão sendo oferecidas 265 vagas para sargentos – nível médio técnico.
Dentre as condições para inscrição, os candidatos não podem ter menos de 17 (dezessete) anos nem completar 25 (vinte e cinco) anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula e ter concluído, com aproveitamento, o Ensino Médio (candidatos à especialidade Música) ou Curso Técnico de Nível Médio nas seguintes especialidades: Administração, Enfermagem, Eletricidade, Sistemas de Informação, Música, Laboratório, Pavimentação, Radiologia, Topografia e Obras , e Eletrônica , para o exame da Modalidade Especial.
Os demais requisitos para habilitação à matrícula devem ser consultados no edital do concurso, disponível na página da FAB. As provas escritas (Língua Portuguesa e de Conhecimentos Especializados, relativa à especialidade a que concorre o candidato), acontecem no dia 09 de junho de 2014, em Belo Horizonte









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