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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/03/2013





Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Anac suspende licença da Fretax Táxi Aéreo

A aeronave bimotor que caiu na terça-feira no Pará, matando dez pessoas, não poderia ter voado sem copiloto, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que decidiu suspender a licença da Fretax Táxi Aéreo, empresa responsável pelo voo. Segundo a Anac, o voo precisava da operação de instrumentos e, por esse motivo, não havia autorização para que a aeronave levantasse voo sem um copiloto. A portaria suspendendo o certificado de homologação de empresa de transporte aéreo da Fretax foi publicada no Diário Oficial da União de ontem. As aeronaves pertencentes à Fretax tiveram a matrícula cancelada no sistema da Anac. A suspensão da empresa é cautelar até que a Anac finalize as apurações de um procedimento administrativo sobre o caso. Os registros da agência mostram que o avião só podia voar com até oito passageiros, mas estava com nove. No total, havia dez pessoas a bordo, incluindo o piloto, atingindo a capacidade máxima da aeronave Embraer 821-Carajá.


Força Aérea americana defende vitória da Embraer em licitação

Roberto Godoy e Luciana Collet

A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF, na sigla em inglês) entrou em campo para defender a licitação vencida pela Embraer e sua parceira Sierra Nevada. O contrato está paralisado, após um questionamento feito pela Beechcraft, que perdeu a disputa. Mas a USAF vai solicitar oficialmente às autoridades americanas que os trabalhos sejam retomados, para que as empresas possam dar início à produção, na Flórida, dos turboélices A-29 Super Tucano.
O consórcio formado pela Embraer e pela Sierra Nevada venceu uma seleção para a compra do avião destinado ao programa LAS, de suporte à tropa e ataque leve. O contrato prevê um lote de 20 aeronaves e mais as estações de treinamento, peças, componentes e documentação técnica.Toda essa frota será repassada às Forças de autodefesa do Afeganistão, em formação.
O valor é de US$ 427 milhões. A médio prazo, o negócio pode chegar a US$ 955 milhões, abrangendo 55 Super-T, como o modelo é conhecido nos EUA.
A Beechcraft, derrotada, protestou contra o resultado no The U.S. Government Accountability Office, uma espécie de auditoria do governo. O ritual desse ato implica o congelamento das operações por 100 dias até que a agência avalie a queixa.
Há dois dias, em Washington, o general C.R. Davis, um dos principais oficiais envolvidos no processo de aquisições da USAF, disse que a Força vai invocar o direito de manter as providências no ritmo previsto, considerado o interesse nacional no programa.
O general Davis anunciou a assinatura do contrato formal com a Sierra Nevada e desta organização com a Embraer Defesa e Segurança. O consórcio ganhou essa concorrência duas vezes. A primeira, foi em dezembro de 2011. A então Hawker-Beechcraft ingressou com uma contestação judicial da decisão. Tentando evitar uma longa batalha nos tribunais, a USAF cancelou a seleção e abriu um novo procedimento. E convidou apenas os dois participantes originais.
Confiança. Ontem, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, destacou que a interrupção temporária da venda dos A-29 Super Tucano para a aviação militar americana, é um procedimento padrão. "Vamos levar desta vez", disse Aguiar. "Temos absoluta segurança do processo que foi feito. Foi muito rígido, muito severo", completou.
Entre os argumentos da derrotada Beechcraft está o de que a assinatura do contrato com uma empresa fora dos EUA prejudicará a americana e pode levar à perda de 1,4 mil empregos no país.
Aguiar contesta esse argumento, destacando o fato de que a Embraer gerou, nos EUA, cerca de 800 empregos diretos desde 2008 e hoje emprega cerca de 1,7 mil pessoas. "A Beechcraft demitiu cerca de 5 mil pessoas desde 2007 e transferiu a sua produção dos EUA para o México, descontinuando, assim, cinco modelos que já foram líderes desse mercado. Não resta dúvida de quem é que tem a capacidade de crescer", concluiu. E alfinetou a rival: "Tem de saber reconhecer a derrota, faz parte do jogo."
De acordo com o executivo, os trabalhos visando o fornecimento dos Super Tucanos para a Força Aérea Americana estão sendo mantidos particularmente no setor de planejamento da produção. A primeira entrega está marcada para o segundo semestre do ano que vem.
Em São Paulo, o presidente do Conselho de Administração da Embraer, Alexandre Silva, afirmou que espera uma rápida conclusão dos questionamentos enfrentados pela companhia nos Estados Unidos. "A nossa expectativa é muito favorável", disse, após evento com empresários da Câmara Americana de Comércio (Amcham).
O T-6, produto da Beechcraft, ainda está em desenvolvimento e não se enquadrou nos requisitos do programa LAS. O Super Tucano, por sua vez, é usado atualmente por forças de nove países e acumula pouco mais de 180 mil horas de voo, das quais cerca de 28,5 mil cumprindo missões de combate.
Toda a frota em atividade soma 172 turboélices de ataque e treino. A aeronave emprega 130 diferentes configurações de armamento. Na configuração Grifo, definida pela Aeronáutica da Colômbia, o A-29 realizou perto de 30 ações de bombardeio real contra alvos da guerrilha.

Após acidente de avião no Pará, Anac suspende operações de empresa

Agência Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu nesta quinta-feira a autorização para operar da empresa de taxi-aéreo Fretax, contratada para transportar, na última terça-feira, nove trabalhadores da Hidrelétrica Santo Antônio do Jari, no trajeto de Belém (PA) a Monte Dourado, no município de Almeirim, no oeste do estado. A aeronave caiu na noite de terça-feira e os destroços foram encontrados na manhã de ontem. Não houve sobreviventes no acidente, que matou dez pessoas, incluindo o piloto.

A suspensão do Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta), que permite as operações aéreas, foi publicada no Diário Oficial da União de hoje e é uma medida cautelar até que sejam verificadas as causas do acidente e as possíveis irregularidades nos registros da empresa, da aeronave e do piloto.

A Anac informou que a empresa não poderia ter realizado o voo sem um copiloto. A agência abriu um processo administrativo sobre essa questão. Caso a Fretax seja responsabilizada, a Anac vai emitir um auto de infração, do qual a empresa terá o direito de recorrer. A Agência Brasil entrou em contato com a Fretax, mas não teve retorno.

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a aeronave de matrícula PT-VAQ decolou em Belém com destino a Monte Dourado. Estima-se que o acidente tenha ocorrido por volta das 20h26 de terça-feira. O Cenipa informou que ainda não é possível apontar fatores que tenham contribuído para o acidente. Uma equipe de investigadores do centro está no local colhendo as informações para iniciar o processo de apuração.

Os nove trabalhadores mortos no acidente eram contratados da Cesbe Engenharia e Empreendimentos, uma das empresas consorciadas para a construção da Hidrelétrica Santo Antônio do Jirau. A Cesbe emitiu nota lamentando o ocorrido e informando às famílias que prestará todo o auxílio necessário.


BRASIL ECONÔMICO

United Technologies fornecerá sistema à Embraer

Acordo atende a segunda geração de jatos comerciais que deve entrar em serviço em 2018
A Embraer selecionou a UTC Aerospace Systems, unidade da norte-americana United Technologies Corp., para fornecer o sistema de geração e distribuição elétrica da segunda geração de seus jatos comerciais, que deve entrar em serviço em 2018. A UTC também foi escolhida para fornecer freios de carbono e rodas principais e auxiliares das aeronaves E-jets, por meio da unidade de negócios Wheels & Brakes. O valor do contrato não foi informado. A Embraer selecionou ainda Pratt & Whitney, também da United, para fornecer equipamentos que dão à aeronave potência auxiliar na forma de ar de alta pressão para a partida dos motores principais e do ar-condicionado na cabine, além de energia elétrica enquanto o avião se encontra em solo. Em fevereiro, a Embraer havia selecionado a norte-americana Honeywell para fornecer sistema integrado de aviônica para a nova geração dos jatos comerciais.

DEFESA.NET

Aeronáutica oferece 265 vagas para Sargentos

A Aeronáutica abre, a partir do dia 19 de março, as inscrições para os concursos ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS-B 1-2/2014) e ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento – Modalidade Especial – Eletrônica (EAGS-ME-BET /2014).
Serão oferecidas 265 vagas para 2014: 215 para o EASG-B, (distribuídas em 10 especialidades e para duas turmas); e 50 vagas para o EAGS-ME-BET. O candidato somente poderá fazer sua inscrição pela internet, no endereço www.eear.mil.br, até às 15h do dia 10 de abril (horário de Brasília/DF). A prova escrita está marcada para o dia 9 de junho e a taxa de inscrição é de R$ 60,00 (sessenta Reais) para ambos os exames de admissão.
Os concursos são compostos de Exame de Escolaridade (Língua Portuguesa) e de Conhecimentos Especializados (relativos à especialidade a que concorre o candidato); Inspeção de Saúde; Exame de Aptidão Psicológica; Teste de Avaliação do Condicionamento Físico; Prova Prática da Especialidade; e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula.
O candidato não pode ter menos de 17 (dezessete) anos e nem completar 25 (vinte e cinco) anos de idade até 31 de dezembro de 2014 (Lei 12.464 de 2011). Além disso, no EAGS-B é preciso comprovar a conclusão do Ensino Médio (candidatos à especialidade Música) ou Curso Técnico de Nível Médio (candidatos às demais especialidades) e, para o EAGS-ME-BET, ter concluído o Curso Técnico de Nível Médio em Eletrônica.
O EAGS-B tem a duração aproximada de 21 semanas, já o EAGS-ME-BET tem a duração de um ano. Ambos abrangem instruções nos Campos Militar e Técnico-Especializado e são ministrados pela Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá-SP.
Após a conclusão dos estágios, com aproveitamento, o aluno será promovido à graduação de Terceiro Sargento (3S) com remuneração bruta aproximada de R$ 3.200,00.
Para mais informações acesse o www.fab.mil.br ou o site da EEAR no www.eear.aer.mil.br.
Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS-B)
Prova: 09 de junho 2013
Total – 215 vagas
ESPECIALIDADES TURMA 1/2014 TURMA 2/2014
SAD – Administração 50 50
SEF – Enfermagem 24 24
SEL – Eletricidade 07 06
SIN – Sistemas de Informação 19 0
SMU 01 - Música – Flautim/Flauta 0 1
SMU 10 – Música – Clarinetas: Soprano – Baixo 0 3
SMU 22 – Música – Saxofone: Soprano / Contralto / Tenor / Barítono 0 2
SMU 30 – Música – Trompa 0 1
SMU 36 - Música – Trompete e Flugelhorn 0 2
SMU 41 – Música – Trombone Tenor e Trombone Baixo 0 2
SMU 46 – Música – Bombardino e Barítono 0 1
SMU 51 - Música – Tuba e Sousafone 0 2
SMU 72 - Música – Lira / Teclado 0 1
SLB – Laboratório 4 0
SPV – Pavimentação 2 0
SRD – Radiologia 0 4
STP – Topografia 2 2
SOB – Obras 3 3
Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento – Modalidade Especial – Eletrônica (EAGS-ME-BET)
Prova: 09 de junho 2013
Total - 50 vagas
LOCALIDADES PARA REALIZAÇÃO DAS PROVAS:
Belem-PA; Recife–PE; Fortaleza–CE, Salvador–BA, Rio de Janeiro–RJ; Belo Horizonte-BH; São Paulo-SP, São José dos Campos-SP; Campo Grande-MS, Canoas-RS; Curitiba-PR; Brasília-DF; Manaus-AM e Porto Velho-RO.
PODER AÉREO

‘Habemus’ KC-X2: FAB seleciona proposta da IAI para novo avião-tanque

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou, em nota oficial divulgada às 11h56 desta quinta-feira, 14 de março de 2013, que o Comando da Aeronáutica encerrou o processo de seleção das duas aeronaves de grande porte que substituirão os KC-137 operados pelo 2° Esquadrão do 2º Grupo de Transporte (2°/2°GT).
A proposta escolhida foi a da empresa Israel Aerospace Industries – IAI, que converterá aeronaves comerciais Boeing 767-300ER em plataformas capazes de realizar reabastecimento em voo, transporte estratégico de carga e tropa e evacuação aeromédica, de acordo com os requisitos formulados pela Força Aérea Brasileira.
O Projeto KC-X2, como foi chamado o processo de substituição dos aviões, foi instituído pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) em 2008 e conduzido pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), que buscou as melhores soluções existentes no mercado, considerando requisitos técnico-operacionais, logísticos, industriais e de compensação comercial e tecnológica para o estado brasileiro.
Os antigos KC-137 foram fabricados na década de 1960 e incorporados à FAB em 1986, tendo sido empregados, desde então, em diversas missões operacionais e humanitárias de grande relevância para a Força Aérea Brasileira e para o Brasil.
NOTA DO EDITOR: um dia após a rápida escolha de um novo papa, foi apresentado o vencedor do programa KC-X2, que pelo número “dois” ao final mostra que o processo de encontrar um novo avião-tanque da FAB já vinha desde algum tempo. Falta definir agora o vencedor de outro longo programa com um “dois” ao final, o F-X2, para sabermos quais os novos caças que serão reabastecidos pelo novo avião-tanque. Seria ótimo se essa decisão não se arrastasse ainda mais, e que a “fumaça branca” da escolha pudesse ser vista em breve sobre Brasília…

SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

STM mantém condenação de ex-militar que furtou munição de quartel no Rio de Janeiro

O Plenário do Superior Tribunal Militar manteve a condenação de um ex-soldado da Aeronáutica a mais de cinco anos de reclusão por ter furtado dois mil cartuchos de munição para pistolas 9mm de um quartel no Rio de Janeiro. Segundo a denúncia, o material bélico foi repassado para organizações criminosas nos morros cariocas.
O Ministério Público Militar (MPM) denunciou o ex-soldado pelo furto e também por ter falsificado uma requisição interna referente à retirada do material da sala de armas da unidade militar. A acusação anexou aos autos o exame grafotécnico que conclui ser a letra do acusado na assinatura da requisição que simulou a retirada regular dos cartuchos. De acordo com a denúncia, o chefe da seção de material, ao analisar a requisição interna, verificou que havia algo estranho no documento, o que iniciou o processo de investigação e culminou na denúncia e condenação do ex-soldado.
A primeira instância da Justiça Militar da União no Rio de Janeiro condenou o ex-soldado a cinco anos, dois meses e doze dias de reclusão. A defesa recorreu ao Superior Tribunal Militar pedindo a absolvição ou que o réu fosse julgado apenas pela falsificação. A defesa argumentou que não há provas suficientes nos autos para garantir que o réu foi o autor do furto, pois nenhuma testemunha presenciou a entrada ou saída dele do local.
No entanto, o relator do caso, ministro Olympio Junior, destacou o depoimento do chefe da seção de material bélico que afirmou que o réu confessou a falsificação e o furto, e contou ainda que a munição foi vendida para um homem em Copacabana pelo preço de R$ 5 mil. Durante o voto, o relator afirmou que as provas não deixaram qualquer dúvida quanto à autoria dos dois crimes e destacou a gravidade do furto: "Trata-se de subtração de munição de uma unidade militar que fatalmente iria abastecer organizações criminosas na cidade do Rio de Janeiro".
O ministro Olympio concluiu lembrando que o crime ocorreu em 2010, época de grande violência na capital carioca, ainda anterior às missões de pacificação dos morros. O Plenário decidiu manter a condenação do ex-militar. Com a decisão, o ex-soldado deve começar a cumprir a pena em regime aberto.









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