NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/09/2017 / Não há razão para manter a Infraero como empresa pública, diz consultor
 
  Não há razão para manter a Infraero como empresa pública, diz consultor ...
Não há razão para manter a Infraero como empresa pública, diz consultor ...   Cristian Klein ...
Presidente  da Inter.B, consultoria internacional de negócios, o economista Claudio  Frischtak critica a manutenção da Infraero como empresa pública,  proposta defendida pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência,  Moreira Franco, publicada pelo Valor na sexta-feira. "É um erro, não há  razão plausível para que não seja privatizada", afirma o consultor.
Moreira Franco argumentou que seria  preciso preservar a Infraero para que a estatal cuide dos aeroportos  que não são rentáveis, como os da Amazônia Legal. Seria como se o  governo vendesse o filé mignon para a iniciativa privada e o Estado  ficasse com o osso dos aeroportos deficitários, aponta Frischtak.
O especialista defende que os aeroportos  sejam vendidos em blocos, incluindo os não rentáveis. Para o economista  "não é óbvio" que Congonhas, o ativo mais rentável da Infraero, deva ser  vendido sozinho. A inclusão do aeroporto da capital paulista, como  forma de melhorar o resultado fiscal, é uma "péssima razão" para se  privatizar "atabalhoadamente", diz.
"Congonhas vai ser muito bem vendido,  pelas minhas estimativas por R$ 6,5 bilhões a R$ 7 bilhões. Mas faz  sentido vender um megafilé mignon com algum osso", diz, reconhecendo que  pode haver algum subsídio cruzado, apesar da solução nem sempre ser bem  vista pelos economistas.
Frischtak sugere que o aeroporto  paulista, num bloco, possa se tornar um "hub" que alimente outros  aeroportos regionais, por exemplo os do Sul de Minas Gerais. Em sua  opinião, os operadores saberão a melhor maneira de torná-los eficientes.  "Esses aeroportos podem se tornar rentáveis. O que não podemos é  defender o indefensável", afirma o consultor, para quem 95% das estatais  brasileiras poderiam ser vendidas ou liquidadas, caso não houvesse  interessados.
Para o economista, três etapas deveriam  ser cumpridas para o programa de privatização do setor: a definição, por  meio de estudos encomendados, de qual modelo aeroportuário o país quer  para os próximos 20, 25 anos; a definição do papel da Infraero,  "inclusive o não papel"; e a modelagem de venda. "A razão [para  privatizar] não pode ser a pressa. Mas isso não duraria cinco ou dez  anos, apenas alguns meses", argumenta.
Para a modelagem de venda, Frischtak  defende que seja seguida por dois princípios, o do "filé com osso", com  blocos de aeroportos rentáveis e deficitários, e o da competição entre  os blocos, pelo menos uma competição bilateral.
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP  apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas  diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP  apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas  diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.Cezar Benevides: "Engenharia Brasileira entre Passado e Futuro"
Cezar Benevides é Professor Aposentado Da Ufms
Noam Chomsky,  destacado professor de linguística e filosofia do MIT/USA, no seu livro  Quem manda no mundo? (São Paulo: Planeta, 2017) afirma que a China está  empenhada em construir uma “versão modernizada” da antiga Rota da Seda  com o principal objetivo de alcançar as regiões produtoras de petróleo  do Oriente Médio. Trata-se de uma rodovia cujo destino final será um  novo porto, também construído pelos chineses, localizado em Gwadar, no  Paquistão. Ela dificultará a interferência norte-americana na região.
Por incrível que pareça fazemos parte  dessa geopolítica, pois o Estado de Mato Grosso do Sul ocupa posição  estratégica no mapa das rotas que unem o oceano Atlântico ao Pacífico,  sendo um centro natural de distribuição de produtos para os mercados da  América Latina e Ásia.
Estamos tentando organizar um seminário  mostrando que o fator preponderante para o desenvolvimento do Brasil  está no ensino das engenharias. Sabemos que menos de 10% dos jovens  brasileiros se formam em algum desses cursos superiores, contra cerca de  20% dos países avançados.
O que fazer agora quando o país está  começando a pensar no seu futuro? Há maneiras de olhar para o mundo a  partir de diferentes pontos de vista. A Faculdade de Engenharia,  Arquitetura e Urbanismo (Faeng) da UFMS e a Faculdade de Ciências  Humanas (FACH) colocaram na pauta um projeto para um seminário  internacional denominado “A engenharia brasileira entre o passado e o  futuro”. O foco é avançar em estudos recuando à análise de algumas obras  estruturantes realizadas no Brasil durante a Revolução de 1930.
Resolvi contribuir com a minha pequena  parte ativa para a realização desse seminário internacional em meados de  2018. Está valendo a pena o esforço. A crise atual está servindo para  fazer reviver a ideia de que a integração planetária é a verdadeira base  do mundo globalizado.
Sendo assim, a pesquisa e a educação  técnica precisam andar de mãos dadas, a conquista de conhecimentos novos  e a sua ampla divulgação também. O livro Memorial do Doutor Ítalo,  apontamentos de um engenheiro, oferece um conjunto de projetos  norteadores de um novo paradigma que rompeu com os ideais da República  Velha.
Como mediador do seminário preliminar (em  outubro de 2017) convidei o jovem e competente professor, formado em  Física pela UFMS, Miguel Greco, para levantar alguns aspectos sobre o  currículo obrigatório da educação básica.
A propósito do ensino de  engenharias, além dos nossos professores, estou convidando ilustres  docentes do Instituto Militar de Engenharia (IME), do Instituto  Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e pesquisadores da Fundação Brasileira  para o Desenvolvimento Sustentável (FDDS). A Secretaria de  Infraestrutura do governo do Estado do Mato Grosso do Sul terá espaço  destacado.
De modo que quando o resultado do  seminário chegar em Brasília, com a Carta de Campo Grande, estaremos  escolhendo nas urnas o próximo Presidente da República e Governadores  para os Estados da Federação. Acredito, finalmente, que não existe  nenhuma razão para pessimismo sobre o futuro do Brasil.
Não há como simplificar reforma da Previdência
E nem tampouco se pode deixar essa reforma para o próximo presidente
Claudio Augusto Gonçalez
Logo após a  vitória na Câmara contra a primeira denúncia de Rodrigo Janot, o  presidente Michel Temer afirmou que a reforma da Previdência, tal como  consta no substitutivo apresentado pelo relator, deputado Arthur Maia,  não possuía condições de ser aprovada, mas que uma proposta  simplificada, ou uma mera “atualização” das regras, poderia prosperar.
Ocorre que não é possível conceber essa  tal “reforma da Previdência simplificada”. Há algumas concessões que  podem ser feitas para viabilizar politicamente a aprovação, mas o  produto final não poderá se afastar muito da proposta do relator. Por  exemplo, argumenta-se que a aprovação da idade mínima já seria um grande  avanço. Mas valeria apenas para os novos ingressantes da força de  trabalho ou alcançaria também aqueles que já estão trabalhando? Claro  que a primeira alternativa não faz sentido, dado o estado calamitoso das  contas públicas. No entanto, ao valer para os atuais integrantes da  força de trabalho, é necessário estabelecer uma regra de transição. E aqui acho muito difícil, além de inconveniente, ser mais generoso do que o substitutivo já o foi.
Por exemplo, para os trabalhadores  urbanos, a regra de transição da proposta inicial (PEC) possuía o sério  problema de estabelecer um corte abrupto para definir a quem ela se  aplicaria: homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 não  teriam transição, ou seja, a reforma valeria integralmente para eles.  Imaginem a revolta daqueles que estivessem abaixo, mas muito próximos,  dessas idades de corte. O substitutivo resolveu esse problema de forma  inteligente. Estabeleceu, desde já, idades mínimas para aposentadoria  durante a transição (53 anos, para mulheres, e 55 anos, para homens).  Essas idades serão aumentadas, a partir de 2020, em 1 ano, a cada 2  anos, até atingirem a idade mínima geral de 65 anos, para homens, e 62  anos para mulheres. Para as aposentadorias por tempo de contribuição,  uma vez atingidas as idades mínimas, os trabalhadores também deverão  cumprir um pedágio de 30% sobre o tempo que faltava para se aposentarem  pela lei atual.
Não há espaço aqui para detalhar todas as  diferenças entre a PEC e o substitutivo. De modo geral, o relator  suavizou várias regras, tais como: idade mínima para mulheres menor do  que para homens (62 anos e 65 anos, respectivamente); regras menos duras  para o cálculo do valor dos benefícios, permitindo a aposentadoria com  100% da média dos salários de contribuição bem mais cedo do que o que  estabelecia a PEC; normas mais suaves para trabalhadores rurais,  professores e policiais, entre outras “bondades”. Mas no substitutivo  não se cedeu a pressões para retirar os funcionários públicos da  reforma, o que seria uma leviandade. Além disso, em seu conjunto, a  lógica da reforma foi preservada, e a redução do ganho fiscal em relação  à PEC ficou em suportáveis 25%.
O que procurei mostrar é que as  várias partes da proposta de reforma da Previdência são integradas. Não  se altera uma sem que outras também tenham de ser revistas.
Por último, mas não menos importante, não  há espaço fiscal para ceder mais, tampouco para deixar a discussão da  reforma para o próximo presidente. Sem ela, a partir de 2019, duas  exigências constitucionais provavelmente não terão condições de ser  cumpridas. Uma delas é o teto de despesas, pois o espaço para contrair  gastos discricionários vai ficando cada vez menor. A outra é a proibição  (art. 167, inciso III) de emitir dívida pública para financiar despesas  correntes, nestas incluídos os pagamentos dos juros.
O problema é que o teto de gastos  dificulta o cumprimento da regra do artigo 167, pois os cortes ocorrem,  principalmente, nos investimentos, não nas despesas correntes. Se o  governo tiver de propor alteração nesses dispositivos, por não conseguir  cumpri-los, é o fim da linha. Acabará a paciência dos financiadores do  rombo fiscal e a crise de confiança poderá ser até maior do que a  vivenciada na gestão Dilma.
Uso de drones dispara com maior demanda de usinas
Coluna Broadcast Agro
O uso de drones na atividade agropecuária vem ganhando cada vez mais espaço. A Xmobots, um dos principais fabricantes desses equipamentos no Brasil, espera fechar 2017 com um aumento de 100% da receita.  A diretora comerciaI da empresa, Thatiana Miloso, diz à coluna que as  usinas de cana-de-açúcar são as que mais têm demandado a tecnologia para  fazer levantamentos topográficos precisos e obter os resultados  rapidamente. Os dados são essenciais para a colheita mecanizada. "Um  cliente que em 2016 tinha 5 drones, neste ano, comprou mais 9", conta  Thatiana. Grandes agricultores também têm buscado o produto para  identificar focos de doença, surgimento de pragas nas lavouras e para  medir a extensão dos danos.
Avante.
A regulamentação do uso comercial de  drones pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em maio, foi  fundamental para o aumento do uso da tecnologia. Desde então mais de 16  mil drones para todos os usos foram registradas pelo órgão. O setor  agrícola lidera a demanda no Brasil, afirma Emerson Zanon, organizador  da principal feira de drones do País, a Drone Show. O Estado de São  Paulo, maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, concentra os registros  5,9 mi.
Quedas anunciadas
Dados do Ministério da Aeronáutica mostram que, desde 2010, 83 pessoas morreram em 174 acidentes de ultraleves em todo o país. Nos voos nesse tipo de aeronave, o piloto e o tripulante assumem o risco pela menor garantia de segurança.
Luis Cláudio Cicci
O prazer de voar num ultraleve tem custo para  piloto e eventual tripulante que vai além dos gastos com equipamentos,  combustível e horas de voo. E a possibilidade de um passeio aéreo acabar  em morte é maior, se comparada às ocorrências com aviões que passaram  por testes, simulações e certificação.
 Em  agosto, dois acidentes com ultraleves foram fatais para duas pessoas,  um piloto e um tripulante. No primeiro, o ex-senador boliviano Roger  Pinto Molina, de 57 anos, sofreu ferimentos na cabeça e no peito que,  depois de quatro dias em hospital de Brasília, resultaram na sua morte. O  parlamentar do país vizinho vivia como asilado no Brasil desde 2013 e,  numa tarde de sábado, em seguida à decolagem, enfrentou, no aeroporto de  Luziânia, suposta falha de motor do seu Excel Cargo. O único ocupante  da aeronave perdeu o controle da aeronave fabricada em 2010 e bateu de  frente em uma pequena elevação à beira da pista.
Em  agosto, dois acidentes com ultraleves foram fatais para duas pessoas,  um piloto e um tripulante. No primeiro, o ex-senador boliviano Roger  Pinto Molina, de 57 anos, sofreu ferimentos na cabeça e no peito que,  depois de quatro dias em hospital de Brasília, resultaram na sua morte. O  parlamentar do país vizinho vivia como asilado no Brasil desde 2013 e,  numa tarde de sábado, em seguida à decolagem, enfrentou, no aeroporto de  Luziânia, suposta falha de motor do seu Excel Cargo. O único ocupante  da aeronave perdeu o controle da aeronave fabricada em 2010 e bateu de  frente em uma pequena elevação à beira da pista.
Os registros do Ministério da  Aeronáutica, por meio do Painel Sipaer, mostram que, desde 2010, houve  174 acidentes com ultraleves, dos quais 73 foram fatais, com 83 mortes.  Isso significa que, para cada 40 ocorrências com essas aeronaves, cujo  peso limite para decolagem é 750 quilos, 19 pessoas perdem a vida. A  letalidade no caso dos aviões que têm estrutura mais robusta é de 18,39  óbitos a cada 40 acidentes — mas é preciso considerar que o número  máximo de viajantes num ultraleve não pode passar de duas pessoas,  quando aviões podem carregar mais de 300 passageiros.
 Em  agosto, dois acidentes com ultraleves foram fatais para duas pessoas,  um piloto e um tripulante. No primeiro, o ex-senador boliviano Roger  Pinto Molina, de 57 anos, sofreu ferimentos na cabeça e no peito que,  depois de quatro dias em hospital de Brasília, resultaram na sua morte. O  parlamentar do país vizinho vivia como asilado no Brasil desde 2013 e,  numa tarde de sábado, em seguida à decolagem, enfrentou, no aeroporto de  Luziânia, suposta falha de motor do seu Excel Cargo. O único ocupante  da aeronave perdeu o controle da aeronave fabricada em 2010 e bateu de  frente em uma pequena elevação à beira da pista.
Em  agosto, dois acidentes com ultraleves foram fatais para duas pessoas,  um piloto e um tripulante. No primeiro, o ex-senador boliviano Roger  Pinto Molina, de 57 anos, sofreu ferimentos na cabeça e no peito que,  depois de quatro dias em hospital de Brasília, resultaram na sua morte. O  parlamentar do país vizinho vivia como asilado no Brasil desde 2013 e,  numa tarde de sábado, em seguida à decolagem, enfrentou, no aeroporto de  Luziânia, suposta falha de motor do seu Excel Cargo. O único ocupante  da aeronave perdeu o controle da aeronave fabricada em 2010 e bateu de  frente em uma pequena elevação à beira da pista.
No outro caso, um advogado de 63  anos perdeu a vida depois que um ultraleve caiu na zona rural de Palmas.  A queda foi a aproximadamente 100 metros de distância da pista de  decolagem. O piloto conseguiu escapar com vida, mas o passageiro José  Simone Nastari morreu carbonizado, porque não conseguiu se desprender da  estrutura incendiada da aeronave. Esse acidente é o 240º com registro  no sistema de controle do Ministério da Aeronáutica, que divulga  acidentes ocorridos desde 2006 — contudo, a divulgação do número de  mortes só considera ocorrências a partir de 2010.
O voo numa aeronave experimental, sem  certificação, significa que piloto e, se houver, o tripulante assumem o  risco pela menor garantia de segurança. E a diferença vai além da óbvia  estrutura simplificada em comparação com um avião mais bem equipado, um  monomotor, por exemplo, que tem certificação. “É algo que serve para  diversão, para lazer, no máximo, isso porque não tem tanto rigor na  fabricação, na manutenção e na operação”, explica um engenheiro civil e  piloto amador, com mais de 1,5 mil horas de voo, que pede o anonimato.
Custos
A Associação Brasileira de Pilotos de  Aeronaves Leves (Abul) detalha os custos para aprender a voar. Para se  tornar sócio da Abul, é preciso pagar taxa anual de R$ 457. O  treinamento, custa, em média, de R$ 8 mil a R$ 9 mil. Por fim, o  candidato a piloto precisa ser aprovado em provas teóricas e passar por  um teste prático — o prazo e o total de horas de treinamento variam  conforme as pessoas. “Se considerarmos o prazer embutido, custa muito  pouco”, informa uma das páginas que a Abul mantém na internet.
Na Associação de Pilotos de Ultraleve de  Brasília (Apub), a certificação para piloto recreativo pode demandar de  R$ 15 mil a R$ 25 mil. “A parte prática consiste em dezenas de horas de  treinamento ao lado de um instrutor certificado, até que o piloto atinja  a proficiência para decolar sozinho”, informou, por escrito, o  presidente da Apub, Flávio Macedo. “Há um mínimo de horas exigido para  cada tipo de certificação, mas, a partir daí, depende da curva de  aprendizado de cada um.” O candidato deve ainda se submeter ao que seria  rigorosa bateria de exames médicos e psicológicos.
A Anac informa que não há intenção ou  previsão de mudanças nas normas que regulam o voo de ultraleves no  Brasil. “É uma legislação adequada, para um veículo esportivo, não é  preciso criar mais regras”, avalia o professor aposentado da  Universidade de Brasília (UnB), Adyr Silva, que é presidente da  organização não governamental Instituto de Transporte Aéreo do Brasil e  coordenou o Programa de Gestão da Aviação Civil da UnB. “O governo deve  parar de se preocupar com bagagens e esse tipo de coisa, se não, daqui a  pouco, vão querer controlar até quem solta pipa.”
A opinião de que a atuação do poder  público em relação ao voo de ultraleves é suficiente tem o apoio do  presidente da Apub. “No Brasil as regras em geral são mais restritivas  que nos Estados Unidos”, comenta Flávio Macedo. “No caso específico, as  restrições são ainda maiores: aqui, por exemplo, os ultraleves são  proibidos de voar entre o pôr e o nascer do sol e também não podem voar  por instrumentos, o que faz necessárias sempre condições de clima  favoráveis ao voo visual para sua operação”, diz.
Não há razão para manter a Infraero como empresa pública, diz consultor
Cristian Klein
Presidente  da Inter.B, consultoria internacional de negócios, o economista Claudio  Frischtak critica a manutenção da Infraero como empresa pública,  proposta defendida pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência,  Moreira Franco, publicada pelo Valor na sexta-feira. "É um erro, não há  razão plausível para que não seja privatizada", afirma o consultor.
Moreira Franco argumentou que seria  preciso preservar a Infraero para que a estatal cuide dos aeroportos  que não são rentáveis, como os da Amazônia Legal. Seria como se o  governo vendesse o filé mignon para a iniciativa privada e o Estado  ficasse com o osso dos aeroportos deficitários, aponta Frischtak.
O especialista defende que os aeroportos  sejam vendidos em blocos, incluindo os não rentáveis. Para o economista  "não é óbvio" que Congonhas, o ativo mais rentável da Infraero, deva ser  vendido sozinho. A inclusão do aeroporto da capital paulista, como  forma de melhorar o resultado fiscal, é uma "péssima razão" para se  privatizar "atabalhoadamente", diz.
"Congonhas vai ser muito bem vendido,  pelas minhas estimativas por R$ 6,5 bilhões a R$ 7 bilhões. Mas faz  sentido vender um megafilé mignon com algum osso", diz, reconhecendo que  pode haver algum subsídio cruzado, apesar da solução nem sempre ser bem  vista pelos economistas.
Frischtak sugere que o aeroporto  paulista, num bloco, possa se tornar um "hub" que alimente outros  aeroportos regionais, por exemplo os do Sul de Minas Gerais. Em sua  opinião, os operadores saberão a melhor maneira de torná-los eficientes.  "Esses aeroportos podem se tornar rentáveis. O que não podemos é  defender o indefensável", afirma o consultor, para quem 95% das estatais  brasileiras poderiam ser vendidas ou liquidadas, caso não houvesse  interessado.
Para o economista, três etapas deveriam  ser cumpridas para o programa de privatização do setor: a definição, por  meio de estudos encomendados, de qual modelo aeroportuário o país quer  para os próximos 20, 25 anos; a definição do papel da Infraero,  "inclusive o não papel"; e a modelagem de venda. "A razão [para  privatizar] não pode ser a pressa. Mas isso não duraria cinco ou dez  anos, apenas alguns meses", argumenta.
Para a modelagem de venda, Frischtak  defende que seja seguida por dois princípios, o do "filé com osso", com  blocos de aeroportos rentáveis e deficitários, e o da competição entre  os blocos, pelo menos uma competição bilateral.
Governo enviará avião da FAB para resgatar brasileiros em ilha do Caribe
Há pouco mais de 60 brasileiros em três ilhas que estão em situação de crise com colapso total ou parcial da infraestrutura. Cerca de metade está em São Martinho, onde será feito o resgate.
Por G1, Brasília
O Itamaraty  informou neste domingo (10) que irá deslocar um avião da Força Aérea  Brasileira (FAB) para resgatar os brasileiros que se encontram na ilha  de São Martinho, no Caribe, atingida pela passagem do furacão Irma. O  resgate deverá ocorrer na próxima terça-feira (12).
O furacão Irma atingiu a Flórida, nos Estados Unidos, neste domingo, onde deixou três mortos. Irma, que chegou a ser um furacão de categoria 5, a mais alta da escala Saffir-Simpson, foi  reduzido na manhã deste domingo à categoria 3, com ventos de 195 km/h, e  às 18 horas (horário de Brasília) para a categoria 2.
Outras 28 pessoas morreram nas ilhas do  Caribe, com registros nas parte francesa e holandesa de Saint Martin,  nas Ilhas Virgens americanas, nas Ilhas Virgens britânicas e no  arquipélago de Anguilla, em Porto Rico e em Barbuda.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores disse que vem monitorando diretamente a situação dos brasileiros afetados.
Além de São Martinho, outras duas ilhas  apresentam situação de crise com colapso total ou parcial da  infraestrutura de transportes, comunicações e abastecimento: Tortola  (uma das Ilhas Virgens Britânicas) e Turcas e Caicos (também sob a  soberania britânica).
Até o momento, há registros oficiais de  pouco mais de 60 brasileiros nessas três ilhas, cerca de 30 em Sint  Maarten (lado holandês de São Martinho), 2 em Saint Martin (lado  francês), 22 em Tortola e 11 em Turcas e Caicos.
O governo brasileiro também está em  contato com o Reino Unido para coordenar a retirada dos cidadãos  brasileiros em territórios britânicos, uma vez que a pista do aeroporto  de Tortola não permite aterrissagem nas condições atuais.
Atendimento
Para atender os brasileiros na  região, o Itamaraty montou um núcleo de atendimento emergencial em  Brasília, que está em contato com todos os postos da rede consular  diretamente responsáveis.
Logo nas primeiras horas após a  passagem do furacão, enquanto se esperava uma melhora nas condições  meteorológicas para planejar ações diretas de apoio aos cidadãos  brasileiros afetados, o governo solicitou às Embaixadas do Brasil na  França, nos Países Baixos e no Reino Unido que incluíssem brasileiros no  plano de evacuação nas respectivas ilhas.
Segundo o Itamaraty, alguns brasileiros já tinham conseguido sair com a cooperação daqueles países.
Agora, com a melhoria das condições  climáticas, um avião da FAB irá resgatar os brasileiros que se  encontram na ilha de São Martinho.
Sobrevoo mostra ao menos 12 pistas e diversas áreas de garimpo na Renca
Reserva está no centro da maior polêmica ambiental do país. Entenda o que defendem governo, empresários, ambientalistas e povos que vivem na área.
Fantástico
Reportagem do  Fantástico foi até a Renca (Reserva Nacional do Cobre e Associados), que  está no centro da maior polêmica ambiental do país, na Amazônia, e  mostra como está essa área, cheia de ouro e de outros minérios. Em sobrevoo, foi possível identificar pelo menos 12 pistas e diversas áreas de garimpo, tudo ilegal.
De um lado, estão governo federal, que  quer extinguir a reserva e legalizar a mineração, e empresários, que  apostam no desenvolvimento da área; de outro, ambientalistas e povos  indígenas que vivem na reserva, todos totalmente contrários ao fim da  Renca. Entenda o que está em questão na reportagem acima.
Vídeo: g1.globo.com/fantastico/edicoes/2017/09/10.html#!v/6138979Corrida armamentista
Rodrigo Caetano
Na esteira dos  testes nucleares feitos por Kim Jong-un, o líder supremo da Coreia do  Norte, que assustaram o mundo, o setor armamentista já se prepara para  um provável crescimento nas vendas. A Rússia, por exemplo, começou uma  campanha para aumentar suas exportações, que devem chegar a US$ 50  bilhões até o final do ano, segundo Dmitry Shugayev, que comanda o  departamento de cooperação militar do país. Os russos querem utilizar  suas operações na Síria como “publicidade” para seus equipamentos  militares. Os Estados Unidos, por sua vez, devem se beneficiar das  tensões na Ásia e elevar as vendas para seus principais aliados na  região: Coreia do Sul e Japão, de acordo com uma avaliação feita pela  consultoria Eurasia. Os gastos militares globais atingiram US$ 1,6  trilhão, no ano passado, segundo cálculos do Sipri, instituto que  monitora o setor.
Missão cumprida
Rodrigo Caetano
O Brasil  encerrou, no fim de agosto, sua participação na Missão das Nações Unidas  para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Para o comandante da missão, o  general Ajax Porto Pinheiro, o sentimento é de cumprimento do dever.  “Nós ajudamos o Haiti a alçar rumos mais altos”, disse o general, em  entrevista ao serviço de notícias da ONU. “Nós e eles preparamos o  avião. Eles vão decolar agora.” Os brasileiros ficaram 13 anos no país.  Pinheiro destaca que, nesse período, as tropas conseguiram retirar  gangues das ruas de três cidades, garantiram a segurança em três  eleições presidenciais e ajudaram a recuperar o país de um furacão. Essa  foi a maior operação militar brasileira no exterior desde o século 19.
(Nota publicada na Edição 1035 da Revista Dinheiro)
PORTAL DE OLHO NO TEMPO METEOROLOGIA (SP)
Granizo atinge Itaqui, Quaraí, Santana do Livramento e Uruguaiana, RS
Nuvens carregadas que avançaram da  Argentina provocaram temporais com granizo e muitos raios entre o final  da tarde e o período da noite deste domingo (10) sobre municípios do  sudoeste e sul do Rio Grande do Sul.
 Em  Itaqui, Quaraí, Santana do Livramento e Uruguaiana, as Defesas Civis  municipais confirmaram a ocorrência de granizo, sendo que em Uruguaiana,  as pedras atingiram a maioria dos bairros.
Em  Itaqui, Quaraí, Santana do Livramento e Uruguaiana, as Defesas Civis  municipais confirmaram a ocorrência de granizo, sendo que em Uruguaiana,  as pedras atingiram a maioria dos bairros.
Também houve registro de granizo em  rodovias que cortam a região, a exemplo da federal BR-290, na altura de  Uruguaiana, onde a Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou tal  precipitação.
Até às 21 horas (Brasília), as Defesas  Civis não haviam comunicado danos maiores em decorrência dos temporais,  apenas destelhamentos parciais.

Dados meteorológicos registrados
A estação meteorológica automática  pertencente ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e instalada em  Uruguaiana, não registrou vento forte ou precipitação significativa.
O radar meteorológico mantido pelo  Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Rede de Meteorologia  do Comando da Aeronáutica (Redemet) mostrou taxas elevadas de  refletividade na fronteira com a Argentina por volta das 19h50mim.
ITAMARATY.GOV
Furacão Irma – assistência consular a nacionais brasileiros
Nota 307
O Ministério das Relações Exteriores, por  meio de sua área consular e da rede de postos no Caribe, vem  monitorando diretamente a situação dos nacionais brasileiros afetados  pela passagem do furacão Irma. Três ilhas apresentaram situação de crise  com colapso total ou parcial da infraestrutura de transportes,  comunicações e abastecimento: São Martinho, Tortola (uma das Ilhas  Virgens Britânicas) e Turcas e Caicos (também sob a soberania  britânica). Foram registrados, até o momento, pouco mais de 60  brasileiros nessas três ilhas, cerca de 30 em Sint Maarten (lado  holandês de São Martinho), 2 em Saint Martin (lado francês), 22 em  Tortola e 11 em Turcas e Caicos.
Para atender os brasileiros que se  encontram na região, foi montado um núcleo de atendimento emergencial na  área consular do Itamaraty em Brasília, que vem operando  presencialmente desde a eclosão da crise. Montou-se, igualmente, uma  rede de comunicação em tempo real com todos os postos da rede consular  diretamente responsáveis. Até o momento, o núcleo de atendimento e os  postos no exterior já receberam centenas de ligações e mensagens de  brasileiros que se encontram nas regiões afetadas e de seus familiares e  amigos. Graças a esta rede de contatos, vêm sendo superadas as  dificuldades de comunicação causadas pela interrupção das linhas em  algumas regiões e, sobretudo, pela inexistência de postos da rede  consular brasileira, de carreira ou honorários, nas três ilhas.
Nas primeiras horas após a passagem do  furacão, enquanto se aguardava uma melhoria das condições meteorológicas  que possibilitasse o planejamento de ações diretas de apoio aos  nacionais brasileiros afetados, foi solicitado às Embaixadas do Brasil  na França, nos Países Baixos e no Reino Unido que realizassem contato  urgente com as respectivas chancelarias, com vistas a averiguar se  estaria sendo elaborado plano de socorro e evacuação dos nacionais nas  respectivas ilhas, no intuito de verificar a possibilidade de inclusão  de brasileiros naquelas operações. Com efeito, alguns brasileiros, que  se encontravam em regiões determinadas, já receberam apoio ou lograram  ser retirados das ilhas graças à cooperação daqueles países.
Com a melhoria das condições  climáticas, o Governo brasileiro decidiu deslocar avião da Força Aérea  Brasileira (FAB) para resgatar os brasileiros que se encontram na ilha  de São Martinho, o que deve ocorrer na próxima terça-feira, dia 12.  Estão em curso entendimentos com vistas a possibilitar a retirada dos  nacionais que se encontram em territórios britânicos, em coordenação com  o governo do Reino Unido, uma vez que a pista do aeroporto de Tortola  não permite aterrissagem nas condições atuais.
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