Cinzas de vulcão do Chile cancelam voos em Buenos Aires novamente
BUENOS AIRES - A volta a Buenos Aires da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue levou à suspensão nesta quarta-feira dos voos dos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque, informou uma fonte oficial.
Os serviços de cabotagem e a maior parte dos voos internacionais foram interrompidos durante todo o dia devido à presença de cinzas na atmosfera e sobre as pistas, assinalou um funcionário da Aeroportos 2000, organismo que administra os terminais aéreos.
As empresas Aerolíneas Argentinas, Austral, Sol, Pluna, Tam e Andes resolveram suspender todos os seus voos internos e a maior parte dos internacionais a partir da manhã desta quarta-feira. As companhias aguardam informações dos serviços meteorológicos para poder reprogramar os voos adiados.
Juan Pablo Biondi, porta-voz da Administração Nacional da Aviação Civil (Anac), disse que a nuvem de cinzas tem 400 km de largura sobre a região da cidade de Buenos Aires e se mantém estática pela ausência de ventos.
O Puyehue entrou em erupção no dia 4 de junho passado e desde então já provocou severos transtornos nos serviços aéreos de Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Austrália e Nova Zelândia.
Ao menos 15 voos foram cancelados no Uruguai por cinzas de vulcão chileno
MONTEVIDÉU - Ao menos quinze voos foram cancelados nesta terça-feira no Uruguai devido à nova presença na região de cinzas do vulcão chileno Puyehue, informou o site do aeroporto de Carrasco, que serve a Montevidéu. Pela tarde, seis decolagens com destino a Buenos Aires, Santiago e Brasília foram canceladas e nove pousos foram suspensos, todos desde Buenos Aires, a exceção de um da brasileira Belo Horizonte. As aerolíneas que suspenderam parte de seus voos foram Aerolíneas Argentinas e Pluna.
A uruguaia Pluna informou na terça-feira em um comunicado que "após duas semanas de operações normais, a nuvem de cinzas vulcânicas voltou a pousar sobre o espaço aéreo de Río de la Plata, obrigando a cancelar uma série de voos das rotas que unem Buenos Aires com Montevidéu". A decisão de suspender os voos corresponde às aerolíneas, preocupadas pelos efeitos nocivos que poderiam ter as cinzas nos motores dos aviões.
O sistema meteorológico do Aeroporto de Carrasco confirmou à AFP a presença de cinzas vulcânicas no sul, oeste e parte do leste do Uruguai. Trata-se da sexta vez que os voos são afetados pela nuvem de cinzas do vulcão chileno, que entrou em erupção no dia 4 de junho. No aeroporto de Carrasco são registradas cem voos diários em média.
Fonte: / NOTIMP