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Avião leve fabricado em Minas Gerais bate recordes de velocidade

A aerodinâmica do CEA-308, que é feito de madeira e fibra de vidro, é uma das principais responsáveis pelas vitórias. Foram quatro recordes reconhecidos pela Federação Aeronáutica Internacional .

Jornal Nacional .

Uma equipe da Universidade Federal de Minas Gerais conseguiu um feito histórico para a nossa aviação com um protótipo genuinamente nacional. Quem conta essa história é a repórter Isabela Scalabrini.

A ideia surgiu no pequeno galpão de estudos aeronáuticos da UFMG. Um desenho e o desafio do professor ao melhor aluno da turma de 1999: “Eu sugeri a ele que na minha disciplina ele projetasse um avião para bater recorde mundial”, lembrou o professor voluntário da UFMG Cláudio Barros.

“Aceitei o desafio como meu trabalho de graduação. A gente precisa ser ousado”, disse o professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UFMG Paulo Iscold.

O dinheiro veio do bolso dos dois e do piloto que topou investir no projeto. Do projeto no papel até o aeroporto, prontinho para voar, foram 12 anos de muito trabalho. O modelo campeão é 100% brasileiro. Ele é classificado na categoria aviões leves. O conjunto piloto, combustível mais aeronave não pode ultrapassar 300 quilos. Para bater os recordes, o piloto teve que emagrecer.

“Na época, eu estava com 75. Então, eu emagreci seis quilos para ficar com folga boa para bater o recorde”, contou o piloto Gunar Halboth.

A aerodinâmica do CEA-308, que é feito de madeira e fibra de vidro, é uma das principais responsáveis pelas vitórias. O motor é um modelo aeronáutico comum. Foram quatro recordes reconhecidos pela Federação Aeronáutica Internacional: um deles na subida.

Atingiu 3 mil metros em 8m51s. E bateu outros recordes de velocidade nas distâncias de 15 quilômetros e de 100 quilômetros. O mais emocionante foi a poucos metros do chão, vencendo a resistência do ar, chegou a 360 km/h.

“Mais rápido que Fórmula 1. Só que aqui tem 80 cavalos. E Fórmula 1 tem 800 cavalos”, disse o piloto.

É a primeira vez em cem anos que a federação premia recordes no Brasil. “É um sonho muito grande ter um diplominha deste. Cada hora que vem um desses, a vontade de fazer mais é maior ainda”, contou o professor.

Fonte: / NOTIMP









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