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Lula ouvirá sucessor sobre compra de caça









Ministro da Defesa diz que a decisão sobre futuro avião da FAB será tomada em conjunto com o presidente eleito.

Brigadeiro Juniti Saito, da Aeronáutica, estima que a primeira aeronave do programa FX-2 só será entregue em 2016

Ricardo Bonalume Neto
De São Paulo

A decisão sobre a compra do futuro avião de caça da Força Aérea Brasileira, o projeto FX-2, vai ser tomada conjuntamente entre o presidente Lula e seu sucessor, declarou ontem o ministro da Defesa, Nelson Jobim, durante seminário na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). É a segunda vez que um presidente em exercício evita tomar a decisão sobre a compra dos aviões e a deixa para o sucessor. A decisão sobre o programa FX original, que poderia ter sido do então presidente Fernando Henrique Cardoso, também foi deixada para o sucessor. Que agora também adia a decisão.

"Essa chorumela ainda não resolvida", nas palavras de Jobim, poderá ter uma decisão em novembro. Jobim comentou que o "lobby" para venda dos caças está intenso. Os caças concorrentes são o sueco Gripen NG, o francês Rafale e o americano F/A-18 Super Hornet.

"Não vamos comprar um avião", diz o ministro, e sim criar uma "capacitação nacional". Segundo Jobim, desde 2008 o critério mais importante para a aquisição dos caças não é meramente técnico -qual avião a FAB consideraria mais adequado a suas necessidades operacionais-, mas envolve outras questões complexas -além da transferência de tecnologia, há os "offsets", compensações e investimentos pela empresa vencedora em outros setores da economia.

Ele disse também que o Brasil quer garantias não só da empresa fabricante mas também do governo do seu país de que essa transferência será devidamente feita.

O brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, estima que a primeira aeronave do programa chegue à FAB em 2016.

Jobim afirmou que a estratégia de defesa brasileira tem três prioridades: em primeiro lugar, o monitoramento e controle do território do país e do seu mar territorial; em segundo lugar, a mobilidade das forças para atingirem rapidamente áreas com problemas de segurança; e, em terceiro lugar, a presença física de unidades das três forças nas diversas regiões do país, com destaque para a hoje pouco defendida Amazônia.

Entre os programas de reaparelhamento que facilitariam esse "desdobramento" de forças, ele citou o avião de transporte KC-390, projeto da Embraer; a compra de novos helicópteros de transporte; e o desenvolvimento um novo veículo 6x6, chamado VBTP-MR Guarani (Viatura Blindada Transporte de Pessoal Média sobre Rodas), para substituir dois veículos produzidos pela antiga Engesa, os hoje obsoletos EE-11 Urutu e o EE-9 Cascavel.

Questionado pela Folha se ele cogitaria ficar no ministério em um novo governo, do PT ou do PSDB (já que foi ministro da Justiça de FHC), Jobim brincou: "Telefone pra minha mulher". "Quem deve teme", arrematou, em meio a risadas da plateia de empresários e militares.

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO, via NOTIMP

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Jobim: escolha de caças será discutida com próximo presidente


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Várias vezes adiada nos últimos 12 anos, a decisão sobre quem vai fornecer os 36 aviões de caça que o governo brasileiro pretende comprar para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) ainda vai passar por quem vencer o segundo turno das eleições presidenciais. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta quarta-feira, em São Paulo (SP), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve optar, até novembro, por um dos três modelos concorrentes, mas a decisão final não será anunciada sem que antes seja discutida com seu sucessor.

"Tendo em vista que a execução deste programa terá início em 2011, o presidente não quer tomar nenhuma decisão agora porque entende, corretamente, que ela tem que ser tomada junto com o presidente eleito", disse Jobim ao participar de um seminário sobre o reaparelhamento das Forças Armadas.

Reconhecendo a demora na definição do modelo vencedor, Jobim disse que a opção por um modelo não irá significar o fim do processo de compra. "Uma coisa é a decisão presidencial, outra, a conclusão. Escolhida a melhor oferta, os técnicos da Aeronáutica ainda vão se sentar com os representantes da empresa escolhida para negociar as especificações e definir o contrato comercial. Isso leva um tempo e aí, então, será discutido o contrato financeiro. O que pode acontecer é que, no momento em que começarmos a discutir esses contratos, comecem a aparecer obstáculos até então desconhecidos", disse.

Como exemplo, o ministro mencionou as negociações em torno do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha que, mesmo após concluído, ainda precisou de seis meses para definir os ajustes legais.

No caso dos caças, disputam a preferência do governo brasileiro a francesa Dassault, construtora do Rafale; a norte-americana Boeing, do F18-SuperHornet e a sueca Saab, do Gripen NG.

Fonte: PORTAL TERRA, via NOTIMP

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Decisão sobre caças da FAB será discutida com futuro presidente da República

Da Agência Brasil

Várias vezes adiada nos últimos 12 anos, a decisão sobre quem vai fornecer os 36 aviões de caça que o governo brasileiro pretende comprar para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) ainda vai passar por quem vencer o segundo turno das eleições presidenciais.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse hoje (6), em São Paulo (SP), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve optar, até novembro, por um dos três modelos concorrentes, mas a decisão final não será anunciada sem que antes seja discutida com seu sucessor.

"Tendo em vista que a execução deste programa terá início em 2011, o presidente não quer tomar nenhuma decisão agora porque entende, corretamente, que ela tem que ser tomada junto com o presidente eleito", disse Jobim ao participar de um seminário sobre o reaparelhamento das Forças Armadas.

Reconhecendo a demora na definição do modelo vencedor, Jobim disse que a opção por um modelo não irá significar o fim do processo de compra. "Uma coisa é a decisão presidencial, outra, a conclusão. Escolhida a melhor oferta, os técnicos da Aeronáutica ainda vão se sentar com os representantes da empresa escolhida para negociar as especificações e definir o contrato comercial. Isso leva um tempo e aí, então, será discutido o contrato financeiro. O que pode acontecer é que, no momento em que começarmos a discutir esses contratos, comecem a aparecer obstáculos até então desconhecidos".

Como exemplo, o ministro mencionou as negociações em torno do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha que, mesmo após concluído, ainda precisou de seis meses para definir os ajustes legais.

No caso dos caças, disputam a preferência do governo brasileiro a francesa Dassault, construtora do Rafale; a norte-americana Boeing, do F18-SuperHornet e a sueca Saab, do Gripen NG.

Fonte: PORTAL UOL, via NOTIMP

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Lula discutirá com sucessor compra de caças para a FAB

Eduardo Laguna

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutirá com o próximo presidente da República – Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB) – a escolha da empresa estrangeira que fornecerá os 36 caças que vão equipar a Força Aérea Brasileira (FAB). A expectativa é que essas conversas ocorram logo após o segundo turno das eleições, que ocorre no próximo dia 31, para que a decisão seja tomada já em novembro, disse Jobim.

Segundo o ministro, o principal critério para a definição serão as condições de transferência de tecnologia e os termos financeiros da transação serão definidos apenas após a escolha do fornecedor. "O que queremos é aprender a possibilidade de construir um caça de quinta geração no Brasil", disse Jobim. "Não estamos comprando um avião, estamos adquirindo conhecimento."

As opções colocadas são o F-18 SuperHornet, da americana Boeing , o Gripen NG, da sueca Saab, e o Rafale, da francesa Dassault, favorito por ter a preferência do governo. De acordo com Jobim, as negociações só começarão com a escolha do fabricante.

Fonte: VALOR ECONÔMICO, via NOTIMP




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