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Militares treinam operações de busca e resgate em Florianópolis





Formar pilotos e observadores para missões de busca e resgate. Essas são as metas do exercício "MANESAR", um treinamento destinado aos militares do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT), realizado na Base Aérea de Florianópolis (BAFL). O objetivo da operação, prevista para terminar no próximo domingo (11/7), também é proporcionar a manutenção operacional dos militares do esquadrão.

Os pilotos e os observadores especializados em busca e resgate são fundamentais em operações envolvendo acidentes. Para citar um exemplo, foram esses militares que encontraram partes da fuselagem do voo AF 447 e também atuaram no acidente do voo 1907. É para agir em situações dessa natureza que exercícios como o “MANESAR” são realizados. "Esse tipo de missão de busca e resgate é diferenciado, pois lidamos com a vida das pessoas. Portanto, precisamos estar prontos para atuar a qualquer momento. Os treinamentos são importantes para garantir essa agilidade", afirma o instrutor do curso, Sargento Ubirajara Francisco do Nascimento.

Os treinamentos em Florianópolis, envolvendo no total 74 militares, ocorrem na Baía Sul, cabeceira da pista auxiliar do Aeroporto da cidade e num raio de 90 quilômetros da Base Aérea de Florianópolis. A programação de treinos consta de operações de padrões de busca marítima e terrestre, lançamento de fardo terrestre e lançamento de bote para salvamento em mar. “Nesse tipo de treinamento lançamos um sinalizador. Ele tem a função de nos orientar tanto em relação à intensidade do vento e da correnteza, além de nos fornecer um marco sobre a posição onde está o sobrevivente. Com isso podemos lançar o bote com kits de sobrevivência”, explica o tenente André Luiz Tannuri Faleiros, um dos militares participantes do exercício.

Para concluir o curso, é necessário completar um número determinado de missões. Para a formação de pilotos são exigidas 12 missões de uma hora cada. Já para a função de observadores são necessárias sete missões de duas horas. Além disso, os militares precisam passar por uma avaliação final. Nesta operação serão formados quatro novos pilotos e 11 observadores.

“Nos últimos anos nosso esquadrão participou de vários episódios envolvendo acidentes aéreos, como o AF 447 e do voo 1907. Este ano também fomos os responsáveis pelo resgate do Veleiro Concorde. Nesse sentido, este tipo de treinamento é fundamental para podermos operacionalizar o efetivo a fim de que essas missões sejam cumpridas com sucesso”, complementa o tenente Faleiros.

Fonte: CECOMSAER



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