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Infraero recupera bacias de drenagem da nova pista do Aeroporto de Brasília







A Superintendência Regional do Centro-Oeste da Infraero entregou no mês de maio as obras de recuperação e manutenção das bacias de acumulação de água da segunda pista do Aeroporto Internacional de Brasília/Presidente Juscelino Kubitschek (DF).

Foram recuperadas as seis bacias que circundam a 2ª pista do aeroporto, corrigindo os fluxos hídricos decorrentes da drenagem da pista, visando evitar o assoreamento do córrego do Cedro e do Ribeirão do Gama, para onde correm as águas pluviais.

Com o passar do tempo e devido às chuvas, as encostas das áreas próximas à pista perdem sua cobertura vegetal e surgem fissuras no terreno, acelerando o processo de assoreamento e o surgimento de voçorocas. Com esse processo as bacias perdem gradualmente sua capacidade de infiltração e evaporação de águas pluviais, fenômeno chamado de colmatação, causada pela sedimentação de material fino.

A obra atende a solicitação do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) quanto à drenagem dos mananciais que se encontram na Área de Proteção Permanente Córrego do Cedro e do Ribeirão do Gama. Com a recuperação e manutenção das bacias de acumulação, se elimina um dos fatores de atração de pássaros na área aeroportuária já que, sem água acumulada, esses animais vão retornar ao seu habitat natural , ou seja, às margens do córrego do Cedro e do Ribeirão do Gama.

Essas obras da Infraero, além de cumprirem as recomendações dos órgãos ambientais, fazem parte do Programa de Gerenciamento de Recursos Hídricos, política da empresa voltada para o meio ambiente, que visa à adoção de ações para o uso racional da água. Dentre os objetivos do programa, a proteção de mananciais e a preservação de nascentes e cursos d’água, de forma compatível com as atividades dos aeroportos, são ações prioritárias.

Política ambiental atende aviação geral

De acordo com a Política Ambiental da Infraero, também foi entregue a obra de contenção horizontal e disciplinamento de águas pluviais na área reservada à aviação geral. Trata-se de projeto que transforma as bacias, que foram concebidas em princípio para reterem as águas pluviais, em bacias de detenção. Cada bacia de detenção conecta-se a uma bacia de dissipação por meio de um canal feito de degraus revestidos com gabiões, que são estruturas armadas, flexíveis, drenantes e de grande durabilidade e resistência. A engenharia ambiental da Infraero concluiu que a adoção dessas estruturas é mais eficiente para a redução do impacto do fluxo das águas até sua chegada ao Córrego do Cedro.

A Infraero constantemente executa melhorias nas bacias de contenção, desde o plantio de grama ao longo das bacias até a construção de estruturas complexas de dissipação de energia das seis bacias. As obras agora entregues foram iniciadas em agosto de 2009 e custaram R$ 2,4 milhões.

Fonte: INFRAERO




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