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Privatização da Infraero pode modernizar a aviação nacional, avalia Paes Landim






Ao avaliar que a privatização da Infraero pode modernizar o funcionamento dos aeroportos do País, o deputado Paes Landim (PTB-PI) afirmou em Plenário que, em sua análise, a estatal funciona "como se lá trabalhassem funcionários públicos já cansados da sua faina burocrática". Para Landim, a Infraero faz contratos caríssimos de prestação de serviços, e essas empresas, às vezes, contratam empregados sem qualificação profissional para pagar o preço barato dos seus serviços e, em compensação, ter mais lucros com a Infraero.

"Se tivéssemos uma empresa pública eficiente no nível da Petrobras ou da Eletrobrás, eu não estaria aqui dando razão à revista Veja", afirmou, referindo-se à reportagem O insuportável peso de voar, na qual a revista defende a privatização dos aeroportos como solução para melhorar a qualidade dos serviços prestados.


O deputado propôs que a Câmara crie uma comissão para estudar a situação dos aeroportos do Brasil e disse esperar que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tome as providências cabíveis no caso. "Lembro ao ministro a necessidade imperiosa de cumprir a mensagem da sua posse, sobre o restabelecimento da aviação regional no Brasil, destruída depois da morte anunciada da Varig", afirmou.

Na avaliação de Paes Landim, a reportagem da Veja é uma contribuição para reflexão da Infraero. "Quando a estatal se apega ao estatuto de empresa pública e não se areja, ela atrasa a modernização dos aeroportos do Brasil", avaliou.

Como exemplo dos maus serviços prestados pela Infraero, Landim citou a ampliação da pista do Aeroporto de Parnaíba em 400 metros. Segundo ele, as obras foram feitas com dois anos de atraso e, até agora, o aeroporto trabalha praticamente sem energia. “É preciso que a Infraero, que às vezes só pensa em lucro, também não se esqueça de que, sendo uma empresa pública, tem que ter eficiência e produtividade”, defendeu.

Judiciário - Paes Landim também esclareceu ao presidente em exercício da Associação de Magistrados do Piauí, José Airton de Souza, que, ao defender que o processo eleitoral seja de responsabilidade da Justiça Federal e relatar reclamações de vários estados a respeito da ausência de juízes nas suas comarcas, não teve como objetivo desprestigiar a Justiça do Piauí. “Eu tenho feito aqui abordagem da justiça estadual de maneira genérica”, explicou.

O deputado lembrou ainda ter sido o autor do dispositivo constitucional que obriga o juiz a residir em sua comarca. Em seu entendimento, além de a presença do juiz na comarca ser importante para que ele decida as pendências a ele submetidas, ela representa “um marco psicológico da maior importância para o equilíbrio social de uma comunidade”.

Fonte: JORNAL DA CÂMARA, via NOTIMP




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