Líderes
João Doria. Jr.
Aéreas 1
Estreia
Antonio Bandeira, ex-Varig, será o novo diretor-geral da Qatar Airways, que chega ao Brasil em maio e vem para competir nos voos diretos para o Oriente Médio.
Aéreas 2
Calor
De olho no crescente fluxo de turistas brasileiros no Caribe, a Gol terá um voo semanal para San Martin, a partir de junho. A intenção da companhia, no futuro, é ter dois voos por semana para a ilha caribenha, que é vizinha da paradisíaca St. Barth.
Entrevista
Murilo Marques Barboza, presidente da Infraero.
Os aeroportos brasileiros vão de mal a pior. Mas Murilo Marques Barboza, presidente da infraero, garante que todas as obras realizadas na malha aeroportuária brasileira serão concluídas até a Copa de 2014. Confira.
Líderes – A privatização da infraero ou dos aeroportos controlados pelo órgão é uma necessidade imperativa para o País. Como está este processo?
Murilo Barboza – A consultoria McKinsey está fazendo uma análise sobre o sistema da aviação brasileira. Receberemos, em breve, o projeto de reestruturação para transformar a infraero em companhia aberta, e também oferecer modelos alternativos de gestão para os aeroportos. O fato é que o modelo administrativo precisa ser revisto.
Líderes – Os aeroportos brasileiros não estão preparados para receber milhares de turistas que visitarão o País na Copa de 2014. A infraero tem um plano de investimento previsto, independentemente da sua eventual privatização?
MB – Até 2014, vamos investir R$ 8 bilhões em infraestrutura aeroportuária, sendo que R$ 6 bilhões vão para os aeroportos das 12 cidades-sedes da Copa.
MB – Alguns aeroportos, como o de Guarulhos, em São Paulo, receberão módulos operacionais temporários para ampliar sua capacidade de passageiros, enquanto as obras definitivas não ficarem prontas. Trata-se de estrutura pré-moldada, com custo baixo e que demora dez meses para ser finalizada. Guarulhos, por exemplo, poderá receber três milhões de novos passageiros/ano com os módulos, que também serão implantados em Brasília, no Rio de Janeiro, em Campinas e Macapá.
Fonte: REVISTA ISTO É DINHEIRO, via NOTIMP
