NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/02/2013

 
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo.         O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da  Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas  publicados no país.
Projeto lista autoridades que podem usar avião oficial
A Comissão de Relações  Exteriores e Defesa Nacional (CRE) está pronta para votar uma série de  restrições ao uso de aeronaves oficiais por agentes públicos. Quem  desrespeitá-las poderá sofrer punições administrativas, civis e penais,  além de ser obrigado a ressarcir os cofres públicos.
A  compensação financeira já constava do texto original do projeto PLS  138/10, de Pedro Simon (PMDB-RS), mas recebeu ajustes na Comissão de  Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).
A sugestão de atualizar as despesas irregulares levando em conta a aeronave e o trajeto partiu do relator, Pedro Taques (PDT-MT).
A aprovação do PLS 138/10 foi recomendada pelo relator na CRE, Anibal Diniz (PT-AC), que encampou essa e outra emenda de Taques aprovada pela CMA. A segunda mudança exige que o órgão interessado em usar a aeronave informe a finalidade da viagem, a lista de passageiros, a carga transportada e o percurso.
Como a utilização de aeronaves oficiais deverá se restringir a missões oficiais e atividades do serviço público, qualquer suspeita de irregularidade motivará a abertura de sindicância. A instauração do processo disciplinar ocorrerá caso a denúncia seja comprovada.
O governo federal terá de prestar contas dessa movimentação a cada trimestre, disponibilizando na internet o relatório dos voos oficiais realizados. A documentação deverá ser encaminhada ao Tribunal de Contas da União.
Flexibilização
A  compensação financeira já constava do texto original do projeto PLS  138/10, de Pedro Simon (PMDB-RS), mas recebeu ajustes na Comissão de  Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).A sugestão de atualizar as despesas irregulares levando em conta a aeronave e o trajeto partiu do relator, Pedro Taques (PDT-MT).
A aprovação do PLS 138/10 foi recomendada pelo relator na CRE, Anibal Diniz (PT-AC), que encampou essa e outra emenda de Taques aprovada pela CMA. A segunda mudança exige que o órgão interessado em usar a aeronave informe a finalidade da viagem, a lista de passageiros, a carga transportada e o percurso.
Como a utilização de aeronaves oficiais deverá se restringir a missões oficiais e atividades do serviço público, qualquer suspeita de irregularidade motivará a abertura de sindicância. A instauração do processo disciplinar ocorrerá caso a denúncia seja comprovada.
O governo federal terá de prestar contas dessa movimentação a cada trimestre, disponibilizando na internet o relatório dos voos oficiais realizados. A documentação deverá ser encaminhada ao Tribunal de Contas da União.
Flexibilização
O PLS 138/10 define o rol de  autoridades admitidas nas missões oficiais em aeronaves da União. Além  do presidente e do vice-presidente da República, poderão utilizá-las  apenas os presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do Supremo  Tribunal Federal, os ministros de Estado (e os agentes públicos com  prerrogativas de ministro) e os comandantes das Forças Armadas.
Entretanto, a regra poderá ser flexibilizada pelo ministro da Defesa, autorizado a liberar o transporte de outras autoridades nacionais e estrangeiras. Um regulamento específico estabelecerá critérios para estender a autorização a acompanhante da autoridade, desde que seja seu cônjuge, dependente ou pessoa por ela indicada em viagem a serviço e atividades públicas.
Depois da CRE, a proposta será votada, em decisão terminativa, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Entretanto, a regra poderá ser flexibilizada pelo ministro da Defesa, autorizado a liberar o transporte de outras autoridades nacionais e estrangeiras. Um regulamento específico estabelecerá critérios para estender a autorização a acompanhante da autoridade, desde que seja seu cônjuge, dependente ou pessoa por ela indicada em viagem a serviço e atividades públicas.
Depois da CRE, a proposta será votada, em decisão terminativa, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Aeronáutica abre inscrições para 241 oportunidades em SP, MA e RN 
O Comando da Aeronáutica  abriu, nesta quarta-feira (20), as inscrições do concurso público com  oferta de 241 oportunidades efetivas para lotação no Departamento de  Ciência e Tecnologia (DCTA), Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e  Centro de Lançamento de Barreira do Inferno (CLBI). Há chances para quem  tem nível médio ou superior, com salários que variam de R$ 2.867,31 a  R$ 9.490,33, além de gratificações. A jornada de trabalho é de 40 horas  por semana. 
As vagas são para pesquisador assistente  de pesquisa (aerodinâmica, aerodinâmica e combustão, geointeligência,  laser/fotônica, propulsão hipersônica e sistemas térmicos); tecnologista  pleno I (aeronáutica, computação, elétrica/eletrônica, ensaios não  destrutivos, física de plasmas, gerência de projetos, meteriais,  mecânica, meteorologia, normalização técnica, qualidade, qualidade e  metrologia, química e proteção radiológica) e tecnologista júnior  (aeronáutica, elétrica/eletrôniuca, eletrônica, engenharia civil,  engenharia de telecomunicações, materiais, mecânica, mecatrônica,  meteorologia, qualidade e química). 
Também existem chances para analista em  ciência e tecnologia júnior (administração, biblioteconomia, engenharia  civil, fonoaudiologia, nutrição, recursos humanos e segurança do  trabalho), técnico (edificações, elétrica, eletrônica, eletrotécnica,  hidráulica, informática, mecânica, mecânica de manutenção aeronáutica,  meteorologia, química, refrigeração e segurança do trabalho) e  assistente em ciência e tecnologia (administração, almoxarifado,  contabilidade, recursos humanos, saúde bucal, secretariado e treinamento  e desenvolvimento). 
Os aprovados atuarão nas cidades de São  José dos Campos (SP), Alcântara (MA) e Parnamirim (RN). Interessados  podem se inscrever até 26 de abril, pelo site da Fundação Vunesp,  empresa organizadora do certame (). A taxa de participação varia de R$  60 a R$ 90. A seleção é composta por provas objetivas, avaliação de  títulos, análise de currículos, defesa pública de memorial e teste  prático. A primeira fase está marcada para acontecer em 9 de junho. 
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Brasil acerta compra de sistemas de defesa da Rússia, em acordo de US$ 1 bi 
Roberto Godoy 
O governo brasileiro decidiu  pela compra de cinco baterias antiaéreas da Rússia - três do modelo  Pantsir S1, de médio alcance, e duas Igla-S, com raio de ação curto.  Embora ontem, na reunião da presidente Dilma Rousseff e Dimitri  Medvedev, premiê russo, em Brasília, tenha sido assinada uma carta de  intenções, o negócio era definido como certo, e o documento, "só uma  etapa da liturgia brasileira", segundo disse um especialista que  acompanhou todo o encontro. 
O valor do pacote é estimado, na Europa,  em US$ 1 bilhão. Cada bateria do sistema Pantsir, é composta por 6  carretas lançadoras, mais veículos de apoio: carro de comando e  controle, radar secundário, remuniciadores e unidade meteorológica. 
O radar de detecção localiza o alvo - a  rigor, 10 deles por minuto - em uma área de 36,5 quilômetros. O tempo de  reação é estimado em 20 segundos. 
O Ministério da Defesa está negociando  três baterias e os suprimentos. Cada disparador é carregado com 12  mísseis 57E6 e leva, ainda, dois canhões de 30 mm de tiro rápido - mais  acessórios digitais que permitem localizar e abater alvos no limite  entre 15 km e 20 km, a 15 mil metros de altitude. Segundo o principal  funcionário brasileiro no processo, o general José Carlos de Nardi,  chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, "agora começa a  discussão que resultará na redução do preço de aquisição". A análise do  contrato deve demorar cerca de três meses a quatro meses. As primeiras  entregas, 18 meses após a assinatura definitiva. "Esperamos contar com os sistemas para os Jogos Olímpicos de 2016", acredita o general De Nardi. 
O procedimento é linear. Certos  componentes do Pantsir, podem ser substituídos por equivalentes feitos  no Brasil. As carretas blindadas, por exemplo, seriam trocadas pelo  eficiente 6x6 da Avibrás, de São José dos Campos, que utiliza o tipo no  conjunto Astros-2, de foguetes livres. O radar de campo também pode vir a  ser trocado pelo Saber M200, de 200 km de raio de ação. Produzido pela  OrbSat, subsidiária da Embraer Defesa e Segurança, rastreia até 40  objetivos simultaneamente, priorizando a reação pelo grau de ameaça. 
O acerto da segunda parte dessa transação  é mais simples. Envolve duas baterias do míssil Igla, versão S/9K38, a  mais recente da arma antiaérea leve disparada do ombro de um soldado. As  Forças nacionais utilizam modelos de gerações anteriores. O tipo tem  alcance de 6 km, é mais pesado que as séries anteriores, usa sensor de  localização de alvos de eficiência expandida e é mais resistente à  interferência eletrônica de despistamento. 
Os acordos preveem a formação de uma  joint venture para fabricar o Igla-S no País. A tarefa seria entregue a  uma espécie de consórcio formado pelas principais empresas do setor,  como a Odebrecht Defesa e Tecnologia, Embraer Defesa e Segurança,  Avibrás, Mectron e Logitech. 
Distribuição.  Cada uma das Forças receberá uma bateria Pantsir. A do Exército ficará  sob controle do 11° Grupo de Artilharia Antiaérea. A da Marinha vai para  os Fuzileiros Navais, e a Aeronáutica, agrega o seu ao Grupo de  Artilharia Antiaérea de Autodefesa. 
Toda a operação estará coberta por  cláusulas rígidas de transferência de tecnologia. O preço final depende  dos componentes que serão escolhidos. A cotação sairá entre maio e  junho. Todavia, alguns avanços já foram feitos na reunião expandida da  tarde de ontem. No Ministério da Fazenda, com a participação direta do  ministro Guido Mantega, foi estabelecido que o pagamento inicial, da  ordem de 40% sobre o total apurado, vai sofrer redução. O reservado e  influente diretor do serviço russo de cooperação técnico-militar,  Alexander Fomin, integrou a comitiva do premiê Medvedev. 
Vantagem 
José Carlos de Nardi 
Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas 
"A melhor parte de todo o processo é que os russos aceitaram a demanda brasileira de que haja transferência de tecnologia." 
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Criminosos invadem Base da Aeronáutica na Zona Sul de Manaus 
Crime aconteceu na noite de terça-feira no bairro Colônia Oliveira Machado. Segundo a Aeronáutica, um fuzil e as munições da arma foram levados. 
Caio Pimenta 
A Base Aérea da Aeronáutica,  localizada no bairro Colônia Oliveira Machado, Zona Sul de Manaus, foi  assaltada por dois homens armados na noite de terça-feira (19). A  Polícia Militar a Força Aérea Brasileira no Amazonas confirmaram a  informação. Segundo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, a dupla  levou um um fuzil e as munições do armamento. 
De acordo com o cabo Aguinaldo, da  7ª Cicom, o crime aconteceu após o bando conseguir render o sentinela da  Base Aérea. "Os bandidos estavam fardados com o uniforme do Exército e  encapuzados. Eles conseguiram amarrar o militar e realizaram o assalto". 
Segundo a Força Aérea Brasileira, o  Comando da Base Aérea de Manaus abriu um Inquérito Policial Militar  (IPM) para apurar os fatos. Equipes da Polícia Militar e Secretaria de  Segurança Pública do Estado trabalham nas buscas dos suspeitos. 
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Primeiro-ministro russo fala sobre a compra de armamento pelo Brasil 
Medvedev disse também que, se o Brasil pagar bem, a Rússia concorda em transferir tecnologia militar. 
A  compra de armamento russo pelo Brasil foi um dos temas de uma  entrevista exclusiva do primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev a  William Wack. 
Medveded disse que tratou com a  presidente Dilma do interesse em fornecer mísseis. Os equipamentos têm a  capacidade de atingir alvos até 15 quilômetros de distância. Medvedev  disse também que, se o Brasil pagar bem, a Rússia concorda em transferir  tecnologia militar. 
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Caça da FAB é transportado de caminhão para o aeroporto de Guarulhos 
Aeronave passou por manutenção periódica no Aeroporto do Campo de Marte 
com Agência Record e Balanço Geral 
Um caça da FAB (Força Aérea Brasileira) foi transportado pelas ruas de São Paulo no fim da noite desta terça-feira (19). 
A FAB informou que o avião caça F-5  passou por manutenção periódica no parque de materiais, localizado no  Aeroporto do Campo de Marte, na zona norte da capital paulista. 
Após o serviço, a aeronave foi  transportada de caminhão para o aeroporto de Guarulhos, de onde decolará  a caminho de uma base da força aérea. 
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Brasil confirma compra de armas e ouve promessas da Rússia 
Sergio Leo e Murilo Rodrigues Alves 
Brasília 
O Brasil confirmou ontem ao  governo da Rússia que vai comprar equipamentos sofisticados de defesa  antiaérea de fabricação russa - em troca de transferência de tecnologia -  e eliminar restrições fitossanitárias contra importações de trigo  daquele país. Recebeu, da missão russa, liderada pelo primeiro-ministro  Dmitri Medvedev, em visita ao país, a promessa de que o governo se  esforçará para retirar, em breve, restrições à compra de soja e carnes  de origem brasileira. 
Cada vez mais próximos em temas  políticos, como a recusa a uma solução militar para a crise na Síria e a  defesa de maior participação dos países emergentes em órgãos como o  Fundo Monetário Internacional, os dois governos querem promover  investimentos conjuntos e aumentar o valor agregado do comércio  bilateral, hoje concentrado em produtos básicos e commodities. Em  deferência à aproximação com a Síria, a presidente Dilma Rousseff  recebeu Medvedev no Palácio do Planalto para tratar dos temas políticos. 
Depois do encontro com Dilma, Medvedev  comandou, com o vice-presidente Michel Temer a reunião da Comissão de  Alto Nível Brasil-Rússia. A cooperação em energia, inclusive nuclear,  foi um dos temas com repercussão econômica destacados nas discussões da  comissão. O Brasil convidou a Rússia a participar, como fornecedor de  equipamentos ou assessoria técnica, do futuro reator nuclear  multipropósito, cujo projeto vem sendo desenvolvido em conjunto por  cientistas brasileiros e argentinos, para fabricação em 2018. 
É no campo de defesa que estão  algumas das maiores expectativas por parte do Brasil. O equipamento de  defesa antiaérea a ser comprado, negócio avaliado em torno de US$ 1  bilhão pelos próprios russos, envolvem três baterias de alta tecnologia e  médio alcance do sistema chamado Pantsir S-1 e duas baterias do sistema  de curto alcance dos mísseis Igla, lançados por soldados. O Brasil quer  que empresas brasileiras participem do fornecimento de componentes -  como blindados lançadores - e sejam beneficiárias da transferência  tecnológica, especialmente sistemas de inteligência de detecção e  disparos contra alvos aéreos. 
"Os detalhes começarão a ser definidos a  partir de agora", disse, segundo nota do Ministério da Defesa, o chefe  do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas  (EMFA), general José Carlos de Nardi, que iniciou as negociações com os  russos em janeiro, um mês depois de o sistema de defesa antiaérea ser  apresentado à presidente Dilma, em visita a Moscou. 
As negociações devem durar de três a  quatro meses e a entrega dos equipamentos deverá ocorrer 18 meses  depois da assinatura do contrato, que, segundo de Nardi, não tem ainda  um valor definido. "Tudo vai depender dos componentes dos sistemas que  serão adquiridos: é possível, por exemplo, que os caminhões sejam  fornecidos por empresas no Brasil, isso reduziria o preço." Ontem, à  tarde, de Nardi discutiu a compra com o ministro da Fazenda, Guido  Mantega. 
Os russos garantiram que a liberação de  importações de soja brasileira dependem apenas de questões burocráticas a  serem resolvidas em pouco tempo. Já a maior liberação de importação de  carnes dependerá de missões técnicas que virão ao Brasil nos próximos  dias. Ambas as restrições se devem, segundo argumentaram os russos, a  novos critérios adotados com a formação de uma União Aduaneira entre  Rússia, Cazaquistão e Bielorússia, que modificaram a classificação de  produtos de soja e apertaram exigências sanitárias para as carnes.  Autoridades russas admitem, porém, em conversas reservadas, que o  esforço de promover a produção local de carne suína estimula as  barreiras burocráticas. 
"Há regiões onde metade da produção de  suínos era destinada ao mercado russo, que cortou importações de  repente", queixou-se ontem o deputado Osmar Terra (PMDB/RS), enquanto  esperava o fim da reunião da Comissão de Alto Nível. "Os produtores  estão em situação difícil." 
As barreiras à carne brasileira foram  criticadas, em reunião fechada dos dois governos, pelo ministro da  Agricultura, Mendes Ribeiro. Mas o secretário de Defesa Agropecuária do  ministério, Ênio Marques, atribuiu a problemas nos frigoríficos as  dificuldades em entrar no mercado russo, o maior destino das vendas  brasileiras de carne. 
"O Brasil já é um grande exportador, as  empresas que têm problemas, vamos tentar ajudar, mas é um problema  delas, não é um problema nosso". Marques garantiu que houve "ambiente  construtivo" nas reuniões bilaterais e compromisso em resolver as  pendências entre as autoridades sanitárias. 
Ele lembrou que, na última missão de  fiscalização, de 20 frigoríficos visitados, apenas um se enquadrava nas  normas sanitárias dos russos. Hoje, estão barradas para a Rússia as  vendas de carnes do Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. 
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Base na Antártida tem novo sistema 
Instalado  pela Oi, sistema vai permitir acesso à internet, telefonia móvel e  transmissão de TV a cerca de 70 pesquisadores e militares que vivem na  estação 
Luciana Bruno 
A  operadora Oi inaugurou, ontem, em parceria com o Ministério das  Comunicações e a Marinha, um novo sistema de telecomunicações para a  Estação Antártida Comandante Ferraz, base brasileira na Antártida  incendiada em fevereiro do ano passado. 
A empresa já mantinha sistema semelhante  na estação desde 2006, mas a infraestrutura foi destruída pelo incêndio  que deixou dois mortos. 
O novo sistema, criado para suportar o  clima adverso da região, que chega a 20 graus negativos, permitirá que  os cerca de 70 pesquisadores e militares instalados na base tenham acesso a serviços de internet, telefonia móvel e recepção de sinal de TV. 
Instalado após um mês de trabalho de  técnicos da empresa que viajaram ao local, o serviço tem antenas com  sistema anticongelante, modems, roteadores, terminais para gerenciamento  da estação, pressurizador e antenas de transmissão e recepção de sinais  de telefonia móvel. Também foi reconstruída uma estação terrena de  satélite para ligar a base à rede da Marinha. 
"Os equipamentos permitirão que as  pessoas que estão aqui possam se comunicar com seus familiares", disse o  comandante da Marinha Julio Soares de Moura Neto, por videoconferência,  da Antártida. 
De acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o custo de uma ligação da Antártida é igual ao de uma chamada local. 
O governo brasileiro já liberou R$ 40  milhões para a estação, que ainda não foram totalmente gastos, informou o  comandante Moura Neto. A expectativa é que a reconstrução da base custe  € 40 milhões (em torno de R$ 105 milhões) e que a estação retorne à sua  operação normal em 2014. 
O comandante da Marinha afirmou que  será promovida uma licitação para a construção de uma nova base na  Antártida na segunda metade do ano, com o início das obras previsto para  novembro ou dezembro. 
O evento de lançamento do serviço ocorreu  no edifício do centro de gerência de rede da Oi no Rio de Janeiro.  Pedro Ripper, diretor de inovação da operadora, não informou o  investimento feito pela empresa. Não houve custo para o governo. 
No último ano, os militares  e pesquisadores que retornaram à base na Antártida para retomar suas  pesquisas tinham acesso à internet e ao telefone com a ajuda de uma  antena via satélite montada e desmontada diariamente. 
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JCC CONCURSOS 
ITA abre 13 vagas de professor em S. J. dos Campos/SP
Estão abertas 13 vagas para o nível  I do cargo de professor auxiliar da carreira do Magistério Superior,  com lotação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). A  instituição está localizada no município de São José dos Campos - na  região do Vale do Paraíba, em São Paulo - e os postos são para bacharéis  na área pretendida. 
São oferecidas remunerações básicas de R$  3.594,57, com o acréscimo de R$ 4.455,60, nos casos de retribuição por  titulação de doutor, e de R$ 1.871,98 para o título de mestre. 5% do  total de vagas oferecidas são reservadas a pessoas com deficiência. 
As oportunidades são para as áreas de  física (1), direito (1), matemática (3), química (1), projeto de  aeronaves (1), aerodinâmica (1), propulsão (1), eletrônica (1),  materiais (1), engenharia mecânica (1) e engenharia de software (1). 
Entre as atribuições da carreira, estão  atividades pertinentes à pesquisa, que visem a aprendizagem, à produção  do conhecimento, à ampliação e transmissão do saber e da cultura e  atividades de direção, assessoramente, chefia, coordenação e  assistência. 
Inscrições e provas 
O prazo de inscrições começa a vigorar a  partir do dia 4 de março e seguem até 4 de abril, no próprio ITA. O  endereço é praça Marechal Eduardo Gomes, nº 50, prédio 2216, no bairro  Vila das Acácias. O atendimento acontece das 8h às 11h e das 14h às 17h.  É necessário pagar taxa de R$ 80. Mais detalhes no site www.ita.br. 
A avaliação será feita por prova escrita -  em data, horário e locais divulgados com antecedência mínima de 30 dias  no site do ITA - abordando conhecimentos específicos e conteúdos básico  e profissionalizante. Os aprovados ainda realizam prova de títulos e  prova didática. 
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Jornal A Razão (RS) 
Resgate aéreo quer virar referência
SAMU e Base Aérea realizam treinamento conjunto pra tornar Santa Maria exemplo nesse tipo de socorro 
Arnaldo Recchia Após a tragédia na Boate Kiss médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e pilotos socorristas da Aeronáutica decidiram estreitar os laços para trocar experiências e realizar um trabalho ainda melhor do que o feito no socorro às vítimas. A meta é transformar Santa Maria em referência no resgate aéreo no país.  Não  era bem manhã de domingo 27 de janeiro e as noticias de um incêndio no  centro de Santa Maria que mataria 239 pessoas, chegavam à Base Aérea de  Santa Maria (Basm), mais precisamente no 5° Esquadrão do 8º Grupo de  Aviação, o Esquadrão Pantera. Naquele momento o tenente-aviador Diego  Almeida Teixeira junto de seus colegas, preparava-se para um possível  chamado. Quatro helicópteros Black Hawk já estavam sendo aprontados para  atender a uma demanda que nem havia sido solicitada ainda. "Antes de  acenar oficialmente com o pedido de auxílio, aqui no esquadrão nós já  estávamos prontos. Geralmente uma aeronave fica pronta sempre, mas em  função das notícias já estávamos em quatro equipes sem ninguém chamar”,  lembra o piloto.O atendimento às vítimas transformava a cidade em um território de guerra. Todas as ambulâncias, as unidades de saúde, os centros e hospitais estavam envolvidos e, ainda assim, não seria suficiente. O apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) foi necessário em caráter de urgência. E de uma hora para outra, as equipes do Esquadrão Pantera precisou trabalhar no improviso com os socorristas do SAMU. “Uma parceria incrível que serviu de experiência para todas nós. Quem ganhou foi a população”, define o médico socorrista do SAMU Carlos Drummond Dorneles. Segundo ele, o trabalho realizado naquele trágico domingo vai ser um marco no atendimento médico de emergência. "O que foi feito mudou a história do resgate no Brasil", garante. Com os hospitais lotando e o número de vítimas aumentando, as transferências para Porto Alegre precisavam ser rápidas. O trabalho dos médicos tinha de ser sincronizado com o dos pilotos. E a atuação de uma pessoa foi crucial, consenso entre os profissionais envolvidos. O homem de ligação que fazia a tradução entre médicos e militares possibilitou o sucesso do atendimento. “Foi fundamental a  presença  de um oficial de ligação”, afirma Dorneles. Para o tenente Teixeira a  figura de um interlocutor facilitou todos os trabalhos. Foi tudo muito  rápido, da ligação do tenente Yuri avisando da necessidade de um  transporte até o helicóptero chegar ao campo da Brigada Militar  passaram-se 20 minutos. Dali até o parque da Redenção em Porto Alegre  foram mais 50 minutos".Experiência no ar - O oficial que ficou encarregado de conectar com as equipes foi o tenente-aviador Yuri Carneiro de Souza, que é piloto de Black Hawk e tem experiência em socorro aéreo. Segundo ele o trabalho feito por ambas as equipes no dia tragédia foi exemplar e agora precisa ser estreitado para uma futura situação de emergência para ser replicado aqui na cidade e em todo o Brasil. “Nós precisamos trocar as experiências, fazer o link entre uma equipe e outra, por exemplo, adaptar as macas trazidas pelo SAMU no espaço que temos no Black Hawk”. Para o tenente existem peculiaridades que os médicos e socorristas precisam aprender sobre helicóptero de resgate. “Como os “Black” não são para resgate de vítimas e, sim, para transporte de tropas, há uma série de orientações a serem observadas, inclusive a própria aproximação dos médicos com as vítimas ao helicóptero”, explica. Segundo Yuri o treinamento vai ser um ótimo aprendizado para os militares também. Para melhorar essa parceria e trocar experiências, as equipes do Esquadrão Pantera e do SAMU de Santa Maria sem encontraram na manhã de ontem, na Base Aérea, para fazer esse treinamento em atendimento de emergência e transporte aeromédico. Cerca de 20 profissionais entre civis e militares participaram. Durante pouco mais de uma hora de atividades prática, os pilotos mostraram aos médicos quais os procedimentos mais adequados ao transportar vítima em helicóptero e também como devam se portar os próprios socorristas. Já os profissionais do SAMU fizeram demonstrações de equipamentos utilizados e de como manuseá-los. Trabalho prolongado - Esse tipo de encontro não será único. A aproximação deverá ser um trabalho prolongado. "O treinamento vai ser contínuo, vamos nos encontrar mais vezes, inclusive, pensamos em elaborar um curso para proporcionar aos militares a possibilidade de vivenciar cenas não convencionais”, cxplica o médico Dorneles. Já para o tenente aviador Carlos Eduardo Zilio, o trabalho necessita de treinamento constante. “E difícil acontecer um situação em que é preciso empregar os recursos que foram empregado, mas é preciso estar pronto e isso requer treinamento”, afirma. Para o médico um dos principais fatores ao fortalece essa aproximação é a rapidez do serviço prestado.  | 
Site Cruzeiro do Sul (SP) 
De olho na venda de caças, Boeing inaugura escritório
A Boeing reforçou o poder de fogo  para vender ao Brasil os 36 caças que vão fazer parte do programa FX-2.  Além de inaugurar um escritório em Brasília para oferecer ao governo  tecnologias para defesa e cyberdefesa, a empresa norte-americana  anunciou que poderá transferir tecnologia que a Força Aérea Brasileira  (FAB) jamais viu, além da possibilidade de as peças de reposição serem  fabricadas em parceria com a Embraer. Concorrem com a Boeing caças  Rafale, franceses, e Gripen, suecos. 
A presidente da Boeing Brasil,  Donna Hrinak, disse que a empresa considera o Brasil um mercado tão  estratégico que já fez acordos com universidades, com o Instituto de  Tecnologia da Aeronáutica (ITA) e com o Instituto Nacional de Pesquisas  Espaciais (Inpe) para desenvolver projetos de sensoriamento remoto,  megaeventos, além de convênios para o programa Ciência sem Fronteiras.  No ano passado a Boeing ofereceu bolsa de estudos para 14 estudantes  brasileiros. Neste, deverá aumentar as bolsas para 31. Eles recebem  especialização em aeronáutica aeroespacial. 
A empresa inaugurou um escritório em São  Paulo há um ano e meio. O de Brasília, segundo Donna Hrinak, "é  importante porque a Boeing considera o governo um cliente especial, não  só pela possibilidade de venda dos caças, mas também por todo um  conjunto que envolve a defesa do País". Hoje, segundo ela, a empresa tem  25 projetos distintos de colaboração com empresas brasileiras para o  desenvolvimento de tecnologia na área especial, de satélite, de  aeronaves não tripuladas e de biocombustível. 
Confiança 
Chris Raymond, vice-presidente executivo  de desenvolvimento de negócios e de estratégia para a divisão de Defesa,  Espaço e Segurança da Boeing, disse confiar que a presidente Dilma  Rousseff decidirá pela compra dos caças ainda durante seu mandato. E  Donna Hrinak afirmou que, apesar de uma decisão do governo brasileiro  pelos caças já demorar 14 anos, a empresa é paciente. "Entendemos que  não só o Brasil, mas qualquer país do mundo que vai tomar uma decisão  destas, tem de pensar muito bem. Por isso não temos pressa". 
A última proposta da Boeing para a venda  dos caças ao Brasil, divulgada pelo Congresso dos Estados Unidos, pediu  cerca de US$ 7 bilhões por 28 caças F/A-18E, 8 caças bipostos F/A-18F e  extenso arsenal, que inclui 28 mísseis para cada aparelho, além de  equipamentos para ataques terrestres e comandos de infravermelho. (AE) 
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Bondenews (PR) 
Aeronáutica oferece 213 vagas para sargentos
Estão abertas as inscrições para o  concurso público que destina 213 vagas no exame de admissão ao curso de  Formação de Sargentos (CFS). As oportunidades são para atuar nas áreas  de não-aeronavegantes e de controle de tráfego aéreo. 
O curso é realizado em Guaratinguetá  (SP), em regime de internato, na Escola de Especialistas de Aeronáutica  (EEAR), com duração de dois anos. Após a formação, o aluno será  promovido à graduação de terceiro sargento, com salário de R$ 3,2 mil.  Para candidatar-se é preciso ter ensino médio completo. 
Das vagas, 85 são para as especialidades  não-aeronavegantes, apenas para o sexo masculino, exercer estrutura e  pintura, bombeiro, eletromecânica, guarda e segurança e metalurgia. E,  128 vagas são para a especialidade de controle de tráfego aéreo para  ambos os sexos. 
Os interessados devem candidatar-se pelo  endereço eletrônico www.eear.aer.mil.br até o dia 7 de março, com o  pagamento da taxa de R$ 60. 
A prova está prevista para ser aplicada  no dia 7 de abril, nas cidades de Belém (PA), Recife (PE), Rio de  Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Canoas (RS), Brasília  (DF), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Salvador (BA), São José dos Campos  (SP), Campo Grande (MS), Curitiba (PR) e Porto Velho (RO). 
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Site PBagora (PB) 
Inscrições para curso de formação de sargento começam nesta quarta
O Departamento de Ensino da  Aeronáutica está oferecendo 213 oportunidades para ingresso no curso de  formação de sargentos. O concurso público é aberto a quem possui nível  médio de escolaridade e idade entre 17 e 25 anos de idade até 31 de  dezembro deste ano. 
As inscrições estarão abertas a  partir desta quarta-feira (20) e vão até o dia 7 de março, pelo site  www.eear.aer.mil.br. A taxa é de R$ 60. 
Do total de vagas, 85 são somente para  candidatos homens, não aeronavegantes, para atuação nas áreas de  estrutura e pintura, bombeiro, eletromecânica, guarda e segurança, e  metalurgia. As 128 vagas restantes são destinadas a concorrentes de  ambos os sexos para controle de tráfego aéreo. 
O curso de formação tem duração de dois  anos e será ministrado em Guaratinguetá, São Paulo, no segundo semestre  de 2013. O edital não traz informações sobre a remuneração dos  aprovados. 
O concurso será composto por provas  escritas (sobre português, inglês, matemática e física), inspeção de  saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do  condicionamento físico e análise e conferência dos critérios exigidos e  da documentação prevista para matrícula no curso. A primeira fase do  certame está prevista para o dia 7 de abril, em Brasília, e em mais doze  estados. O mais próximo da Paraíba será em Recife (PE). 
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Diário de Santa Maria (RS)
Novos aviões da Base Aérea de Santa Maria irão vigiar a Copa do Mundo
Dois Veículos Aéreos Não Tripulados (Vant) serão usados para garantir segurança do público em eventos esportivos
Olhos eletrônicos estão convocados  para estrear na Copa das Confederações e, depois do ensaio geral, atuar  em grande estilo na Copa de 2014 e também na Olimpíada do Rio de  Janeiro, em 2016. 
O olhar atento estará a 5 mil  metros de altura do público desses três grandes eventos esportivos. Ele  virá de dois aviões não tripulados (Vants), comprados pela Força Aérea  Brasileira (FAB) por R$ 48 milhões para fazer a segurança das duas  Copas, da Olimpíada de 2016, e também o controle de fronteiras. 
Os dois aviões chegaram no dia 30  de janeiro de Israel e estão sendo montados na Base Aérea de Santa Maria  (Basm), que tem o primeiro e único esquadrão de Vants da Força Aérea  Brasileira, o Esquadrão Hórus.


Não  era bem manhã de domingo 27 de janeiro e as noticias de um incêndio no  centro de Santa Maria que mataria 239 pessoas, chegavam à Base Aérea de  Santa Maria (Basm), mais precisamente no 5° Esquadrão do 8º Grupo de  Aviação, o Esquadrão Pantera. Naquele momento o tenente-aviador Diego  Almeida Teixeira junto de seus colegas, preparava-se para um possível  chamado. Quatro helicópteros Black Hawk já estavam sendo aprontados para  atender a uma demanda que nem havia sido solicitada ainda. "Antes de  acenar oficialmente com o pedido de auxílio, aqui no esquadrão nós já  estávamos prontos. Geralmente uma aeronave fica pronta sempre, mas em  função das notícias já estávamos em quatro equipes sem ninguém chamar”,  lembra o piloto.
presença  de um oficial de ligação”, afirma Dorneles. Para o tenente Teixeira a  figura de um interlocutor facilitou todos os trabalhos. Foi tudo muito  rápido, da ligação do tenente Yuri avisando da necessidade de um  transporte até o helicóptero chegar ao campo da Brigada Militar  passaram-se 20 minutos. Dali até o parque da Redenção em Porto Alegre  foram mais 50 minutos".















