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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/12/2018 / Gripens suecos armados com mísseis Meteor



#Aviação #Defesa #Indústria - #Gripens suecos armados com mísseis #Meteor ...  


Fernando Valduga ...  



Recentes imagens mostraram os caças Gripen C/D armados com mísseis Meteor e AMRAAM ao mesmo tempo. (Foto: Jörgen Nilsson)


A Saab, a Força Aérea Sueca e a Administração de Material de Defesa da Suécia integraram o míssil ar-ar além do alcance visual Meteor da MBDA no caça Gripen em julho de 2016, juntamente com a atualização mais recente, conhecida como MS20. Seguem recentes imagens de aeronaves de caça Saab JAS39 C/D Gripen com o míssil de longo alcance Meteor.


Nas fotos feitas por Jörgen Nilsson, e divulgadas pelo Gripen Blog, os caças Saab JAS 39C Gripen suecos aparecem armados com mísseis Rb 98 IRIS-T, Rb 99 AMRAAM e Rb 101 Meteor ao mesmo tempo.


“O míssil Meteor é atualmente o míssil guiado por radar mais letal em serviço operacional”, disse o chefe-geral da Força Aérea Sueca, Mats Helgesson. “Estou muito orgulhoso e satisfeito por ter o Meteor no inventário da minha força aérea.”

Alimentado por um motor a jato, o míssil tático Meteor pode ser lançado para derrubar ameaças aéreas a uma distância de mais de 100 km.


A atualização completa MS20 fornece aos Gripens da Força Aérea Sueca novas opções de capacidade para missões ar-ar, ar-superfície e inteligência, vigilância, aquisição de alvos e reconhecimento (ISTAR).


A atualização MS20 também incluiu a integração da Boeing GBU-39 Small Diameter Bomb para uma capacidade de ataque de alta precisão e longo alcance.

A aeronave vem com um sistema de datalink Link 16 aprimorado que suporta um aumento significativo na troca de dados entre outros caças.


Um novo sistema de prevenção e colisão no solo (GCAS) também foi incluído para proteger a aeronave em ambientes exigentes de baixa altitude, além de um sistema CBRN melhorado que permite que o Gripen permaneça operacional e eficaz no caso de ataque com produto químico, biológico, radiológico ou nuclear.


A Força Aérea Sueca opera 73 caças Gripen C (monopostos) e 24 Gripen D (bipostos), todos com a atualização MS20 (a mais recente para a versão Gripen C/D).




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Intervenção federal na segurança pública do Rio chega ao fim após dez meses

Cerimônia rápida marcou o fim, que oficialmente será na segunda (31). Temos a convicção de que trilhamos um caminho difícil e incerto, mas cumprimos a missão, disse o interventor, general Braga Netto.

Publicada em 27/12/2018 21:00

A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro fez hoje uma solenidade de encerramento. Em dez meses, ela reduziu os assassinatos e os roubos. Já o número de mortes em confronto com a polícia disparou.
Uma cerimônia rápida para encerrar dez meses de intervenção federal na segurança pública do Rio. As tropas militares chegaram numa das piores crises econômicas da história do estado. Salários da polícia em atraso, viaturas sucateadas e muitas áreas dominadas pela violência.
De março a novembro de 2018, houve 208 operações policiais, com apoio das Forças Armadas, em comunidades do Rio. As estatísticas revelam redução em oito de 12 tipos de crimes.
Os homicídios dolosos - quando há intenção de matar -, que vinham em alta desde 2016, tiveram uma redução de 13,6%. O latrocínio - roubo seguido de morte - caiu quase 34%. O roubo de carga, 19%. Os roubos de carros e a pedestres também caíram. Mas um crime subiu quase 40%: nunca se matou tanto em confrontos com a polícia.
De janeiro a novembro, 1.444 pessoas perderam a vida em ações policiais no Rio. Média de quatro mortes por dia. O Gabinete de Intervenção diz que as mortes aumentaram porque houve mais confrontos entre bandidos e a polícia.
A falta de dinheiro era um dos principais problemas para o enfrentamento da violência. Com a intervenção, o governo federal destinou R$ 1,2 bilhão para o Rio. A maior parte desse dinheiro, que deve chegar a 90% nesta sexta-feira (28), foi reservada; comprometida para a compra de viaturas, helicópteros, armamentos. Os 10% restantes, se não forem usados até segunda feira (31), terão que ser devolvidos ao Governo Federal.
“Estamos trabalhando intensamente para chegar ao 100%. Nós poderemos ter a situação de algum processo... Não conseguirmos encerrar até dia 31", declarou o General Laécio Andrade, secretário de Administração da Intervenção.
A quatro dias do fim da intervenção, a população do Rio reconhece os resultados, mas acha que ainda há muito o que fazer.
“Melhorou. A gente consegue ter uma sensação de mais presença em alguns pontos da cidade; da polícia, até mesmo dos militares. Entretanto, existem algumas áreas ainda que estão muito carentes, ainda precisam de mais atenção”, acredita o analista de sistemas Silas Emílio. “Eu acho que o Rio continua violento e alguma coisa mais eficaz tem que acontecer”, diz o a guia de turismo Soraia Zacarias.
O interventor, general Braga Netto, afirmou que a intervenção, que acaba no último dia do ano, cumpriu o seu papel: “Atingiu todos os objetivos propostos de maneira a recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública e baixar os índices de criminalidade. Temos a convicção de que trilhamos um caminho difícil e incerto, mas cumprimos a missão".

Posse de Bolsonaro terá reforço de segurança no céu de Brasília

O esquema que está sendo preparado para a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, é um dos maiores da história do país. Mais de 20 aeronaves da Força Aérea vão ficar de prontidão, entre elas, caças F-5.

Publicada em 27/12/2018 21:17

A posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, vai ter reforço de segurança também no céu de Brasília. O esquema que está sendo preparado é um dos maiores da história do país. Mais de 20 aeronaves da Força Aérea vão ficar de prontidão, entre elas, caças F-5.
Elas vão fazer rondas. O comandante das Operações Aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB), major-brigadeiro Ricardo César Mangrich, explicou que o sistema vai ser parecido com o usado na Copa e nas Olimpíadas, mas desta vez concentrado em um único local: a Esplanada nos Ministérios.
“Eu tenho um único ponto a ser defendido. Na história do sistema de defesa aérea espacial brasileiro, nos seus 45 anos, vai ser o ponto mais bem defendido de toda história”.
Todo monitoramento vai continuar sendo feito pelo Comando de Operações da Força Aérea, em Brasília. Mas, no dia 1º de janeiro, o tráfego de aeronaves vai ser mais restrito do que num dia comum. Foi montado um sistema de defesa, que vai dividir o espaço em três áreas para garantir a segurança durante a posse de Jair Bolsonaro.
A área mais restrita começa na Esplanada dos Ministérios e vai ter um raio de 7,5 quilômetros. Não vai passar nenhuma aeronave que não faça parte do esquema de segurança da posse.
Depois vem a área amarela. São 46 quilômetros, cobrindo praticamente todo o Distrito Federal. A terceira área - a branca - abrange 130 quilômetros.
Para voar nesses trechos as aeronaves vão precisar de autorização prévia da FAB.
No caso de um intruso, sem autorização, na área restrita, a ordem é para interceptar uma aeronave. A operação não vai interferir no movimento do aeroporto de Brasília.
“O trafego aéreo não vai parar, a malha aérea vai permanecer, mesmo assim, tendo as condições de segurança”, esclarece o tenente-coronel Anderson Jean Oliveira, diretor de operações do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo.
No chão, a segurança também será reforçada. A Esplanada dos Ministérios vai ser interditada a partir da 0h do dia 30 de dezembro.
Vão ser quatro barreiras de revista com detectores de metais. Ninguém poderá levar garrafas, bolsas e mochilas, sprays, máscaras, fogos de artifício, produtos inflamáveis, armas de fogo, objetos cortantes, drones, animais e nem carrinhos de bebê.
REDE GLOBO


DFTV2 - Força Aérea Brasileira organiza forte esquema de segurança para a posse presidencial


Publicada em 27/12/2018 19:30

Para sobrevoar o DF, os aviões vão ter que seguir regras específicas. O espaço aéreo será dividido conforme a proximidade com a Praça dos Três Poderes. Em um raio de 7 km, será proibida a circulação de todas as aeronaves que não fazem parte do esquema de segurança.
TV RECORD


Posse de Jair Bolsonaro terá megaoperação militar no espaço aéreo brasileiro


Publicada em 27/12/2018 22:38

A precaução é consequência de ameaças detectadas pelos serviços de inteligência. Por trás de uma porta, os militares irão monitorar o espaço aéreo para garantir a segurança na posse do presidente eleito Jair Bolsonaro.
SBT


PF investiga suposta ameaça de atentado na posse de Jair Bolsonaro


Publicada em 27/12/2018 21:47

Matéria exibida na edição de 27 de dezembro de 2018 no telejornal SBT Brasil.
PORTAL G1


FAB monta esquema rígido de segurança para a posse de Bolsonaro; veja detalhes

Aeronaves que invadirem espaço da Esplanada dos Ministérios podem ser abatidas. Ponto mais bem defendido da história, diz brigadeiro.

Por G1 Df E Tv Globo | Publicada em 28/12/2018 20:42

A Força Aérea Brasileira (FAB) detalhou, nesta quinta-feira (27), o rito de segurança a ser adotado durante a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), na área central de Brasília, no próximo dia 1º. Segundo o comando da Aeronáutica, essa é a maior operação já montada para esse tipo de evento.
Nesta quinta, caças que serão usados na próxima terça (1º) fizeram um sobrevoo de treinamento no espaço aéreo do DF. Durante a posse, 20 aeronaves desse tipo ficarão posicionadas em locais estratégicos, e poderão ser acionadas para neutralizar qualquer ameaça identificada.
"Os caças vão estar divididos em dois tipos. O F-5, que é uma aeronave supersônica, fazendo a defesa aérea em mais alto nível. O A-29, ou 'Supertucano', pra nível intermediário e mais baixo", explica o comandante de Operações Aeroespaciais da FAB, brigadeiro Ricardo Cesar Mangrich.
O monitoramento será concentrado na Esplanada dos Ministérios, onde acontecem as cerimônias da posse presidencial. O perímetro de segurança máxima inclui o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), além do gramado onde apoiadores de Bolsonaro devem acompanhar a cerimônia.
"Realmente, esse vai ser o ponto mais bem defendido da história do sistema de defesa aérea", diz Mangrich.
Espaço mapeado
Para garantir o monitoramento completo e sem erros, o espaço aéreo do DF será dividido em três círculos, com centro na Praça dos Três Poderes e raios distintos:
Raio de 7,4 km: será proibida a circulação de toda e qualquer aeronave que não faça parte do esquema de segurança
Raio de 46,3 km: os aviões que entrarem no espaço aéreo precisam de autorização expressa da FAB – o perímetro inclui o Aeroporto Internacional de Brasília
Raio de 129,6 km: os aviões não precisam de autorização, mas devem informar o plano de voo previsto para aquele dia.
Apesar do controle sobre a operação do Aeroporto JK, os responsáveis pelo tráfego aéreo comercial afirmam que não há previsão de impacto ou atrasos na circulação das aeronaves de carreira.
"Vão-se prover medidas de gerenciamento do fluxo para que, em momentos necessários, de pico de tráfego, possam ser feitas todas as atividades de segurança sem impacto para os passageiros", afirma o diretor de operação do Cindacta de Brasília, tenente-coronel Anderson Jean.
NBR


Haverá mudança no controle de tráfego aéreo em Brasília no dia 1º de janeiro


Publicada em 27/12/2018 20:00

Repórter NBR - 27.12.18: Dia primeiro de janeiro toma posse o presidente eleito Jair Bolsonaro. Por isso, um esquema especial do espaco áereo foi montado para garantir a segurança do local.
PORTAL TERRA


Posse de Bolsonaro terá bloqueio aéreo semelhante a Copa e Olimpíada, diz FAB

Com raio de 130 quilômetros, restrições não devem afetar voos comerciais autorizados previamente

Estadão Conteúdo | Publicada em 27/12/2018 22:41

BRASÍLIA - A Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesta quinta-feira que montou para a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), no dia 1º de janeiro, um dos maiores esquemas de exclusão do espaço aéreo concentrado em um único local. O planejamento adotado só é semelhante ao utilizado em grandes eventos, como a Copa do Mundo, em 2014, e a Olimpíada de 2016.
De acordo com o plano, as restrições de voos vão começar em um raio de 130 quilômetros a partir da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Apenas voos autorizados poderão entrar neste perímetro. Depois, haverá uma área mais restrita de 46 quilômetros, que abrange o Aeroporto Internacional de Brasília - os voos comerciais não devem ser afetados porque têm autorização prévia. "Será um aeroporto coordenado por conta da demanda específica do evento. (...) O objetivo é que a aviação comercial não sofra impactos", disse o chefe da Divisão de Operações do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, tenente-coronel Anderson Jean Oliveira Silva.
No raio de 7,4 quilômetros a partir da Praça dos Três Poderes, considerado a área vermelha, o sobrevoo estará proibido. "Caso alguma aeronave consiga entrar na área vermelha sem autorização, ela será automaticamente identificada como hostil e estará sujeita às medidas que forem necessárias, inclusive a destruição", afirmou o comandante de Operações Aeroespaciais, major-brigadeiro do ar Ricardo Cesar Mangrich.
Em 12 pontos, haverá artilheiros munidos de mísseis teleguiados, além de caças F-5M e A-29, prontos para serem acionados se alguma aeronave invadir a área delimitada. Pelo menos 20 aeronaves da FAB também estarão de prontidão. Drones não terão permissão para voos.
O trânsito na Esplanada dos Ministérios será suspenso a partir de 0h do dia 30. Para o público que for ao local acompanhar a posse serão montadas barreiras de revista, com detectores de metais. Estarão proibidos alguns objetos como mochilas, fogos de artifício, objetos cortantes e carrinhos de bebê.
PORTAL METROPOLES (DF)


Sinais de celulares não serão bloqueados na posse de Jair Bolsonaro

Espaço aéreo de Brasília terá restrição. Mísseis teleguiados e caças ficarão de prontidão para serem usados caso necessário

Mirelle Pinheiro | Publicada em 27/12/2018 14:06

Sinais de celulares não serão bloqueados na posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), em 1º de janeiro de 2019. Equipamentos cedidos pelo Exército atuarão apenas para impedir o voo de drones e bloquear aparelhos que funcionem em frequência clandestina. A informação foi confirmada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.
No início do mês, integrantes da equipe de segurança chegaram a informar que os celulares não funcionariam na Esplanada dos Ministérios. A preocupação principal seria a possibilidade de acionamento remoto de explosivos no caminho pelo qual passará o presidente eleito, o qual foi esfaqueado durante a campanha e é alvo de ameaças de grupos que se intitulam terroristas, conforme mostrou o Metrópoles nesta quinta-feira (27/12).
Posse
A solenidade que marcará o início da gestão de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto está prevista para começar às 14h05 do dia 1º de janeiro. Um ensaio para ajustar ações de logística e do esquema de segurança foi realizado no último dia 23. Outra simulação deve ocorrer no próximo domingo (30/12).
Haverá atiradores estrategicamente posicionados no terraço do Palácio do Planalto e demais monumentos da Praça dos Três Poderes: Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF). Militares também estudaram a área onde Bolsonaro receberá a faixa presidencial e definiram pontos de observação.
Caças e mísseis
O espaço aéreo terá regras especiais com restrições específicas para o sobrevoo do DF no dia 1º. A operação prevê a criação de áreas de exclusão, com três níveis de restrição a partir da Praça dos Três Poderes, em que só aeronaves autorizadas irão sobrevoar.
Na área vermelha, que compreende um raio de 7,4km, o sobrevoo será proibido. As únicas exceções são um helicóptero da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) da Força Aérea Brasileira (FAB).
As aeronaves F-5M, A-29, H-60 Black Hawk, H-36 Caracal, RQ-900 Hermes e C-98 Caravan, além de artilheiros munidos de mísseis teleguiados, estarão de prontidão para acionamento se algum veículo aéreo descumprir as ordens da FAB e colocar em risco a segurança da posse.
Segundo a FAB, esse conceito de estrutura militar para gerenciar o fluxo de tráfego aéreo já foi adotado em grandes eventos sediados pelo Brasil: na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), em 2012; na Copa das Confederações de Futebol FIFA Brasil 2013; na Jornada Mundial da Juventude; na Copa do Mundo de Futebol FIFA Brasil 2014; e nas Olimpíadas Rio 2016.

Posse de Bolsonaro: esquema inédito contará com 12 bases de mísseis

Armamentos seriam instalados em plena Esplanada. Pedido foi feito pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e depende do aval de Temer

Ana Helena Paixão | Publicada em 27/12/2018 19:42

Está nas mãos do atual presidente da República, Michel Temer (MDB), o esboço de um decreto que autorizaria o uso de mísseis para abater aeronaves que tentassem invadir o espaço aéreo na zona de segurança estipulada para a posse de Jair Bolsonaro (PSL), em 1º de janeiro, em Brasília. A informação é do jornal O Globo.
De acordo com a reportagem, o documento é um pedido do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e pode ser assinado nos próximos dias. A Casa Civil também estaria participando das tratativas para a edição do texto. A artilharia antiaérea só pode ser empregada com autorização presidencial expressa, que deve, ainda, determinar dia, local e horário nos quais aeronaves que invadirem o espaço aéreo poderiam ser abatidas pelos mísseis.
Segundo O Globo, mesmo sem a autorização ter sido dada ainda, Exército e Força Aérea Brasileira (FAB) já estariam preparados para atuar em caso de necessidade: cerca de 130 militares das duas corporações podem ser empregados na condução da medida. Os mísseis ficariam fixados em 12 bases terrestres espalhadas pela Esplanada dos Ministérios. A apresentação das tropas e do armamento para essa operação está prevista para ocorrer nesta sexta-feira (28), em Brasília, destaca a reportagem.
O emprego desse tipo de armamento é inédito em posses presidenciais, mas já foi usado no país durante a Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo (2014) e Jogos Olímpicos (2016). Em 1º de janeiro, segundo o jornal carioca, poderiam ser usados mísseis IGLAS – de fabricação russa e capazes de abater aeronaves em um raio de 6km – e o RBS 70 – equipamento sueco considerado um dos mais modernos e velozes do mundo, sendo capaz de abater aeronaves em um raio de 7km. O último modelo foi adquirido pelo Exército em 2016 e só teve autorização para uso durante as Olimpíadas.
Segurança reforçada
Toda a segurança para a posse está sendo reforçada de forma inédita, seguindo o modelo da solenidade que colocou Donald Trump à frente do governo dos Estados Unidos. Atiradores de elite estarão posicionados no alto dos principais prédios da Esplanada dos Ministérios (foto em destaque). Segundo a FAB, foram planejadas ações de reforço na defesa aérea e no controle de tráfego aéreo. Caças sobrevoarão a área de segurança delimitada para impedir que aeronaves não autorizadas se aproximem.
O planejamento prevê a criação de áreas de exclusão, com três níveis de restrição, nas quais somente aeronaves autorizadas irão sobrevoar. As áreas vermelha, amarela e branca serão acionadas ao meio-dia do dia 1º, conforme divulgou a FAB.
A Alta Autoridade de Defesa Aeroespacial, que analisa os pedidos de sobrevoo e autoriza possíveis empregos da força, será o Comandante de Operações Aeroespaciais (COMAE), major-brigadeiro do ar Ricardo Cesar Mangrich. Estão sob sua responsabilidade a aplicação das medidas de policiamento do espaço aéreo e abertura de fogo da artilharia antiaérea.
“A motivação da operação é a proteção de todos que estão assistindo, assim como foi feito durante os grandes eventos [realizados entre 2013 e 2016 no país]. Com isso, pretendemos criar uma área de extrema segurança, impedindo a entrada de meios aéreos não autorizados. Para cumprir esse objetivo, a FAB conta com aeronaves preparadas para a pronta-resposta e mísseis antiaéreos”, afirmou.
Ele confirma que a intenção dos militares é manter 12 pontos com artilheiros munidos de mísseis teleguiados, além de caças F-5M e A-29 prontos para serem acionados se alguma aeronave descumprir as ordens da FAB, colocando em risco a segurança da posse. “Em 38 anos desde a criação do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, a Praça dos Três Poderes, no dia 1º de janeiro de 2019, será o ponto mais bem protegido”, disse o Comandante do COMAE.
Áreas de controle
O espaço aéreo da região central de Brasília foi dividido em três áreas pela FAB. Na vermelha, que compreende um raio de 7,4km a partir da Praça dos Três Poderes, o sobrevoo é proibido. As únicas exceções são um helicóptero da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que fará coleta de imagens e transmissão ao vivo do evento, e uma aeronave remotamente pilotada (ARP), modelo RQ 900, da FAB, que vai prover imagens para estruturas de inteligência e de segurança.
“O ARP RQ-900, operado via satélite, atuará fornecendo dados para as forças de segurança e defesa. Haverá também um sistema de interferência com drones que possam sobrevoar o local. Caso alguma aeronave consiga entrar na área vermelha sem autorização, ela será automaticamente identificada como hostil e estará sujeita às medidas que forem necessárias, inclusive a destruição”, acrescentou o major-brigadeiro Mangrich.
Já a área amarela, que cobre um raio de 46,3km, abrangendo, inclusive, o Aeroporto Internacional de Brasília, é considerada restrita. Para sobrevoar, é preciso coordenar autorizações junto à FAB – independentemente de as aeronaves estarem envolvidas em atividades operacionais relacionadas à posse (como o helicóptero do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal em acionamento para resgate, por exemplo) ou sejam pertencentes à aviação geral.
As autorizações, que variam segundo o envolvimento ou não com a chamada Operação Posse 2019, precisam ser submetidas até as 12h (horário de Brasília) do dia 31 de dezembro. Para a aviação geral, também há necessidade de solicitação de slots junto ao Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA). Informações sobre autorizações na área amarela podem ser obtidas pelo (61) 99994-6140.
Considerada reservada, a última zona – área branca – abrange um raio de 129,6km, a partir da Praça dos Três Poderes. Para sobrevoá-la não é necessário requerer autorização, mas a apresentação do plano de voo é obrigatória. “É muito importante que os pilotos que pretendem sobrevoar as áreas de exclusão no dia da posse conheçam as instruções específicas da FAB para cada tipo de demanda, assim como os NOTAM vigentes para aquela área, a fim de não cometer alguma irregularidade”, alerta o coronel aviador Luiz Claudio Macedo Santos, do COMAE.
Aviação comercial não será afetada
Por fim, as autoridade da Força Aérea Brasileira afirmam que a aviação comercial não será impactada pela Operação Posse 2019. Já para a aviação geral (aeronaves de táxi aéreo, instrução, aviação agrícola, entre outras), só haverá restrições às que operarem nas áreas vermelha, amarela e branca. (Com informações da FAB).
OUTRAS MÍDIAS


CAVOK - Gripens suecos armados com mísseis Meteor


Fernando Valduga | Publicada em 27/12/2018 17:27

Recentes imagens mostraram os caças Gripen C/D armados com mísseis Meteor e AMRAAM ao mesmo tempo. (Foto: Jörgen Nilsson)
A Saab, a Força Aérea Sueca e a Administração de Material de Defesa da Suécia integraram o míssil ar-ar além do alcance visual Meteor da MBDA no caça Gripen em julho de 2016, juntamente com a atualização mais recente, conhecida como MS20. Seguem recentes e belas imagens de aeronaves de caça Saab JAS39 C/D Gripen com o míssil de longo alcance Meteor.
Nas fotos feita o Jörgen Nilsson, e divulgado pelo Gripen Blog, os caças Saab JAS 39C Gripen suecos aparecem armados com mísseis Rb 98 IRIS-T, Rb 99 AMRAAM e Rb 101 Meteor ao mesmo tempo.
“O míssil Meteor é atualmente o míssil guiado por radar mais letal em serviço operacional”, disse o chefe-geral da Força Aérea Sueca, Mats Helgesson. “Estou muito orgulhoso e satisfeito por ter o Meteor no inventário da minha força aérea.”
Alimentado por um motor a jato, o míssil tático Meteor pode ser lançado para derrubar ameaças aéreas a uma distância de mais de 100 km.
A atualização completa MS20 fornece aos Gripens da Força Aérea Sueca novas opções de capacidade para missões ar-ar, ar-superfície e inteligência, vigilância, aquisição de alvos e reconhecimento (ISTAR).
A atualização MS20 também incluiu a integração da Boeing GBU-39 Small Diameter Bomb para uma capacidade de ataque de alta precisão e longo alcance.
A aeronave vem com um sistema de datalink Link 16 aprimorado que suporta um aumento significativo na troca de dados entre outros caças.
Um novo sistema de prevenção e colisão no solo (GCAS) também foi incluído para proteger a aeronave em ambientes exigentes de baixa altitude, além de um sistema CBRN melhorado que permite que o Gripen permaneça operacional e eficaz no caso de ataque com produtos químico, biológico, radiológico ou nuclear.
A Força Aérea Sueca opera 73 caças Gripen C (monopostos) e 24 Gripen D (bipostos), todos com a atualização MS20 (a mais recente para a versão Gripen C/D).

REDE NACIONAL DE RÁDIO - A Voz do Brasil


Publicada em 27/12/2018 19:00

Destaques da Voz do Brasil: Reforço na segurança também nas altura. Posse do presidente eleito Jair Bolsonaro tem esquema especial de controle do tráfego aéreo. E gabinete de transição do futuro governo lança plano de ação para os primeiros 100 dias. Mais Médicos: profissionais formados no exterior devem ficar atentos ao novo calendário do programa. Quem recebe o Bolsa Família já pode consultar o calendário de pagamentos do ano que vem.



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