NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/11/2018 / KC-390 deverá alcançar Capacidade Final de Operação no fim de 2019
#Aviação #Indústria #Defesa #Embraer - KC-390 deverá alcançar Capacidade Final de Operação no fim de 2019 ...
A Embraer e a Força Aérea Brasileira esperam alcançar a Capacidade Final de Operação (Final Operational Capability – FOC) do KC-390 no último trimestre de 2019. A entrega da primeira das 28 aeronaves para a FAB deve ocorrer no início do próximo ano.
Em outubro, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) concedeu o certificado de Tipo da aeronave KC-390, o que permite que o avião possa ser comercializado e operado em todo o território brasileiro.
A certificação é emitida quando o projeto de aeronave demonstra ter cumprido todos os requisitos operacionais e de segurança e de proteção ambiental obrigatórios para a operação. Isso evidência que o nível de segurança da aeronave é compatível com padrões internacionais, e permite que o modelo certificado seja comercializado no Brasil e inserido no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB).
Também é um passo relevante para que o KC-390 possa ser certificado pelas autoridades aéreas de outros países.
Agora, o objetivo é comprovar as capacidades militares
Um dos maiores esforços para isso ocorreu entre 29 de outubro e 3 de novembro, em Brasília. Um total de 600 soldados do Exército Brasileiro participaram das simulações de evacuações de emergência. Cada ensaio foi cronometrado e gravado para análise e posterior certificação da aeronave nesse quesito.
O grande número de envolvidos se explica porque nenhum dos militares pôde repetir um teste, já que o objetivo era comprovar que o avião oferece a segurança necessária, por exemplo, em casos em que a tropa tenha que realizar evacuação de emergência ou em transporte com ações de infiltração e exfiltração – quando os militares precisam embarcar ou desembarcar rapidamente sem que a aeronave seja desligada.
Durante os ensaios também foram simuladas situações de pouso na água – quando a evacuação foi realizada por meio de uma estrutura metálica montada na parte externa do avião – e em período noturno, sem nenhuma luminosidade.
Para isso, o KC-390 ficou dentro do hangar totalmente fechado e com luzes apagadas.
Nem mesmo a iluminação de equipamentos de fotografia e filmagem poderiam ser utilizadas e, por isso, a Embraer usou câmeras com capacidade para gravar no escuro. Soldados da Força Aérea realizaram um treinamento diurno antes do ensaio à noite, para que a capacidade das estruturas fossem checadas e a segurança dos demais militares fosse garantida.
Em outubro, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) concedeu o certificado de Tipo da aeronave KC-390, o que permite que o avião possa ser comercializado e operado em todo o território brasileiro.
A certificação é emitida quando o projeto de aeronave demonstra ter cumprido todos os requisitos operacionais e de segurança e de proteção ambiental obrigatórios para a operação. Isso evidência que o nível de segurança da aeronave é compatível com padrões internacionais, e permite que o modelo certificado seja comercializado no Brasil e inserido no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB).
Também é um passo relevante para que o KC-390 possa ser certificado pelas autoridades aéreas de outros países.
Agora, o objetivo é comprovar as capacidades militares
Um dos maiores esforços para isso ocorreu entre 29 de outubro e 3 de novembro, em Brasília. Um total de 600 soldados do Exército Brasileiro participaram das simulações de evacuações de emergência. Cada ensaio foi cronometrado e gravado para análise e posterior certificação da aeronave nesse quesito.
O grande número de envolvidos se explica porque nenhum dos militares pôde repetir um teste, já que o objetivo era comprovar que o avião oferece a segurança necessária, por exemplo, em casos em que a tropa tenha que realizar evacuação de emergência ou em transporte com ações de infiltração e exfiltração – quando os militares precisam embarcar ou desembarcar rapidamente sem que a aeronave seja desligada.
Durante os ensaios também foram simuladas situações de pouso na água – quando a evacuação foi realizada por meio de uma estrutura metálica montada na parte externa do avião – e em período noturno, sem nenhuma luminosidade.
Para isso, o KC-390 ficou dentro do hangar totalmente fechado e com luzes apagadas.
Nem mesmo a iluminação de equipamentos de fotografia e filmagem poderiam ser utilizadas e, por isso, a Embraer usou câmeras com capacidade para gravar no escuro. Soldados da Força Aérea realizaram um treinamento diurno antes do ensaio à noite, para que a capacidade das estruturas fossem checadas e a segurança dos demais militares fosse garantida.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Jungmann diz que secretaria anunciada por Moro fará continuação do trabalho do Ministério da Segurança
Secretaria de Operações Policiais Integradas foi anunciada na segunda (26) pelo novo ministro da Justiça, Sérgio Moro. Para Jungmann, futuro da segurança passa pela integração entre polícias.
Por Gabriel Palma | Publicada em 27/11/2018 14:38
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta terça-feira (27) que a nova Secretaria de Operações Policiais Integradas fará um trabalho de continuação da pasta comandada por ele.
A criação da secretaria foi anunciada na segunda-feira (26) pelo futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro. No governo de Jair Bolsonaro, a pasta da Justiça vai incorporar as atividades da Segurança Pública.
Jungmann foi questionado sobre o tema em uma cerimônia de anúncio de um repasse de verba para a Força Aérea Brasileira (FAB).
"Vejo como uma continuação, vejo com bons olhos e parabenizo essa decisão do futuro ministro Sérgio Moro", afirmou Jungmann.
Segundo ele, o futuro da segurança pública do país passa pelo investimento em integração das forças policiais.
"Vejo mais integração, cada vez mais inteligência conjunta e coordenação. Esse é o nosso futuro, tanto que foi criado por lei e já está funcionando o Sistema Único de Segurança Pública, que é a integração em nível nacional da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária, Guardas Municipais, Forças Armadas, a Abin, Judiciário e Ministério Público", completou.
Fronteiras
Na cerimônia, foi assinado um acordo para o repasse de R$ 140 milhões do Ministério da Segurança Pública para a FAB. O valor será utilizado para a compra de radares que serão instalados nas fronteiras do Brasil com Paraguai e Bolívia.
O objetivo é aumentar a fiscalização de voos com baixa altitude. Segundo a FAB, essa é uma das principais rotas de entrada de drogas no país.
Os radares, de fabricação nacional, tem um alcance de aproximadamente 300 km e monitoram o tráfego aéreo do chão até 1.500 metros de altura.
Os radares serão instalados em três municípios de Mato Grosso do Sul: Corumbá, Ponta Porã e Porto Murtinho.
De acordo com a FAB, aproximadamente metade das drogas que entram no Brasil pelo espaço aéreo chega pela área entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Hoje, o Brasil monitora o espaço com aeronaves especializadas para esse tipo de voo. O custo de manter as aeronaves sobrevoando permanentemente a área é de aproximadamente R$ 140 milhões por ano.
De acordo com a FAB, a previsão é que os radares estejam em funcionamento em 2019.
A criação da secretaria foi anunciada na segunda-feira (26) pelo futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro. No governo de Jair Bolsonaro, a pasta da Justiça vai incorporar as atividades da Segurança Pública.
Jungmann foi questionado sobre o tema em uma cerimônia de anúncio de um repasse de verba para a Força Aérea Brasileira (FAB).
"Vejo como uma continuação, vejo com bons olhos e parabenizo essa decisão do futuro ministro Sérgio Moro", afirmou Jungmann.
Segundo ele, o futuro da segurança pública do país passa pelo investimento em integração das forças policiais.
"Vejo mais integração, cada vez mais inteligência conjunta e coordenação. Esse é o nosso futuro, tanto que foi criado por lei e já está funcionando o Sistema Único de Segurança Pública, que é a integração em nível nacional da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária, Guardas Municipais, Forças Armadas, a Abin, Judiciário e Ministério Público", completou.
Fronteiras
Na cerimônia, foi assinado um acordo para o repasse de R$ 140 milhões do Ministério da Segurança Pública para a FAB. O valor será utilizado para a compra de radares que serão instalados nas fronteiras do Brasil com Paraguai e Bolívia.
O objetivo é aumentar a fiscalização de voos com baixa altitude. Segundo a FAB, essa é uma das principais rotas de entrada de drogas no país.
Os radares, de fabricação nacional, tem um alcance de aproximadamente 300 km e monitoram o tráfego aéreo do chão até 1.500 metros de altura.
Os radares serão instalados em três municípios de Mato Grosso do Sul: Corumbá, Ponta Porã e Porto Murtinho.
De acordo com a FAB, aproximadamente metade das drogas que entram no Brasil pelo espaço aéreo chega pela área entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Hoje, o Brasil monitora o espaço com aeronaves especializadas para esse tipo de voo. O custo de manter as aeronaves sobrevoando permanentemente a área é de aproximadamente R$ 140 milhões por ano.
De acordo com a FAB, a previsão é que os radares estejam em funcionamento em 2019.
Segurança Pública repassa R$ 140 mi para FAB adquirir radares
Alex Rodrigues - Repórter Da Agência Brasil | Publicada em 27/11/2018 15:02
O Ministério da Segurança Pública e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram hoje (27), em Brasília, um termo de parceria que permite que a pasta repasse R$ 140 milhões para a Aeronáutica adquirir três radares móveis para reforçar a fiscalização nas fronteiras do Brasil. Os radares de baixa altitude poderão ser usados em qualquer ponto, conforme recomendações dos serviços de inteligência. A prioridade, no entanto, deverá ser as fronteiras com o Paraguai e a Bolívia.
O anúncio da parceria já tinha sido antecipado pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em 29 de setembro. Ao visitar a cidade de Cascavel (PR), Jungmann anunciou que o convênio para a aquisição de radares aéreos de baixa altitude permitirá o reforço do combate à entrada de armas e drogas no país, por meio do monitoramento de aeronaves que sobrevoem a faixa de fronteira. A aquisição dos radares ainda será alvo de licitação e ainda não há prazo para entrar em funcionamento.
Durante a cerimônia de assinatura do convênio, o ministro da Segurança Pública afirmou que o repasse dos recursos à FAB surtirá efeito direto e imediato na segurança da população, "blindando" as fronteiras e "inibindo o tráfico de drogas e de armas". “[Este repasse] Significa dizer que estamos fechando o espaço aéreo para o transporte criminoso […] Porque sabemos que cada centavo será utilizado e multiplicado em termos de garantias e de [proteção] à soberania nacional”, disse Jungmann, acrescentando que, há tempos, a questão das fronteiras é uma preocupação nacional.
"Temos cinco países vizinhos que são ou grandes produtores ou refinadores ou passagem de drogas. Substâncias que, quando ingressam por nossas fronteiras, se transformam em violência, em tragédia”, acrescentou o ministro, garantindo que, após a aprovação, pelo Congresso Nacional, da Medida Provisória (MP) 846/18, o presidente da República, Michel Temer, deve sancionar, em breve, a lei que torna obrigatória a destinação de parte dos recursos arrecadados com loterias esportivas administradas pela Caixa para o Fundo Nacional de Segurança Pública, injetando cerca de R$ 2 bilhões no setor no próximo ano. Jungmann antecipou ainda que convênios semelhantes devem ser assinados também com o Exército e com a Marinha.
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, explicou que, quando estiverem operando, os três radares deverão “fechar áreas cegas da fronteira”, ou seja, regiões que, hoje, são monitoradas com grande dificuldade. “O uso desses radares nos auxiliará na missão de defender nosso território. Defender o espaço aéreo é importante. Até porque, como os acessos por via terrestre são difíceis, é mais fácil [para os criminosos] entrar com drogas no país por vias aéreas”, disse Rossato, considerando a possibilidade dos radares estarem em uso já no próximo ano.
Veículos aéreos
Há anos o governo brasileiro manifesta a preocupação com as fronteiras com o Paraguai e a Bolívia. Segundo autoridades públicas e especialistas em segurança, a região é a principal porta de entrada de drogas e armas no país e só com o efetivo controle da entrada e saída de pessoas, veículos e mercadorias será possível combater os crimes transfronteiriços, reduzindo o poder das organizações criminosas e reduzindo a onda de criminalidade nos centros urbanos.
Já em 2011, o então chefe de Inteligência Estratégica do Ministério da Defesa, general Francisco Carlos Modesto, apontava que o Poder Público deveria priorizar estas áreas ao planejar o uso e a instalação de recursos tecnológicos capazes de “multiplicar” a presença do Estado.
Um dos projetos de uso de tecnologia para controle das fronteiras colocado em prática na mesma época foi o chamado Projeto Vant. Em 2009, o governo brasileiro adquiriu dois veículos aéreos não tripulados (Vants) que começaram a operar em 2011, em caráter experimental. Carregados com câmeras de alta resolução e capazes de repassar informações às equipes em terra em tempo real, os Vants podiam alcançar até 6 mil metros de altitude, tornando-se praticamente invisível a olhos nus.
A intenção, segundo o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, era investir cerca de R$ 600 milhões até 2014 a fim de permitir ao Brasil “se apropriar” da tecnologia necessária para fabricar seus próprios Vants. No entanto, foram desativados em 2016.
Sisfron
Outro projeto que emprega tecnologia de ponta na tentativa de ampliar as possibilidades de fiscalização fronteiriça é o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). Segundo o Ministério da Defesa, o sistema foi pensado para proteger 17 mil quilômetros de fronteiras brasileiras com dez países vizinhos. Só em 2016, foram destinados R$ 228 milhões para a manutenção do projeto-piloto.
O projeto-piloto monitora uma extensão de 650 quilômetros, entre as cidades de Mundo Novo e Caracol, no sul do Mato Grosso do Sul. De acordo com o Ministério da Defesa, esta extensão é monitorada por radares fixos e móveis, sensores óticos, óculos de visão noturna, câmeras de longo alcance, entre outros materiais empregados e, atualmente, opera com 90% de sua capacidade tática.
Na quinta-feira (22), após visitar o centro de operações do projeto-piloto, em Dourados (MS), o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, comentou que, entre os aperfeiçoamentos que o sistema pode receber a partir da experiência inicial está o apoio de um satélite de sensoriamento de imagens. Silva e Luna afirmou que, com o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, em maio do ano passado, o Sisfron já conta com a parte de comunicações. "A partir de 2023 teremos um satélite com imagem", disse o ministro aos jornalistas.
Também o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, mencionou, hoje (27), que o uso dos três radares que deverão ser adquiridos com os recursos repassados pelo Ministério da Segurança Pública se somará ao Sisfron. “O uso desses radares nos auxiliará na missão de defender nosso território. Defender o espaço aéreo é importante. Até porque, como os acessos por via terrestre são difíceis, é mais fácil [para os criminosos] entrar com drogas no país por vias aéreas.”
O anúncio da parceria já tinha sido antecipado pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em 29 de setembro. Ao visitar a cidade de Cascavel (PR), Jungmann anunciou que o convênio para a aquisição de radares aéreos de baixa altitude permitirá o reforço do combate à entrada de armas e drogas no país, por meio do monitoramento de aeronaves que sobrevoem a faixa de fronteira. A aquisição dos radares ainda será alvo de licitação e ainda não há prazo para entrar em funcionamento.
Durante a cerimônia de assinatura do convênio, o ministro da Segurança Pública afirmou que o repasse dos recursos à FAB surtirá efeito direto e imediato na segurança da população, "blindando" as fronteiras e "inibindo o tráfico de drogas e de armas". “[Este repasse] Significa dizer que estamos fechando o espaço aéreo para o transporte criminoso […] Porque sabemos que cada centavo será utilizado e multiplicado em termos de garantias e de [proteção] à soberania nacional”, disse Jungmann, acrescentando que, há tempos, a questão das fronteiras é uma preocupação nacional.
"Temos cinco países vizinhos que são ou grandes produtores ou refinadores ou passagem de drogas. Substâncias que, quando ingressam por nossas fronteiras, se transformam em violência, em tragédia”, acrescentou o ministro, garantindo que, após a aprovação, pelo Congresso Nacional, da Medida Provisória (MP) 846/18, o presidente da República, Michel Temer, deve sancionar, em breve, a lei que torna obrigatória a destinação de parte dos recursos arrecadados com loterias esportivas administradas pela Caixa para o Fundo Nacional de Segurança Pública, injetando cerca de R$ 2 bilhões no setor no próximo ano. Jungmann antecipou ainda que convênios semelhantes devem ser assinados também com o Exército e com a Marinha.
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, explicou que, quando estiverem operando, os três radares deverão “fechar áreas cegas da fronteira”, ou seja, regiões que, hoje, são monitoradas com grande dificuldade. “O uso desses radares nos auxiliará na missão de defender nosso território. Defender o espaço aéreo é importante. Até porque, como os acessos por via terrestre são difíceis, é mais fácil [para os criminosos] entrar com drogas no país por vias aéreas”, disse Rossato, considerando a possibilidade dos radares estarem em uso já no próximo ano.
Veículos aéreos
Há anos o governo brasileiro manifesta a preocupação com as fronteiras com o Paraguai e a Bolívia. Segundo autoridades públicas e especialistas em segurança, a região é a principal porta de entrada de drogas e armas no país e só com o efetivo controle da entrada e saída de pessoas, veículos e mercadorias será possível combater os crimes transfronteiriços, reduzindo o poder das organizações criminosas e reduzindo a onda de criminalidade nos centros urbanos.
Já em 2011, o então chefe de Inteligência Estratégica do Ministério da Defesa, general Francisco Carlos Modesto, apontava que o Poder Público deveria priorizar estas áreas ao planejar o uso e a instalação de recursos tecnológicos capazes de “multiplicar” a presença do Estado.
Um dos projetos de uso de tecnologia para controle das fronteiras colocado em prática na mesma época foi o chamado Projeto Vant. Em 2009, o governo brasileiro adquiriu dois veículos aéreos não tripulados (Vants) que começaram a operar em 2011, em caráter experimental. Carregados com câmeras de alta resolução e capazes de repassar informações às equipes em terra em tempo real, os Vants podiam alcançar até 6 mil metros de altitude, tornando-se praticamente invisível a olhos nus.
A intenção, segundo o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, era investir cerca de R$ 600 milhões até 2014 a fim de permitir ao Brasil “se apropriar” da tecnologia necessária para fabricar seus próprios Vants. No entanto, foram desativados em 2016.
Sisfron
Outro projeto que emprega tecnologia de ponta na tentativa de ampliar as possibilidades de fiscalização fronteiriça é o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). Segundo o Ministério da Defesa, o sistema foi pensado para proteger 17 mil quilômetros de fronteiras brasileiras com dez países vizinhos. Só em 2016, foram destinados R$ 228 milhões para a manutenção do projeto-piloto.
O projeto-piloto monitora uma extensão de 650 quilômetros, entre as cidades de Mundo Novo e Caracol, no sul do Mato Grosso do Sul. De acordo com o Ministério da Defesa, esta extensão é monitorada por radares fixos e móveis, sensores óticos, óculos de visão noturna, câmeras de longo alcance, entre outros materiais empregados e, atualmente, opera com 90% de sua capacidade tática.
Na quinta-feira (22), após visitar o centro de operações do projeto-piloto, em Dourados (MS), o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, comentou que, entre os aperfeiçoamentos que o sistema pode receber a partir da experiência inicial está o apoio de um satélite de sensoriamento de imagens. Silva e Luna afirmou que, com o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, em maio do ano passado, o Sisfron já conta com a parte de comunicações. "A partir de 2023 teremos um satélite com imagem", disse o ministro aos jornalistas.
Também o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, mencionou, hoje (27), que o uso dos três radares que deverão ser adquiridos com os recursos repassados pelo Ministério da Segurança Pública se somará ao Sisfron. “O uso desses radares nos auxiliará na missão de defender nosso território. Defender o espaço aéreo é importante. Até porque, como os acessos por via terrestre são difíceis, é mais fácil [para os criminosos] entrar com drogas no país por vias aéreas.”
PORTAL AEROFLAP - CRUZEX - Veja como é o trabalho do pessoal de manutenção no exercício operacional
Publicada em 27/11/2018 11:07
Para que as mais de 1200 horas de voo previstas para a CRUZEX 2018 aconteçam, as aeronaves e equipamentos de voo precisam estar sempre em condições de cumprir as missões determinadas. Nesse aspecto, o papel dos mecânicos é fundamental: são eles que garantem a disponibilidade dos meios aéreos.
Na seção de Equipamento de Voo, por exemplo, os militares são responsáveis pela manutenção de itens como capacetes, coletes, máscaras e traje antigravidade, além dos kits de sobrevivência e paraquedas do assento ejetável.
Já os mecânicos de aeronave precisam verificar diversos aspectos antes de cada decolagem e depois de cada pouso.
Via - Força Aérea Brasileira
Na seção de Equipamento de Voo, por exemplo, os militares são responsáveis pela manutenção de itens como capacetes, coletes, máscaras e traje antigravidade, além dos kits de sobrevivência e paraquedas do assento ejetável.
Já os mecânicos de aeronave precisam verificar diversos aspectos antes de cada decolagem e depois de cada pouso.
Via - Força Aérea Brasileira
Mais 163 imigrantes serão interiorizados
Desta vez, a interiorização ocorrerá nas seguintes modalidades: transferência de imigrantes para abrigos em outros estados; inserção no mercado de trabalho; e reunião familiar
Publicada em 27/11/2018 17:00 | Atualizado em 27/11/2018 20:00
Desta vez, a interiorização ocorrerá nas seguintes modalidades: transferência de imigrantes para abrigos em outros estados; inserção no mercado de trabalho; e reunião familiar
A Operação Acolhida interioriza 163 imigrantes oriundos da Venezuela para as cidades de São Sebastião (DF), Curitiba (PR), Tupãssi (PR), Foz do Iguaçu (RS), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA), nos dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro.
Desta vez, a interiorização ocorrerá nas seguintes modalidades: transferência de imigrantes para abrigos em outros estados; inserção no mercado de trabalho; e reunião familiar.
No dia 29, duas aeronaves C99 da FAB decolarão às 8h do aeroporto de Boa Vista (RR) com destino a Brasília (DF), onde pousarão às 13h50. De lá, 40 imigrantes irão de ônibus para São Sebastião (DF) e outros 40 seguirão para Curitiba (PR) e Tupãssi (PR).
No dia 30 de novembro, mais 43 imigrantes serão interiorizados para São Sebastião (DF), Foz do Iguaçu (RS), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA). Este vôo, que também decolará às 8h de Boa Vista, irá pousar em Brasília às 13h50 e em Guarulhos às 16h30.
Já no dia 1º de dezembro, 40 imigrantes serão levados para São Sebastião (DF), decolando do aeroporto às 8h.
Todos os dias, a saída do Abrigo Rondon 2 em direção ao aeroporto de Boa Vista (RR) está prevista para às 5h40.
Esse trabalho é um dos esforços da Operação Acolhida, que, desde 5 de abril, tem tentado diminuir o número de imigrantes que hoje se concentram em Roraima para que, em novos estados, eles tenham novas oportunidades de serem inseridos no mercado de trabalho e, assim, possam viver de forma digna e contribuir para economia do país.
Para mais informações entrar em contato com a Célula de Comunicação Social da Op Acolhida, através do e-mail: op.acolhida@gmail.com ou pelo telefone: (95) 99155-2450.
A Operação Acolhida interioriza 163 imigrantes oriundos da Venezuela para as cidades de São Sebastião (DF), Curitiba (PR), Tupãssi (PR), Foz do Iguaçu (RS), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA), nos dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro.
Desta vez, a interiorização ocorrerá nas seguintes modalidades: transferência de imigrantes para abrigos em outros estados; inserção no mercado de trabalho; e reunião familiar.
No dia 29, duas aeronaves C99 da FAB decolarão às 8h do aeroporto de Boa Vista (RR) com destino a Brasília (DF), onde pousarão às 13h50. De lá, 40 imigrantes irão de ônibus para São Sebastião (DF) e outros 40 seguirão para Curitiba (PR) e Tupãssi (PR).
No dia 30 de novembro, mais 43 imigrantes serão interiorizados para São Sebastião (DF), Foz do Iguaçu (RS), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA). Este vôo, que também decolará às 8h de Boa Vista, irá pousar em Brasília às 13h50 e em Guarulhos às 16h30.
Já no dia 1º de dezembro, 40 imigrantes serão levados para São Sebastião (DF), decolando do aeroporto às 8h.
Todos os dias, a saída do Abrigo Rondon 2 em direção ao aeroporto de Boa Vista (RR) está prevista para às 5h40.
Esse trabalho é um dos esforços da Operação Acolhida, que, desde 5 de abril, tem tentado diminuir o número de imigrantes que hoje se concentram em Roraima para que, em novos estados, eles tenham novas oportunidades de serem inseridos no mercado de trabalho e, assim, possam viver de forma digna e contribuir para economia do país.
Para mais informações entrar em contato com a Célula de Comunicação Social da Op Acolhida, através do e-mail: op.acolhida@gmail.com ou pelo telefone: (95) 99155-2450.
JORNAL CORREIO DO ESTADO (MS) - Órgãos de jovem, doados ontem, salvaram quatro vidas em três estados
Vídeo mostra ação do Corpo de Bombeiros para transporte de coração
Yarima Mecchi | Publicada em 27/11/2018 17:00
Os órgãos que foram doados do jovem de 26 anos que morreu na Santa Casa de Campo Grande salvaram quatro pessoas diferentes em três estados do Brasil. De acordo com a Santa Casa, além do coração que foi levado para Brasília, um dos rins foi transportado para São Paulo, o outro ficou em Mato Grosso do Sul, assim como as córneas.
Ontem (27) a equipe de transporte de órgãos da Força Aérea Brasileira (FAB) esteve na Capital sul-mato-grossense para buscar o coração e levá-lo para Brasília. O transporte contou também com a colaboração do Corpo de Bombeiros, que ajudou na interdição de ruas, entre a Santa Casa e a Base Aérea de Campo Grande, para que o órgãos chegassem em menos tempo na aeronave, os mais de seis quilômetros foram percorridos em oito minutos.
De acordo com a FAB, a logística envolvida em um transplante é complexa. Cada órgão tem um Tempo de Isquemia Fria (TIF), ou seja, o período que ele pode ficar sem circulação sanguínea. O coração é o órgão de menor TIF, são quatro horas, já os rins podem ficar até 24 horas sem serem irrigados.
Ainda conforme a FAB, o transporte precisa ocorrer em uma caixa térmica que mantenha temperaturas entre 2 a 8°C. Se for abaixo do previsto, o órgão pode congelar, inviabilizando o transplante. Impactos mecânicos também podem danificar o órgão.
O rim que permaneceu na Santa Casa foi transplantado em um homem de 54 anos. As córneas foram encaminhadas para o Banco de Olhos do hospital e podem ser usadas em até 14 dias.
Ontem (27) a equipe de transporte de órgãos da Força Aérea Brasileira (FAB) esteve na Capital sul-mato-grossense para buscar o coração e levá-lo para Brasília. O transporte contou também com a colaboração do Corpo de Bombeiros, que ajudou na interdição de ruas, entre a Santa Casa e a Base Aérea de Campo Grande, para que o órgãos chegassem em menos tempo na aeronave, os mais de seis quilômetros foram percorridos em oito minutos.
De acordo com a FAB, a logística envolvida em um transplante é complexa. Cada órgão tem um Tempo de Isquemia Fria (TIF), ou seja, o período que ele pode ficar sem circulação sanguínea. O coração é o órgão de menor TIF, são quatro horas, já os rins podem ficar até 24 horas sem serem irrigados.
Ainda conforme a FAB, o transporte precisa ocorrer em uma caixa térmica que mantenha temperaturas entre 2 a 8°C. Se for abaixo do previsto, o órgão pode congelar, inviabilizando o transplante. Impactos mecânicos também podem danificar o órgão.
O rim que permaneceu na Santa Casa foi transplantado em um homem de 54 anos. As córneas foram encaminhadas para o Banco de Olhos do hospital e podem ser usadas em até 14 dias.
REVISTA ASAS - KC-390 deverá alcançar Capacidade Final de Operação no fim de 2019 - Revista Asas
Redação | Publicada em 27/11/2018 18:40
A Embraer e a Força Aérea Brasileira esperam alcançar a Capacidade Final de Operação (Final Operational Capability – FOC) do KC-390 no último trimestre de 2019. A entrega da primeira das 28 aeronaves para a FAB deve ocorrer no início do próximo ano.
Em outubro, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) concedeu o certificado de Tipo da aeronave KC-390, o que permite que o avião possa ser comercializado e operado em todo o território brasileiro. A certificação é emitida quando o projeto de aeronave demonstra ter cumprido todos os requisitos operacionais e de segurança e de proteção ambiental obrigatórios para a operação. Isso evidência que o nível de segurança da aeronave é compatível com padrões internacionais, e permite que o modelo certificado seja comercializado no Brasil e inserido no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). Também é um passo relevante para que o KC-390 possa ser certificado pelas autoridades aéreas de outros países.
Agora, o objetivo é comprovar as capacidades militares.
Um dos maiores esforços para isso ocorreu entre 29 de outubro e 3 de novembro, em Brasília. Um total de 600 soldados do Exército Brasileiro participaram das simulações de evacuações de emergência. Cada ensaio foi cronometrado e gravado para análise e posterior certificação da aeronave nesse quesito. O grande número de envolvidos se explica porque nenhum dos militares pôde repetir um teste, já que o objetivo era comprovar que o avião oferece a segurança necessária, por exemplo, em casos em que a tropa tenha que realizar evacuação de emergência ou em transporte com ações de infiltração e exfiltração – quando os militares precisam embarcar ou desembarcar rapidamente sem que a aeronave seja desligada.
Durante os ensaios também foram simuladas situações de pouso na água – quando a evacuação foi realizada por meio de uma estrutura metálica montada na parte externa do avião – e em período noturno, sem nenhuma luminosidade. Para isso, o KC-390 ficou dentro do hangar totalmente fechado e com luzes apagadas. Nem mesmo a iluminação de equipamentos de fotografia e filmagem poderiam ser utilizadas e, por isso, a Embraer usou câmeras com capacidade para gravar no escuro. Soldados da Força Aérea realizaram um treinamento diurno antes do ensaio à noite, para que a capacidade das estruturas fossem checadas e a segurança dos demais militares fosse garantida.
Em outubro, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) concedeu o certificado de Tipo da aeronave KC-390, o que permite que o avião possa ser comercializado e operado em todo o território brasileiro. A certificação é emitida quando o projeto de aeronave demonstra ter cumprido todos os requisitos operacionais e de segurança e de proteção ambiental obrigatórios para a operação. Isso evidência que o nível de segurança da aeronave é compatível com padrões internacionais, e permite que o modelo certificado seja comercializado no Brasil e inserido no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). Também é um passo relevante para que o KC-390 possa ser certificado pelas autoridades aéreas de outros países.
Agora, o objetivo é comprovar as capacidades militares.
Um dos maiores esforços para isso ocorreu entre 29 de outubro e 3 de novembro, em Brasília. Um total de 600 soldados do Exército Brasileiro participaram das simulações de evacuações de emergência. Cada ensaio foi cronometrado e gravado para análise e posterior certificação da aeronave nesse quesito. O grande número de envolvidos se explica porque nenhum dos militares pôde repetir um teste, já que o objetivo era comprovar que o avião oferece a segurança necessária, por exemplo, em casos em que a tropa tenha que realizar evacuação de emergência ou em transporte com ações de infiltração e exfiltração – quando os militares precisam embarcar ou desembarcar rapidamente sem que a aeronave seja desligada.
Durante os ensaios também foram simuladas situações de pouso na água – quando a evacuação foi realizada por meio de uma estrutura metálica montada na parte externa do avião – e em período noturno, sem nenhuma luminosidade. Para isso, o KC-390 ficou dentro do hangar totalmente fechado e com luzes apagadas. Nem mesmo a iluminação de equipamentos de fotografia e filmagem poderiam ser utilizadas e, por isso, a Embraer usou câmeras com capacidade para gravar no escuro. Soldados da Força Aérea realizaram um treinamento diurno antes do ensaio à noite, para que a capacidade das estruturas fossem checadas e a segurança dos demais militares fosse garantida.
REVISTA AERO MAGAZINE - Tecnologia brasileira vai equipar caças da Suécia
Painel projetado para Força Aérea Brasileira está entre os mais modernos do mundo
Edmundo Ubiratan | Publicada em 27/11/2018 16:25
A Suécia optou por padronizar seus novos Gripen E com o painel adotado pela versão brasileira. Os 60 caças encomendados pela força aérea sueca passarão a incluir, a partir de 2020, os displays desenvolvidos pela brasileira AEL Sistemas, permitindo harmonizar os programas brasileiro e sueco.
O sistema composto pelo Wide Area Display (WAD), o Head-Up Display (HUD) e Helmet Mounted Display (HMD), foi desenvolvido, inicialmente, para atender as necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira. Como resultado da nova configuração padronizada entre as duas forças aéreas, os displays serão exportados para os caças Gripen NG suecos, tornando a AEL Sistemas em um dos principais fornecedores globais da Saab.
A padronização dos programas promove uma transferência de tecnologia do Brasil para o mundo, mostrando um novo exemplo de transbordamento (spillover effect) na parceria industrial. O modelo supera as expectativas da FAB no que se refere ao aumento da capacidade da indústria nacional, um dos grandes objetivos do programa de desenvolvimento do novo caça incentivado pela força aérea.
De acordo com a Saab, a escolha dos suecos pelo padrão brasileiro ocorreu após inúmeras sessões de treinamento dos pilotos suecos em simuladores equipados com WAD da versão brasileira, onde concluíram que a apresentação de dados recebidos e fusionados em um sistema de tela única era uma solução melhor a anterior (que utilizava múltiplas telas menores).
O WAD é um sistema inteligente e redundante, com tela panorâmica (19 x 8 polegadas) de alta resolução, que permite exibir uma imagem contínua em toda a sua extensão, e é capaz de receber entradas de teclas multifuncionais, touch screen ou interfaces externas. É a principal fonte das informações de voo e missão na cabine de piloto, aumentando a consciência situacional tática do piloto.
Além do WAD, a AEL também fornecerá aos caças Gripen E suecos o HUD, um display com amplo campo de visão que fornece ao piloto as informações essenciais de voo e de missão diretamente na parte frontal superior do cockpit, assim como o HMD, um capacete que permite ao piloto ver os dados e as imagens dos alvos reais e virtuais, adicionando funcionalidades que aumentam as capacidades de julgamento e consciência situacional do piloto.
O sistema composto pelo Wide Area Display (WAD), o Head-Up Display (HUD) e Helmet Mounted Display (HMD), foi desenvolvido, inicialmente, para atender as necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira. Como resultado da nova configuração padronizada entre as duas forças aéreas, os displays serão exportados para os caças Gripen NG suecos, tornando a AEL Sistemas em um dos principais fornecedores globais da Saab.
A padronização dos programas promove uma transferência de tecnologia do Brasil para o mundo, mostrando um novo exemplo de transbordamento (spillover effect) na parceria industrial. O modelo supera as expectativas da FAB no que se refere ao aumento da capacidade da indústria nacional, um dos grandes objetivos do programa de desenvolvimento do novo caça incentivado pela força aérea.
De acordo com a Saab, a escolha dos suecos pelo padrão brasileiro ocorreu após inúmeras sessões de treinamento dos pilotos suecos em simuladores equipados com WAD da versão brasileira, onde concluíram que a apresentação de dados recebidos e fusionados em um sistema de tela única era uma solução melhor a anterior (que utilizava múltiplas telas menores).
O WAD é um sistema inteligente e redundante, com tela panorâmica (19 x 8 polegadas) de alta resolução, que permite exibir uma imagem contínua em toda a sua extensão, e é capaz de receber entradas de teclas multifuncionais, touch screen ou interfaces externas. É a principal fonte das informações de voo e missão na cabine de piloto, aumentando a consciência situacional tática do piloto.
Além do WAD, a AEL também fornecerá aos caças Gripen E suecos o HUD, um display com amplo campo de visão que fornece ao piloto as informações essenciais de voo e de missão diretamente na parte frontal superior do cockpit, assim como o HMD, um capacete que permite ao piloto ver os dados e as imagens dos alvos reais e virtuais, adicionando funcionalidades que aumentam as capacidades de julgamento e consciência situacional do piloto.
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