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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/07/2018 / Após acordo com a Boeing, Embraer está sob pressão de empregados e clientes



#Indústria #Aviação - Após acordo com a Boeing, Embraer está sob pressão de empregados e clientes ...  


Fabricante brasileira de aviões, que poderá passar para as mãos da Boeing, ainda precisará encarar resistência de sindicatos, com os quais se reúne amanhã, e reverter desconfiança ...  


Paula Pacheco ...  


A Embraer ainda tenta se recuperar e ajeitar a casa depois da confirmação do acordo que prevê que o seu controle passe para as mãos da americana Boeing. Na Bolsa de Valores paulista, as ações da companhia têm apresentado performance ruim desde o dia 5, data em que a negociação entre as duas companhias foi anunciada formalmente. Um dia antes, a empresa brasileira valia R$ 19,770 bilhões.

No primeiro pregão após a confirmação da parceria, o valor da Embraer caiu para R$ 16,945 bilhões e, de lá para cá, não para de recuar. Ontem, seus papéis fecharam em nova baixa, de 4,34%, segundo levantamento feito por Einar Rivero, da consultoria Economatica. Com isso, a avaliação da empesa mingou para R$ 15,830 bilhões. Já a Boeing terminou a quarta-feira valendo US$ 198,4 bilhões.

Amanhã, será a vez de encarar outro problema. Os sindicatos que representam os trabalhadores começaram uma campanha contra a venda da Embraer para a Boeing e vão se encontrar no escritório da companhia em São Paulo, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, Vila Olímpia, com o presidente Paulo Cesar de Souza e Silva.

A reunião, que servirá para detalhar itens do acordo, deve ser tensa, já que os sindicatos preveem redução do quadro de pessoal e devem pressionar o executivo para que haja a manutenção de postos de trabalho. Participam do encontro sindicalistas das cidades paulistas de São José dos Campos, Botucatu e Araraquara. Por meio de nota, a Embraer informou que não comentaria o assunto, evitando assim confirmar se conversará com os representantes das entidades.

Governo
Ao mesmo tempo em que tentarão pressionar o presidente da companhia, os sindicatos esperam conseguir agenda com o presidente da República, Michel Temer, na tentativa de convencer o governo, ex-dono da Embraer e detentor do poder de veto no caso da joint-venture firmada com a Boeing, a impedir que o negócio avance. O fato é que essa decisão poderá ficar nas mãos da própria União, já que faltam cinco meses para terminar o atual mandato presidencial e, segundo o que foi divulgado até agora, as duas companhias poderão levar até um ano e meio para finalmente baterem o martelo da negociação.

Para Marcos Barbieri, professor da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp e especialista no setor de atuação da Embraer, ainda há muitos pontos abertos nessa aproximação com a Boeing. Na sua avaliação, a venda do controle para a fabricante americana não é o melhor caminho.

`Não é uma saída para a Embraer, mas sim uma não saída. Ao fazer esse acordo a empresa vai deixar de existir como a conhecemos. A solução para se manter é deixar de existir? Isso é um contrassenso`, afirma. O acadêmico critica o fato de estar à venda, conforme mostra o acordo com a Boeing, justamente a parte mais rentável dos negócios, a de jatos comerciais.

Alianças
No seu entendimento, a Embraer poderia ter buscado alianças estratégicas, a exemplo do que têm feito outras empresas do setor. Esse tipo de acordo, explica, poderia manter o controle da fabricante de aeronaves sem alterações. Barbieri lembra que a companhia está bem posicionada nos mercados em que atua, principalmente no de aeronaves comerciais.

Além disso, tem mantido investimentos em avanços tecnológicos. Em abril passado, lançou o E2, uma nova família de jatos. Na divisão militar, está lançando o modelo KC390. `A Embraer tem elevado grau de competitividade internacional e a expectativa era de que isso se mantivesse ao menos no médio prazo`, destaca.

Dados referentes ao primeiro trimestre de 2018 mostram que a Embraer tem carteira de pedidos firmes de US$ 19,5 bilhões. Agora, deverá haver baixa nas encomendas, com o anúncio que acaba de ser feito pela americana JetBlue, que vai trocar sua frota de jatos fabricados pela Embraer pelos da marca Airbus. A JetBlue tem entre os seus fundadores David Neeleman, criador da Azul e sócio da portuguesa TAP.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL UOL


Dados de app fitness foram usados para identificar espiões governamentais e militares


Aj Dellinger Publicado Em 11/07 - 10h07

No mais recente incidente de compartilhamento de dados aparentemente inofensivo levando a uma exposição potencialmente perigosa, o popular app fitness e de rastreamento de atividade Polar Flow tem revelado locais sensíveis em que militares e funcionários do governo têm trabalhado, segundo o ZDNet.
A reportagem cita uma investigação conduzida pelo site de notícias holandês De Correspondent e pelo Bellingcat, que descobriram que era possível encontrar informações de malhação registradas pelo Polar Flow e usá-las para potencialmente identificar os nomes dos funcionários trabalhando em bases militares e prédios governamentais.
De acordo com o ZDNet, a técnica incluía acessar a API de desenvolvedor do Polar, a empresa finlandesa que produz o Polar Flow. Por meio da API, uma pessoa pode não apenas explorar dados públicos que os usuários compartilham de bom grado, mas também recuperar informações de rastreamento dos usuários que têm seus perfis configurados como privados. A API também não limitava o número de pedidos que uma pessoa poderia fazer, então era possível que alguém raspasse informações de milhões de usuários que usavam o Polar Flow para acompanhar seus treinos.
Usando esse acesso basicamente sem restrições, se tornou possível identificar pessoas trabalhando em localizações sensíveis, como bases militares. O De Correspondent explicou que a técnica simplesmente exigia procurar uma instalação governamental ou militar conhecida, achar um treino que foi rastreado lá e então explorar os outros treinos do usuário. As probabilidades são de que o usuário já treinou em casa ou perto dela no passado.
Esses poucos pontos de dados permitiram que os pesquisadores identificassem mais de 6.400 usuários que, acredita-se, trabalhavam em locais sensíveis. Segundo o ZDNet, os pesquisadores teriam encontrado funcionários da NSA, da Casa Branca, da agência de inteligência britânica MI6, da russa GRU, entre outras. Esses dados também foram usados para identificar equipes em instalações de armazenamento nuclear, silos de mísseis, prisões e locais como a Baía de Guantánamo.
Uma vez que um usuário é exposto por meio da técnica descoberta na investigação, sua localização se torna muito mais interessante e potencialmente reveladora. Por exemplo, os repórteres do De Correspondent conseguiram achar usuários identificados como militares estrangeiros e agentes de inteligência trabalhando perto de locais governamentais delicados nos EUA.
A Polar reconheceu o problema em um comunicado e disse que a situação está sendo resolvido, embora tenha minimizado a seriedade potencial da exposição de dados:
É importante entender que a Polar não vazou nenhum dado, e não houve violação de dados privados. Atualmente, a grande maioria dos clientes da Polar mantém os perfis privados como padrão e as definições de dados das sessões privadas e não são afetados de forma alguma por este caso. Embora a decisão de incluir e compartilhar sessões de treinamento e dados de localização por GPS seja escolha e responsabilidade do cliente, estamos cientes de que locais potencialmente confidenciais estão aparecendo em dados públicos e decidimos suspender temporariamente a API Explore.
Essa não é a primeira vez que um aplicativo fitness expõe acidentalmente informações potencialmente delicadas sobre o governo norte-americano e as forças armadas. No início deste ano, a Strava foi criticada quando foi descoberto que os mapas de calor da empresa, que mostram a atividade dos usuários em todo o mundo, poderiam ser usados para identificar bases militares, incluindo alguns locais que antes eram secretos.
JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Após acordo com a Boeing, Embraer está sob pressão de empregados e clientes

Fabricante brasileira de aviões, que poderá passar para as mãos da Boeing, ainda precisará encarar resistência de sindicatos, com os quais se reúne amanhã, e reverter desconfiança

Paula Pacheco Publicado Em 12/07 - 06h00

A Embraer ainda tenta se recuperar e ajeitar a casa depois da confirmação do acordo que prevê que o seu controle passe para as mãos da americana Boeing. Na Bolsa de Valores paulista, as ações da companhia têm apresentado performance ruim desde o dia 5, data em que a negociação entre as duas companhias foi anunciada formalmente. Um dia antes, a empresa brasileira valia R$ 19,770 bilhões.
No primeiro pregão após a confirmação da parceria, o valor da Embraer caiu para R$ 16,945 bilhões e, de lá para cá, não para de recuar. Ontem, seus papéis fecharam em nova baixa, de 4,34%, segundo levantamento feito por Einar Rivero, da consultoria Economatica. Com isso, a avaliação da empesa mingou para R$ 15,830 bilhões. Já a Boeing terminou a quarta-feira valendo US$ 198,4 bilhões.
Amanhã, será a vez de encarar outro problema. Os sindicatos que representam os trabalhadores começaram uma campanha contra a venda da Embraer para a Boeing e vão se encontrar no escritório da companhia em São Paulo, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, Vila Olímpia, com o presidente Paulo Cesar de Souza e Silva.
A reunião, que servirá para detalhar itens do acordo, deve ser tensa, já que os sindicatos preveem redução do quadro de pessoal e devem pressionar o executivo para que haja a manutenção de postos de trabalho. Participam do encontro sindicalistas das cidades paulistas de São José dos Campos, Botucatu e Araraquara. Por meio de nota, a Embraer informou que não comentaria o assunto, evitando assim confirmar se conversará com os representantes das entidades.
Governo
Ao mesmo tempo em que tentarão pressionar o presidente da companhia, os sindicatos esperam conseguir agenda com o presidente da República, Michel Temer, na tentativa de convencer o governo, ex-dono da Embraer e detentor do poder de veto no caso da joint-venture firmada com a Boeing, a impedir que o negócio avance. O fato é que essa decisão poderá ficar nas mãos da própria União, já que faltam cinco meses para terminar o atual mandato presidencial e, segundo o que foi divulgado até agora, as duas companhias poderão levar até um ano e meio para finalmente baterem o martelo da negociação.
Para Marcos Barbieri, professor da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp e especialista no setor de atuação da Embraer, ainda há muitos pontos abertos nessa aproximação com a Boeing. Na sua avaliação, a venda do controle para a fabricante americana não é o melhor caminho.
`Não é uma saída para a Embraer, mas sim uma não saída. Ao fazer esse acordo a empresa vai deixar de existir como a conhecemos. A solução para se manter é deixar de existir? Isso é um contrassenso`, afirma. O acadêmico critica o fato de estar à venda, conforme mostra o acordo com a Boeing, justamente a parte mais rentável dos negócios, a de jatos comerciais.
Alianças
No seu entendimento, a Embraer poderia ter buscado alianças estratégicas, a exemplo do que têm feito outras empresas do setor. Esse tipo de acordo, explica, poderia manter o controle da fabricante de aeronaves sem alterações. Barbieri lembra que a companhia está bem posicionada nos mercados em que atua, principalmente no de aeronaves comerciais.
Além disso, tem mantido investimentos em avanços tecnológicos. Em abril passado, lançou o E2, uma nova família de jatos. Na divisão militar, está lançando o modelo KC390. `A Embraer tem elevado grau de competitividade internacional e a expectativa era de que isso se mantivesse ao menos no médio prazo`, destaca.
Dados referentes ao primeiro trimestre de 2018 mostram que a Embraer tem carteira de pedidos firmes de US$ 19,5 bilhões. Agora, deverá haver baixa nas encomendas, com o anúncio que acaba de ser feito pela americana JetBlue, que vai trocar sua frota de jatos fabricados pela Embraer pelos da marca Airbus. A JetBlue tem entre os seus fundadores David Neeleman, criador da Azul e sócio da portuguesa TAP.

PORTAL G1


Senado aprova MP que liberou R$ 1,2 bilhão para intervenção no Rio de Janeiro

Medida provisória foi editada por Temer em 27 de março e precisava ser aprovada pelo Congresso para virar lei em definitivo. Texto segue sanção presidencial.

João Cláudio Netto Publicado Em 11/07 - 18h01

O Senado aprovou nesta quarta-feira (11) a medida provisória (MP) que liberou R$ 1,2 bilhão para as ações relacionadas à intervenção federal na área de segurança pública do Rio de Janeiro.
Como o texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, seguirá para sanção do presidente Michel Temer.
Editada por Temer em 27 de março, a MP já está em vigor desde a publicação, mas precisava ser aprovada pelo Congresso Nacional para virar uma lei em definitivo.
A intervenção na segurança do Rio de Janeiro foi decretada pelo governo federal em fevereiro deste ano e deverá durar até o fim de dezembro.
Na ocasião em que a intervenção foi decretada, o governo federal argumentou que o estado enfrenta uma situação `dramática` e, por isso, a presença dos militares nas ações de segurança foi necessária.
Críticas à intervenção
Durante a votação da medida provisória, o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), declarou voto a favor da MP, mas criticou a intervenção.
`O senhor sabe quanto foi gasto desses R$ 1,2 bi? R$ 30 mil. É uma desmoralização. Intervenção que não foi levada a sério não existe. (...) Essa intervenção não passa de jogada que foi feita naquele momento`, afirmou Lindbergh.

Parlamentares do Acre pedem a Temer para decretar intervenção federal na segurança do estado

Grupo se reuniu com o presidente nesta quarta (11) e pediu que intervenção seja decretada nos mesmos moldes do Rio de Janeiro. Documento é assinado por PP, PSDB, DEM, MDB e PSD.

Roniara Castilhos Publicado Em 11/07 - 21h06

Um grupo formado por seis dos 11 deputados e senadores do Acre pediu nesta quarta-feira (11) ao presidente Michel Temer que decrete intervenção federal na segurança pública do estado.
No documento, assinado por parlamentares de PP, PSDB, DEM, MDB e PSD, o grupo pede a "decretação da intervenção federal de natureza militar, nos moldes aplicados ao Rio de Janeiro, necessária ao restabelecimento dos princípios constitucionais afrontados no estado do Acre".
Um dos integrantes da comitiva, o senador Sérgio Petecão (PSD) afirmou, ao deixar o encontro, que a situação no estado "se agravou muito" em razão da "guerra de facções".
Na avaliação de Petecão, durante o encontro, Temer e os ministros presentes à reunião demonstraram preocupação com a situação do estado.
De acordo com o senador, os ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, devem ir ao Acre em cerca de duas semanas para apresentar estratégias de combate à violência.
Procurada, a Presidência respondeu: "Quem trata desse assunto é a Secretaria de Segurança Pública".
O G1 procurou o Ministério da Segurança e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.
Em fevereiro, Temer assinou o decreto de intervenção no Rio. Com a medida, as ações de segurança pública passaram a ser responsabilidade das Forças Armadas.
A intervenção no estado vai durar até 31 de dezembro.
No caso do Rio de Janeiro, o governo destinou R$ 1,2 bilhão para as ações de segurança no estado enquanto durar a intervenção.
Quando decretou a intervenção, Temer afirmou que o Rio vive uma situação "dramática" na segurança pública.
Homem foi preso após exigir fotos íntimas de uma mulher de Miracema do Tocantins. Agora, a Polícia Civil investiga se ele abusou de outras mulheres.
Patrícia Aguilar fugiu, em 2017, de sua casa em Alicante, na Espanha, e cortou todo tipo de contato com a família; na semana passada, foi encontrada na floresta amazônica, desnutrida e com bebê de menos de um mês.
Aaron Armstrong tinha 25 anos e escreveu uma mensagem em homenagem a namorada um dia antes de sua morte.
Imagens de câmeras de monitoramento auxiliaram na identificação de criminoso. Comparsa, que fugiu de bicicleta, continua foragido. Crime ocorreu em São Vicente, no litoral paulista.
Segundo a polícia, duas das vítimas chegaram a engravidar, mas foram levadas pelo autor a fazer um aborto em clínica clandestina; ele ficará preso temporariamente por 30 dias.
Apesar do susto, a jovem sofreu apenas ferimentos leves. Sogro da modelo fotografou o momento exato do ataque.

AGÊNCIA BRASIL


Temer sanciona lei que cria o Ministério da Segurança Pública


Yara Aquino Publicado Em 11/07 - 10h36

O presidente Michel Temer sancionou, com vetos, a lei que criou o Ministério da Segurança Pública. A pasta foi criada por medida provisória, em fevereiro, e aprovada pelo Congresso Nacional. A Lei 13.690 está publicada na edição de hoje (11) do Diário Oficial da União.
A lei especifica que o Ministério da Segurança Pública tem a função de coordenar e promover a integração da segurança pública em todo o território nacional em cooperação com os demais entes federativos.
Integram a pasta os departamentos de Polícia Federal; de Polícia Rodoviária Federal; Penitenciário Nacional; os conselhos Nacional de Segurança Pública; Nacional de Política Criminal e Penitenciária e a Secretaria Nacional de Segurança Pública, órgão responsável pela Força Nacional de Segurança Pública.
Inicialmente, o nome determinado na medida provisória era Ministério Extraordinário da Segurança Pública. Durante a votação no Congresso Nacional, o termo extraordinário foi retirado. Desde a criação, o ministério é comandado por Raul Jungmann.
Entre os vetos, está o artigo que determina que o ministro da Segurança Pública poderá, em caráter excepcional e mediante entendimento com o ministro da Defesa, solicitar militares das Forças Armadas ao presidente da República. A justificativa do veto explica que o item foi retirado da lei porque a gestão do quadro de pessoal militar é de competência dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Outros pontos vetados são os que davam ao ministério a competência de patrulhamento ostensivo das ferrovias federais e a política de organização e de fiscalização das guardas portuárias.
A lei também transforma o Ministério da Justiça e Segurança Pública em Ministério da Justiça.

Forças Armadas prendem sete pessoas em operações no Rio

Dois veículos roubados foram recuperados e munições, drogas e uma arma foram apreendidas em comunidades das zonas norte e sul da capital

Publicado Em 11/07 - 20h35

 O Comando Conjunto das Forças Armadas divulgou um balanço parcial das ações realizadas nesta quarta-feira (11) desde o início da manhã nas comunidades do Complexo do Lins, na zona norte, e nos morros do Pavão-Pavãozinho, Cantagalo, Babilônia e Chapéu Mangueira, na zona sul da cidade.
De acordo com o porta-voz do CML (Comando Militar do Leste), coronel Carlos Cinelli, sete pessoas foram presas, dois veículos roubados recuperados e três barricadas colocadas pelo crime organizado foram destruídas. Também foram feitas apreensões de munições para fuzil e pistola, uma pistola automática, dois rádios transmissores e drogas, em grande quantidade, ainda não contabilizadas.
Cerca de quatro mil homens das Forças Armadas, com emprego de homens da Marinha, Exército e Aeronáutica e das polícias Civil e Militar participaram da ação. De acordo com a informação do CML, não houve confronto das tropas com criminosos.
— O esquema começou a ser desmobilizado no final da tarde, com início imediato da fase de manutenção, empregando patrulhas motorizadas e pontos de controle das vias de acesso às comunidades — informou Cinnelli.
A autoestrada Grajaú-Jacarepaguá foi fechada por mais de 3 horas para evitar que pessoas inocentes fossem atingidas por balas perdidas. A via expressa tem grande movimento de ônibus e carros e corta a parte alta do Complexo do Lins.
De acordo com o Comando Conjunto, a operação é uma das medidas implementadas pela intervenção federal na segurança do Rio, iniciada em fevereiro deste ano, e envolve ações de cerco, patrulhamento, remoção de barricadas, revistas de pessoas e de veículos e checagem de antecedentes criminais. Mandados judiciais estão sendo cumpridos pela Polícia Civil.

Outra ação
A Polícia Militar fez uma operação nesta quarta no morro do Cavalão, no bairro de Icaraí, em Nitéroi, região metropolitana do Estado, com o objetivo de coibir o tráfico de armas e drogas na comunidade. Na ação, um homem foi preso. Com ele, os militares apreenderam 88 pinos de cocaína, um caderno de anotações da contabilidade da venda de entorpecentes e R$ 54. Com o detido, foram encontradas também 52 trouxinhas de haxixe, 24 trouxinhas de maconha e 243 pedras de crack. A ação já terminou.
Tráfico interestadual
O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) e as policias Civil e Militar também deflagraram a Operação Raposo na manhã desta quarta, com a finalidade de combater o tráfico de drogas interestadual entre o Rio de Janeiro e algumas cidades de Minas Gerais.
Um balanço preliminar divulgado pelo MP-RJ indica que nove suspeitos já tinham sido presos, 20 celulares apreendidos, um tablet, comprovantes de depósito bancário, 80 gramas de maconha, uma quantidade não revelada de cocaína, duas balanças de precisão, além de R$ 9,3 mil em espécie.

AGÊNCIA SENADO


Aumento da licença-paternidade dos militares para 20 dias segue ao Plenário


Publicado Em 11/07 - 16h01

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quarta-feira (11) o relatório de Ana Amélia (PP-RS) favorável ao PLC 41/2018, que passa de 5 para 20 dias o período de licença-paternidade que pode ser gozado pelos militares. A análise segue agora ao plenário do Senado.
Ana Amélia apontou que é comum na carreira militar, devido a exigências profissionais, períodos de afastamento da família que podem se prolongar por semanas ou até meses. Por isso ela entende que é importante aprovar a mudança na legislação, permitindo que os militares possam estar em casa por mais tempo quando nascer um filho.
— O compartilhamento de tarefas entre pai e mãe num momento tão crucial é fundamental, contribui inclusive para a diminuição de graves problemas como a depressão pós-parto. Hoje é assim, é mais que reconhecido que a divisão de responsabilidades é extremamente relevante no desenvolvimento saudável das crianças — pontuou a senadora, acrescentando que nossa cultura ainda submete as mulheres a uma jornada tripla: trabalhar, cuidar dos filhos e da casa. Por isso, nada mais justo que, nos 20 primeiros dias da criança, "período mais crítico pra mãe e pro bebê", que o pai esteja disponível em tempo integral.
Por fim, a senadora manifestou seu entendimento de que o projeto não beneficia apenas os integrantes das Forças Armadas, mas a sociedade como um todo, porque "é fundamental que cuidemos daqueles que cuidam da nossa Defesa".

Acordos internacionais
Na reunião desta quarta, a CRE aprovou quatro acordos internacionais assinados pelo governo brasileiro. Dois deles são os chamados acordos de céus abertos, um com a Costa Rica (PDS 64/2018) e outro com a Etiópia (PDS 16/2018).
Por meio destes acordos são estabelecidos os princípios para o direito das companhias aéreas dos dois países de sobrevoar e fazer escalas de voos internacionais para desembarcar e embarcar passageiros, cargas e malas postais. Também estabelecem as bases para o tratamento das questões administrativas, financeiras e tributárias, entre as quais as de compensação de dívidas fiscais incidentes nas operações, de conversão e remessa de receitas. Os acordos também isentam as companhias áreas de restrições sobre importações, direitos alfandegários, impostos indiretos, taxas de inspeção e outras taxas.
Outro acordo aprovado foi o de cooperação na área de Defesa com Antígua e Barbuda (PDS 9/2018), e por fim o texto da Convenção de Viena sobre Sucessão de Estados em Matéria de Tratados (PDS 62/2018). A análise dos acordos segue agora ao plenário do Senado.
PORTAL DEFESANET


Esquadrão VF-1 realiza campanha de emprego ar-solo com a primeira Aeronave Biposto Modernizada


Publicado Em 11/07 - 10h40

ImagemDurante o período de 16 de junho a 3 de julho, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1) deslocou duas aeronaves AF-1 para a ALA-10 da Força Aérea Brasileira (FAB), em Parnamirim-RN, com o objetivo de cumprir a campanha de emprego ar-solo.
O EsqdVF-1 contou com a primeira aeronave biposto modernizada (AF-1C N-1022) recebida pela MB, para a realização da campanha. A presença da aeronave fez com que a retomada das atividades fosse feita de maneira mais segura e fluida, uma vez que dois pilotos dividiam a cabine de pilotagem e se requalificavam e se adestravam durante as missões.
Foram realizados voos de emprego de armamento ar-solo, no estande de tiro de Maxaranguape, sendo empregadas 74 bombas de exercício (BEx-11). O treinamento serviu, além do adestramento dos pilotos, para a aferição do sistema de pontaria da aeronave modernizada em seus diversos modos e proporcionar correções no software, para o pronto emprego operacional da aeronave.
Também foram realizados voos de adestramento em ataque terrestre, navegação a baixa altura, voos por instrumentos e requalificação de novos pilotos na aeronave AF-1C. O Destacamento Aéreo Terrestre foi composto por 40 militares, sendo apoiado por uma aeronave da FAB e transporte terrestre do Centro de Intendência da Marinha em São Pedro da Aldeia.
Este tipo de deslocamento também demonstra a capacidade expedicionária do Esquadrão VF-1 e da Aviação Naval em poder operar a partir de diversas bases. O apoio da FAB, com suas instalações, pessoal e aeronave, contribui também para a interoperabilidade entre as forças.
A campanha de emprego ar-solo, além de elevar a capacidade operativa do Esquadrão VF-1, também faz parte do programa de adestramento para a preparação da operação CRUZEX, que será realizada no mês de novembro deste ano. Trata-se de um exercício que conta com a participação de aeronaves de caça de diversos países, inseridos em ações de defesa aeroespacial.

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - Embraer abre inscrições para Programa de Especialização em Engenharia


Publicado Em 11/07

Imagem
A Embraer, em parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), está com inscrições abertas para 30 vagas no Programa de Especialização em Engenharia (PEE), um programa corporativo que tem o objetivo de capacitar engenheiros recém-formados para atuarem nas áreas de engenharia de desenvolvimento do produto e processos da companhia. 
São elegíveis engenheiros com inglês avançado, graduados entre 2016 e 2018 nas modalidades aeronáutica ou aeroespacial, ambiental, automobilística, civil, computação, controle e automação, elétrica, eletrônica, energia, física, materiais, mecânica, mecatrônica, metalúrgica, naval, produção, química ou sistemas.
O programa oferece o título de mestrado profissional em engenharia aeronáutica, reconhecido pela CAPES/MEC. Os cursos e atividades são ministrados em São José dos Campos-SP por profissionais da Embraer, professores do ITA e consultores. Entre alguns cursos diferenciados do PEE estão o estudo de Indústria 4.0, Ciência dos Dados e prototipação de projetos em impressora 3D.
Após as inscrições, os candidatos passarão por etapas de teste de inglês online, testes presenciais, dinâmicas de grupo e entrevistas presenciais. A convocação dos selecionados está prevista para dezembro, e o curso terá início em fevereiro de 2019, com duração de um ano e meio. A Embraer oferece como benefícios bolsa-auxílio (compatível com bolsas de mestrado do mercado), convênio médico e odontológico, seguro de vida, entre outros.
O programa
O PEE combina a carga de especialização técnica com o desenvolvimento de conhecimento multidisciplinar. A visão sistêmica é estimulada no profissional com ações de aprimoramento das habilidades em comunicação, valorização do relacionamento interpessoal, da ética profissional e conhecimento da cultura, das pessoas e da estrutura da Embraer. Os cursos são complementados com visitas técnicas às áreas da empresa, feiras de aviação, laboratórios, museus e participação em congressos e seminários.
O programa está estruturado em três fases distintas com duração de até seis meses cada: fundamentos de aeronáutica, especialização e projeto do avião, processos e serviços relacionados. As aulas são ministradas de segunda a sexta, em período integral, por professores do ITA, especialistas da Embraer e consultores de diversos países. Para atividades de projeto em equipe, o PEE conta ainda com um seleto time de mentores – profissionais da Embraer tidos como referência técnica em suas áreas de atuação.



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