NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 09/07/2018 / Em ano de eleição, Boeing e Embraer correm para entregar proposta final de negócio ao governo
#Indústria #Aviação - Em ano de eleição, Boeing e Embraer correm para entregar proposta final de negócio ao governo ...
Transação entre as companhias deve levar entre 12 e 18 meses e ser concluída no fim de 2019. Primeira etapa, agora, é obter aval do governo federal para prosseguir com a negociação ...
Após o anúncio do memorando de entendimento entre Boing e Embraer para a criação de uma joint venture (nova empresa), as duas companhias devem correr para apresentar, ainda neste ano, a proposta final de acordo ao governo brasileiro - detentor da golden share (ação de classe especial), que dá poder de veto ao negócio. Segundo especialistas, as empresas devem querer avançar essa etapa antes da eleição para evitar entraves políticos.
O aval final para o negócio depende também da aprovação de órgãos internacionais e autoridades reguladoras do mercado. De acordo com o CEO da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, a expectativa é que toda a a transação seja fechada até o final de 2019, o que deve levar entre 12 e 18 meses.
A primeira ação das fabricantes após assinarem esse acordo de intenção é a entrega ao governo brasileiro do detalhamento da proposta. Essa etapa deve ocorrer já até o fim deste ano.
No documento, que vai subsidiar a decisão do presidente Michel Temer, deve constar de maneira oficial o formato final do acordo. A viabilidade também deve ser analisada pelo BNDES, segundo o Ministério da Defesa.
Segundo análise de especialista consultado pelo G1, as empresas não querem depender da incerteza do cenário político nacional após a eleição. A intenção é resolver o assunto ainda nesta administração federal.
"O cenário político do Brasil apresenta muita instabilidade e isso interfere nas negociações de companhias, ainda mais deste porte. Então há um interesse em acelerar esse processo para evitar esse cenário de incerteza. A posição deste governo já é conhecida", disse o assessor financeiro Rodrigo Fernandes Garcia, da Manhattan Investimentos.
Valorização
Apesar da queda das ações da Embraer na bolsa no dia do anúncio, Garcia acredita que a tendência a médio e longo prazo é de valorização.
"O mercado reagiu com queda nas ações mais por instabilidade política, que por incerteza econômica desse negócio. Eu acredito que a Embraer vá mudar mundialmente de patamar e que esse entendimento vá trazer bons frutos à companhia brasileira", avaliou o assessor.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Veja megaoperação para devolver duas onças pintadas para a selva
Publicado Em 08/07
A onça pintada, um animal tão emblemático da fauna sul-americana, quase desapareceu de uma das regiões mais ricas em biodiversidade no Brasil. Por isso, uma megaoperação foi montada para devolver duas fêmeas da espécie para as margens do rio São Benedito, no Pará. Criadas em cativeiro, as duas ganham agora um novo lar, em plena selva amazônica.
Movimento Nas Ruas entra com processo disciplinar no STJ contra desembargador Favreto
Publicado Em 08/07 - 19h19
Responsável por dois despachos favoráveis ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, em que solicita a imediata libertação do líder petista, o desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), será alvo de um processo disciplinar no Superior Tribunal de Justiça. A ação será movida pelo Movimento Nas Ruas, como explica Carla Zambelli, uma das líderes do grupo. Segundo ela, a solicitação será pelo afastamento imediato do desembargador.
“Estamos entrando com essa reclamação mostrando que ele tem posições ideológicas e políticas firmes. A gente quer usar isso contra ele. Ele foi filiado ao PT por 19 anos e claramente tem envolvimento com o Lula. Vamos ficar de olho, não só nesse processo, mas também na conduta dele”, afirmou.
Carla revelou ainda que o grupo recebeu uma denúncia envolvendo Favreto: ele teria gritado com um delegado da Polícia Federal, tentando impôr sua decisão pela soltura de Lula. Inclusive, teria até ameaçado prender o agente caso sua demanda não fosse atendida.
Sobre possíveis manifestações, a líder do Nas Ruas garantiu que o boneco “pixuleco”, como ficou conhecido o inflável gigante com a fisionomia caricaturada de Lula, será colocado na Avenida Paulista já nesta segunda-feira (9) se o ex-presidente for solto. Porém, o grande evento deve ser mesmo o do dia 05 de agosto.
“Nesse dia, vamos pedir que as Forças Armadas verifiquem a questão da apuração das urnas eletrônicas. A gente tem muita desconfiança em relação a esse tipo de votação. Além disso, vamos nos manifestar contra o STF e todos esses desmandos que vêm acontecendo”, afirmou.
Dias toffoli
Carla criticou também a atuação da Segunda Turma do STF. Para ele, os ministros têm uma conduta parcial, em especial Dias Toffoli, que “está agindo como um advogado do PT”.
“Nossa preocupação é que a Cármen Lúcia deve assumir a Presidência da República nos próximos dias, em razão de viagem do temer. Nesse caso, quem assume no STF é o Toffoli. Então, precisamo ficar atentos à essa questão porque está se preparando todo um caminho, após a soltura do Dirceu, para que ele faça a mesmo com o lula”, finalizou ela.
Esquadrilha da Fumaça se apresenta em Aracaju
Evento acontece em comemoração da Emancipação Política de Sergipe.
Publicado Em 08/07 - 15h29
o próximo domingo (15) a Esquadrilha da Fumaça vai se apresentar em Aracaju, em comemoração ao dia de Emancipação Política de Sergipe.
De acordo com a prefeitura de Aracaju, o evento vai acontecer na Passarela do Caranguejo, na Orla da Atalaia, e vai contar com sete pilotos fazendo as manobras nos aviões e outro piloto para fazer a locução, no solo, durante a apresentação.
Ainda segundo a prefeitura, Aracaju vai ser a segunda cidade a receber o grupo, de um circuito de 12 cidades que a Esquadrilha vai fazer nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Em ano de eleição, Boeing e Embraer correm para entregar proposta final de negócio ao governo
Transação entre as companhias deve levar entre 12 e 18 meses e ser concluída no fim de 2019. Primeira etapa, agora, é obter aval do governo federal para prosseguir com a negociação.
Publicado Em 08/07 - 08h32
Após o anúncio do memorando de entendimento entre Boing e Embraer para a criação de um joint venture (nova empresa), as duas companhias devem correr para apresentar, ainda neste ano, a proposta final de acordo ao governo brasileiro - detentor da golden share (ação de classe especial), que dá poder de veto ao negócio. Segundo especialistas, as empresas devem querer avançar essa etapa antes da eleição para evitar entraves políticos.
O aval final para o negócio depende também da aprovação de órgãos internacionais e autoridades reguladoras do mercado. De acordo com o CEO da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, a expectativa é que toda a a transação seja fechada até o final de 2019, o que deve levar entre 12 e 18 meses.
A primeira ação das fabricantes após assinarem esse acordo de intenção é a entrega ao governo brasileiro do detalhamento da proposta. Essa etapa deve ocorrer já até o fim deste ano.
No documento, que vai subsidiar a decisão do presidente Michel Temer, deve constar de maneira oficial o formato final do acordo. A viabilidade também deve ser analisada pelo BNDES, segundo o Ministério da Defesa.
Segundo análise de especialista consultado pelo G1, as empresas não querem depender da incerteza do cenário político nacional após a eleição. A intenção é resolver o assunto ainda nesta administração federal.
"O cenário político do Brasil apresenta muita instabilidade e isso interfere nas negociações de companhias, ainda mais deste porte. Então há um interesse em acelerar esse processo para evitar esse cenário de incerteza. A posição deste governo já é conhecida", disse o assessor financeiro Rodrigo Fernandes Garcia, da Manhattan Investimentos.
Valorização
Apesar da queda das ações da Embraer na bolsa no dia do anúncio, Garcia acredita que a tendência a médio e longo prazo é de valorização.
"O mercado reagiu com queda nas ações mais por instabilidade política, que por incerteza econômica desse negócio. Eu acredito que a Embraer vá mudar mundialmente de patamar e que esse entendimento vá trazer bons frutos à companhia brasileira", avaliou o assessor.
ANÁLISE: Operação Tabajara 2
O conluio gerou reações e contrarreações que jogam a Justiça brasileira num ridículo sem fim perante a população e o mundo
Eliane Cantanhêde Publicaco Em 09/07 - 05h12
O que está ocorrendo no TRF-4, de Porto Alegre, não é uma decisão jurídica, mas uma articulação claramente político-partidária entre deputados e um desembargador que mandaram "às favas os escrúpulos de consciência" (como na edição do AI-5, na ditadura militar) para soltar o ex-presidente Lula.
Lembram quando o vice-presidente da Câmara Waldir Maranhão (na época do PP) desembarcou em Brasília com um texto mequetrefe suspendendo a votação do impeachment de Dilma Rousseff pelos deputados em plenário? A situação é muito semelhante, e os dois casos caracterizam uma tentativa de ganhar no tapetão.
Na operação anti-impeachment, chamada pelo ministro Gilmar Mendes de "Operação Tabajara", houve uma manobra do governador Flávio Dino (PCdoB) e do então ministro José Eduardo Cardozo (PT), usando a ingenuidade - ou a vaidade - de Maranhão. Foi um vexame e deu em nada.
Na "Operação Tabajara 2", neste domingo, 8, os deputados petistas Wadih Damous e Paulo Pimenta entraram com pedido de habeas corpus para Lula quando já tinha começado o plantão, ora, ora, do desembargador Rogério Favreto, que foi filiado ao PT e trabalhou anos com o ex-governador e ex-ministro do PT Tarso Genro. Não só em uma, mas em três canetadas monocráticas, ele mandou soltar Lula.
Tudo indica um movimento coordenado contra decisões da 8.ª Turma do TRF-4 e do próprio Supremo Tribunal Federal, última instância do País. O TRF-4 manteve a sentença do juiz Sérgio Moro, condenou Lula e mandou prendê-lo. O Supremo, que aprovara em plenário a prisão após condenação em segunda instância, negou o HC de Lula com base nessa decisão.
O que alegou o desembargador Favreto para passar por cima das instâncias superiores à dele? Um: que faltou fundamentação na ordem de prisão de Lula. Ele quis dizer que o juiz e a Turma do seu tribunal fizeram tudo errado e foram irresponsáveis? Dois: que há um "fato novo", a pré-candidatura de Lula à Presidência. Novo?!
O conluio gerou reações e contrarreações que jogam a Justiça brasileira num ridículo sem fim perante a população e o mundo. Um tribunal federal decide uma coisa, a Suprema Corte confirma, um desembargador desfaz tudo, um juiz de primeira instância (Moro) decreta que o desembargador é "absolutamente incompetente" para dar o HC. É para rir ou para chorar? Aliás, é ou não para soltar Lula? Tudo isso é estarrecedor, e Jair Bolsonaro já tenta tirar uma casquinha.
Para presidente da AEB, Brasil tem muito a perder na guerra comercial de Trump
Gilberto Menezes Côrtes Publicado Em 08/07 - 08h17
O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, observa com “extrema preocupação” a guerra comercial entre Estados Unidos e China. Com quatro décadas de experiência no comércio exterior, usa uma expressão mineira para definir o quadro de incerteza no horizonte: “A situação está de vaca desconhecer bezerro”. Para ele, “foram dados os primeiros lances no xadrez do mercado mundial”. A Rússia, embora pequena no comércio mundial, já se posicionou ao lado da China, e a União Europeia, dependente do gás russo, e que sofreu muito com a guerra comercial que precedeu a 2ª Guerra Mundial, está ansiosa por “uma solução que breque os Estados Unidos de Donald Trump”.
Em entrevista ao JORNAL DO BRASIL, ele vê com muita apreensão os efeitos sobre as exportações brasileiras da queda do ritmo de trocas entre as nações de maior mercado, a partir da imposições de barreiras tarifárias pelo presidente Trump. “O comércio exterior precisa de liberdade, para ser um jogo de ganha-ganha; quando se erguem barreiras intransponíveis, vira um jogo de perde-perde”. A AEB vai rever as projeções de exportações de 2018, no próximo dia 17. Mas José Augusto de Castro considera que o Brasil, com apenas 1,2% das exportações mundiais, pode ser muito prejudicado quando gigantes em conflito protegem suas alfândegas. As exportações em produtos básicos (commodities agrícolas e minerais) são suscetíveis à manipulação de preços nos mercados do Primeiro Mundo. Já os manufaturados vão se retrair com a crise da Argentina, que importa 25% dos manufaturados. Nesse contexto, ele considera o acordo Boeing-Embraer uma ótima notícia, pois “resguarda a capacidade futura de exportação da única empresa brasileira na cadeia global de valor agregado”.
Como o senhor está vendo a guerra comercial entre Estados Unidos e China? Já há reflexos para as exportações brasileiras?
Guerra comercial com imposição livres de barreiras tarifárias é o pior cenário possível para o comércio internacional numa economia mundial tão globalizada. As cadeias integradas de produção global ficam em risco, o que atinge em cheio os setores mais dinâmicos da economia mundial, ou seja, a produção de manufaturados de alta tecnologia, como automóveis, máquinas e materiais de transporte e eletroeletrônicos. Para o Brasil que é um mero coadjuvante nessa guerra guerra de gigantes, é um problema. Assistimos tudo, sem voz ativa, nem passiva. Aliás, nesse teatro de guerra, nem temos voz.
Sexta-feira a Rússia tomou partido ao lado da China, o senhor vê aí uma guerra ideológica?
O comércio não pode ser regido por ideologias. Mas a decisão da Rússia de sobretaxar manufaturados, eletroeletrônicos e telecomunicações americanos é um lance de Putin nesse jogo de xadrez. Ele quer se posicionar e ganhar apoio da União Europeia, sobretudo dos países que dependem do gás natural russo.
Há outros grandes atores que ainda não mostraram ao que vieram, como Japão e União Europeia?
A Europa espera que Trump diminua seu ímpeto. No início desta guerra, havia expectativa de posicionamento mais forte dos chineses. Mas os chineses estão testando o terreno. Impuseram sexta-feira sobretaxa de 21 centavos de dólar à soja dos Estados Unidos, mas avisaram que vão manter algumas encomendas para 2019. Para o Brasil, o mercado de commodities é um mercado livre e solto, para os importadores do Primeiro Mundo, porque são eles que determinam as cotações das mercadorias nos mercados futuros e até o câmbio, como ficou provado nas manipulações de bancos internacionais [o suíço UBS confesssou manipulação às autoridades americanas em 2015]. No caso do minério de ferro, a China manipula o mercado.
O senhor considera grave essa questão da manipulação de mercados e até das taxas de câmbio pelos bancos?
Aqui no Brasil nós entramos como primeira parte interessada no processo de investigação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra um suposto cartel de câmbio promovido pelos bancos que operam o câmbio futuro no mercado brasileiro (a então BM&F, atual B3). São valores astronônicos. Nas bolsa internacionais, as manipulações de commodities agrícolas prejudicam os grandes países exportadores, como o Brasil e Argentina.
A propósito de Argentina, como a crise econômica deles vai afetar o comércio entre os dois países?
A Argentina sofreu forte desvalorização do peso. Cerca de 40% diante do dólar. O país já vem com déficits comerciais pesados para sua economia. Deve reduzir as importações com a retração do mercado interno. E isso vai afetar sobretudo as exportações de manufaturados pelo Brasil, pois os automóveis vão ficar 50% mais caros para os argentinos. E o mercado de lá representa 25% das exportações de manufaturados do Brasil. A América Latina, outros 15%. Assim, se as moedas locais perdem valor para o dólar, há perda do poder de compra em relação a bens manufaturados. E não há contrapartida no caso das commodities.
O senhor vê um quadro ruim para soja, milho, açúcar e as carnes de boi, suínos e frango, que respondem por 40% das receitas?
No caso da soja, a safra deste ano já foi previamente vendida e está terminando de ser entregue. A de 2018-19, que vai ser plantada a partir de agosto-setembro, já vai ser comercializada nos próximos três meses. A soja vem caindo nos últimos 15 a 30 dias. A soja brasileira já ganha um bônus de valorização, por estar fora das restrições dos Estados Unidos. A China tem apetite enorme pela soja brasileira, argentina, de onde houver. Mas depende dos passos do Trump. Se ninguém colocar o “guiso no gato”, ele vai continuar semeando o caos nos mercados. No frango, depende da União Europeia.
Os impactos da greve dos caminhoneiros já passaram?
Ainda não. Muitos estoques ficaram parados na cadeia de produção. Por isso, as importações tiveram uma queda que deve se prolongar até agosto-setembro. No lado das exportações, os fluxos dos embarques também foram interrompidos. O não cumprimento de prazos pode gerar problemas de credibilidade junto aos importadores.
Qual sua opinião sobre a passagem do controle da Embraer para a Boeing?
Para mim, foi a salvação da Embraer. Depois da associação da canadense Bombardier, que era sua grande concorrente na aviação comercial de vôos executivos, com a europeia Airbus, a Embraer estava sem futuro. Com a parceria da Boeing, que tem tecnologia e pleno acesso ao mercado americano, o maior do mundo, a Embraer volta a ter condições de voar mais alto. Creio que vai ser um impulso bem maior que a injeção tecnológica promovida pela privatização nos anos 90. É importante que isso aconteça pois a Embraer, além de ser a terceira exportadora do Brasil, é a única empresa nacional de expressão na cadeia global de valor agregado na exportação. As demais são filiais de matrizes estrangeiras.
Algunos matices sobre la asociación de Embraer con Boeing en Brasil
Javier Bonilla Publicada Em 09/07
El Comandante en Jefe de la Fuerza Aérea Brasileña, Teniente-Brigadeiro del Aire Nivaldo Luiz Rossato, defendió la asociación de Embraer con la norteamericana Boeing como forma de garantizar el acceso del fabricante de aeronaves brasileñas a nuevos mercados y el mantenimiento de empleos. Para Rossato, lo importante es que Brasil mantenga el pleno acceso a todo conocimiento tecnológico que se vaya a desarrollar si Boeing asume el control por medio de la eventual joint venture. La empresa conjunta es un acuerdo entre dos o más empresas que establece alianzas estratégicas por un objetivo comercial común por tiempo determinado.
"No se van a entregar nuestros conocimientos, ni vamos a perder nuestra capacidad dentro de Embraer", dijo el comandante al participar en audiencia pública en la Comisión de Relaciones Exteriores y de Defensa Nacional de la Cámara de Diputados, en Brasilia. "En el Ministerio de Defensa, nuestra gran preocupación -y que, yo diría, Brasil como un todo debería tener - es la preservación de nuestra capacidad tecnológica y de nuestra soberanía en esta área", dijo, asegurando que el grupo de trabajo creado por el gobierno federal para acompañar el desarrollo de las negociaciones está considerando principalmente la cuestión de la soberanía y de acceso al conocimiento tecnológico.
"Es justo que la empresa analice todas las posibilidades, sin sufrir pérdida de conocimientos técnicos. Los acuerdos que se pueden hacer van a tener en cuenta las ventajas que el país podrá tener en la parte económica, tecnológica, de generación de empleos", dijo Rossato, reforzando que los representantes de Embraer ya aseguraron que, a diferencia del área de la empresa dedicada a la aviación comercial, el sector militar quedará fuera de un eventual acuerdo, siendo destinada a una empresa separada totalmente controlada por Embraer, probablemente a partir de la actual Embraer Defesa & Segurança/EDS.
La empresa brasileña, hasta el momento retiene sus unidades en Gavião Peixoto-interior paulista- OGMA (Alverca, Portugal) y Melbourne(Florida, USA), donde se ensamblan los Legacy 450 y 500, además de los exitosos Phenom. Aún no está claro cómo se haría el reparto del área de ingeniería de Embraer, responsable de los proyectos de innovación de la compañía y uno de los grandes activos de la empresa brasileña. "La ingeniería de Embraer es fantástica, de clase mundial", evalúa Richard Aboulafia, analista de la industria aeronáutica y vicepresidente de Teal Group, consultoría norteamericana especializada en los sectores aeroespacial y de defensa, favorable al acercamiento de ambas empresas por ser mayormente complementarias.
El gobierno brasileño señala que es importante que, independientemente del formato del negocio, que Embraer mantenga un cuerpo técnico capaz de innovar, proyectar y construir nuevas aeronaves y sistemas. Otra duda versa sobre la sostenibilidad financiera y operacional de la futura Embraer. Hoy, alrededor del 60% de su facturación proviene de la división de jets regionales, la más lucrativa de sus opciones comerciales y exactamente el sector codiciado por Boeing. Sin recursos provenientes de la venta de los aviones comerciales, la empresa brasileña podrá enfrentar dificultades a largo plazo. Según los análisis de la Fundación de Amparo a la Investigación del Estado de São Paulo / FAPESP, puede ser preocupante dejar de atender la existencia de un fuerte entrelazamiento entre las áreas civil y de defensa de la compañía, así como ocurre en las demás empresas aeronáuticas del mundo. Las innovaciones tecnológicas desarrolladas a partir de proyectos militares se transfieren en algún momento a los jets comerciales de la empresa, y viceversa. Este transbordo de tecnología también se da a otras compañías brasileñas que actúan fuera del segmento aeroespacial, con impacto positivo para el desarrollo económico y el crecimiento a largo plazo para el país - y el gobierno quiere garantizar que eso continúe ocurriendo.
Para el ingeniero aeronáutico Ozires Silva, ex presidente y uno de los fundadores de Embraer, si bien se negocia, la asociación podría ser ventajosa para ambas empresas. "Embraer necesita más dinero para fabricar sus aviones y Boeing está dispuesta a colocar ese dinero. La mejor alternativa es la de dos compañías independientes, una participando en la otra "
Al igual que los sectores de aeronaves agrícolas- el mayor vendedor de aviones del grupo, con 1400 fumigadores Ipanema vendidos, y cientos de antiguos modelos licenciados por Piper- y ejecutivas(no se sabe que pasara con los jets comerciales menroes ERJ 145, 140 y 135), también queda fuera del acuerdo la unidad de negocios responsable de los proyectos militares, la Embraer Defensa y Seguridad (EDS), la cual responde por cerca del 16% de la facturación y controla empresas que actúan en áreas de tecnologías críticas, como Atech (control de tráfico aéreo), Visiona (satélites espaciales) y Savis-Bradar (radares y sistemas de vigilancia de fronteras). Esta última tiene una importante participación en el Sistema Integrado de Monitoreo de Fronteras (Sisfron), del Ejército.
El ministro de Defensa, Joaquim Silva y Luna, por su parte, expresó en el Parlamento que los recortes de recursos al Ministerio- hasta de un 23%- redujeron la capacidad de inversión militar en el país. La mayor parte de los proyectos de Embraer (en el área de Defensa) son generados por el gobierno, confirmó Rossato.
En otro extremo político, el sindicato de los metalúrgicos y los partidos de izquierda brasileños, condenan la nueva sociedad y propugnan una más que improbable re estatización de la fábrica. (Javier Bonilla, corresponsal del Grupo Edefa en Río de Janeiro).
Diário do Vale (RJ) - Volta Redonda conta a história de brasileiros que lutaram na 2ª Guerra
Memorial dos Ex-Combatentes, no bairro Sessenta, abriga artefatos que retratam a tragédia e a vitória dos praças da FEB
Publicado Em 08/07 - 09h18
Um grupo de ex-reservistas das Forças Armadas é responsável pelo Memorial dos Ex-Combatentes na Praça Monte Castelo, a Praça do Avião, no bairro Sessenta, em Volta Redonda. O memorial registra a participação dos brasileiros na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), quando nossos soldados foram à Itália lutar contra o nazismo implantado pelo alemão Adolf Hitler e o fascismo do ditador italiano Benito Mussolini. Centenas de militares perderam a vida nesta guerra, em defesa da liberdade e da democracia.
O Memorial dos Ex-Combatentes de Volta Redonda conta a participação dos soldados da cidade e da região que foram à guerra. O local abriga peças, fotografias e o armamento usado, que estão abertos à visitação do público no Museu Marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes.
– Todo o acervo ajuda a preservar a história vitoriosa e o sacrifício pela pátria dos pracinhas da FEB, a Força Expedicionária Brasileira – afirma um dos administradores do memorial, o reservista das Forças Armadas, Paulo Gonçalves, de 56 anos. O pai, já falecido, foi um dos ex-combatentes.
Acervo de guerra e indústria do aço
O memorial e o museu estão abertos de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. O visitante encontrará os modelos de uniformes usados pelos pracinhas em tamanho natural, as peças militares desativadas, como modelos de pistola 45, metralhadoras 762.30 e 762.50, cartuchos de balas, munições de canhão, lunetas militares, fotos das embarcações de transporte como Bagé, Cruzador Bahia, Corveta Camaquã.
No museu, um quadro registra os nomes de 189 pracinhas da região que foram à guerra encerrada em 8 de maio de 1945 com a rendição da Alemanha. Os praças eram levados ao Panamá para treinamento com os americanos e depois enviados para as frentes de guerra na Itália.
O reservista Paulo Gonçalves lembra que um acidente na costa brasileira com o Cruzador Bahia foi o responsável por cerca de 400 mortes de tripulantes do navio.
– Eles estavam treinando no navio da Marinha, praticando tiros no mar. O problema é que eles não sabiam que submarinos alemães haviam deixado minas no fundo do mar, naquele trecho do treinamento. Os tiros acertaram as minas e provocaram as explosões que mataram os marinheiros. Foi a maior tragédia em número de vítimas da guerra com a Força Brasileira – destacou.
Quem visitar a Praça do Avião vai se deparar com dois canhões e um avião de ataque de treinamento suspenso na praça. O canhão MK2, calibre três polegadas, de 25 tiros por minuto, tem alcance de 10.973 metros, necessitando de cinco pessoas para armar e preparar o tiro, e um encarregado de direção. Foi fabricado nos EUA e doado pela Marinha do Brasil ao memorial. Este canhão fazia parte do sistema de armas do navio de transporte Custódio de Mello, pesa 3.000kg e foi usado para alvos aéreos e de superfície.
Outra arma comprada pelo País, no total de 100 peças, foi o canhão Vicker’s Armstrong, de 152 mm, fabricado na Inglaterra entre 1917 e 1919, com alcance de 18.200 metros. A sua capacidade era de dois a três tiros por minuto a uma velocidade inicial de 665 metros por segundo. Pesando 7,5 toneladas, este pode ser acoplado a um trator ou veiculo pesado, porque tem dois pneus que ajudam o deslocamento da arma. O Brasil comprou 100 peças para a costa brasileira, de Norte a Sul. No desembarque, uma peça foi perdida, caindo nas águas da Baia da Guanabara.
Em exibição na Praça Monte Castelo, está o avião de treinamento e ataque ao solo fabricado pela Embraer. Ele fazia 871 km/h, com autonomia para combater num raio de 648 km e transportava duas pessoas. A aeronave tem 10,65 metros de comprimento, podia levar bombas leves, metralhadora de 50 polegadas, lança- foguetes e tinha disponibilidade para a instalação de câmaras de reconhecimento fotográfico. As áreas de asas abertas do caça de guerra chegam a 19,35 m2, e o peso total do avião é de 2.474 kg.
Volta Redonda, que comemora 64 anos de fundação em 17 de julho de 2018, deve muito a esses valorosos soldados, porque com a entrada do País na guerra, o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas, conquistou uma indústria do aço, a Companhia Siderúrgica Nacional, o que favoreceu a construção da cidade e sua emancipação política em 1954. E a partir da fabricação do aço, o Brasil deu um salto imenso para o desenvolvimento, saindo de um país atrasado para uma nação industrial, dizem os historiadores.
Espaço Livre Notícias (SE) SERGIPE REALIZA A CAPTAÇÃO DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS DE JOVEM
Andre Carvalho Publicado Em 08/07 - 07h37
O que era para ser apenas um momento de dor foi transformado em um ato de generosidade de uma família colombiana e, agora, a vida de outras pessoas poderão ser salvas. A Central de Transplantes de Sergipe, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou na madrugada deste sábado, 7, a captação de órgãos de um paciente colombiano, 20 anos, que após um atropelamento teve o diagnóstico de morte encefálica.
A mãe do jovem, que estava na Colômbia, chegou em Aracaju na madrugada desta sexta-feira, 6, e após ser fechado o protocolo e entrevista, ela autorizou a doação de órgãos do filho. De acordo com o coordenador da Central de Transplantes de Sergipe, Benito Fernandez, a avaliação de todos os órgãos foi feita por meio da triagem sorológica.
Benito informou que as córneas serão transplantadas em Sergipe e os órgãos foram oferecidos à Central Nacional para encaminhamento a outros estados. Ele contou, ainda, que após captação, na madrugada do sábado, 7, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) levou o fígado foi para o Maranhão, um rim para Pernambuco e o outro para Paraíba.
“Sergipe realiza transplante de córneas e coração, mas é preciso que o receptor seja compatível com o doador, como neste caso em que há compatibilidade para as córneas. Os outros órgãos foram ofertados à Nacional e encaminhados a doadores de outras localidades”, enfatiza o coordenador da Central de Transplantes.
Sergipe possui 191 pacientes à espera de transplante de córnea e um de coração. Em 2017, o estado realizou 165 transplantes de Córnea e um de coração. Em 2018, já foram realizados 121 transplantes de córneas. A rejeição de autorização da família para doação ainda é muito grande, chegando a 74%, realidade que a SES está querendo mudar e por isso tem investido cada vez mais na capacitação dos profissionais que atuam na entrevista e sensibilização das famílias, como aconteceu em junho deste ano.
Para se tornar um doador é preciso informar a família desse desejo porque assim a chance de essa família concretizar a vontade do doador é maior. Cônjuges e parentes até segundo grau podem autorizar a doação de órgãos, segundo informações de Fernandez. Atualmente, a recusa de familiares em fazer a doação de órgãos é o grande entrave das centrais de transplantes no país inteiro.
Para doar órgãos de familiares falecidos, o que deve ocorrer imediatamente após a morte, basta ligar para os telefone 3259-2899 e 0800-284-3216. Esses mesmos telefones também podem ser acionados por interessados em palestras sobre a temática.
Importância da doação
De acordo com coordenador da Central de Transplantes de Sergipe, Benito Fernandez, o Brasil está em quase 16 doadores por um milhão de habitantes e Sergipe ainda está em 3,5 por milhão. “Tem estados como Santa Catarina que tem 38 doadores por milhão de habitantes. Então é muito importante continuarmos o trabalho com essa questão da sensibilização e conscientização da sociedade para que ela responda favoravelmente à doação de órgãos e tecidos. Nossos profissionais passam por constantes capacitações com o objetivo de prestar todo o acolhimento e levar as informações de forma cada vez mais humanizada”, revela.
Ainda segundo Benito, o que a lei determina é que os cônjuges ou parentes de até 2º grau são os responsáveis em autorizar a doação de órgãos. “Daí a importância das pessoas informarem aos seus familiares que são doadores porque hoje não tem mais vigência ter em documentos que a pessoa é doadora. É qualquer um pode um dia precisar de um transplante. A sociedade precisa despertar para a importância da doação”, lembra.
BEM PARANÁ (PR) - Paraná é o terceiro estado do País em ocorrências com balões
Não é só festa junina Zona Norte de Curitiba ficou sem energia na sexta-feira por causa de acidente com artefato
Publicado Em 08/07 - 21h 41
Diversos bairros das regiões norte e noroeste de Curitiba ficaram sem energia elétrica durante um período entre o fim da tarde e início da noite da sexta-feira passada. Cerca de 130 mil unidades consumidoras ficaram sem energia elétrica. Segundo a Copel, a queda de energia teria sido provocada por um acidente com um balão de ar quente que atingiu a fiação elétrica afetando a subestação Pilarzinho.
Esse é um dos tipos de acidentes que balões de ar quente podem provocar. Mas, muito além do corte de energia, eles podem contribuir em ocorrências muito mais graves e até fatais, como prejudicar o voo de aeronaves. Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa), ligado ao Comando da Aeronáutica, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná lideram o ranking de ocorrências desde 2016.
Naquele ano, por exemplo, o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, teve registro de nove ocorrências de balões não tripulados nas imediações do aeroporto, sendo cinco apenas no mês de junho. O Cenipa calcula que cerca de 100 mil balões de ar quente não trripulados sejam soltos todos os anos no País.
Naquele ano, por exemplo, o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, teve registro de nove ocorrências de balões não tripulados nas imediações do aeroporto, sendo cinco apenas no mês de junho. O Cenipa calcula que cerca de 100 mil balões de ar quente não trripulados sejam soltos todos os anos no País.
Não é só em festas
Apesar de serem mais frequentes no período de festas juninas, os balões podem ser avistados durate o ano todo. Isso porque existem clubes de baloeiros, apesar da prática ser crime ambiental. Na Grande Curitiba seriam dezenas em atuação, principalmente na zona rural de municípios vizinhos. A polícia ambiental realiza frequentes apreensões de material usado por estes clubes de baloeiros.
Apesar de serem mais frequentes no período de festas juninas, os balões podem ser avistados durate o ano todo. Isso porque existem clubes de baloeiros, apesar da prática ser crime ambiental. Na Grande Curitiba seriam dezenas em atuação, principalmente na zona rural de municípios vizinhos. A polícia ambiental realiza frequentes apreensões de material usado por estes clubes de baloeiros.
Riscos
O que um balão pode provocar
Os balões não tripulados prejudicam seriamente a aviação civil em diversos aspectos, desde o risco de uma colisão até a necessidade de manobras evasivas abruptas e a interrupção de pousos e decolagens, que acarretam atrasos
Além disso, os balões não tripulados também podem causar danos à rede elétrica e cair em florestas, residências e indústrias, provocando incêndios e colocando em risco a segurança das pessoas também no solo
De acordo com dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), no ano de 2016 foram reportados 510 avistamentos de balões na rota de aeronaves, sendo o estado de São Paulo o campeão com 307, seguido do Rio de janeiro, com 117 casos, e Paraná, com 54 notificações
Em 2016, o período de maior registro de balões no espaço aéreo brasileiro ocoreu entre maio a julho, com 199 ocorrências no País, seguido de agosto a dezembro (177) e janeiro a abril (134)
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério dos Transportes, Cenipa.
O que um balão pode provocar
Os balões não tripulados prejudicam seriamente a aviação civil em diversos aspectos, desde o risco de uma colisão até a necessidade de manobras evasivas abruptas e a interrupção de pousos e decolagens, que acarretam atrasos
Além disso, os balões não tripulados também podem causar danos à rede elétrica e cair em florestas, residências e indústrias, provocando incêndios e colocando em risco a segurança das pessoas também no solo
De acordo com dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), no ano de 2016 foram reportados 510 avistamentos de balões na rota de aeronaves, sendo o estado de São Paulo o campeão com 307, seguido do Rio de janeiro, com 117 casos, e Paraná, com 54 notificações
Em 2016, o período de maior registro de balões no espaço aéreo brasileiro ocoreu entre maio a julho, com 199 ocorrências no País, seguido de agosto a dezembro (177) e janeiro a abril (134)
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério dos Transportes, Cenipa.
Diário de Notícias - Exército já tem 500 militares em permanência para vigiar fogos
Ramo terrestre das Forças Armadas, que tem 46 patrulhas no terreno, aprovou plano de apoio militar de emergência
Manuel Carlos Freire 07/07 - 23h37
O Exército "garante em permanência o emprego de 46 patrulhas de vigilância e deteção" desde o passado dia 1 deste mês, informou o ramo.
Além dos cerca de 500 militares destacados para essas ações de apoio à Proteção Civil, há ainda, em estado de prontidão a 24 horas, um total de quatro grupos de comando e ligação, cinco destacamentos de engenharia e 10 módulos para operações de rescaldo e vigilância pós-incêndios.
O ramo anunciou ainda ter aprovado já o chamado plano de apoio militar de emergência do Exército (PAMEEX), que define a forma de emprego das respetivas capacidades existentes em várias unidades do país - coordenadas a partir do regimento de Abrantes - em situações de catástrofe ou acidentes graves.
Auxílio no combate e no rescaldo dos incêndios, apoio médico-sanitário, busca e salvamento terrestre, reabilitação de infraestruturas, distribuição de água e alimentos, fornecimento de tendas de campanha e geradores são algumas das capacidades do Exército geridas a partir do Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME).
A importância dos militares dos três ramos das Forças Armadas no apoio à Autoridade Nacional de Proteção Civil e às autarquias, em matéria de incêndios, aumentou significativamente após as tragédias ocorridas em 2017.
Além dos equipamentos (botas, capacetes, óculos, pás) individuais fornecidos aos militares do Exército, à Força Aérea foi atribuída a futura gestão e comando de todos os meios aéreos do Estado (permanentes e alugados).
Embora a Força Aérea não tenha ainda assumido esse papel, a sua colaboração envolve o uso de aeronaves C-295 com equipamentos específicos - como sensores de infra-vermelhos - em operações de vigilância e deteção a longas distâncias para permitir um ataque mais rápido e preciso na fase inicial dos incêndios.
Note-se que o Exército colabora há anos em ações de proteção da floresta contra os incêndios no âmbito do chamado Plano Lira, o qual abrange o rescaldo, a vigilância ativa e o apoio logístico aos bombeiros e serviços florestais ou outros com responsabilidades de Proteção Civil.
Esse Plano Lira inclui cinco níveis de alerta - verde, azul, amarelo, laranja e vermelho - e que correspondem à avaliação da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Leia também: