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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/06/2018 / Ozires Silva - Força de vendas da Boeing é crucial para a Embraer, diz fundador da brasileira



Ozires Silva - Força de vendas da Boeing é crucial para a Embraer, diz fundador da brasileira ...  


Ex-presidente da Embraer, Ozires Silva aponta a possibilidade de que, com acordo entre as empresas, as aeronaves brasileiras possam ser vendidas nos EUA como nacionais; ele defende ainda o fim do monopólio da Infraero para o fomento da aviação regional ...  


Luciana Dyniewicz ...  


Fundador da Embraer e um dos principais responsáveis pelo projeto de privatização da fabricante de aviões, em 1994, Ozires Silva vê no negócio entre a brasileira e a americana Boeing uma oportunidade para ampliar a força de vendas da Embraer. “A força de vendas da Boeing é muito importante para nós”, diz ele, que levanta ainda a possibilidade de as aeronaves da Embraer serem “americanizadas”. “Isso significa que elas poderiam ser vendidas nos Estados Unidos, o maior mercado do mundo, como aviões nacionais”, acrescenta.

A negociação entre as duas companhias foi anunciada no fim do ano passado e pode resultar na criação de uma terceira empresa, na qual a Boeing teria 80% de participação e a Embraer, 20%. A nova companhia deve envolver apenas o braço de aviação comercial da brasileira. O segmento militar ficará de fora do acordo por determinação do governo brasileiro, que detém uma ação especial (“golden share”) da Embraer que lhe dá direito a veto em negociações como a que está em curso.

“Isso (a manutenção da área militar) é assim no mundo todo. Nos EUA mesmo, o governo proíbe que a Boeing venda aviões militares sem sua autorização. O governo brasileiro seguiu o mesmo procedimento e está certo”, avalia Ozires. “Imagina a Boeing vendendo para governos inimigos dos EUA.”

Para o ex-presidente da Embraer, uma desvantagem do acordo entre as fabricantes é a possibilidade de a americana se “desinteressar” pela brasileira. “Os vendedores da Boeing podem pretender vender mais aviões Boeing que Embraer. Pode acontecer. Não tem como mexer nisso.”

Ozires, porém, acredita que o cenário é favorável para o acordo, já que a europeia Airbus se associou, em outubro do ano passado, à canadense Bombardier em um programa de desenvolvimento e vendas de aviões com até 150 lugares. A Bombardier concorre diretamente com a Embraer, que também tem foco em aeronaves desse porte. Com a parceria entre as duas, tanto Boeing como Embraer acabaram perdendo força para competir no mercado global.

Além dessa necessidade de fazer frente à parceria entre Bombardier e Airbus, a Boeing procura, na compra de parte da Embraer, se desenvolver rapidamente em um dos mercados mais promissores do setor e no qual ainda não atua, o da aviação regional – que depende de aviões de médio porte. Ozires conta que, quando apresentou ao governo brasileiro a proposta de criação da Embraer, na década de 60, já acreditava que esse mercado tinha grande potencial, pois poderia conectar o interior com as capitais.

“Hoje, você olha o mercado mundial, estão realmente pensando em aviões da categoria dos da Embraer. Foi nesse momento que a Boeing, vendo o que aconteceu com Airbus e Bombardier, pensou aonde poderia ir. Eles disseram: ‘vamos construir tudo (aeronaves de médio porte) a partir do zero? Não, vamos conversar com a Embraer’.”

Na avaliação de Ozires, para a aviação regional avançar no Brasil, é necessário acabar com o monopólio da Infraero. Isso, segundo ele, faria com que os aeroportos tivessem de ser mais competitivos, o que baratearia custos para empresas aéreas e passageiros.

Ainda de acordo com ele, uma maior abertura do Brasil em geral para o comércio internacional também daria mais competitividade para as empresas brasileiras e permitira que surgissem novos casos de sucesso como o da Embraer. “A Embraer venceu no mercado internacional porque entrou numa competição e ganhou essa competição. O mercado acomoda as pessoas se elas estão protegidas por um dispositivo legal qualquer.”

Ozires se diz surpreso com a intenção da Boeing de comprar a Embraer – a americana “sempre foi referência aqui” – e destaca que o espírito de empreendedor funciona em um momento de negociação como o atual. “Uma característica essencial do empreendedor é coragem e ousadia. A gente não sabe quais são os riscos, mas o empreendedor trabalha para que esses riscos sejam minimizados.”

“Hoje, você olha o mercado mundial, estão realmente pensando em aviões da categoria dos da Embraer. Foi nesse momento que a Boeing pensou aonde poderia ir.”




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


"Estado" integra projeto contra fake news

Projeto colaborativo do qual fazem parte 24 veículos de mídia, entre eles o "Estado", checará conteúdo enganoso durante as eleições 2018

Publicado Em 28/06

Uma coalizão de 24 veículos de mídia, entre eles o Estado,vai combater a disseminação de rumores e notícias falsificadas durante a campanha eleitoral deste ano. O chamado projeto Comprova será lançado hoje, no congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo.
Jornalistas de todos os veículos parceiros vão trabalhar de forma colaborativa na detecção e verificação de rumores, conteúdo enganoso e táticas de manipulação nas redes sociais. Não haverá checagem de declarações de candidatos. A Abraji vai coordenar a coalizão, mas sem ingerência sobre o conteúdo a ser publicado.
As redações envolvidas vão procurar produzir peças de fácil compartilhamento, como vídeos, imagens e animações, para que os desmentidos atinjam o maior número possível de pessoas, de forma a conter a proliferação de mentiras.
Haverá uma checagem cruzada de todos os conteúdos: nenhum desmentido será publicado antes de ao menos três veículos diferentes entrarem em acordo sobre a falsidade da informação em questão.
Também haverá um número de WhatsApp para que o público envie ao Comprova textos, imagens, vídeos e áudios suspeitos. O Estadão Verifica, núcleo de checagem e verificação do
“A disseminação de notícias falsas na campanha pode envenenar o debate eleitoral e prejudicar a discussão do que realmente importa para o País”, disse David Friedlander, editor executivo do Estado. “Combatê-las é obrigação do jornalismo profissional e o Estado está totalmente engajado nessa iniciativa.”
Harvard. O projeto Comprova nasceu a partir de uma iniciativa do First Draft, entidade ligada ao Centro Shorenstein para Mídia, Política e Políticas Públicas, da Escola de Governo John F. Kennedy, na Universidade Harvard, dos Estados Unidos. O First Draft pesquisa e combate a desinformação na internet, e já organizou uma coalizão de mídia na campanha eleitoral da França, no ano passado.
“Queremos que o Comprova seja o primeiro lugar aonde alguém vá para checar a veracidade de algo mandado pelo tio via WhatsApp”, disse Claire Wardle, diretora do First Draft. “Que o Comprova seja referência durante as eleições, porque aí teremos o melhor da imprensa brasileira”, afirmou.
No Brasil, além do Estado, vão participar da iniciativa AFP, Band (TVs e rádios do grupo), Canal Futura, Correio, Correio do Povo , Exame , Folha de S.Paulo, GaúchaZH, Gazeta Online, Gazeta do Povo, Jornal do Commercio, Metro Brasil, Nexo Jornal, Nova Escola, NSC Comunicação, O Povo, Poder360, revista piauí, SBT, UOL e Veja.
O Google News Initiative e o Facebook Journalism Project ajudam a financiar o projeto, além de oferecer treinamento e apoio técnico.
“O desafio do combate à desinformação exige uma ação coordenada”, disse Daniel Bramatti, presidente da Abraji. “Nunca tantos veículos concorrentes se uniram em um projeto colaborativo como este, e a Abraji se orgulha de fazer parte desta iniciativa.”

Força de vendas da Boeing é crucial para a Embraer, diz fundador da brasileira

Aviação. Ex-presidente da Embraer, Ozires Silva aponta a possibilidade de que, com acordo entre as empresas, as aeronaves brasileiras possam ser vendidas nos EUA como nacionais; ele defende ainda o fim do monopólio da Infraero para o fomento da aviação regional

Luciana Dyniewicz Publicado Em 28/06

Fundador da Embraer e um dos principais responsáveis pelo projeto de privatização da fabricante de aviões, em 1994, Ozires Silva vê no negócio entre a brasileira e a americana Boeing uma oportunidade para ampliar a força de vendas da Embraer. “A força de vendas da Boeing é muito importante para nós”, diz ele, que levanta ainda a possibilidade de as aeronaves da Embraer serem “americanizadas”. “Isso significa que elas poderiam ser vendidas nos Estados Unidos, o maior mercado do mundo, como aviões nacionais”, acrescenta.
A negociação entre as duas companhias foi anunciada no fim do ano passado e pode resultar na criação de uma terceira empresa, na qual a Boeing teria 80% de participação e a Embraer, 20%. A nova companhia deve envolver apenas o braço de aviação comercial da brasileira. O segmento militar ficará de fora do acordo por determinação do governo brasileiro, que detém uma ação especial (“golden share”) da Embraer que lhe dá direito a veto em negociações como a que está em curso.
“Isso (a manutenção da área militar) é assim no mundo todo. Nos EUA mesmo, o governo proíbe que a Boeing venda aviões militares sem sua autorização. O governo brasileiro seguiu o mesmo procedimento e está certo”, avalia Ozires. “Imagina a Boeing vendendo para governos inimigos dos EUA.”
Para o ex-presidente da Embraer, uma desvantagem do acordo entre as fabricantes é a possibilidade de a americana se “desinteressar” pela brasileira. “Os vendedores da Boeing podem pretender vender mais aviões Boeing que Embraer. Pode acontecer. Não tem como mexer nisso.”
Ozires, porém, acredita que o cenário é favorável para o acordo, já que a europeia Airbus se associou, em outubro do ano passado, à canadense Bombardier em um programa de desenvolvimento e vendas de aviões com até 150 lugares. A Bombardier concorre diretamente com a Embraer, que também tem foco em aeronaves desse porte. Com a parceria entre as duas, tanto Boeing como Embraer acabaram perdendo força para competir no mercado global.
Interesse. Além dessa necessidade de fazer frente à parceria entre Bombardier e Airbus, a Boeing procura, na compra de parte da Embraer, se desenvolver rapidamente em um dos mercados mais promissores do setor e no qual ainda não atua, o da aviação regional – que depende de aviões de médio porte. Ozires conta que, quando apresentou ao governo brasileiro a proposta de criação da Embraer, na década de 60, já acreditava que esse mercado tinha grande potencial, pois poderia conectar o interior com as capitais.
“Hoje, você olha o mercado mundial, estão realmente pensando em aviões da categoria dos da Embraer. Foi nesse momento que a Boeing, vendo o que aconteceu com Airbus e Bombardier, pensou aonde poderia ir. Eles disseram: ‘vamos construir tudo (aeronaves de médio porte) a partir do zero? Não, vamos conversar com a Embraer’.”
Na avaliação de Ozires, para a aviação regional avançar no Brasil, é necessário acabar com o monopólio da Infraero. Isso, segundo ele, faria com que os aeroportos tivessem de ser mais competitivos, o que baratearia custos para empresas aéreas e passageiros.
Ainda de acordo com ele, uma maior abertura do Brasil em geral para o comércio internacional também daria mais competitividade para as empresas brasileiras e permitira que surgissem novos casos de sucesso como o da Embraer. “A Embraer venceu no mercado internacional porque entrou numa competição e ganhou essa competição. O mercado acomoda as pessoas se elas estão protegidas por um dispositivo legal qualquer.”
Ozires se diz surpreso com a intenção da Boeing de comprar a Embraer – a americana “sempre foi referência aqui” – e destaca que o espírito de empreendedor funciona em um momento de negociação como o atual. “Uma característica essencial do empreendedor é coragem e ousadia. A gente não sabe quais são os riscos, mas o empreendedor trabalha para que esses riscos sejam minimizados.”
“Hoje, você olha o mercado mundial, estão realmente pensando em aviões da categoria dos da Embraer. Foi nesse momento que a Boeing pensou aonde poderia ir.” 

JORNAL O GLOBO


Aliado de Bolsonaro quer comissão para apurar crimes contra "governo militar" e indenizações a anistiados

Capitão Augusto (PR-SP) protocolou proposta na Câmara dos Deputados

Por Eduardo Bresciani Publicado Em 27/06 - 11h10

BRASÍLIA - Um dos principais articuladores da aliança entre Jair Bolsonaro (PSL) e o PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto, o deputado Capitão Augusto (PR-SP) protocolou na Câmara nessa terça-feira um requerimento para criar uma comissão especial na Casa para apurar crimes cometidos por opositores à ditadura militar e as indenizações pagas aos anistiados políticos. A proposta precisa ser aprovada pelo plenário para ser implementada.
Capitão Augusto sustenta que a Comissão da Verdade teve viés ideológico e seu trabalho teve “lacunas e omissões”. Para ele, o trabalho da comissão foi apenas uma “meia verdade”. Em nenhum momento do requerimento o parlamentar trata o período como ditadura, usando sempre a expressão “governo militar”.
“Outra questão que merece atenção é a necessidade de se verificar possíveis omissões ou lacunas ao trabalho realizado pela Comissão da Verdade, a fim de que também possam ser esclarecidos os atos de violação a direitos praticados contra agentes do estado e contra a sociedade por aqueles que se posicionaram contra o governo militar”, escreveu o parlamentar do PR, na justificativa.
Sobre os anistiados, Capitão Augusto cita matérias jornalísticas para destacar que as indenizações concedidas desde 2002 aos perseguidos pela ditadura teriam superado R$ 5 bilhões. Para ele, os valores são exorbitantes e há uma banalização do instrumento.
“O quadro descrito chama a atenção pelo custo total elevado aos cofres públicos aliado a uma possível banalização do regime jurídico do anistiado político, o que nos leva à obrigação constitucional desta casa legislativa de fiscalização, demandando um estudo mais apurado da questão”, sustenta o parlamentar.

Quatro meses após início da intervenção, ministro da Defesa defende redução de violência no Rio

General Joaquim Silva e Luna revelou que essa preocupação existe entre os militares

Antônio Werneck Publicado Em 27/06 - 16h49

RIO - Quatro meses após o início da intervenção federal, o ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, defendeu na manhã desta quarta-feira (27) no Rio que ela deve ter como consequência a redução dos índices de criminalidade. O general lembrou que embora o principal objetivo seja recuperar a capacidade de operação das polícias, a redução dos índices de criminalidade tem que ser uma consequência dessas ações. Joaquim Silva e Luna esteve na inauguração da 1ª Edição da Rio Internacional Defense Exhibition (Ridez 2018) que acontece no Pier Mauá até a próxima sexta-feira.
— Logicamente que temos o interesse total que isso seja visível em números. De redução dos índices de criminalidade. Precisa ser uma consequência. Essa preocupação existe. Os índices de criminalidade que tanto nos assustam e até angustia tem que ser uma consequência da intervenção federal no estado — afirmou o general.
Como o GLOBO mostrou em reportagem na semana passada, desde o início da intervenção federal na segurança pública do estado, em fevereiro, foram empregados 32.312 homens das Forças Armadas em 18 operações integradas com as polícias estaduais em favelas e estradas da Região Metropolitana. Toda a mobilização, no entanto, não aumentou a produtividade da polícia.
Enquanto o ministro visitava todos os estandes da feira, um pequeno grupo de manifestantes fez um ato em frente à entrada das autoridades cobrando o fim das mortes nas favelas. Dez pessoas seguravam cartazes e uma faixa. Um dos manifestantes, usando tinta vermelha, marcou trechos do chão do pier.
— É uma manifestação para chamar a atenção das autoridades para as mortes nas favelas. Escolhemos o lugar porque é uma feira de armas, que estamos chamando de feira da morte. Estão aqui ativistas de direitos humanos, parentes de mortos em favelas, moradores de comunidade. É um protesto para chamarmos para um ato maior que acontecerá nesta quinta-feira na Cinelândia, que estamos chamando de “as vidas nas favelas importam” — afirmou a antropóloga Flávia Medeiros, da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Na cerimônia de inauguração da feira, estavam presentes várias autoridades de segurança pública, militares das Forças Armadas e empresários. O general Richard Nunes, secretário de Segurança do Rio, também compareceu, mas preferiu sair sem falar com os jornalistas.
NÚMEROS DO ISP
Dados do Instituto de Segurança Pública do estado (ISP) indicam que, de um lado, houve aumento das mortes violentas e, de outro, redução nos indicadores ligados à eficiência policial durante o período de vigência da intervenção. De março a maio deste ano, quando os militares já estavam em plena atividade, os números de prisões em flagrante, cumprimento de mandados de prisão e apreensões de armas caíram no estado, na comparação com o mesmo período de 2017, enquanto os homicídios e as mortes provocadas por intervenção de policiais subiram. As 18 operações tiveram como objetivo anunciado cumprir mandados de prisão e apreender armas, para derrubar os altos índices de criminalidade no estado.
Em 2018, foram apreendidas 2.229 armas entre março e maio, ao passo que, em 2017, a soma tinha chegado a 2.343 (redução de 4,9 % no período). Também houve queda na apreensão de fuzis, considerados os vilões da violência no Rio e principais alvos das ações militares. De março a maio de 2018, foram recolhidos 82 fuzis, contra 134 no mesmo período do ano passado (menos 38,8%). Somados os cinco primeiros meses deste ano as apreensões de fuzis registraram queda de 12% na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 182 em 2018 contra 212 de janeiro a maio de 2017.
O general Joaquim Silva e Luna informou que tem acompanhado as ações de segurança no Rio porque ainda está em vigor uma ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no estado. Segundo ele, foi feito um planejamento até o fim do ano, de entrega de resultados.
— Não queremos operações midiáticas, pirotécnicas. A ideia foi de entregar resultados. Eu tenho dito que ao invés de inaugurar promessas, precisamos entregar resultados. A ideia é que ao final do período o resultado apareça. Principalmente de uma polícia estruturada, motivada e em condições de prestar seu serviço como polícia ao cidadão. A intervenção federal tem essa finalidade — revelou o general.

Prefeito de Manaus se irrita com vice dos EUA e pede respeito a soberania do Brasil

Arthur Neto reclama de aparato militar e não recebe Pence em visita a abrigo com imigrantes venezuelanos

Vanessa Brito Publicado Em 27/06 - 16h35

MANAUS - O prefeito de Manaus, Arthur Neto, esclareceu na tarde desta quarta-feira, em uma rede social, o fato de não ter recebido o vice-presidente americano, Mike Pence, que visitou nesta quarta-feira um abrigo para imigrantes venezuelanos na capital amazonense. Inicialmente, a justificativa era um conflito de agendas. Mas, à tarde, Arthur manifestou no Twitter a preocupação com a presença do grande aparato militar que acompanhava a comitiva americana e destacou ainda o trabalho humanitário com os imigrantes venezuelanos feito pelas autoridades municipais.
“Respeite a soberania do meu país e o brio do povo amazonense. Não aceito a intervenção militar, nem por brincadeira. Por favor, volte para a sua casa. O Acnur reconheceu o trabalho de acolhimento aos venezuelanos em Manaus. Não tente me ensinar a ser solidário. Os mexicanos podem falar sobre o tratamento que o seu país dá a eles”, declarou Arthur, do PSDB, em uma postagem, referindo-se ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
O prefeito esclareceu que não iria se encontrar com Pence devido às exigências feitas pelo protocolo americano. Os representantes exigiram que as autoridades locais esperassem com duas horas de antecedência pela chegada de Mike Pence. Além disso, Arthur não poderia estar acompanhado da primeira-dama da capital amazonense, Elisabeth Valeiko, que também é presidente do Fundo Manaus Solidária.
PROMESSA DE APOIO
O vice dos EUA chegou na manhã desta quarta-feira acompanhado pela mulher, Karen Pence. Em visita a Manaus ele voltou a criticar o governo de Nicolás Maduro na Venezuela e afirmou que Washington vai trabalhar para restaurar a “liberdade e democracia” no país. Pence visitou um abrigo administrado pela Cáritas Arquidiocesana de Manaus que abriga imigrantes venezuelanos que chegaram ao Amazonas após o processo de interiorização do Governo Federal. Atualmente, o abrigo conta com cerca de 83 venezuelanos, segundo frei Alex, coordenador-geral .
O vice-presidente americano conheceu alguns abrigados e também as ações humanitárias que garantem assistência aos imigrantes promovidas pela Arquidiocese de Manaus. Sem entrar em detalhes sobre a política para conter o fluxo migratório nos Estado Unidos, Pence declarou que os venezuelanos precisam ter liberdade em sua terra.
— As pessoas na Venezuela precisam dessa liberdade. Muitos vão para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Eles vêm aqui, ao Brasil, para viver, para sobreviver, mas precisam ter liberdade na própria terra — disse Pence. — A Venezuela uma vez já foi próspera, mas com Nicolás Maduro se tornou um dos países mais pobres. É uma liderança falha a do presidente.
Durante um pronunciamento para venezuelanos, ele afirmou que as pessoas no país não têm comida e nem medicamentos e são forçadas a irem para outros países para terem acesso a direitos básicos.
— Eu vim aqui hoje, estar com vocês, porque nós ouvimos sobre o impacto do governo na vida da Venezuela.
O vice americano disse que muitos seguem para os EUA para que os filhos possam ir à escola ou ter medicamentos, da mesma forma que vêm ao Brasil em busca de oportunidades. Segundo ele, "a liberdade vai vencer no final".
— Liberdade e democracia vão retornar para a Venezuela. Eu tenho fé no povo venezuelano, após as conversas que tivemos com vocês, pela força que nós vimos. Os Estados Unidos continuarão dando apoio até que vocês tenham a liberdade de volta.
LONGA JORNADA
A esperança move o coração da jovem venezuelana Khamile Hhalil, de 17 anos. Segundo Khamile, a vida no país é tão difícil que não houve outra escolha para ela, a mãe, um irmão e a avó a não ser virem para o Brasil.
— A vinda para cá foi muito ruim, não tínhamos dinheiro, chegamos só com R$ 300 para pagar um aluguel. Ficamos na casa de uns amigos venezuelanos, mas depois eles pediram para deixarmos o local. Como a casa era próxima do abrigo, resolvi falar com o frei para começarmos a viver aqui — contou.
A família chegou em Manaus em novembro do ano passado vinda de Caracas, e após passar uma temporada em Boa Vista, capital de Roraima.
Segundo o frei Alex, no abrigo são oferecidos, além do acolhimento, o acesso à educação por meio de oficinas, saúde e alimentação.
— Encaminhamos as crianças para terem acesso às escolas da rede pública estadual e municipal e damos todo o apoio para as famílias poderem permanecer no abrigo.
Além do abrigo da Cáritas Arquidiocesana, a Prefeitura de Manaus possui ainda mais dois centros onde atualmente estão 200 indígenas venezuelanos da etinia Warao.
Uma das coordenadoras administrativas do abrigo visitado por Pence, a brasileira Valdenira Trovão Sena, afirmou que é preciso ajudar os venezuelanos.
— Participei também para protestar contra governo venezuelano. Essas pessoas precisam de ajuda e é bom ver que um país desenvolvido possa auxiliar — alegou ela. — Ajudo com doações para os venezuelanos aqui no abrigo e também em outros trabalhos administrativos.
NOS ABRIGOS E NAS RUAS
A Prefeitura de Manaus atualmente administra dois abrigos, sendo responsável pela estada de 200 indígenas venezuelanos da etnia Warao. Um desses espaços chegou a receber 300 imigrantes. Nos abrigos, os venezuelanos têm acesso a políticas públicas, como atendimentos de saúde e educação.
Apesar das ações voltadas para os venezuelanos, um grupo de imigrantes ainda permanece na rodoviária de Manaus. O local chegou a receber desde o ano passado uma grande quantidade de imigrantes, que viviam em condições precárias. Em maio de 2017, o estado registrou 500 venezuelanos morando no Centro da capital, nas proximidades da rodoviária e na Zona Leste. A Prefeitura anunciou que planeja ações de apoio aos imigrantes que estão instalados na rodoviária.
No Dia Mundial do Refugiado, comemorado no último dia 20, o porta-voz do Acnur, no Brasil, Luiz Fernando Godinho, afirmou que o acolhimento de venezuelanos na capital demonstra a solidariedade amazonense.
No ano passado, 400 indígenas da Venezuela foram acolhidos em abrigos, de acordo com os dados da Semmasdh. Conforme o porta-voz da agência da Organizações das Nações Unidas ( ONU), a solidariedade e mobilização do município “já são históricas”.

Fuzis apreendidos no Galeão vão para a polícia


Ancelmo Gois Publicado Em 28/06 - 5h

Lembra daqueles 60 fuzis apreendidos em 2017, no Galeão? Vão para a... Polícia Civil do Rio.
O Gabinete de Intervenção Federal está viabilizando a entrega como parte das medidas emergenciais. A doação foi autorizada pelo Exército com parecer favorável em processo na 8ª Vara Federal Criminal.

PORTAL UOL


Guardia reúne-se com comandante da Aeronáutica e nega que tema seja Embraer


Idiana Tomazelli Publicado Em 27/06

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e a secretária-executiva da pasta, Ana Paula Vescovi, deixaram nesta quarta-feira, 27, a sede do ministério para se reunir com o comandante da Aeronáutica, Nivaldo Luiz Rossato, e com o embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral. Na saída, Guardia negou que o assunto do almoço seja a compra da Embraer pela Boeing. “Não (é o tema da reunião). Categoricamente não”, afirmou Guardia.
As negociações para a compra da Embraer pela Boeing se iniciaram em dezembro do ano passado, mas até agora não tiveram um desfecho.
No início do mês, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que as negociações entre o governo brasileiro e a Boeing para a criação de uma nova companhia entre a maior fabricante de aeronaves do mundo e a Embraer estavam “muito avançadas”, segundo fontes próximas às tratativas.
A divisão na participação da nova empresa deve ser de 80,01% para a norte-americana e de 19,99% para a brasileira, modelo do qual o governo brasileiro não abre mão.
Fonte: Estadao Conteudo

PORTAL G1


Avião com cocaína abatido em MS é levado em barco para Corumbá

Avião caiu em lagoa perto da fronteira com a Bolívia. Piloto não foi localizado.

Por G1 Ms E Tv Morena Publicado Em 27/06 - 11h50

O avião com cocaína abatido em abril, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, chegou em Corumbá na manhã desta quarta-feira (27), levado de barco. A aeronave será levada para o depósito da Infraero e passará por perícia.
O avião foi interceptado no dia 25 de abril. A aeronave tinha saído da Bolívia, não tinha plano de voo e estava com matrícula falsa. O piloto não obedeceu aos pedidos da FAB, que estava com três aeronaves A-29 e um radar E-99.
Como o piloto não obedeceu a nenhuma das ordens, os militares deram um tiro de aviso. Ainda sem resposta, efetuaram então um tiro de detenção, que tem objetivo de atingir o alvo.
O piloto então fez pouso forçado na lagoa Uberaba, na fronteira com a Bolívia. Policiais federais encontraram primeiramente 500 quilos no avião. Na terça-feira (26), a aeronave foi retirada da lagoa e foram encontrados mais 60 quilos da droga.

Primeira fase de projeto com ex-prefeito de Nova Iorque para ações de segurança no AM é concluída

Contratação custará mais de R$ 5 milhões e é alvo de investigação do MP.

Por Adneison Severiano, G1 Am Publicado Em 27/06 - 16h22

A primeira fase da consultoria de segurança milionária feita pela empresa do ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani foi concluída no Amazonas. Um relatório de diagnóstico foi entregue para o governo do estado na manhã desta quarta-feira (27), em Manaus. Os detalhes do documento não foram divulgados. O governador Amazonino Mendes (PDT) rebateu as críticas sobre contratação da empresa norte americana, mas declarou que não sabe se verá em vida os resultados da iniciativa.
"Eu tenho menos de um ano de mandato. Estou contratando o maior técnico do mundo em combate à criminalidade porque eu fiquei assombrado com o que aconteceu e acontece no Brasil, mas isso não é para amanhã. Eu não vou ver esse resultado, não sei nem se vou ver em vida, mas alguém tem que tomar uma atitude, não apenas no Amazonas, no país, no Brasil. Será que está errado buscar o maior técnico do mundo para nos ajudar ter paz?", disse analisar os resultados a longo prazo.
Um relatório com 30 páginas foi entregue pela empresa Giuliani Security & Safety (GSS). A empresa e o governo do estado não divulgaram os diagnósticos da primeira fase do levantamento. Os pontos do documento serão discutidos pelos consultores da empresa e gestores de segurança pública do Amazonas.
Os representantes da GSS revelaram somente que os trabalhos envolveram reunir informações do que havia sido feito na segurança no passado e o que terá de ser implementado imediatamente.
“A primeira fase já acabou, foi do que a gente fez, mas do que foi feito no passado e do que precisa ser implementado imediatamente”, comentou Rudolph Giuliani.
Fronteira aberta
Um dos problemas diagnosticados foi na segurança na faixa de fronteira do Brasil com Colômbia, Peru e Bolívia.
"A fronteira de vocês é aberta demais. Uma fronteira aberta é perigosa. Como nos Estados Unidos, muitas pessoas boas podem cruzar a fronteira e pessoas ruins podem passar com elas. Por exemplo, nesse momento, vocês sabem que os venezuelanos estão passando, mas fica fácil pessoas ruins passarem com eles sem serem detectadas", avaliou o ex-prefeito de Nova York.
A empresa Giuliani Security & Safety prevê que sejam realizadas mais duas fases com seis meses de duração, cada. A próxima etapa será análise do sistema prisional do estado por meio do levantamento de especialistas dos EUA.
“A próxima fase começa em agosto e vamos lidar com as prisões. Vamos trazer especialistas das esferas estadual e federal dos Estados Unidos para lidar com isso e a gente poder fazer um relatório. A gente quer der certo, pois é esse nosso papel e é isso que fazemos. Temos visto uma melhoria na segurança no estado do Amazonas no último ano”, disse o assessor da GSS, John Huvane.
Contratação sem licitação
O governo do Amazonas oficializou no dia 4 de maio a contratação da empresa Giuliani Security & Safety para prestar serviços de consultoria e assessoria de segurança para um diagnóstico, identificando medidas para que torne mais eficiente a repressão a criminalidade no estado. A empresa fará o programa "Inteligência e Proteção do Amazonas".
A consultoria custará R$ 5.648.987,50. O pagamento do valor foi acordado em três parcelas em dólar e está sujeito em cotação do dia da moeda norte americana. A primeira parcela estava estimada em R$ 1.651.000,00, mas no dia 18 de maio o governo do Amazonas repassou o pagamento de R$ 1.760.000,00. A segunda parcela de 560 mil dólares deve ser paga nos próximos dias após apresentação da primeira atividade da consultoria.
O contrato foi assinado com dispensa de licitação e tem vigência de um ano. O procedimento levou o Ministério Público do Amazonas instaurar inquérito civil para apurar possíveis irregularidades. O MPE-AM solicitou cópia do processo que resultou na dispensa da licitação. O governo do estado alega que a empresa tem notória especialização na realização do objetivo pretendido.
O governador Amazonino Mendes rebateu as suspeitas de irregularidades sobre contratação da empresa de consultoria.
“É papel do Ministério Público ver tudo. Ninguém vai criticar o MP porque tomou essa providência. Eu, modéstia parte, com reservas, entendo com todo respeito, mas a lei fala e faculta que pessoas com notório saber e qualificada dispensa licitação. Quem é que dúvida no mundo que doutor Giuliani e sua equipe formam a melhor forma de combate. Esse foi um contrato corajoso, que contempla com dignidade e é absurdo que haja suspeita de subterfugiu”, afirmou Amazonino.
A contratação também é alvo de críticas de parlamentares do Amazonas. Vários deputados estaduais afirmam que consultorias da empresa foram feitas em outras cidades, mas os problemas na segurança pública não foram resolvidos.

PORTAL R7


Rio de Janeiro recebe feira de Defesa e Segurança


Cidade Alerta Rj Publicado Em 27/06 - 19h39

O Rio de Janeiro foi palco, pela primeira vez, da feira internacional Ridex. O encontro é uma oportunidade para as industrias de materiais de Defesa e Segurança apresentarem o que há de melhor em tecnologia e inovação. O objetivo da feira é reunir profissionais das áreas de Defesa, Segurança e Offshore. Participam do evento autoridades militares, representantes governamentais e executivos de várias empresas desses segmentos. Na Ridex, o visitante poderá conhecer a rotina de um piloto de caça. O evento ocorre no Pier Mauá e a previsão é que o local receba nove mil visitantes.

AGÊNCIA BRASIL


Temer ratifica Tratado sobre o Comércio de Armas


Por Yara Aquino Publicado Em 27/06 - 14h20

O presidente Michel Temer ratificou nesta quarta-feira (27) o Tratado sobre o Comércio de Armas e avaliou que esse é um passo importante para o maior controle da circulação de armas de fogo no mundo. “Com mais cooperação, estamos fortalecendo a segurança pública e prevenindo violações dos direitos humanos”, registrou Temer em publicação no Twitter.
O tratado foi assinado pelo Brasil em 2013, no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), e aprovado pelo Congresso Nacional brasileiro antes de seguir para ratificação do Executivo.
O documento busca prevenir e erradicar o comércio ilícito de armamentos ou o uso deles com fins não autorizados. Os países participantes devem reforçar o controle interno para que não ocorram desvios de mísseis e lançadores, navios e tanques de guerra, aeronaves e veículos de combate blindados, helicópteros de ataque, artilharia de grande calibre e armamentos leves. Estes mecanismos de controle deverão incluir também a exportação destes produtos.
Pelo tratado, as exportações não devem ocorrer, caso haja conhecimento de que as armas serão utilizadas contra civis, em crimes de guerra, ou se houver risco de que caiam nas mãos do crime organizado.

Intervenção federal vai reestruturar polícias do Rio, diz ministro


Douglas Corrêa Publicado Em 27/06 - 20h

O ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse hoje (27), no Rio, ao ser questionado sobre os índices de violência da cidade, que a intervenção federal na segurança pública do estado tem um planejamento sendo executado: “nós temos a reestruturação da polícia, o treinamento de pessoal, além da compra de armamento para as forças de segurança do estado”.
Silva e Luna disse que, até o final do ano, espera ter uma polícia estruturada e motivada no Rio de Janeiro. “A intervenção tem principalmente essa finalidade. Se isso for alcançado, podemos considerar que ela se cumpriu”, avaliou.
Sobre os elevados índices de criminalidade no estado, o ministro disse acreditar que a intervenção trará resultados efetivos: "Nós temos interesse total em que essas ações sejam visíveis em números, como a redução dos índices de criminalidade, como o roubo de cargas, o enfrentamento de quadrilhas e a redução de armamento pesado encontrado nas favelas”.
O ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna esteve na inauguração da 1ª Edição da Rio Internacional Defense Exhibition (Ridez 2018), no Píer Mauá, que termina na próxima sexta-feira (29).

PORTAL DEFESANET


IACIT apresenta a solução de proteção contra drones durante a Ridex/Mostra BID Brasil

Sistema conta com versões civil e militar, para Defesa, Segurança Pública e Segurança Privada

Publicado Em 27/06 - 09h50

O mercado de drones cresce a cada ano no Brasil. Segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em maio deste ano havia mais de 42 mil drones registrados no órgão. Desse total, 35,9% são usados profissionalmente e o restante é de uso recreativo. Porém, estima-se que apenas 30% dos drones no Brasil sejam registrados, segundo especialistas.
A falta de fiscalização faz com que esses aparelhos sejam usados em desacordo com a legislação, colocando em risco a segurança da população e de empresas. O uso de drones é proibido, por exemplo, próximo a aeroportos, presídios e instalações de segurança.
Além disso, o aparelho deve manter distância mínima de 30 metros de pessoas e deve pousar em locais próprios para esse fim. Para evitar que drones sejam usados para roubo de informações sigilosas em áreas restritas, a IACIT desenvolveu uma nova versão do bloqueador de drones para uso nas áreas de segurança pública e por empresas privadas – o DRONEBlocker 0200.
Essa novidade será apresentada durante a Ridex/ Mostra BID Brasil, que acontece de 27 a 29 de junho, no Rio de Janeiro (RJ). No estande da IACIT, o visitante poderá ver uma simulação das funcionalidades do sistema, que exemplificará como o sistema de identificação e bloqueio de drones invasores opera.
O DRONEBlocker 0200 é compacto comparado à versão anterior (0100) e pode ser operado de forma fixa ou portátil, sendo ideal para a proteção de áreas que requerem cuidados específicos, como sigilo industrial e tecnológico, sendo capaz de bloquear drones invasores mesmo a longas distâncias.
Seu uso evita que informações sigilosas e rotinas empresariais por exemplo, sejam usadas por criminosos, combatendo a espionagem industrial e gravação e transmissão de imagens e informações não autorizadas. A primeira experiência com o uso do DRONEBlocker foi durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, quando o Exército Brasileiro utilizou com sucesso a solução junto aos complexos esportivos.
O sistema também já foi utilizado para garantir a privacidade em eventos privados e a empresa já exportou o DRONEBlocker para países da América Latina.

JORNAL O VALE (S.J. DOS  CAMPOS -SP)


Embraer é reconhecida em "Carreira dos Sonhos"


Publicado Em 28/06 - 2h

Pela primeira vez em 17 edições do prêmio "Carreira dos Sonhos", do Grupo Cia de Talentos, a Embraer aparece entre as 10 melhores empresas para se trabalhar na América Latina.
Considerada o maior estudo de gestão de carreira e mercado de trabalho da América Latina, a pesquisa foi respondida por 87 mil pessoas. A Embraer aparece na 9ª colocação para jovens universitários e na 10ª, para executivos de alta-liderança. O Google vence nas duas.
"[O prêmio] inspira os novos talentos e profissionais experientes que se identificam com o nosso propósito", disse Carlos Alberto Griner, vice-presidente de Pessoas, Sustentabilidade e Comunicação Corporativa da Embraer..

AGENCIA FRANCE PRESSE - AFP


Pence e sua esposa rezam em Manaus por refugiados venezuelanos


Publicado Em 27/06 - 16h20

O vice-presidente americano, Mike Pence, visitou nesta quarta-feira (27) um centro de acolhida para migrantes venezuelanos em Manaus e rezou por eles ao lado da esposa, Karen.
Na Casa de Acolhida Santa Catarina, Pence elogiou a "força" dos refugiados diante do "impacto devastador da ditadura em seu país".
De dois a quatro milhões de venezuelanos, segundo diferentes estimativas, deixaram seu país em meio à crise política e econômica, com uma hiperinflação de 13.800% (FMI), uma profunda escassez de dinheiro, remédios, alimentos e outros produtos, assim como elevados índices de violência.
O vice-presidente, que conversou com algumas famílias de refugiados, se disse comovido pelo que atravessaram para fugir do "regime de (Nicolás) Maduro" e, "ainda assim, a força que mostram".
"Cada uma destas famílias quer voltar para casa, mas como nos disse um estudante, "queremos que haja liberdade para voltar"", acrescentou Pence, afirmando que a "liberdade e a democracia prevalecerão" na Venezuela.
O vice-presidente americano, que na terça-feira se reuniu com o presidente Michel Temer em Brasília, reiterou o anúncio de mais 10 milhões de dólares de ajuda para os refugiados.
Ainda assim, elogiou tanto o Brasil quanto a Colômbia e outros países da região que recebem migrantes do país caribenho. Mais de um milhão de venezuelanos migraram para a Colômbia nos últimos 16 meses, e a maioria pretende ficar, segundo um balanço oficial atualizado.
Depois, sua esposa, Karen, fez uma oração. "Deus, te louvamos por esta linda gente" e pediu pela "liberdade" do "povo venezuelano".
Onda migratória
O Centro de Acolhida Santa Catarina, administrado pela Cáritas da Arquidiocese de Manaus, capital do Amazonas, com o apoio do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), conta com 86 migrantes venezuelanos, em sua maioria famílias com crianças.
Estes refugiados chegaram em maio procedentes de Boa Vista, a capital de Roraima, na fronteira com a Venezuela e principal ponto de entrada, no âmbito de um programa do governo brasileiro de realocação voluntária dos migrantes, informou o Acnur.
Além de refúgio, o centro oferece comida, aulas de português, apoio psicológico, assessoria legal, vacinação, tramitação de documentos e permissões de trabalho, assim como o apoio para que os refugiados consigam trabalho.
Milhares de venezuelanos começaram a chegar desde dezembro de 2016 à capital amazônica, onde a situação é menos precária do que em Roraima, segundo o Acnur.
Desde janeiro de 2017, a Polícia Federal de Manaus registrou 7.080 solicitações de refúgio por parte dos venezuelanos.
As autoridades de Manaus "responderam rapidamente às necessidades dos venezuelanos", elogiou o porta-voz desta agência da ONU no Brasil, Luiz Fernando Godinho.
Segundo cálculos das autoridades fronteiriças brasileiras, diariamente entram 500 migrantes, embora nem todos fiquem. Alguns passam uma temporada e voltam à Venezuela com dinheiro e comida, enquanto outros seguem para outros países.
Mais de 32.000 venezolanos pediram refúgio no Brasil e outros milhares, residência temporária nos últimos três anos, embora os números aumentem à medida que a crise se intensifica no país vizinho.
Em Boa Vista, estima-se que haja entre 20.000 e 30.000 venezuelanos, enquanto em Pacaraima, cidade limítrofe com a Venezuela, fala-se de 4.000, muitos deles dormindo nas ruas.
Cooperação bilateral
Além da Venezuela, Pence conversou na terça com Temer sobre a situação das cerca de 50 crianças brasileiras separadas de suas famílias no âmbito da crise migratória na fronteira sul dos Estados Unidos, onde mais de 2.000 menores, em sua maioria centro-americanos, foram separados de seus pais.
Na quinta-feira, após uma escala oficial em Quito, o vice-presidente americano se reunirá na Guatemala com os presidentes deste país e de Honduras, assim como com seu contraparte salvadorenho, para tratar a crise.
Temer e Pence abordaram vários temas, particularmente no âmbito espacial, no qual já contam com um acordo bilateral de cooperação.
Ambos os países retomaram as negociações sobre as salvaguardas de propriedade intelectual americana e de soberania brasileira para o uso, por parte dos Estados Unidos, do centro de lançamento de Alcântara, no Maranhão.
A base fica muito próxima à linha do Equador, o que permite economizar até 30% de combustível nos lançamentos.
Os dois também ratificaram acordos bilaterais de céus abertos e previsão social, que já foram promulgados.
Antes de partir com destino a Quito, Pence e sua comitiva sobrevoaram a zona franca de Manaus e a Floresta Amazônica.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Base de lançamento dos EUA no Brasil? Visita de Pence reacende debate de Alcântara


Publicado Em 27/06 - 15h08

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, foi recebido em Brasília na terça-feira (26) por Michel Temer. Ele veio ao Brasil discutir questões regionais como a Venezuela e também a negociação sobre o uso por parte dos EUA da base de Alcântara, no Maranhão. A Sputnik Brasil conversou com Honorato Fernandes, do PT-MA, sobre esse tema.
A base militar é considerada a base de lançamentos com a melhor localização do mundo, proporcionando vantagens estratégicas de posicionamento que garantem economia de tempo e de combustível para os foguetes.
Em 2001, a parceria foi negociada e barrada pelo Congresso Nacional devido a exigências dos EUA que garantiriam, com a parceria, a perda de soberania brasileira sobre partes do território da base. Era previsto, à época, que partes da base não pudessem ser filmadas ou fotografadas, e que a entrada de brasileiros seria controlada pelos EUA com a necessidade de uso de passaporte.
A negociação atual corre de forma pouco clara quanto aos termos, o que tem levantado suspeitas e protesto.
Para Honorato Fernandes, vereador de São Luis-MA e presidente do Partido dos Trabalhadores da cidade, a visita de Pence a ameaça de entrega de Alcântara, são parte de um programa entreguista do governo Temer. Honorato é um opositor público da negociação da base, e tem falado contra a medida.
"Ele vem fortalecendo o desmonte das empresas brasileiras, no setor social, do sistema de proteção individual, dos programas sociais. E tem também ao longo de seu mandato feito isso em vários setores. No setor elétrico, que tenta a todo custo privatizar o sistema elétrico brasileiro, que é uma questão de soberania. Um país que se julgue com vontade de não ser colônia novamente sabe disso", afirma, acrescentando que essa forma de agir também tem em conta os leilões do pré-sal.
O vereador ainda aponta que essa aproximação com EUA é uma ameaça à soberania brasileira, e se aproveita de um momento de fragilidade.
"E agora volta a carga com mais força ainda a entrega de um ponto que passa pela questão da soberania, da independência, do processo de formação tecnológica do país e também a entrega de uma área, como se fosse uma área dentro do Estado brasileiro como se fosse uma área de propriedade americana. Isso é, no nosso entendimento, uma afronta à soberania brasileira.
Remetendo ao processo barrado em 2001, o vereador comenta que os termos que envolveriam a parceria tem sido obscuros, uma negociação que não tem sido feita às claras.
"Essa relação não tem sido uma relação saudável. Os termos nunca são claros, são relações feitas muitas vezes a portas fechadas. Como agora mesmo a gente tomou conhecimento da agenda, que vem em um momento de crise, um momento de dificuldade, que tenta emplacar justamente nesses momentos mais uma agenda negativa que ataca a soberania do povo brasileiro", ressalta.
"Não respeita um espaço que é estratégico para o desenvolvimento tecnológico do país, nãp respeita a população maranhense ao iniciar uma negociação sem nenhum tipo de debate, sem nenhum tipo de construção coletiva para as pessoas entenderem do que se trata e avança na pauta, que é uma pauta negativa para o país", conclui.
Em nota oficial sobre a visita de Pence ao Brasil, o governo brasileiro reafirmou o compromisso com o "uso comercial" da base de Alcântara.
"Nós vamos aproximar a Agência Espacial Brasileira e a NASA. Vamos progredir nas negociações de salvaguardas tecnológicas, com vistas ao uso comercial da Base de Alcântara. Naturalmente também aprofundaremos nossos esforços conjuntos para o desenvolvimento científico-tecnológico e a prosperidade de nossos povos", diz a nota.
Venezuela à vista
Outra questão fundamental discutida na visita foi a crise venezuelana. Com visita marcada para esta quarta-feira (27) a campos de refugiados de venezuelanos no Brasil em Manaus, Pence saudou a relação de amizade entre os Washington e Brasília, afirmando que a parceria com o entre os países é fundamental para o fim do que chamou de crise humanitária na Venezuela.
O Brasil, que costuma liderar a diplomacia internacional na América do Sul, endureceu suas relações com a Venezuela a partir da entrada de Michel Temer no governo, barrando o país em cúpulas regionais, e demonstrando publicamente desapreço com o regime de Nicolas Maduro.
A nota oficial do governo afirma que "Brasil e os Estados Unidos convergem quanto à urgência de restabelecer-se a plena normalidade democrática naquele país-irmão".

OTAN reconhece estar perdendo supremacia no ar

No futuro próximo a OTAN corre o risco de perder sua supremacia aérea, se lê na nova Estratégia Conjunta da Força Aérea (JAP, sigla em inglês) da aliança.

Publicado Em 27/06 - 07h26

Segundo a estratégia, as principais ameaças que se colocam à aliança são os modernos sistemas de defesa antiaérea, bem como os meios espaciais.
"Reconhecemos que as dezenas de operações aéreas indiscutíveis [quanto à supremacia] podem acabar", escreveu o serviço de imprensa da OTAN.
A nova estratégia descreve as condições atuais e futuras em que as forças aéreas dos aliados vão operar.
De acordo com especialistas da organização, as futuras ameaças e desafios vão além das fronteiras e, provavelmente, vão ter consequências de longo prazo para a paz, segurança e estabilidade na Europa atlântica.
Além disso, o documento enfatizou que a aliança deve ser capaz de efetuar missões contra qualquer adversário.
Enquanto isso, a estratégia indica que as forças aéreas dos países da OTAN devem poder efetuar ações de combate em todas as regiões e condições, incluindo no espaço aéreo bem protegido.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL AEROFLAP - Helibras participa da RIDEX com H225M versão naval


Publicado Em 27/06

A Helibras participa da Rio International Defense Exhibition (RIDEX), de 27 a 29 de junho, nos armazéns três e quatro do Pier Mauá, zona portuária do Rio de Janeiro (RJ).
Durante o evento, que reunirá profissionais das áreas de Defesa, Segurança e Offshore, a Helibras vai exibir o H225M Operacional Naval de última geração, equipado com os mísseis Exocet AM39 B2M2. A aeronave, da Marinha do Brasil, ficará exposta no Navio Doca Multipropósito Bahia (NDM Bahia).
No ano em que a Helibras celebra seus 40 anos de história, o presidente Richard Marelli afirma a importância de levar toda experiência da empresa a um evento que trata de assuntos tão relevantes para o desenvolvimento do país.
“Ao longo desses anos, criamos uma variedade de soluções para os mercados militar e offshore e vamos mostrá-las, além dos produtos e serviços que também oferecem os mais altos níveis de qualidade, segurança, competitividade e capacidade de missão”, afirma Richard Marelli, presidente da Helibras.
A aeronave será o primeiro H225M em versão operacional a ser entregue este ano para a Marinha. No ano passado, a Helibras deu um importante passo rumo à certificação do H225M para operações navais, a mais complexa já desenvolvida pela empresa, ao realizar o segundo voo da campanha de certificação.
O helicóptero faz parte do contrato de aquisição de 50 aeronaves H225M do programa H-XBR, adquiridas pelo Ministério da Defesa para uso das Forças Armadas Brasileiras, que estão sendo produzidas pela Helibras no Brasil, a partir da transferência de tecnologia que vem ocorrendo desde 2010.

PORTAL ITAMARATY - Comunicado Conjunto sobre Cooperação Espacial Brasil-EUA


Publicado Em 27/06 - 08h11

Por ocasião da visita a Brasília, no dia 26 de junho de 2018, do Vice-Presidente dos Estados Unidos da América, Mike Pence, foram discutidas oportunidades para expandir a cooperação bilateral em áreas estratégicas, entre elas o espaço exterior. Em audiência do Presidente Michel Temer ao Vice-Presidente Pence, que preside o Conselho Nacional do Espaço dos Estados Unidos, tratou-se especificamente de tópicos pertinentes à cooperação Brasil-EUA para os usos pacíficos do espaço exterior.
Nessa perspectiva, o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América:
- reafirmam seus respectivos apoios a atividades que elevam o grau de conhecimento sobre o espaço exterior e melhoram seu desenvolvimento pacífico, o que é de seu interesse mútuo e contribui para a prosperidade de ambos os países e do mundo;
- consideram que benefícios serão obtidos por ambos os lados a partir do avanço nas atividades da cooperação nos usos pacíficos do espaço exterior, tais como missões espaciais tripuladas, ciências espaciais e iniciativas comerciais e civis na área espacial;
- reconhecem a crescente importância das atividades espaciais e saúdam os recentes esforços com vistas a robustecer esse setor em seus respectivos países, tais como o estabelecimento do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro e o restabelecimento do Conselho Nacional do Espaço dos Estados Unidos;
- recordam a entrada em vigor, no dia 3 de abril de 2018, do novo Acordo-Quadro entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América sobre a Cooperação dos Usos Pacíficos do Espaço Exterior;
-comprometem-se a promover a continuidade do relacionamento mutuamente benéfico nesse campo no futuro, através de instrumentos que favorecem iniciativas conjuntas de cooperação no espaço exterior;
- saúdam, também, os entendimentos entre a Agência Espacial Brasileira e a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos na cooperação no projeto relativo à Observação Preventiva da Cintilação (SPORT), que tem por fim estudar fenômenos ionosféricos que causam transtornos à rede do Sistema de Posicionamento Global (GPS) e aos sistemas espaciais de comunicação.



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