|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 05/04/2018 / Embraer mantém discussões mas diz que parceria com a Boeing não é vital



Embraer mantém discussões mas diz que parceria com a Boeing não é vital ...  


Empresas negociam uma fusão concentrada na área comercial da companhia brasileira ...  


Letícia Fucuchima ...  


O presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, afirmou nesta quarta-feira que uma parceria da empresa com a Boeing não é vital para o futuro da fabricante brasileira de aviões, embora siga nas discussões com a norte-americana sobre um modelo de aliança que possa ser aceito por todas as partes envolvidas, incluindo o governo brasileiro.

“A Embraer está sólida, uma das poucas empresas do Brasil com grau de investimento. A parceria com a Boeing não é vital para a Embraer”, afirmou o executivo.

O presidente afirmou também que está otimista com um possível acordo com a Boeing. "Existe um desafio de atender aos requisitos de todas as partes, mas estou otimista", comentou.

O executivo reiterou que não há um prazo certo para que as empresas fechem a estrutura do eventual negócio. Embora reconheça que o mercado demanda certa agilidade nas negociações, Silva salientou que a operação é complexa e deverá atender às expectativas de todas as partes.

Ainda de acordo o presidente da Embraer, a mudança do ministro da Defesa - de Raul Jungmann pelo general Joaquim Silva e Luna - não atrapalhou o andamento dos trabalhos com o grupo técnico, que seguem "muito bem". "As conversas continuam, estamos trabalhando firme com o grupo técnico".

Na semana passada, o Estadão/Broadcast informou que as conversas em torno da fusão continuam centradas na área de defesa da companhia brasileira, tanto do ponto de vista da soberania do governo do Brasil quanto da sustentabilidade do negócio.

Na leitura de fontes próximas ao negócio, as discussões têm sido "construtivas" e houve evoluções. Porém, não há clareza sobre quando um acordo poderia ser alcançado, embora o melhor cenário seja encerrar o processo junto ao governo brasileiro até o início da campanha eleitoral, afirmam as fontes.

Entrega do E190-E2
A Embraer realizou a primeira entrega da aeronave E190 E2, da nova geração dos E-Jets, para a companhia escandinava Widerøe. Com atuação no mercado de aviação regional, a aérea será a primeira a operar o novo modelo da Embraer já a partir deste mês, com voo inaugural entre as cidades norueguesas de Bergen e Tromsø.

A Widerøe detém um contrato com a fabricante brasileira para até 15 jatos E2, sendo três pedidos firmes para o E190-E2 e direitos de compra para 12 aeronaves da nova geração. O pedido tem um preço de lista potencial de até US$ 873 milhões, se todos os direitos de compra forem exercidos.

Além da Widerøe, a Embraer detém outros 71 pedidos firmes para o E190-E2. Na lista, estão a indiana Air Costa (25 pedidos firmes), a norte-americana Aircastle (12), a irlandesa Aercap (22) e as chinesas ICBC (10) e Hainan (2).

O novo modelo de corredor único da Embraer, com capacidade para 97 a 114 assentos, recebeu certificação de três autoridades aeronáuticas - a Anac, a europeia EASA e a norte-americana FAA - para operação comercial. De acordo com a fabricante brasileira, os E190 E2 devem propiciar uma redução de dois dígitos nos custos operacionais com manutenção e consumo de combustível por assento frente aos jatos da primeira geração.

Em discurso na sede da empresa, o presidente da Embraer afirmou que a entrega do primeiro E2 marca o começo de um "novo capítulo" na história da empresa e da aviação comercial. Silva destacou ainda que a segunda geração dos E-Jets tornará a companhia mais "forte" e habilitada a estrear em novos mercados.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


150 juristas, advogados e professores criticam falas de oficiais das Forças Armadas

Manifesto, assinado por José Eduardo Cardozo e Celso Amorim, diz que manifestações visam intimidar Supremo Tribunal Federal

Carla Araújo Publicado Em 04/04 - 14h49

Ontem, na véspera do STF julgar o habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Villas Bôas usou o Twitter para questionar o comportamento das instituições brasileiras e dizer que o Exército repudia a impunidade e está à disposição da Nação brasileira. "Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?", questionou o comandante, que ontem tinha mais de 112 mil seguidores no Twitter e depois da polêmica declaração ganhou cerca 50 mil seguidores.
O general disse ainda assegurar à Nação "que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais".
Hoje pela manhã, sem citar a declaração de Villas Boas, o presidente Michel Temer usou uma cerimônia no Palácio do Planalto para defender a Constituição e a Liberdade de expressão. "O que mais prejudica o país é desviar-se das determinações constitucionais, quando as pessoas começam a desviar-se das determinações constitucionais, quando as pessoas acham que podem criar o direito a partir da sua mente e não a partir daquilo que está escrito, seja literalmente ou sistematicamente, você começa a desorganizar a sociedade", afirmou, em uma critica velada ao ministro do STF, Luis Roberto Barroso, com quem o Planalto trava uma "guerra" por conta das últimas decisões do magistrado que atingiram diretamente o presidente.
Signatários. Além de Cardozo e Amorim, estão entre os signatários do documento o ex-presidente da Comissão de Ética da Presidência da República, Mauro Menezes; o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; o juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Figueiredo Caldas; o presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, Tecio Lins e Silva; o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay.

Embraer mantém discussões mas diz que parceria com a Boeing não é vital

Empresas negociam uma fusão concentrada na área de defesa da companhia brasileira

Letícia Fucuchima Publicado Em 04/04 - 12h26

O presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, afirmou nesta quarta-feira que uma parceria da empresa com a Boeing não é vital para o futuro da fabricante brasileira de aviões, embora siga nas discussões com a norte-americana sobre um modelo de aliança que possa ser aceito por todas as partes envolvidas, incluindo o governo brasileiro.
“A Embraer está sólida, uma das poucas empresas do Brasil com grau de investimento. A parceria com a Boeing não é vital para a Embraer”, afirmou o executivo.
O presidente afirmou também que está otimista com um possível acordo com a Boeing. "Existe um desafio de atender aos requisitos de todas as partes, mas estou otimista", comentou.
O executivo reiterou que não há um prazo certo para que as empresas fechem a estrutura do eventual negócio. Embora reconheça que o mercado demanda certa agilidade nas negociações, Silva salientou que a operação é complexa e deverá atender às expectativas de todas as partes.
Ainda de acordo o presidente da Embraer, a mudança do ministro da Defesa - de Raul Jungmann pelo general Joaquim Silva e Luna - não atrapalhou o andamento dos trabalhos com o grupo técnico, que seguem "muito bem". "As conversas continuam, estamos trabalhando firme com grupo técnico".
Na semana passada, o Estadão/Broadcast informou que as conversas em torno da fusão continuam centradas na área de defesa da companhia brasileira, tanto do ponto de vista da soberania do governo do Brasil quanto da sustentabilidade do negócio. Na leitura de fontes próximas ao negócio, as discussões têm sido "construtivas" e houve evoluções. Porém, não há clareza sobre quando um acordo poderia ser alcançado, embora o melhor cenário seja encerrar o processo junto ao governo brasileiro até o início da campanha eleitoral, afirmam as fontes.
Entrega do E190-E2. A Embraer realizou nesta manhã a primeira entrega da aeronave E190 E2, da nova geração dos E-Jets, para a companhia escandinava Widerøe. Com atuação no mercado de aviação regional, a aérea será a primeira a operar o novo modelo da Embraer já a partir deste mês, com voo inaugural entre as cidades norueguesas de Bergen e Tromsø. A Widerøe detém um contrato com a fabricante brasileira para até 15 jatos E2, sendo três pedidos firmes para o E190-E2 e direitos de compra para 12 aeronaves da nova geração. O pedido tem um preço de lista potencial de até US$ 873 milhões, se todos os direitos de compra forem exercidos.
Além da Widerøe, a Embraer detém outros 71 pedidos firmes para o E190-E2. Na lista, estão a indiana Air Costa (25 pedidos firmes), a norte-americana Aircastle (12), a irlandesa Aercap (22) e as chinesas ICBC (10) e Hainan (2).
O novo modelo de corredor único da Embraer, com capacidade para 97 a 114 assentos, recebeu certificação de três autoridades aeronáuticas - a Anac, a europeia EASA e a norte-americana FAA - para operação comercial. De acordo com a fabricante brasileira, os E190 E2 devem propiciar uma redução de dois dígitos nos custos operacionais com manutenção e consumo de combustível por assento frente aos jatos da primeira geração.
Em discurso na sede da empresa, o presidente da Embraer afirmou que a entrega do primeiro E2 marca o começo de um "novo capítulo" na história da empresa e da aviação comercial. Silva destacou ainda que a segunda geração dos E-Jets tornará a companhia mais "forte" e habilitada a estrear em novos mercados.
COM INFORMAÇÕES REUTERS

JORNAL O GLOBO


"É importante que nós militares sigamos fielmente a Constituição", diz comandante da Aeronáutica

Rossato diz que "hoje serão testados valores que nos são muito caros, como a democracia"

O Globo Publicado Em 04/04 - 13h06

ImagemRIO - Um dia depois do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, usar as redes sociais para fazer um "repúdio à impunidade", o tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, comandante da Aeronáutica, afrimou em nota que "hoje serão testados valores que nos são muito caros, como a democracia". Porém, destacou que "é muito importante que todos nós, militares da ativa ou da reserva, integrantes das Forças Armadas, sigamos fielmente à Constituição, sem nos empolgarmos a ponto de colocar nossas convicções pessoais acima daquelas das instituições". No texto, endereçado aos integrantes do comando da Aeronáutica e tornado público na manhã desta quarta-feira, ele afirma que o país está " prestes a viver um dos momentos mais importantes da sua história", em referência ao julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta quarta-feira.
No texto, o comandante da Aeronáutica destaca que os militares precisam respeitar democraticamente as opiniões dos diversos setores da sociedade, polarizados por conta da crise política: "Nestes dias críticos para o país, nosso povo está polarizado, influenciado por diversos fatores. Por isso é muito importante que todos nós, militares da ativa ou da reserva, integrantes das Forças Armadas, sigamos fielmente à Constituição, sem nos empolgarmos a ponto de colocar nossas convicções pessoais acima daquelas das instituições".
Rossato diz que "hoje serão testados valores que nos são muito caros, como a democracia e a integridade de nossas instituições. Instituições essas que têm seus papéis muito bem definidos no arcabouço legal da nação". Ainda segundo a nota, "os ânimos já acirrados intensificam-se ainda mais com a velocidade das redes sociais". Ele afirma ainda que "o Brasil merece que seus cidadãos se respeitem e sejam respeitados, que os poderes constituídos atuem em consonância com preceitos éticos e morais dos quais possamos nos orgulhar".
O comandante da Aeronáutica afirma ainda que os militares das Forças Armadas - estejam na ativa ou na reserva - respeitem as instituições democráticas. Ele diz que "tentar impor nossa vontade ou de outrem é o que menos precisamos neste momento".
Na noite da última terça-feira, o general Villas Bôas usou seu perfil no Twitter para dizer que "o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade".
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA:
"O Brasil amanhece hoje prestes a viver um dos momentos mais importantes da sua história.
Hoje serão testados valores que nos são muito caros, como a democracia e a integridade de nossas instituições. Instituições essas que têm seus papéis muito bem definidos no arcabouço legal da Nação.
Num momento como este, os ânimos já acirrados intensificam-se ainda mais com a velocidade das mídias sociais, onde cada cidadão encontra espaço para repercutir a sua opinião, em prol do que julga ser o país merecedor.
Entretanto, as necessidades da Nação vão bem mais além. O Brasil merece que seus cidadãos se respeitem e sejam respeitados, que os poderes constituídos atuem em consonância com preceitos éticos e morais dos quais possamos nos orgulhar, que os cidadãos possam ir e vir em segurança, além de tantos outros direitos básicos que hoje o Brasil ainda não oferece para uma boa parte do seu povo.
Nestes dias críticos para o país, nosso povo está polarizado, influenciado por diversos fatores. Por isso é muito importante que todos nós, militares da ativa ou da reserva, integrantes das Forças Armadas, sigamos fielmente à Constituição, sem nos empolgarmos a ponto de colocar nossas convicções pessoais acima daquelas das instituições.
Os poderes constituídos sabem de suas responsabilidades perante a nação e devemos acreditar neles. Tentar impor nossa vontade ou de outrem é o que menos precisamos neste momento. Seremos sempre um extremo recurso não apenas para a guarda da nossa soberania, como também para mantermos a paz entre irmãos que somos. Acima de tudo, o momento mostra que devemos nos manter unidos, atentos e focados em nossa missão".

Historiador critica declaração de comandante do Exército

Para Carlos Fico, militar deveria ser demitido do cargo

Ruan De Sousa Gabriel Publicado Em 04/04 - 19h28

SÃO PAULO - O historiador Carlos Fico, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou ao GLOBO que considera gravíssimo que um membro das Forças Armadas pressione uma instituição da República e defendeu a punição exemplar do general.
— O general Villas Bôas deveria ser demitido de seu cargo de comandante por uma declaração tão inconveniente num momento tão inoportuno. Mas, é claro, ele não será punido, porque temos um governo frágil que depende do apoio militar.
A crítica de Finco refere-se à declaração do comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas. Nela, o militar trata do "repúdio à impunidade" na véspera do julgamento do ex-presidente Lula no STF. Disse Villas Bôas: “Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais.”
Fico afirma que o general deve ser punido não pelo conteúdo de sua declaração, que insinua que o STF deve negar o habeas corpus a Lula, mas por pressionar publicamente um dos poderes da República.
— Um membro das Forças Armadas jamais deveria pressionar o Supremo Tribunal Federal, seja a favor do Lula, seja contra o Lula. O mais grave é um comandante do exército se dar ao desplante de pressionar o Supremo e ainda ser seguido por outros oficiais e generais. Todos deveriam ser punidos exemplarmente – afirmou Fico. – A manifestação desse general se insere no quadro de anomia, de quase suspensão da legalidade, que se instaurou com o atalho constitucional usado para afastar a ex-presidente Dilma Rousseff.

MPF cobra explicação de ministro da Defesa sobre atuação das Forças Armadas

Pedido ocorre após declaração polêmica do comandante do Exército

Vinicius Sassine Publicado Em 04/04 - 17h25

BRASÍLIA — O Ministério Público Federal (MPF) quer que o Ministério da Defesa dê uma explicação sobre um "eventual risco de função interventora" das Forças Armadas, situação que se depreenderia das afirmações feitas pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas. O pedido para que exista uma manifestação por parte do ministro da Defesa — cargo hoje ocupado interinamente pelo general Joaquim Silva e Luna — foi assinado nesta quarta-feira pelo procurador da República Ivan Marx, com atuação no Distrito Federal. Como o ministro tem foro privilegiado, o ofício deve ser remetido pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Esta é a segunda reação do MPF ao posicionamento de Villas Boas. Além do pedido de explicações por parte de um integrante da Procuradoria da República no DF, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) – órgão do MPF, com atuação no âmbito da PGR – emitiu nota na manhã desta quarta em que diz que "ameaças explícitas ou veladas de violação à autonomia do Supremo Tribunal Federal por parte do Poder Executivo são inadmissíveis em quaisquer hipóteses".
"Mais grave se partem da cúpula de instituições que detêm o monopólio do uso das força armada no país", cita a nota, assinada pela procuradora federal dos direitos do cidadão, Deborah Duprat, e por três procuradores federais adjuntos.
Na noite de terça-feira, véspera do julgamento do pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula no STF, o comandante do Exército usou sua conta no Twitter para dizer que a Força está "atenta" para o cumprimento de "missões institucionais". "Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?", escreveu o general Villas Boas às 20h39.
"Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais", continuou, numa mensagem subsequente.
Em entrevista ao GLOBO, ainda na noite de ontem, o ministro da Defesa tentou minimizar os efeitos das afirmações do comandante do Exército:
— O general Villas Boas tem mostrado coerência, é uma marca de sua gestão. Ele tem preocupação com preceitos constitucionais. E valoriza nossas bases, que são os anseios do povo, o legado em termos de valores para as gerações futuras. A mensagem é que a população pode ficar tranquila, pois as instituições estão aqui. Não é uma mensagem de uso da força. É o contrário — afirmou o ministro interino, posição reiterada em nota divulgada na manhã desta quarta.
O procurador Ivan Marx, responsável por um procedimento investigatório criminal (PIC) já em curso no MPF, decidiu oficiar o ministro para que ele dê explicações sobre as declarações do comandante do Exército. "Oficie-se ao ministro da Defesa (via PGR), com cópia integral do presente procedimento, para ciência e manifestação sobre eventual risco de função interventora das Forças Armadas", diz o procurador no ofício.
O PIC foi aberto em setembro do ano passado para investigar suposta incitação ao crime pelo general do Exército Antonio Martins Mourão, que, naquele mês, sugeriu intervenção militar no país. Ele ainda estava na ativa. Em fevereiro deste ano, Mourão foi para a reserva do Exército.
A declaração do general foi dada num evento da maçonaria em Brasília, após o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciar o presidente Michel Temer pela segunda vez, por organização criminosa e obstrução da Justiça. As duas denúncias contra Temer foram barradas pela Câmara.
O Exército já se manifestou no procedimento aberto pelo MPF em duas ocasiões. Os dois ofícios são assinados pelo chefe de gabinete do comandante do Exército, o general de divisão Tomás Miguel Paiva. O primeiro ofício é de 8 de novembro de 2017. "O Comando do Exército entende que a atuação das Forças Armadas, especialmente da Força Terrestre, deve pautar-se em três pressupostos: promoção da estabilidade, respeito à legalidade e preservação da legitimidade", escreveu o chefe de gabinete.
O general afirmou que houve uma reunião com Mourão, que disse ter considerado "estar em um ambiente privado". "A manifestação do general Mourão não foi de encontro a nenhuma norma constitucional. Pelo contrário, o oficial manifestou-se no sentido de que o Exército não se furtará a cumprir sua missão, caso se verifique a existência das condicionantes constitucionais para a atuação castrense", cita o ofício.
Em 12 de janeiro deste ano, o procurador Ivan Marx decidiu prorrogar o PIC. "Surgem interrogantes sobre qual seria a interpretação dada ao artigo 142 da Constituição Federal: legitimaria a função interventora dos militares?", escreveu o procurador. O Comando do Exército foi novamente oficiado para dar uma explicação a respeito.
O novo ofício do chefe de gabinete de Villas Boas é de 1º de fevereiro. "O posicionamento institucional do Exército Brasileiro segue o entendimento do Ministério da Defesa e da Presidência da República, segundo o qual tal atividade somente pode ser cumprida após a iniciativa dos poderes constitucionais e mediante ordem do presidente da República nesse sentido", escreveu.
"Infere-se que não compete às Forças Armadas, por deliberação própria, promover qualquer tipo de intervenção federal ou apontar os casos em que essa medida excepcional deve ser adotada."
Depois de toda a controvérsia envolvendo as manifestações do comandante do Exército no Twitter, o Palácio do Planalto se manteve em silêncio. O presidente não tratou do assunto nem esboçou qualquer intenção de punição ou repreensão ao ato de Villas Boas.

"Não há a menor possibilidade" de volta da ditadura, diz Jungmann

Ministro defendeu o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, e pregou "serenidade"

Natália Boere Publicado Em 04/04 - 17h23

RIO - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, descartou, na tarde desta quarta-feira, a chance de um novo golpe militar no país. Segundo ele, as declarações do general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, postadas na última terça-feira em uma rede social, "representam a defesa da institucionalidade e da Constituição". Antes de assumir o atual cargo, Jungmann comandou o Ministério da Defesa - ao qual estão subordinadas as Forças Armadas - entre maio de 2016 e fevereiro deste ano.
As declarações foram dadas no Rio de Janeiro, durante evento com a participação do general Walter Souza Braga Netto, interventor federal na segurança pública do Rio. Questionado por jornalistas sobre a possibilidade de militares tomarem o poder e instituirem uma nova ditadura caso o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda, na tarde desta quarta-feira, habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Jungmann tratou de descartar essa possibilidade.
- De zero a dez, a chance (de a ditadura voltar) é menos um. Não há a menor possibilidade. As Forças Armadas são um ativo democrático no Brasil hoje. O comportamento das Forças Armadas tem sido impecável em termos de institucionalidade e constitucionalização. Digo isso na qualidade de quem foi ministro da Defesa por praticamente dois anos e conviveu com todos os militares - afirmou o ministro.
Jungmann saiu em defesa de Villas Bôas, centro de uma polêmica após afirmar, na noite desta terça-feira, "que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição". Para o ministro da Segurança Pública, a declaração foi em defesa das instituições democráticas.
- As palavras do general Villas Bôas representam a defesa da institucionalidade da Constituição e a noção de que a regra do jogo tem que ser aceita e cumprida. Quando ele lembrou que o Exército brasileiro está atento ao seu papel institucional, o papel institucional das Forças Armadas está definido na constituição. O ponto de vista dele é de serenidade. De que este momento que o país vive a gente há de passar, de acordo com a constituição e a legalidade - avaliou.
"Comandante tem o respaldo para falar"
Jungmann ainda defendeu a prerrogativa de Eduardo Villas Bôas dar declarações públicas sobre questões políticas em nome do Exército. O ministro crê que "é correto e é bom ele falar" em nome da serenidade.
- Acho que o comandante tem o respaldo para falar em termos da força. E, se ele fala em nome da serenidade e do respeito às regras, eu acho que é correto e é bom ele falar. Para que esse clima de polarização e radicalização que, evidentemente, preocupa todos nós, possa ser resolvido institucionalmente. Fora da Constituição e do jogo democrático não há caminho no Brasil. Nenhuma força política, à exceção daquelas que são absolutamente minoritárias, propõe o retorno ao passado. Ninguém quer isso e isso não tem o menor curso no Brasil, eu posso garantir - concluiu.

Artigo: Repercussão de declaração de general reflete cicatrizes da História brasileira

Brasil vivem momento tão diverso daqueles complicados anos 1960

Míriam Leitão Publicada Em 04/04 - 22h07

RIO — Há muitas razões que explicam a celeuma provocada pela declaração do general Eduardo Villas-Bôas. A única que não faz sentido é de que havia, naquelas palavras, uma ameaça de intervenção militar na vida política do país. Não houve isso. E as declarações que se sucederam, inclusive da Aeronáutica, tiraram qualquer dúvida que por acaso tenha ficado.
O Brasil, América Latina e o mundo vivem momento tão diverso daqueles complicados anos 1960, da guerra fria, que soaria estranho se o general tivesse feito a ameaça. Mas então por que seus tweets viralizaram e espalharam intranquilidade? A história brasileira tem suas cicatrizes. Houve a ditadura de 1964, mas do início da República até a redemocratização, os militares interferiram de uma forma ou de outra na vida política do país. Houve de tudo: presidentes militares após a proclamação, levantes, governos tutelados, vetos de militares e por fim o golpe de 64. Tudo isso cessou ao fim da ditadura militar, e as Forças Armadas limitaram-se ao papéis definidos pela Constituição. Mudaram os modos e os tempos, mas ficaram as cicatrizes. Isso é que provocou o susto de quinta à noite.
Mas o que disse o general? Que alguns pensam no país e outros nos interesses pessoais. Não especificou, apenas disse que era preciso perguntar “às instituições e ao povo". Depois afirmou, sempre pelo twitter, que o Exército repudia a impunidade e respeita a Constituição. E por fim concluiu que permanecia atento às suas missões institucionais.
Nenhuma novidade nesses pontos, já que a primeira dessas missões é respeitar a democracia e submeter-se às instituições civis. No meio da tarde desta quarta-feira, a Força Aérea fez uma nota para as suas tropas com um tom um pouco diferente e lembrando que posições pessoais não podem prevalecer. “Tentar impor nossa vontade é o que menos precisamos", disse o brigadeiro Nivaldo Rossato.
Já é retrocesso suficiente ter que discutir notas de militares. Os jornalistas da minha geração aprenderam durante o governo autoritário a ler nas entrelinhas das “ordens do dia” para tentar captar o ambiente nos quarteis que repercutiria em todo o país. Isso ficou felizmente para trás. Os tweets foram um erro de comunicação do general Villas-Bôas. Mais um erro, na verdade. Ele é reincidente.
Houve palavras fora do tom e da hora. Na véspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula, e já se delineando um resultado favorável a ele, pareceu ser uma admoestação ao Supremo falar em “risco de impunidade".

TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Afirmação de comandante do Exército em rede social causa mal-estar

Repercussão foi ruim dentro e fora do governo; declaração do general Eduardo Villas Bôas foi considerada inadequada.

Publicado Em 04/04 - 21h11

A manifestação na terça-feira (3) do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, em uma rede social na internet causou grande mal-estar dentro e fora do governo e foi considerada inadequada.
A manifestação do comandante do Exército foi feita em duas mensagens numa rede social na noite de terça-feira (3).
Sem citar o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Supremo, o general Eduardo Villas Bôas disse que “o Exército brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição e se mantém atento às suas missões institucionais”. O general termina perguntando quem está realmente pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais.
As palavras do comandante do Exército tiveram grande repercussão. Ele chegou a receber o apoio de alguns generais da ativa, o que foi considerado ainda mais grave. As reações negativas foram imediatas e vieram de vários setores.
A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffman, escreveu numa rede social que “assim como afirma o general Villas Bôas, o PT defende o combate à impunidade e o respeito à Constituição, inclusive no que diz respeito ao papel das Forças Armadas, e o respeito à Constituição implica na garantia da presunção de inocência”.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, do PC do B, disse, também em uma rede social, que “no estado de direito, cada um tem o seu papel institucional. Ao comandante do Exército não cabe interpretar a Constituição nem dizer o que é impunidade. Para isso existem os três poderes, especialmente o Supremo Tribunal Federal”.
Em nota, a Associação Nacional dos Procuradores da República manifestou preocupação com as mensagens, que podem ser mal compreendidas e instigar manifestações de movimentos políticos de parcela da população. A ANPR afirmou que, em estados democráticos de direito, o poder civil dirige os destinos da nação e deve ser livremente exercido, sem interferências, insinuações ou, o que pareça, sequer sugestões impertinentes.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfatizou que é preciso respeito às decisões do STF.
“O Brasil passa por uma forte crise institucional, política e econômica. Não existe solução para o país fora da Constituição e da democracia. Por isso, o respeito às decisões do STF, independentemente dos vencedores e dos vencidos, é condição para a existência do estado de direito”.
O Instituto dos Advogados Brasileiros também repudiou a manifestação do general. Destacou que “dispomos de maturidade política para resolver conflitos ideológicos”. E completou: “dispensamos, assim, as Forças Armadas dessa tarefa para que elas deem cobro de sua primordial missão institucional, que é a de proteger a nação de inimigos externos. Entre nós não temos inimigos, quando muito somos adversários, sempre dispostos ao entendimento e ao consenso e sempre pela via democrática”.
Ao jornal “O Globo”, o ministro interino da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, afirmou que a intenção do general Villas Bôas era reafirmar sua crença nos princípios constitucionais. Disse que o general tem mostrado coerência, que é uma marca da gestão dele.
O ministro da Defesa acrescentou que “a mensagem é que a população pode ficar tranquila, pois as instituições estão aqui. Não é uma mensagem de uso da força. É o contrário”. Segundo o ministro, Villas Bôas jamais faria algo diferente disso.
O secretário de Governo, ministro Carlos Marun, disse ao blog da jornalista Andrea Sadi que “o general Vilas Bôas é um democrata. Demonstrou preocupação e pregou o respeito à Constituição”.
Em nota destinada exclusivamente ao público interno, mas que acabou vazando, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro-do-ar Nivaldo Rossato, pregou respeito aos poderes institucionais.
Ele disse: “Nestes dias críticos para o país, nosso povo está polarizado, influenciado por diversos fatores. Por isso, é muito importante que todos nós, militares da ativa ou da reserva, integrantes das Forças Armadas, sigamos fielmente a Constituição, sem nos empolgarmos a ponto de colocar nossas convicções pessoais acima daquelas das instituições. Os poderes constituídos sabem de suas responsabilidades perante a nação e devemos acreditar neles. Tentar impor nossa vontade ou de outrem é o que menos precisamos neste momento”.

PORTAL UOL


REVISTA PIAUÍ - A caserna como última instância


Publicado Em 05/04

De 1994 a 2014, a última instância decisória no Brasil foi a urna, onde cabiam até 142 milhões de votos. Em 2016, o quórum foi reduzido a 513 eleitores, com a transferência da palavra final, na prática, para a Câmara dos Deputados. Mas não por muito tempo. Impedida Dilma Rousseff, logo o Supremo tratou de mandar para a cadeia o deputado comandante do impeachment. Os magistrados mostraram quem manda. A novidade da semana foi que o comandante do Exército tentou constranger esses onze votos. Parecia querer subjugá-los ao seu. Quase conseguiu.
Não de fato, mas, nas aparências. Ao dar o voto que faltava contra a concessão do habeas corpus ao ex-presidente Lula, Rosa Weber fez questão de dizer que leria o mesmo arrazoado que havia preparado para a sessão de duas semanas atrás. Quis dizer com isso que não havia sido influenciada por pressões externas, fossem as do comandante do Exército, fossem a dos manifestantes nas ruas. Por que se deu a esse trabalho?
Em 435 caracteres distribuídos por dois tuítes publicados em tempo de ganharem o Jornal Nacional de terça-feira, o general Villas Bôas advertiu que o Exército “julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade”. Ao ser feita às vésperas de o Supremo votar o habeas corpus que poderia manter Lula fora da cadeia, a declaração não deixava dúvida sobre a qual impunidade ele se referia.
A despeito do imediato apoio tuitado por cinco generais, o comandante do Exército esqueceu de combinar com o da Aeronáutica. Faltou-lhe apoio aéreo. Horas depois dos tuítes, o tenente-brigadeiro Rossato divulgou nota em nome da Força Aérea, que ele comanda: “é muito importante que todos nós, militares da ativa ou da reserva, integrantes das Forças Armadas, sigamos fielmente à Constituição, sem nos empolgarmos a ponto de colocar nossas convicções pessoais acima daquelas das instituições”.
O puxão de orelhas prosseguiu: “Tentar impor nossa vontade ou de outrem é o que menos precisamos neste momento. Seremos sempre um extremo recurso não apenas para a guarda da nossa soberania, como também para mantermos a paz entre irmãos que somos.”
Tudo isso aconteceu sem que os superiores de ambos dissessem palavra publicamente sobre a discordância. Ministro interino da Defesa, o general Joaquim Silva e Luna tentou minimizar a fala do colega e só. Já o presidente da República fez de conta que não era com ele. Ao não exercer o poder de comandante das Forças Armadas, Michel Temer desarmou-se para enfrentar crises militares presentes e futuras. Pecou por omissão.
Como diria o governador Geraldo Alckmin, Temer colhe o que plantou. Ao tirar as tropas da caserna para ajudá-lo a requentar o café que lhe servem no palácio, o presidente abriu uma porta que demonstrou não conseguir mais fechar. Os militares relutaram para comandar a intervenção federal no Rio de Janeiro. Mas acabaram cedendo em troca de algumas importantes concessões.
Uma das principais foi assumirem o Ministério da Defesa e seu orçamento. Ao nomear um general para um cargo civil, Temer inutilizou a função. O papel do ministro da Defesa é ser anteparo entre os militares e o presidente. Ouve as demandas, filtra, negocia, absorve os desgastes e preserva o chefe. Se ele é um general, o fusível vira ligação direta e aumenta o risco de curto-circuito. Como no caso dos tuítes de Villas Bôas.
Na falta de ponte formal com a caserna, Temer armou uma pinguela. Segundo a repórter Marina Dias, da Folha, o presidente escalou um assessor informal, Denis Rosenfield, para fazer essa interlocução. Se confirmado na Defesa, o filósofo gaúcho engrossará a tropa do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sergio Etchegoyen, gaúcho como ele.
Ao fim do dia, Lula ficou mais perto da cadeia, Temer ruma à irrelevância e os militares estão mais longe do quartel. Como opção eleitoral, mas não apenas, o militarismo cresceu em força, influência e relevância. Desde a intervenção no Rio, as fardas vêm ocupando o vácuo deixado pelos civis – até por convite de alguns deles. Ironicamente, a crise de representatividade que emergiu em 2013 vai se encaminhando para um desfecho em que o voto de cada vez menos pessoas pesa cada vez mais.

Exército defende declarações de general Villas Bôas no Twitter


Isadora Peron Publicado Em 04/04 - 22h30

O Exército brasileiro defendeu nesta quarta-feira, 4, as manifestações do general Eduardo Villas Bôas na véspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo Twitter, ele afirmou que a instituição não aceitava "impunidade" e que estava atenta "às suas missões institucionais".
As palavras do general Villas Bôas deixam claro sua preocupação com o País, expressando ideias já abordadas em diversas outras ocasiões", disse o Exército em nota enviada ao jornal O Estado de S. Paulo.
O texto também afirmou que "o Comandante do Exército é a autoridade responsável por expressar o posicionamento institucional da Força e tem se manifestado publicamente sobre os temas que considera relevantes".
O posicionamento do Exército foi enviado depois de a reportagem questionar a instituição sobre o Regulamento Disciplinar do Exército, que proíbe militares de se manifestar publicamente a respeito de assuntos de natureza político-partidário, ao menos que esteja autorizado.
O decreto de agosto de 2002 tem por "finalidade especificar as transgressões disciplinares e estabelecer normas relativas a punições disciplinares" e lista 113 ações que, em tese, não deveriam ser praticadas por todos os militares - inclusive pelo general Villas Bôas.
O regimento diz ainda que um militar da ativa não deve "tomar parte em discussão a respeito de assuntos de natureza político-partidária ou religiosa". Um membro do Exército também precisaria de autorização para "discutir ou provocar discussão, por qualquer veículo de comunicação, sobre assuntos políticos ou militares". Ao militar também é vedado "tomar parte, fardado, em manifestações de natureza político-partidária".
O decreto de agosto de 2002 tem por "finalidade especificar as transgressões disciplinares e estabelecer normas relativas a punições disciplinares" e lista 113 ações que, em tese, não deveriam ser praticadas por todos os militares - inclusive pelo general Villas Bôas.
O regimento diz ainda que um militar da ativa não deve "tomar parte em discussão a respeito de assuntos de natureza político-partidária ou religiosa". Um membro do Exército também precisaria de autorização para "discutir ou provocar discussão, por qualquer veículo de comunicação, sobre assuntos políticos ou militares". Ao militar também é vedado "tomar parte, fardado, em manifestações de natureza político-partidária".

PORTAL BBC


Generais da ativa elogiam comandante e citam líder integralista após mensagens de Villas Bôas


Ricardo Senra

Após fazer comentários controversos "de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição", o General Eduardo Villas Bôas, ocupante do posto mais alto do Exército, recebeu apoio e manifestações públicas de pelo menos cinco generais da ativa em diferentes partes do país.
Os tuítes foram postados na página do militar no Twitter na véspera do julgamento do pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF).
"Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?", perguntou Villas Bôas, e complementou: "Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais".
A fala dividiu opiniões não apenas entre os atores políticos, mas também entre os companheiros de farda de Villas Bôas. Enquanto a maior parte dos integrantes das Forças Armadas manifestaram apoio à declaração do comandante, tido como discreto e ponderado, outros classificaram os tuítes como uma "empolgação" do General, que teria usado suas impressões pessoais para constranger os juízes do STF.
Entre os satisfeitos está o comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, conhecida "Brigada das Missões", no Amazonas, o general Cristiano Pinto Sampaio, que citou o advogado Gustavo Barroso, um dos principais porta-vozes e teóricos do movimento ultra-nacionalista e conservador Ação Integralista Brasileira.
Barroso é descrito pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas como "Antissemita extremado", cujas ideias "se aproximavam mais do nazismo alemão do que fascismo".
"Como disse o consagrado historiador Gustavo Barroso: "Todos nós passamos. O Brasil fica. Todos nós desaparecemos. O Brasil fica. O Brasil é eterno. E o Exército deve ser o guardião vigilante da eternidade do Brasil"", afirmou Pinto Sampaio, em resposta aos tuítes do comandante Villas Bôas.
"Sempre prontos, Comandante!" , continuou.
Comandantes militares
Ocupantes de dois dos principais cargos das Forças Armadas brasileiras, os generais Geraldo Antonio Miotto e José Luiz Dias Freitas também aplaudiram pubicamente as palavras do general Villas Bôas.
Homem mais forte do comando militar da Amazônia até o mês passado, quando liderava a proteção de 9 mil quilômetros de fronteiras com sete países, e prestes a assumir o comando militar do Sul, onde liderará mais de 50 mil militares, o general Miotto afirmou: "Estamos firmes e leais ao nosso comandante! Brasil acima de tudo! Aço!".
Já Dias Freitas, responsável pelo comando militar do Oeste, que protege fronteiras com a Bolívia e Paraguai, falou em nome dos "cidadãos que vestem fardas".
"Mais uma vez o Comandante do Exército expressa as preocupações e anseios dos cidadãos brasileiros que vestem fardas. Estamos juntos, Comandante General Villas Bôas!", publicou Dias Freitas.
Edson Skora Rosty, atual chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, foi mais suscinto. "Estamos juntos, Comandante. Selva!"
Até o interventor federal para a segurança Pública do Rio de Janeiro repercutiu a fala de Villas Boas: "Soldado, líder e cidadão: nosso comandante", escreveu o general Braga Netto, usando o perfil oficial da intervenção federal no Twitter.
Sobre os tuítes recentes de Villas Bôas, o Ministério da Defesa, pasta a qual o Exército está subordinado, divulgou nota afirmando que o comandante do Exército "mantém a coerência e o equilíbrio demonstrados em toda sua gestão, reafirmando o compromisso da Força Terrestre com os preceitos constitucionais, sem jamais esquecer a origem de seus quadros que é o povo brasileiro".
"(O general) manifesta sua preocupação com os valores e com o legado que queremos deixar para as futuras gerações. É uma mensagem de confiança e estímulo à concórdia", diz a nota.
Procurado pela BBC Brasil, o Exército informou, por meio do Centro de Comunicação Social, "que não haverá pronunciamento sobre o assunto".
A reportagem pediu para que a Força explicasse se foi o próprio o general quem escreveu ou ditou os textos e como ele reagia às críticas. Também pediu ao Exército para esclarecer o que o comandante quis dizer exatamente com a postagem, publicada um dia antes do julgamento do caso do ex-presidente Lula no STF.
Um decreto de 16 anos atrás, assinado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, delimita o comportamento público de membros das Forças Armadas e restringe manifestações sobre política sem autorização prévia.
Na relação de tansgressões enumeradas pelo decreto 4346, de agosto de 2002, está a proibição de "manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária".
Nem o general Villas Bôas nem seus subordinados citaram diretamente partidos ou políticos nas mensagens.
Preocupação e críticas
A fala despertou preocupação dentro das próprias Forças Armadas. O Comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, emitiu nota afirmando que "é muito importante que todos nós, militares da ativa ou da reserva, integrantes das Forças Armadas, sigamos fielmente à Constituição, sem nos empolgarmos a ponto de colocar nossas convicções pessoais acima daquelas das instituições".
"Os Poderes constituídos sabem de suas responsabilidades perante a nação e devemos acreditar neles. Tentar impor nossa vontade ou de outrem é o que menos precisamos neste momento. Seremos sempre um extremo recurso não apenas para a guarda da nossa soberania, como também para mantermos a paz entre irmãos que somos", continuou.
As críticas do Brigadeiro ressoam preocupações expressas por civis de que as falas representassem pressão sobre o Supremo Tribunal Federal ou até mesmo uma possível ameaça do Exército à democracia.
Após os tuítes, o comandante não comentou as críticas ou a repercussão da fala, associada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot ao golpe militar de 1964.
"Isso definitivamente não é bom. Se for o que parece, outro 1964 será inaceitável. Mas não acredito nisso realmente", escreveu Janot.
Em nota pública, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, disse que "repudia qualquer iniciativa de interferência indevida no livre exercício da missão constitucional do Supremo Tribunal Federal" e ressaltou sua "defesa intransigente das instituições democráticas e de respeito ao Poder Judiciário".
Sem menção direta à fala do comandante do Exército, o presidente Michel Temer defendeu obediência à Constituição e disse, na manhã desta quarta-feira, que apoia a liberdade de expressão.
"(A Constituição) enfatizou em várias passagens a liberdade de informação em consequência a liberdade de imprensa. É da ordem jurídica que nasce a liberdade de expressão e de imprensa", afirmou o presidente.
Presidente do Congresso Nacional, o senador Eunício Oiveira (MDB-CE) também pediu respeito à Constituição.
"Nos momentos de tensão social e política, a missão dos líderes que têm responsabilidade institucional é transmitir serenidade à população. É garantir que a Constituição, as leis e a democracia serão respeitadas. Esse é o melhor caminho para o Brasil, sem atalhos", afirmou.
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, afirmou que "cada órgão do Estado deve seguir exercendo suas funções nos limites estabelecidos por ela".

AGÊNCIA BRASIL


Venezuelanos vão ser transferidos para outras cidades brasileiras nesta semana

Os imigrantes não tem garantia de emprego nas cidades para onde vão, mas terão direito a alocação em em abrigos e devem ter aula de português

Repórter Nacional Publicado Em 04/04 - 09h52

Na quinta (5) e na sexta-feira (6) cerca de 600 venezuelanos devem ser transferidos de Roraima para outros estados brasileiros. O objetivo é desafogar a situação de cidades como Boa Vista e Pacaraima que, atualmente, concentram milhares de imigrantes que fogem da situação política e econômica da Venezuela.
Grande parte dos imigrantes venezuelanos têm alta escolaridade e boas chances de conseguir uma colocação no mercado de trabalho.
De acordo com a Casa Civil, os imigrantes não têm garantia de emprego nas cidades. No entanto, têm direito a serem alocados em abrigos de prefeituras e ONGs. Para facilitar a busca por trabalho, eles estão sendo deslocados com carteira de trabalho e documentos regularizados. Além disso, as prefeituras estão buscando parcerias para oferecer aulas de português para os imigrantes.
Para a cidade de São Paulo devem ir 350 pessoas. Outros 100 imigrantes vão para Cuiabá; 70, para Manaus; e 30, para Campinas, em São Paulo. Os traslados serão custeados pelo governo federal. Aeronaves da Força Aérea Brasileira farão as transferências para São Paulo, Cuiabá e Campinas. Já para Manaus, o trajeto será feito de ônibus.
A seleção dos imigrantes que querem sair de Roraima foi feita pela Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Segundo a Casa Civil, foram mesclados diferentes perfis. Entre os que irão para São Paulo, por exemplo, há famílias e jovens solteiros.
Ainda não há informações sobre novos processos de interiorização dos imigrantes venezuelanos.

Anistia critica tuítes em que comandante do Exército repudia impunidade


Vinícius Lisboa - Repórter Da Agência Brasil* Publicado Em 04/04 - 16h42

A organização não governamental (ONG) Anistia Internacional condenou, nesta quarta-feira (4), as declarações do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, divulgadas na noite de ontem (3) no Twitter "em repúdio à impunidade". Para a ONG, foi uma grave afronta à democracia.
"As declarações do general são uma grave afronta à independência dos Poderes, ao devido processo legal, uma ameaça ao Estado Democrático de Direito, e sinalizam um desvio do papel das Forças Armadas no Brasil", diz nota da Anisita Internacional.
As declarações do comandante ganharam repercussão por terem sido feitas um dia antes do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A ONG afirma, no texto, que já havia manifestado preocupação com o uso das Forças Armadas na política de segurança pública, com as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e o decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. A Anistia critica a transferência da Justiça Militar o julgamento de crimes cometidos contra civis em operações de GLO.
No comunicado, a organização destaca que a sociedade brasileira precisa se posicionar a favor do Estado democrático de Direito, do devido processo legal e da garantia dos direitos humanos. "Este é um momento crucial na história do país. A Anistia Internacional se posiciona fortemente contra o militarismo, contra o desvio de função das Forças Armadas e abuso do uso da força, contra a impunidade das graves violações cometidas pelos agentes do Estado".
Na manhã de hoje, o ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que as declarações de Villas Bôas são de defesa do papel institucional das Forças Armadas, da legalidade e da serenidade. "As palavras do general Villas Bôas representam basicamente a defesa da institucionalidade, a defesa da Constituição e, sobretudo, a noção de que a regra do jogo é para ser cumprida e de que tem que ser aceita", disse Jungmann.
O Comando da Aeronáutica também divulgou uma nota – assinada pelo comandante da Força, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato – na qual afirma que integrantes das Forças Armadas devem acreditar nos poderes instituídos, não se deixando empolgar “a ponto de colocar convicções pessoais acima daquelas das instituições”.
“Nestes dias críticos para o país, nosso povo está polarizado, influenciado por diversos fatores. Por isso é muito importante que todos nós, militares da ativa ou da reserva, integrantes das Forças Armadas, sigamos fielmente a Constituição, sem nos empolgarmos a ponto de colocar nossas convicções pessoais acima daquelas das instituições”, disse Rossato.
A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), também em nota, disse que "vê com preocupação mensagens públicas de oficiais das Forças Armadas brasileiras que podem ser mal compreendidas e que, inadvertidamente, podem instigar manifestações de movimentos políticos de parcela da população". "O Brasil é uma democracia há mais de 30 anos, assim tem de prosseguir, e vai prosseguir. Em Estados democráticos de Direito, o poder civil dirige os destinos da nação e deve ser livremente exercido, sem interferências, insinuações ou, o que pareça, sequer sugestões impertinentes", diz trecho do comunicado.
O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) repudiou “veementemente” a declaração do comandante do Exército e que manifestação foi “lançada em tom marcial e imperativo". Para o instituto, as declarações ao partirem de um oficial-general com voz de comando sobre toda a tropa “revela espúrias articulações na caserna visando a interferir no teatro político-judiciário, caso a decisão, que venha a ser tomada pela Suprema Corte, desatenda o que o militar entende como anseio de todos os cidadãos de bem e repúdio à impunidade”.
O Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege) também manifestou “irrestrito apoio às instituições democráticas da República e aos Poderes legitimamente constituídos” e repudiou “qualquer tentativa de ameaça ao regime democrático e à ordem constitucional”. A nota do Condege apontou que a conquista do Estado de Direito, definido na Constituição de 1988, “permitiu o início do mais longo período democrático da história do país, restabelecendo a todos os cidadãos importantes liberdades civis e direitos sociais”. Na visão da entidade, a ordem constitucional atual é o único caminho legítimo para a resolução das controvérsias.
* Colaborou Cristina Indio do Brasil
Edição: Nádia Franco e Carolina Pimentel

PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


Rockwell Collins renueva contrato de soporte de vuelo con la Fuerza Aérea Brasilefía y actualizará los Hawker 800XP


Publicado Em 05/04

El Grupo de Transporte Especial (GTE) de la Fuerza Aérea Brasilefia ha renovado su contrato para los servidos de soporte de vuelo ARINCDirectSM de Rockwell Collins para cubrir su flota de 13 aviones, que incluye un Airbus A319 y aviones Embraer ERJ145, E-190 y Legacy 600.

El contrato, anunciado durante FIDAS, proporciona al GTE servicios de planificación de vuelo que permiten crear y presentar planes de vuelo electrónicos en cualquier parte del mundo, mientras monitorea las condiciones climáticas y utiliza los datos de rendimiento de la aeronave y las últimas predicciones atmosféricas para la proyección precisa de uso de combustible y los cálculos de tiempo. El Grupo de Transporte Especial de la Fuerza Aérea Brasilefia es responsable del transporte aéreo nacional e internacional del Presidente de la República, los ministros de Estado y las autoridades nacionales y extranjeras de alto nivel.

"Es fundamental que este tipo de vuelos siga las rutas más eficientes basadas en una planificación de vuelos confiable y precisa para garantizar que los pasajeros lleguen a sus destinos a tiempo", dijo Alan Prowse, vicepresidente y director administrativo de Rockwell Collins América. "Este acuerdo demuestra nuestra capacidad para satisfacer las necesidades específicas de los clientes del área de aviación de diversos gobiernos y es un excelente ejemplo de cómo continuamos expandiendo nuestros servidos a este mercado".

La solución de planificación de vuelos ARINCDirect de Rockwell Collins utiliza una herramienta flexible e intuitiva basada en la web, que permite a los pilotos y despachadores acceder a ella desde cualquier lugar del mundo con solo un dispositivo electrónico y conexión a Intemet. Además, los clientes tienen acceso al centro de operaciones de vuelo de ARINCDirect las 24 horas del dia, los 7 dias de la semana. Otros servicios de soporte de vuelo opcionales disponibles a través de este conjunto integral de servicios incluyen soporte de viaje internacional, conectividad de cabina y gestión de operaciones de vuelo.

La Fuerza Aérea Brasilefia actualizará aeronaves de inspección con aviónica Pro Line 21 de Rockwell Collins

El Grupo de Inspección de Vuelo de la Fuerza Aérea Brasilefia (GEIV) actualizará su flota de aviones Hawker 800XP con la suite de aviónica Pro Line 21 de Rockwell Collins que los adaptará a los próximos requisitos de mandato del espacio aéreo. Este es el primer reequipamiento Pro Line 21 en ser instalado en un Hawker 800XP en Latinoamérica.

El reequipamiento Pro Line 21 reemplaza las pantallas tradicionales de tubo de rayos catódicos (CRT) con cuatro pantallas de cristal líquido (LCD) configurables de io x 8 pulgadas, que son rapaces de mostrar gráficos electrónicos de alta resolución, clima gráfico, mapas de navegación mejorados, visión perfeccionada y otras opciones especificas para misión.
Los cuatro aviones Hawker 8o oXP que se están modernizando son utilizados por el GEIV para inspeccionar y calibrar la ayuda a la navegación aérea, el equipo de aproximación y aterrizaje, así como los procedimientos de navegación aérea de alta precisión. Esto ayuda a proporcionar una operación segura a todas las aeronaves que vuelan dentro del espacio aéreo brasilefio durante todas las fases de vuelo, especialmente durante condiciones meteorológicas adversas. Los componentes existentes en el avión utilizados para su misión, como elementos y sensores para la inspección de la cabina de vuelo, estarán completamente integrados para operar dentro del nuevo sistema Pro Line 21.

"Pro Line 21 proporciona una mejorada alerta situacional y ofrece una experiencia de vuelo completamente nueva para los pilotos", explica Marcelo Vaz, director general de Rockwell Collins en Brasil. "La actualización también traerá una mayor confiabilidad de la Fuerza Aérea brasilefia sobre la aviónica heredada, con menores costos de mantenimiento a largo plazo".

MINISTÉRIO DA DEFESA


Nota à imprensa: mensagem do comandante do Exército


Assessoria De Comunicação Social (ascom) Publicado Em 04/04 - 13h12

Brasília, 04/04/2018 - O comandante do Exército mantém a coerência e o equilíbrio demonstrados em toda sua gestão, reafirmando o compromisso da Força Terrestre com os preceitos constitucionais, sem jamais esquecer a origem de seus quadros que é o povo brasileiro. E manifesta sua preocupação com os valores e com o legado que queremos deixar para as futuras gerações. É uma mensagem de confiança e estímulo à concórdia.

OUTRAS MÍDIAS


FLIGHT GLOBAL (EUA) - Repaired KC-390 test aircraft takes FIDAE bow


Publicado Em 04/04

A KC-390 aircraft that was grounded by Embraer for several months after an October flight test mishap returned to the spotlight as the star of the FIDAE air show.
The tanker-transport made its debut at South America’s largest aerospace industry event eight years after the Chilean government committed to buy the aircraft.
Current Chilean president Sebastián Piñera, who was sworn into office for the second time last month, also was president in 2010 when his government committed to join neighbouring Brazil’s KC-390 project as a customer.
But the status of the KC-390 never became an acquisition priority under the previous government, and Piñera’s policy only a few weeks after his swearing in still isn’t known.
During a 4 April interview at FIDAE, Gen Lorenzo Villalón Del Fierro, chief of the general staff of the Chilean air force, declined to answer any questions about fixed-wing aviation procurements.
Although Chile was one of five countries that committed to import the KC-390, so far only Portugal has moved forward with plans to buy the jet-powered tanker-transport.
Ten months ago, the Portuguese government opened negotiations with Embraer to buy five KC-390s with an option for a sixth, but talks remain ongoing, says KC-390 programme director Paulo Gastão.
Portugal’s acquisition plans call for receiving the first KC-390 in 2021, Gastão says, but time is running short to keep the first delivery on track. Portugal’s aircraft must comply with NATO standards, which will require Embraer to perform some additional development work, Gastão says.
Meanwhile, Embraer has a lot of work still to do before it can deliver the first production-standard KC-390 by the end of this year to the Brazilian air force’s (FAB’s) 11th Wing in Rio de Janeiro.
The FAB declared initial operational capability with the KC-390 in December with only two flight test aircraft flying. To achieve full operational capability by 2019, Embraer still has to conduct “wet” refueling missions, air-drop heavy cargo loads and validate the aircraft’s self-protection systems, Gastão says.
The programme could ill-afford to lose one of only two flight test aircraft. The aircraft registered as PT-ZNF was put out of action on 12 October. During a slow-speed stall test, the aircraft behave in a way that wasn’t expected and sustained damage. Embraer replaced the aerodynamic wing-to-body fairing and the fuel sponsons on the fuselage. The aircraft returned to service on by early March.



Leia também:









Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented