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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 19/02/2018 / Privatização da Infraero volta ao radar e pode render até R$ 17,2 bi



Privatização da Infraero volta ao radar e pode render até R$ 17,2 bi ...  


Daniel Rittner ...  


Encolhida após a perda de dez grandes aeroportos, mas ainda à frente de terminais lucrativos como Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), a Infraero agora quer um sócio estrangeiro. A estatal praticamente desistiu dos planos de pulverização do capital em bolsa ao receber um estudo da consultoria alemã Roland Berger, encomendado pela empresa para pensar no futuro de suas operações. O relatório, que acaba de ser apresentado ao governo, sugere a busca por um parceiro externo como melhor alternativa para dar sustentabilidade à estatal.

A venda de 40% a 51% das ações pode render entre R$ 13,3 bilhões e R$ 17,2 bilhões ao Tesouro Nacional, segundo a precificação feita pela consultoria e obtida pelo Valor. Isso representa um ganho potencial aos cofres públicos que supera as estimativas de receitas com o processo de "descotização" de hidrelétricas da Eletrobras (R$ 12,2 bilhões).

Os cenários simulados no estudo envolvem a manutenção do controle da Infraero pela União ou sua transferência para um acionista privado, o que vai requerer uma decisão política e talvez fique para o próximo governo. "Se depender de mim, seremos minoritários", diz o presidente da estatal, Antônio Claret.

Para ele, instrumentos como um bom acordo de acionistas, ou uma "golden share" em posse da União, podem ser suficientes para a continuidade de algumas políticas públicas, como a manutenção de subsídios cruzados entre aeroportos superavitários e deficitários. É esse sistema que garante a operação de aeroportos em lugares remotos do país.

O executivo vê pelo menos cinco gigantes mundiais potencialmente interessados em entrar na Infraero: as francesas Vinci e Aéroports de Paris (ADP), a alemã Fraport, a espanhola Aena e a asiática Changi. Todas trabalham com redes de aeroportos fora de seus países de origem. Algumas já foram procuradas para sondagens preliminares. "Nossa visão é buscar um parceiro que tenha experiência internacional em gestão aeroportuária", ressalta.

Por causa do novo plano, Claret prefere suspender temporariamente a venda de participação minoritária (49%) da Infraero nos terminais concedidos pela ex-presidente Dilma Rousseff - Guarulhos, Brasília, Viracopos, Galeão e Confins. Uma resolução do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), publicada em agosto de 2017, colocou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como responsável pela modelagem do processo de venda.

Para o presidente da Infraero, não faz sentido oferecer essas participações isoladamente no mercado e a fórmula mais viável é deixá-las no mesmo pacote de alienação das ações da holding como um todo. "Gera mais valor agregado e evita a perda do que já foi investido nas concessões", afirma Claret. Se isso acontecer, aumenta-se ainda mais o potencial de arrecadação com a venda - total ou parcial - da Infraero.

Depois de mais um leilão, que está previsto para o segundo semestre, a Infraero ficará com uma rede de 45 aeroportos. Terminais como Recife, Vitória e Cuiabá também vão passar para a iniciativa privada. Mas, além de Congonhas e Santos Dumont, ativos rentáveis como Manaus e Curitiba continuarão sendo administrados pela estatal. O estudo da Roland Berger indica que há capacidade de quadruplicar o Ebitda (lucro antes de impostos) da Infraero com intervenções como enxugamento do quadro de pessoal e melhoria da governança.

Claret diz que medidas tomadas recentemente já começaram a surtir resultado. Depois de quatro balanços consecutivos no vermelho, por exemplo, a estatal inverteu um prejuízo operacional de R$ 120 milhões em 2016 para lucro de R$ 505 milhões no ano passado. Houve eliminação de três diretorias, 12 superintendências, 43 gerências e 104 coordenações para cortar despesas.

Outro drama é adequar o quadro de empregados à nova dimensão da companhia. O programa de demissões voluntárias propiciou a saída de 1.051 funcionários em 2017 e de 144 pessoas somente em janeiro. Desde que começou a onda de concessões de aeroportos, no primeiro mandato de Dilma, o número de colaboradores caiu de 14.089 em 2012 para menos de 9 mil atualmente.

Para levar adiante qualquer pretensão de busca por um sócio privado, a Infraero terá que "contratualizar" seus aeroportos. Os terminais jamais foram incorporados ao patrimônio formal da empresa. Por isso, tal como já se faz com os contratos de concessão, ela está pedindo a outorga oficial dos ativos por 25 a 30 anos.

Vindo da iniciativa privada, onde fez carreira na Vallourec & Mannesmann, Claret diz que a venda de ações da Infraero poderia sair bem mais rápido se não fosse a morosidade do setor público. "Faz um ano que estamos tentando expurgar as atividades de navegação aérea e não conseguimos", afirma o executivo, como ilustração do problema. Trata-se de uma referência às torres de controle e estações de telecomunicações mantidas pela estatal. Elas geram um prejuízo anual de R$ 300 milhões e absorvem 1,7 mil trabalhadores. O Comando da Aeronáutica já topou ficar com essa estrutura, o que ajudaria a aliviar as contas da Infraero, mas o plano não avança.

A capitalização da Infraero, mesmo que seja com um sócio minoritário, é fundamental para "sair da mesmice" e permitir investimentos maiores. Claret lembra que obras como reforma e ampliação dos terminais de passageiros de Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC) e Campo Grande (MS) já estão em licitação ou na fase de desenvolvimento de projetos. Se tudo der certo, e houver disposição do futuro governo, ele afirma, uma "nova Infraero" pode estar funcionando em 2020.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Temer convoca conselho de Defesa e manda auxílio policial ao CE

Reunião de órgãos consultivos da Presidência será nesta segunda (19) em Brasília

Talita Fernandes Publicado Em 18/02 - 15h51

Após decretar intervenção na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer decidiu fazer uma reunião dos conselhos nacionais de Defesa e da República nesta segunda-feira (19), em Brasília, além de enviar auxílio policial ao Estado do Ceará.

Os conselhos de Defesa Nacional e da República são órgãos consultivos da Presidência da República e são formados, entre outros, pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), além da cúpula das Forças Armadas.
A reunião será no Palácio da Alvorada, às 10h.
Entre as atribuições dos conselhos, está "opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal". Os órgãos são formados por 23 autoridades.
Participam do encontro os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Torquato Jardim (Justiça), Raul Jungmann (Defesa), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento) e Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional).
As Forças Armadas serão representadas pelos comandantes da Marinha, Eduardo Bacelar, da Aeronáutica, Nivaldo Luiz Rossatto e do Exército, Eduardo Villas Bôas.
Além de Maia e Eunício, líderes governistas e da oposição das duas Casas foram chamados para a reunião.
Por determinação da Constituição, sempre que o presidente decretar intervenção é necessário ouvir os dois Conselhos. A reunião é meramente consultiva e não cabe aos colegiados aprovar ou derrubar a decisão presidencial.
Temer dedicou os últimos dias à agenda de segurança pública. Em evento no Rio de Janeiro no sábado (17), o emedebista anunciou que criará uma pasta em caráter extraordinário para cuidar do tema, que atualmente está a cargo do Ministério da Justiça.
Ainda não há definição do nome do titular do novo ministério, mas a Folha apurou que o ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro José Mariano Beltrame está entre os cotados.
O presidente divulgou neste domingo (18) uma nova viagem à cidade de Itaguaí, também no Estado do Rio, na terça (20), onde participa de uma agenda da Marinha.

CEARÁ
Em nota divulgada neste domingo, o Ministério da Justiça afirmou que está enviando reforço policial ao Ceará "diante dos últimos acontecimentos" no Estado.
"O destacamento será composto por 36 homens, sendo 26 da Polícia Federal e 10 da Força Nacional de Segurança Pública, e será chefiado pelo almirante Alexandre Mota, secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública", diz o texto divulgado.
Ceará é o Estado de Eunício, que quer fazer da segurança pública uma das principais agendas do Senado neste ano. O senador é candidato à reeleição.

Neste domingo, foram encontrados no Ceará os corpos de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, principais chefes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Os dois estavam foragidos e foram mortos a tiros em uma região indígena do Estado. A suspeita é de que eles tenham caído em uma emboscada.
Além disso, no fim de janeiro, dez presos foram mortos em presídios do Estado, o que levou o governador Camilo Santana (PT) a se reunir com o presidente Temer para discutir melhorias na segurança pública na região.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Exército permanecerá em planejamento, fora das ruas do Rio, até que intervenção seja aprovada

Em seguida, as medidas previamente estudadas serão adaptadas ao decreto aprovado no Congresso

Fernanda Nunes, O Estado De S.paulo Publicado Em 18/02 - 12h36

RIO – O exército não será visto nas ruas do Rio até que o decreto da intervenção federal na Segurança Público no Estado do Rio seja votado na Câmara e no Senado, o que é esperado que aconteça até a próxima terça-feira, segundo o Comando Militar do Leste (CML). O coronel Carlos Frederico Cinelli, responsável pela comunicação do CML, informou que, até lá, os militares aguardam os detalhes de como a intervenção acontecerá e que seguem em fase de planejamento interno.
O momento é de análise e acompanhamento de cenário, de acordo com o militar. Em seguida, as medidas previamente estudadas serão adaptadas ao decreto aprovado no Congresso. Cinelli afirma que o exército está permanentemente em estado de planejamento e que nenhuma atividade diferente da rotineiramente adotada foi pensada até agora.

Por enquanto, o esperado é que a intervenção contará com o efetivo já presente no Rio. Mas, dependendo do modelo de intervenção aprovado, militares de outros Estados poderão ser convocados.
Na manhã deste domingo, 18, de 8h às 9h, as forças armadas participaram de um evento que acontece simultaneamente em 36 países – a Corrida pela Paz, em comemoração ao Dia Mundial do Desporto Militar. Participantes da corrida foram vistos em dois pontos da cidade – em Copacabana, na zona sul, e em Deodoro, na zona norte – e no município de Niterói, na região metropolitana.
“A presença desses militares pode ter chamado a atenção dos moradores e dado a impressão de que a intervenção já começou. Mas o evento já estava programado e não tem nada a ver com a intervenção”, disse Cinelli.

"Tenho dúvidas sobre o resultado da intervenção", diz ministro do STF

Carioca, ministro Marco Aurélio Mello também aponta como motivo para decisão federal ausência de prefeito e governador

Amanda Pupo, O Estado De S.paulo Publicado Em 19/02 - 03h00

Entrevista com
Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o carioca Marco Aurélio Mello tem “sérias dúvidas” sobre o resultado da intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro. “Será que o Exército realmente vai solucionar a problemática da corrupção na polícia repressiva, que é a militar?”, questionou, em entrevista ao Estadão/Broadcast.
O ministro credita a decisão federal não apenas à escalada da violência como também às ausências do prefeito Marcelo Crivella (PRB) e do governador Luiz Fernando Pezão (MDB). “O governador foi praticamente para um retiro”, criticou. Mas preferiu não avaliar o decreto presidencial. “Se é constitucional ou inconstitucional, não irei comentar. Talvez eu possa até julgar isso.”

A situação do Rio de Janeiro se tornou realmente crítica em termos de Segurança Pública. Mas há outros problemas seriíssimos, como no Brasil inteiro. Saúde, educação, administração, mercado de trabalho, que tem uma oferta excessiva de mão de obra e escassez de emprego. O que precisamos conceber é que a intervenção é sempre uma medida extrema, e na maioria das vezes não é parcial, como foi. Agora vamos ver o resultado. Eu creio que é hora de fechar as fronteiras quanto à entrada de armas e tóxicos. Aí, sim, podemos ter a utilização das Forças Armadas e acionar, mais do que isso, a inteligência das forças repressivas, porque como está não se pode ficar. O Rio chegou a um estágio de insegurança que é desaconselhado no mundo inteiro. Isso é péssimo para o Brasil. Uma cidade vocacionada ao turismo, que é belíssima, mas que infelizmente deixa o turista sujeito à delinquência de toda ordem. 
Alguma medida do governo federal deveria ter sido tomada mesmo, então?
Tinha. E nós tivemos o quadro agravado por dois fatores. Primeiro, o prefeito, aquele que deveria estar no Rio de Janeiro durante a festa típica – o carnaval –, viajou. E o governador foi praticamente para um retiro, uma cidade do interior (Pezão passou o carnaval em Piraí, sua cidade natal).
Essas ausências pesaram na decisão do governo?
Sem dúvida. Nada surge sem uma causa. Houve três causas. Delinquência ao ponto que chegou, com arrastões, violência de toda ordem, com morte de policiais – só este ano já são 16. A viagem do prefeito e esse abandono ao município. E também o afastamento, muito embora geográfico, no Brasil mesmo, do governador Pezão. E a fala dele, quando verbalizou que não via mais solução, que não tinha como implementar medidas. Mas há o outro lado da balança, que é o desgaste que pode haver para o Exército brasileiro. E a esperança vã que se deu à sociedade. Será que o Exército realmente vai solucionar a problemática da corrupção na polícia repressiva, que é a militar? Será que vai solucionar o problema de tráfico de drogas? E, nas favelas, a disputa entre traficantes? Não sei. Eu tenho sérias dúvidas.
A decisão do governo no Rio pode fazer com que outros Estados peçam as mesmas providências do governo federal?
Pode, mas não é bom. Eu acho que o saneamento de início tem que ser interno, considerados os poderes existentes no próprio Estado. Vejo com muita preocupação essa intervenção, e receio considerando o Exército brasileiro.
O sr. falou de desgaste do Exército. Em qual sentido?
Ele ir para rua, a população de bem acreditar que vai ter uma segurança maior em curto espaço de tempo, e não ter. Isso desgastará a imagem do Exército. Logicamente o Exército não existe para nos proporcionar segurança pública e interna. Existe para nos defender de uma agressão externa, por exemplo.
Há muitos indícios de envolvimento de representantes do Estado com o crime...
Essa promiscuidade é terrível, inimaginável. Agora, como consertar? O Exército concertará? Tenho sérias dúvidas. O que precisa é o saneamento tanto quanto possível com as forças internas do Estado. A intervenção é sempre a exceção. É a primeira desde a Constituição (de 1988).
O sr. acredita em melhora após dez meses de intervenção?
Eu li num romance que quando uma luz se apaga, que é a esperança, é muito mais escuro do que se ela jamais houvesse brilhado. A sociedade não pode nutrir esperança de dias melhores imediatos. O trabalho é um pouco mais profundo. E passa pelo lado social, de viabilizar de alguma forma que jovens tenham oportunidade no mercado de trabalho.
O problema de segurança seria a ponta final dos outros problemas que o Estado enfrenta.
Nós vivenciamos tempos estranhos, não sabemos aonde vamos parar, isso em todos os setores da vida nacional. Agora é um problema que está muito enraizado no País inteiro. Precisa haver muita compenetração dos homens que aceitam o cargo público, e que se presume que queiram cargo público para servir, e não para se servirem do cargo público.
O general Braga Netto irá coordenar as forças de segurança, ainda não está certo como será efetivamente a atuação nas ruas.
Ele conhece porque participou de alguns auxílios para as forças repressivas. Conhece a situação do Rio de Janeiro, muito embora mineiro. É um homem que tem uma trajetória elogiável em termos de dedicação das Forças Armadas. Mas isso não é suficiente. O problema passa pelo aspecto social. Ver como se concerta esse contexto de absoluto desequilíbrio entre serviços essenciais, necessidades da população, entre mão de obra ofertada e empregos.
E sobre o decreto de intervenção, qual a sua opinião?
Quanto ao decreto em si, se é constitucional ou inconstitucional, não irei comentar. Talvez eu possa até julgar isso.

TV GLOBO - FANTÁSTICO


Fantástico mostra como militares se preparam para atuar em cidades

Treinamento para conflitos urbanos é realizado em Campinas. Favela cenográfica de 500 metros quadrados foi construída para preparação.

Publicado Em 18/02 - 21h46 / Atualizado Em 18/02 -

Preparados para os desafios de sobrevivência na selva, os oficiais do exército também estão prontos para a guerra urbana. O treinamento para conflitos dentro das cidades é realizado em Campinas, no interior de São Paulo.
Uma favela cenográfica de 500 metros quadrados foi construída para ajudar no treinamento. Os movimentos sincronizados para a entrada nos cômodos são ensaiados a exaustão. São homens que passam por esse tipo de treinamento que vão estar no Rio de Janeiro a partir de agora.

PORTAL UOL


Governo está preparado para ajudar "onde for necessário, com a força possível", diz ministro


Gustavo Maia / Do Uol, Em Brasília Publicado Em 18/02 - 23h11

ImagemApós enviar uma força-tarefa para ajudar a resolver a crise de segurança no Ceará, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse que o governo federal está preparado para ajudar mais Estados. Ele afirmou que a ajuda acontecerá "onde for necessário, com a força possível".
"O que vier, o governo federal assistirá, responderá na extensão de sua capacidade operacional e dos seus limites de orçamento. É esse o compromisso que o governo tem", declarou neste domingo (18). "O crime é nacional, nenhum Estado pode combatê-lo sozinho. É preciso que as 27 unidades trabalhem juntas", disse.
Na noite deste domingo, ele acompanhou o embarque de 26 homens da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal na Base Aérea de Brasília com destino a Fortaleza. Eles auxiliarão o governo local a investigar a morte de dois membros da cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital) e a lidar com uma onda de violência gerada por conflitos da facção criminosa com membros dos grupos Comando Vermelho e da Família do Norte. 
"O Ceará vive um momento difícil de segurança, e uma vez mais o governo federal compartilha da responsabilidade de trazer a paz de volta ao Ceará", afirmou o ministro.
"Lamentavelmente, para o crime organizado o Ceará é um centro geográfico: quem conquistar o Ceará, conquista o Nordeste. É portanto uma guerra de segurança pública. Por isso estamos mandando uma força tática auxiliar, de inteligência e informação", explicou.
O envio ocorre dois dias após o governo Michel Temer decretar intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro
Ex-governador do Ceará e atual presidente do Senado, o senador Eunício Oliveira (MDB-CE) foi à Base Aérea agradecer à força-tarefa e afirmou que a iniciativa federal atendeu a uma solicitação do Governo do Ceará, chefiado pelo petista Camilo Santana.
"Não há nenhuma intervenção no Estado do Ceará, é um apoio", destacou o senador.

REVISTA VEJA


Alerta máximo


Edição Impressa

Há cerca de um mês, um militar brasileiro ficou ferido em um confronto entre o Exército e traficantes na fronteira do Brasil com a Colômbia. O embate, que aconteceu em Tabatinga, Amazonas, ascendeu o sinal amarelo no Alto Comando do Exército.

REVISTA ÉPOCA


A solução que não soluciona

As forças armadas não são treinadas para prender. São treinadas para matar

Publicado Em 16/02 - 20h05

Desde a redemocratização, crises de insegurança pública se repetem no estado do Rio de Janeiro. Houve a crise de 1994, com a taxa de homicídios recorde. Em 2000, houve o recorde de sequestros. Em 2007, houve o recorde de mortes em confrontos com a polícia.
Em anos recentes, a experiência de policiamento em proximidade – simbolizada nas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) – trouxe um alívio parcial para as mazelas do estado. A taxa de homicídios chegou a 25 por grupo de 100 mil habitantes, a menor da história. A comunidade Santa Marta, erguida nas encostas do Morro Dona Marta e sede da primeira UPP, ficou por sete anos sem homicídios e tiroteios. A elite do asfalto passou a frequentar festas nos morros.
A paz temporária foi rompida com a falência financeira e administrativa do estado. Depois dos Jogos Olímpicos de 2016, os recursos federais secaram. A taxa de letalidade violenta veio aumentando seguidamente, o roubo de carga explodiu e os incessantes tiroteios nas comunidades voltaram a fazer parte do cotidiano.
A quadrilha política incrustada no estado foi desmontada, mas os bilhões de recursos desviados se mostraram chagas numa estrutura já doente. A crise econômica, somada ao naufrágio das lideranças políticas no mar da corrupção, foi elemento importante na eclosão da atual onda de violência.
A resposta mais frequente e pedida para as crises de insegurança tem sido chamar as Forças Armadas. O argumento mais comum é apontar como ilógica a não mobilização de um contingente militar de quase 300 mil homens – sendo 190 mil só do Exército –, já que o país não tem um inimigo externo a enfrentar. Usando esses militares no combate ao tráfico e na ação ostensiva de patrulhamento, haveria melhora na sensação de segurança, alegam os defensores da mudança constitucional do papel das tropas.
As forças armadas não são treinadas para prender. São treinadas para matar
Diversos especialistas, no entanto, concluíram que ações tópicas dos militares podem reduzir crimes em um primeiro momento, mas, em longo prazo, a atividade criminosa adapta-se e permanece.
Por dois anos as Forças Armadas patrulharam pontos com presença forte de facções criminosas em comunidades do Rio. Elas estavam lá antes da chegada das Forças, continuaram intocadas apesar da presença delas e restabeleceram seus domínios quando os militares deixaram essas comunidades.
Os exemplos mais conhecidos de participação das Forças Armadas na segurança pública são os do México e da Colômbia, países responsáveis pela distribuição e produção de grande parte da droga que circula no continente. Não podem ser tomados como um modelo, pois enfrentam hoje disputas internas de poder que os ameaçam com a classificação de narco-Estados, de tal monta é o enfronhamento das organizações criminosas em suas instituições políticas, administrativas e econômicas.
Um experiente general coloca o ponto principal nas operações das Forças Armadas: as tropas são treinadas para aniquilar inimigos, não para conter, vigiar e prender.
A intervenção federal na segurança pública é uma resposta a um quadro agudo de incompetência e desmazelo. A opção militar, no entanto, tem tudo para mostrar-se inútil, arriscada ou com efeitos danosos a longo prazo.

REVISTA ISTO É


Uma fronteira do Brasil em pé de guerra

Imigração em massa de venezuelanos se transforma em problema dramático para Roraima e leva o governo federal a decretar emergência social e criar força tarefa para apoiar o estado

Vicente Vilardaga Publicado Em 16/02 - 18h00

Fugindo da fome, do desemprego, da escassez de produtos básicos, da perseguição política e de uma inflação acumulada de 2.616% no ano passado, muitos venezuelanos só têm encontrado uma saída: deixar seu país em busca de ajuda humanitária para conseguir sobreviver. E o Brasil entrou com uma força sem precedentes nessa rota de imigração desesperada. Sem qualquer controle sanitário ou qualquer tipo de triagem, todos os dias entre 500 e mil cidadãos da Venezuela, segundo a Defesa Civil de Roraima, cruzam a fronteira do estado pelo município de Pacaraima com planos de permanência. A imensa maioria segue a BR-174 e vai direto, alguns a pé, até a capital Boa Vista, a 220 quilômetros de distância, para encontrar trabalho e conseguir acesso aos serviços de saúde e educação.
Esse fluxo de refugiados não para de crescer e traz um agravamento da tensão social. Há uma explosão populacional na capital e suas praças e abrigos públicos estão ocupados pela nova população de venezuelanos sem teto. Em uma manifestação isolada de xenofobia, duas casas de venezuelanos foram incendiadas criminosamente. Os atos foram praticados pela mesma pessoa, um imigrante da Guiana que foi preso. O governo do estado calcula que em Boa Vista, cidade com população de 322 mil habitantes, haja cerca de 40 mil refugiados, o que equivale a mais de 10% da população. “Nós estamos em situação de emergência e sentindo um impacto grande em todos nossos serviços públicos”, afirma a governadora Suely Campos (PP). “O sistema de saúde está próximo do colapso e alguns venezuelanos que chegam a Roraima estão sendo aliciados pelo crime organizado.”
Nesta semana, o governo federal decidiu apoiar o Executivo local, que vinha fazendo reiterados pedidos de ajuda nos últimos meses. Na segunda-feira, 12, o presidente Michel Temer esteve em Boa Vista para se reunir com a governadora Suely Campos (PP) e se convenceu da gravidade do problema. Três dias depois decretou estado de emergência social e assinou uma Medida Provisória que reconhece a perda de controle na fronteira e cria uma força tarefa para monitorar a entrada de venezuelanos no Brasil.
O sistema de saúde de Roraima está próximo do colapso e alguns refugiados estão sendo aliciados pelo crime organizado
Ação do exército
Entre as medidas que estão sendo tomadas está a ampliação de 100 para 200 homens nos pelotões do exército na região e a duplicação dos postos de fiscalização. O governo federal vai destinar R$ 15 milhões para as operações em Roraima. Está prevista a montagem de um hospital de campanha em Pacaraima, que já teve sua segurança reforçada por 32 soldados da Força Nacional, além de caminhonetes e motocicletas. Serão instalados novos centros de triagem na fronteira e também será realizado um censo entre os venezuelanos para definir quais serão enviados para outros estados. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, destacou a importância de distribuir uma parte dos imigrantes em outros estados. O objetivo do governo brasileiro não é barrar a entrada de venezuelanos, como destacou o ministro da Justiça, Torquato Jardim, mas organizar o fluxo de refugiados e melhorar a assistência tanto para os imigrantes como para a população local. ”Temos milhares de venezuelanos em Roraima que demandam remédios e alimentação e não podemos e nem queremos fechar as fronteiras”, afirmou Temer.

O movimento migratório para Roraima começou a se intensificar em 2016 quando um grande número de índios da etnia Warao, que vive no Nordeste da Venezuela, passou a cruzar a fronteira atrás de melhores condições de vida. Em 2017, começaram a chegar populações não indígenas, gente de várias classes sociais em busca de emprego. Muitos já encontraram trabalho, mas o mercado local atingiu seu limite. No ano passado, o governo passou a montar abrigos para acolher os refugiados. Três desses alojamentos, dois para a população indígena e um para os não-indígenas, foram criados com capacidade total para 1,5 mil pessoas. Já passaram por eles, nos últimos meses, cerca de dez mil pessoas. “Está crescendo muito o número de famílias em situação de mendicância”, afirma o coronel Doriedson Ribeiro, comandante do Corpo de Bombeiros e coordenador da Defesa Civil. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) vem acompanhando a movimentação dos venezuelanos em Roraima.
Um dos principais efeitos da explosão populacional no estado é a sobrecarga dos serviços de educação e saúde. No caso da educação, dobraram as matrículas na rede pública, segundo o governo. Na área de saúde, a pressão também tem sido brutal. Segundo o secretário da Saúde, Marcelo Batista, em 2014, houve 766 atendimentos hospitalares a venezuelanos nas unidades de emergência do estado. Em 2017, esse número saltou para 18.885. Na única maternidade pública de Boa Vista, foram feitos, em janeiro, 160 partos de venezuelanas, o que equivale a 5 a 6 partos por dia. “As nossas unidades hospitalares já estavam perto do limite e agora elas estão sobrecarregadas”, diz Batista. Atualmente, quase 30% dos leitos do hospital geral de Boa Vista estão ocupados por venezuelanos. Em Pacaraima, 90% dos atendimentos no hospital são de imigrantes, a maior parte por causa da malária.
“O que nos preocupa é a volta de algumas doenças, como a malária e sarampo, que estavam sob controle”, afirma Batista. Na última quarta-feira foi registrado um caso de sarampo em Boa Vista de uma criança venezuelana de um ano de idade que entrou no Brasil com seus pais no início do mês. É o primeiro caso de sarampo registrado em território brasileiro desde 2015. Entre as medidas de urgência que estão sendo tomadas nos próximos dias está a criação de uma barreira sanitária com postos de vacinação na fronteira.
Colômbia aumenta barreiras

Mais de 550 mil refugiados chegaram nos últimos meses
O êxodo maciço de venezuelanos se converteu em uma emergência humanitária na Colômbia. Segundo cálculos oficiais, cerca de 550 mil pessoas atravessaram a fronteira entre os dois países nos últimos meses e esse número continua crescendo, na medida em que a crise na Venezuela se intensifica. A previsão das autoridades colombianas, que, como no Brasil, também reforçaram os controles militares na fronteira, é que outros 450 mil venezuelanos entrem no país até julho. A expectativa é que a presumível vitória de Nicolás Maduro nas eleições de abril torne ainda mais agudo o movimento migratório.

Festa na Marinha


Brasil Confidencial Publicado Em 16/02 - 18h00

O alto comando da Marinha conta as horas para a chegada da terça-feira, 20. Nesse dia, no estaleiro de Itaguaí (RJ), haverá uma cerimônia para finalizar o primeiro dos quatro submarinos feitos em parceria com os franceses. Os almirantes avaliam que, então, não haverá mais como cortar recursos para a construção do submarino nuclear.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Envio de tropas ao Ceará não intervirá em segurança pública, diz Torquato

O grupo terá o papel de auxiliar as polícias cearenses em operações conjuntas de inteligência e táticas, informou o ministro da Justiça

Hf Hamilton Ferrari - Especial Para O Correio Publicado Em 18/02 - 22h29

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse, em coletiva de imprensa na noite deste domingo (18/2), na Base Aérea de Brasília, que a força-tarefa que irá para o Ceará não terá a função de intervir na segurança pública do estado. De acordo com ele, o grupo terá o papel de auxiliar as polícias cearenses em operações conjuntas de inteligência e táticas. 
“A situação do Ceará não sugere intervenção de qualquer natureza. É bem diferente da situação do Rio de Janeiro”, apontou o ministro. “Lá (no Rio), havia uma quebra da hierarquia do funcionamento das instituições, da autoridade instalada. Isso admitido pelas próprias autoridades instaladas. Isso está longe de ocorrer no Ceará”, completou.

Torquato alegou, porém, que o Ceará vive um momento difícil da segurança e que, cabe ao governo federal “trazer a paz de volta”. “Por razões de maiores explicações, lamentavelmente, o Ceará é, para o crime organizado, o centro geográfico. Quem conquistar o Ceará conquista o Nordeste. É, portanto, uma guerra de segurança pública. Por isso, estamos mandando uma força auxiliar tática e de inteligência de informação”, afirmou o ministro Torquato Jardim.
O líder do Ministério da Justiça declarou ainda que a medida já estava sendo estudada há algum tempo. O governador do estado, Camilo Santana (PT), solicitou a ajuda operacional do governo federal. A força-tarefa vai ficar pelo tempo que for necessário, segundo o ministro. O grupo saiu por volta de 22h20 da Brasília com destino à Fortaleza.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), que também estava presente na hora do embarque, destacou que a força tática será importante para ajudar nas investigações e prevenção do crime organizado. Torquato declarou que o senador é o canal de comunicação política do governo federal com o estado.
Crise na segurança pública
Perguntado se não ficaria preocupado com uma enxurrada de pedidos dos estados, Torquato disse que “o que vier”, o governo federal assistirá e responderá na extensão de sua capacidade operacional e dentro dos limites orçamentários. “O crime é nacional. Nenhum estado pode combatê-lo sozinho. É preciso apoio nacional”, disse. “Nenhum estado sozinho vai ganhar essa luta. É preciso que as 27 unidades trabalhem juntos e a coordenação natural tem que ser do Ministério da Justiça”, afirmou o ministro.
Sobre a criação do novo Ministério da Segurança Pública, anunciada neste sábado (17/2) pelo governo, Torquato disse que o Executivo está concluindo os documentos e a divisão de tarefas necessários. “Atualmente, o Ministério da Justiça e Segurança Pública tem 17 Secretarias que se reportam à pasta”, afirmou. “Pela própria natureza dos dois ministérios, o trabalho será conjunto”, completou.
Torquato disse que ainda não há um nome para o novo ministro da Segurança Pública. Ele destacou que precisa ser alguém que tenha interlocução política e com os estados. “Criar o Ministério da Segurança Pública não é colocar no colo da União o problema dos estados”, apontou.
Força-tarefa
O presidente Michel Temer determinou, neste domingo (18/2) o envio de uma força-tarefa policial ao estado do Ceará para dar apoio técnico às forças de segurança estaduais nas ações de combate ao crime organizado.
O grupo será composto por 36 homens, sendo 26 da Polícia Federal e 10 da Força Nacional de Segurança Pública. O secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública do estado, almirante Alexandre Mota, será o responsável pela chefia. Ele afirmou que vai “ouvir o que o estado precisa e trabalhar em conjunto com eles”. “Nós estamos nos reunindo amanhã. Nós já temos já alguma coisa (estratégia) que não posso falar para vocês agora”, contou.

Assim como no Rio de Janeiro, o Ceará passa por uma onda de violência. Os morados do estado tem preciado uma guerra entre facções criminosas, após uma chacina que deixou mais de uma dezena de mortos no fim de janeiro. 
Rio de Janeiro
Em função da crise de segurança no Rio de Janeiro, na última sexta-feira, o governo emedebista também decretou uma intervenção federal no estado fluminense, com duração até o fim deste ano. É a primeira do tipo desde a promulgação da Constituição Federal, há 30 anos. O general Braga Netto ficará no comando das polícias Civil e Militar, no lugar do governador do Estado, Luiz Fernando Pezão.

Crime afronta autoridades no Rio de Janeiro -


Publicado Em 19/02

O governo deve aprovar, com certa facilidade, a intervenção das Forças Armadas na segurança do Rio de Janeiro na noite de hoje, mas os próprios parlamentares ainda não sabem ao certo como serão os procedimentos e a atuação das Forças Armadas nas ruas do estado. Desde o anúncio, o presidente Michel Temer fez uma série de reuniões com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e ministros para discutir os termos da operação. Mas o plano não ficou claro até para a cúpula militar.
ImagemHoje pela manhã, Temer se encontra com os conselheiros da República e de Defesa Nacional na finalidade de debater o tema, entre eles juristas, como Francisco Caputo, ex-presidente da OAB-DF, e Carlos Velloso, ex-presidente do STF. Parlamentares, por sua vez, pedem mais informações sobre a intervenção. Designada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para ser relatora do projeto, a deputada Laura Carneiro (MDB-RJ) fará um parecer favorável à intervenção, mas pedirá mais detalhes sobre como será a operação no Rio de Janeiro.
No relatório, ela vai sugerir um Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) ao Palácio do Planalto, como uma espécie de decreto complementar para o texto. Ela classifica o decreto como pouco “objetivo”, faltando informações, por exemplo, sobre a origem dos recursos a serem utilizados na intervenção e onde serão aplicados.
Os parlamentares da base aliada, principalmente os do Rio de Janeiro, avaliam que a medida de intervenção foi tomada às pressas e sem planejamento prévio, o que realça a falta de detalhes sobre a operação. Depois da votação do projeto, os deputados vão tratar da criação de uma comissão, que será responsável pela fiscalização das ações dos interventores. Serão escolhidos o presidente e o relator do grupo. Maia declarou, no último sábado, que a operação é do governo federal, mas cabe à Câmara acompanhar o andamento da intervenção.
Apesar disso, a deputada diz que o governo não deve ter dificuldades em aprovar. “A intervenção federal é uma nova forma de lidar com uma situação que ultrapassou todos os limites no Rio de Janeiro, onde vivemos uma verdadeira guerra urbana. Comunidades inteiras sob a mira de fuzis, balas perdidas matando crianças, homens, mulheres, cidadãos de bem sendo atacados por criminosos à luz do dia”, afirma.
No segundo dia da intervenção, o novo comandante da segurança pública no Rio, general Walter Souza Braga Netto, precisou aumentar o nível de preocupação. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do estado decretou alerta máximo nas 54 unidades prisionais, que abrigam 51 mil detentos, e houve rebelião em uma delas, em Japeri. A pasta destacou que há grandes riscos de fugas e aumentou a fiscalização nos presídios.
Assim que o texto for elaborado pela relatora, Maia pautará a matéria no mesmo dia, já que tramita em regime de urgência. De acordo com a assessoria de Laura Carneiro, ela passou o dia de ontem conversando com especialistas em segurança pública no Rio de Janeiro e volta hoje cedo para Brasília para terminar as considerações. A apreciação da matéria está marcada para as 19h de hoje, na Câmara. Assinado na última sexta-feira, 16, pelo presidente, o decreto tem efeito imediato para o governo federal assumir o comando da segurança pública no Rio, mas precisa ser aprovado pelo Congresso para continuar em vigor.
Para a aprovação, o governo precisa de maioria simples, ou seja, metade dos presentes mais um. O quórum necessário é de 257 deputados. Se aprovado, o projeto vai ao Senado e seguirá o mesmo regimento. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE) espera que seja votado amanhã para encerrar a questão nesta semana.
O deputado Efraim Filho (DEM-PB), líder da sigla na Câmara, afirma que a matéria deve ser aprovada com facilidade. Ele classifica a medida como dura, mas necessária para amenizar o grau de violência que o Rio atingiu. “Está em sintonia com o que pensa a sociedade. O cidadão precisa de proteção”, diz. “A gente não pode mais ser refém dos crimes e das drogas.”
O parlamentar também alega que a oposição tentará impedir a votação, mas que a base aliada não deve ter problemas para aprovar o projeto. Líder do PSOL, o deputado Glauber Braga destaca que o decreto presidencial de intervenção no Rio é uma “medida demagógica” e que o governo está mudando o foco, já que não conseguiu aprovar a reforma da Previdência. “O governo se utiliza de uma agenda que ganha o imaginário das pessoas no estado de falência no Rio.”
 Tramitação
Mesmo sem detalhar como se dará a operação das Forças Armadas, o governo deve conseguir aprovar com facilidade o decreto presidencial sobre a intervenção do Exército na segurança pública do Rio de Janeiro.
Câmara dos Deputados
» A votação está marcada para as 19h de hoje. A relatora do projeto, deputada Laura Carneiro (MDB-RJ), que já se mostrou favorável à intervenção, terá de fazer um parecer aprovando ou não o decreto presidencial. Tudo será feito hoje, já que a matéria tramita em regime de urgência. O quórum necessário é de 257 deputados, sendo necessária a maioria simples para a aprovação (metade dos presentes mais um).
Senado Federal
» Na outra Casa, o regimento é o mesmo. A expectativa é de que seja apreciado amanhã, depois que aprovado hoje. Um relator será designado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Para a aprovação, também é necessária a maioria simples.

Nas entrelinhas

Quem vai levar o primeiro tiro?

Publicado Em 19/02

Há uma certeza sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro: a morte. Em 2017, no estado fluminense, mais de 134 policiais deixaram mulheres viúvas e filhos órfãos. No outro lado da trincheira, para cada baixa de um agente do Estado, mais de 30 civis acabaram em covas rasas, depois de confrontos.
Assim, não importa o lado que um dos futuros assassinados estará — seja sob o comando do general Braga Netto, seja sob ordens do tráfico —, a morte é anunciada. Sem contar as vítimas das “balas perdidas”. Em média, a cada sete horas, no Rio, uma pessoa é atingida por tiros.
A certeza das baixas deixa o comando militar apreensivo, até porque, até a noite de ontem, o Palácio do Planalto não havia fornecido qualquer indicação de como será o plano de intervenção no Rio de Janeiro, o que leva alguns generais a acreditarem que estão sendo usados politicamente.
A surpresa do anúncio sobre a ação no estado fluminense dos militares — parte da cúpula do Exército apenas soube da intervenção na madrugada de sexta-feira, depois da reunião do presidente Michel Temer com ministros — deu lugar à tentativa de buscar garantias.
Os generais sabem que a tropa não está preparada para trocar tiros com traficantes, o que, no imaginário popular, deveria ocorrer, por causa da desconfiança nos policiais. E têm uma preocupação com eventuais desgastes na imagem do Exército causados pelo bate-cabeça com as polícias estaduais e com risco de captura de soldados pelo tráfico.
Mas, como a ordem foi dada, resta à cúpula militar se proteger e, assim, aumentar a salvaguarda legal. Explico. Até o fim do ano passado, um militar respondia pelos atos na Justiça comum — a partir da pressão da cúpula do Exército, a regra mudou. A caserna, porém, ainda acha pouco.
É que, em outubro de 2017, o Congresso aprovou o texto que transfere para a Justiça Militar o julgamento de crimes intencionais (dolosos) cometidos por integrantes das Forças Armadas contra civis durante operações. A urgência do projeto havia sido rejeitada durante as Olimpíadas, em 2016. Mas o lobby dos milicos voltou com força no fim do ano passado.
Na época da aprovação, o Correio entrevistou especialistas em segurança pública que discordaram do texto. Como argumento, o fato de que o sigilo da Justiça Militar contrasta com a necessidade de transparência na gestão pública. Mas os militares, com o apoio do ministro da Defesa, Raul Jungmann, conseguiram dobrar os parlamentares, e o texto foi sancionado.
Mesmo assim, os generais acreditam que os soldados em missão no Rio de Janeiro devem ter prerrogativas próprias, tal qual estabelecidas durante missões no Haiti. Ali, o Conselho de Segurança da ONU garantia aos militares brasileiros “o pleno exercício do direito de autodefesa e um poder coercitivo ampliado”. Os soldados também estavam amparados por uma legislação própria que os protegia de quase todos os tipos de eventuais processos judiciais.
“Não queremos licença para matar, mas parece evidente que a tropa vai ter problemas, mesmo quando o criminoso, do outro lado da rua, estiver armado com um rifle”, disse-me um integrante da cúpula militar. A pressão para uma atuação mais efetiva, com salvaguardas mesmo para os crimes intencionais, vai aumentar esta semana. Se vai dar resultado, é outra coisa.

Os generais sabem que as tropas não estão preparadas para trocar tiros com traficantes no Rio de Janeiro. Mas, agora, não têm muita coisa a fazer a não ser obedecer a ordem do presidente e buscar mais salvaguardas jurídicas para futuros processos

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Privatização da Infraero volta ao radar e pode render até R$ 17,2 bi


Por Daniel Rittner | De Brasília Publicado Em 19/02 - 05h00

Encolhida após a perda de dez grandes aeroportos, mas ainda à frente de terminais lucrativos como Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), a Infraero agora quer um sócio estrangeiro. A estatal praticamente desistiu dos planos de pulverização do capital em bolsa ao receber um estudo da consultoria alemã Roland Berger, encomendado pela empresa para pensar no futuro de suas operações. O relatório, que acaba de ser apresentado ao governo, sugere a busca por um parceiro externo como melhor alternativa para dar sustentabilidade à estatal.
A venda de 40% a 51% das ações pode render entre R$ 13,3 bilhões e R$ 17,2 bilhões ao Tesouro Nacional, segundo a precificação feita pela consultoria e obtida pelo Valor. Isso representa um ganho potencial aos cofres públicos que supera as estimativas de receitas com o processo de "descotização" de hidrelétricas da Eletrobras (R$ 12,2 bilhões).
Os cenários simulados no estudo envolvem a manutenção do controle da Infraero pela União ou sua transferência para um acionista privado, o que vai requerer uma decisão política e talvez fique para o próximo governo. "Se depender de mim, seremos minoritários", diz o presidente da estatal, Antônio Claret.
Para ele, instrumentos como um bom acordo de acionistas, ou uma "golden share" em posse da União, podem ser suficientes para a continuidade de algumas políticas públicas, como a manutenção de subsídios cruzados entre aeroportos superavitários e deficitários. É esse sistema que garante a operação de aeroportos em lugares remotos do país.
O executivo vê pelo menos cinco gigantes mundiais potencialmente interessados em entrar na Infraero: as francesas Vinci e Aéroports de Paris (ADP), a alemã Fraport, a espanhola Aena e a asiática Changi. Todas trabalham com redes de aeroportos fora de seus países de origem. Algumas já foram procuradas para sondagens preliminares. "Nossa visão é buscar um parceiro que tenha experiência internacional em gestão aeroportuária", ressalta.
Por causa do novo plano, Claret prefere suspender temporariamente a venda de participação minoritária (49%) da Infraero nos terminais concedidos pela ex-presidente Dilma Rousseff - Guarulhos, Brasília, Viracopos, Galeão e Confins. Uma resolução do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), publicada em agosto de 2017, colocou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como responsável pela modelagem do processo de venda.
Para o presidente da Infraero, não faz sentido oferecer essas participações isoladamente no mercado e a fórmula mais viável é deixá-las no mesmo pacote de alienação das ações da holding como um todo. "Gera mais valor agregado e evita a perda do que já foi investido nas concessões", afirma Claret. Se isso acontecer, aumenta-se ainda mais o potencial de arrecadação com a venda - total ou parcial - da Infraero.
Depois de mais um leilão, que está previsto para o segundo semestre, a Infraero ficará com uma rede de 45 aeroportos. Terminais como Recife, Vitória e Cuiabá também vão passar para a iniciativa privada. Mas, além de Congonhas e Santos Dumont, ativos rentáveis como Manaus e Curitiba continuarão sendo administrados pela estatal. O estudo da Roland Berger indica que há capacidade de quadruplicar o Ebitda (lucro antes de impostos) da Infraero com intervenções como enxugamento do quadro de pessoal e melhoria da governança.
Claret diz que medidas tomadas recentemente já começaram a surtir resultado. Depois de quatro balanços consecutivos no vermelho, por exemplo, a estatal inverteu um prejuízo operacional de R$ 120 milhões em 2016 para lucro de R$ 505 milhões no ano passado. Houve eliminação de três diretorias, 12 superintendências, 43 gerências e 104 coordenações para cortar despesas.
Outro drama é adequar o quadro de empregados à nova dimensão da companhia. O programa de demissões voluntárias propiciou a saída de 1.051 funcionários em 2017 e de 144 pessoas somente em janeiro. Desde que começou a onda de concessões de aeroportos, no primeiro mandato de Dilma, o número de colaboradores caiu de 14.089 em 2012 para menos de 9 mil atualmente.
Para levar adiante qualquer pretensão de busca por um sócio privado, a Infraero terá que "contratualizar" seus aeroportos. Os terminais jamais foram incorporados ao patrimônio formal da empresa. Por isso, tal como já se faz com os contratos de concessão, ela está pedindo a outorga oficial dos ativos por 25 a 30 anos.
Vindo da iniciativa privada, onde fez carreira na Vallourec & Mannesmann, Claret diz que a venda de ações da Infraero poderia sair bem mais rápido se não fosse a morosidade do setor público. "Faz um ano que estamos tentando expurgar as atividades de navegação aérea e não conseguimos", afirma o executivo, como ilustração do problema. Trata-se de uma referência às torres de controle e estações de telecomunicações mantidas pela estatal. Elas geram um prejuízo anual de R$ 300 milhões e absorvem 1,7 mil trabalhadores. O Comando da Aeronáutica já topou ficar com essa estrutura, o que ajudaria a aliviar as contas da Infraero, mas o plano não avança.
A capitalização da Infraero, mesmo que seja com um sócio minoritário, é fundamental para "sair da mesmice" e permitir investimentos maiores. Claret lembra que obras como reforma e ampliação dos terminais de passageiros de Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC) e Campo Grande (MS) já estão em licitação ou na fase de desenvolvimento de projetos. Se tudo der certo, e houver disposição do futuro governo, ele afirma, uma "nova Infraero" pode estar funcionando em 2020.

Decreto é inconstitucional, diz jurista


Por Bruno Villas Bôas | Do Rio Publicado Em 19/02 - 05h00

O decreto de intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, anunciado na sexta-feira pelo presidente Michel Temer, é inconstitucional por atribuir uma natureza militar ao cargo de interventor. A avaliação é da especialista em Direito Constitucional Eloísa Machado de Almeida, professora da FGV Direito em São Paulo.
"É uma atrocidade. A medida substitui uma autoridade civil e política, sujeita à jurisdição civil comum, por uma autoridade militar. Mas o interventor não pratica só atos em resposta a outro comando, como nas Forças Armadas. Ele pratica atos que são de atribuição do governador, dos secretários e também de comandantes de polícia", disse.
Para ela, ao definir o cargo como militar, o governo gerou ainda uma atuação automática das Forças Armadas na segurança do Rio, o que também seria inconstitucional. Por regra, as Forças Armadas atuam por meio de requisições específicas e extraordinárias, como nos Jogos Olímpicos do Rio e na visita do Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude, em 2013.
Por trás da "militarização" do cargo estaria uma tentativa do governo de blindar o general Walter Souza Braga Netto, que estará responsável pela segurança pública do Rio. Desta forma, o general Braga só responderá por seus atos como interventor à jurisdição militar, inclusive em casos abuso de poder e eventuais denúncias de corrupção.
"Isso é grave se considerarmos ser a primeira intervenção federal decretada pela Constituição de 88. É muito ruim que a primeira intervenção tenha uma natureza militarizada. Não é à toa que as pessoas estão preocupadas com o desenho que foi feito", disse a professora de Direito Constitucional da FGV.
O Congresso Nacional deve votar o decreto hoje à noite ou amanhã pela manhã, conforme informou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Para Eloísa, o Congresso Nacional terá então a oportunidade de vetar trechos do decreto ou sugerir mudanças em sua redação. Na avaliação dela, o decreto não tem validade até a apreciação pelos parlamentares, conforme o artigo 36, parágrafo único, da Constituição.
A intervenção federal é uma medida considerada tão grave - por flexibilizar a autonomia federativa - que impede a ocorrência de uma reforma constitucional em sua vigência. Por isso, o presidente Michel Temer disse, na sexta-feira. que eventualmente poderá interromper a intervenção no Rio para aprovar a reforma da Previdência.
Eloísa explicou que o objetivo dessa regra é evitar que um presidente realize uma intervenção federal como "ameaça" para obter votos necessário para uma eventual emenda constitucional. Embora não duvide da existência de razões para a intervenção no Rio, ela disse que não existe até o momento transparência sobre as razões para o decreto.
"Interromper a intervenção para aprovar a reforma da Previdência mostra falta de seriedade e levanta questões sobre o real motivo do uso dessa intervenção", disse ela. "Em situações semelhantes, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem considerado um desvio de finalidade suspender o efeito de um decreto para depois retomá-lo. Dificilmente ele conseguiria retomar a intervenção e daria bastante espaço para questionamentos sobre a votação da reforma".

PORTAL G-1


Deputada escolhida como relatora do decreto diz ser favorável à intervenção federal no Rio

Para Laura Carneiro (PMDB-RJ), transferir o comando da segurança pública para o governo federal é a "única saída". Sessão para votar decreto está marcada para esta segunda-feira.

Por Fernanda Calgaro, G1, Brasília Publicado Em 18/02 - 11h08

A deputada federal Laura Carneiro (PMDB-RJ) foi escolhida para ser a relatora na Câmara do decreto de intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. A votação está marcada para a noite desta segunda-feira (19).
O decreto foi assinado na sexta-feira (16) pelo presidente da República, Michel Temer, e já está em vigor. No entanto, para continuar valendo, precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional.
Na prática, com a medida, o governo federal assume o controle da Secretaria de Segurança Pública e das polícias Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros e do sistema carcerário no estado do Rio.
A deputada afirma ser favorável à intervenção por considerar a “única saída”. “Fui escolhida para ser relatora do decreto de intervenção no Estado do Rio de Janeiro, na Câmara dos Deputados. Aceitei a designação porque me parece a única saída – nesse momento grave - para tentarmos soluções para a verdadeira guerra urbana que tomou conta das ruas”, afirmou.
E acrescentou: “Comunidades inteiras sob a mira de fuzis, balas perdidas matando crianças, homens, mulheres, cidadãos de bem sendo atacados por criminosos à luz do dia. Mata-se por um celular. Não podemos mais viver desse jeito!”.
A deputada irá apresentar um parecer em nome da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que será lido por ela diretamente no plenário da Câmara.
Laura ressaltou que pretende “aperfeiçoar o decreto para que as ações de combate à violência urbana tenham sucesso e respeitem o trabalhador de bem do nosso estado”.
“Meu dever agora, como relatora, é aperfeiçoar o decreto para que as ações de combate à violência urbana tenham sucesso e respeitem o trabalhador de bem do nosso estado”, disse.
Ela avaliou ainda ser necessário garantir recursos para as Forças Armadas e as Polícias. “É necessário assegurar recursos para que realmente as Forças Armadas e as Polícias tenham condições de realizar as operações necessárias da maneira mais eficiente possível e em prol da sociedade”, afirmou.
Técnicos da Câmara, porém, defendem não ser possível fazer mudanças no teor do decreto, uma vez que ele já está em vigor.
Depois de apresentado no plenário, o relatório de Laura Carneiro será debatido e votado. A oposição promete votar contra. Para ser aprovado, basta obter a maioria simples dos votos, estando presentes 257 parlamentares.
Se for aprovado, o decreto legislativo segue para votação no Senado, onde também terá que receber o apoio da maioria dos presentes, desde que haja quórum mínimo de 41 entre os 81 senadores.

Piloto de 34 anos fica ferido após queda de aeronave no Norte de SC

Acidente ocorreu no distrito industrial da cidade por volta 16h40 logo após a decolagem.

Por G1 Sc Publicado Em 17/02 - 22h57

O piloto de 34 anos, morador de Irati (PR), ficou ferido após a queda de uma aeronave modelo trike na tarde deste sábado (17) no distrito industrial de Porto União, no Norte catarinense.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta 16h40 logo após a decolagem de uma pista que fica próximo de onde a queda foi registrada. A aeronave atingiu uma árvore e uma cerca que ficam em uma área de vegetação e de plantação de soja, o que podem ter contribuído para minimizar o impacto da queda.

De acordo com os bombeiros, que atenderam a ocorrência, a vítima foi encaminhada para o Hospital São Braz com suspeita de fratura nos braços, dores na coluna na região lombar e hematomas no rosto. O nome do homem não foi divulgado.
Os bombeiros informaram ao G1 que informaram sobre o acidente ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). No entanto, o órgão informou, por meio da assessoria de comunicação da Força Aérea Brasileira (Fab), que até as 10h30 deste domingo (18) não havia recebido nenhuma informação sobre a queda da aeronave por parte dos bombeiros, de moradores da região ou do proprietário do trike.

Chuva forte em Pirassununga, SP, danifica aeronaves e edificações da AFA

Academia da Força Aérea informou que foram registrados ventos de aproximadamente 100 km/h e 38 milímetros de chuva neste domingo (18).

Por G1 São Carlos E Araraquara Publicado Em 18/02 - 18h31

ImagemA forte chuva que caiu em Pirassununga (SP) causou alguns estragos como queda de árvores na Academia da Força Área (AFA) na tarde deste domingo (18). Ninguém ficou ferido. Segundo o Corpo de Bombeiros, não houve registros de incidentes na cidade.
Em nota, o setor de comunicação da AFA informou que foram registrados ventos de aproximadamente 100 km/h e 38 milímetros de chuva, o que provocou danos em algumas edificações e aeronaves.
“A divisão de infraestrutura já iniciou o levantamento dos danos. As atividades de instrução dos cadetes não serão afetadas”, diz o texto do comunicado.

Campeão brasileiro de asa-delta é arrastado por ventania até o interior de SP após decolar em MG

Segundo corporação, vítima decolou de asa-delta em Andradas (MG) e percorreu cerca de 180 km no ar. Ele teve a rota desviada por causa de uma forte ventania.

Por Sorocaba E Jundiaí Publicado Em 18/02 - 10h40

O campeão brasileiro de asa-delta Álvaro Figueiredo Sandoli, conhecido como Nenê Rotor, foi arrastado por cerca de 180 quilômetros e precisou fazer um pouso forçado em Campo Limpo Paulista (SP), na tarde de sábado (17).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, Álvaro Figueiredo Sandoli, de 54 anos, decolou de asa-delta em Andradas (MG), mas teve a rota desviada por causa de uma forte ventania.
A TV TEM conversou com o filho do atleta que afirmou que Álvaro planejava pousar em Atibaia (SP). Ele ainda afirma que não foi um acidente e que o voo estava sendo monitorado.
O pouso dele foi presenciado por uma moradora de Jundiaí. Rotor foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros de Jundiaí e levado ao Hospital de Clínicas de Campo Limpo Paulista, com ferimentos leves na cabeça, e já teve alta.
O piloto, que atualmente mora em Bragança Paulista (SP), começou a voar de asa-delta ainda na adolescência e já acumulou cinco títulos brasileiros na categoria. Além disso, vive profissionalmente do esporte.

Ministro da Justiça descarta intervenção federal no Ceará após morte de chefe de facção

Governo autorizou envio de força-tarefa ao estado neste domingo. Torquato Jardim disse que operação é de investigação.

Por G1, São Paulo Publicado Em 18/02 - 23h11

O Ministro da Justiça, Torquato Jardim, e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), descartaram uma intervenção federal no Ceará após a morte de um dos chefes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Rogério Jeremias de Simone.
"Não haverá nenhum tipo de intervenção nas polícias", afirmou o ministro.
Rogério Jeremias de Simone era conhecido como Gegê do Mangue, e foi encontrado morto em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Neste domingo (18), o presidente Michel Temer autorizou o envio de uma força-tarefa ao Ceará.

No entanto, Eunício Oliveira, afirmou que a operação consistirá em "forças de inteligência, de equipamento, de experiência, que possam colaborar com a prevenção ao crime organizado, com o combate ao crime organizado através da inteligência", disse na Base Aérea de Brasília na noite deste domingo.
Já o Ministro da Justiça afirmou que a força-tarefa e a intervenção federal no Rio de Janeiro são distintas. "A situação do Ceará não sugere intervenção de qualquer natureza. É bem diferente da situação do Rio de Janeiro. Lá havia uma quebra da hierarquia, do funcionamento das instituições, da autoridade instalada. Isso foi admitido pelas próprias autoridades estaduais. Isso está longe de ocorrer no Ceará", afirmou.
Rebelião no Rio de Janeiro

O ministro Torquato Jardim também explicou a situação no presídio Milton Dias em Japeri, na Baixada Fluminense. Uma tentativa de fuga no local causou uma rebelião.
"Os dois presos que tentaram fugir já estão presos, os dois reféns – os agentes penitenciários – já foram libertados, o BOPE já ocupou. Portanto agora, o que está é a fase final, negociando os termos da rendição dos insurretos", disse.

Assista à entrevista do Ministro da Justiça momentos antes do embarque no link:

https://g1.globo.com/politica/noticia/ministro-da-justica-descarta-intervencao-federal-no-ceara-apos-morte-de-chefe-de-faccao.ghtml

JORNAL DO BRASIL


Temer determina envio de força-tarefa ao Ceará para combater crime organizado


Jornal Do Brasil Publicado Em 18/02 - 18h05

O presidente Michel Temer determinou neste domingo (18) o envio de uma força-tarefa formada por agentes da Polícia Federal (PF) e da Força Nacional para combater o crime organizado no Ceará. Uma dos motivos para o complemento nas ações de segurança que já estavam sendo realizadas no estado é a suspeita do assassinato do traficante Rogério Jeremias de Simone, vulgo Gegê do Mangue, um dos líderes de uma facção criminosa de São Paulo e que estava foragido. A morte ainda não foi confirmada oficialmente.
De acordo com a Secretaria de Segurança do Ceará, as polícias Militar e Civil estão trabalhando para identificar os corpos de dois homens encontrados na última sexta-feira (16) em uma área indígena localizada em Aquiraz, cidade da região metropolitana de Fortaleza. A autoria dos homicídios também é investigada.
O grupo de policiais que integra a força-tarefa é formado por 26 homens da Polícia Federal e dez da Força Nacional e embarcará, às 22h, na Base Aérea de Brasília, para Fortaleza. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, também viajará para a operação. A força-tarefa vai atuar em conjunto com a Polícia Militar do estado.
No Rio, Temer anuncia criação de Ministério da Segurança Pública

ImagemTemer anunciou pela primeira vez neste sábado (17), no Rio de Janeiro, a intenção de criar nas próximas semanas o Ministério da Segurança Pública. 
O peemedebista, porém, não anunciou quem será o titular da pasta e disse apenas que o novo ministério vai coordenar as ações de segurança pública no Brasil, "sem invadir as competências dos estados".
Nos últimos dias, interlocutores do governo federal já vinham antecipando a intenção do Palácio do Planalto de criar o ministério, que passaria a ser responsável pela Polícia Federal, atualmente subordinada ao Ministério da Justiça.
Temer esteve no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, para uma reunião com ministros, o governador Luiz Fernando Pezão, o prefeito Marcelo Crivella, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, e representantes dos Três Poderes no estado para apresentar o interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto.
Na saída da reunião, Temer fez um breve pronunciamento, ao lado de Pezão, mas não respondeu às perguntas da imprensa sobre detalhes das ações de intervenção no estado.
O secretário de estado de segurança Roberto Sá foi afastado do cargo e o general Walter Braga Netto será, na prática, quem cuidará de todas as questões ligadas à segurança pública. O decreto já está em vigor mas precisará ser confirmado pelo Congresso para seguir valendo.
Os parlamentares devem analisar a medida já no início da próxima semana. A votação da medida na Câmara ocorrerá na segunda-feira (19), enquanto o Senado deve apreciar o texto na terça-feira (20).

PORTAL R3 (SP)


Corrida para a Paz: evento do Esporte Militar reúne quase dez mil pessoas em Brasília


Por: Da Redação, Com Ministério Da Defesa Publicado Em 18/02

Na manhã deste domingo (18), o Eixão Sul, tradicional rua de lazer em Brasília (DF), ficou todo em verde e branco, cores da 13ª edição da Corrida para a Paz (CISM DAY FOR PEACE), evento do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM). Realizado no mundo todo, no Brasil, o evento na capital federal teve a participação de 9 mil e 600 pessoas. Coordenado pelo Ministério da Defesa, com organização do Exército Brasileiro, a atividade contou, neste ano, com o apoio do Ministério do Esporte, por meio da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).
O número de participantes ultrapassou as expectativas da coordenação, que considera a parceria entre as duas Pastas como algo importante para o esporte brasileiro. “Estamos satisfeitos com o resultado alcançado. São duas instituições muito próximas, os Ministérios da Defesa e do Esporte, nós temos várias parcerias, tanto no esporte de alto rendimento, quanto nos programas de inclusão social, e, agora também, estamos juntos na busca pelo banimento do uso de substâncias proibidas no esporte”, afirmou o almirante Paulo Martino Zuccaro, diretor do Departamento do Desporto Militar do Ministério da Defesa.
A ‘Corrida para a Paz’ marca a data de criação do CISM, que, em 2018, completa 70 anos como instituição internacional que promove a confraternização esportiva, sem fins competitivos. Para o secretário nacional da ABCD, Luiz Celso Giacomini, o evento tem uma simbologia ímpar. “Através do programa #Jogo Limpo pregamos a paz no esporte, com objetivo de que os atletas não ingiram substâncias que possam ser prejudiciais à saúde. Com isso, nós também estamos propagando a paz no esporte, que o esporte seja limpo”, explicou o secretário.
O 1º Regimento de Cavalaria de Guardas esteve à frente da execução do evento, pelo Exército, e disponibilizou sua Ala dos Dragões da Independência para a largada. O general Pereira Gomes, comandante Militar do Planalto, destacou a integração entre as Forças Armadas e o esporte. “Nós entendemos que o esporte se assemelha muito com o que nós encontramos no combate. Tem uma preparação, tem um treinamento, faz parte do nosso dia a dia. Participar de um evento desse, internacional, é um orgulho muito grande”, disse o general.
Para toda família

A jornada esportiva de 5 km, corrida ou caminhada, reuniu diversas famílias e a comunidade brasiliense, que sob os lemas “Amizade através do Esporte” (do CISM) e #Jogo Limpo (da ABCD), puderam, junto com as Forças Armadas, Polícias Militar e Federal, e Corpo de Bombeiros, contribuir para promoção da paz mundial.
O sargento bombeiro Figueiredo estava acompanhado dos dois filhos, Murilo e Matheus, e da esposa Andrea. “O esporte é muito importante em nossas vidas, não só pela saúde, mas é uma forma de juntar a família”, comentou antes da largada.
O primeiro a ultrapassar a linha de chegada foi o soldado do Exército, Joseias Ferreira das Chaves, do Comando Militar do Planalto. Ele foi integrante, de 2010 a 2016, do Programa Forças no Esporte (PROFESP), coordenado pelo Ministério da Defesa. “O esporte é tudo na minha vida, me tirou da rua, abriu as portas para mim. Se eu sou Joseias hoje, foi através desse projeto”, falou o atleta com entusiasmo.
Como todos os anos, 200 crianças do PROFESP participaram da corrida em Brasília. Marinha, Exército e Aeronáutica apoiam o projeto disponibilizando a infraestrutura necessária a sua realização, com o objetivo de possibilitar, por meio da prática desportiva, a integração social, a prevenção à doença, a promoção a saúde, a prevenção à situação de risco social, a valorização da cidadania e a inserção de atividades lúdicas e de ensino.
O secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do MD, brigadeiro Ricardo Machado Vieira considerou o evento oportuno para o País. “Nós temos hoje um momento muito importante. Com todo esse problema de violência, fazer uma corrida para a paz, que já estava programada, é espetacular, com quase 10 mil pessoas aqui”, lembrou o secretário Machado.
Também esteve presente à corrida o atleta olímpico e sargento da Força Aérea, Bernardo de Sousa Oliveira, da modalidade tiro com arco. “É sempre um prazer participar do evento, é um evento ótimo para reunir civis, militares, trazer a família. Eu fico super feliz, é a segunda vez que eu venho”, disse Bernardo, que faz parte do programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas.

OUTRAS MÍDIAS


O ANTAGANISTA - A blindagem das fronteiras


Publicado Em 18/02 - 13:46

O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), defende a presença das Forças Armadas para fiscalizar os mais de 1.400 quilômetros de fronteira seca que separam o estado da Bolívia e do Paraguai.
“Já apresentamos projeto neste sentido ao Ministério da Justiça, e entendemos que não adianta combater o problema da droga nos morros do Rio e nos grandes centros, se não blindarmos as nossas fronteiras”, disse Azambuja ao Globo.
O jornal lembra que as estradas no Mato Grosso do Sul são consideradas o maior corredor de distribuição de drogas e armas da América do Sul, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

“Em 2016, de acordo com o relatório, a polícia apreendeu duas mil toneladas de drogas em solo brasileiro — um quarto só nas rodovias da região.

AEROFLAP - Administradora de terminal no JFK quer investir em outros aeroportos


Redação Publicado Em 18/02

Depois do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarar que planeja privatizar alguns aeroportos americanos, a empresa responsável por administrar o Terminal 4 do Aeroporto John F. Kennedy quer também ser responsável por outros aeroportos no país.
Provavelmente os aeroportos que interessam à empresa Royal Schiphol Group, administradora do TPS 4 no JFK, são os aeroportos da capital Washington, Ronald Reagan e Washington Dulles, os quais Trump acenou uma privatização em breve.
O padrão de “privatização” deverá ser o mesmo incorporado atualmente pelos Estados Unidos em alguns lugares, onde as empresas privadas controlam somente o terminal, enquanto o governo é dono das outras áreas do aeroporto, como as pistas e o espaço livre.
Aqui no Brasil o esquema de administração é diferente, os aeroportos são concedidos por inteiro à iniciativa privada, que pode controlar totalmente o espaço aeroportuário. Mas o controle de tráfego ainda é realizado pela Força Aérea Brasileira, o aeroporto apenas direciona a aeronave dentro do seu sítio após o pouso ou antes da decolagem.
A Royal Schiphol Group ainda criticou levemente a administração pública, ressaltando que pode “agregar valor” ao administrar um aeroporto que hoje pertence ao governo.
Apesar disso a empresa foi marcada nos últimos meses por vários problemas no Terminal 4 do Aeroporto John F. Kennedy, durante uma forte nevasca em Nova York. O aeroporto foi prejudicado pelas condições, mas o TPS 4 registrou casos de total falta de infraestrutura, como alagamentos, água escorrendo do teto e vários voos cancelados ao longo de uma semana, afetando bastante as operações das companhias aéreas que operam neste terminal.
Parte desse problema foi agravado devido à administração dos seis terminais ser realizada por empresas diferentes, ao contrário do Brasil. Isso limitou a comunicação entre os terminais e também a operação do aeroporto, por exemplo, voos partindo do Terminal 4 não poderiam partir do Terminal 7, mesmo que este tivesse espaço disponível.
O aeroporto ainda era administrado por outro órgão, a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey. Isso mostrou ser um problema não apenas da Royal Schiphol Group, mas do estilo incorporado pelo Governo norte-americano na administração dos seus aeroportos.

METRÓPOLES (DF) - Teto do Aeroporto de Brasília desaba e aterroriza passageiros

Incidente ocorreu por volta das 16h10 deste domingo (18/2) e causou pânico em quem aguardava no salão de embarque. Houve ao menos um ferido

Douglas Carvalho / Heloisa Caixeta Publicado Em 18/02 - 17h11

Parte do teto do salão de embarque do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, desabou neste domingo (18/2), por causa das fortes chuvas, e deixou ao menos um ferido. Ele recebeu atendimento de médicos do terminal.
O incidente ocorreu por volta das 16h10 e aterrorizou passageiros. A área onde o teto caiu foi isolada por causa do risco de novos desabamentos.
Questionada sobre o episódio, a Inframerica, administradora do aeroporto, disse que uma calha de escoamento de água pluvial ficou entupida e isso causou descolamento de placa do forro. O incidente, segundo a operadora, provocou vazamento de água em frente ao portão 17.
A Inframerica acrescentou que o homem machucado foi encaminhado a um hospital, onde passou por exames. Ainda segundo a empresa, o paciente já recebeu alta médica.

Sustos em janeiro e fevereiro

Esta não é a primeira vez que parte do teto do aeroporto cai. No último dia 27, uma televisão se soltou da parede de um restaurante, na área de embarque internacional, e caiu com parte do forro. Ninguém ficou ferido. Segundo a Inframerica, não houve necessidade de interrupção das atividades aeroportuárias.
Depois disso, outros dois desabamentos assustaram a população de Brasília. Um deles, no último dia 4, ocorreu na garagem do Bloco C da 210 Norte e esmagou 25 carros. O desmoronamento deixou os moradores em pânico, que deixaram o prédio com medo de a estrutura cair. Por sorte, ninguém ficou ferido, pois o incidente ocorreu por volta das 6h de um domingo.
Dois dias depois, parte de viaduto no Eixão Sul desabou, na altura da Galeria dos Estados, após duas faixas do asfalto cederam. A via está interditada até hoje. A estrutura caiu sobre quatro carros e um restaurante. Ainda assim, não houve feridos. Os incidentes acenderam debate sobre a condição de vias e construções da capital da República.

REPÓRTER NARESSI (SP) - Tempestade” atingiu Academia da Força Aérea e “ranchos” ao longo do Rio Mogi Guaçu em Cachoeira de Emas

Ventos fortes, seguido de chuva com granizo, atingiu a região leste da zona rural da cidade de Pirassununga/SP.

ImagemPouco mais das 13hs00 deste domingo, 18, ventos fortes seguido de chuva com granizo em algumas regiões leste da zona rural da cidade de Pirassununga/SP derrubaram árvores, pequenas coberturas de “ranchos” – áreas de lazer ao longo do rio Mogi Guaçu, entre os bairros da “Balsa” e “Caixeiro”.
A “tempestade” atingiu instalações da Academia da Força Aérea Brasileira – AFA.
Nossa editoria, por telefone conversou com o Tenente Inforzatto da Seção de Comunicação Social que confirmou o ocorrido e emitiu uma nota oficial.

NOTA OFICIAL
A Academia da Força Aérea informa que, no início da tarde deste domingo (18/02), uma forte tempestade atingiu suas instalações, na cidade de Pirassununga-SP. Foram registrados ventos de aproximadamente 100 km/h e 38mm de chuva, o que provocou danos em algumas edificações e aeronaves.
Apesar da intensidade dos ventos e da chuva, não houve feridos. A Divisão de Infraestrutura já iniciou o levantamento dos danos. As atividades de instrução dos cadetes não serão afetadas.
Seção de Comunicação Social
Academia da Força Aérea



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