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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/02/2018 / Valor de ações da Embraer dispara após oferta bilionária da Boeing



Valor de ações da Embraer dispara após oferta bilionária da Boeing ...  


Ações da fabricante brasileira têm forte alta com a oferta de US$ 6 bilhões da Boeing pela área de aviação civil da companhia, como antecipou o Correio. Empresa confirma proposta de criação de uma nova sociedade que não incluiria divisão militar ...  


Depois que a Boeing ofereceu investir US$ 6 bilhões na aquisição da Embraer, garantindo o controle da União apenas na área de Defesa, conforme antecipou o Correio, a aérea brasileira precisou correr para emitir vários comunicados ao mercado. Somente na sexta, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fez duas solicitações de esclarecimentos à companhia. Isso porque, desde que a possibilidade de associação das duas aéreas foi ventilada, no início de dezembro, o valor de mercado da Embraer subiu quase 32%.

Segundo a consultoria Economática, a empresa brasileira valia R$ 11,35 bilhões em 1º de dezembro. Ontem, antes do fechamento do mercado, a avaliação era de R$ 14,95 bilhões. Apenas da quinta para a sexta-feira, a empresa se valorizou quase R$ 280 milhões. No mesmo período, o valor de mercado da Boeing passou de US$ 161,6 bilhões para US$ 212,5 bilhões. O preço das ações da norte-americana, em dois meses, saltou de US$ 271,38 para US$ 356,94.

Conforme Einar Rivero, da Economática, as ações ordinárias da Embraer estavam precificadas em R$ 15,42 no primeiro dia de dezembro. Ontem, elas tiveram nova alta, de 4,41%, cotadas a R$ 21,30, o que representou uma valorização de 38% em dois meses. O comportamento dos papéis obrigou a empresa a prestar esclarecimentos à CVM. Na primeira nota, a Embraer afirmou que, “na dinâmica das conversas com o grupo de trabalho, do qual o governo participa, vêm sendo ventiladas formas para eventual combinação de negócios sem que nenhuma delas constitua efetivamente oferta ou proposta para concretização do negócio, mas tão somente um arcabouço de discussão com vistas a orientar os entendimentos”.

Apesar da negativa, nem um pouco contundente, pois confirma o estudo de um modelo para viabilizar a operação, as duas companhias continuaram as tratativas. Um novo formato chegou a ser aventado, com a criação de uma terceira empresa, segregando a parte comercial, que seria gerida conjuntamente por Embraer e Boeing. Desta forma, o governo, que detém a golden share, uma ação especial com poder de veto, manteria o controle somente da parte de defesa, conforme adiantou o Correio.

Mais uma vez, após essa nova sinalização, a CVM pediu esclarecimentos à Embraer, que emitiu um segundo comunicado ao mercado, reiterando o que já havia dito. Diz a nota, assinada por José Antonio de Almeida Filippo, vice-presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores: “A Embraer e a Boeing têm mantido entendimentos, inclusive por meio do grupo de trabalho do qual o governo brasileiro participa, com vistas a avaliar possibilidades para combinação de negócios”.

A Embraer destacou, no comunicado, que não aceitou a proposta da Boeing, mas admite que as empresas “ainda estão analisando possibilidades de viabilização de uma combinação de seus negócios, que poderão incluir a criação de outras sociedades”. “Uma eventual implementação (da operação) estará sujeita à aprovação não somente do governo brasileiro, mas também dos órgãos reguladores nacionais e internacionais e dos órgãos societários das duas companhias”, afirmou.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


STF de jatinho

Em confronto com governo, Congresso e opinião pública, só de FAB mesmo

Eliane Cantanhêde Publicado Em 04/02 - 05h00

Na sexta-feira, dia seguinte à abertura do ano judiciário, o ex-presidente Lula e o ex-governador Sérgio Cabral já sacudiam o Supremo, confirmando que o foco está na Justiça. Enquanto o presidente Michel Temer se esfalfa para melhorar a popularidade e os deputados e senadores põem os pé na estrada e nas suas campanhas, os 11 ministros do Supremo estão atolados de casos cabeludos, com a expectativa de plenário e turmas pegando fogo.
Lula entrou com habeas corpus preventivo para não ser preso e tenta, assim, driblar a decisão da ministra Cármen Lúcia de não por em pauta a revisão do cumprimento de pena após condenação em segunda instância. Ela anunciou que não põe “em pauta”, mas o relator da Lava Jato, Edson Fachin, pode por “em mesa” o HC de Lula e criar um atalho para a revisão, rejeitada por Raquel Dodge e por entidades de juízes, procuradores e advogados. Será um escândalo, mas escândalos andam tão comuns...
Quanto a Cabral: réu pela 21ª vez, um espanto!, ele entrou com habeas corpus para sair do Complexo Penal dos Pinhais, em Curitiba, e voltar à Penitenciária de Bangu, no Rio, onde tem visitas fora de hora, bons colchões, comidinhas bacanas e um home theater de Zona Sul. Quem analisa é o ministro Gilmar Mendes, que cuida de casos correlatos e bem pode devolver Cabral para a Cidade Maravilhosa. Um escândalo a mais, um a menos...
Isso, porém, é só parte da pesada pauta do Supremo neste ano eleitoral. A questão número um é o julgamento dos políticos com mandato e envolvidos na Lava Jato, mas, até lá, muita água e muitas decisões vão rolar, a começar do próprio foro privilegiado para parlamentares. A maioria do Supremo já decidiu pelo fim do privilégio e a favor de enviar os processos deles para outras instâncias, mas o ministro Dias Toffoli pediu vistas e o resultado ficou no limbo.
Também não falta tensão com o Executivo e, já no primeiro dia de trabalho, o ministro Luiz Roberto Barroso manteve a suspensão de trechos do indulto de Natal decretado pelo presidente Michel Temer para ampliar, bem, o universo de beneficiários. No segundo dia, o placar voltou ao zero a zero, quando o ministro Alexandre de Moraes derrubou uma decisão de primeira instância contra a privatização da Eletrobrás.
E a pergunta que não quer calar, desde o início de janeiro: a deputada Cristiane Brasil, do PTB do Rio, vai ou não tomar posse no Ministério do Trabalho, apesar das multas justamente na Justiça do Trabalho, do vídeo na hora errada, no lugar errado, com as companhias erradas e, agora, essa história de envolvimento com o tráfico? A coisa só piora e foi parar no STF, que vai julgar também se mantém o reajuste do funcionalismo, suspenso pelo governo e garantido por liminar.
Há também uma questão que não opõe o Judiciário apenas ao Legislativo e ao Executivo, mas à própria opinião pública: o auxílio-moradia indiscriminado, como subterfúgio para aumentar os salários de juízes e magistrados para (muito) além do teto constitucional de R$ 33.700,00. O ministro Luis Fux, agora presidente do TSE, manteve o privilégio em 2014 e nunca mais se falou nisso. Mas o plenário vai ter de falar, até porque nem ícones como Sergio Moro e Marcelo Bretas escapam do constrangimento.
É por essas questões e tensões que Gilmar Mendes reivindica o uso de jatos da FAB e essa reivindicação não é exclusividade dele. Outros ministros também andam temerosos de enfrentar voos de carreira, passageiros irados e até gente descontrolada e sem limites que parte para ataques pessoais.
Expostos nas votações em plenário pela TV Justiça, os Meretíssimos não querem se expor ao vivo. E, cá pra nós, não é nada mal se preservar no escurinho de jatinhos.

REDE GLOBO


Engenheira do ITA participa do Caldeirão do Huck


Luiza Amaral, que é Tenente Engenheira da Aeronáutica, participou do quadro “Quem quer ser um milionário?” do Caldeirão do Huck deste sábado (3/2).
Vídeo: https://globoplay.globo.com/v/6469012/

REVISTA VEJA


Justiça libera desfile de bloco pró-ditadura

Juíza negou pedido do MP para barrar a realização do bloco carnavalesco organizado pelo movimento Direita São Paulo

Eduardo Gonçalves Publicado Em 03/02 - 19h34

A Justiça de São Paulo negou na noite de sexta-feira um pedido de liminar do Ministério Público de São Paulo contra a realização do bloco carnavalesco “Porão do DOPS”. Na decisão, a juíza Daniela Pazzeto Meneghine Conceição, da 39ª Vara Cível, diz não ter identificado indícios de que a trupe pretenda fazer apologia a crimes contra a humanidade.
Na última segunda-feira, os promotores de Justiça Beatriz Fonseca e Eduardo Valério haviam entrado na Justiça com ação civil pública contra os responsáveis pelo bloco, alegando que o evento enaltece o crime de tortura, com homenagens a Carlos Alberto Brilhante Ustra e Sérgio Paranhos Fleury, que foram respectivamente comandante do DOI-CODI e delegado do DOPS durante a ditadura militar.
Para a magistrada, o nome do bloco “por si só não configura exaltação à época de exceção ou das pessoas lá indicadas que, sequer, foram reconhecidas judicialmente como autores de crimes perpetrados durante o regime ditatorial, em razão da posterior promulgação da Lei da Anistia”.
A juíza também alegou que a proibição do bloco atentaria contra a liberdade de expressão. “Conceder a liminar, tal como pleiteado, seria suprimir e ainda invadir a esfera essencial de proteção dos direitos fundamentais, notadamente da liberdade de expressão e de pensamento”, diz o texto da decisão. “A utilização da censura prévia como meio de coibir a manifestação de pensamento não se coaduna com o Estado Democrático de Direito”, escreveu a juíza.
De acordo com a ação do MP, o evento é organizado pelos líderes do movimento “Direita São Paulo”. A página do bloco no Facebook, onde o evento é anunciado com o slogan “cerveja, opressão, carne, opressão, marchinhas opressoras”, foi usado pelos organizadores para comemorar a decisão da juíza.
Diferente dos outros blocos da cidade, que são gratuitos, o “Porão do DOPS” cobra uma taxa de entrada de 10 reais. De acordo com os organizadores, o dinheiros servirá para pagar pela segurança do evento.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Valor de ações da Embraer dispara após oferta bilionária da Boeing

Ações da fabricante brasileira têm forte alta com a oferta de US$ 6 bilhões da Boeing pela área de aviação civil da companhia, como antecipou o Correio. Empresa confirma proposta de criação de uma nova sociedade que não incluiria divisão militar

Publicado Em 03/02 - 09h57

Depois que a Boeing ofereceu investir US$ 6 bilhões na aquisição da Embraer, garantindo o controle da União apenas na área de Defesa, conforme antecipou o Correio, a aérea brasileira precisou correr para emitir vários comunicados ao mercado. Somente na sexta, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fez duas solicitações de esclarecimentos à companhia. Isso porque, desde que a possibilidade de associação das duas aéreas foi ventilada, no início de dezembro, o valor de mercado da Embraer subiu quase 32%.
Segundo a consultoria Economática, a empresa brasileira valia R$ 11,35 bilhões em 1º de dezembro. Ontem, antes do fechamento do mercado, a avaliação era de R$ 14,95 bilhões. Apenas da quinta para a sexta-feira, a empresa se valorizou quase R$ 280 milhões. No mesmo período, o valor de mercado da Boeing passou de US$ 161,6 bilhões para US$ 212,5 bilhões. O preço das ações da norte-americana, em dois meses, saltou de US$ 271,38 para US$ 356,94.
Conforme Einar Rivero, da Economática, as ações ordinárias da Embraer estavam precificadas em R$ 15,42 no primeiro dia de dezembro. Ontem, elas tiveram nova alta, de 4,41%, cotadas a R$ 21,30, o que representou uma valorização de 38% em dois meses. O comportamento dos papéis obrigou a empresa a prestar esclarecimentos à CVM. Na primeira nota, a Embraer afirmou que, “na dinâmica das conversas com o grupo de trabalho, do qual o governo participa, vêm sendo ventiladas formas para eventual combinação de negócios sem que nenhuma delas constitua efetivamente oferta ou proposta para concretização do negócio, mas tão somente um arcabouço de discussão com vistas a orientar os entendimentos”.
Apesar da negativa, nem um pouco contundente, pois confirma o estudo de um modelo para viabilizar a operação, as duas companhias continuaram as tratativas. Um novo formato chegou a ser aventado, com a criação de uma terceira empresa, segregando a parte comercial, que seria gerida conjuntamente por Embraer e Boeing. Desta forma, o governo, que detém a golden share, uma ação especial com poder de veto, manteria o controle somente da parte de defesa, conforme adiantou o Correio.
Mais uma vez, após essa nova sinalização, a CVM pediu esclarecimentos à Embraer, que emitiu um segundo comunicado ao mercado, reiterando o que já havia dito. Diz a nota, assinada por José Antonio de Almeida Filippo, vice-presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores: “A Embraer e a Boeing têm mantido entendimentos, inclusive por meio do grupo de trabalho do qual o governo brasileiro participa, com vistas a avaliar possibilidades para combinação de negócios”.
A Embraer destacou, no comunicado, que não aceitou a proposta da Boeing, mas admite que as empresas “ainda estão analisando possibilidades de viabilização de uma combinação de seus negócios, que poderão incluir a criação de outras sociedades”. “Uma eventual implementação (da operação) estará sujeita à aprovação não somente do governo brasileiro, mas também dos órgãos reguladores nacionais e internacionais e dos órgãos societários das duas companhias”, afirmou.

AGÊNCIA BRASIL


Brasília pode receber memorial em homenagem a soldados da Segunda Guerra Mundial


Julia Buonafina Publicado Em 03/02 - 17h00

Brasília deverá receber até 2022 um monumento que homenageia os soldados que morreram na Segunda Guerra Mundial. O projeto foi discutido na ultima quarta-feira (31) entre o Exército e o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão. Atualmente, as vítimas do conflito são lembradas no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, na Glória, zona sul no Rio de Janeiro, onde fica o Túmulo do Soldado Desconhecido.
De acordo com o projeto apresentado no Quartel General do Exército, em Brasília, o monumento contará com uma área que irá retratar batalhas que tiveram a participação da Marinha do Brasil, da Aeronáutica ou do Exército. Essa área terá uma simulação de uma guerra, com cheiro de pólvora, tiros e fumaça causada pelas explosões. De acordo com a arquiteta responsável pelo projeto, Maura Satiko, o espaço a ser criado permitirá que o público entenda melhor um conflito.
Outro espaço a ser erguido é o Túmulo do Soldado Desconhecido, homenagem existente em vários locais do mundo aos militares que participaram da guerra. Em Brasília, o local ficará dentro do memorial e será uma área de terra batida, com apenas um túmulo, um fuzil invertido e um capacete sobre o fuzil.
A obra custará para o Ministério da Defesa, com o apoio do Ministério da Cultura, cerca de R$ 20 milhões. Se aprovada em 2019, a construção deverá ser entregue até 2022, caso seja aprovada em 2019. O projeto foi encaminhado ao Governo do Distrito Federal (GDF) e ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a quem foi pedida uma área de 30 mil metros quadrados, no Eixo Monumental, acima da Catedral Militar Rainha da Paz.
O projeto arquitetônico já está pronto. No entanto, o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Carlos Madson Reis disse que o local escolhido não está apto para esse tipo de obra, por não ser um lote. De acordo com Reis, o processo para transformar a área pública em lote poderá atrasar a obra.
De acordo com general Cláudio Coscia Moura, chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, o projeto será encaminhado para o ministro da Defesa, Raul Jungmann, para que possa ser resolvida a questão do local para abrigar a obra.

Aeroporto de Guarulhos é considerado o melhor do país em sua categoria


Camila Boehm Publicado Em 03/02 - 14h42

O Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado na cidade de Guarulhos e administrado pela GRU Airport, foi apontado como o melhor aeroporto do Brasil na categoria acima de 15 milhões de passageiros por ano, de acordo com Relatório de Desempenho Operacional dos Aeroportos, realizado pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) referente ao quarto trimestre de 2017.
Em uma escala de 1 a 5, o aeroporto ficou com a nota de 4,43, com base em 37 indicadores que medem qual o nível de satisfação dos passageiros. Os itens apontam desde a qualidade nas informações dos painéis e a oferta de estrutura comercial para os usuários, até quesitos como tempo de fila para check-in e cordialidade dos funcionários.
De acordo com a concessionária GRU Airport, nos últimos cinco anos foram realizadas melhorias para aumentar o conforto e a agilidade no embarque e desembarque dos usuários, como a construção de um terceiro terminal de passageiros; a modernização do Terminal 2, que acrescentou 23 mil metros quadrados (m²) de área operacional (check-in, raio-X, controle de passaporte e restituição de bagagem); e ampliação da quantidade de lojas e restaurantes, passando de 100 opções em 2013 para cerca de 270 em 2017.
O diretor de operações da GRU Airport, Miguel Dau, destacou a construção do Centro de Controle de Operações (CCO) como uma ferramenta importante para que o aeroporto – que recebe 40 milhões de passageiros por ano e 250 mil por dia – alcançasse a posição de destaque no ranking. “Isso aqui é quase uma cidade, dentro de um espaço de 14 quilômetros. Eu tenho que ter um centro de controle que consolida todas as informações a respeito do que acontece dentro desse aeroporto e que dali sejam emanadas informações para manutenção da operação, que vai desde as aeronaves até acidente de passageiro, atropelamento na via, trânsito na Rodovia Hélio Smidt, trânsito na [rodovia Presidente] Dutra [vias de acesso ao aeroporto] que vai afetar aqui o aeroporto, tudo isso é tratado lá dentro”.
Há também um centro de operações de emergência, que é acionado quando o CCO identifica um episódio de crise. “Quando você vive uma crise, como a gente já viveu aqui, ela é transferida para esta sala e existe um plano de emergência a ser executado. Há uma equipe previamente definida [para esses casos]. O centro de operações de emergência aciona esse plano em função da emergência que surja: pode ser ameaça de bomba, ameaça de sequestro, uma doença grave a bordo de uma aeronave – como a gente já viveu de ebola”, disse.
Essa equipe específica, quando acionada, trata do evento isoladamente, deixando que o CCO continue cuidando da operação normal do aeroporto. “Essa é a finalidade dessa estrutura e aí você tem por trás disso toda uma tecnologia de câmeras, de automatismo, que facilitam a tomada de decisão e a operação. Essa tecnologia veio facilitar a vida do aeroporto”, explicou o diretor. O aeroporto conta com cerca de duas mil câmeras que monitoram a operação das aeronaves e a segurança dos diversos espaços.
De acordo com a empresa concessionária, a meta é realizar novas obras para atingir, até o final da concessão em 2032, a capacidade para receber mais de 60 milhões de passageiros por ano e melhorar na avaliação feita por usuários e passageiros. Entre as obras previstas estão um novo pátio de aeronaves, com planejamento para 2019, e o novo píer – onde ficam os portões de embarque – no Terminal 3, para 2021.
Gestão compartilhada
A melhoria nas operações no aeroporto de Guarulhos é fruto da gestão compartilhada, chamada de A-CDM (Airport Colaborative Decision Making), em que as decisões mais importantes são tomadas em conjunto, com a participação da concessionária e de empresas aéreas e de varejo (restaurantes e lojas) localizadas dentro dos saguões.
“Administramos o aeroporto dentro de uma filosofia colaborativa", afirmou Dau, explicando que as duas principais companhias aéreas, que correspondem a 70% do movimento do aeroporto, já se engajaram na parceria. "Se debatem todos os índices estatísticos operacionais dela [empresa] e do aeroporto de maneira que não se apontem dedos, mas se procure encontrar soluções para os problemas" de ambas, completou.
Sistema de informações
A reportagem da Agência Brasil conversou com usuários e pessoas que trabalham nas lojas e restaurantes do aeroporto. O brasileiro Douglas William, 29 anos, mora atualmente na Nova Zelândia e utiliza normalmente o aeroporto de Guarulhos e o de Porto Alegre quando vem ao país visitar a família. Para ele, faltam funcionários para dar informações no saguão da GRU Airport, para facilitar a vida do usuário, já que o local é muito grande.
“[É] meio desorganizado, pouca informação, porque eu comparo com o lugar de onde venho. Os aeroportos de lá [Nova Zelândia] têm bastante informação, guichê de informações, muitas pessoas para auxiliar se você está perdido. E lá é mais ou menos a metade do tamanho desse aeroporto. Esse aeroporto é muito grande é meio complicado se achar”, disse o passageiro, que acha mais fácil se localizar no aeroporto da capital gaúcha. “Porto Alegre também é menor que esse e é muito mais fácil de encontrar, tem até muitos guichês de informações, você pode perguntar para as pessoas que eles te informam certinho para onde você vai. Aqui tem bastante placa, mas, mesmo assim, eu achei bem confuso”.
Um vendedor de uma das lojas, Gabriel, de 24 anos (que não quis dar seu sobrenome), trabalha há seis anos no aeroporto. Ele elogiou a expansão, a estrutura do local e a variedade de restaurantes. “Desde que comecei a trabalhar aqui, o aeroporto sempre esteve em crescimento. Quando eu vim trabalhar para cá, só existia [até] o Terminal 2. O Terminal 3 foi aberto nesse período, então teve muito crescimento tanto de estrutura quanto de pessoas, de comunicação e teve uma grande melhoria”.
No entanto, ele acredita que a parte de informações ainda precisa melhorar. “O que ainda falta? Eu acredito que seja a parte da administradora mesmo, que é de informações, não de comunicação, de placas, mas de pessoas. A gente sente bastante carência nisso, principalmente quando nós, que trabalhamos aqui no aeroporto, somos abordados diretamente por pessoas perguntando `onde fica o embarque?´ ou `onde eu despacho?´”, disse.
Para o diretor de operações, Miguel Dau, a tendência é que o sistema de informações ao passageiro seja cada vez mais automatizado, sem uma equipe de pessoas, “que o sistema [de informação] permita que a pessoa leia as informações que estão disponíveis nas paredes, nas áreas, quaisquer que sejam, e dali consigam se identificar e seguir, como qualquer aeroporto do mundo”, disse.
Dau admitiu que o o sistema de informação ao passageiro, chamado de way finding, é um processo muito dinâmico, que envolve por exemplo a informação de placa sinalizando para onde ele deve ir e os painéis de TV apresentando as informações de voo. “O aeroporto é como se fosse uma cidade e ela está fazendo reformas: são lojas que aparecem, são ampliações que você é obrigado a fazer e isso começa a modificar o layout e, por consequência, você é obrigado a repaginar a sinalização daquela região. É um processo contínuo em que estamos perseguindo o ótimo. Sabemos que não atingimos esse `ótimo´, consideramos que estamos no nível bom”, acrescentou.

Piloto russo é assassinado após ter avião derrubado por rebeldes sírios


Efe Publicado Em 03/02 - 19h50

O piloto do avião de combate russo derrubado por rebeldes sírios morreu em um tiroteio após saltar de paraquedas no leste da província de Idlib, no noroeste da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos à agência EFE.
O avião russo, modelo Sukhoi 25, caiu em uma área entre a cidade de Maarat al Numan e Saraqueb, no leste de Idlib e controlada por facções insurgentes, onde o governo sírio está efetuando uma ofensiva desde o último dia 25 de dezembro com apoio aéreo russo.
O piloto, segundo o Observatório, conseguiu saltar de paraquedas antes do impacto, mas uma vez em terra foi rodeado por uma facção insurgente que não especificou e, após um tiroteio, foi abatido.
O Ministério de Defesa da Rússia confirmou a queda do seu avião, derrubado por "um míssil antiaéreo" em Idlib, bem como a morte do piloto.
Segundo o comunicado do ministério russo, reproduzido pela agência Sputnik, o homem sobreviveu ao impacto, mas foi morto em terra.
A Rússia está fazendo todos os esforços para recuperar o corpo do piloto, com a ajuda da Turquia, acrescentou a nota.
O Observatório indicou que aviões e helicópteros militares lançaram hoje um total de 50 ataques aéreos contra Idlib, e que pelo menos cinco pessoas morreram em Saraqueb, uma das cidades mais importantes da província e que fica junto à estrada que conecta Alepo com a capital Damasco.
Os combates entre as tropas governamentais e seus aliados contra o Organismo de Libertação do Levante (que era aliado da al Qaeda) e outras facções continuam e se concentram na área de Tel Tuqan, situada 11 quilômetros ao leste de Saraqueb.
Quase toda Idlib está controlada pelo Organismo de Libertação do Levante e outras facções.

REVISTA EXAME


Nos EUA, quem manda são os militares, diz livro

Livro mostra influência dos comandantes sobre as decisões tomadas pelos governos americanos nas últimas três décadas

Lourival Sant´anna Publicado Em 03/02 - 07h21

A política “não diga, não pergunte”, adotada pelo ex-presidente Bill Clinton para os homossexuais nas Forças Armadas americanas, foi apresentada como uma vitória do governo sobre os militares. Na verdade, foi o contrário: um recuo em relação ao que pretendia o presidente, diante da resistência imposta pelo general Colin Powell, então comandante do Estado-Maior Conjunto.
Esse é um de muitos exemplos do poder dos comandantes militares frente aos governos civis, citados no livro “The Pentagon´s Wars: The Military´s Undeclared War Against America´s Presidents”, de Mark Perry, especialista em temas de defesa e de inteligência, recém-lançado nos Estados Unidos, e sem tradução ainda para o português.
O livro mostra a espetacular influência dos comandantes sobre as decisões tomadas pelos governos americanos nas últimas três décadas, a começar pela Operação Tempestade no Deserto, que expulsou as tropas iraquianas do Kuwait, em 1991 — por sinal, já sob o comando de Powell, no governo de George Bush pai, o antecessor de Clinton.
A constatação em si é impressionante, por suas implicações para o conceito de democracia. Afinal, se na maior democracia presidencialista do mundo, não são os presidentes eleitos pelo povo que decidem sobre os destinos da guerra e da paz, o que pensar de regimes menos maduros e transparentes?
Mas o livro levanta uma segunda camada de questões, bem mais concreta e premente: o governo de Donald Trump está repleto de militares em posições estratégicas, dentro e fora do setor de defesa, em quantidade maior do que em administrações anteriores: o secretário de Defesa, James “Cachorro Louco” Mattis, o chefe de gabinete da Casa Branca, John F. Kelly, o chefe do Conselho de Segurança Nacional, H.R. McMaster, e seu chefe de gabinete, Keith Kellogg.
É uma geração de militares cuja carreira foi marcada pelas aventuras americanas do pós-guerra fria para “construir nações” e, mais recentemente, a partir dos atentados de 11 de setembro de 2001, pela “guerra contra o terror”.
Kelly e o general Joseph Dunford, o atual comandante do Estado-Maior Conjunto, por exemplo, lutaram sob o comando de Mattis na província iraquiana de Anbar, onde derrotaram na década passada a Al-Qaeda depois de fazer um pacto com os líderes tribais. Os três são fuzileiros navais — a menor, porém a mais agressiva das quatro corporações das forças armadas americanas.
O livro, aliás, detalha como Mattis costurou esse pacto, que deu origem ao movimento Despertar Sunita — uma tarefa essencialmente política, que realinhou os líderes tribais e os EUA, contra seu inimigo comum. Envolveu convencer esses líderes de que a Al-Qaeda estava tomando o poder deles. Deu certo. Os veteranos da Al-Qaeda no Iraque só se reagrupariam alguns anos mais tarde na Síria, com um novo nome: Estado Islâmico.
Na primeira guerra do Iraque, em 1991, reconhece o autor, “Mattis provou que era provavelmente o melhor comandante de combate em um uniforme americano desde George Patton”, referindo-se ao lendário general da 2.ª Guerra Mundial.
Um fuzileiro naval por ele comandado confessou: “Eu sempre tinha a impressão, quando falava com ele, de que ele ia pular em mim e me bater até arrancar meu cérebro”. Isso, porque os dois estavam do mesmo lado da guerra.
McMaster, ainda general da ativa no Exército, é herói da batalha de tanques chamada “73 Easting”, travada entre os EUA e o Iraque em fevereiro de 1991.
Considerando a histórica influência dos militares americanos sobre os governos civis, no que concerne à guerra e à paz, torna-se crucial conhecer o perfil político e psicológico desses generais, para quem quer desenhar um cenário mais ou menos preciso do que vem pela frente.
Isso se torna ainda mais necessário diante da ambivalência de Trump, um híbrido de isolacionista e hegemonista. Noutras palavras, colocar “a América em primeiro lugar” tanto pode significar abandonar o mundo à própria sorte e focar nos problemas internos, quanto sair bombardeando por aí para mostrar quem manda.
No curto período de um ano de governo, Trump já fez as duas coisas, às vezes até no mesmo lugar: depois de despachar 59 mísseis Tomahawk contra a base aérea síria de Al-Shayrat, em abril, para punir o regime de Bashar Assad pelo uso de armas químicas, os EUA se desengajaram da Síria, permitindo que a Rússia, o Irã e a Turquia passassem a dar as cartas militarmente no país.
Ainda em abril, foi lançada a “mãe de todas as bombas”, 11 toneladas de dinamite, contra um reduto do Estado Islâmico no leste do Afeganistão, matando 92 militantes. Talvez seja preciso ficar atento aos meses de abril.
Mais soldados, mais autonomia
Quando Trump assumiu, em janeiro do ano passado, havia 8.400 militares americanos no Afeganistão. O efetivo aumentou para 13.000, e deve chegar a 16.000. Além disso, eles passaram a ter mais autonomia para se engajar em combates, diferentemente da situação no final do governo Barack Obama, em que tinham a função principal de treinamento das tropas afegãs.
Em seu livro, Perry mostra que os generais no núcleo do poder na Casa Branca sofreram na pele os horrores da guerra. Isso poderia sugerir que eles estivessem cansados dela. Por outro lado, Mattis — que como bom fuzileiro naval dentro da doutrina americana fez jus ao apelido “Cachorro Louco” — e seus companheiros demonstraram em suas carreiras fervor pela afirmação da hegemonia americana por meio do poderio militar. Esse sentimento está no centro de sua formação e identidade profissional.
“O novo presidente, pensou-se, tinha se rodeado de um grupo de oficiais competentes, cuidadosos e testados em batalha, que conheciam os terríveis custos da guerra — e portanto seria improvável que apoiassem as intervenções militares que haviam prejudicado os mandatos dos quatro presidentes anteriores”, recorda Perry. “Na realidade, cada um desses quatro oficiais (Mattis, Kelly, Dunford e McMaster) acreditavam profundamente no poder militar americano — e em sua capacidade de moldar o ambiente internacional.”
Mattis, por exemplo, apoiou o acordo nuclear com o Irã, firmado pelo ex-presidente Barrack Obama, mas continuou alertando sobre a “influência maligna” do país.
Kelly foi nomeado para o governo, primeiro como secretário de Segurança Interna (responsável por imigração), depois de advertir Trump sobre a ascensão de poderosos chefões do narcotráfico na América Latina. Depois de servir no Iraque, ele foi chefe do Comando Sul, que cobre a América Latina. Kelly foi alçado em julho à chefia de gabinete, no lugar de Reince Priebus, acusado de vazar para a imprensa informações sobre as relações de membros do governo Trump com os russos.
Linha-dura com relação à imigração, Kelly foi quem soprou a Trump que o acordo que estava sendo costurado no Senado entre democratas e republicanos “não seria bom para o senhor”. Isso levou o presidente, que havia dito que o assinaria, a chamar congressistas republicanos também linha-dura e rejeitar o acordo, com a famosa frase sobre os “países de latrina”.
Na semana passada, o Departamento de Defesa americano publicou sua nova estratégia de defesa nacional, na qual coloca a China e a Rússia à frente do extremismo islâmico, como principais ameaças aos Estados Unidos.
A edição da revista The Economist que foi às bancas na quinta-feira passada alerta para o risco de uma guerra entre as potências, o que parecia sepultado desde o fim da guerra fria.
Em editorial, a revista aponta que “mudanças profundas e de longo prazo na geopolítica e a proliferação de novas tecnologias estão corroendo o domínio militar extraordinário de que os Estados Unidos e seus aliados têm usufruído”.
Comandantes militares com o perfil descrito no livro de Perry não parecem compatíveis com observar isso de braços cruzados.
Mesmo que a China fique de fora de uma eventual guerra entre sua aliada Coreia do Norte e os EUA, analisa a Economist, “tanto ela quanto a Rússia estão entrando numa nova disputa de grandes potências com o Ocidente”.
O editorial da Economist, que na semana anterior havia publicado um manual sobre como se proteger de um ataque nuclear norte-coreano, acrescenta: “Conflito numa escala e intensidade não vistas desde a 2.ª Guerra Mundial é mais uma vez plausível”.
Resta torcer para que todos estejam errados.

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - Avião da Embraer é finalista em concorrência da Força Aérea Americana


Publicado Em 03/02/2018

ImagemDepois de desclassificar boa parte das aeronaves em seu programa para escolher um novo avião de treinamento básico para a Força Aérea Americana, visando a substituição do A-10, sobrou para o Embraer A-29 a única concorrência com o AT-6.
O A-29 Super Tucano que participa do programa é fabricado em Jacksonville, na Flórida. A Força Aérea já tinha certificado o Super Tucano para forças aéreas estrangeiras como a Afegã e a Libanesa. Esse é o único avião de ataque turboélice usado pela USAF em situações de guerra, onde há vários ataques ao solo.
O AT-6 e o ​​A-29 participarão da segunda fase de testes do programa OA-X de maio a julho deste ano em Davis-Monthan AFB, no Arizona. A segunda fase foi originalmente planejada como uma zona de combate, e a terceira de uma série de eventos do Combat Dragon, que remontam à Guerra do Vietnã.
A Força Aérea dos Estados Unidos focará em dados de armas, comunicação e radares nesta fase de testes. A finalidade não é testar totalmente o poder de fogo, mas o nível de tecnologia das aeronaves, de forma que se aproximem ao máximo dos aviões mais equipados, como o F-35.
Dessa forma um piloto estará mais adaptado à modernidade dos jatos, quando o piloto subir de categoria e começar a pilotar os caças de 4ª e 5ª geração.
Os aviões Super Tucano do programa OA-X são diferentes dos fabricados pela Embraer que voam no Brasil, bem como aos que voam no Oriente Médio. Os Super Tucanos em questão estão sendo atualizados com links de dados específicos (Link 16), que possibilitam a comunicação do A-29 com as demais aeronaves da USAF. Além disso a SNC equipa a aeronave com proteção balística para os pilotos e itens de extrema importância da aeronave, como o sistema de propulsão.
O Comitê Serviços Armados do Senado já autorizou um valor de cerca de US$ 1,2 bilhão para o investimento em uma nova aeronave de ataque leve e observação para a USAF, e os baixos custos são umas das vantagens do A-29 Super Tucano. O custo de voo de aeronaves modernas como o F-35 e o F-22 Raptor custam em média de US$ 30000 a US$ 60000 por hora. Já a principal aeronave de ataque ao solo dos EUA, o Fairchild Republic A-10, custa por volta de US$ 17000 a hora de voo, afirma Taco Gilbert, vice-presidente sênior da SNC.
O planejamento dos EUA é adquirir até 300 novos aviões no programa OA-X para a USAF. Um contrato está planejado para ser assinado até o final de 2019, mas depende ainda de uma aprovação do orçamento prévio de 2019 pelo presidente Donald Trump.



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