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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/01/2018 / Nigéria tem aval dos EUA para compra de 12 Super Tucanos da Embraer



Nigéria tem aval dos EUA para compra de 12 Super Tucanos da Embraer ...  


João José Oliveira ...  


O governo da Nigéria informou que recebeu da embaixada dos Estados Unidos a carta que formaliza a aprovação final para a compra pelo país de 12 aviões militares A-29 Super Tucano, fabricado pela brasileira Embraer, em um negócio da ordem de US$ 593 milhões.

As aeronaves serão fabricadas pela Embraer em associação com a Sierra Nevada Corporation, dos Estados Unidos, motivo pelo qual é necessária a autorização por parte da Casa Branca para a venda ser realizada.

O negócio havia sido anunciado em agosto de 2017, mas foi suspenso pela administração do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama. A Casa Branca queria investigar informações de que o governo nigeriano teria feito operações de bombardeios contra grupos rebeldes que acabaram atingindo civis.

Com a posse de Donald Trump, a venda dos Super Tucanos à Nigéria foi retomada e, agora, liberada.

O negócio envolve além da entrega das aeronaves o treinamento e programas de manutenção. “A embaixada dos Estados Unidos também confirmou o plano de trabalhar em parceria com funcionários da Força Aérea da Nigéria para facilitar a entrega antecipada das aeronaves, uma vez que o pagamento foi feito”, informou o governo nigeriano em nota.

Os A-29 terão missão de atuar no combate ao movimento radical islâmico Boko Haram. O modelo transporta até 1,5 toneladas de cargas de combate, além das duas metralhadoras nas asas. A aeronave é empregada atualmente em 13 países.

A Embraer e a americana Boeing anunciaram em 21 de dezembro último que negociam formas de parceria entre as duas empresas em acordos que podem envolver a área de defesa e segurança.

O Super Tucano A-29 participa de uma concorrência do governo americano em um programa de renovação da frota de aviões leves de ataque e treinamento.

Além disso, a Boeing é parceira comercial da Embraer para vendas do cargueiro militar KC-390, a nova aeronave desenvolvida pela fabricante brasileira que começa a ser produzida este ano.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Embraer diz que acordo com Boeing na defesa respeitará soberania nacional


Igor Gielow Publicada Em 03/01 21h29

ImagemA Embraer informou nesta quarta (3) que o eventual acordo de parceria com a Boeing norte-americana que inclua a área de defesa da empresa brasileira irá respeitar os interesses da segurança nacional.
A fabricante de São José dos Campos respondeu a um questionamento da CVM (Comissão de Valores Mobiliários, órgão que age como xerife do mercado de ações) sobre reportagem publicada pela Folha na terça (2) descrevendo o interesse da Boeing em associar-se também com a divisão de produtos militares da Embraer.
A Boeing busca a parceria com a Embraer primariamente por causa de sua linha de jatos regionais, produto da qual não dispõe. Sua rival europeia Airbus se adiantou ao comprar o controle de produto semelhante da canadense Bombardier, em outubro passado. Mas agora está claro que os americanos também querem o portfólio de defesa da Embraer, estrelado pelo cargueiro tático KC-390 e pelo caça de ataque leve Super Tucano, além de parcerias na área de engenharia para a execução de novos projetos.
Segundo o comunicado, não há ainda detalhes acerca da proposta da Boeing a informar ao mercado. O texto também diz que toda negociação obedecerá "incondicionalmente" o que for disposto pela existência da "golden share" do governo brasileiro, que permite à União vetar qualquer negócio da empresa.
"A eventual combinação de negócios com a Boeing deve preservar, antes de mais nada, os interesses estratégicos da segurança nacional e respeitar incondicionalmente as restrições decorrentes da ação de classe especial", diz o texto.
A ação especial é uma herança do processo de privatização da Embraer, ocorrido em 1994.
Após a revelação da negociação, no fim do ano, o governo federal rejeitou a perda de controle nacional da empresa. O próprio presidente Michel Temer disse isso, dando contudo aval a todo tipo de negociação. O gesto foi mais político, dado que o controle acionário da Embraer é pulverizado e com forte presença de estrangeiros.
A questão mais aguda é justamente a divisão de defesa, cujos contratos são majoritariamente ditados pelas necessidades da Força Aérea Brasileira, o que tem implicações de soberania nacional. Mas não só lá: subsidiárias da Embraer cuidam do programa de monitoramento de fronteiras do Exército e do sistema de controle do reator do futuro submarino nuclear brasileiro, entre outros projetos estratégicos.
A Boeing, como a Folha revelou, quer trazer à mesa modelos internacionais de parceria que garantam as salvaguardas de soberania, como ocorre na Austrália e Reino Unido. Só que nesses países ela instalou-se sozinha, situação diferente da proposta no Brasil.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Forças Armadas não são polícia

É para ser bem ouvido e merece meditação por todos os que têm responsabilidade cívica o alerta sobre o risco de banalização do emprego das Forças Armadas em operações de segurança pública, lançado por altas autoridades militares, a começar pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas

Publicada Em 04/01 - 03h03

É para ser bem ouvido e merece meditação por todos os que têm responsabilidade cívica o alerta sobre o risco de banalização do emprego das Forças Armadas em operações de segurança pública, lançado por altas autoridades militares, a começar pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. Medidas precisam ser tomadas o quanto antes para evitar o desgaste das Forças Armadas e o desvirtuamento de suas funções. E para reconduzir as polícias às suas funções originais.
Coincidindo com mais uma ação militar no Rio Grande do Norte, decidida pelo governo federal para ajudar esse Estado a enfrentar greve das Polícias Militar e Civil, o general Villas Bôas divulgou uma mensagem que toca nos pontos essenciais da questão: “Preocupa-me o constante emprego do Exército em ‘intervenções’ (GLO - Garantia da Lei e da Ordem) nos Estados. Só no Rio Grande do Norte, as Forças Armadas já foram usadas três vezes, em 18 meses. A segurança pública precisa ser tratada pelos Estados com prioridade ‘zero’”.
O Rio Grande do Norte é apenas o exemplo mais recente. Reportagem de Marcelo Godoy publicada pelo Estado, feita com base em dados sobre 181 ações do Exército, da Marinha e da Aeronáutica nos últimos 25 anos, mostra que o emprego de forças militares para ajudar a manter a segurança pública triplicou na última década em comparação com a década de 1990. Nesse período, militares estiveram em missões fora dos quartéis em média 293 dias por ano. E cada operação mobilizou em média 3.717 homens. Esses números bastam para dar uma ideia da situação preocupante a que se chegou.
Ela piorou não apenas em termos quantitativos. O perfil daquelas operações se amesquinhou. Passou da presença das Forças Armadas para garantir a segurança da ECO-92, conferência sobre meio ambiente patrocinada pelas Nações Unidas no Rio de Janeiro, em 1992, para a revista de presídios, na Operação Varredura, passando pela ocupação de morros cariocas dominados pelo narcotráfico. A revista nas celas por militares simboliza bem a gravidade do problema. Ela demonstra a alarmante incapacidade dos governos estaduais de exercer funções comezinhas de controle dos presídios e, ao mesmo tempo, expõe situações desagradáveis e inconvenientes a que os militares podem ser submetidos.
É “ridículo” usar o Exército para tarefas como essa, além do que isso “humilha a instituição”, afirma com razão o ex-secretário Nacional de Segurança Pública José Vicente da Silva. “Essa banalização da GLO” - da qual a Operação Varredura é o lado mais constrangedor - “não é boa para as Forças Armadas e não é boa para o País”, segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann. Uma conclusão que vai ao encontro tanto do que diz o comandante do Exército como de estudos e documentos das Forças Armadas a respeito do problema.
Um exemplo desses estudos é A degradação dos sistemas de segurança pública e suas consequências para as Forças Armadas e a estabilidade democrática, do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, comandante da 1.ª Brigada de Infantaria de Selva, no qual ele analisa as ações da GLO e chama a atenção para o fato de que elas apresentam “uma quantidade de possíveis reflexos negativos significativamente superiores aos reflexos positivos”.
A frequência dessas ações é perigosa e desaconselhável não apenas porque elas estão em desacordo com a vocação das Forças Armadas, cuja missão é a defesa da soberania nacional, como também por causa dos riscos a que os contatos com o crime organizado, especialmente o narcotráfico, expõem a tropa. É também nociva por outro problema apontado por Jungmann: a tentação de governos estaduais de transferir o ônus da segurança pública, ao menos nos momentos de crise, para as Forças Armadas, o que é impraticável e inaceitável.
Já é mais do que tempo de limitar ao máximo esse tipo de emprego das Forças Armadas, afastando de vez a perigosa solução de facilidade de atribuir-lhes funções de polícia, que contrariam sua natureza e para as quais elas não estão preparadas.

PORTAL UOL


“O Estado está na mão do crime organizado”, diz ministro da Defesa sobre prisões


Por Jovem Pan Publicada Em 03/01 10h18

Em entrevista ao Jornal da Manhã da Jovem Pan nesta quarta-feira (3), o ministro da Defesa Raul Jungmann assumiu que “o Estado não tem o controle do sistema prisional” e disse que o sistema de cadeias, “particularmente estadual, é o inverso do que deveria ser”.
“Em lugar de ser um espaço de isolamento e controle praticamente absoluto, o Estado está na mão do crime organizado”, afirmou Jungmann. “Remos chefes de quadrilhas que foram geradas dentro do sistema prisional e que, de lá de dentro, continuam mandando em suas facções”, disse também.
O ministro da Defesa ainda acusou os Estados brasileiros de firmarem um “acordo tácito” com as “gangues”, permitindo a entrada de celulares nos presídios. Para Jungmann, o sistema estadual de presídios está “saturado” e tem “um nível alto de corrupção”.
“Acho que há um acordo tácito entre Estados através de sistemas prisionais e essas gangues que estão presas”, disse. “Não é uma tarefa tão difícil colocar um raio-x ou um detector de metais, até porque o governo federal disponibilizou isso para quem quisesse”.
Jungmann ainda citou o déficit de agentes penitenciários. Segundo o ministro, há cerca de “5 agentes penitenciários cuidando de 500, 700 presos”, o que classifica como “absurdo dos absurdos”.
“Ao ter a superlotação e déficit em termos de pessoal, isso passa para o controle dessas gangues e o Estado não quer confusão, não quer brigas”, reconheceu. Para o ministro da Defesa, os governos agem com os criminosos na base da regra “não mexe comigo, que eu não crio problemas para vocês”. Jungmann deu essas declarações ao ser questionado por que os governos têm tanta dificuldade de bloquear o contato entre dentro e fora das cadeias.
Apesar do “acordo” entre governos e facções, Jungmann diz que “eventualmente a disputa entre gangues leva a essas rebeliões e se torna um massacre maximizado porque um a cada dois (presos) está armado, daí a barbárie”.
No primeiro dia do ano, mais de 200 presos fugiram em uma rebelião em Goiânia (GO) que deixou nove detentos mortos. Mais da metade foi recapturada, porém dezenas seguem foragidos. Um dia depois, nesta terça (2), dois agentes penitenciários foram mortos em Anápolis, a 60 km da capital de Goiás.

Sob vigília das Forças Armadas, turistas ignoram crise no RN, mas moradores relatam medo


Carlos Madeiro Publicada Em 04/01 - 04h00

O sol intenso do verão potiguar é um atrativo a turistas brasileiros e estrangeiros, mas, neste ano, a alta temporada tem sido atípica em razão da paralisação de serviços de policiais militares e civis. Mesmo assim, os principais roteiros turísticos de Natal não foram atingidos pela crise de segurança e não registraram casos de violência --o que não afetou a rotina dos turistas. Por outro lado, moradores de bairros mais distantes da área turística de Natal relatam medo de sair às ruas.
Na manhã de quarta-feira (3), a reportagem do UOL visitou a mais tradicional praia urbana de Natal, a Ponta Negra. Com o vaivém de carros das Forças Armadas, o clima no local era de tranquilidade: praia cheia e oferta de passeios e serviços. Foi assim durante todo o período agudo da crise da segurança. Os militares fazem patrulhamento nas ruas do Estado desde 29 de dezembro.

Entre os turistas que passeiam na orla de Ponta Negra, a percepção do cenário de insegurança ficou distante. Isso se deve à presença de forças de segurança nas regiões mais visitadas da capital potiguar, o que afastou criminosos.

Uma turma de Roraima com oito pessoas chegou no dia 17 -dois dias antes do aquartelamento dos policiais militares. Segundo a secretária Fran Almeida, 27, apesar das notícias negativas, não houve problemas com os passeios tampouco receio dos visitantes.
"Estava tranquilo por aqui, vi muito policiamento, alguns do Exército. Não tivemos medo. Foi uma viagem muito divertida e sem problemas", conta.
Durante o período em que esteve na orla, a reportagem não viu veículos da Força Nacional ou da PM (Polícia Militar) --apenas carros e tropas das Forças Armadas.
O casal de namorados mineiros Igor Abranches, 21, e Bruna Luiza Santos, 19, chegaram no dia 30. Eles dizem que não perceberam clima de insegurança por onde circularam. "Passeamos com muita tranquilidade até agora. Só quando cheguei que soube da notícia, mas não nos assustou. Estamos gostando", disse Igor.
 "É como um toque de recolher", diz moradora
Entre os natalenses que aproveitaram a praia nesta quarta, o clima era de tranquilidade na orla, bem diferente de bairros onde vivem e que estariam menos policiados.
A assistente social Amanda Carla Cavalcante, 23, mora no bairro de Neópolis, em Natal, e foi com duas amigas e a mãe até a praia de Ponta Negra. Ela afirma que, apesar da chegada do reforço policial, o clima ainda é de muita tensão entre os moradores do bairro onde vive -que não seria tão vigiado tano quanto os bairros turísticos.
"Lá está muito perigoso. Depois das 20h, quando fecha o supermercado, não fica ninguém na rua, é como um toque de recolher. A violência já vinha crescendo, muitos assaltos, os postes da minha rua apagados. Mas sem dúvida, pelo medo dessa situação dos policiais, as ruas ficaram ainda mais desertas. Todo mundo pensa duas vezes antes de sair", conta a jovem.
Entre os vendedores da Ponta Negra, a sensação é de que a quantidade de turistas este ano está abaixo da média. Eles culpam as notícias de insegurança divulgadas fora do Estado.
"No ano passado, tivemos um impacto pela rebelião em [presídio] Alcaçuz, mas pelo menos foi depois do Réveillon. Esse ano está bem pior. Essa época era para ter gente brigando por mesa, mas nós que estamos nos ajoelhando e pedindo para o turista sentar", afirmou o vendedor Cláudio Pereira, 34, que, há 15 anos, vende bebidas e petiscos na orla de Ponta Negra.
"Acho que estão com medo. Tem muitos turistas aqui, mas acho que eles estão ficando nos hotéis, porque é mais seguro", completa o também vendedor Luciano Moura, 38.
O UOL tentou contato com a assessoria de imprensa da seccional potiguar da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) para saber qual seria a ocupação da rede hoteleira no Réveillon e no começo deste mês, mas não obteve resposta. Antes da virada de ano, a entidade falou que o número de cancelamentos de pacotes foi muito baixo.
Segundo a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Natal, o clima de insegurança foi reduzido com a chegada das Forças Armadas. O movimento do comércio ainda não é considerado normal, mas a onda de arrastões e arrombamentos foi encerrada com o patrulhamento das tropas.
Segurança
Hoje, o Rio Grande do Norte conta com 2.800 homens das Forças Armadas e 220 da Força Nacional. Além deles, na Grande Natal, 57 carros da PM estão fazendo rondas e patrulhamento. O número é bem inferior ao ideal, mas esses são os únicos veículos que estão aptos a circularem.
Policiais civis e militares estão em uma operação padrão para cobrar melhores condições de trabalho e o pagamento dos salários de novembro (atrasado apenas para os que ganham mais de R$ 4.000), dezembro e do 13º.
O governo do Estado informou que, no sábado (6), vai quitar a folha de novembro ao restante do funcionalismo, mas não tem data para pagar dezembro e o 13º salário.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Nigéria tem aval dos EUA para compra de 12 Super Tucanos da Embraer


João José Oliveira Publicada Em 03/01 - 10h50

O governo da Nigéria informou que recebeu da embaixada dos Estados Unidos a carta que formaliza a aprovação final para a compra pelo país de 12 aviões militares A-29 Super Tucano, fabricado pela brasileira Embraer, em um negócio da ordem de US$ 593 milhões.
As aeronaves serão fabricadas pela Embraer em associação com a Sierra Nevada Corporation, dos Estados Unidos, motivo pelo qual é necessária a autorização por parte da Casa Branca para a venda ser realizada.
O negócio havia sido anunciado em agosto de 2017, mas foi suspenso pela administração do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama. A Casa Branca queria investigar informações de que o governo nigeriano teria feito operações de bombardeios contra grupos rebeldes que acabaram atingindo civis.
Com a posse de Donald Trump, a venda dos Super Tucanos à Nigéria foi retomada e, agora, liberada.
O negócio envolve além da entrega das aeronaves o treinamento e programas de manutenção. “A embaixada dos Estados Unidos também confirmou o plano de trabalhar em parceria com funcionários da Força Aérea da Nigéria para facilitar a entrega antecipada das aeronaves, uma vez que o pagamento foi feito”, informou o governo nigeriano em nota.
Os A-29 terão missão de atuar no combate ao movimento radical islâmico Boko Haram. O modelo transporta até 1,5 toneladas de cargas de combate, além das duas metralhadoras nas asas. A aeronave é empregada atualmente em 13 países.
A Embraer e a americana Boeing anunciaram em 21 de dezembro último que negociam formas de parceria entre as duas empresas em acordos que podem envolver a área de defesa e segurança.
O Super Tucano A-29 participa de uma concorrência do governo americano em um programa de renovação da frota de aviões leves de ataque e treinamento.
Além disso, a Boeing é parceira comercial da Embraer para vendas do cargueiro militar KC-390, a nova aeronave desenvolvida pela fabricante brasileira que começa a ser produzida este ano.

PORTAL G-1


Negociação para fusão com a Boeing inclui área de defesa da Embraer

Governo brasileiro, que tem poder de veto na negociação, é contra eventual transferência do controle acionário da Embraer.

Por G1 Vale Do Paraíba Publicado Em 03/01 10h53

As negociações para fusão entre a Boeing e a Embraer, que pode criar uma gigante global de aviação, incluem a área de defesa da fabricante de aviões brasileira. A informação foi apurada pelo repórter André Luis Rosa, da TV Vanguarda.
O interesse nesse setor da Embraer pode dificultar o negócio. O governo federal afirmou que é contra a transferência do controle da brasileira à Boeing e defende que muitas inovações aplicadas à aviação comercial são fruto de pesquisa da área de defesa, o que, em caso de acordo com a americana, a parceria poderia esbarrar na soberania nacional.
"Existem coisas que não é uma questão de ser contra mercado, nacionalismo ou seja o que for. São inegociáveis. Elas remetem à soberania nacional", disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann, no último dia 27.
O modelo da parceria ainda não está fechado e a informação é de que ainda se busca encontrar um modelo que preserve os interesses de defesa e segurança do Brasil e crie possibilidade de preservar as capacidades de defesa da Embraer, conforme as políticas de segurança do governo brasileiro.
A proposta só deve ser levada ao governo federal quando houver um modelo definido.
A Boeing e a Embraer apenas confirmam que estão em fase de tratativas para uma parceria. Caso fechem o acordo de fusão, ele ainda precisará do aval de autoridades brasileiras e americanas.
A União tem uma ação de classe especial, chamada de "golden share", que dá poder de veto em decisões estratégicas da Embraer. Isso ocorre porque a empresa nasceu como estatal e foi privatizada nos anos 90.
Gigante na aviação
A união entre as empresas pode criar uma gigante global de aviação, com forte atuação nos segmentos de longa distância e na aviação regional. A informação da negociação foi divulgada pelo jornal americano "Wall Street Journal" no fim de dezembro e confirmada pelas duas empresas.
As discussões entre Boeing e Embraer ocorrem meses após as suas principais concorrentes, a europeia Airbus e a canadense Bombardier, unirem esforços. A Airbus comprou uma participação majoritária na produção do modelo C-Series, uma família de aeronaves de médio alcance, com capacidade de transportar entre 100 e 150 pessoas, concorrente direta dos jatos da Embraer.
A Airbus e a Boeing são as principais fabricantes de aeronaves comerciais para voos de longa distância. Já a Embraer e a Bombardier lideram o mercado de jatos regionais, com aeronaves equipadas para voar distâncias menores.
Boeing e Embraer já são parceiras em diversos projetos. Elas anunciaram neste ano um acordo para venda e suporte técnico do novo cargueiro da Embraer, o KC-390. As duas empresas mantêm um centro de pesquisas conjunto sobre biocombustíveis para aviação em São José dos Campos desde 2015.
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Governo federal gastou R$ 75 milhões com envio de Forças Armadas ao RJ nos últimos três anos

Levantamento mostra que em cada R$ 10 gastos, R$ 3 foram destinados ao Rio de Janeiro. Em todo o país, ações custaram R$ 252 milhões.

Publicada Em 03/01 - 13h10

O Rio de Janeiro foi a unidade da federação que mais teve recursos relativos ao envio das Forças Armadas para auxílio na segurança pública entre 2015 a 2017. Foram R$ 75 milhões, 30% do valor total gasto em todo o Brasil durante o período, que foi de R$ 252 milhões. Os dados foram conseguidos com exclusividade pela GloboNews. Em cada R$ 10 usados no envio de tropas, R$ 3 foram usados só no Rio de Janeiro neste período.
Só no ano passado, o RJ teve reforço em fevereiro, durante o movimento de esposas de PMs que bloqueavam a saída de batalhões, e a partir de julho, em várias operações integradas com as forças estaduais de segurança.
Em 2015, foram gastos cerca R$ 6,2 milhões em todo o país. Em 2016, foram mais de R$ 69 milhões, com três intervenções militares em diferentes estados. Em 2017, foram R$ 177 milhões gastos em seis intervenções, totalizando 252 milhões nos três anos.
Comparação com outros estados
De 2015 a 2017, foram gastos R$ 50 milhões em operações em presídios em todo o território nacional. As eleições municipais de 2016 demandaram R$ 42 milhões em todo o país.
Os R$ 75 milhões gastos no Estado do Rio de Janeiro se destacam em comparação com outras unidades da federação. Foram R$ 38 milhões gastos no Espírito Santos e outros R$ 21 milhões usados no Rio Grande do Norte no mesmo período.
Especialista critica frequência
As intervenções também são alvo de críticas de especialistas pela frequência.
“O que é para se estranhar é acionar o Ministério da Defesa, e não da Segurança Pública. A União entra em uma emergência, como no Rio Grande do Norte. Até acionar o último aparato, você teria que ter esgotado todas as possibilidades. O que a gente está vendo é uma banalização dessa medida”, explicou o antropólogo e ex-comandante do Estado-Maior da PM do Rio, Robson Rodrigues.

Ministros vão apresentar a Pezão protocolo com exigências para Forças Armadas seguirem no RJ

Documento vai exigir que forças não façam segurança ostensiva e que salários dos policiais do Rio estejam em dia.

Murilo Salviano Publicada Em 03/01 - 18h57

Ministros da área de segurança chamaram o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, para uma reunião nesta quinta-feira (4) sobre o futuro das Forças Armadas no Estado. As tropas vão continuar, mesmo com efetivo menor, no Rio, mas, agora os ministros fazem agora algumas exigências para renovar a permanência dos militares no estado. Uma delas é a assinatura de um protocolo por Pezão estabelecendo em que situações eles podem atuar.
Segundo a GloboNews, o ministro da Defesa Raul Jungmann, do Gabinete de Segurança Institucional Sérgio Etchegoyen, e o ministro da Justiça Torquato Jardim irão apresentar o documento. Em 2017, quando foi assinado o decreto de Garantia da Lei e da Ordem, não havia as exigências claras para como as forças seriam empregadas.
Um dos pontos que devem estar no protocolo é que as Forças Armadas não vão fazer segurança ostensiva nas ruas do estado. Além disso, será exigido que o estado mantenha os salários em dia das forças de segurança do estado e que o governo apresente metas de desempenho e um plano de ações que serão feitas com as forças armadas no Rio.
O governador confirmou à GloboNews que se reunirá com os ministros nesta quinta (4), mas afirmou que não sabia exatamente a pauta do encontro.

OUTRAS MÍDIAS


HORA DE SANTA CATARINA (SC) - Suíços assumem Aeroporto de Florianópolis com "banho" em primeira aeronave que pousou


ânderson Silva Publicada Em 03/01 - 08h08

Os suíços da Zurich Airports assumiram oficialmente nesta quarta-feira a administração do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis. Com a concessionária Floripa Airport, eles vão controlar as operações no local pelos próximos 30 anos.
Como ato oficial de inauguração dos trabalhos, a primeira aeronave a pousar no dia, às 7h05min, foi recepcionada com um "banho" feito com mangueiras por bombeiros que trabalham no local. Os passageiros do avião da Gol que chegou de Porto Alegre (RS), foram recebidos pelo CEO da Floripa Airport, Tobias Markert.
Durante a manhã, a empresa ainda fará uma apresentação para detalhar os investimentos durante o período de concessão. O evento será destinado à imprensa e convidados, em um prédio anexo ao aeroporto.
O atual terminal, que será desativado na metade de 2019, recebeu pequenas melhorias nos últimos dias. A principal delas foi o aumento de dois para cinco no número de guichês de atendimento na área de inspeção de segurança. Na área externa a fachada foi alterada na área do estacionamento com a colocação da logo da nova concessionária, além da troca da sinalização interna e externa. A obra do novo terminal, que ficará do outro lado da pista de pouso e decolagens, aguarda um licenciamento da prefeitura para ser iniciada pela Racional Engenharia, de São Paulo. A previsão é de conclusão em maio de 2019.
Desde cedo o aeroporto da Capital registra movimento intenso de passageiros. A expectativa da Floripa Airport é que esta quarta-feira seja o dia de maior movimento no terminal em toda a temporada.
São esperadas 18 mil pessoas, que chegam e saem da cidade. A média diário é de 10 mil, mesmo que a capacidade da estrutura seja de quatro mil.

DEFESAESEGURANÇA - FAB ganha prêmio melhores instrutores nos Estados Unidos


Fonte: Fab Publicada Em 03/01

ImagemA equipe de instrutores formada por militares da Força Aérea Brasileira (FAB) ganhou todos os prêmios de melhor instrutor estrangeiro, do ano de 2017, do Programa Internacional de Intercâmbio de Instrutores da United States Air Force (USAF), promovido pela Academia Interamericana das Forças Aéreas (IAAFA), nos Estados Unidos, e ainda obteve o primeiro lugar no Curso de Instrutor do Comando Aéreo de Educação e Treinamento (Air Education and Training Command - AETC).
Foram premiados os seguintes militares: Major Aviador Allan Buch Sampaio, Suboficial Adalberto Bruzio e Suboficial Ed Willy S. Oliveira. Já o Tenente-Coronel Aviador Tony Gleydson ficou em primeiro lugar no Curso de Instrutor do AETC. “Ser escolhido o instrutor internacional de um ciclo acadêmico na IAAFA é, sem dúvida, uma honra e nos enche de orgulho. Adicionalmente, representa o reconhecimento pela dedicação e o esforço dos indivíduos que se destacaram nas suas atribuições e contribuíram para a capacitação profissional de 832 alunos, representando 20 países no ano de 2017”, ressalta o Major Buch.
O trabalho da equipe brasileira consiste em ministrar aulas nos cursos de International Squadron Officer School (ISOS), Aircraft Maintenance Officers Course (AMOC), Advanced Maintenance Superintendent Course (AMSC) e Helicopters. O curso ISOS possui equivalência ao Curso de Aperfeiçoamento para Oficiais ministrado pela Universidade da Força Aérea (UNIFA). Já os Cursos AMOC e AMSC são destinados a oficiais e suboficiais que trabalham diretamente na gestão e liderança no processo de manutenção de aeronaves, e o Curso de Helicópteros destina-se à formação de técnicos que trabalharão com asas rotativas.
Os cursos na IAAFA são realizados três vezes ao ano e, durante cada ciclo, o desempenho técnico dos instrutores é avaliado segundo os critérios do Comando Aéreo de Educação e Treinamento (Air Education and Training Command - AETC) da USAF. As premiações ocorrem de três em três meses, normalmente nos meses de maio, setembro e dezembro: dois instrutores, sendo um da USAF e um estrangeiro, são premiados por obter o melhor desempenho na avaliação como instrutor, nas categorias United States Air Force (USAF) e Instrutor Convidado de Nações Amigas (PNGI), respectivamente.
“Para nós, representantes da FAB na IAAFA, receber essa honraria nos três ciclos acadêmicos do ano de 2017, competindo com profissionais de alto nível de outros cinco países, reflete o nível de conhecimento profissional dos nossos instrutores e a dedicação ao cumprimento da missão adquiridos ao longo de anos de serviço à Força Aérea Brasileira, baseados nos valores intrínsecos da nossa instituição”, destaca o Major Buch.
A IAAFA foi inaugurada no ano de 1943 e completará 75 anos em 2018. A organização tem por missão incrementar o interamericanismo entre 22 países da América Latina por meio da disseminação do conhecimento técnico e militar em 32 cursos. Para cumprir sua missão, conta com instrutores da USAF e instrutores convidados de diversos países da América Latina. Atualmente são 11 instrutores convidados, entre os quais quatro são brasileiros, todos da Força Aérea Brasileira.
 A IAAFA foi inaugurada no ano de 1943 e completará 75 anos em 2018. A organização tem por missão incrementar o interamericanismo entre 22 países da América Latina por meio da disseminação do conhecimento técnico e militar em 32 cursos. Para cumprir sua missão, conta com instrutores da USAF e instrutores convidados de diversos países da América Latina. Atualmente são 11 instrutores convidados, entre os quais quatro são brasileiros, todos da Força Aérea Brasileira.

JORNAL BRASIL 247 (BA) - Nelson Pelegrino: venda da Embraer pode prejudicar defesa nacional

Vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden), o deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA) considera “inaceitável” a decisão do governo Temer de aceitar a compra da Embraer pela Boeing, incluindo a divisão militar; “Esta decisão atenta contra a nossa soberania e contaria a Estratégia Nacional de Defesa", diz Pelegrino, que considera a parceria ainda um "retrocesso"

Publicada Em 03/01 - 15h38

O deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA), ex-presidente e atual vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden), considera “inaceitável” a decisão do governo federal de aceitar a compra da Embraer pela Boeing, incluindo a divisão militar.
“Esta decisão atenta contra a nossa soberania e vai de encontro à Estratégia Nacional de Defesa", diz Pelegrino. A informação foi anunciada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, nesta quarta-feira 3. Segundo ele, "a Defesa torce para que essa parceria avance".
"O ponto central que nos levou à aquisição do Grippen New Generation com a SAAB, além do custo, foi a transferência de tecnologia, que a proposta da Boeing se recusava peremptoriamente. É um retrocesso. Essa decisão pode gerar uma crise militar. Pelo que conheço dos nossos militares, deve estar havendo muita insatisfação com essa decisão”, avaliou ainda o deputado.
Pelegrino apresentará requerimento à Comissão convocando o ministro Raul Jungmann, da Defesa, e convidando a Embraer. O parlamentar considera também que o comandante da Aeronáutica, Nivaldo Rossato, deve ser ouvido.
Para ele, a decisão do governo Temer põe em risco projetos com o cargueiro KC 390 e o projeto FX2. “O Congresso Nacional não pode ficar silente diante desta grave ameaça aos nossos interesses soberanos e de defesa”, reforçou o deputado.



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