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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/11/2017 / Submarino americano vai ajudar na busca por embarcação argentina

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Submarino americano vai ajudar na busca por embarcação argentina ...  


Carolina Vila-nova  ...  


O porta-voz da Marinha da Argentina, Enrique Balbi, lamentou nesta sexta-feira (24) a falta de notícias sobre o submarino ARA San Juan, desaparecido há nove dias.

"Gostaríamos de dar melhores notícias. Mas é preciso ser prudentes por respeito aos familiares e à verdade", disse. "Até o momento, não se pôde detectar o submarino."

Balbi também falou sobre a desastrosa reunião da Marinha com familiares dos tripulantes, na quinta-feira (23), em Mar del Plata.

Um porta-voz não conseguiu terminar de ler um comunicado para os parentes que, ao serem informados sobre uma explosão ligada ao desaparecimento do San Juan, se revoltaram e iniciaram um quebra-quebra na Base Naval.

Os familiares se queixaram de que as autoridades disseram tudo, menos que os tripulantes haviam morrido.


(Continue a ler abaixo ...)



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Submarino americano vai ajudar na busca por embarcação argentina


Carolina Vila-nova Publicada Em: 24/11 15h36

O porta-voz da Marinha da Argentina, Enrique Balbi, lamentou nesta sexta-feira (24) a falta de notícias sobre o submarino ARA San Juan, desaparecido há nove dias.

"Gostaríamos de dar melhores notícias. Mas é preciso ser prudentes por respeito aos familiares e à verdade", disse. "Até o momento, não se pôde detectar o submarino."

Balbi também falou sobre a desastrosa reunião da Marinha com familiares dos tripulantes, na quinta-feira (23), em Mar del Plata.

Um porta-voz não conseguiu terminar de ler um comunicado para os parentes que, ao serem informados sobre uma explosão ligada ao desaparecimento do San Juan, se revoltaram e iniciaram um quebra-quebra na Base Naval.

Os familiares se queixaram de que as autoridades disseram tudo, menos que os tripulantes haviam morrido.

"[O comunicado] Parecia ser muito técnico e pouco humano. Mas era o mais profissional que podemos ser", afirmou Balbi. "Até que encontremos o submarino não podemos dizer aos familiares qualquer outra coisa além de fatos concretos."

O porta-voz afirmou que, se tiver cometido erros, "a Marinha não vai hesitar em pedir desculpas".

Um minissubmarino de resgate da Marinha americana está sendo enviado à área de buscas do submarino ARA San Juan com o objetivo de recuperar a embarcação ou o que tenha sobrado dela.

"A melhor tecnologia hoje quem tem para resgate de tripulantes de submarino acidentados são os EUA", afirmou Balbi, que não apresentou alternativas de resgate ou operações.

O equipamento, porém, só tem alcance de 610 metros de profundidade. Se o San Juan estiver em profundidade maior do que esta, um eventual resgate não será possível.

A preparação do minissubmarino, que será transportado em uma embarcação da petroleira francesa Total, ocorre na cidade de Comodoro Rivadavia (sul).

Além disso, a Rússia se soma às operações a partir deste sábado com um avião Antonov AN-124, o quarto maior avião do mundo, e um submarino teledirigido Pantera Plus.

CRISE INSTITUCIONAL
O porta-voz evitou tratar de especulações de que o comando da Marinha seria substituído por causa de tensões com o poder Executivo em torno do caso, conforme noticiou nesta sexta o jornal argentino "Clarín".

"Não me consta que haja fricções com o governo", afirmou Balbi.

Segundo o porta-voz, desde o começo a Marinha manejou a crise em coordenação com o Ministério da Defesa.

DESAPARECIMENTO
O submarino argentino ARA San Juan, com 44 tripulantes, está desaparecido desde o último dia 15. A embarcação estava em um exercício de vigilância na zona econômica exclusiva marítima argentina a cerca de 400 km a leste de Puerto Madryn, na Patagônia (sul do país). Ele se dirigia de volta à sua base em Mar del Plata, ao norte, quando as comunicações foram interrompidas.

O San Juan, de propulsão que combina motores a diesel (para uso na superfície) e elétrico (quando submerso), é uma arma de patrulha e ataque com torpedos.

Ele é um dos três submarinos à disposição de Buenos Aires. Ele faz parte da classe TR-1700, construída pela Alemanha a pedido da Argentina. Dois dos seis barcos desse modelo foram entregues, mas o programa não foi adiante. A embarcação irmã do San Juan, o Santa Cruz, está em atividade.

O San Juan foi completado em 1985, e passou por uma longa revisão para lhe dar mais 30 anos de vida útil que acabou em 2013. A Marinha argentina, como suas Forças Armadas de forma geral, passam por um processo de degradação acelerada há muitos anos. Possui 11 navios principais de superfície, 3 submarinos, 16 embarcações de patrulha costeira, entre outros.

A circunstância evoca uma tragédia ocorrida no ano 2000, quando o submarino nuclear russo Kursk sofreu uma explosão no seu compartimento de armas e afundou no mar de Barents —os 118 tripulantes morreram, muitos por asfixia.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Projetado para ser invisível - por que é tão difícil encontrar o submarino argentino?

Submarino ARA San Juan tinha 44 tripulantes e está desaparecido há dez dias. Projetado para ser um equipamento de guerra, ele é quase "invisível" no oceano.

Bbc Publicado Em 24/11 19h02

Nove dias após a última comunicação feita pelo submarino argentino ARA San Juan, a cada minuto aumenta a sensação de que nenhum dos 44 marinheiros sairá do episódio com vida.
"Encontrá-los vivos já será mais do que um milagre, por causa da reserva de oxigênio (limitada) do submarino", disse à BBC Brasil o engenheiro naval Martín D´Elía, professor da Universidade Tecnológica Nacional (UTN), de Buenos Aires e de Mar del Plata.
Segundo D´Elía, embora tenha havido repetidas comparações. a situação dos marinheiros argentinos confinados na embarcação é "bem diferente" da que foi vivida pelos 33 mineiros chilenos que passaram dezessete dias soterrados em uma mina em 2010.
"Apesar de estarem soterrados na mina, os mineiros chilenos tinham oxigênio. Num submarino como este (ARA San Juan, de 1985), que não é nuclear, o oxigênio tem dias contados", disse o especialista. Segundo ele, se fosse um submarino nuclear e mais moderno, ele teria suprimento de oxigênio suficiente para vários meses.
Na última semana, o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, disse que a reserva de oxigênio do submarino duraria cerca de oito dias, a depender da quantidade de vezes que a embarcação tivesse emergido durante a travessia. "Estamos entrando numa etapa crítica", ele repetiu algumas vezes durante coletiva de imprensa, no início desta semana.
A explosão que aniquilou as esperanças
Nesta quinta-feira, a situação tornou-se ainda mais complexa e "desoladora", como disse o familiar de um marinheiro, quando Balbi confirmou que teria ocorrido uma explosão na área onde o submarino estaria quando fez a última comunicação com a base, na quarta-feira, 15 de novembro.
A comunicação foi feita às 7h30 da manhã e, três horas mais tarde, na mesma região onde estava o submarino, foi registrado "um evento anômalo singular, curto, violento, não-nuclear, consistente como uma explosão", segundo informação dos Estados Unidos ratificada pela Organização do Tratado de Proibição Completa dos Ensaios Nucleares (CTBTO), na Áustria.
O submarino estava no caminho de volta de Ushuaia, no sul da Argentina, para a base naval de Mar del Plata, a 400 quilômetros de Buenos Aires. Antes de iniciar a viagem, a embarcação teria apresentando um problema de bateria - que teria sido corrigido ainda na véspera da partida.
A informação sobre a explosão causou comoção entre os familiares dos marinheiros, reunidos na base naval de Mar del Plata, onde esperavam informações . Alguns se ajoelharam aos prantos, outros deram socos nas paredes ou se abraçaram com outros familiares e marinheiros.
"Acabo de saber que sou viúva", disse Jessica Gopar, mulher do cabo Fernando Santilli. "Vim pendurar um cartaz que dizia que estamos esperando por ele, quando alguém saiu da base e fez um gesto negativo com o rosto. Entendi logo que tudo tinha acabado", disse chorando.
Nesta sexta-feira, Luis Tagliapietra, pai do marinheiro Alejandro Tagliapietra, de 27 anos, era um dos poucos que ainda permaneciam na base de Mar del Plata. "Durante todos estes dias falei com o chefe do meu filho, que amavelmente me atendia em seu celular pessoal e me falava da situação. Ontem (quinta-feira), ele me ligou para falar da explosão. Perguntei se estavam todos mortos, e ele disse que sim", afirmou nesta sexta-feira às TVs locais, com voz embargada.
Na entrevista coletiva desta sexta-feira, o porta-voz da Marinha foi mais de uma vez perguntado se os tripulantes ainda poderiam ser encontrados vivos. Ele preferiu ter cautela na resposta e disse que a busca do submarino e a apoio aos familiares dos marinheiros são prioridade neste momento.
Projetados para desaparecer no mar
A operação resgate do submarino ARA San Juan já envolve treze países e equipes do Canadá e da Rússia também devem chegar nas próximas horas ao país. Nos últimos dias, aviões, barcos e robôs fazem parte das buscas do submarino que foi fabricado na Alemanha. "A maior tecnologia naval do mundo está reunida nesta operação de busca", disse o coronel argentino da reserva Rubén Palomeque, da coordenação de resgate do ARA San Juan.
No entanto, até a tarde desta sexta-feira, apesar da modernidade dos equipamentos, não havia notícia do paradeiro da embarcação dos anos 1980. O ARA San Juan, segundo a Marinha argentina, realizava uma patrulha de rotina nos mares do país contra barcos ilegais. O engenheiro Martin D´Elia disse que submarinos são "uma arma de guerra" e "construídos para não serem encontrados". A profundidade do local onde poderia estar a embarcação também pode complicar o resgate, segundo ele.
Quando perguntado por que tantos países, com suas tecnologias de "última geração", não podiam encontrar o submarino, ele respondeu: "Estamos vendo a magnitude do que é um submarino, ou seja de como é difícil encontrá-lo".
Martin D´Elia afirmou que, de acordo com a última comunicação, o submarino poderia estar na fronteira entre a plataforma marítima argentina, onde a profundidade seria em torno dos 200 metros, e as águas internacionais, cuja profundidade atinge 4 mil metros. Nesse caso, mesmo os mais modernos dispositivos de busca - os veículos submergíveis americanos a controle remoto - seriam de pouca utilidade, já que suportam descer a 1,5 mil metros da superfície.
"Os submarinos podem ser usados para colocar minas flutuantes ou para ataques marinhos. E são mesmo desenhados para não serem detectados", disse o engenheiro naval. Ex-tripulante do ARA San Juan, Horacio Tobías, disse, por sua vez, que "quando o submarino está submerso, está sozinho no mundo, ele e o oceano".
D´Elia explicou que radares, por exemplo, não podem detectá-lo porque o submarino "tem pouca emissão de calor".
O especialista acrescentou que o submarino irradia calor, ondas magnéticas e de som desenvolvidos "para ser o mais discreto possível". O ARA San Juan navega com motor elétrico e também a diesel - quando está submerso funciona com o elétrico, que "é muito silencioso", e, quando emerge da água, usa combustível fóssil.
"Sem radiação térmica e com o ínfimo barulho que produz, é muito difícil encontrá-lo. O sistema, o isolamento do som, o desenho do submarino, fazem com que a detecção magnética seja a menor possível. Outros barcos que usam sensores não o detectam e, quando o detectam, percebem-no quase como uma boia", afirmou.
Ele recordou que, no fim dos anos 1960, no período da guerra fria, um submarino russo (submarino K129) afundou a mais de 4 mil metros de profundidade e, tempos depois, os americanos o encontraram. A embarcação foi localizada graças ao mesmo sistema de "hidrófonos" - que identificou a explosão - espalhados pelo oceano, que foram criados por prevenção bélica e registram permanentemente os ruídos no fundo do mar.
O caso do submarino desaparecido gerou uma série de questionamentos entre os familiares dos marinheiros e em setores políticos do país sobre se algum dia se saberá exatamente o que aconteceu com a embarcação.
O perito naval e vice-presidente da Liga Naval Argentina, Fernando Morales, disse que um submarino militar não é como os aviões e não leva caixa preta, por questões de segurança. "Seria um perigo, caso ele caísse em mãos inimigas", afirmou.
O desaparecimento do ARA San Juan provocou ainda dúvidas sobre o procedimento da Marinha argentina. O porta-voz Balbi disse que foram respeitados protocolos internacionais, esperadas as 36 horas determinadas para o início das buscas e o pedido de ajuda internacional. Segundo ele, não é esperado que um submarino se comunique constantemente com a base porque ele é feito para ter "independência" na navegação.
Surgiram ainda questionamentos sobre as condições do submarino, que tinha passado por revisão quatro anos atrás, segundo informação oficial. E sobre os recursos destinados às Forças Armadas na Argentina.
"As Forças Armadas vivem com falta de investimentos desde o início dos anos 1990. E hoje deveríamos nos perguntar como um caso como este (do submarino) não ocorreu antes", disse o professor de defesa e de segurança internacional da Universidade de Buenos Aires (UBA), Sergio Eissa.
Segundo ele, no início da década de 1990, as Forças Armadas contavam com um orçamento de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) e no fim daqueles anos somente com 0,9% do PIB - o que foi mantido até 2013, quando houve um "aumento irrisório".
Sergio Eissa disse o problema supera a restrição orçamentária: a Argentina possui frota marítima dos anos 1970 e 1980, defasada em relação à tecnologia atual.
Nesta sexta-feira, o presidente argentino Mauricio Macri falou à nação, no prédio das Forças Armadas, em Buenos Aires, dizendo que o caso do submarino deve ser investigado e lamentou a "dor dos familiares" dos tripulantes do ARA San Juan. Ele afirmou ainda que não é hora de "se aventurar em buscar culpados até que exista informação completa sobre o que aconteceu".
Na TV, na véspera, a mulher de um dos marinheiros, a advogada Itatí Leguizamón, disse: "o culpado são os anos de abandono da Marinha".

PORTAL UOL


Não é o momento de buscar culpados pelo submarino desaparecido, diz Macri


Do Uol, Em São Paulo Publicado Em 24/11 - 14h56

O presidente argentino, Mauricio Macri, afirmou nesta sexta-feira (24) que este não é o momento de buscar culpados pelo desaparecimento do submarino da Armada argentina. Em sua primeira declaração pública desde o último sinal do submarino, há nove dias, Macri disse ainda que os trabalhos de busca realizados pelo país e por toda a comunidade internacional serão mantidos.

"O desaparecimento e atual busca do submarino comoveu a todos", afirmou Macri, após uma reunião com o ministro da Defesa, Oscar Agua, e os chefes de Estado do Conjunto Maior. "Até que tenhamos a informação completa, não temos que nos aventurar a buscar culpados, responsáveis. Primeiro é preciso ter certeza sobre o que aconteceu e o motivo pelo qual aconteceu", disse. "Isto vai requerer uma investigação séria, profunda, que nos revele certezas sobre o que aconteceu e o que estamos presenciando", disse. "Meu compromisso é com a verdade".

"Segundo o presidente, é preciso entender "como um submarino, que passou pela reparação de meia vida e estava em perfeitas condições para navegar, sofreu aparentemente uma explosão". "Faço um reconhecimento especial dos 44 tripulantes por seu patriotismo, heroísmo e valentia, como todas as Forças Armadas que cumprem uma função central na vida deste país", acrescentou. "Este é um momento difícil para todos, em especial para os familiares".

"Meu primeiro pedido é para que passemos este momento e os próximos dias com o máximo de respeito pela dor que foi causada, especialmente a dos familiares", pediu Macri.

Buscas no 9º dia

Barcos e aviões patrulharam nesta sexta-feira a zona de uma explosão no Atlântico Sul onde pode ter desaparecido o submarino argentino "ARA San Juan", mas não há mais esperanças de achar seus 44 tripulantes com vida.

"Temos que encontrar o submarino no fundo do mar. A zona é grande, o meio é hostil e a busca é muito difícil", afirmou o porta-voz naval, capitão de navio Enrique Bibal, ao dar o primeiro boletim diário.

A Armada anunciou na quinta-feira o registro de um ruído violento e repentino compatível com uma explosão no Atlântico, horas depois do último contato do "ARA San Juan" com a base em 15 de novembro. O relatório coincide com a informação recebida dos Estados Unidos na quarta-feira a respeito de uma "anomalia hidroacústica detectada na quarta-feira, 15 de novembro, às 10H31" (11H31 de Brasília)", cerca de três horas após a última comunicação do ARA San Juan" com sua base.
A confirmação da explosão também coincide com as hipóteses levantadas de que o submarino sofreu um acidente repentino logo após sua última comunicação, quando avisou a base sobre uma avaria nas baterias.
Uma explosão repentina em imersão poderia explicar a ausência de sinais de emergência, como liberar balsas, ou radiobalizas para ajudar no resgate, como indicam os procedimentos navais habituais.
A notícia causou revolta aos parentes dos tripulantes e a sensação de que a embarcação agora não passa de um túmulo no fundo do mar. "Quero dizer ao almirante (Marcelo Srur, chefe naval) que ele não está em condições de ter uma força sob seu comando, que deve ir embora, e ao presidente (Mauricio Macri) que ponha ordem nisso", reclamou María Rosa Belcastro, parente de um tripulante falando à imprensa em Mar del Plata (400 km ao sul da capital), a cuja base naval a embarcação deveria ter chegado na segunda-feira.
O Ministério da Defesa não se pronunciou, mas fontes citadas pela imprensa local falam que vão rolar cabeças nos altos comandos da Armada, a Marinha de Guerra argentina.

Tristeza

Pais, mães, filhos e irmão protagonizaram na véspera cenas comoventes ante a notícia da explosão. A maioria se negou a falar com os jornalistas e deixou discretamente a base naval para chorar seus entes queridos na intimidade. Mas muitos parentes não ocultavam sua revolta ante o que consideraram uma informação de que todos os tripulantes estariam mortos.
A versão oficial da Armada diz textualmente: "Tratou-se de um evento anômalo, singular, curto e não nuclear consistente com uma explosão. Está faltando saber onde está o submarino e a que profundidade".
As buscas se intensificaram nesta zona com navios oceanográficos com sondas de varredura e aviões com detectores magnéticos.
Cerca de 4.000 efetivos procuram o "ARA San Juan" em navios e aviões da Argentina, Alemanha, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Noruega, Peru, Reino Unido e Uruguai. (Com agências internacionais)

REVISTA VEJA.COM


Como será o resgate dos tripulantes do submarino desaparecido?

Apesar de ainda não se saber onde está a embarcação, autoridades definiram procedimentos de urgência que serão utilizados assim que ela for localizada

Redação Publicado Em 24/11 19h16

O submarino ARA San Juan da Marinha argentina desapareceu com 44 pessoas a bordo há oito dias. Não se sabe o que aconteceu com a embarcação ou se os tripulantes ainda estão vivos.
Ainda assim, uma enorme equipe de resgate foi mobilizada pelas autoridades da Argentina. Além da frota do país, outras 13 nações procuram incansavelmente qualquer rastro que possa levar à localização do submarino.
A Marinha também já planejou cuidadosamente a logística para um possível resgate da tripulação. Uma das opções consideradas atualmente envolve um navio de busca norueguês e uma câmara de resgate fornecida pelos Estados Unidos.
O Skandi Patagonia já está navegando pelas águas argentinas. O navio norueguês enviará um Veículo Autônomo Subaquático AUV fornecido pelas autoridades americanas para buscar qualquer sinal do submarino embaixo da água. O AUV é operado a distância, sem tripulação.
Assim que o San Juan for localizado, o navio de buscas navegará até o local onde ele se encontra. Uma Câmara de Resgate SRC será então transportada por um cabo até o submarino. A cápsula é pressurizada e pode ser conectada a uma das escotilhas do San Juan.
A pressão entre a cápsula e o submarino deve ser nivelada antes da abertura da escotilha, para que não cause prejuízo aos tripulantes. Após esse procedimento, as pessoas podem começar a ser resgatadas.
A Câmara SRC será içada pelo navio de buscas, com os tripulantes dentro. A capsula só pode transportar seis indivíduos por vez, o que significa que o procedimento deverá ser repetido até que todos estejam em segurança.
– (Arte/VEJA.com)
O submarino
O ARA San Juan foi incorporado à frota argentina em 1985. Com 65 metros de comprimento, foi fabricado pela empresa siderúrgica alemã ThyssenKrupp. Seu último reparo foi realizado em 2004 e, segundo a Marinha, estava em totais condições para operar.
O desaparecimento
O ARA San Juan fez seu último contato na manhã do dia 15 quando ia de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, a Mar del Plata, cerca de 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Nessa mesma manhã, o capitão do submarino havia reportado uma avaria nas baterias da embarcação. Especialistas consultados pelo jornal argentino La Nación indicam que a zona marítima onde o veículo aquático pode ter desaparecido tem cerca de 700 metros de profundidade.
As buscas pelo submarino já entraram em uma fase crítica. Caso a embarcação esteja sem condições de emergir, o estoque de oxigênio disponível seria suficiente para manter a tripulação viva por até sete dias — nesta hipótese, não restaria mais oxigênio para os tripulantes.
Ao todo, dez países participam das operações de busca pelo submarino – entre eles o Brasil, que enviou à Argentina dois aviões e três embarcações, Chile, Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha.

REVISTA ISTO É


Busca por culpados explode polêmica de submarino argentino perdido


Afb Publicado Em: 24/11 19:30

A perda do submarino argentino “ARA San Juan” no Atlântico Sul com 44 tripulantes desatou polêmicas pelas eventuais responsabilidades, a ira de familiares e a busca infrutífera, em um país cuja Marinha tem uma má reputação pela repressão na ditadura e pela Guerra das Malvinas.
O caso tem fortes implicações. O sociólogo Ricardo Rouvier disse à AFP que “o feito tem um custo político, histórico e tecnológico”.
“Destaca a responsabilidade militar na última ditadura, a derrota nas Malvinas e a reação político-civil que colocou as Forças Armadas no lugar da culpa, em um segundo plano institucional e relegada de no campo orçamentário”, assinalou.
Mais de 700 militares e policiais foram condenados a penas de prisão desde 2004 por graves violações dos direitos humanos na ditadura (1976-1983). Outras condenações em cortes militares foram sofridas por altos comandos por conta de deficiências na condução bélica contra a Grã-Bretanha (1982).
Dez dias depois do último contato com o submarino e de uma explosão na área por onde navegava, detectada por uma organização antinuclear, a tragédia impacta uma sociedade comovida.
– Haverá demissões no alto comando da Marinha? –
A imprensa local conjectura que haverá um expurgo militar. Mas nesta sexta-feira o presidente Mauricio Macri pediu que até que a embarcação seja encontrada, e façam uma investigação “séria e profunda”, as pessoas não se aventurem “em procurar culpados”. Na mesma linha, o chefe de Gabinete, Marcos Peña, disse sobre supostas mudanças na cúpula naval que “toda especulação tem que ficar suspensa até a conclusão desta operação” de resgate.
Mas a juíza Marta Yáñez começou a investigar. A primeira coisa que disse é que “o submarino não tem caixa preta, a caixa preta é o submarino todo”. “O objetivo é investigar as causas da explosão” mencionada pela Armada, afirmou.
Rouvier assinalou que “o fenômeno em si do desaparecimento do submarino o converte em uma tragédia que integra questões da história contemporânea argentina e a indefinição política de qual é o papel das Forças Armadas”.
“Há sobre o submarino acidentado o fato possível, ainda não demonstrado, de negligência, esquecimento ou desinteresse do poder político de investigar em suas Forças Armadas”, declarou Rouvier.
– Por que demoram a encontrá-lo? –
A Armada passou da procura do submarino na superfície para sua busca no fundo do mar, com sonares e uma equipe de resgate submarino dos Estados Unidos. “A área é grande, o meio é hostil e a busca é muito difícil”, informou o porta-voz naval, Enrique Balbi.
Desde o primeiro dia surgiu a dúvida de encontrá-lo rapidamente pelas condições climáticas adversas, com fortes ventos, temporais e ondas de seis a oito metros de altura. Agora o mar está mais calmo.
Familiares dos submarinistas denunciaram que a operação lançada para a busca foi tardia. “Decidiram tarde usar todos os meios e pedir ajuda internacional”, disse desesperada e entre soluços Elena Alfaro, irmã do submarinista Cristian Ibáñez. Os parentes esperavam mais notícias no porto de Mar del Plata, 400 quilômetros ao sul.
– A informação foi mal manejada? –
Itatí Leguizamón, esposa de outro tripulante reagiu com indignação: “eu me sinto enganada, como só sabem agora? São perversos e nos manipularam”, disse enfurecida. É advogada e esposa de Germán Suárez, que trabalhava com os sonares do “ARA San Juan”.
O que fez os familiares explodirem de fúria foi o fato de informarem o registro de uma explosão nove dias depois de ter acontecido. A Marinha informou sobre uma avaria de baterias quatro dias após o desaparecimento.
A explicação da demora foi dada por Elizabeth Wächter, chefe da imprensa da Organização do Tratado de Proibição Completa dos Testes Nucleares (OTPCEN), que revelou o relatório: “o fizemos por nossa própria iniciativa quando nos inteiramos do desaparecimento do submarino e detectamos ruídos incomuns em algumas estações hidroacústicas”. Admitiu que “a análise dos dados foi um processo longo e complicado”.

PORTAL G-1


"Quero apenas a verdade", diz pai de tripulante do submarino ARA San Juan

Luis Tagliapietra, pai de Damián, dirigiu 400 km até Base Naval de Mar del Plata para pedir explicações sobre desaparecimento de submarino. Chefe de seu filho disse que tripulante estão mortos, afirma.

France Presse Publicado Em 24/11 21h27

Luis Tagliapietra quer falar de seu filho Alejandro Damián, conhecido como "Lucho", um jovem de 27 anos apaixonado pelo mar e que estava a bordo do submarino desaparecido ARA San Juan, onde fazia especialização em armas submarinas.
Tagliapietra, de 46 anos, está em Mar del Plata desde a tarde de quinta-feira, após percorrer em alta velocidade os 400 km que separam esta cidade portuária de Beccar, na periferia norte de Buenos Aires, assim que soube da explosão na zona onde estaria o submarino.
Em um telefonema de Fabián Rossi, o chefe direto do filho, Tagliapietra perguntou "se estavam todos mortos, e ele disse que sim", contou o pai nesta sexta-feira entre lágrimas.
Abalado pela notícia, Tagliapietra pegou sua caminhonete e dirigiu em alta velocidade até a Base Naval de Mar del Plata para "pedir explicações cara a cara". Foi informado de algumas coisas, mas "outras não me convenceram".
Sistemas de detecção hidroacústicos captaram há 10 dias um "evento consistente com uma explosão" exatamente na posição onde deveria estar o submarino, que comunicou problemas nas baterias e regressava para Mar del Plata. Nesta sexta, a Marinha argentina disse que embora exista a possibilidade de explosão, nenhuma hipótese está sendo descartada.
Luis, que foi pai de Damián aos 19 anos, chora cada vez que se lembra de seu amor pelo filho, que realizava sua terceira viagem de submarino. Veja quem são os tripulantes do submarino argentino desaparecido ARA San Juan.
"Estou arrasado", confessou à imprensa na ala norte da base naval de Mar del Plata, a poucos metros de navios atracados e do submarino ARA Salta, um dos dois que agora possui a Marinha argentina.
"Toda a semana passando da ilusão para a desilusão", disse Tagliapietra, que sabe que as chances de encontrar o filho vivo - como os demais 43 tripulantes do submarino - são ínfimas.
"Espero uma surpresa, mas não acredito. É contraditório. Você passa da negação ao sofrimento, do otimismo ao pessimismo. Hoje sou todo pessimismo", desabafou.
Tagliapietra recorda como levava o filho para praticar windsurf, ou para assistir aos jogos do Tigre. "Damián era feliz fazendo seu trabalho. Era sua paixão", recordou entre lágrimas.
Quero saber "se morreu instantaneamente, ou se sofreu".
Em meio ao vento forte que sopra na base, Tagliapietra revela que "não espera nada de ninguém".
"Os políticos só pensam neles, no voto, e estão agora avaliando o custo político disto e que cabeças devem cortar para se salvar", denunciou.
Advogado criminalista, Tagliapietra se define "antissistema" e revela que esta semana recebeu apenas o telefonema do chefe de seu filho.
"Ninguém mais entrou em contato. Não enviaram sequer um "whatsapp", que é grátis. O que me diz agora, (presidente Mauricio) Macri?", questionou.
"Não me importa a cabeça do ministro (da Defesa, Oscar Aguad), ou de Macri, não me importo com mais nada", concluiu Tagliapietra.

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS


Rio de Janeiro lidera ranking de cidades inovadoras em 2017

São Paulo ainda está no topo da lista geral das cidades mais empreendedoras, segundo estudo da Endeavor Brasil

Publicada Em: 24/11 09h49

O Rio de Janeiro lidera o ranking das cidades mais inovadoras do país em 2017, de acordo com estudo realizado pela Endeavor Brasil. A cidade subiu duas posições, ficando à frente de São José dos Campos (2°), Florianópolis (3°), Blumenau (4°) e São Paulo (5°). No ranking geral das cidades mais empreendedoras do Brasil, São Paulo ainda mantém a liderança pela conectividade, infraestrutura de terminais aeroportuários e serviços, além de uma iniciativa para desburocratizar o processo de abertura e licenciamento de empresas (Confira, na galeria abaixo, quem faz parte das cidades mais empreendedoras do país).
O Rio se destacou em inovação graças, em parte, a contratos de concessão e investimentos do BNDES e da FINEP. São José dos Campos, que caiu uma posição, ainda chama atenção como maior polo tecnológico do país – englobando Embraer, ITA e universidades especializadas em ciência e tecnologia. Na outra ponta estão cidades na Região Nordeste: Fortaleza, Teresina, São Luís e Maceió ocupam as últimas posições em inovação.
No aspecto Cultura Empreendedora, Natal apareceu em primeiro lugar, seguida de Maringá, Teresina, Florianópolis e Goiânia. De acordo com a Endeavor, o ranking considerou potencial para empreender com alto impacto e imagem do empreendedorismo. O levantamento apontou que as populações de cidades mais ao Norte tendem a ter uma cultura empreendedora mais forte, com uma visão mais positiva de quem começa seu próprio negócio, enquanto as cidades das regiões Sudeste e Sul, por exemplo, concentram maior mercado de trabalho, o que levaria a prática do empreendedorismo a perder relevância. Brasília, por exemplo, aparece como última colocada.
O destaque de São Paulo entre as cidades mais empreendedoras está ancorado no tamanho e na qualidade de sua economia. Com um PIB superior a meio trilhão de reais – o maior do país – que corresponde a cerca de 11% da produção total, São Paulo lidera ainda o acesso ao capital de risco – que normalmente alimenta as startups – seguida de Florianópolis. Fica bem à frente do Rio de Janeiro, o segundo maior PIB da nação, mas que ainda assim fica em quinto quando se considera desenvolvimento econômico.
Conectividade e qualidade de vida
Ainda que São Paulo concentre boa parte das oportunidades e se destaque em aspectos como economia criativa, o estudo aponta que há oportunidades a explorar igualmente nas chamadas cidades médias, como Sorocaba e Ribeirão Preto, no interior paulista. Da mesma maneira, Londrina, Joinville e Caixas do Sul representam o sucesso na busca pela qualidade de vida e redes de conectividade das capitais.
Nos desafios enfrentados por todo o país este ano, a crise teve um peso considerável no desaquecimento dos setores econômicos e, principalmente, na renda dos brasileiros. Dentre as cidades analisadas, Londrina, Vitória e Aracaju ficaram entre as mais afetadas. Vitória chegou a registrar retração de 7,72% no PIB.
É importante destacar que não foi somente a recessão a afetar os negócios. O país enfrenta problemas regulatórios, em que a abertura de uma empresa ainda leva muito tempo. Da mesma forma, o Brasil é um dos países mais fechados em termos de comércio internacional, sendo o que menos exporta entre as 20 principais economias mundiais.
O levantamento da Endeavor considerou vários aspectos para formar os diferentes rankings: ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora.

JORNAL O TEMPO (MG)


Rádio Super Notícia FM ganha seu primeiro prêmio de jornalismo

A reportagem de Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne, veiculada nos jornais mostra como é feito o transporte de órgãos para transplante quando doador e receptor estão em cidades ou até países diferentes

Redação Publicado Em 24/11/17 - 13h43

As repórteres Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne receberam nesta sexta-feira (24), em São Paulo, pela Rádio Super Notícia FM, o prêmio Abear de Jornalismo, promovido pela Associação Brasileira de Empresas Aéreas. Elas venceram na categoria Experiência de Voo.
O anúncio do prêmio foi feito no dia 18 de outubro deste ano, quando a rádio tinha pouco mais de quatro meses no ar. Foram 176 trabalhos inscritos de rádios, TVs, jornais impressos e portais de notícias de todas as regiões do Brasil.
A reportagem de Ana Paula e Queila, veiculada nos jornais “Super N Primeiras Notícias” e “Super N Últimas Notícias” nos dias 19 e 20 de setembro, mostra como é feito o transporte de órgãos para transplante quando doador e receptor estão em cidades ou até países diferentes.
Os órgãos são levados em aviões oficiais, como os da Força Aérea Brasileira (FAB), da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, e também por companhias comerciais, que fazem o trabalho gratuitamente.
“É muito bom ter o trabalho reconhecido, principalmente quando o trabalho envolve contar histórias tão humanas”, afirma Queila Ariadne. “Fiquei impressionada com o amor que esses enfermeiros têm à sua profissão e com a logística complexa”, diz Ana Paula Pedrosa.

PORTAL DEFESANET


Ministro da Defesa se reúne com presidente da Câmara e comandantes das Forças Armadas


Publicado Em: 24/11 09h35

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, se reuniu, nesta quinta-feira (23), com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para tratar de assuntos relacionados às Forças Armadas, como a questão orçamentária para 2018.
Durante o encontro - que contou com as presenças do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho; do secretário-geral do Ministério da Defesa, general Silva e Luna; do comandante da Marinha, almirante Leal Ferreira; do chefe do Estado-Maior do Exército, general Fernando Azevedo; e do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossato – o ministro destacou a importância de assegurar recursos para a continuidade dos projetos estratégicos das Forças, como o Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos, da Marinha), o Sisfron (Sistema Integrado de Proteção de Fronteiras, do Exército), e o Projeto F-X2 (da Força Aérea, que trata da aquisição de caças suecos Gripen NG envolvendo transferência de tecnologia).
“Nós temos necessidades em função dos projetos estratégicos e de manter a capacidade operacional das Forças. É muito importante que se tenha o entendimento da relatoria do orçamento no sentido em que estes projetos não sejam descontinuados, que eles possam cumprir o seu cronograma.
É importante para soberania e os interesses do Brasil”, ressaltou Jungmann sobre a questão, lembrando que o Congresso Nacional é soberano em suas decisões, inclusive, sobre o orçamento da União. Rodrigo Maia colocou-se à disposição para tratar dos temas prioritários nessa reta final da aprovação do orçamento de 2018.
”Viemos ver aquilo que as Forças Armadas precisam para o próximo ano, para que se possa aprovar um orçamento justo”, disse. Na oportunidade, o ministro Jungmann agradeceu ao presidente da Câmara pela aprovação de projetos de interesse da Defesa e das Forças Armadas, entre eles, o que trata do acordo com os Emirados Árabes, assunto de agenda que o ministro da Defesa fará na próxima semana.

OUTRAS MÍDIAS


REVISTA 100 FRONTEIRAS (PR)


Polo Astronômico celebra Semana Nacional da Astronomia

Assessoria
Palestra com físico Dr. César Lenzi, do ITA, abre sequência da programação especial
Publicado em: 24/11 12h05
A partir da próxima segunda, 27, o Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), inicia a Semana Nacional da Astronomia. Para dar início a programação, o atrativo realiza uma palestra com o físico e doutor pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), César Henrique Lenzi, sobre ondas gravitacionais.
O evento “Ondas Gravitacionais – Uma nova janela de observação ao Universo” será no Auditório César Lattes do PTI, às 19 horas. Para participar, basta pelo link https://webforms.pti.org.br/node/267, sem custos. O número de vagas é limitado.
“O objetivo do Polo é popularizar a ciência. Essa palestra será para entender o que são ondas gravitacionais, previstas por Albert Einstein. O professor vai nos dizer, numa linguagem fácil, o que elas podem vir a causar”, explica o coordenador do Polo Astronômico, Janer Vilaça.
As ondas gravitacionais são a junção de dois buracos negros, fenômenos que geram muita curiosidade no público em geral. “A mídia fala muito sobre buracos negros e acaba gerando muitas dúvidas e mitos em cima disso. Por isso, resolvemos trazer o professor para tratar do tema, até para ser um ‘upgrade’ para nossa equipe”.
A iniciativa para realizar o bate-papo veio do próprio Dr. Lenzi, que acredita na missão do Polo Astronômico de aproximar a ciência de pessoas que não estão familiarizadas com os mistérios do espaço.
Além da palestra, o Polo Astronômico realiza uma semana com atendimento temático ao Dia Nacional da Astronomia, comemorado no dia 02 de dezembro, onde os guias do atrativo vão explicar sobre a história dessa ciência no Brasil.

CORREIO 24 HORAS (BA)


Neto assina ordem de serviço para instalação de piscina olímpica

O equipamento completo deve ser entregue em março de 2018
Publicado em: 24/11 14h14
A Praça Wilson Lins, na Orla da Pituba, em Salvador, vai contar uma piscina olímpica na partir de março de 2018. Com propósito de estimular a prática de esportes de alto rendimento, como natação, nado sincronizado, salto ornamental, polo aquático e maratona, o ambiente vai ter capacidade de receber 700 pessoas na torcida, divididas em duas arquibancadas, uma fixa e uma móvel. A ordem de serviço para a instalação será assinada pelo prefeito ACM Neto na manhã deste sábado (24).
A instalação da piscina, que tem 25 metros de largura por 50 metros de comprimento e 2 de profundidade, é fruto de um acordo de cooperação técnica entre o município, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho, Esportes e Lazer (Semtel); a Aeronáutica, responsável pela aquisição do equipamento; o Ministério dos Esportes, que definiu as cidades que receberiam as piscinas; e a Myrtha Pools, empresa italiana que fabricou e vai montar o equipamento na capital baiana.
A previsão é que as obras para a instalação sejam concluídas até o final desse ano. O equipamento completo deve ser entregue em março de 2018, durante o aniversário da cidade.

ESTADO DE MINAS (MG)


Inscreva-se no ITA para os Fortes

Conheça o aulão preparatório para o vestibular mais difícil do Brasil
Publicado em: 24/11 14h42
Em dezembro inicia um dos processos seletivos considerados mais difíceis do pais: o vestibular do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Para te ajudar nessa prova, o Percurso Pré-vestibular Online e o Curto-Circuito Vestibulares Militares irão realizar no próximo dia 26, domingo, o aulão gratuito ITA para os Fortes. Se seu foco é tornar-se um "mito das exatas", você não pode perder esse evento que irá ensinar como resolver os exercícios mais complexos e inteligentes para o ensino médio envolvendo Física, Matemática e Química. Além disso, o aulão terá aulas de Redação, Português, Literatura e Inglês seguindo a ementa do vestibular. 
Agenda ITA para os Fortes
Data: 26 de novembro
Horário: 8 às 18h
Sobre o vestibular do ITA 2018
O processo seletivo do ITA para o ano que vem oferece 110 vagas, sendo que 25 são as chamadas vagas privativas – ou seja, reservadas aos candidatos que tenham interesse em ingressar na carreira militar no Quadro de Oficiais Engenheiros da Ativa da FAB (Força Aérea Brasileira). As demais oportunidades são para os estudantes que não pretendem integrar o quadro da FAB.
A organização alerta que durante a realização do curso, por se tratar de vagas privativas, o aluno que ocupar vagas destinadas ao Quadro de Oficiais Engenheiros da Ativa da FAB e desistir da carreira militar será, no ato da desistência, desligado da instituição e, consequentemente, da Aeronáutica, sendo obrigado, inclusive, a indenizar o Comando da Aeronáutica pelas despesas realizadas consigo durante o curso.
Cursos
O curso de graduação em Engenharia oferecido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica tem duração de cinco anos. Nos dois primeiros anos, o aluno será submetido ao Curso Fundamental, comum a todos os estudantes da instituição.
Nos últimos três anos, o aluno irá cursar o Curso Profissional, que é específico para cada especialidade da Engenharia. São elas: Aeroespacial, Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, de Computação, Eletrônica e Mecânica-Aeronáutica.
Cronograma
As provas para o processo seletivo 2018 serão aplicadas entre os dias 12 e 15 de dezembro deste ano, sempre das 8h ao meio-dia. O primeiro exame, do dia 12, é de Física.
No dia 13 de dezembro será aplicada a prova de línguas. Para o exame de Português, é recomendável que o candidato leia as seguintes obras: “Senhora”, de José de Alencar; “Quincas Borba”, de Machado de Assis; “São Bernardo”, de Graciliano Ramos. Também haverá prova de Inglês, além de uma redação, na qual o participante não poderá zerar.
Os gabaritos das questões de múltipla escolha serão divulgados no dia 20 de dezembro. Os candidatos poderão acessar a sua classificação e notas finais no período de 3 de janeiro a 2 de março de 2018, na página da instituição na internet.
A data de apresentação para o encaminhamento dos candidatos habilitados e classificados no exame de escolaridade para a segunda etapa do processo seletivo será no dia 14 de janeiro de 2018 (domingo) das 16 às 18h no Auditório Lacaz Netto, no ITA - em São José dos Campos (SP).

CORREIO 24 HORAS (BA)


Grupo invade acampamento do Exército e rouba arma de cabo em Amélia Rodrigues

Veículo utilizado na ação foi encontrado pela PM em São Francisco do Conde
Publicada em: 24/11/2017 12:05
Um trio armado invadiu um acampamento do Exército, na tarde desta quinta-feira (23), no município de Amélia Rodrigues, na Região Metropolitana de Feira de Santana, e roubou uma pistola 19 milímetros de um dos cabos. Os militares estavam em missão no momento do crime.
Conforme informações da Polícia Militar, o carro utilizado na ação, um corsa vermelho de placa JQG-3441, com diversas perfurações de bala, foi encontrado na manhã desta sexta-feira (24), no município de São Francisco do Conde, na localidade de Santa Eliza. Por meio de nota, a PM informou que levou o veículo para a delegacia de Santo Amaro.
"O trio também é acusado de praticar assaltos no município de Menino Jesus, em Candeias. Guarnições da 20ª e da 10ª CIPM estão em rondas no intuito de localizar e prender os criminosos", completa a nota.
Procurado pelo CORREIO, o Exército informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que está apurando o caso e que, em breve, vai passar maiores informações à imprensa.

AEROFLAP


Instituto Embraer conquista Prêmio Aberje 2017 por preservação da memória aeronáutica

Publicado em 24/11
O Instituto Embraer recebeu nesta última quarta-feira (22/11), o Prêmio Aberje 2017 – Responsabilidade Histórica e Memória Empresarial. A conquista foi um reconhecimento da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) pelas ações de preservação da memória aeronáutica desenvolvidas pela organização. Entre elas, destaca-se a exposição “Design na aviação brasileira”, realizada neste ano em parceria com o Museu da Casa Brasileira (MCB), em São Paulo.
“Estamos muito honrados com o reconhecimento de um trabalho que tanto nos inspira. Preservar a memória aeronáutica é mais do que uma missão institucional, é um trabalho de valorização de uma parte importante da história do nosso país”, ressalta Mariana Luz, diretora superintendente do Instituto Embraer.
Com o objetivo de divulgar para o público geral a tradição e o papel de protagonismo do Brasil no setor aeronáutico global, o Instituto Embraer conduz diversas ações no âmbito da preservação histórica e do conhecimento. O Centro Histórico Embraer, por exemplo, criado em 2007, é uma iniciativa capitaneada pela Embraer para registrar e divulgar a história do setor aeronáutico brasileiro e a própria trajetória da companhia.
Ainda, milhares de pessoas já passaram por exposições e visitas promovidas pelo Instituto Embraer, como a ação “Um voo pela Embraer”, no Catavento Cultural, em São Paulo; o programa “Visitas guiadas” – ação mensal para que a comunidade possa conhecer a fábrica da companhia em São José dos Campos, bem como a história da empresa; a exposição virtual “Mulheres na aviação”, que ressaltou a história de mulheres pioneiras no setor aeronáutico desde 1920; e, mais recentemente, a exposição ”Design na aviação brasileira”, em São Paulo, que contou com a curadoria de Guto Lacaz.
Em sua 43º edição, o Prêmio Aberje – considerado o mais importante da comunicação corporativa do Brasil – tem como objetivo reconhecer a excelência de empresas e profissionais que contribuem para a comunicação empresarial do país.



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